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Centro de Formação Profissional Pedro Martins Guerra

AJUSTAGEM
MECÂNICA

Itabira

2005
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Presidente da FIEMG
Robson Braga de Andrade

Gestor do SENAI
Petrônio Machado Zica

Diretor Regional do SENAI e


Superintendente de Conhecimento e Tecnologia
Alexandre Magno Leão dos Santos

Gerente de Educação e Tecnologia


Edmar Fernando de Alcântara

Elaboração
Equipe Técnica - Núcleo Metalmecânica

Unidade Operacional

Centro de Formação Profissional Nansen Araújo

Revisão

Equipe Técnica – Centro de Formação Pedro Martins Guerra


Itabira – MG / 2005
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Sumário
APRESENTAÇÃO .......................................................................................... 04

1. LIMAR SUPERFICIE PLANA ..................................................................... 05


1.1 Processo de Execução........................................................................... 05
1.1.1 Monsa de Bancada........................................................................ 09
1.1.2 Limas............................................................................................. 09

2. FURAR NA FURADEIRA 13
2.1 Mandril e Buchas Cônicas...................................................................... 16
2.2 Furadeira................................................................................................ 19
2.3 Brocas.................................................................................................... 21

3. SERRAR MANUALMENTE......................................................................... 23
3.1 Serra Manual.......................................................................................... 26

4. ROSCAR MANUALMENTE COM MACHOS.............................................. 29


4.1 Machos de Roscar.................................................................................. 31
4.1.1 Desandadores................................................................................. 34

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS .............................................................. 36


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Apresentação

“Muda a forma de trabalhar, agir, sentir, pensar na chamada sociedade do


conhecimento.”
Peter Drucker

O ingresso na sociedade da informação exige mudanças profundas em todos os


perfis profissionais, especialmente naqueles diretamente envolvidos na produção,
coleta, disseminação e uso da informação.

O SENAI, maior rede privada de educação profissional do país,sabe disso , e


consciente do seu papel formativo , educa o trabalhador sob a égide do conceito
da competência: “formar o profissional com responsabilidade no processo
produtivo, com iniciativa na resolução de problemas, com conhecimentos
técnicos aprofundados, flexibilidade e criatividade, empreendedorismo e
consciência da necessidade de educação continuada.”

Vivemos numa sociedade da informação. O conhecimento , na sua área


tecnológica, amplia-se e se multiplica a cada dia. Uma constante atualização se
faz necessária. Para o SENAI, cuidar do seu acervo bibliográfico, da sua infovia,
da conexão de suas escolas à rede mundial de informações – Internet - é tão
importante quanto zelar pela produção de material didático.

Isto porque, nos embates diários,instrutores e alunos , nas diversas oficinas e


laboratórios do SENAI, fazem com que as informações, contidas nos materiais
didáticos, tomem sentido e se concretizem em múltiplos conhecimentos.

O SENAI deseja , por meio dos diversos materiais didáticos, aguçar a sua
curiosidade, responder às suas demandas de informações e construir links entre
os diversos conhecimentos, tão importantes para sua formação continuada !

Gerência de Educação e Tecnologia

1. Limar Superfície Plana


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Limar é desbastar ou dar acabamento com o auxilio de uma ferramenta chamada


lima.

Limar superfície plana é a operação realizada com a finalidade de se obter um


plano com um grau de precisão determinado. O ajustador executa esta operação,
freqüentemente, na reparação de maquinas e em ajustes diversos.

1.1 PROCESSO DE EXECUÇÃO.


1º passo – Prenda a peça, conservando a superfície por limar na posição
horizontal e acima do mordente da morsa.

Observações:
1. Antes de prender a peça, verifique se a morsa esta na altura recomendada, se
necessário procure outro local de trabalho, ou use estrado.
2. Ao prender peças com faces já acabadas, use mordente de proteção.
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2º passo – Lime a superfície.

