Sie sind auf Seite 1von 25

06/08/15

FENG FENG
PUCRS PUCRS Programa da Disciplina
1.  Análises econômicas sob condições de risco
Indicadores de Viabilidade Econômica
Métodos de análise de risco

Avaliação  do  Desempenho  da   2.  Análise Multicriterial


MAUT

Produção    
AHP
NCIC
 
  3.  Modelos de Avaliação de Desempenho
EVA
 
BSC
Profa  Ana  Paula  Beck  da  Silva  Etges,  Ma   CI e Capacidade de Inovação
 
Contribuição  ao  material:  Profa  Joana  Siqueira  de  Souza,  Dra
 
 
Semestre  2015/2   1   2  

FENG FENG
PUCRS Trabalho da Disciplina
Trabalho da disciplina terá como objetivo a aplicação dos
conceitos de análise multicriterial e avaliação de desempenho em
PUCRS Avaliação de Desempenho

As empresas buscam competitividade è sustentação


è sobrevivência
um ambiente real.
O que é Competitividade? Atender simultâneamente:
•  Grupos de até 4 pessoas; Requisitos do mercado/clientes (fatores competitivos); e
Requisitos internos (objetivos estratégicos).
•  Entrega: 12/11;
Evolução da competição empresarial:
•  Orientações em anexo. -  Qualidade não é mais objetivo = é premissa;
-  Explosão tecnológica = conhecimento se multiplicando;
-  Inovação constante = requisito;
-  Imposição è Negociação e Individualismo è Parceria;
-  Questionamento da função social nas organizações;
-  Substituição conceito empresa è cadeias produtivas (não existe
competição de forma isolada).
3   4  

1
06/08/15

FENG FENG
PUCRS Avaliação de Desempenho

Que é um bom DESEMPENHO?


Como definir o que é um bom DESEMPENHO…
PUCRS Avaliação de Desempenho

Planejamento estratégico por si só não garante sucesso


empresarial.
Apenas financeiro? Depende…
“Um plano não implementado é só um plano”
“Planejamento sem ação é só ilusão”
Um bom desempenho para o meu negócio, não necessariamente, será
Müller, 2003
um bom desempenho para o meu concorrente.

Capacidade de executar a estratégia é mais importante do que sua


estratégia em si!
Qual a influência do meio externo sobre o meu desempenho?
Kaplan e Norton (2001) è 10% das estratégias formuladas são
Como trabalhar com isso de forma estruturada?
implantadas com êxito

Verdadeiro problema não é má estratégia, mas sim má execução!

5   6  

FENG FENG
PUCRS Avaliação de Desempenho

Estratégia  x  Modelo  de  Negócio  


PUCRS Avaliação de Desempenho

A relação:

•  A minha missão como •  Como eu gero dinheiro? ObjeSvo   Meta   Indicador   Desempenho  
empresa; •  Como um App gratuito
•  Meus princípios; gera valor?
•  Meus ideais; •  O que é valor para mim?
•  Minha cultura; •  A era dos negócios
•  … colaborativos. Como avaliar aspectos
qualitativos?
Como definir a meta correta?
Quando rever?
Afinal,  a  empresa  existe  para  gerar   O que dizem meus objetivos?

lucro  aos  invesSdores!  
7   8  

2
06/08/15

FENG FENG
PUCRS Avaliação de Desempenho

A definição de indicadores corretos é essencial para o alcance do


desempenho esperado.
PUCRS Avaliação de Desempenho

A implantação das estratégias se dá no nível do Processos


Organizacionais, onde as ações são efetivadas.

Para garantir a operacionalização do Planejamento Estratégico


“Diga-me como medes que eu agirei para atingir a meta”
Sistemas de Indicadores exercem o papel de desdobrar metas aos
processos e retornar seu desempenho.
Ex: Caixa do supermercado:
Objetivo: Empacotar rapidamente os produtos; Modelos:
Indicador: Número de sacolas empacotadas por dia; EVA – Economic Value Added (Visão econômica)
BSC – Balanced Scorecard (Comunicação das estratégias)
Tendência: Um produto por sacola…
TQM – Desdobramento de Diretrizes
Será que esse era o objetivo ao definir o indicador?
CI – Capital Intelectual (Pessoas + TI)
Desempenho Quantum (Modelo Hronec)
Modelo Sink and Tuttle
Rummler e Brache
9   ... 10  

FENG FENG
PUCRS Avaliação de Desempenho

O alcance do desempenho esperado das empresas está, a cada dia,


PUCRS Case Introdutório para discussão
mais relacionado a sua capacidade de se reinventar para atender às
rápidas mudanças do mercado

INOVAR Requisito  de  sobrevivência  no  mercado    


FLEXIBILIZAR
BUSCAR TECNOLOGIAS
ATENDER AO MERCADO Em  países  emergentes  –  influência  pouco  expressiva  

11   12  

3
06/08/15

FENG FENG
PUCRS PUCRS
Aula 2 1. Flexibilização de Análises
Econômicas

13   14  

FENG FENG
PUCRS Métodos de avaliação econômica de
investimentos
PUCRSMétodos de avaliação econômica de
investimentos

EXEMPLO DE ALTERNATIVAS DE INVESTIMENTOS: Na avaliação de alternativas de investimento, deverão ser


levados em conta:
•  Expandir a planta ou construir uma nova fábrica;
a. Critérios econômicos:
•  Comprar um carro à vista ou a prazo; Rentabilidade dos investimentos.
•  Aplicar seu dinheiro na poupança, em renda fixa ou em
ações; b. Critérios financeiros:
Disponibilidade de recursos.
•  Efetuar transporte de materiais manualmente ou comprar
uma correia transportadora;
c. Critérios imponderáveis:
•  Construir uma rede de abastecimento de água com tubos de Segurança, status, beleza, localização, facilidade de
menor ou maior diâmetro. manutenção, meio ambiente, qualidade, entre outros.

15   16  

4
06/08/15

FENG FENG
PUCRS Métodos de Análise de Investimentos

PRINCIPAIS MÉTODOS DE AVALIAÇÃO DE ALTERNATIVAS:


PUCRS Métodos de Análise de Investimentos

MÉTODO DO VALOR PRESENTE LÍQUIDO (VPL)

O método VPL calcula o valor presente líquido de um


1. Método do valor presente líquido (VPL) projeto através da diferença entre o valor presente das
2. Método da taxa interna de retorno (TIR) entradas líquidas de caixa do projeto e o investimento
inicial requerido para iniciar o mesmo.
3. Método do tempo de recuperação do capital (Payback) A taxa de desconto utilizada é a TMA da empresa.

