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RESUMO

Antes do início dos estágios tínhamos algumas impressões equivocadas do processo


educativo. No ensino infantil, era comum pensar o professor como um tipo de membro
temporário da família. Isso ocorria por causa da proximidade entre o professor, o aluno e
família. Assim, pensávamos que não haveria a necessidade de tanta preparação e
organização, pois imaginávamos a criança como um ser simples. A ideia da valorização
do brincar parecia teoricamente interessante, mas estranha e vaga na prática.
Já no ensino fundamental, tivemos contato com as dificuldades associadas a
alfabetização em uma sala tão heterogênea. Além disso, destacou-se as dificuldades
associadas a relação entre mente e corpo na passagem da educação infantil para o ensino
fundamental, pois existe uma ruptura com o ato educativo fundamentado no brincar nessa
etapa da educação básica.
Pensávamos a gestão escolar apenas como um tipo de núcleo disciplinador da
escola. Como se a disciplina fosse a sua principal função, sendo as demais
responsabilidades secundárias. Não conseguíamos visualizar a importância da construção
das parcerias para além da escola.
Aprendemos que a criança é um ser complexo. No ensino infantil, o brincar deve
ser entendido como a linguagem específica da criança. Além disso, o professor precisa
desenvolver habilidades que não sejam relacionadas ao raciocínio ou habilidades
puramente mentais. Essa característica peculiar das crianças não deve ser abandonada no
ensino fundamental. Principalmente, para se conseguir alfabetizar as crianças
adequadamente. O processo de leitura incluir linguagens corporais (como a dança, o canto
etc.) e não se limita a decodificação do texto. Algo importantíssimo nas aulas foi a
habilidade de contar histórias.
Aprendemos que existe uma demanda pela mudança da relação entre a escola e a
comunidade. Principalmente por causa da necessidade da gestão democrática e
participativa. Não é suficiente a ampliação de salas de aula e de escolas. Não é suficiente
a inclusão de setores que anteriormente não tinham acesso à educação. É necessária a
alteração da estrutura organizativa da escola.
Para a realização dessa mudança de estrutura é necessário repensar a noção de
avaliação, os objetivos da escola e o papel da comunidade. Logo, a atuação da gestão
escolar é fundamental. A disciplina tem papel extremamente secundário frente à demanda
da formação dos cidadãos e a utilização de espaços (exemplo: conselho de escola) e
construção de novos espaços de deliberação.

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