A. Segure a lima, conforme a figura

Preocupação:
Verifique se o cabo da lima esta bem preso, para evitar acidentes.

B. Apóie a lima sobre a peça, observando a posição dos pés


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C. Inicie o limado, com movimento para frente, fazendo pressão com a


lima sobre a peça.

Observações:
1. No retorno, a lima deve correr livremente sobre a peça.
2. O limado pode ser transversal ou oblÍquo

3. A lima deve ser usada em todo seu comprimento.


4. O ritmo do limado deve ser de sessenta golpes por minuto,
aproximadamente.
5. o movimento da lima deve ser dado somente com os braços.
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6. a limpeza da lima é feita com a escova, observando-se a inclinação do


picado

3º passo – Verifique se a superfície está plana, com régua de controle.

Observação:

Durante a verificação, o contato da régua deve ser suave, não se deixando


deslizar o fio retificado sobre a superfície.
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1.1.1 MORSA DE BANCADA


É um dispositivo de fixação, constituído de duas mandíbulas, uma fixa e outra
móvel, que se desloca por meio de um parafuso e uma porca.

Existem morsas de base fixa e de base giratória.

Fig. Morsa de bancada de base fixa.

As morsas podem ser construídas de aço ou ferro fundido. Podem ser de diversos
tipos e tamanhos.

1.1.2 LIMA

É uma ferramenta de aço carbono, manual, denticulada e temperada.

Emprego: Usá-se a lima na operação de limar.


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Classificação: As limas se classificam pela: forma picada (denticulado) e


tamanho.

Observação: As figuras indicam as formas mais usuais de lima

Formas:

Picado: As limas, com relação ao picado, podem ser classificadas de acordo com
a inclinação e quanto ao tamanho dos dentes.

Quanto à inclinação, podem ser: de picado simples ou duplo (cruzado)

Quanto ao tamanho dos dentes: bastardas, bastardinhas e morças.

Observação:

As figuras indicam os tipos de picado.


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Tamanho:

Os tamanhos mais usuais de lima são: 100, 150, 200, 250 e 300 mm de
comprimento.

O quadro a seguir apresenta os tipos de lima e suas aplicações.

CLASSIFICAÇÃO TIPO APLICAÇÕES


Superfícies Planas
Chatas
Superfícies planas internas, em
ângulo reto ou obtuso
Quanto à forma
Superfícies planas em ângulo
Quadradas
reto, rasgos internos e externos
Redondas Superfícies côncavas
Meias – canas Superfícies côncavas e planas
Superfícies em ângulo agudo
Triangulares
maior que 60 graus
Superfícies em ângulo agudo
Facas
menor que 60 graus
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Simples Materiais metálicos não


ferrosos (alumínio, chumbo)
Quanto à
inclinação Duplo Materiais metálicos ferroso
(cruzado)

Quanto ao picado

Quanto ao Bastarda Desbastes grossos


Tamanho Bastardinha Desbastes médios
dos dentes Murça Acabamentos

100
Comprimento 150
Variável com a dimensão da
Em 200
superfície a ser limada.
(mm) 250
300

Emprego: Para serem usadas com segurança e bom rendimento, as limas


devem estar: bem encabadas, limpas, com o picado em bom estado de corte.

Limpeza: Para limpeza das limas usa-se: uma escova de fios metálicos; uma
vareta de metal macio (cobre, latão) de ponta achatada.

Observação:
Usa – se a vareta quando a escova não consegue desobstruir o picado da lima.

Conservação:
- Evitar choques (pancadas),
- Proteger a lima contra a umidade, a fim de ser evitar oxidação;
- Evitar o contato entre as limas, para que seu denticulado n ao se
estrague.

2. Furar na furadeira
É a operação pela qual conseguimos fazer furos pela ação de rotação e avanço
de uma broca, presa em uma furadeira.
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Os furos são feitos quando se necessita roscar ou introduzir eixos, buchas,


parafusos ou rebites em peças, que poderão ter suas funções isoladas ou de
conjunto.