X VPL = ?
TMA (%)
Z T
Y W =
0 1 2 3 4 0 1 2 3 4

17   18  

FENG FENG
PUCRS Métodos de Análise de Investimentos

MÉTODO DO VALOR PRESENTE LÍQUIDO (VPL)


PUCRS Métodos de Análise de Investimentos

MÉTODO DO VALOR PRESENTE LÍQUIDO (VPL)

Exemplo: Um investimento tem as seguintes características: Solução: 11.500

- custo inicial = $25.000,00


6.500 6.500 6.500 6.500
- vida útil estimada = 5 anos VPL (12%) =
- valor residual = $5.000,00 -25.000 + 6.500 (P/U 12%; 4) + 11.500 (P/F; 12%; 5)
- receitas anuais = $6.500,00 VPL (12%) = 1.268,18
0 1 2 3 4 5
- TMA da empresa: 12% ao ano

Veja se o investimento é interessante para a empresa. Como VPL > 0, o investimento:


- é vantajoso (viável) economicamente, e
- rende mais do que 12% ao ano!
25.000

19   20  

5
06/08/15

FENG FENG
PUCRS Métodos de Análise de Investimentos

MÉTODO DA TAXA INTERNA DE RETORNO (TIR)


PUCRS Métodos de Análise de Investimentos

MÉTODO DA TAXA INTERNA DE RETORNO (TIR)

O método da TIR requer o cálculo de uma taxa que zera o Exemplo: Um investimento tem as seguintes características:
VPL dos fluxos de caixa do projeto de investimento - custo inicial = $25.000,00
avaliado.
- vida útil estimada = 5 anos
Para o gestor determinar se o projeto é rentável ou não - valor residual = $5.000,00
para a empresa, deverão ser comparadas a TIR resultante - receitas anuais = $6.500,00
do projeto e a TMA desejada pela empresa. - TMA da empresa = 12% a.a.

Veja se o investimento é interessante para a empresa.


X
VPL = 0
Y Z T W
= TIR (%)
0 1 2 3 4 0 1 2 3 4
21   22  

FENG FENG
PUCRS Métodos de Análise de Investimentos

MÉTODO DA TAXA INTERNA DE RETORNO (TIR)


PUCRS Métodos de Análise de Investimentos

MÉTODO DA TAXA INTERNA DE RETORNO (TIR)


Solução:
11.500
Ex: Você é o assessor econômico e financeiro de uma empresa de
grande porte que precisa renovar seu atual processo de fabricação. A
6.500 6.500 6.500 6.500
VPL (TIR) = 0 seu pedido, o Departamento de Métodos envia as duas alternativas
detalhadas abaixo:
-25.000 + 6.500 (P/U; TIR; 4) + 11.500 (P/F; TIR; 5)= 0 A B
0 1 2 3 4 5 TIR = 13,86% a.a. CUSTO INICIAL ($) 2.000,00 3.000.00
VIDA ÚTIL 10 anos 10 anos
LUCRO ANUAL LÍQ. ($) 500,00 700,00
TMA: 12% a.a.
Como TIR >= TMA, o investimento:
- é vantajoso e viável economicamente, e Utilizando os métodos do VPL e da TIR, analise essas alternativas e
- rende 13,86% a.a. faça um relatório que auxilie a direção na tomada de uma decisão.
25.000

23   24  

6
06/08/15

FENG FENG
PUCRS Métodos de Análise de Investimentos
PUCRS
A Investimento LL FC B Investimento LL FC PF
0 3R$62.000,00 3R$62.000,00 0 3R$63.000,00 3R$666663.000,00 R$66661.000,00
1 R$66666500,00 R$66666500,00 1 R$666700,00 R$666666666700,00 3R$6666666200,00
2 R$66666500,00 R$66666500,00 2 R$666700,00 R$666666666700,00 3R$6666666200,00
3 R$66666500,00 R$66666500,00 3 R$666700,00 R$666666666700,00 3R$6666666200,00
4 R$66666500,00 R$66666500,00 4 R$666700,00 R$666666666700,00 3R$6666666200,00
MÉTODO DA TAXA INTERNA DE RETORNO (TIR) 5 R$66666500,00 R$66666500,00 5 R$666700,00 R$666666666700,00 3R$6666666200,00
6 R$66666500,00 R$66666500,00 6 R$666700,00 R$666666666700,00 3R$6666666200,00
7 R$66666500,00 R$66666500,00 7 R$666700,00 R$666666666700,00 3R$6666666200,00
8 R$66666500,00 R$66666500,00 8 R$666700,00 R$666666666700,00 3R$6666666200,00
9 R$66666500,00 R$66666500,00 9 R$666700,00 R$666666666700,00 3R$6666666200,00
10 R$66666500,00 R$66666500,00 10 R$666700,00 R$666666666700,00 3R$6666666200,00
EX: Solução VPL R$66666825,11 VPL R$666666666955,16 15,10%
TIR 21,41% TIR 19,36%

VPLA (12%) = 825,11 TIRA = 21,41%


VPLB (12%) = 955,16 TIRB = 19,36% Gráfico Ponto de Fisher
R$4.500,00
•  Para TMAs entre 0% e
15,1% o projeto B é melhor;
Qual é o mais interessante?? R$4.000,00
R$3.500,00 •  Para TMA = 15,1% A ou B
Ø  Pelo método VPL a empresa adotaria o projeto B. R$3.000,00
são economicamente
R$2.500,00
Ø  Pelo método TIR a empresa adotaria o projeto A. R$2.000,00 A equivalentes;
Ponto
R$1.500,00
Fischer = B •  Para TMAs entre 15,1% e
R$1.000,00
15,10% 21,41% o A é melhor; e
Qual projeto afinal a empresa deve selecionar? R$500,00
•  Para TMAs maiores do que
R$-
DEPENDE... -R$500,00 0 0,05 0,1 0,15 0,2 0,25 21,41% o A ou nenhum.
-R$1.000,00

26
25  

FENG FENG
PUCRS Métodos de Análise de Investimentos

O PROBLEMA DA TAXA DE REINVESTIMENTO DOS


PUCRS Métodos de Análise de Investimentos

O PROBLEMA DA TAXA DE REINVESTIMENTO DOS


FLUXOS DE CAIXA FLUXOS DE CAIXA

Os métodos do VPL e do VUE reinvestem todos os fluxos de Ponto de Fischer:


