Sie sind auf Seite 1von 7

29/01/2019 PORTARIA NORMATIVA Nº 75, DE 13 DE NOVEMBRO DE 2015 - WikiPRF

PORTARIA NORMATIVA Nº 75, DE 13 DE NOVEMBRO DE 2015


De WikiPRF

O COORDENADOR-GERAL DE OPERAÇÕES DA POLÍCIA RODOVIÁRIA FEDERAL, no uso das


atribuições que lhe conferem os artigos 25, inciso X, e 104, inciso X, do Regimento Interno do Departamento
de Polícia Rodoviária Federal, aprovado pela Portaria nº 1.375, do Senhor Ministro de Estado da Justiça, de 02 Instrumento
Portaria Normativa
de agosto de 2007, publicada no Diário Oficial da União em 06 de agosto de 2007, Normativo:
Altera e atualiza o Manual de Proced
e CONSIDERANDO o que consta no Processo nº 08.650.001.449/2006-46; regulamenta os procedimentos a sere
Ementa:
agentes, para a lavratura de Auto de
CONSIDERANDO a Lei nº 9.503/97 que institui o Código de Trânsito Brasileiro;
estradas federais.
CONSIDERANDO a Resolução nº 371/10 do CONTRAN Data de
13 de novembro de 2015
(http://www.denatran.gov.br/download/Resolucoes/RESOLUCAO_CONTRAN_371_10.pdf) e suas alterações Publicação:
que aprova o Manual Brasileiro de Fiscalização de Trânsito, Volume I – Infrações de competência municipal, Instrumento de Boletim de Serviço nº 70 ANO VIII
incluindo as concorrentes dos órgãos e entidades estaduais de trânsito e rodoviários; Publicação: (http://www.prf.gov.br/wikiprf/imag
CONSIDERANDO a Resolução nº 404/12 do CONTRAN Número do
{{{sei}}}
(http://www.denatran.gov.br/download/Resolucoes/RESOLUCAO_404-12-REPUBLICADA.pdf) e suas SEI:
alterações que dispõe sobre padronização dos procedimentos administrativos na lavratura de Auto de Infração, Início da
13 de novembro de 2015
Vigência:
na expedição de notificação de autuação e de notificação de penalidade de multa e de advertência, por infração Fim da
de responsabilidade de proprietário e de condutor de veículo e da identificação de condutor infrator, e dá outras Não há revogação expressa
Vigência:
providências;
Alterações: PORTARIA NORMATIVA Nº 137,
CONSIDERANDO a Portaria nº 59/07 do DENATRAN que estabelece os campos de informações que deverão Correlações: Manual de Procedimentos Operacion
constar do Auto de Infração, os campos facultativos e o preenchimento, para fins de uniformização em todo o Áreas de
território nacional; Conhecimento:
RESOLVE: Observações: *INCONGRUÊNCIA:VÍCIO DE FORMA EM N

Art. 1º. Atualizar o Manual de Procedimentos Operacionais nº 01 – MPO–001, Anexo desta Portaria
Normativa, que regulamenta os procedimentos a serem adotados pela autoridade de trânsito e seus agentes,
para a lavratura de Auto de Infração de Trânsito, no âmbito das rodovias e estradas federais.

Art. 2º. Esta Portaria Normativa entra em vigor na data de sua publicação, revogando as disposições em contrário.

SILVINEI VASQUES

Índice
1 MANUAL DE PROCEDIMENTOS OPERACIONAIS Nº 01 - MPO - 001
1.1 NOTA
1.2 INTRODUÇÃO
1.3 ORIENTAÇÕES GERAIS
1.4 TIPOS DE AUTO DE INFRAÇÃO
1.4.1 AUTOS DE INFRAÇÃO FÍSICOS (SÉRIE B):
1.4.2 AUTOS DE INFRAÇÃO EXTRAÍDOS EM SISTEMAS ELETRÔNICOS (SÉRIES E E T):
1.5 AUTUAÇÕES COM ABORDAGEM
1.6 AUTUAÇÕES SEM ABORDAGEM
1.7 PREENCHIMENTO DO AUTO DE INFRAÇÃO
1.7.1 INFORMAÇÕES OBRIGATÓRIAS
1.8 CAMPO OBSERVAÇÕES DO AUTO DE INFRAÇÃO
1.9 PRAZO DE LAVRATURA E DIGITAÇÃO DE AUTO DE INFRAÇÃO
1.10 SITUAÇÕES ESPECIAIS DE AUTUAÇÃO
1.11 AUTOS DE INFRAÇÃO DE TRÂNSITO PENDENTES E VENCIDOS
1.12 SUBSTITUIÇÃO DE AUTO DE INFRAÇÃO
1.13 CONSIDERAÇÕES FINAIS

