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SISTEMAS

AGROFLORESTAIS
(SAFS)

Prof; Átila Reis


SISTEMA AGROFLORESTAL
 Histórico dos Sistemas Agroflorestais;

 Em 1977 foi criado o Centro Internacional de Pesquisa


Agroflorestal (ICRAF), em Nairobi, Kenya.

 O Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (INPA) foi uma


das primeiras instituições do mundo a começar com a
experimentação agroflorestal. O primeiro ensaio, ocupando 39
hectares, foi instalado em 1977, outros

 Estes sistemas são uma prática milenar tanto na Ásia como na


América Latina, mas é uma ciência que se desenvolveu mais
intensamente nas décadas de 80 e 90.
SISTEMA AGROFLORESTAL
•  crescimento populacional mundial   demanda por
alimentos   pressão da exploração dos recursos
naturais renováveis (degradação ambiental).

• A produção agrícola, no Brasil e no mundo;

• Insustentabilidade;
Modelo industrial-produtivista de apropriação da natureza, que
tem acelerado a degradação ambiental e social do espaço
rural tornando-o insustentável (FERRAZ, 2003).
CLASSIFICAÇÃO
SISTEMA AGROFLORESTAL
a) Agrossilvicultural (combinação de árvores ou arbustos com espécies
semi-perenes e/ou anuais);

b) Silvipastoril (árvores ou arbustos com animais/pastagem); e

c) Agrossilvipastoril (árvores, cultivos anuais e animais/pastagem).

fonte: Embrapa

fonte: Embrapa FONTE: O Estado de S.Paulo


SISTEMA AGROFLORESTAL

 O Sistema Agroflorestal (SAF) ou Agrofloresta;


SISTEMA AGROFLORESTAL
 Os Sistemas Agroflorestais (SAF’s) são reconhecidamente modelos de
exploração de solos (MÜLLER et al., 2002; NAIR, 1993).

 As práticas agrícolas  planejadas sob bases agroecológicas,


contemplam grande diversidade de espécies vegetais (ALTIERI, 2002).

 O Sistema Agroflorestal (SAF) é uma alternativa que pode diminuir;


(DUBOIS et al., 1997).

 Sustentabilidade (aspectos ecológicos, econômicos e sociais) 


gerações futuras (MÜLLER, 2008).

 Preservação ambiental, uma das opções seria a adoção de sistemas


agroflorestais (SAF’s).
SISTEMA AGROFLORESTAL
• SAF’s maduros  mantém ciclos biogeoquímicos em níveis próximos
ao da floresta (SOUZA et al, 2008)
• Principal vantagem SAF’s vs convencionais 
aproveitamento mais eficiente dos recursos naturais

• otimização do uso de energia solar,

• reciclagem de nutrientes,

• manutenção da umidade do solo,

• resultando em sistemas potencialmente mais produtivos


e mais sustentáveis (PEREIRA E REZENDE, 1997).
SISTEMAS AGROFLORESTAIS PARA O SEQÜESTRO DE
CARBONO
•Mercado crédito
O seqüestro de C
de carbono
•Código florestal
A incorporação de2012
árvores ou arbustos, em sistemas agroflorestais pode
aumentar a quantidade de carbono seqüestrado em comparação com um
•(artigo
campo66) : “Para a recomposição,
de monocultura o prazo
de plantas cultivadas foi reduzido
ou pastagens de e
(Sharrow
30Ismail
para 2004; Kirby Para
20 anos. e Potvin, 2007).
tanto, mantém a possibilidade de
plantio intercalado de espécies nativas e exóticas, em
sistema agroflorestal, sendo que a área recomposta com
espécies exóticas não poderá exceder a 50% da área total a
ser recuperada.”
temperado tropical

 Nair et al. (2009) mostraram que o potencial de sequestro de carbono do


componente vegetação (acima e abaixo do solo) variou de 0,29 Mg ha-
1ano-1 em um sistema de banco de forragens agroflorestal do Oeste

Africano Sahel para 15,21 Mg ha-1 ano-1 em várias espécies em Puerto


Rico.