"O ponto de Fischer corresponde à TIR do
caixa à TMA, por sua vez, o método da TIR reinveste-os à investimento incremental de um projeto
relativamente ao outro“
própria TIR. 20.000,00

Desta forma, o ponto de Fischer 15.000,00


Assim, em função de se basearem em premissas de mede a TIR do investimento
PONTO DE
incremental de ‘A’ em 10.000,00
reinvestimento diferentes, os métodos de avaliação de FISCHER
relação a ‘B’(ou vice-versa). Projeto A

VPL
5.000,00
Projeto B
alternativas apresentados podem conduzir a decisões
0,00

discrepantes entre si. (5.000,00)


0% 30% 90% 150%

(10.000,00)
Taxa de desconto

27   28  

7
06/08/15

FENG FENG
PUCRS Métodos de Análise de Investimentos

O PROBLEMA DA TAXA DE REINVESTIMENTO DOS


PUCRS Métodos de Análise de Investimentos

MÉTODO DO TEMPO DE RECUPERAÇÃO DO CAPITAL (PAYBACK)


FLUXOS DE CAIXA O período de payback é o tempo necessário para que o valor dos
fluxos de caixa previstos e acumulados seja igual ao valor
Ponto de Fischer (iF): inicialmente investido. Ou seja, é o tempo que um projeto leva para
Essa discrepância nas ordenações é conseqüência das suposições se pagar.
relativas à taxa com que os fundos liberados pelo projeto são
reinvestidos: A escolha de um projeto está ligada diretamente ao período de
retorno do capital mínimo exigido pela empresa, isto é, o ponto de
a. Métodos do VPL e do VUE: reinvestimento pela TMA. corte.
b. Método da TIR: reinvestimento pela TIR.
É um dos métodos mais simples de avaliação, porém ainda muito
utilizado pelas empresas, por incorporar riscos e proporcionar à
Entre essas duas suposições, o mesma, a escolha de projetos que retornam o capital investido o
reinvestimento pela TMA é mais realista quanto antes.

29   30  

FENG FENG
PUCRS Métodos de Análise de Investimentos

MÉTODO DO TEMPO DE RECUPERAÇÃO DO CAPITAL (PAYBACK)


PUCRS Métodos de Análise de Investimentos

MÉTODO DO TEMPO DE RECUPERAÇÃO DO CAPITAL (PAYBACK)

Exemplo: Payback com atualização:


TMA = 10% a.a.
3.333 2.500
3.333 2.500
A) B)
A) B)
3 10 3 10

10.000 10.000
10.000 10.000
A) -10.000 + 3.333 (P/F; 10%;1) + 3.333 (P/F; 10%; 2) + ... = 0
Períodos 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 Payback n > 3, o investimento não se paga.
Projeto A (10.000,00) 3.333 3.333 3.334 - - - - - - - 3 anos

Projeto B (10.000,00) 2.500 2.500 2.500 2.500 2.500 2.500 2.500 2.500 2.500 2.500 4 anos B) -10.000 + 2.500 (P/F; 10%;1) + 2.500 (P/F; 10%; 2) + ... = 0
n = 5,37 anos
31   32  

8
06/08/15

FENG FENG
PUCRS Impacto da Depreciação

Um equipamento, com o uso e o desgaste, tem seu valor diminuído.


Com o tempo, o valor do imobilizado vai decrescendo e, para viabilizar
PUCRSCONCEITO DE VIDA ÚTIL
Impacto da Depreciação

sua reposição, torna-se necessário acumular uma reserva, que


permitirá no fim de certo tempo a aquisição de um novo equipamento. A limitação das taxas de depreciação em níveis baixos (vida útil
longa) provoca a descapitalização da empresa, numa
Essa reserva é denominada depreciação, e o tempo necessário para economia inflacionária. Nesse sentido, a substituição do
repor o equipamento é chamado vida útil. Logo, a depreciação não é conceito de vida útil física pelo de vida útil econômica produz
uma quantia gasta, mas um ‘fundo de reserva’ que deverá permitir à a reposição geradora de progresso, permitindo a substituição
empresa realizar investimentos de reposição do seu ativo fixo. periódica dos equipamentos e um grau maior de aproveitamento
tecnológico. É por isso que, nos países industrializados, o
problema das depreciações é tratado com grande liberalismo,
permitindo maior aceleração das depreciações e,
consequentemente, maior desenvolvimento industrial.

33   34  

FENG FENG
PUCRS Impacto da Depreciação

CONCEITO DE VIDA ÚTIL


PUCRS DEPRECIAÇÃO  DE  ATIVOS  E  O  IMPACTO  DO  
IMPOSTO  DE  RENDA  

CÁLCULO  DA  DEPRECIAÇÃO  


EQUIPAMENTOS PRAZO DE DEPRECIAÇÃO  
de uso geral 10 anos Método  Linear  
moderadamente especiais 05 anos  
especializados 03 anos  Para  calcular  o  valor  da  depreciação  deve-­‐se  dividir  o  valor  de  compra  do  
altamente especiais 01 ano aSvo  pela  sua  vida  úSl  esSmada,  ou  mulSplicar  o  valor  de  compra  pela  
taxa  de  depreciação  do  aSvo:  
A vida útil de um bem poderá, ainda ser acelerada em função do seu grau de utilização.  
   Depreciação  anual  =  Valor  de  compra  do  aSvo  
REGIME DE TRABALHO COEF. MULTIPLICADOR                                              Vida  úSl  contábil  
Um turno de 8h 1,0  
 
Dois turnos de 8h 1,5  
Três turnos de 8h 2,0                                                                                                        ou  
 
    Depreciação  anual  =  Valor  de  compra  do  aSvo  x  Taxa  depreciação  
 
36
35  

9
06/08/15

FENG FENG
PUCRS IMPACTO DO IMPOSTO DE RENDA NAS ANÁLISES
Impacto da Depreciação
PUCRS Impacto da Depreciação

IMPACTO DO IMPOSTO DE RENDA NAS ANÁLISES


TMA 10%
EFEITO S/ EFEITO S/ Ano FC+AI Depreciação FC+Tributável IR FC+DI
DEPRECRECEITA TOTALFLUXO F.C.D.I. 0 =10000 =10000
ANO F.C.A.I.
TOTAL 1 3000 =2000 1000 500 2500
2 3000 =2000 1000 500 2500
3 3000 =2000 1000 500 2500
0 -10.000 ____ ____ ____ -10.000 4 3000 =2000 1000 500 2500
5 3000 =2000 1000 500 2500
1 +3.000 -2.000 +1.000 -500 +2.500 VPL R$+1.372,36 VPL =R$+++523,03
TIR 15,24% TIR 7,93%

2 +3.000 -2.000 +1.000 -500 +2.500


PERCEBE-SE QUE, SEM A
3 +3.000 -2.000 +1.000 -500 +2.500 CONSIDERAÇÃO DO IMPACTO DO
IMPOSTO DE RENDA E DA
4 +3.000 -2.000 +1.000 -500 +2.500 DEPRECIAÇÃO NO FC, A ANÁLISE DO
PROJETO PODE FICAR DISTORCIDA,
5 +3.000 -2.000 +1.000 -500 +2.500 PREJUDICANDO AS ESCOLHAS DA
EMPRESA!!