MANUAL DE PROCEDIMENTOS OPERACIONAIS Nº 01 - MPO - 001


LAVRATURA DE AUTO DE INFRAÇÃO DE TRÂNSITO

Brasília - DF Versão Novembro 2015

POLÍCIA RODOVIÁRIA FEDERAL

SPO S/NO – LOTE 5 – SETOR POLICIAL SUL – COMPLEXO SEDE DA PRF BRASÍLIA – DF – CEP 70610-909

MINISTÉRIO DA JUSTIÇA

MINISTRO DA JUSTIÇA

JOSÉ EDUARDO CARDOZO


https://www.prf.gov.br/wikiprf/index.php/PORTARIA_NORMATIVA_N%C2%BA_75,_DE_13_DE_NOVEMBRO_DE_2015 1/7
29/01/2019 PORTARIA NORMATIVA Nº 75, DE 13 DE NOVEMBRO DE 2015 - WikiPRF
POLÍCIA RODOVIÁRIA FEDERAL

DIRETORA-GERAL

MARIA ALICE NASCIMENTO SOUZA

COORDENAÇÃO-GERAL DE OPERAÇÕES – CGO

SILVINEI VASQUES

DIVISÃO DE MULTAS E PENALIDADES – DMP

BRUNO CHAVIER RAMOS

FICHA TÉCNICA

ORGANIZAÇÃO:

DIVISÃO DE MULTAS E PENALIDADES – DMP

RESPONSÁVEIS PELA ELABORAÇÃO DESTE MANUAL (VERSÃO 3.0)

ANDRÉ LUIZ DE OLIVEIRA SANTOS

ANTONIEL ALVES DE LIMA

FRANCISCO CARLOS TRINDADE DA SILVA

HERMES DE LIMA SANTOS NE ReTO

JULIANA DE HOLANDA DANTAS

PAULO HENRIQUE WIETHORN

WILAMI LOPES NEPOMUCENO

DESIGN GRÁFICO E DIAGRAMAÇÃO:

PROJETO I2

NOTA

A lavratura de autos de infração é ato corriqueiro na atividade do policial rodoviário federal durante a fiscalização de trânsito. Este Manual de Procedimentos traz
respaldo legal a esta ação e subsidia nossos policiais a como e quando atuar ao presenciar infrações no âmbito circunscricional da PRF.

SILVINEI VASQUES

Coordenador-Geral de Operações

INTRODUÇÃO

Este manual tem por finalidade padronizar os procedimentos para a lavratura do auto de infração de trânsito – AIT, pelo agente da autoridade de trânsito, e para análise
de sua consistência e regularidade, no âmbito da Polícia Rodoviária Federal e órgãos conveniados, cumprindo o disposto nos artigos 280 e 281 da Lei nº 9.503, de 23
de setembro de 1997–CTB, e demais regulamentações específicas.

ORIENTAÇÕES GERAIS

1. O AIT é a peça informativa que subsidia a autoridade de trânsito na aplicação da penalidade devendo, portanto, registrar o fato típico que motivou o agente a lavrar o
auto de infração. Em cada auto de infração deverá constar apenas 1 (uma) infração. Havendo mais de uma infração a ser autuada, deve-se lavrar tantos autos quantas
forem as infrações constatadas.

2. O Código de Trânsito Brasileiro e o Manual Brasileiro de Fiscalização de Trânsito estabelecem que o preenchimento AIT, quando do cometimento de infração a
legislação de trânsito, é um ato administrativo vinculado, não havendo discricionariedade com relação a sua lavratura.

3. Para efetuar autuações, com ou sem abordagem, o agente deve ter constatado o cometimento da infração e estar em regular exercício de suas funções. Para fins deste
manual, considera-se no regular exercício de suas funções o agente que estiver cumprindo horário administrativo, escala, convocação, ou em deslocamento ida e
retorno ao serviço.

