Sie sind auf Seite 1von 26

1

UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE


CENTRO DE EDUCAÇÃO
CURSO DE PEDAGOGIA

ANA LUÍSA DE CASTRO SILVA

MARIA ALEXANDRINA SAMPAIO, A EDUCADORA


(NATAL/RN, 1925- 1966)

NATAL
2015
2

Ana Luisa de Castro Silva

Maria Alexandrina Sampaio, a educadora


(Natal/RN, 1925- 1966)

Artigo apresentado ao Curso de Pedagogia do


Centro de Educação da Universidade Federal
do Rio Grande do Norte, como requisito
parcial para obtenção do título de Pedagoga.

Orientadora: Profª Drª Maria Arisnete


Câmara de Morais

Natal
2015
3

Ana Luisa de Castro Silva

Maria Alexandrina Sampaio, a educadora


(Natal/RN, 1925-1966)

Artigo apresentado ao Curso de Pedagogia do


Centro de Educação da Universidade Federal
do Rio Grande do Norte, como requisito
parcial para obtenção do título de Pedagoga.

____________________________________________________________________
Orientadora Profª Drª Maria Arisnete Câmara de Morais

____________________________________________________________
Examinadora Profª Drª Francinaide de Lima Silva

___________________________________________________________
Examinadora Mª Karoline Louise Silva da Costa

Natal
2015
4

AGRADECIMENTOS

Aos meus pais, Mardes e Marilac, pelo apoio e incentivo nas horas de desânimo. Aos meus
avós, Juarez, Maria José, Laura (in memorian) e Milton, pelos ensinamentos da vida. Ao meu
irmão, Asafe, por suas sinceras palavras de motivação.

À professora Maria Arisnete Câmara de Morais, pela orientação e confiança.

Ao CNPq pelo apoio financeiro, através da Bolsa de Iniciação Científica.

Aos funcionários do Instituto e Geográfico do Rio Grande do Norte, especialmente Lúcia e


Manoel, do Arquivo Público do Estado do Rio Grande do Norte, da Escola Estadual Antônio
de Azevedo e do acervo do Instituto Federal de Educação, pelo auxílio na busca das fontes.

Aos colegas do Grupo de Pesquisa História da Educação, Literatura e Gênero, Rosângela


Albuquerque, Maria Claudia Morais, Janaína Silva, Maria Valdenice Resende, Ana Paula
Mendes, Nanael Simão, Anderson Tavares, Amanda Alves, Larissa Dantas, Karoline Louise,
Francinaide Silva.

A Mozanita, pela sua disponibilidade e desprendimento em me ceder materiais.

A minha comunidade cristã, Igreja Betesda, por se fazer presente nessa caminhada.

Aos amigos e colegas de classe, companheiros de trabalhos, que fizeram parte da minha
formação e compartilharam as tardes nos últimos quatro anos.

Em especial, Lorena Castro, que se fez sempre disposta a me ajudar e pela sincera amizade.

A Luis Felipe Araújo de Castro, pelo companheirismo e constante apoio.

Por fim, a todos os familiares e amigos pela compreensão nos momentos de ausência,
confiança e apoio.
5

Maria Alexandrina Sampaio, a educadora (Natal/RN, 1925- 1966)

Resumo

Este trabalho tem o objetivo de compreender, em partes, o contexto político- educacional


da época e do fazer pedagógico, analisando a atuação da professora Maria Alexandrina
Sampaio, durante o período 1924, ano de sua formação pela Escola Normal de Natal, a 1966,
ano de sua aposentadoria, afastando-se de suas atividades no magistério público.
Realizamos pesquisas nos acervos do Instituto Histórico Geográfico do Rio Grande do Norte
(IHGRN), do Arquivo Público do Estado do Rio Grande do Norte, Biblioteca Central Zila
Mamede/UFRN, da Escola Estadual Antônio de Azevedo, no acervo do Instituto Federal do
Estado além de entrevista com familiares e ex alunos da professora Maria Alexandria
Sampaio. Nesses acervos, dialogamos com Leis e os Decretos do Governo do Rio Grande do
Norte; Relatórios e Mensagens Governamentais; o jornal A República; Relação nominal dos
professores diplomados pela Escola Normal de Natal (1910- 1962); o Regimento Interno
dos Grupos Escolares (1925); Livro de ponto diário dos professores (1934); Relação de
títulos da professora Maria Alexandrina Sampaio (1962), e o livro, Terra Potiguar (1969),
de autoria de Maria Alexandrina, Maria das Neves Queiroz Soares, Concessa Cunha
Figueiredo, organizado por Zilda Lopes. Analisadas a partir dos pressupostos da História
Cultural, as fontes permitiram refletir sobre os acontecimentos históricos e compreender o
modo como determinada realidade social é construída e pensada. (CHARTIER, 1990). As
reflexões a respeito do cotidiano escolar, dos comportamentos diários nesses espaços, os
valores e saberes válidos dos alunos e dos professores, que norteiam as suas práticas e do
cotidiano escolar. (CERTEAU, 2012). Maria Alexandrina Sampaio, diplomada pela 15ºturma
da Escola Normal de Natal, atuou em vários municípios do Estado, contribuindo para a
formação de seus alunos. Teve afetiva atuação na docência, seja em prática em sala de aula,
seja à frente de instituições como a Associação dos Professores do Rio Grande do Norte
(APRN). A professora apregoava uma educação para o engrandecimento do indivíduo, da
família e da pátria, de acordo com os ideais pedagógicos da época.

