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Notas de aulas de: 5aFeira- ACH3551 - Introdução à Sociologia

Professor: Dr. Jorge Alberto Silva Machado

E-mail: machado@usp.br

Local das aulas: Ciclo Básico – Térreo – Anfiteatro 01


28/02/2019
Início: 08h06
-Apresentação do docente
-Produção do Software “cuidando do meu bairro” em cooperação com pessoal de Ciências da Computação: fornecimento de
informação para fortalecer a cidadania.
-Interesse por “Governo Aberto” (disciplina optativa).
-Trabalho com índios guaranis.
-Apresentação dos alunos
Intervalo: 09h45 - 10h15
10h21
-Apresentação do programa da disciplina (10h45)
-Disponível em: https://pad.w3c.br/p/soc
-w3c = organização que estabelece os padrões para Internet
Fim: 11h50

07/03/2019
Início: 08h18
-Definição dos grupos para os seminários
Aula 3 – Fato Social – “Ursinhos carinhosos” Aula 7 – Tradição - “Power rangers”
Cintia Yukari Higuti 10688052 Alana Moriel 11172938
Eurides Balbino 315874 Amanda Silber 11206236
Evellyn Hermelina Costa 11318867 Gustavo Rocha 11329484
Leonardo Barbosa Machado 8981010 Paula Paes 11206712
Leonardo Moreira 11172917 Rafael D’Angelo 11206560
Lucas Lucio Belluzzi 11206705 Stella Conti 9776298
Aula 4 – Papeis sociais – “Gangue do ABC”
Camilo de Araújo Sousa 11314946 Aula 8 – 25/04/2019 – PROVA 01
Izadora Santiago Malara 11206521
Joao Pedro Vieira Bueno Rocha 11206664 Aula 9 – Vida nas cidades – “CCL”
João Vitor Marques T. Lima 11206195
Kevin Zhu Tokunaga 11172942 Aula 10 – não há
Natália Basseto Rufino 11206282
Aula 5 – Formas de dominação – “Grupo do Chá” Aula 11 – Estado e sociedade – “Comu uninx”
Aula 6 – Tempo social – “Alunos novos”
Guilherme Trindade Aula 12 – Modernidade e pós modernidade
Lucas Goldstein –“Arthur, Lucas, João, Thuanny, Carol”
Marcela Masson Traverssi
Renan Dias Aula 13 – Mudança social - “Amarelo”
Sabrina Zanetich
Victória Helena Marcondes Aula 14 – Sociedade em rede – “Chapa quente”
Vivian Maitan
WRIGTH MILLS-A imaginação sociológica
IDENTIFICAÇÃO DA OBRA
 MILLS, C. Wright. A Imaginação Sociológica, 4ª. ed. Tradução de Waltensir Dutra. Rio de Janeiro: Zahar, 1975.
APRESENTAÇÃO DA OBRA
 Escrita no período da Guerra Fria, a obra traz uma crítica cultural das Ciências Sociais motivada pela dificuldade enfrentada
por Mills em exprimir por que os cientistas sociais norte-americanos se absorviam pelos levantamentos de opiniões e pelos
estudos teóricos, numa época em que a liberdade e a razão do Homem estavam em perigo. Assim, o autor tece críticas às
correntes sociológicas predominantes nos Estados Unidos daquela época, ao mesmo tempo em que fez defesa da tradição da
análise sociológica clássica.
 Mills acredita que o homem moderno corre o risco de perder o controle de seu próprio destino, por ser presa fácil e impotente
de forças acima de seu controle. Assim, conclui que o dever intelectual e político dos cientistas sociais é o de descrever o
processo de conexão entre a experiência individual da pessoa com as instituições sociais sob as quais convive e com o seu
próprio lugar na história da humanidade. E a imaginação sociológica é, em apertada síntese, olhar para as coisas de maneira
diferente da que estamos habituados na vida cotidiana.
SOBRE WRIGTH MILLS
 Nascido em 20 de março de 1962 na cidade de Nova Iorque, EUA, Charles Wright Mills foi um sociólogo americano e
professor de sociologia na Universidade de Columbia entre 1946 até 1962, ano de sua morte. O autor foi amplamente
publicado em revistas populares e é lembrado por diversas outras obras, como por exemplo “The Power Elite” (“A
Elite do Poder”) de 1956, que introduziu esse termo e descreveu relações e alianças de classe entre as elites
políticas, militares e econômicas dos EUA.
 Preocupado com as responsabilidades dos intelectuais na sociedade pós-Segunda Guerra Mundial, Mills defendeu o