3.

a) Para efetuar autuações, com ou sem abordagem, o agente deve ter constatado o cometimento da infração e estar em regular exercício de suas funções.

b) Considerase no regular exercício de suas funções o agente que estiver cumprindo horário administrativo, escala, convocação, ou em deslocamento ida e retorno ao
serviço, desde que em VEÍCULOS OFICIAIS.

c) Para fins de fiscalização de trânsito, a ABORDAGEM a veículo tratados no item anterior, preferencialmente, será efetuada COM VIATURA CARACTERIZADA,
ou seja, em veículos oficiais que possam ser identificados pelos ocupantes dos veículos abordados e usuários da via. Redação dada pela PORTARIA NORMATIVA Nº
137, DE 25 DE AGOSTO DE 2016 - vide vide debate

4. Quando o infrator cometer, simultaneamente, duas ou mais infrações, ser-lhe-ão lavrados, cumulativamente, os respectivos autos de infração, nos termos do art. 266
do CTB. As infrações simultâneas podem ser concorrentes ou concomitantes.

5. São concorrentes aquelas em que o cometimento de uma infração, tem como consequência o cometimento de outra. Por exemplo: ultrapassar pelo acostamento (art.
202) e transitar com o veículo pelo acostamento (art. 193). Nestes casos o agente deverá fazer um único AIT que melhor caracterizou a manobra observada.

https://www.prf.gov.br/wikiprf/index.php/PORTARIA_NORMATIVA_N%C2%BA_75,_DE_13_DE_NOVEMBRO_DE_2015 2/7
29/01/2019 PORTARIA NORMATIVA Nº 75, DE 13 DE NOVEMBRO DE 2015 - WikiPRF
6. São concomitantes aquelas em que o cometimento de uma infração não implica no cometimento de outra na forma do art. 266 do CTB. Por exemplo: deixar de
reduzir a velocidade do veículo de forma compatível com a segurança do trânsito ao ultrapassar ciclista (art. 220, XIII) e não manter a distância de 1,50m ao
ultrapassar bicicleta (art. 201).

7. A fiscalização de trânsito com o intuito de controlar o cumprimento das normas estabelecidas na legislação de trânsito pode ocorrer de forma estática (comando)
e/ou dinâmica (rondas), utilizando-se de viaturas caracterizadas, ou ainda a fiscalização por videomonitoramento ou a pé.

8. É vedado o uso de viaturas descaracterizadas na fiscalização de trânsito, isso não impede a utilização desses veículos para os deslocamentos do efetivo. Quando o
agente da autoridade de trânsito, em regular exercício de suas funções, estiver em deslocamento com viatura descaracterizada presenciar o cometimento de infração de
trânsito, este deverá lavrar o devido AIT.

9. É vedada a lavratura do AIT por solicitação de terceiros, exceto nos casos em que a equipe PRF se desloca ao local e é capaz de comprovar a infração.

10. O disposto no item anterior não se aplica nos casos em que o órgão ou entidade de trânsito realize operação (comando) de fiscalização de normas de circulação e
conduta, em que um agente de trânsito constate a infração e informe ao agente PRF que esteja na abordagem.

11. No caso de constatação de irregularidades em que os códigos infracionais possuam a mesma raiz, ou seja, os três primeiros caracteres iguais, considerar-se-á apenas
uma infração. Exemplo: Códigos de Infrações 66371 e 66372, só pode haver autuação em um dos códigos, registrando-se no campo OBSERVAÇÕES as demais
irregularidades.

12. No caso de combinação de veículos a autuação será lavrada em desfavor do veículo no qual se verificou a infração de trânsito. Às infrações relacionadas a excesso
de peso e decorrentes de atos praticados na direção do veículo deverá ser lavrado AIT preferencialmente à unidade tratora. Na impossibilidade de se identificar a
unidade tratora, o AIT pode ser lavrado para a unidade tracionada. Isso é válido, inclusive, para autuações de velocidade utilizando-se de radares.

13. No caso de estacionamento irregular, ainda que a remoção não possa ser realizada, será lavrado somente um AIT, independentemente do tempo que o veículo
permaneça estacionado, desde que o mesmo não se movimente neste período.