Palavras-chave: História da Educação. Professora.


5

Maria Alexandrina Sampaio, a educadora (Natal/RN, 1925 -1966)

1 Palavras Iniciais

Este trabalho faz parte do Projeto História da Leitura e da Escrita no Rio Grande do
Norte (1910-1980)/ Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico
(CNPq), desenvolvido no Grupo de Pesquisa História da Educação, Literatura e Gênero/
Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN). O referido objeto de pesquisa
objetiva contribuir para a historiografia da educação no Brasil e, em especial, no Rio Grande
do Norte, configurando a leitura e a escrita, sob a ótica da presença de professoras, cuja
prática docente ocorreu nos Grupos Escolares (MORAIS, 2014).
Entre a presença das professoras, destacamos, neste trabalho, Maria Alexandrina
Sampaio, formada pela 15º turma da Escola Normal de Natal, em 1924. Evidenciamos sua
prática como educadora durante o período 1924, ano de sua formação, a 1966, ano de sua
aposentadoria.
O objetivo é compreender, em partes, o contexto político- educacional da época e
do fazer pedagógico. Indagamos: como se deu a prática educativa da professora Maria
Alexandrina Sampaio? Escolhemos esta professora devido sua afetiva atuação na docência,
seja em prática em sala de aula, seja à frente de instituições como a Associação dos
Professores do Rio Grande do Norte (APRN), além de publicar o livro Terra potiguar.
Para a realização do trabalho os dados foram coletados no Instituto Histórico e
Geográfico do Rio Grande do Norte (IHGRN), no Arquivo Público do Estado do RN, na
Biblioteca Central Zila Mamede/UFRN, na Escola Estadual Antônio de Azevedo em Jardim
do Seridó, no acervo do Instituto Federal do Estado, além de entrevista com familiares e ex
alunas.
Nesses acervos, dialogamos com reportagens do jornal A República; com Leis e
Decretos do Governo do Rio Grande do Norte; Regimento Interno dos Grupos Escolares;
Relatório e Mensagens Governamentais; Relação nominal dos professores diplomados pela
Escola Normal de Natal; Livro de ponto diário dos professores (1934); Folha de Pagamento
dos Grupos Escolares (1938); Relação de títulos da professora Maria Alexandrina Sampaio
(1962), e o livro Terra Potiguar (1969), de autoria de Maria Alexandrina, Maria das Neves
Queiroz Soares, Concessa Cunha Figueiredo, organizado por Zilda Lopes.
Procuramos compreender as produções de Maria Alexandrina Sampaio e,
analisadas a partir dos pressupostos da História Cultural, as fontes permitiram refletir
6

sobre os acontecimentos históricos e compreender o modo como determinada realidade


social é construída e pensada.

A história cultural, tal como a entendemos, tem por principal objecto


identificar o modo como em diferentes lugares e momentos uma
determinada realidade social e construída, pensada, dada a ler. Uma tarefa
deste tipo supõe vários caminhos. O primeiro diz respeito as
classificações, divisões e delimitações que organizam a apreensão do
mundo social como categorias fundamentais de percepção e de apreciação
do real. Variáveis consoante as classes sociais ou os meios intelectuais, são
produzidas pelas disposições estáveis e partilhadas, próprias do grupo.
São estes esquemas intelectuais incorporados que criam as figuras graças
as quais o presente pode adquirir sentido, o outro tornar-se inteligível e o
espaço ser decifrado. (CHARTIER, 1990, p.17).

As reflexões a respeito do cotidiano escolar, dos comportamentos diários nesses


espaços, os valores e saberes válidos dos alunos e dos professores, que norteiam as suas
práticas. “É, pois, impossível analisar o discurso histórico independentemente da instituição
em função da qual ele se organiza silenciosamente.” (CERTEAU, 2011, p.55).

3 Maria Alexandrina Sampaio, a educadora

Maria Alexandrina Sampaio nasceu em Campina Grande/PB, dia 3 de maio de 1905


e faleceu em Natal, no dia 20 de novembro de 1990. Filha caçula do casal Francisco Sylvestre
Sampaio e Maria Francisca Sampaio, ainda criança veio residir em Natal com seus pais e
suas irmãs.

Ima gem 1 – Ma ri a Al exa ndri na Sa mpa i o


Fonte: Es col a Es ta dua l Ma ri a Al exa ndri na
Sa mpa i o
7

Ima gem 2 – Ma ria Al exandrina com s eus pais e fa miliares em frente a s ua


res i dênci a em Na ta l | Fonte: Acervo pes s oa l de Moza ni ta .

Aos 19 anos de idade diplomou-se na 15º turma da Escola Normal de Natal, em 24


de dezembro de 1924, juntamente com sua irmã de criação Maria Marcellina Sampaio.

