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LIÇÃO 13 - A FORMOSA JERUSALÉM

Ap 21.9-18

INTRODUÇÃO
Nesta última lição do trimestre, estudaremos sobre a Nova Jerusalém, a cidade planejada
e arquitetada pelo próprio Deus, onde os salvos habitarão no futuro. O apóstolo João
descreveu esta cidade como “…a santa cidade, a nova Jerusalém, que de Deus descia
do céu, adereçada como uma esposa ataviada para o seu marido” (Ap 21.2). Muito mais
do que uma cidade, a Nova Jerusalém será o lugar onde a tristeza será esquecida; os
pecados se desvanecerão; não haverá mais trevas; a temporalidade se transformará em
eternidade, pois nela “…não haverá mais morte, nem pranto, nem clamor, nem dor;
porque já as primeiras coisas são passadas” (Ap 21.4).

I - A JERUSALÉM TERRESTRE
A cidade de Jerusalém recebeu no passado diversos outros nomes, tais como: Sião (II Sm
5.7); a cidade de Davi (I Rs 2.10); Santa Cidade (Ne 11.1); A Cidade de Deus (Sl
46.4); A Cidade do Grande Rei (Sl 48.2), dentre outros. Esta cidade tinha um significado
especial para o povo de Deus no Antigo Testamento: era a cidade onde Deus revelava sua
Palavra ao seu povo (Is 2.3) e o lugar onde o Senhor reinava sobre Israel (Sl 99.1,2; 48.1-
3,12-14). Mas, esta cidade também tem a sua importância para a igreja cristã, pois, foi
nela que nasceu o cristianismo (At 2.1-47) e dela Cristo reinará sobre o mundo, no futuro
(Is 2.3; Mq 4.2). Mas, a esperança do cristão não está voltada para a Jerusalém terrestre,
mas, para a Jerusalém celestial, a cidade do Deus Vivo (Fp 3.20; Hb 11.13-16; 12.22).

II - AS CARACTERÍSTICAS DA NOVA JERUSALÉM


Jerusalém vem da palavra grega “Yerushalaim” que quer dizer: habitação de paz. Cidade
que o Pai celestial preparou para que os santos vivessem quando da consumação de todas
as coisas. A palava NOVO no grego é“Kainos” que significa: algo totalmente
novo; maravilhoso; desconhecidototalmente. No livro do Apocalipse são descritas
diversas características dessa NOVA cidade. Vejamos algumas:

2.1 A cidade é santa (Ap 21.2,10). A palavra para Santa no grego é“hagios” que é da
mesma raiz de “hagnos” que significa fundamentalmente “separado”. Nesta cidade não
haverá ódio, violência, maldade nem corrupção, pois nela não entrará pecado, pois há
uma separação do santo e do profano, nem coisa alguma que contamine (Ap 21.27). A
Bíblia é enfática ao dizer que ficarão de fora os feiticeiros, os que se prostituem, os
homicidas , os idólatras e todos os que amam e cometem a mentira (Ap 22.15),
mas “somente os que estão inscritos no livro da vida”(Ap 21.27). Esta, sem dúvida, é
uma das principais características desta cidade. Desde que o pecado entrou no mundo (Gn
3.1-7) o homem sofre suas consequências. Mas, no futuro, nós estaremos, enfim, livres
da presença do pecado, bem como de toda e qualquer tentação.

2.2 Ela tem a glória de Deus (Ap 21.11). A palavra para Glória no grego é“Doxa” que
é aplicada para descrever a natureza de Deus em sua auto-manifestação, ou seja, o que
Ele essencialmente é e faz (Jo 17.5,24; Ef 1.6,12,14; Hb 1.3; Rm 6.4; Cl 1.11; 1Pe 1.17;
5.1; Ap 21.11). Já a palavra grega “Doxazõ” significa magnificar, engrandecer, atribuir
honra, exaltar. (Mt 5.16; 9.8; 15.31; Rm 15.6,9; Gl 1.24; 1Pe 4.16). Glória e esplendor é
um termo bíblico muito comum para identificar a presença de Deus (Ex 16.10; Lv 9.23;
Nm 14.10; II Cr 7.1,2; Ez 43.4,5); pois esta cidade será o tabernáculo de Deus com os
homens (Ap 21.3). O tabernáculo, como sabemos, era a tenda em que permanecia a glória
de Deus, e onde, no deserto, o povo se reunia para, através de sacrifícios e sacerdotes,
aproximar-se de seu Criador (Ex 25.8). Mas, na Nova Jerusalém, o próprio Deus estará
com os homens, ou seja, o que no passado era sombra, nesta cidade será realidade (Hb
8.5).