 Carbono do solo estimativas variaram de 1,25 Mg ha-1 em um sistema


canadense de corte para 173 Mg ha-1 em um sistema silvipastoril Costa
Atlântica na Costa Rica. (condições edafoclimaticas)
 Considerando a grande extensão de terras agrícolas e pastagens
degradadas com potencial para melhorá-los usando agrofloresta, há um
enorme potencial de seqüestrar carbono adicional em tais sistemas.
AGROFLORESTA PARA O ENRIQUECIMENTO DO SOLO.
 A incorporação de árvores e culturas que são capazes de FBN é bastante
comum em sistemas agroflorestais tropicais.

 Um aspecto que deve ser enfatizado em Sistemas Agroflorestais é a


ciclagem de nutrientes, especialmente os de fácil lixiviação como cálcio
(Ca), potássio (K) e enxofre (S).

 A decomposição dos resíduos orgânicos que formam a serapilheira é o


principal processo de ciclagem de nutrientes em um ecossistema florestal
(Montagnini & Jordan, 2002).
•  as perdas de nutrientes do solo por:
• Erosão
• lixiviação
• volatilização e
• melhoram as propriedades químicas e biológicas do solo
(PEREIRA e REZENDE,1997)

• Reincorporação ao processo produtivo de áreas já degradadas,


evitando o desmatamento de floresta (SOUZA et al, 2008)

 Preservação da biodiversidade

  herbicidas e pesticidas
  qualidade do alimento
COMO SELECIONAR AS ESPÉCIES PARA
IMPLANTAR EM SISTEMAS AGROFLORESTAIS ?
1) De acordo com a importância das espécies para a subsistência da
família e as perspectivas de comercialização dos produtos dessas
espécies;
2) O agricultor deve ter conhecimento sobre o manejo das espécies que
ele vai trabalhar;

3) Um bom sistema agroflorestal deve fornecer produtos para a alimentação


e para a comercialização durante todo o ano  deve-se combinar espécies
que produzam o ano todo ou que produzam em diferentes épocas do ano.
 PLANEJAMENTO!!!!!!!!
EXEMPLOS DE
ARRANJOS AGROFLORESTAIS

Macaxeira, pupunha, cupuaçu e


castanha da Amazônia. Fonte: Embrapa Amazônia Ocidental
Banana, cacau e gliricídia.
Fonte: Embrapa Amazônia Ocidental
Açai, maracujá, pimenta do reino
e teca

Fonte: Embrapa Amazônia Ocidental


Banana, milho e seringueira

Fonte: Embrapa Amazônia Ocidental


Castanha da Amazônia, pimenta do reino,
Mogno e cupuaçu.

Fonte: Embrapa Amazônia Ocidental


• FOTOS DO SAF;
- Puerária
-Crotalaria
- Consórcio
TRABALHOS DE SISTEMA AGROFLORESTAIS

QUADRO . Resultado das análises químicas do solo do sistema agroflorestal (SAF) e


da área agrícola sem arvores (Fora do SAF).

pH M.O K Ca Mg SB CTC V% Pres

CaCl2 g/dm3 ...................mmol/dm3 .............. mg/dm3

SAF 6,3 10 1 26 8 36 45 80 18

SAF 6,2 9 0,7 29 6 36 44 82 16

SEM SAF 5,3 8 0,4 12 5 17 29 58 9

BERTALOT, 2006
Corrêa, et al., 2006
QUEIROZ, L. R. et al., 2007
QUEIROZ, L. R. et al., 2007

Esse resultado é corroborado pelo obtido por Heinrichs et al. (2005), relatando
que a produtividade de milho foi beneficiada pelo consórcio, no segundo ciclo de
cultivo.

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