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Pieter Bruegel, o Velho

Pieter Bruegel, dito "O Velho" (Breda, 1525/1530 — Bruxelas, 9 de setembro


de 1569) foi um pintor de Brabante, célebre por seus quadros retratando
paisagens e cenas do campo.

Pieter Bruegel, conhecido como Pieter Bruegel, "O Velho" (para distingui-lo de
seu filho mais velho), foi o primeiro de uma família de pintores flamengos.
Assinou como Brueghel até 1559, ano em que retirou o "h" do sobrenome,
como viria a acontecer também com seus filhos.

Pieter Bruegel, "O Velho", considerado um dos melhores pintores flamengos do


século XVI, é o membro mais importante da família. Provavelmente, nasceu em
Breda, nos Países Baixos.

Foi admitido como mestre na guilda de São Lucas com 26 anos, em 1551, e
como aprendiz de Coecke Van Aelst, artista de Antuérpia, escultor, arquiteto e
artífice de tapeçarias e vitrais. Foi nesta altura que Bruegel viajou para a Itália,
onde produziu uma série de pinturas, a maior parte das quais representando
paisagens. Sua primeira obra assinada e datada foi produzida em Roma, em
1553.

Em 1553, se estabeleceu em Antuérpia e dez anos depois mudou-se para


Bruxelas permanentemente. Casou-se com Mayken em 1563, filha de Van
Aelst, seu mestre.

Sabe-se muito pouco sobre a personalidade de Bruegel, para além de algumas


palavras de Carel van Mander: «Era um homem tranquilo, sábio e discreto”.
“Mas, quando estava acompanhado, era divertido e gostava de assustar as
pessoas e os seus aprendizes com histórias de fantasmas e outras diabruras.»
É também conhecido como Brugel, O camponês, alegadamente por ter tido o
hábito se vestir como camponês, como forma de se misturar com o resto da
população, em casamentos e outras celebrações, com o intuito de se inspirar
para as suas criações.

Viajou pela Itália para aprender a forma de pintar dos renascentistas,


permanecendo, como interno, uma temporada no atelier de um professor
siciliano.

Foi um pintor de multidões e de cenas populares, com uma vitalidade tal que
transborda do quadro. Além da sua predileção por paisagens, pintou quadros
que realçavam o absurdo na vulgaridade, expondo as fraquezas e loucuras
humanas, que lhe trouxeram muita fama. A mais óbvia influência sobre sua arte
é de Hieronymus Bosch, em particular no início dos estudos de imagens
demoníacas, como o "Triunfo da Morte" e "Dulle Griet". Foi na natureza, no
entanto, que ele encontrou sua maior inspiração, sendo identificado como um
mestre de paisagens. Ele é muitas vezes creditado como sendo o primeiro
pintor ocidental a pintar paisagens como elemento central e não como um pano
de fundo histórico de uma pintura.

Retratava a vida e costumes dos camponeses, sua terra, uma vívida descrição
dos rituais da aldeia, da vida, incluindo agricultura, caça, refeições, festas,
danças e jogos. Suas paisagens de inverno de 1565 (por exemplo "Caçadores
na Neve") são tomadas como provas corroborativas da gravidade dos invernos
durante a Pequena Era Glacial.

Utilizando abundante sátira e força, criou algumas das primeiras imagens de


protesto social na história da arte. Exemplos incluem pinturas como "A luta
entre Carnaval e Quaresma" (uma sátira dos conflitos da Reforma Protestante).

Obras:

A Torre de Babel (Bruegel)

A Torre de Babel é o tema de três pinturas a óleo de


Pieter Bruegel. A primeira, uma miniatura pintada
em marfim, foi pintada quando Bruegel estava em
Roma e agora está perdida. As duas obras que
sobreviveram ilustram a construção da Torre de
Babel, que de acordo com o livro de Gênesis na
Bíblia, era uma torre construída por uma
humanidade monolinguística como um símbolo de suas realizações e para
preveni-los de se dispersarem: “Vinde! Construamos uma cidade e uma torre
cujo ápice penetre nos céus! Dessa forma, nosso nome será honrado por todos
e jamais seremos dispersos pela face da terra!” (Gênesis 11:4). A pessoa no
primeiro plano é provavelmente Nimrod, que se diz foi quem ordenou a
construção da Torre.