Ima gem 3 – Registro Nominal dos profes s ores di pl oma dos pel a
Es cola Normal de Natal no ano 1924| Fonte: Arquivo Público do RN
8

Nesta turma formou-se,

Osvagrie Rodrigues de Carvalho, Maria Bazília de S. Moura, Maria


Marcellina Sampaio, Anna Firmina Ferreira da Silva, Maria Leonor
Cavalcante, Maria Alexandrina Sampaio, Sebastiana Damasceno, Maria
das Neves Cavalcante, Maria Diniz Henriques, Raimundo Guerra, Eulália
Diniz Henrique, Haydee Monteiro, Maria Segunda de Andrade, Rosa da
Silva Araújo, Eugênia Rocha, Deonilla Raposo da Câmara, Rosa da Silva
Cunha, Maria Lydia Ferreira, Maria Lalú Soares de Moura.

Formaram-se vinte alunos, sendo dezessete mulheres e três homens. A


predominância feminina não se restringia somente a esta turma da Escola Normal de Natal,
mas em todas. A exemplo da primeira turma, 1910, onde “dos vinte e sete alunos
diplomados vinte eram mulheres e apenas sete homens” (MORAIS, 2006, p. 75). Almeida
(1998), nos faz refletir e compreender as concepções da época a respeito do trabalho
docente exercido por mulheres, demostrando o fato de que o magistério era considerado
uma tarefa feminina sendo considerada a continuidade da maternidade.

Com a possibilidade de as mulheres poderem ensinar produziu-se uma


grande demanda pela profissão de professora. Aliando-se a essa demanda,
o discurso ideológico construiu uma série de argumentações que
alocavam às mulheres um melhor desempenho profissional na educação,
derivado do fato de a docência estar ligada às ideias de domesticidade e
maternidade. Essa ideologia teve o poder de reforçar os estereótipos e a
segregação sexual a que as mulheres estiveram submetidas socialmente
ao longo de décadas, por entender-se que cuidar de crianças e educar era
missão feminina e o magistério revelar-se seu lugar por excelência.
(ALMEIDA, 1998, p. 64).

Logo após se formar pela Escola Normal de Natal, de acordo com a Relação de
títulos de Maria Alexandrina Sampaio - datada em setembro de 1962 –, foi nomeada pelo
Diretor Geral do Departamento de Educação do Estado do Rio Grande do Norte em janeiro
de 1925, para reger efetivamente na Escola Rudimentar Gonçalves Ledo no município de
Natal, tendo assumido exercício do cargo em 2 de fevereiro do mesmo ano. No ano seguinte,
foi transferida para lecionar na cadeira isolada feminina no Grupo Escolar Fabricio
Maranhão, criado pelo Decreto n. 224 de 8 de janeiro de 1910, na villa de Pedro Velho.
Mariinha - como ficou conhecida Maria Alexandrina - atuou no Grupo Escolar
Antônio de Azevedo em Jardim do Seridó, criado pelo Decreto nº 225 de 8 julho de 1910,
entre os anos 1929 e 1935.
9

Ima gem 4 e 5 – Professoras do Grupo Escolar Antônio de Azevedo


em frente a o Grupo (1929) | Fonte: Acervo Pes s oa l Moza ni ta

Ima gem 4 e 5 – Profes s ora s do Grupo Es col a r Antôni o de Azevedo


em frente a o Grupo (1929), em destaque professora Ma ria Alexandrina.
Fonte: Acervo Pes s oa l Moza ni ta

Chegou ao Grupo no ano da inauguração de suas novas instalações, construído de


acordo com os padrões para as construções de prédios especificamente escolares no
período republicano. “Regulamentados por lei, os edifícios escolares eram construções
sólidas, compactas, suntuosas, de alvenaria, levantadas em locais nobres e valorizados, com
janelas grandes, permitindo a circulação do ar e luminosidade.” (AZEVEDO; STAMATTO,
2012, p. 34).
10

Ima gem 6 – Inauguração do espaço físico do Grupo Escolar Antôni o de Azevedo (1929).
Fonte: Acervo da Es col a Es ta dua l Antôni o de Azevedo.

No Grupo Escolar Antônio de Azevedo em Jardim do Seridó, Maria Alexandrina


lecionou cadeira elementar, além de dirigir o referido estabelecimento em 1934 até o ano
de sua saída, conforme o livro de ponto diário dos professores datada 20 de janeiro de 1934.
11

Ima gem 7 e 8– Li vro de ponto di á ri o dos profes s ores do


Grupo Es col a r Antôni o de Azevedo (1934).
Fonte: Acervo da Es col a Es ta dua l Antôni o de Azevedo.