Processo de execução:

1º passo – Prenda a peça

Observações

1. A fixação depende da forma e tamanho da peça; pode-se fixar na morsa da


furadeira, com grampos ou com morsa de mão.

2. Para evitar perfurar a morsa ou a mesa da furadeira coloque um pedaço de


madeira entre a peça e a base de apoio desta.
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2º passo – Prenda a broca no mandril

Observações:

1. Antes de fixar a broca, verifique com o paquímetro, se tem o diâmetro


adequado e se esta bem afiada.
2. No caso de brocas de haste cônica, fixe-a diretamente na árvore da máquina.
3. Para furar chapas finas, selecione ou prepare a broca.

3º passo – Regule a rotação e o avanço

Observação:

consulte uma tabela de rotações e avanços

4º passo – Regule a profundidade de penetração da broca


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A. apóie a ponta da broca sobre a peça, atuando na alavanca do avanço.

B. Gire a porca reguladora até uma distância (H) do batente igual a


profundidade de penetração (P), mais a altura (a) do cone da broca

Observação:

Quando o furo por executar é passante, essa distancia (H) deve ter dois ou três
milímetros a mais, para assegurar a saída da broca.

5º passo - Fure
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Precaução:

A broca e a peça devem estar bem presas.

A. Aproxime a broca da peça, acionando a alavanca de avanço


B. Centre a broca com o ponto onde se vai furar
C. Ligue a máquina
D. Inicie e termine o furo

Observações:

1. O fluido de corte deve ser adequado ao material


2. Ao se aproximar o fim da furaçao, o avanço da broca deve ser lento.

a. MANDRIL E BUCHAS CÔNICAS


Mandril

Elemento de aço carbono utilizado para a fixação de brocas,alargadores, fresas


de escarear e machos. É formado por dois corpos que giram um sobre o outro.
Ao girar a bainha, gira também o anel roscado que abre ou fecha as três pinças
ou castanhas que prendem as ferramentas.

O movimento giratório da bainha é dado por meio de uma chave que acompanha
o mandril.
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Buchas Cônicas

Elementos que servem para fixar o mandril ou a broca diretamente no eixo da


máquina.

Suas dimensões estão normalizadas dentro dos distintos sistemas de medidas,


tanto para os cones externos (machos) como para os cones internos (fêmeas).

Utilizam-se buchas cônicas de redução quando o cone interno for maior que o
cone externo.
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O tipo de cone Morse é um dos mais usados em máquinas-ferramentas e se


encontram numerado de 0 ( zero) a 6 (seis).
As buchas de redução se identificam pela numeração que corresponde ao cone
externo e ao cone interno, formando jogos de cone de redução cuja numeração
completa é ; 2-1, 3-1, 3-2; 4-2, 4-3; 5-3, 5-4; 6-4, 6-5.

Exemplo:

Cone de redução 4-3 significa que a parte externa é um cone macho nº 4 e a


interna, é um cone fêmea nº 3.

Cunha

É um instrumento de aço, em forma de cunha utilizado para extrair dos furos


cônicos, as ferramentas fixadas por esse processo.

Cuidados a observar:

Mantenha os cones limpos e sem rebarbas, para um ajuste correto, lubrifique-os


após o uso.
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b. FURADEIRA (TIPOS, CARACTERÍSTICAS E


ACESSÓRIOS)
Máquina-ferramenta destinada a executar as operações de furaçao por meio de
uma ferramenta em rotação.

O movimento da ferramenta, montada no eixo principal, é recebido diretamente de


um motor elétrico ou por meio de um mecanismo de velocidade, que pode ser um
sistema de polias escalonadas ou um jogo de engrenagens. O avanço da
ferramenta pode ser manual ou automático.

Emprego

Serve para furar, escarear, rebaixar furos, rosca com machos e calibrar furos com
alargador.