37   38  

FENG FENG
PUCRS DEPRECIAÇÃO  DE  ATIVOS  E  O  IMPACTO  DO  
IMPOSTO  DE  RENDA  
IMPACTO  DO  IMPOSTO  DE  RENDA  NAS  ANÁLISES  
Ao   longo   da   disciplina   está   sendo   analisada   a   viabilidade   econômica     de  
PUCRS
projetos.  Assim,  entende-­‐se  que  um  projeto,  no  início  de  sua  vida,  pode  
não   gerar   receitas,   não   representando   fluxo   tributável.   Porém,  
compreende-­‐se  que  ele  onerará  o  fluxo  de  caixa  da  empresa  ao  longo  do  
tempo.   Por   isso,   será   considerado   para   análise   econômica   de   projetos   a  
Aula 3
ocorrência   de   IR,   mesmo   quando   o   fluxo   de   caixa   tributário   se   encontre  
negaSvo.  
Exemplo:  

    InvesSmento   Receita   Custos   FC   Depreciação   FC  Trrib   IR   FC  DIR  


0   -­‐R$120.000,00             -­‐R$120.000,00                 -­‐R$120.000,00    
1           -­‐R$2.000,00     -­‐R$2.000,00     -­‐R$12.000,00     -­‐R$14.000,00     -­‐R$4.200,00      R$2.200,00    
2           -­‐R$2.000,00     -­‐R$2.000,00     -­‐R$12.000,00     -­‐R$14.000,00     -­‐R$4.200,00      R$2.200,00    
3           -­‐R$2.000,00     -­‐R$2.000,00     -­‐R$12.000,00     -­‐R$14.000,00     -­‐R$4.200,00      R$2.200,00    
4        R$29.000,00     -­‐R$2.000,00      R$27.000,00     -­‐R$12.000,00      R$15.000,00      R$4.500,00      R$22.500,00    
5        R$29.000,00     -­‐R$2.000,00      R$27.000,00     -­‐R$12.000,00      R$15.000,00      R$4.500,00      R$22.500,00    
6        R$29.000,00     -­‐R$2.000,00      R$27.000,00     -­‐R$12.000,00      R$15.000,00      R$4.500,00      R$22.500,00    

39
40  

10
06/08/15

FENG FENG
PUCRS INCORPORAÇÃO DA INFLAÇÃO NAS
ANÁLISES
PUCRS INCORPORAÇÃO DA INFLAÇÃO NAS
ANÁLISES

Tipos de Inflação Tipos de Inflação

1) Homogênea: 1) Homogênea:

A inflação é considerada homogênea quando todos os Para incorporar a inflação homogênea no fluxo de caixa de um
componentes do fluxo de caixa analisado são afetados pela projeto para análise econômica, devemos capitalizar todos os
mesma taxa de inflação. fluxos a uma taxa iINF (taxa de inflação do período).

Isto é, quando supomos uma inflação idêntica para todos os Entretanto, fazendo isto, deve-se incorporar à TMA da empresa
itens da análise... a inflação média do período projetado!

(1 + in ) = (1 + TMA)× (1 + iinf l )
41 42

FENG FENG
PUCRS INCORPORAÇÃO DA INFLAÇÃO NAS
ANÁLISES
PUCRS INCORPORAÇÃO DA INFLAÇÃO NAS
ANÁLISES

Tipos de Inflação Tipos de Inflação

1) Homogênea: 1) Homogênea:

Assim, temos: PORÉM: A DEPRECIAÇÃO, POR LEI, NÃO PODE SER


(1 + in ) = (1 + TMA)× (1 + iinf l ) ATUALIZADA!!

Para um projeto que gera receita de $ 1.000 ao ano, com ASSIM:


inflação de 4% a.a. e TMA de 12%a.a., temos: ⎡ Rn × (1 + iINFL )
n
⎛ Rn × (1 + iINFL )n − Dn ⎞ ⎤
VPL = I 0 + ∑ ⎢ n n
− ⎜⎜ n n
⎟ × IR⎥
⎟
VPL = 1.000 x 1,04 + 1.000 x (1,04)2
= 1.690,05 ⎢⎣ (1 + TMA) × (1 + iINFL ) ⎝ (1 + TMA) × (1 + iINFL ) ⎠ ⎥⎦
(1,12) x (1,04) (1,12)2 x (1,04)2
⎡ Rn ⎛ Rn Dn ⎞ ⎤
VPL = I 0 + ∑ ⎢ n
− ⎜⎜ n
− n n
⎟ × IR⎥
⎟
43 44
⎢
⎣ (1 + TMA) ⎝ (1 + TMA ) (1 + TMA ) × (1 + iINFL ) ⎠ ⎦⎥

11
06/08/15

FENG FENG
PUCRS INCORPORAÇÃO DA INFLAÇÃO NAS
ANÁLISES
PUCRS INCORPORAÇÃO DA INFLAÇÃO NAS
ANÁLISES

Tipos de Inflação Tipos de Inflação

⎡ Rn ⎛ Rn Dn ⎞ ⎤
1) Homogênea: 1) Homogênea: VPL = I 0 + ∑ ⎢ n
− ⎜⎜ n
− n
⎟ × IR⎥
n ⎟
⎣⎢ (1 + TMA) ⎝ (1 + TMA) (1 + TMA) × (1 + iINFL ) ⎠ ⎦⎥
Para ilustrar o uso desta equação, suponha-se um projeto onde
se tenha um investimento de R$ 20.000,00, com taxa de I0 = R$ 20.000 D = R$ 10.000 R = R$ 50.000 n=2
depreciação de 50% a.a., e receitas de R$ 50.000,00 ao longo TMA = 10% a.a. iINF = 4% a.a. IR = 34% a.a.
de 2 anos. Considere uma TMA de 10% a.a., inflação de 4% a.a,
e taxa do imposto de renda de 34% a.a. O resultado deste ⎡⎛ 50.000 ⎞ ⎛ 50.000 10.000 ⎞ ⎤
VPL = −20.000 + ⎢⎜⎜ ⎟⎟ − ⎜⎜ − ⎟⎟ × 34%⎥
projeto seria: ⎣⎝ (1 + 10%) ⎠ ⎝ (1 + 10%) (1 + 10%) × (1 + 4%) ⎠ ⎦
⎡⎛ 50.000 ⎞ ⎛ 50.000 10.000 ⎞ ⎤
+ ⎢⎜⎜ 2
⎟⎟ − ⎜⎜ 2
− ⎟⎟ × 34%⎥
⎢⎣⎝ (1 + 10%) ⎠ ⎝ (1 + 10%) (1 + 10%)2 × (1 + 4%)2 ⎠ ⎥⎦