14. O agente da autoridade de trânsito, sempre que possível, deverá abordar o veículo e identificar o seu condutor, ressalvados os casos em que a infração possa ser
comprovada sem a abordagem, desde que observadas as prescrições estabelecidas no MBFT instituído pelo CONTRAN.

15. A fiscalização por videomonitoramento deverá ser realizada por meio do normativo próprio, já publicado pela Coordenação Geral de Operações.

16. Devido à importância que se deve dispensar à regular situação dos veículos que circulam pelas vias públicas, todo o veículo nacional objeto de autuação deverá ser
consultado nos sistemas disponíveis, sempre que possível, para verificação de registro de ocorrência de furto, roubo, restrição judicial ou administrativa.

17. Para autuação de veículos estrangeiros adotar os procedimentos estabelecidos no MPO 002 (Fiscalização de Veículos e Condutores Estrangeiros), utilizando os
mesmos AITs disponíveis para os veículos nacionais

TIPOS DE AUTO DE INFRAÇÃO

AUTOS DE INFRAÇÃO FÍSICOS (SÉRIE B):

18. Trata-se de autos de infração de trânsito (AITs) lavrados diretamente em talões específicos para tal, padronizados pela PRF. Estes autos devem ser posteriormente
digitados pelo agente autuador no Sistema de Multas (SISCOM), dentro do período do respectivo plantão, e excepcionalmente dentro do prazo máximo de 05 dias
corridos.

19. No caso da lavratura do AIT em talão físico (Série B) deve ser utilizada para o seu preenchimento letra de forma legível e caneta esferográfica de tinta preta ou
azul. O AIT não poderá conter rasuras, emendas, uso de corretivos ou qualquer tipo de adulteração, bem como qualquer tipo de alteração após a entrega da segunda
via.

20. Os autos de infração série B são compostos por duas vias. Após a lavratura do AIT, e sua respectiva digitação no sistema de multas, pelo agente autuador, a
primeira via deverá ser encaminhada ao Núcleo de Multas e Penalidades (NMP) ou congênere da Superintendência ou Distrito com circunscrição sobre a via onde
ocorreu a infração. A segunda via, nos casos de autos com abordagem, deverá ser entregue ao usuário autuado, caso este a deseje, e ainda que este se negue a assinar o
AIT. Nos casos de autuação sem abordagem, a segunda via também deve ser encaminhada ao NMP.

21. No caso dos AITs físicos, com ou sem abordagem, assinado ou não pelo condutor, o agente autuador deve, obrigatoriamente, assinar o auto de infração no campo
“Assinatura do Agente”.

22. O campo “Assinatura do Condutor” é o local destinado à assinatura do condutor, valendo como comprovação do recebimento da 2ª via do auto de infração e da
notificação da autuação (caso o condutor seja, simultaneamente, o proprietário do veículo e o infrator).

23. Se, por qualquer motivo, o condutor não assinar o auto de infração, este campo deve ficar em branco e o agente deve registrar o fato no campo “Observações”:
“condutor não assinou” ou “condutor recusou-se a assinar”.

24. No caso de danificação do auto de infração, sempre que possível, deve-se fazer duas linhas paralelas na diagonal do auto de infração, apondo entre elas o termo:
“DANIFICADO”. E encaminhar ao NMP ou congênere para arquivamento.

AUTOS DE INFRAÇÃO EXTRAÍDOS EM SISTEMAS ELETRÔNICOS (SÉRIES E E T):

25. A PRF se utiliza de duas maneiras de lavrar os AITs eletronicamente. O Auto de Infração Série T e E que são lavrados pelo Policial Rodoviário Federal através de
registro em talão eletrônico e/ou sistema informatizado (software) instalado em equipamentos preparados para este fim ou no próprio sistema de registro de infrações.

26. Após a constatação da infração, o Policial Rodoviário Federal terá o prazo até o término do plantão, ou excepcionalmente dentro de 5 dias corridos para:

27. a) Lavrar o Auto de Infração Série T, através do preenchimento dos campos próprios, no ambiente do aplicativo PRF Móvel.

28. b) Inserir o Auto de Infração no SISCOM, através da Sincronização do Aplicativo.

29. O agente autuador será responsável pelo cumprimento dos prazos previstos neste manual, bem como por manter o sistema PRF Móvel devidamente atualizado em
seu smartphone.