Tipos:

Existem vários tipos de furadeiras:


Furadeira elétrica

Furadeira de coluna ( de bancada )


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Furadeira de coluna ( de piso )

Furadeira radial

Características

As furadeiras se caracterizam:

- Pelo tipo de máquina;


- Pela potência do motor;
- Pela gama de velocidades;
- Pela capacidade máxima para furar em aço;
- Pelo deslocamento máximo do eixo principal;
- Pela distância máxima entre a coluna e o eixo principal.

Acessórios

Acessórios são os elementos auxiliares que deve ter a máquina para efetuar as
operações que são as seguintes:

- Mandril porta-brocas com sua chave


- Jogo de buchas cônicas de redução
- Morsas
- Sistema de refrigeração adaptado
- Cunha para retirar mandril porta-brocas e buchas cônicas.
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2.3. BROCAS (NOMENCLATURA-CARACTERÍSTICAS-TIPOS)


Brocas

São ferramentas de corte, de forma cilíndrica, temperadas, com canais retos ou


helicoidais. Terminam em ponta cônica e são afiadas com um ângulo
determinado.

Emprego
Servem para fazer furos cilíndricos nos diversos materiais.

Características
As brocas se caracterizam por:

- Medida de diâmetro;
- Forma da haste;
- Material de fabricação.

Tipos de nomenclatura

Broca helicoidal de haste cilíndrica

É utilizada presa a um mandril, fabricada geralmente com diâmetros normalizados


de ate 20 mm

Broca helicoidal de haste cônica

As brocas de haste cônica são montadas diretamente no eixo das máquinas, isso
permite prender com maior firmeza essas brocas, que devem suportar grandes
esforços no corte. São fabricadas com diâmetros normalizados de 3 a 100 mm.

Os tipos de brocas, apresentados nas figuras anteriores são os mais usados e


somente se diferenciam na construção da haste.
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O ângulo da ponta da broca varia de acordo com o material para furar.

A tabela a seguir, indica os ângulos recomendáveis para os materiais mais


comuns:

ÂNGULO MATERIAL
118° Aço macio
150° Aço duro
125° Aço forjado
100° Cobre e alumínio
90° Ferro fundido e ligas leves
60° Plásticos, fibras e madeira

3. SERRAR MANUALMENTE
É uma operação que permite cortar um material utilizando uma serra.

Emprega-se muito nos trabalhos de mecânica, pois quase sempre precede a


realização de outras operações.

Processo de execução:

1º passo- Prepare a serra.

A. Selecione a lâmina de acordo com o material e sua espessura.


B. Coloque a serra no arco, com os dentes voltados para a frente
C. Estique a lâmina de serra, girando a porca-borboleta com a mão.
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2º passo – Trace e prenda o material na morsa.

Observações:

1. A parte que será cortada deve estar ao lado direito do operador e próximo dos
mordentes.

2. Quando se trata de material de pouca espessura, prende-se por meio de


peças auxiliares tais como: calços de madeira, cantoneiras e outras.
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5º passo – Serre

Observações:

1. Ao iniciar o corte, coloque a lâmina junto ao traço, guinado-a com o dedo


polegar, ligeiramente inclinada para frente, a fim de evitar que se quebrem os
dentes.

2. Quando o corte é longo, a lâmina deve ser montada conforme a figura a


seguir:
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3. A pressão da serra sobre o material é feita apenas durante o avanço e não


deve ser excessiva. No retorno, a serra deve correr livremente sobre o
material.

4. A serra deve ser usada em todos o seu comprimento, e o movimento deve ser
dado apenas com os braços.

5. O número de golpes não deve exceder a 60 por minuto.

Precaução:

Ao se aproximar o término do corte, diminua a velocidade e a pressão de corte,


para evitar acidentes.

4º passo – Afrouxe a lâmina.