Conforme o Regimento Interno dos Grupos Escolares, o diretor deveria ser um dos
professores do Grupo designado pelo Governo. Ao diretor do Grupo competia:

1º A direção e inspeção das escolas, providenciando sobre o seu regul ar


funcionamento.
2º Representar contra os funcionários encontrados em falta e aplicar as
penas disciplinares de sua alçada [...].
3º Velar pela boa conservação e asseio do edifício, suas dependências ,
móveis e utensílios.
4º Requisitar de quem de direito o fornecimento do material e do
expediente. 5º Encerrar diariamente o livro do ponto, marcando as faltas
ao pessoal.
6º Organiza, no último dia de cada mês, o extrato de ponto do professor e
empregados, a fim de ser enviado ao Tesouro, por intermédio do
Departamento de Educação, depois de visado pelo Diretor.
7º Apresentar ao Diretor Geral do Departamento de Educação, no fim do
ano letivo, um relatório do movimento didático e administrativo do grupo
escolar, descriminando a matricula, frequência e porcentagens de cada
escola, por mês, as promoções e exames, as visitas, festas e passeios, e
12

descrevendo o estado do material e do prédio a seu cargo, além da


indicação das medidas que julgar necessárias ou proveitosas ao ensino
graduado.
8º Empregar todos os esforços para melhorar a matrícula e frequência das
escolas dos grupos.
9º Impor aos alunos do grupo todas as penalidades [...].
10º Dar posse aos professores e empregados do grupo, quando for da sua
atribuição, ou quando for para isso comissionado.
11º Visar os títulos de nomeação dos professores e empregados ,
declarando o dia do início do exercício.
12º Comunicar ao Diretor Geral do Departamento de Educação o início do
seu exercício, bem como dos professores e empregados que lhes forem
subordinados.
13º Encaminhar ao Diretor Geral do Departamento de Educação os papeis
que lhe forem apresentados, dirigidos aquela autoridade, ao Conselho de
Educação ou ao Governador do Estado.
14º Justificar até três faltas mensalmente aos professores e empregados
do grupo, com tanto que as faltas não excedam de 15 no ano letivo, e
aboná-las, na forma da lei.
15º Proceder a matricula, classificação e eliminação dos alunos.
16º Submeter a exame os alunos de cada classe.
17º Abrir, numerar, rubricar e encerrar os livros de escrituração escolar,
que não forem preparados pelo Departamento.
18º Inspecionar e fiscalizar todas as classes, orientá-las de acordo com o
regime e métodos do ensino das escolas modelo anexas à Escola Normal
de Natal.
19º Propor ao Governo, por intermédio do Departamento de Educação, a
criação ou suspensão de classes suplementares, assim como a nomeação
e dispensa dos respectivos professores.
20º Indicar ao Diretor Geral do Departamento de Educação os nomes das
pessoas que devam ser nomeadas professores interinos e empregados do
grupo.
21º Contratar e despedir os serventes.
22º Enviar ao Diretor Geral do Departamento de Educação, no primeiro
dia útil de cada mês, os mapas, ou resumos, da matrícula e frequência do
grupo escolar.
23º Propor ao Diretor Geral do Departamento de Educação, no começo do
ano letivo, as modificações ou alterações do horário do grupo.
24º Velar pela exata observância dos programas e horários das classes do
grupo.
25º Organizar o orçamento das despesas de concerto no prédio e da
aquisição de objetos.
26º Reunir os professores, quando julgar conveniente, após os trabalhos
diários, para chamar a sua atenção sobre os inconvenientes que tiver
observado durante os exercícios, expondo lhes os processos que, de
preferência, devam empregar.
27º Permitir, por motivo atendível, aos alunos e empregados que se
retirem durante os exercícios.
28º Receber os inspetores de ensino e acompanhá-los durante a visita às
classes, prestando-lhes todas as informações que pedirem.
29º Conferir, com os professores de cada cadeira, os prêmios aos alunos
distintos, atestar-lhes a matrícula, quando se transferirem para outro
grupo, e passar-lhes o certificado final dos exames prestados.
30º Convocar, quando julgar conveniente, a reunião dos professores do
grupo, para assentar e recomendar medidas e práticas pedagógicas, bem
como para escolher o porta-bandeira e a respectiva guarda de honra, para
os dias solenes.
13

31º Promover as festas obrigatórias, os escritos, com os pais e


representantes de alunos sobre sua conduta e frequência, recomendando
as medidas que julgar necessárias.
32º Entender-se, pessoalmente ou por escripto, com os paes e
representantes de alunos sobre sua conducta e frequência, recomendando
as medidas que julgar necessárias.
33º Atestar o exercício aos empregados do grupo, nomeados e mantidos
pela Intendência Municipal, e contra eles representar por faltas em que
incorrerem e cuja repressão não for da sua competência.
34º Impor aos professores as penas disciplinares da sua alçada [...].
35º Transmitir e informar, no prazo de 5 dias, a justificativa dos
professores que forem punidos pelos inspetores de ensino ou pelo diretor
do grupo, e os recursos das penas impostas a professores e alunos do
grupo, prestando as necessárias explicações.
36º Administrar a Biblioteca Escolar.
37º Fiscalizar a escrituração dos livros a cargo dos professores e
empregados. 38º Cumprir e fazer cumprir fielmente as ordens superiores
e as leis do ensino e este Regimento. (RIO GRANDE DO NORTE, 1925, p.
34-38).