30. Se, por motivos de ordem técnica, não seja possível a sincronização do aplicativo e a correspondente inserção dos AITs no Sistema de Multas, o Policial
Rodoviário Federal deve comunicar o fato à chefia imediata e ao Núcleo de Multas e Penalidades (NMP) de sua regional.

https://www.prf.gov.br/wikiprf/index.php/PORTARIA_NORMATIVA_N%C2%BA_75,_DE_13_DE_NOVEMBRO_DE_2015 3/7
29/01/2019 PORTARIA NORMATIVA Nº 75, DE 13 DE NOVEMBRO DE 2015 - WikiPRF
31. O Policial Rodoviário Federal não necessita imprimir o Auto de Infração Série T ou E, salvo as exceções previstas neste Capítulo. O PRF deve cientificar ao
usuário da(s) infração(ções) cometida(s) e que a Notificação da Autuação chegará pelo correio no endereço cadastrado no Detran. Havendo possibilidade, a cópia do
auto de infração poderá ser encaminhada por meio do correio eletrônico.

32. Os Autos de Infração de Alcoolemia, seja a alteração da capacidade psicomotora comprovada através do teste do etilômetro ou através do preenchimento do Termo
de Constatação de Sinais de Alteração da Capacidade Psicomotora (TCSACP) devem ser impressos e uma via do teste do etilômetro (ou do teste de recusa) e/ou do
TCSACP devem ser anexadas ao Auto. Caso não seja possível imprimir os AITs, deve-se priorizar o uso do AIT Físico (Série B).
3.8. Determina-se, para dirimir quaisquer dúvidas, que prevalece a norma específica estabelecida nos itens 40, 40.1 e 40.2 do MPO007,
tornandose desnecessária a impressão do teste de recusa quando for aplicada infração prevista no § 3º do art. 277 do CTB (simples recusa ao
teste com etilômetro, sem apresentar um conjunto de sinais de alteração da capacidade psicomotora).

Vide Nota Técnica e Vide debate

33. Caso o condutor infrator solicite e seja possível fazê-lo, o Policial Rodoviário Federal poderá imprimir uma via do Auto de Infração. Quando houver assinatura do
condutor, uma via do AIT deve ser encaminhada ao NMP da Superintendência ou Distrito e assinado pelo agente autuador.

34. Aplica-se as regras deste capítulo, no que couber, também à lavratura dos Autos de Infração Série E.

AUTUAÇÕES COM ABORDAGEM

37. Consideram-se autuações com abordagem aquelas em que ocorre a identificação do veículo e do condutor.

38. As autuações de veículos não registrados devem ser lavradas em AIT físico. Neste caso, para identificação do veículo e do infrator, o auto de infração deve ser
preenchido, no mínimo, com as seguintes informações:

39. a) marca;

40. b) espécie;

41. c) chassi;

42. d) chave de acesso do DANFE ou número do Documento Fiscal, ou fotocópia do documento fiscal anexada ao auto de infração.

43. As informações dos itens ‘c’ e ‘d’ devem ser registradas no campo Observações. Aplicam-se também aos veículos licenciados no exterior as informações dos itens
‘a’ ao ‘c’.

44. Quanto aos veículos sem documentação, deverão ser feitas as diligências necessárias para identificação do veículo.

45. Os demais campos devem ser preenchidos normalmente, conforme instruções deste manual.

AUTUAÇÕES SEM ABORDAGEM

46. A autuação sem abordagem está vinculada às situações estabelecidas no MBFT e suas alterações. Para os casos não previstos naquele manual, a autuação sem
abordagem só poderá ser lavrada às infrações de circulação e conduta, até que o MBFT discipline todas as infrações contidas no CTB, exceto nos casos em que houver
evasão proposital do veículo, onde poderá ser lavrado AIT, devendo o agente circunstanciar a situação no campo observações.

47. Para lavratura do auto série B, sem abordagem, além das informações obrigatórias, deverá constar no campo Observações:

48. I. Cor do veículo;

49. II. Modelo resumido do veículo (exemplo: gol, corsa, etc), conforme observado pelo agente autuador no momento do cometimento da infração.

50. Para cumprimento do disposto no Art. 280, § 3º do CTB, o agente deve relatar à Autoridade que não foi possível a abordagem, descrevendo no campo observações
o motivo impeditivo.