3.1 SERRA MANUAL


Ferramenta manual composta de um arco de aço caborno, onde deve ser
montada uma lâmina de aço ou carbono, dentada e temperada. A lâmina possui
furos em seus extremos, para ser afixada ao arco, por meio de pinos situados nos
suportes. O arco tem um suporte fixo e um suporte móvel, com um corpo
cilíndrico e roscado, que serve para dar tensão a làmina através de uma porcal-
borboleta.

Emprego

A serra manual é utilizada para:

- Cortar materiais,
- Abrir fendas,
- Iniciar ou abrir rasgos.

Características:

Do arco de serra
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O arco de serra caracteriza-se por ser regulável ou ajustável, de acordo com o


comprimento da lâmina.
É provido de um esticador com uma porca-borboleta, que permite dar-se uma
tensão a lâmina. Para seu acionamento, o arco possui um cabo de madeira,
plástico ou fibra.

Da lâmina de serra

A lâmina de serra é caracterizada pelo comprimento, que comumente 8 “, 10” ou


12 “de centro a centro dos furos; pela largura da lâmina, que geralmente mede
1/2", pelo número de dentes por polegada (d/1 “), que em geral é de 18,24 e 32
d/1”.

Os dentes das serras possuem travas que são deslocamentos laterais dados aos
dentes em formas alternadas conformes as figuras a seguir:

Escolha da lâmina de serra

A lâmina de serra é escolhida de acordo com:

1. A espessura do material, que não deve ser menor que dois passos de dentes.
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2. O tipo do material: maior número de dentes para materiais mais duros.


Conservação:

- Dê a tensão a lâmina de serra apenas com as mãos, sem empregar


ferramentas.
- Afrouxe a lâmina, ao terminar o trabalho.

Resumo

Arco – Aço carbono

Serra Lâmina dentada – temperada, aço rápido ou aço carbono

Cabo – madeira , plástico ou fibra

Características:

Do arco: comprimento regulável, de acordo com a serra que será usada.

Da lâmina: comprimento, largura e número de dentes por polegada

Escolha: de acordo com a espessura do material (maior que dois passos de


dentes)

De acordo com o tipo de material (maior número de dentes para


materiais duros)

4. ROSCAR MANUALMENTE COM MACHOS


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É uma operação que consiste em abrir roscas internas para a introdução de


parafusos de diâmetros determinados. É feita com um jogo de machos em furos
previamente executados.

Os machos são introduzidos progressivamente, por meio de movimentos


circulares alternativos, acionados por desandador. É aplicada em flanges, porcas
e peças de máquinas em geral.

Processo de execução:

1º passo – Fixe a peça na morsa, se necessário

Observação:

Se possível, mantenha em posição vertical o furo que será roscado.

2º passo – Inicie a roscar

A. Selecione o macho
B. Coloque o primeiro macho no desandador

Observação:

O tamanho do desandador deve ser proporcional ao tamanho do macho.

C. Introduza o macho no furo, exercendo leve pressão sobre o mesmo, dando


as voltas necessárias, até que inicie o corte.
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3º passo – Verifique a perpendicularidade e corrija se necessário.

4º Passo – Termine de passar o primeiro macho.

Observações:

1. O fluido de corte deve ser selecionado segundo as características do


material a roscar.

2. Sendo grande a resistência ao corte, gire o macho ligeiramente, no sentido


contrário a fim de quebrar o cavaco.
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5º passo – Termine a rosca

A. Passe o segundo macho, com movimento circular alternativo


B. Passe o terceiro macho, com movimento circular contínuo

Observação:

Em caso de furos não passantes, gire o macho com mais cuidado, ao se


aproximar o fim do furo, para evitar que se quebre.