Conforme entrevista com uma ex aluna do Grupo Escolar Antônio de Azevedo em


Jardim do Seridó, a senhora Tereza - conhecida em sua cidade por Teca das tranças –
Mariinha, juntamente com sua irmã Marcellina, foram as primeiras professoras a
introduzirem as artes cénicas em Jardim do Seridó. Todo fim de ano letivo as irmãs
preparavam uma peça musical no qual elas mesmas ensaiavam com seus alunos.

Ima gem 9 – Ma ria Ma rcellina Sampaio e s uas a lunas Maria Inês Dantas, Dagmar
Medeiros, Ma ria Costa, Rosal i na , Ma ri a Ros i ta Cos ta , Ma ri a Jos é Azevedo,
Ma ri a Al ves da Cos ta , Ira ci Ferna ndes , Ani ta Cos ta e Os va ni a Medei ro s
Fonte: Acervo da Escola Estadual Antônio de Azevedo no drama sobre ci ga na s .
Fonte: Acervo Pes s oa l Ira ci Ferna ndes .
14

Ima gem 10 –Al unas de Ma ri a Al exa ndri na Sa mpa i o ca ra cteri za da s pa ra


a presentar um drama | Fonte: Acervo Escola Estadua l Antôni o de Azevedo.

Dona Teca recorda-se das revistas diárias de Maria Alexandria antes do início das
aulas “Ela olhava atrás das nossas orelhas, pedia para ver se nossas unhas e olhava também
nossas roupas para ver se estavam limpinhas”. (ARAÚJO, 2014).
Sua prática pedagógica era orientada por percepções didáticas- metodológicas,
apresentadas pelo Regimento Interno dos Grupos Escolares. “Este documento incentivava
a imposição da disciplina na sala de aula, regulava o comportamento de alunos e professores
no interior da instituição escolar, assim como a disseminação de valores e normas
educacionais e sociais.” (MORAIS; SILVA, 2011).
De acordo com o Regimento Interno dos Grupos Escolares a revista deveria ser
diária como um critério de higiene e saúde “antes do início dos trabalhos de cada dia haverá
revista de asseio não só do corpo, como das roupas, devendo o professor providenciar para
que seja sanada qualquer falta que encontrar, sem expol-a ao ridículo.” (RIO GRANDE DO
NORTE, 1925, p.18, art. 39).
15

Ima gem 11 – Ma ri a Alexandrina Sampa i o e s ua s a l una s na déca da de 30.


Fonte: Acervo Es col a Es ta dua l Antôni o de Azevedo.

Exerceu também a docência no Grupo Escolar Isabel Gondim, criado em 19 de


novembro de 1934 pelo Decreto nº 749, localizado no bairro das Rocas na capital do Estado.
Lecionou na turma de primeira classe primária, conforme consta na Folha de Pagamento
datada de 1938.
16

Ima gem 12 e 13 – Li vro da Fol ha de Pa ga mento do Depa rta mento de


Educa ção do Ri o Gra nde do Note (1934) | Fonte: Arqui vo Públ i co do RN.

Mariinha foi contratada para lecionar Matemática no Ginásio Industrial da Escola


Industrial de Natal a partir de 1º de abril de 1962 até junho desse mesmo ano quando foi
amparada pelo parágrafo único do art. 23 da Lei nº 4.069/62, no qual a torna professora de
Ensino Industrial Básico. Permaneceu nessa instituição até 1966, ano de sua aposentadoria.
Membro da Associação de Professores do Rio Grande do Norte (APRN), Maria
Alexandrina foi eleita vice-presidente da 16º diretoria. O conselho diretor foi eleito em 2 de
dezembro de 1967, tendo tomado posse em 30 de janeiro de 1968 e permanecendo até o
ano de 1971. Tinha como presidente seu colega Acrísio de Menezes Freire, no qual já haviam
trabalhado juntos em 1938 no Grupo Escolar Isabel Gondim onde, além de professor
também foi o único diretor da instituição.
A Associação de Professores do Rio Grande do Norte (APRN) foi criada em 4 de
dezembro de 1920 às dezenove horas, no salão nobre do Palácio do Governo, realizou-se a
sessão solene para sua instalação. Sociedade que se destinava a desempenhar papel
preponderante no ensino do Estado.

O salão nobre, deslumbrante de luz, a assistência numerosa, onde


figuravam os mais elevados representantes do ensino e pessoas do maior
destaque na sociedade, davam a festa um tom de espiritualidade que se
acentuou ainda mais no decorrer da sessão.
O dr. Antônio de Souza, então governador do Rio Grande do Norte,
assumindo a presidência da reunião, convidou o dr. Manoel Dantas,
diretor da Escola Normal, para tomarem parte da mesa diretora.
(DUARTE, 1985 p. 17)

Durante sua atuação como vice-diretora, Mariinha lançou a ideia da construção da


Casa do Professor, expondo as grandes necessidades para sua fundação. A partir de sua
iniciativa, iniciou-se a luta para arrecadação com fins de sua construção. Sete anos após a
17

reunião de 4 de agosto de 1968, no qual iniciativa partiu de Maria Alexandrina, inaugura a


tão sonhada Casa do Professor.