VPL = 42.842,68reais
45 46

FENG FENG
PUCRS INCORPORAÇÃO DA INFLAÇÃO NAS
ANÁLISES
PUCRS INCORPORAÇÃO DA INFLAÇÃO NAS
ANÁLISES

Tipos de Inflação Tipos de Inflação

2) Heterogênea: 2) Heterogênea:

A inflação pode também afetar os componentes de um fluxo de Por exemplo, é muito comum ocorrer este tipo de inflação em
caixa de forma diferenciada! construções de empreendimentos, onde diferentes tipos de
materiais são afetados por taxas de inflação específicas:
Quando isto acontece, ela é chamada de inflação heterogênea.
Cimento – Variação de 4%
Ou seja, quando as receitas e os custos, por exemplo são Agregados – Variação de 2%
afetados por índices de inflação diferentes. Blocos – Variação de 8%
Mão-de-obra – Variação de 3%
.
.
47 48 .

12
06/08/15

FENG FENG
PUCRS INCORPORAÇÃO DA INFLAÇÃO NAS
ANÁLISES
PUCRS INCORPORAÇÃO DA INFLAÇÃO NAS
ANÁLISES

Tipos de Inflação Tipos de Inflação

2) Heterogênea: 2) Heterogênea:

Quando isto acontece, devemos atualizar o fluxo de caixa de (1 + i ) = (1 + θ )× (1 + TMA)


#

cada componente por sua inflação específica, em todos os


períodos.
Média ponderada das inflações de cada componente do fluxo de caixa:
Da mesma forma, a taxa de desconto a ser utilizada não será
somente em função da TMA. A inflação média do período deverá θ= (1.000 x 4%) + (5.000 x 10%) + (3.000 x 7%) = 8,33%
ser incorporada à mesma! (1.000 + 5.000 + 3.000)

TMA média = (1+8,33%) x (1+ 10%) -1


(1 + i ) = (1 + θ )× (1 + TMA)
#

TMA média = 19,16%


49 50

FENG FENG
PUCRS INCORPORAÇÃO DA INFLAÇÃO NAS
ANÁLISES
PUCRS
Tipos de Inflação

2) Heterogênea:

Exemplo anterior (slide 79): Exercícios


1 - a e c, 2 – a, 3, 4, 5
Considere agora que a inflação prevista para os próximos 3 anos
de projeto é heterogênea e apresenta as seguintes estimativas:

Receitas: 4,0% a.a.


Custos: 6,5% a.a.
Mão-de-obra: 3,0% a.a.
Material: 9,0% a.a.

51 Calcule o VPL e a TIR e discuta os novos resultados encontrados.


52  

13
06/08/15

FENG FENG
PUCRS PUCRS Risco  e  incerteza  em  análises  econômicas  
Decisões sobre a intensidade dos riscos que são assumidos
são cruciais no sucesso de uma empresa!

• Provavelmente  não  gerará  


Se  protege   lucros  significaSvos.  
Aula 4 frente  aos  Riscos  

• Provavelmente  
Se  expõe  aos   apresentará  um  
Riscos  errados   desempenho  ainda  menor.  

A essência da boa gestão se resume a tomar as decisões certas


entre quais riscos devemos enfrentar, quais devem ser ignorados,
quais devem sofrer hedge e quais devem ser explorados a fim de
elevar o desempenho da empresa .

53   (DAMODARAM, 2009).

FENG FENG
PUCRS
“Mesmo cientes da existência dos riscos e avessos a
perdas, a maioria dos gestores brasileiros ainda não
dá a devida atenção às ferramentas de
gerenciamento”
PUCRS  
a) 
Considerações gerais sobre o risco

      Diferença entre risco e incerteza (Dicionário Aurélio)


A advertência é de Lucia Hauptman, consultora da Booz-Allen &  Incerteza  
Hamilton. Ela visitou 15 das maiores empresas do país e teve uma n  Falta   de   certeza,   hesitação,   indecisão,   perplexidade,  
surpresa desagradável. “A gestão de risco ainda é muito dúvida.  
incipiente”, garante.
 
           Risco  
“Há empresas que aplicam algumas políticas de gerenciamento de
risco apenas para buscar certificações de qualidade”, alerta Peter n  Perigo   ou   possibilidade   de   perigo.   Situação   em   que   há  
Mello, consultor associado ao Project Management Institute (PMI), probabilidades  mais  ou  menos  previsíveis  de  perda  ou  
dos Estados Unidos. ganho   como,   por   exemplo,   num   jogo   de   azar,   ou  
numa  decisão  de  invesSmento.  
“O acesso ao capital de risco no contexto brasileiro ainda é
restrito”.

Revista Amanhã, março 2007

14
06/08/15

FENG FENG
PUCRS a) 
 
Considerações gerais sobre o risco

      Diferença entre risco e incerteza (Knight, 1921; Alessandri et al.,


2004)
PUCRS Considerações gerais sobre o risco

a)  Diferença  entre  risco  e  incerteza  (Knight,  1921;  Alessandri  et  al.,  2004)  

 Incerteza  
  100%

n  É   uma   situação   para   a   qual   ou   não   se   pode   associar   qualquer   1.  Certeza  
distribuição  de  probabilidades  ou  somente  se  pode  associar  uma  
7
distribuição   de   probabilidades   subjeSva.   Ou   seja,   a   incerteza  
significa   que   uma   decisão   poderá   chegar   a   vários   resultados  
diferentes,  cujas  probabilidades  são  desconhecidas.   σ=3
2.  Risco  
           Risco   v v
  7
n  É   uma   situação   para   a   qual   uma   distribuição   de   probabilidades  
objeSvas   pode   ser   associada   aos   resultados,   isto   é,   o   risco   é   a   ?
possibilidade   de   que   uma   decisão   possa   implicar   em   diferentes   3.  Incerteza  
resultados   v
7