Provérbios Neerlandeses

Provérbios Neerlandeses (Neerlandês: Nederlandse


Spreekwoorden, também chamado de Provérbios
Flamengos, O Manto azul ou The Topsy Turvy
World) é uma pintura de óleo sobre madeira feita
em 1559 pelo artista flamengo Pieter Bruegel, o
Velho. Mostra uma cena em que os seres humanos
e, em menor medida, animais e objetos, oferecem ilustrações literais de
provérbios da língua holandesa e expressões idiomáticas. Tradicionalmente, as
pinturas de Bruegel mostram o absurdo, a maldade e a loucura dos seres
humanos, e esta não é exceção. O título original do quadro, O Manto Azul ou A
loucura do Mundo, indicam que a intenção de Bruegel não foi apenas ilustrar os
provérbios, mas sim catalogar a loucura humana. Muitas das pessoas
retratadas mostram características claras que Bruegel usava para retratar tolos.

Seu filho, Pieter Brueghel, o Jovem, se especializou em fazer cópias de


trabalhos do seu pai e pintou pelo menos 16 cópias do quadro. Nem todas as
versões da pintura, por pai ou filho, mostram exatamente os mesmos
provérbios e também diferem em outros pequenos detalhes.

A Boda Camponesa

A Boda Camponesa (em neerlandês, De


Boerenbruiloft) é uma pintura a óleo sobre madeira
do mestre flamengo da Renascença Pieter
Bruegel, de 1567, uma das várias em que
representou a vida dos camponeses. Está
actualmente exposta no Museu de História da Arte
em Viena.

Pieter Bruegel gostava de pintar camponeses e diferentes aspectos das suas


vidas e fê-lo em tantas das suas obras que foi até apelidado de Bruegel-
camponês, mas ele era, de facto, um intelectual sofisticado, e muitas das suas
pinturas têm um significado simbólico e também um aspecto moral.

Paisagem com a Queda de Ícaro

A Paisagem com a Queda de Ícaro (em


neerlandês: De val van Icarus) foi uma pintura a
óleo sobre madeira do mestre flamengo da
Renascença Pieter Bruegel, de cerca de 1558 que
se perdeu.

A pintura a óleo sobre tela de 73,5 x 112 cm (imagem ao lado) existente nos
Museus Reais de Belas-Artes da Bélgica, em Bruxelas, foi durante muito tempo
considerada obra do próprio Pieter Bruegel, mas após vários exames
efectuados ao quadro concluiu-se que se trata de uma boa cópia da obra
original de Bruegel, tendo esta cópia sido pintada na década de 1560 por
artista desconhecido, mantendo-se a dúvida sobre a autoria da obra.[1][2]

A obra parece tratar o episódio da mitologia grega de Ícaro que, na tentativa de


fugir de Creta voando, viu frustrada a tentativa ao cair no mar, afogando-se na
parte agora conhecida como mar Icário. Mas o compositor Brian Ferneyhough,
que se inspirou na pintura para uma sua peça de música, comenta:

... menos uma reflexão sobre a dimensão heróico-trágica subjacente ao mito do


que ...(é) brilhantemente evocado por Breughel na visão de um mundo
serenamente a prosseguir as suas próprias preocupações, completamente
alheio ao quase invisível minúsculo par de pernas que se agita pateticamente
na água, em que o único registo do evento apocalíptico é um par de penas
flutuando desconsoladamente na esteira do seu anterior portador.

Caçadores na Neve

Caçadores na Neve (em neerlandês: Jagers in


de Sneeuw), também conhecida por Regresso
dos Caçadores é uma pintura a óleo sobre
madeira do mestre flamengo da Renascença
Pieter Bruegel, de 1565, uma das várias em que
representou aspectos da vida cotidiana da sua
época. Está assinado "BRVEGEL M.D.LXV."

Esta obra fez parte de uma série de seis, cinco das quais chegaram até ao
presente, que retratam diferentes épocas do ano. O Regresso seria,
provavelmente, o último quadro do ciclo, como sugerido pelo próprio tema do
final do caminho.

Pieter Bruegel gostava de pintar os diferentes aspectos da vida nos campos,


mas era um intelectual sofisticado e muitas das suas pinturas têm um
significado simbólico e também um aspecto moral.

Está actualmente exposto no Museu de História da Arte em Viena.

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