Em prol da construção, surgiram diversas promoções: bingos, feijoadas ,


forró dançante e outras. No dia 4 de dezembro de 1970, data em que a
APRN comemorava festivamente a passagem do seu cinquentenári o,
constou da programação, o lançamento da Pedra Fundamental da Casa do
Professor [...] Da junção “AJUDA-TRABALHO”, culminou a sonhada
inauguração, em 4 de dezembro de 1975 em homenagem ao mesmo dia 4
que marcou o nascimento da APRN. (DUARTE, 1985, p.160)

Antes mesmo de pertencer a 15ª diretória, como vice-diretora, Maria Alexandrina


já havia composto outras diretorias, ocupando cargos de secretária e tesoureira. Em 1961,
foi a única mulher que compôs a Comissão Examinadora a respeito da desapropriação do
patrimônio da Faculdade de Filosofia, juntamente com o presidente prof. Luís Correia
Soares de Araújo, prof. Acrísio Freire, prof. Mário Cavalcante, prof. Raimundo Soares, prof.
José Bonifácio, prof. Joaquim de Farias Coutinho e prof. Geraldo Magela.
Em 1983, ano de inauguração do Lar do Professor, quando já estava aposentada,
compôs o Conselho Deliberativo “com o objetivo de deliberarem sobre assuntos inerentes
ao aludido Lar, assim como a pretensão de que cresça prestando um grande serviço à causa
do bem estar, do conforto e da felicidade daqueles que tanto fizeram pelo outro”. (DUARTE,
1985, p. 186). Este era composto pelas professoras, também aposentadas, Laura Fernandes
Campos, Iracema Brandão de Araújo, Petrolina Rêgo e Rosa de Souza.
O Lar do professor foi idealizado pela Professora Iracema Brandão e tinha como
finalidade oferecer ao professor aposentados, associados a APRN, uma assistência de
moradia aqueles que fossem carentes de um Lar.
De acordo com sua Relação de Títulos, Mariinha concluiu cursos como: Direção e
Inspeção do Ensino Primário (Rio de Janeiro – 1949); teatro escolar da Escolinha de Arte do
Brasil (Rio de Janeiro – 1955); orientações do ensino primário concedido pelo Instituto
Nacional de Estudos Pedagógicos (Rio de Janeiro – 1955); teatro de fantoches (Natal- 1958);
Inglês da Sociedade Cultural Brasil – Estados Unidos (Natal -1959); curso de
aperfeiçoamento para professores de Escolas Normais, sob os auspícios do Programa de
Assistência Brasileiro Americana (Belo Horizonte – 1959); curso de extensão Universitária
sobre Chefia e Relações Humanas na Escola de Serviço Social de Natal (1961).
Além disso, a referida professora ministrou aulas pelo interior do Rio Grande do
Norte sobre Metodologia da Linguagem em Missões Pedagógicas realizadas em: Currais
Novos (abril/1959); Ceará Mirim (maio/1959); Nova Cruz (maio/1960); Macau
(junho/1960); Caraúbas (julho/1960); Alexandria (julho/1960 e São José de Mipibu
(julho/1962).
18

Lecionou Metodologia das Ciências Naturais e da Linguagem nos Cursos de


Aperfeiçoamento para Professores Primários, realizados em Natal nos anos de 1957, 1969,
1961 e Mossoró em julho de 1957.
Maria Alexandrina publicou, em 1969, o livro Terra Potiguar, juntamente com
Maria das Neves Queiroz Soares, Concessa Cunha Figueiredo e organizado por Zilda Lopes.
Trata-se do terceiro volume da Coleção Didática de Autores Nordestinos, destinadas à
terceira série da escola primária.

Ima gem 14 – Ca pa do l i vro Terra Poti gua r (1969).


Fonte: Acervo Pes s oa l Ana Lui s a de Ca s tro

O livro, aprovado pela Secretaria de Estado de Educação e Cultura e Centro de


Estudos e Pesquisas Educacionais do Rio Grande do Norte, foi dedicado, à professora Lia
Campos “que no Rio Grande do Norte deixou um marco inapagável nas diretrizes da Escola
Primária, a nossa gratidão por nos ter estimulado à fazer este livro.” (SAMPAIO, SOARES,
FIGUERÊDO, 1969).
O livro trás aspectos relativos à vida da família do Sr. Olavo, natural de Mossoró
que resolveu fixar residência em Natal. Seus filhos Dora e Gustavo eram gêmeos e faziam a
19

3ª série, e Maria a 2ª série. Os pais alugaram uma casa na Rua Alexandrino de Alencar e
matricularam os filhos no Grupo Escolar Clementino Câmara, na mesma rua. A professora
avisou aos alunos que a tônica das aulas seria conhecer o nosso estado,

- Vocês irão pesquisar comigo, observar, excursionar e mostrarem assim


que: ‘Vamos Conhecer o Rio Grande do Norte’. O meu mapa estará sempre
presente em nossa sala de aula. –Ei-lo.
Os alunos saíram da classe contentes, porque iriam ter um estudo vivo,
atraente e importante. (SAMPAIO, SOARES, FIGUEIRÊDO, 1969, p.8)

Assim, todos os assuntos desenvolvidos na sala de aula giraram em torno dessa


família. A exemplo da lição XII intitulada Viajando pelo Interior (p.35-37).