FENG FENG
PUCRS
 
a) 
 
Considerações gerais sobre o risco

      Risco – visão bilateral (Damodaran, 2007)


Riscos  
PUCRS
a) 
Considerações gerais sobre o risco

  Diferença entre risco e incerteza (Damodaran, 2009)


     
n  Refere-­‐se   à   probabilidade   de   obtermos    Risco  
um   retorno   de   invesSmento   que   seja   Ø  Ponto  de  vista  da  Engenharia:  
diferente   do   previsto.   Assim,   risco   inclui     Risco   =   probabilidade   do   acidente   x   consequência   em   perdas  
Eventos  de  
não   somente   os   maus   resultados   financeiras/vida  
Risco  
(downside   risk),   como   também   os   bons  
 
resultados  (upside  risk).  
Ø  Ponto  de  vista  das  Finanças:    
Causa: pressão sobre os Impacto     Risco   =   variabilidade   dos   retornos   observados   de   um   invesSmento   em  
blocos comparação   com   os   retornos   esperados   do   invesSmento,   mesmo  
Evento de Risco: Queda de um quando  esses  retornos  representam  resultados  posiSvos.        
bloco
Risco: perda ou ganho por
Perigo   Oportunidade   Para os Chineses…
todos os blocos estarem no
chão

15
06/08/15

FENG FENG
PUCRS Considerações gerais sobre o risco

b)  O  risco  no  tempo  


PUCRS Considerações gerais sobre o risco

Causas  do  risco  


Número   Tendenciosidade   Interpretação   Falta  de  talento  
Obsolescência   na   Mudanças  no  
insuficiente  de   dos  dados  (erros   errônea  dos  
administração   ambiente  
invesSmentos   nas  previsões,   dados  
geral   externo  
similares   exemplo)    

A  σ2  de  distribuições  aumenta  com  o  passar  do  tempo  à  


maior  o  risco!  
Entre outras…

FENG FENG
PUCRS d) 
  Tipos de risco
Considerações gerais sobre o risco
PUCRS Principais técnicas de apuração de risco e incerteza

!?  
MÉTODOS DETERMINÍSTICOS
(1)  Risco  Tecnológico   Pressupõem que os dados de entrada da
             (2)  Risco  de  Flexibilidade  e  Adaptabilidade     análise são perfeitamente conhecidos, isto é,
             (3)  Risco  Operacional  (Recursos  Humanos/Treinamento)   são informações sem variabilidade. Por serem
?   simples e de fácil aplicação são os métodos
             (4)  Risco  Operacional  (Procedimentos)   mais utilizados pelas empresas.
             (5)  Risco  de  SubsStutos     Riscos
-
-
             (6)  Risco  de  Barreiras  de  Entrada   -

             (7)  Risco  de  CompeSção   Ambiente  sistêmico  


MÉTODOS PROBABILÍSTICOS
             (8)  Risco  de  Fornecimento             9,  10,  11,  12,  13  e  14  
Como a utilização de dados determinísticos tem
             (9)  Risco  PolíSco   Talvez   sido considerada insuficiente, métodos
             (10)  Risco  Social   sim,  talvez   estocásticos podem ser utilizados a fim de
não  
             (11)  Risco  Cultural   enriquecer a análise, permitido mais acuracidade,
Entrada   EMPRESA   Saída  
             (12)  Risco  Ambiental   uma vez que consideram a variabilidade dos
7  e  8   1,  2,  3  e  4   5  e  6   elementos constituintes da análise.
             (13)  Risco  Econômico  
             (14)  Risco  Financeiro            
Piyatrapoomi et al., 1999 64  

16
06/08/15

FENG FENG
PUCRS PUCRS
Métodos quantitativos determinísticos Métodos quantitativos determinísticos
Análise de sensibilidade Análise de sensibilidade
20,00

EX 1: 20,00 Análise da demanda: A = 2,00 x Qc

A = p x Q = 2,00 x 7 unid = 14,00 Achar a demanda crítica!


1 15

1 15
VPL (10%) = 0
110,00
110,00 Qc = 6,92 unid.
$
VP (10%) = -105,21 + 15,21Q
Considerando uma TMA de 10% a.a., tem-se o Valor Presente Líquido:
0 1 2 3 4 5 6 7
unid.
VPL = 1,27 à Logo, projeto é viável economicamente! 6,92

Mas, e se algo “variar”??


-105,21

65   66  

FENG FENG
PUCRS PUCRS
Métodos quantitativos determinísticos Métodos  quanStaSvos  determinísScos  
Análise de sensibilidade Análise  de  sensibilidade  
$
Análise da demanda: EX 2:
Achar a demanda crítica! 0 1 2 3 4 5 6 7
unid.      Em  novembro,  a  empresa  SHOES  invesSrá  R$  100  mil  em  equipamentos  e  
6,916
treinamento   de   pessoal   para   lançar   um   calçado   de   verão,   nos   meses   de  
VPL (10%) = 0 dezembro,  janeiro  e  fevereiro.  
Quanto maior a
inclinação da  A  previsão  de  vendas  é  de  10  mil  pares  por  mês  a  um  preço  de  R$  10,00  o  
curva, maior a par.  Os  custos  fixos  serão  de  R$  20  mil/mês  e  os  custos  variáveis  de  R$  4,00  
-105,21 sensibilidade, e o  par.  
maior o risco
 Ao  final  de  três  meses  a  empresa  venderá  o  equipamento  por    
R$  30  mil.  
 
Logo,
 Analise  a  TIR  deste  projeto  sob  a  previsão  de  vendas  e  sob  a  possibilidade  
O projeto é muito sensível à variação da demanda; de  erros  nesta  previsão.  A  TMA  da  empresa  é  de  10%  ao  mês.  
A mesma análise deveria ser feita para todas as variáveis, procurando identificar as
mais críticas, isto é, as que deverão ser mais cuidadosamente tratadas e analisadas;
67  

17
06/08/15

FENG FENG
PUCRS PUCRS
Métodos  quanStaSvos  determinísScos   Métodos  quanStaSvos  determinísScos  
Análise  de  sensibilidade   Análise  de  sensibilidade  
EX 2: EX 2:
 
Se  as  vendas  forem  mais  baixas?  
   