2.3 A Iluminação da cidade. A sua luz é semelhante a uma pedra preciosa (Ap 21.11).
Devemos atentar para o termo “semelhante”. Quando o apóstolo João tentou descrever o
brilho da cidade, ele o comparou com uma pedra, mas não uma pedra qualquer, e sim,
uma pedra preciosíssima como um cristal resplandecente, ou um diamante. Além disso,
esta cidade não necessita do sol, nem da lua, porque a glória de Deus a tem iluminado, e
o Cordeiro é a sua lâmpada (Ap 21.23), ou seja, ela não necessita de luz natural ou
artificial, pois, o próprio Cristo a ilumina.
2.4 A Arquitetura da cidade. A cidade possui um grande e alto muro com doze portas
(Ap 21.12). De acordo com a descrição do apóstolo, a cidade possui doze portas, sendo
três de cada lado (Ap 21.13). Na antiga cidade de Jerusalém terrestre, havia também doze
portas, sendo, por assim dizer, uma cópia da Jerusalém celestial ( Hb 8.5; 9.23). João diz
ainda que em cada portão havia a gravação do nome de uma das doze tribos de Israel (Ap
21.12) e nos fundamentos dos muros estão os nomes dos doze apóstolos (Ap 21.14), o
que nos leva a entender que nesta cidade estará a Igreja do Senhor Jesus, que está
fundamentada na doutrina dos profetas e apóstolos (Ef 2.20) e que é composta, tanto por
judeus como por gentios.

2.5 Sua dimensão (Ap 21.16). A cidade é quadrangular: comprimento, largura e altura
iguais, ou seja, doze mil estádios1 de comprimento, de largura e de altura, o que equivale
a aproximadamente 2.200 km de comprimento, de largura e de altura. É uma gigantesca
cidade que vai de São Paulo a Aracaju, e equivale quase a metade do continente norte-
americano. A grandeza dessa cidade assegura lugar para todos!.

2.6 A cidade é de ouro (Ap 21.18). O livro do Apocalipse traz muitas alusões ao ouro
(1.12, 13, 20; 2.4; 3.18; 4.4; 5.8; 8.3; 9.7, 13, 20; 14.14; 15.6, 7; 17.4; 18.12, 16; 21.15,
18, 21). Mas, tudo nos leva a crer que o ouro ali descrito refere-se a um material
desconhecido aqui na terra, de qualidade infinitamente superior, e que é descrito como
ouro apenas para que possamos ter a ideia da beleza, brilho e valor do que está reservado
para os salvos no futuro.

III - O PERFEITO E ETERNO ESTADO


A Bíblia descreve não apenas a beleza da Nova Jerusalém, mas, também, como será o
estado eterno e perfeito, para os salvos, como veremos a seguir:

3.1 A comunhão será perfeita. Através da fé em Cristo, nós podemos desfrutar de uma
comunhão com Deus já no presente século (I Co 1.9; Fp 2.1; I Jo 1.3). Mas, no futuro,
esta comunhão será ainda mais perfeita. Como disse o apóstolo Paulo: “Porque, agora,
vemos como em espelho, obscuramente; então, veremos face a face” (1 Co 13.12). E, o
apóstolo João diz: “Amados, agora somos filhos de Deus, e ainda não é manifestado o
que havemos de ser. Mas sabemos que, quando ele se manifestar, seremos semelhantes
a ele; porque assim como é o veremos”.(I Jo 3.2).