4.1 MACHO DE ROSCAR


Os machos de roscar são ferramentas de corte construídas de aço especial, com
rosca similar a um parafuso, com três ou quatro ranhuras longitudinais. Um dos
seus extremos termina em uma cabeça quadrada, que é o prolongamento da
haste cilíndrica. Esses machos de roscar geralmente, são fabricados em jogos de
três. Dois deles são de ponta cônica, e o terceiro totalmente cilíndrico.
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Características:

são 6 (seis) as características dos machos de roscar:

- Sistema de rosca
- Sua aplicação
- Passo ou número de fios por polegada
- Diâmetro externo
- Diâmetro da espiga ou haste
- Sentido da rosca

As características dos machos de roscar são definidas como:

Sistema de rosca

As roscas dos machos são de três tipos: métrico, Whiworth e americano (USS)

Aplicação:

Os machos de roscar são fabricados para fazer roscas em porcas, tubos e outras
peças.

Passo ou número de fios por polegada

Indica se a rosca é normal ou fina.


Diâmetro externo ou diâmetro nominal
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Refere-se ao diâmetro externo da parte roscada.

diâmetro da haste cilíndrica


É uma característica que indica se o macho de roscar serve ou não para fazer
rosca em furos mais compridos, que a sua parte roscada. Pois, existem machos
de roscar que apresentam diâmetro da haste cilíndrica igual ao da rosca, ou
inferior ao diâmetro da parte roscada.

Sentido da rosca
Refere-se ao sentido da rosca, isto é se é direita ou esquerda.

Seleção dos machos de roscar, brocas e lubrificantes ou refrigerantes


Para roscar com machos é importante saber selecionar os machos e a broca com
a qual, se deve fazer a furação. Deve-se também selecionar o tipo de lubrificante
ou refrigerante que se usara durante a abertura da rosca.

De um modo geral, escolhemos os machos de roscar de acordo com as


especificações do desenho da peça que estamos trabalhando ou de acordo com
as instruções recebidas. Podemos, também escolher os machos de roscar,
tomando como referência o parafuso que vamos utilizar.

Os diâmetros nominais dos machos de roscar mais usados, assim como os


diâmetros das brocas, que devem ser usadas na furação, podem ser encontrados
em tabelas.

Condições de uso dos machos de roscar


Para serem usados, eles devem estar bem afiados e com todos os filetes em bom
estado.

Conservação
Para se conservarem os machos em bom estado, é preciso limpá-los após o uso,
evitar quedas ou choques e guardá-los separados em seu estojo.
Classificação dos machos de roscar segundo o tipo de rosca.
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Normal
Rosca sistema
Métrico
fina
normal – 35 ““.

Rosca sistema p / parafusos

Machos de roscar Whitworth Fina – “ BSF

Para tubos ( conexões)

Normal “NC”
parafusos
Roscas sistema
Americano ( USS ) Fina “ NF “

Para tubos ( Conexões)

4.1.1 DESANDADORES
São utensílios manuais, geralmente de aço carbono, formados por um corpo
central, com um alojamento de forma quadrada, onde são fixados machos,
alargadores. O desandador funciona como uma alavanca, que possibilita imprimir-
se o movimento de rotação necessário á ação da ferramenta.

Tipos
Desandador fixo em T
Possui um corpo comprido, que serve como prolongador para passar machos ou
alargadores em lugares profundos e de difícil acesso para desandadores comuns.
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Desandador em T com castanhas reguláveis


Possui um corpo recartilhado, castanhas temperadas, reguláveis para machos até
3 / 16”.

Desandador para machos e alargadores


Possui um braço fixo, com ponta recartilhada, castanhas temperadas, uma delas
regulável por meio do parafuso existente no braço.

Os comprimentos variam de acordo com os diâmetros dos machos.

Nota: Para calculo de comprimento de desandador, utiliza-se :


18 X ∅ do macho (material não ferroso)
23 X ∅ do macho (material ferroso)

Classificação :

Os tamanhos dos desandadores para manchos ou alargadores são classificados


por numero:

Nº 0 = 150 mm ; Nº 1 = 215 mm ; Nº 2 = 285 mm ; Nº 3 = 400 mm


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Referências Bibliográficas
1. AJUSTAGEM MECÂNICA DE MANUTENÇÃO – Senai – Centro de Formação
Profissional Pedro Martins Guerra – 1978

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