     I0  =  R$  100.000        I0  =  R$  100.000  


     Receita  =  10.000  x  10,00  =  R$  100.000/  mês        Receita  =  9.000  x  10,00  =  R$  90.000/  mês  
     Custos  =  20.000  +  10.000  x  4,00  =  R$  60.000/  mês        Custos  =  20.000  +  9.000  x  4,00  =  R$  56.000/  mês  
     Valor  residual  =  30.000        Valor  residual  =  30.000  
   
70.000 64.000
  40.000 40.000   34.000 34.000
                                                               TIR  =  20,94%                                                            TIR  =  13,56%  
a.m.   a.m.  
   
  100.000
100.000

FENG FENG
PUCRS PUCRS
Métodos  quanStaSvos  determinísScos   Métodos  quanStaSvos  determinísScos  
Análise  de  sensibilidade   Análise  de  sensibilidade  
EX 2: EX 2:
Se  as  vendas  forem  mais  baixas  ainda??   Se as vendas forem mais baixas ainda???
 

     I0  =  R$  100.000   I0 = R$ 100.000


     Receita  =  8.000  x  10,00  =  R$  80.000/  mês   Receita = 7.000 x 10,00 = R$ 70.000/ mês
     Custos  =  20.000  +  8.000  x  4,00  =  R$  52.000/  mês   Custos = 20.000 + 7.000 x 4,00 = R$ 48.000/ mês
     Valor  residual  =  30.000   Valor residual = 30.000
 
58.000   52.000
  28.000   28.000   22.000 22.000
                   TIR  =  6,02%  a.m.   TIR = -1,75% a.m.
 

100.000   100.000

18
06/08/15

FENG FENG
PUCRS PUCRS
Métodos  quanStaSvos  determinísScos   Métodos  quanStaSvos  determinísScos  
Análise  de  sensibilidade   Análise  de  sensibilidade  
EX 2:  Vantagens:  
25,00%  Simples  e  rápido  de  ser  executado.  
 
20,00%
 Desvantagens:  
15,00%
  Considera   que   as   variáveis   relevantes   são   independentes,   isto   é,  
não   permite   que   as   variáveis   sejam   avaliadas   frente   às   suas  
TIR

10,00%
interdependências.  
5,00%
 
0,00%   Exemplo:   Que   senSdo   faz   analisar   isoladamente   um   aumento   ou  
- 2.000,00 4.000,00 6.000,00 8.000,00 10.000,00 12.000,00
decréscimo  da  parcela  de  mercado  se,  caso  o  mercado  ultrapasse  as  
-5,00%
Vendas (pares/mês)
expectaSvas,  é  provável  que  o  preço  unitário  possa  ser  elevado.    
Ponto  de  Equilíbrio:  
8.524  pares/mês  

FENG FENG
PUCRS PUCRS
Aula 5
Exercícios
2 – b, 6 e 7

75   76  

19
06/08/15

FENG FENG
PUCRS PUCRS
Métodos  quanStaSvos  determinísScos   Métodos quantitativos determinísticos
Análise  de  Cenários   Análise de Cenários
  Permite   que   mais   de   uma   variável   seja   modificada,   verificando   o  
impacto  destas  modificações  no  resultado  do  projeto.   Utilizando a ‘função “Cenário” do Microsoft Excel
   
 Retomando  o  exemplo  da  fábrica  de  sapatos  SHOES:    
                                     CENÁRIO  A                CENÁRIO  B                CENÁRIO  C  
       ‘Mais  provável’                ‘OSmista’                      ‘Pessimista’  
Vendas  (unid.):                              10.000                                  12.000                                    8.000  
Preço  (R$/unid.):                          10,00                                      11,00                                        9,00  
Variável  (R$/unid.):                      4,00                                          3,80                                          4,20  
Custo  Fixo  (R$/m):                20.000,00                      20.000,00                      20.000,00  
Valor  Residual  (R$):            30.000,00                      35.000,00                      25.000,00  
 

VPL  (TMA=10%):                    22.013,52                        87.666,42                      -­‐31.702,48  


TIR:                                                                  20,94%                                  51,90%                              -­‐6,52%  

FENG FENG
PUCRS PUCRS
Métodos quantitativos determinísticos Métodos quantitativos determinísticos
Análise de Cenários Análise de Cenários
Utilizando a ‘função “Cenário” do Microsoft Excel Valor Esperado da Análise:

Se, sabe-se que há 30% de probabilidade do cenário “A” estar correto;


40% de probabilidade do cenário “B” estar correto; e
30% de probabilidade do cenário “C” estar correto. Pergunta-se:

Qual o VPL esperado da análise?

Valor Esperado = 0,3 * 22.013,52 + 0,4* 87.666.42 + 0,3*31.702,48 =


R$32.159,88

Permite incluir probabilidades de ocorrência para se ter uma


Problema!   estimativa única, porém há limitações, pois transforma-se uma
probabilidade discreta em uma distribuição conínua….

20
06/08/15

FENG FENG
PUCRS PUCRS
Métodos  quanStaSvos  determinísScos  
Análise  de  cenários  

 Vantagens:  
 Simples  e  rápido  de  ser  executado.  
 
 Desvantagens:  
 Não permite que analise-se muitos cenários ao mesmo tempo.   Exercícios
1, b, 8 DA LISTA
ADICIONAIS

82  

FENG FENG
PUCRS PUCRS
Métodos quantitativos probabilísticos
Simulação de Monte Carlo
A Análise de Sensibilidade permite calcular o efeito da mudança
de uma única variável de cada vez.

Analisando o projeto com outros Cenários, pode-se considerar


Aula 6 o efeito de um número limitado de combinações plausíveis de
variáveis.

Com o intuito de considerar inúmeras combinações possíveis,


podendo assim examinar a distribuição completa dos resultados
do projeto, surgiu a ferramenta de Simulação de Monte Carlo.

83   84  

21
06/08/15

FENG FENG
PUCRS PUCRS
Métodos quantitativos probabilísticos Métodos quantitativos probabilísticos
Simulação de Monte Carlo Simulação de Monte Carlo
Considerada uma solução adequada para avaliar riscos, uma vez
que permite a simulação do resultado econômico do projeto (por Dividir  em  
aSvidades  
WBS/  
Network  
EsSmar  Custo/Duração  
de  cada  ASvidade  
exemplo, VPL) dado que as variáveis envolvidas apresentam
distribuições de probabilidade definidas.
EsSmaSva  da  Distribuição  
Recebeu esse nome devido Monte Carlo (Mônaco) ser um lugar do  Custo/Duração  de  
Probabilidade  e  Impacto  
do  Risco  e  Oportunidade  
cada  ASvidade  
onde os cassinos são a principal atração. Jogos como roleta e
dados, por exemplo, exibem um comportamento randômico.