3.2 O conhecimento será perfeito. Devido às limitações humanas, todos necessitamos


de estudos, pesquisas e de aprendizado. Até mesmo para conhecer “as coisas de Deus”,
nós necessitamos, além da Bíblia, de livros e de tratados teológicos. Porém, no futuro, os
mistérios de Deus serão revelados. Como disse o apóstolo Paulo: “Mas, quando vier o
que é perfeito, então o que o é em parte será aniquilado. Porque agora vemos por
espelho em enigma, mas então veremos face a face; agora conheço em parte, mas então
conhecerei como também sou conhecido” (I Co 13.10,12).

3.3 O serviço será perfeito. Ao contrário do que muita gente pensa, o céu não é um lugar
de ociosidade. Aquele que colocou o homem no primeiro paraíso, e deu-lhe instruções
para o lavrar e guardar (Gn 2.15), certamente não deixará o homem sem ter o que fazer
no segundo paraíso, pois, de acordo com as Sagradas Escrituras, na eternidade “… e os
seus servos o servirão” (Ap 22.3). Se servir a Deus aqui na terra é um grande privilégio
(Rm 12.7,8; I Co 3.9; 12.7), como não será servi-lo por toda a eternidade?

3.4 A vida será perfeita. Enquanto estivermos aqui no mundo, todos nós estamos sujeitos
ao sofrimento, enfermidades e até mesmo a morte, pois, o fato de sermos cristãos não nos
isenta de sofrimento. O próprio Senhor Jesus disse: “No mundo tereis aflições…” (Jo
16.33). Porém, na eternidade, os salvos estarão, enfim, livres de todo e qualquer
sofrimento, pois “… não haverá mais morte, nem pranto, nem clamor, nem dor…”(Ap
21.4).

CONCLUSÃO
Uma das mais belas descrições do livro do Apocalipse foi a da Nova Jerusalém, uma
cidade real, onde o apóstolo João descreve detalhes sobre a sua grandeza, seus muros,
seus habitantes e, principalmente a sua glória e esplendor (Ap 21.2-22.5). No entanto,
devemos entender sua beleza e perfeição é infinitamente superior a tudo que possamos
ver ou pensar. O ouro e as pedras preciosas nela descritas, por exemplo, são apenas para
que possamos compreender a sua beleza e perfeição. Apesar de ainda não podermos vê-
la, guardamos em nosso coração a certeza de que em breve não só a contemplaremos,
mas, também, habitaremos nesta cidade, com o Senhor Jesus, por toda a eternidade.

NOTA
1 Estádio. Era uma oitava da milha romana, ou seja, cerca de 185 metros. Portanto, doze
mil estádios correspondem mais ou menos a 2.200 quilômetros.

REFERÊNCIAS
 STAMPS, Donald C. Bíblia de Estudo Pentecostal. C.P.A.D.
 LADD, George. Apocalipse Introdução e Comentário. Vida Nova.
 HENDRIKSEN, William. Mais que Vencedores. Editora Cultura Cristã.
 SILVA, Severino Pedro da. Apocalipse Versículo por Versículo. C.P.A.D.
 HORTON, Stanley M. Nosso Destino. C.P.A.D.

EXERCÍCIOS
1. Por que a Jerusalém Celeste é mais sublime que os céus?
R. Ela é mais sublime do que os céus, porque estes são insuficientes para
receber a Noiva do Cordeiro. Por isso, Deus formará um novo céu, quando
consumar a atual criação.
2. Como o apóstolo Paulo descreve a cidade divina?
R. Desta maneira, o apóstolo Paulo descreve a cidade divina: “Mas a
Jerusalém que é de cima é livre, a qual é mãe de todos nós” (Cl 4.26).
3. Quem é o construtor da Nova Jerusalém?
R. Deus, o Todo-Poderoso.
4. Explique, de acordo com a lição, a realidade da Jerusalém Celeste.
R. Ela é real e foi descrita rica e detalhadamente por João no capítulo 21 do
Apocalipse.
5. Na Jerusalém Celeste, será possível reconhecer uns aos outros? Explique.
R. Sim, lá conheceremos os patriarcas, profetas e apóstolos. E não deixaremos
de reconhecer nossos irmãos, amigos e parentes que morreram na esperança
da vida eterna. O rico reconheceu a Lázaro no paraíso (Lc 16.23) e o Senhor
transfigurado foi igualmente reconhecido pelos discípulos (Mt 17.1-4).

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