O Sr. Olavo resolveu aproveitar a estrada do Sr. Roberto e família para o


fim-de-semana visitar algumas cidades do interior. Como o Sr. Roberto
tinha um conterrâneo no comércio de Natal, este lhe ofereceu sua “kombi”
para os passeios dos sábados e domingos. As crianças ficaram radiantes e
trataram dos preparativos da viagem. (SAMPAIO; SOARES; FIGUEIRÊD O ;
RÊGO, 1969, p. 35)

A obra, dividida em sessenta e duas ligações, com o “objetivo de levar ao aluno


algumas leituras sobre seu pequeno Estado”, auxiliava os professores no exercício da
docência. Em sua apresentação as autoras dirigiam-se aos professores da seguinte forma:

Em seu conteúdo, “Terra Potiguar”, tenta reagir contra o formalismo que


envolve os livros didáticos. Procura, outrossim, oferecer às crianças
leituras de assuntos relacionados com o ambiente que as cerca,
salientando fatos da história, notícias sobre as regiões do Estado, seu
clima, recursos, possibilidades e limitações.
Procuramos buscar em nossas lendas, nas poesias e nos feitos imortais de
nossos heróis, os motivos que viessem despertar no coração do educando,
o amor e o entusiasmo pelas riquezas de nossa terra, o respeito e a
admiração à bravura e ao valor do Rio-grandense do Norte. (SAMPAIO ,
SOARES, FIGUEIRÊDO, 1969, p.8)

A preocupação das autoras é a de que os professores conheçam a terra potiguar e


consigam passar para os alunos este conhecimento. O fato de as autoras trabalharem com
aspectos do Rio Grande do Norte demonstrava a preocupação de levar aos alunos os
conteúdos de sua realidade. Na lição XVI, Um passeio a Ponta Negra (p.42- 43), percebemos
esta aproximação dos conteúdos com a realidade dos alunos.
20

Ima gem 15 – Pá gi na s do l i vro Terra Poti gua r (1969).


Fonte: Acervo Pes s oa l Ana Lui s a de Ca s tro

As lições XVII -Gustavo em aula (p. 46-47), XXI – Agricultura (p.52), XXII –
Germinação (p.54), XXII- A cana-de-açúcar (p.55) trás ensinamentos a respeito da geografia
do Estado, assim como exigido no Regimento Interno dos Grupos Escolares.

Art. 9 – O ensino graduado comprehende as seguintes matérias: [...]


VII Noções de geografia geral e corographia do Brasil, especialmente do
Rio Grande do Norte;
VIII Rudimentos da história da pátria, especialmente do Rio Grande do
Norte;
IX Instrucção moral e cívica;
X Desenho;
XI Noções de sciencias physicas e naturaes, nas suas mais simples
aplicações especialmente á hygiene, á agricultura e á zootechnia, (lições
de coisas); [...] (RIO GRANDE DO NORTE, 1929 p. 7)
21

Ima gem 16 e 17 – Pá gi na s do l i vro Terra Poti gua r (1969).


Fonte: Acervo Pes s oa l Ana Lui s a de Ca s tro
22

As lições do livro trazem situações do cotidiano, poemas e diálogos, buscando


retratar, em uma linguagem simples, a história e a geografia do Estado. Cada uma das lições
demonstra a valorização da terra potiguar, da natureza e da pátria.

Ima gem 18 – Pá gi na s do l i vro Terra Poti gua r (1969).


Fonte: Acervo Pes s oa l Ana Lui s a de Ca s tro

Na lição XXVIII – Terra Potiguar (p. 65-66), as autoras expressão a paixão pelo Rio
Grande do Norte, ressaltando os pontos turísticos do Estado e suas belezas. Algumas lições
do livro tinham a intensão de mostrar às crianças e fazê-las conhecer a geografia e história
do Estado, a partir da leitura de poemas.
Nas lições XLVIII – Símbolos do Rio Grande do Norte (p.106-107), XLIX – Hino
Oficial do Rio Grande do Norte (p.108-109), LX – Pátria (p.137) e LXII- Símbolos Nacionais
(p.142), o livro Terra Potiguar trás algumas lições voltadas a Pátria, cumprindo o modelo
das propostas educativas do período republicado, voltada para a educação moral e cívica.
23

Ima gem 19 e 20 – Pá gi na s do l i vro Terra Poti gua r (1969).


Fonte: Acervo Pes s oa l Ana Lui s a de Ca s tro
24

O Regimento Interno dos Grupos Escolares (1925) destaca que cabia ao professor
instruir o aluno a respeito das noções de moral, social, individual, direitos e deveres e sobre
o sentimento de patriotismo.