51. Para lavratura dos autos séries E e T além das informações naturalmente obrigatórias no campo observações, só serão necessárias as do item I e II se no momento
da confecção do auto o sistema não trouxer confirmação para essas informações.

52. Para autuação sem abordagem deve-se utilizar, preferencialmente, o sistema eletrônico de autuação.

PREENCHIMENTO DO AUTO DE INFRAÇÃO

INFORMAÇÕES OBRIGATÓRIAS

53. São informações de preenchimento obrigatório no AIT:

54. a. Placa;

55. b. Marca;

56. c. Espécie;

57. d. RENAVAM;

58. e. País (para veículos estrangeiros – conforme tabela do anexo VI da portaria 59/07 do DENATRAN e suas alterações);

59. f. Nome do condutor (quando houver a identificação do condutor do veículo);

60. g. Nº do registro da carteira de habilitação ou da permissão para dirigir (quando houver a identificação do condutor habilitado);

61. h. UF da carteira de habilitação ou da permissão para dirigir (quando houver a identificação do condutor habilitado. No caso de condutor estrangeiro, este campo
deverá ser preenchido com 2 caracteres, conforme tabela do anexo VI da portaria 59/07 do DENATRAN e suas alterações)

62. i. Local da infração:

63. 1. BR;

https://www.prf.gov.br/wikiprf/index.php/PORTARIA_NORMATIVA_N%C2%BA_75,_DE_13_DE_NOVEMBRO_DE_2015 4/7
29/01/2019 PORTARIA NORMATIVA Nº 75, DE 13 DE NOVEMBRO DE 2015 - WikiPRF
64. 2. Km;

65. 3. UF;

66. 4. Sentido do tráfego;

67. 5. Código do município;

68. 6. Nome do município;

69. j. Data;

70. k. Hora;

71. l. Tipificação da infração:

72. 1. Código da infração com desdobramento (conforme tabela do anexo IV da portaria 59/07 do DENATRAN e suas alterações);

73. 2. Descrição da infração (a conduta infracional dever ser descrita de forma clara, não necessariamente usando os mesmos termos da tabela de códigos apresentada
no anexo IV da portaria 59/07 do DENATRAN e suas alterações).

74. m. Equipamento/instrumento de aferição utilizado (proceder de acordo com o especificado nos Manuais de Procedimentos Operacionais números 004 – Velocidade,
006 – Excesso de Peso e 007 – Alcoolemia e suas respectivas atualizações)

75. 1.Descrição;

76. 2. Marca;

77. 3. Modelo;

78. 4. Número;

79. 5. Medição realizada

80. 6. Limite regulamentado

81. 7. Valor considerado

82. n. Observações (Preenchimento obrigatório, para as infrações que exigem pormenorização, conforme MBFT)

83. o. Agente autuador

84. 1. Número de identificação, composta por lotação e matrícula;

85. 2. Assinatura da autoridade ou de seus agentes, para AIT físico, em que não há assinatura por senha personalíssima;

86. p. Assinatura do condutor – Preenchimento sempre que possível;

87. q. Para autos de excesso de peso, necessária a inclusão da identificação do transportador, expedidor ou embarcador (vide MPO 006);

CAMPO OBSERVAÇÕES DO AUTO DE INFRAÇÃO

88. Quando a infração depender de informações complementares, estas deverão constar no campo observações do AIT, observando-se o que consta no MBFT, nas
respectivas fichas individuais dos enquadramentos. Caso a infração não esteja contemplada nessas fichas, deverá o agente autuador descrever a situação que motivou o
enquadramento da infração e a lavratura do auto de infração.

89. Nas autuações por videomonitoramento deverá ser informada a forma como foi constatado o cometimento da infração.

90. No caso de veículos que utilizam placa de experiência, o AIT deverá ser lavrado com abordagem, fazendo constar nos campos placa e RENAVAM os dados do
veículo original e informar os caracteres da Placa de experiência, Nome e CNPJ da empresa responsável pela placa no campo Observações.

91. No caso de combinação de veículos, constar no campo Observações as placas dos demais veículos que a compõe, no caso da infração ser relativa ao conjunto. No
caso de autuações em reboques/ semirreboques, constar sempre a placa do veículo trator.