Esse comportamento randômico de jogos é similar a forma como 1,6


1,4
X <=123122.56
5%
X <=848110.5
95%

Values in 10^ -6
a simulação de Monte Carlo funciona.
1,2
Modelar  e  Simular  o   1
0,8
Custo/Duração  Total   0,6
0,4

Esta técnica gera randomicamente inúmeros valores para


0,2
0
0 0,35 0,7 1,05 1,4

variáveis consideradas incertas, simulando assim combinações Values in Millions

de valores que levam a resultados que são o foco da análise.


85   Dinsmore; Cavalieri, 2005
86  

FENG FENG
PUCRS PUCRS
Métodos quantitativos probabilísticos Métodos quantitativos probabilísticos
Simulação de Monte Carlo Simulação de Monte Carlo
Como definir distribuições de probabilidades para as variáveis? Como definir distribuições de probabilidades para as variáveis?

a)  Dados Históricos: c)  Distribuição e parâmetros estatísticos:


É possível quando as variáveis têm longa história e Neste caso, escolhe-se uma distribuição estatística que
apresentam dados confiáveis ao longo desta. Ex: identificar melhor capture a variabilidade nos dados de entrada, sendo
uma distribuição associada à variação esperada para a taxa necessário estimar os parâmetros da distribuição escolhida.
de retorno das obrigações do Tesouro.
Os pacotes de simulação de dados fornecem uma ampla
b)  Dados Cruzados: gama de distribuições, porém deve-se cuidar:
É possível utilizar para uma variável específica, dados
è Poucas informações vistas na prática satisfazem as rígidas
cruzados entre diferentes investimentos comparáveis ao
exigências das distribuições de probabilidades. Assim, é necessário
investimento analisado. Ex: utilizar dados de empresas do escolher a distribuição que mais se assemelha.
mesmo setor de atuação.
è Após escolhida a distribuição, ainda devemos estabelecer os
parâmetros, que podem vir de dados históricos ou cruzados.

87   88  

22
06/08/15

FENG FENG
PUCRS PUCRS
Métodos quantitativos probabilísticos Métodos quantitativos probabilísticos
Simulação de Monte Carlo Simulação de Monte Carlo
O uso de Simulação propicia uma melhor estimativa dos dados de
entrada em uma análise de investimentos e também gera uma
distribuição para o valor esperado, e não somente uma estimativa
pontual, como o fazem os outros métodos.
Entretanto, alguns problemas podem ocorrer no uso desta técnica:
- Lixo entra, lixo sai: problemas nos dados de entrada
-  Os dados reais talvez não se encaixem em distribuições
-  Distribuições não estacionárias: ainda que os dados encaixem
em uma distribuição específica, mudanças no mercado levam a
mudanças nas distribuições.
-  Correlações que variam no tempo: na medida em que as
correlações das variáveis de entrada se alteram com o tempo,
torna-se muito mais difícil modelá-las.
89   90  

FENG FENG
PUCRS Custo de Capital

Taxa Mínima de Atratividade (TMA)


PUCRS Custo de Capital

CUSTO MÉDIO PONDERADO DE CAPITAL (CMPC)


WEIGHTED AVERAGE COST OF CAPITAL (WACC)

Capital Próprio + Capital de Terceiros

taxa de juros da empresa no mercado ⎛ D ⎞ ⎛ E ⎞


CMPC = ⎜ ⎟ × (1 − Tc )× rd + ⎜ ⎟ × re
+ ⎝ D + E ⎠ ⎝ D + E ⎠
incerteza dos valores de fluxo de caixa
onde: D = valor das dívidas na estrutura de capital;
E = valor do capital próprio na estrutura de capital;
Tc = alíquota de tributação marginal;
rd = custo do capital de terceiros;
re = custo do capital próprio.

91   92  

23
06/08/15

FENG FENG
PUCRS Custo de Capital

CUSTO MÉDIO PONDERADO DE CAPITAL (CMPC)


PUCRS Custo de Capital

CUSTO DE CAPITAL PRÓPRIO


WEIGHTED AVERAGE COST OF CAPITAL (WACC)
Ø  Baseado na experiência e no custo de oportunidade da
empresa;
Exemplo:
Calcule o CMPC de uma empresa calçadista que possui taxa Ø  A partir de um método neutro, baseado na variação do
de capital próprio de 15%a.a. e capta cerca de 30% de seus recursos valor da empresa frente ao valor do mercado
investidos no mercado a uma taxa de 18%a.a.
⎛ D ⎞ ⎛ E ⎞
CMPC = ⎜ ⎟ × (1 − Tc )× rd + ⎜ ⎟ × re
⎝ D + E ⎠ ⎝ D + E ⎠

Determinar o risco e o retorno envolvidos em determinado


⎛ 30 ⎞ ⎛ 70 ⎞
CMPC = ⎜ ⎟ × (1 − 0,34 )×18% + ⎜ ⎟ ×15% projeto de investimento
⎝ 30 + 70 ⎠ ⎝ 30 + 70 ⎠

CMPC = 14,06%a.a. CMPC


93   94  

FENG FENG
PUCRSCUSTO DE CAPITAL PRÓPRIO
Custo de Capital
PUCRS
CAPM:
Custo de Capital

Ø CAPM – Capital Asset Pricing Model Ø  Modelopressupõe que a remuneração exigida pelo
Modelo de Precificação de Capital investimento em um portfólio de títulos deverá ser um
valor adicional pelo risco de mercado que está
Ø  Prêmio Nobel Harry Markowitz (1952) envolvido na transação.

Ø  Procura determinar o custo de oportunidade para os ri = rF + (rm − rF )× β i


ativos de mercado
Ø  A taxa rF chamada de taxa livre de risco pode ser
definida como o retorno esperado de um ativo sem
risco associado, como por exemplo, títulos do governo.

95   96  

24
06/08/15

FENG FENG
PUCRS
CAPM:
Custo de Capital
PUCRS
CAPM:
Custo de Capital

ri = rF + (rm − rF )× β i
β = risco, é a medida do quanto os retornos do ativo i
em questão variaram em relação à variância dos Linha do Mercado de Título ou
retornos do portfólio de mercado. É, então, a Security Market Line (SML).
quantidade de risco do ativo. Onde:
σ im
βi =
σ m2
σ im = co-variância entre a rentabilidade das ações
i e a rentabilidade do mercado;

σ m2 = variância da rentabilidade do mercado.


97   98  

25

Das könnte Ihnen auch gefallen