Art. 35 – A formação do caracter do educando deve ser uma das maiores


preocupações do professor: para isso, ele procurará investigar a feição
moral dos seus alunos, não só indagando aos paes e responsáveis quaes
seus hábitos e tendências como também observando-os durante a classe,
recreio, entradas, sahidas, e nas suas relações mutuas (art. 50 da lei 405).
Art. 36- As lições de moral serão dadas em logar próprio, no horário das
classes, aproveitando-se, porém, quanto possível, os estímulos que
derivam da vida escolar, social e familiar, a oportunidade das boas ou más
acções dos alumnos, para os estimular ou corrigir por meio do conselho e,
sobretudo, do exemplo. (art.51 da lei 4050).
Art. 37 – A formação do sentimento cívico será encaminhada,
principalmente, por meio de explicações summarias sobre a organização
política do Rio Grande do Norte e dos seus municípios, o exercício dos
direitos e deveres do cidadão brasileiros e referências aos factos capitães
da história pátria. (art. 52 da lei 405).
Único- A instrução cívica será dada por ocasião da leitura de biografias ,
narração de factores notáveis e outros meios adequados. (art. 53 da lei
405). ((RIO GRANDE DO NORTE, 1925, p. 17).

4 Palavras Finais

Mariinha Sampaio afastou-se oficialmente em 9 de novembro de 1966 de suas


atividades no magistério público. Após 44 anos de dedicação deixa suas contribuições para
o Ensino Primário Norte-Rio-Grandense. Mesmo aposentada da docência, continuou
envolvida na Associação de Professores do Estado e publicou o livro, Terra Potiguar.
Teve efetiva atuação na docência, seja em prática em sala de aula, seja à frente de
instituições como a APRN. A professora apregoava uma educação para o engrandecimento
do indivíduo, da família e da pátria, de acordo com os ideais pedagógicos da época.
A realização desta pesquisa possibilitou a compreensão das orientações para o
ensino-aprendizagem, consideradas como indícios das maneiras de educar as crianças no
período estudado.

Referências

ALMEIDA, Jane Soares de. Mulheres e educação: a paixão pelo possível. São Paulo: Editora
UNESP, 1998.
25

AZEVEDO, Crislane Barbosa; STAMATTO, Maria Inês Sucupira. Escola da ordem e do


progresso: grupos escolares em Sergipe e no Rio Grande do Norte. Brasília: Liber Livro,
2012.

CERTAU, Michel de. A Escrita da História. Tradução de Maria de Lourdes Menezes; revisão
técnica Arno Vagel. – 3.ed. – Rio de Janeiro: Forense, 2011.

CHARTIER, Roger. A História Cultural: entre práticas e representações. Tradução de Maria


Manuela Galhardo. Lisboa: Difel, 1990.

DUARTE, José Haroldo Teixeira. História da Associação de professores do Rio Grande


do Norte. Natal: Companhia Editora do Rio Grande do Norte, 1985.

MORAIS, Maria Arisnete Câmara de. Chicuta Nolasco Fernandes, Intelectual de Mérito.
Natal: Editora A República, 2006.

MORAIS, Maria Arisnete Câmara de. História da leitura e da escrita no Rio Grande do
Norte: presença de professoras (1910-1980). Projeto vinculado ao CNPq, Centro de
Educação, Universidade Federal do Rio Grande do Norte, Natal, 2011.

MORAIS, Maria Arisnete Câmara de. SILVA, Francinaide de Lima. Representações de


Professoras Primárias no século XX: a primeira turma da Escola Normal de Natal (Rio
Grande do Norte). In: Mulheres na história da educação: desafios, conquistas e resistências.
São Paulo: EDURFMA: UFPB: Café & Lápis, 2011.

RIO GRANDE DO NORTE. Regimento Interno dos Grupos Escolares. Natal: Typografia d’A
República, 1925.

______. Livro de ponto diário dos professores do Grupo Escolar Antônio de Azevedo.
Jardim do Seridó, 20 de janeiro de 1934.

_______. Decreto nº 224, de 8 de janeiro de 1910. Cria na villa de Pedro Velho um Grupo
Escolar denominado “Fabricio Maranhão”. Actos Legislativos e Decretos do Governo.
Natal: impressa oficial, 1910.

_______. Decreto nº 749, de 19 de novembro de 1934. Cria no bairro das Rocas um Grupo
Escolar denominado “Isabel Gondim”. Actos Legislativos e Decretos do Governo. Natal:
impressa oficial, 1934.

_______. Livro da Folha de Pagamento do Departamento de Educação do Rio Grande do


Norte. Natal: Departamento da Fazenda, 1938. (Livro n.3).

_______. Livro de registro nominal dos professores diplomados pela Escola Normal de
Natal (1910-1962). Livro de Natal: Escola Normal, 1940.

_______. Relação de títulos de Maria Alexandrina Sampaio. Natal, setembro de 1962.

SAMPAIO, Maria Alexandrina; SOARES, Maria das Neves Queriroz; FIGUEIRÊDO, Concessa
Cunha; RÊGO, Zilda Lopes. Terra Potiguar. Natal, 1969.

TEREZA ARAÚJO. Entrevista. Jardim do Seridó, agosto/2014.

Das könnte Ihnen auch gefallen