92. Nos casos de infrações de excesso de peso, de veículos estrangeiros, alcoolemia, fiscalização eletrônica de velocidade, e outras específicas, observar os MPOs
correspondentes.

93. Qualquer informação que complemente a infração praticada poderá ser descrita neste campo, sendo importante para garantir a eficácia e robustez ao AIT,
principalmente quando for analisado em sede de defesa de autuação ou recurso.

PRAZO DE LAVRATURA E DIGITAÇÃO DE AUTO DE INFRAÇÃO

94. Em virtude do prazo decadencial previsto no artigo 281, parágrafo único, inciso II, do CTB, após a constatação da infração, o Policial Rodoviário Federal terá o
prazo até o término do plantão, ou excepcionalmente dentro de 5 dias corridos para:

95. a) Lavrar o Auto de Infração Série T, através do preenchimento dos campos próprios, no ambiente do aplicativo PRF Móvel ou efetuar a respectiva sincronização;

96. b) Lavrar o Auto de Infração Série E, através do preenchimento dos campos próprios e lançamento das informações correspondentes diretamente no Siscom;

97. c) Inserir o Auto de Infração Série B, através do lançamento das informações correspondentes diretamente no Siscom.

98. Os supervisores de digitação, chefes de delegacia e os NMPs nas Superintendências e NPFs nos distritos regionais terão o prazo de 20 dias da data da infração para
efetuar a digitação do auto de infração série B e 8 dias para os séries E ou T.

99. O AIT lavrado após o prazo de 30 dias do cometimento da infração somente poderá ser validado caso o contenha a assinatura do proprietário, valendo de
notificação de autuação, conforme estabelece a Resolução 404/12 e suas alterações.

https://www.prf.gov.br/wikiprf/index.php/PORTARIA_NORMATIVA_N%C2%BA_75,_DE_13_DE_NOVEMBRO_DE_2015 5/7
29/01/2019 PORTARIA NORMATIVA Nº 75, DE 13 DE NOVEMBRO DE 2015 - WikiPRF
100. Para o previsto no item anterior, deverá ser lavrado AIT físico

SITUAÇÕES ESPECIAIS DE AUTUAÇÃO

101. No caso de atendimento de acidente de trânsito, em que o agente constate o cometimento de infração de trânsito, poderá ser lavrado o respectivo auto de infração.
São passíveis de lavratura aquelas infrações que não se exaurem no tempo de seu cometimento, ou seja, aquelas que deixam provas materiais capazes de subsidiar o
auto de infração. Exemplos: dirigir sem CNH ou com a CNH vencida; dirigir sob influência de álcool ou qualquer outra substância psicoativa que determine
dependência; transitar com veículo sem estar devidamente licenciado; infrações sobre equipamentos obrigatórios, etc.

102. Tal entendimento também se aplica, para os casos em que, a abordagem foi realizada por agente de outro órgão fiscalizador, componente do Sistema Nacional de
Trânsito – SNT, quando em serviço.

103. Ainda no caso de acidente de trânsito, quando o condutor for identificado ou se apresentar após esgotado os prazos previstos no capítulo anterior, deverá ser
considerada para lavratura a data da identificação ou apresentação do condutor, consignando no campo Observações o número da ocorrência ou comunicação e que a
lavratura do auto foi posterior devido à não identificação do condutor no momento da ocorrência.

104. Não devem ser lavradas infrações, seja com abordagem ou sem abordagem, para veículos que tenham ocorrência de furto e roubo.

Para o caso de infrações constatadas automaticamente por radares e similares, o proprietário deverá fazer provar da ocorrência respectiva.

AUTOS DE INFRAÇÃO DE TRÂNSITO PENDENTES E VENCIDOS

105. Os AIT físicos têm a lavratura manual, escrita, e a inclusão no sistema de multas é mera digitação. Estes autos podem ter a digitação corrigida, visto que o auto
continua lavrado corretamente, mesmo com o erro de digitação. Nestes casos, o policial autuador tem cinco dias para correção e os supervisores de digitação e os
chefes operacionais e de delegacia têm 20 dias. Caso algum auto, tenha sido digitado após o vigésimo dia, e tenha valido como Notificação de autuação, caberá um e-
mail ao NMP ou congênere, informando a numeração do auto e solicitado o tratamento do auto vencido.

106. Os autos eletrônicos que tem a lavratura efetuada diretamente no sistema de multas, ao apresentar qualquer pendência, com exceção de falta de batimento de
SERPRO X RENAVAM (tratada automaticamente pelo sistema), são gravados com o status pendente, sem possibilidade de validação. Nestes casos, o policial autuador
não deve gravar o AIT, sem antes corrigir a pendência, pois a correção após a gravação é impossível, por ser erro de lavratura, e não de digitação.

107. O auto eletrônico efetuado através do sistema móvel da PRF, além do constante acima, deve ser verificado se foi recepcionado sem falhas no sistema de multas.
Caso ele tenha sido corrompido na transmissão ou enviado com erros, o sistema também filtra a consistência, impedindo qualquer modificação posterior, com exceção
de falta de batimento de SERPRO X RENAVAM (tratada automaticamente pelo sistema), acarretando em AIT pendente, sem possibilidade de validação.

Neste caso, o policial autuador, deverá lavrar novo auto, e enviar um e-mail ao NMP ou congênere, noticiando o fato, e solicitando o cancelamento do pendente,
informando o auto que o substitui.

108. Na eventualidade de algum auto de infração, que tenha valido como Notificação da Autuação, seja digitado fora dos prazos estabelecidos acima, deverá ser
encaminhando um e-mail ao NMP ou congênere, informando a numeração do auto e solicitando o tratamento respectivo, para que seja enviada a Notificação a
Penalidade, restabelecendo a validade do auto.

SUBSTITUIÇÃO DE AUTO DE INFRAÇÃO

109. Dentro do prazo de digitação, quando o agente autuador verificar que houve algum erro ou nulidade em sua lavratura, é possível a substituição do AIT, bastando
lavrar novo auto de infração e comunicar via e-mail ao NMP ou congênere para cancelamento do AIT errôneo, informando o motivo do pedido, a fim de que se evite a
duplicidade.

110. O AIT cuja segunda via já tenha sido entregue ao condutor, para se evitar qualquer cerceamento de defesa, deverá transcrever no campo observações que o novo
AIT substitui o anterior, apondo a respectiva numeração e o motivo do erro.

111. Para AIT físico, caso o erro seja apenas de digitação, bastar informar, dentro do prazo estipulado, ao supervisor de digitação da delegacia ou chefe do NMP ou
congênere, para que corrija a informação no sistema de multas.

CONSIDERAÇÕES FINAIS

112. Para as autuações a veículos e/ou condutores estrangeiros, deverão ser adotados os seguintes códigos, previstos no ANEXO VI da Portaria 59/07 do
DENATRAN, e suas alterações:

PAÍS CÓDIGO
Argentina 10
Bolívia 11
Guiana 20
Chile 30
Venezuela 40
Paraguai 60
Uruguai 80
México 90
Estados Unidos da América 91
Canadá 92
Outros 99

113. A tabela com os códigos de infrações, prevista na Portaria 59/07 do DENATRAN e suas atualizações, será permanentemente atualizada e estará disponível no
PAINEL da PRF no sítio da internet.

114. Os casos omissos e as dúvidas serão dirimidas pela Coordenação-Geral de Operações da Polícia Rodoviária Federal.

Para acessar a versão em pdf, clique no link (http://www.prf.gov.br/wikiprf/images/4/4c/MPO-001.pdf).

https://www.prf.gov.br/wikiprf/index.php/PORTARIA_NORMATIVA_N%C2%BA_75,_DE_13_DE_NOVEMBRO_DE_2015 6/7
29/01/2019 PORTARIA NORMATIVA Nº 75, DE 13 DE NOVEMBRO DE 2015 - WikiPRF

Disponível em "http://www.prf.gov.br/wikiprf/index.php?title=PORTARIA_NORMATIVA_Nº_75,_DE_13_DE_NOVEMBRO_DE_2015&oldid=41876"

Categoria: Normativa Interna

Esta página foi modificada pela última vez à(s) 18h36min de 28 de março de 2017.

https://www.prf.gov.br/wikiprf/index.php/PORTARIA_NORMATIVA_N%C2%BA_75,_DE_13_DE_NOVEMBRO_DE_2015 7/7

Das könnte Ihnen auch gefallen