engajamento público e político sobre a observação desinteressada. O biógrafo de Mills, Daniel Geary, escreve que
os escritos de Mills tiveram "um impacto particularmente significativo nos movimentos sociais da Nova Esquerda dos
anos 60". De fato, foi Mills quem popularizou o termo "Nova Esquerda" nos EUA em uma carta aberta em 1960.
Fonte: https://pt.wikipedia.org/wiki/Charles_Wright_Mills
ESTRUTURA DA OBRA
 O livro está estruturado em dez capítulos, sendo o primeiro - “A promessa” que aborda, em vinte e três páginas, os seguintes
tópicos:
 o homem e o mundo moderno;
 a imaginação sociológica para a compreensão do mundo moderno;
 História e biografia;
 as características de nossa época (no caso, da época em que o livro foi escrito, 1959);
 os estilos de ciência social;
 os denominadores comuns intelectuais;
 a ciência social, hoje (também considerando a época em que o livro foi escrito);
 e os conceitos de ciência social.
CONTEÚDO
 As ideias centrais dos tópicos abordados por Mills consistem no exposto a seguir.
 Sobre o homem e o mundo moderno, o autor considera que o homem comum é cônscio apenas daquilo que está nos limites
de sua vida privada, ou do “cenário próximo” (nas palavras de Mills). Para além desses limites, esse homem é mero
expectador e sente-se encurralado. Acompanhando tal sensação estão as mudanças pelas quais passa o mundo moderno,
uma vez que afetam a vida dos indivíduos. Todavia o autor entende que raramente tais indivíduos têm consciência do elo
entre suas vidas e o curso da história mundial.
 A respeito da imaginação sociológica para a compreensão do mundo moderno, Mills defende que tal imaginação é “uma
qualidade de espírito capaz de ajudar os seres humanos a usarem a informação e a desenvolver a razão, a fim de perceber,
com lucidez, o que está ocorrendo no mundo e o que pode estar acontecendo dentro deles mesmos”. Isto porque, para o
autor, “o indivíduo só pode compreender sua própria experiência e avaliar seu próprio destino localizando-se dentro de
seu período; só pode conhecer suas possibilidades na vida tornando-se cônscio das possibilidades de todas as pessoas, nas
mesmas circunstâncias em que ele”.
 No que se refere à História e biografia, o autor considera a imaginação sociológica o meio pelo qual os homens podem
“perceber o que está acontecendo no mundo, e compreender o que está acontecendo com eles, como minúsculos pontos
de cruzamento da biografia e da história, dentro da sociedade”.
 A respeito das características de nossa época (no caso, da época em que o livro foi escrito, 1959), Mills formula a
indagação: “Quais as principais questões públicas para a coletividade e as preocupações-chaves dos indivíduos em nossa
época?”. E responde que “devemos indagar quais os valores aceitos e que estão ameaçados, e quais os valores aceitos e
mantidos pelas tendências características de nosso período. Tanto no caso da ameaça como do apoio, devemos indagar
que contradições de estrutura mais destacadas podem existir na situação”. O autor destaca a importância da inquietação
para a compreensão da época em que se vive e conclui que “a principal tarefa intelectual e política do cientista social –
pois as duas aqui coincidem – é deixar claros os elementos da inquietação e da indiferença contemporâneas. É a exigência
central que lhe fazem outros trabalhadores culturais – os cientistas físicos, os artistas, a comunidade intelectual em
geral. É devido a essa tarefa e a essas exigências, creio, que as Ciências Sociais se estão transformando no denominador
comum de nosso período cultural, e a imaginação sociológica na qualidade intelectual que mais necessitamos”.
 No tópico sobre os estilos de ciência social, Mills coloca em cheque o conceito de ciência e registra que “muito do que se
considerava como “ciência” passou a ser visto hoje como uma filosofia dúbia; muito do que se considerava como
“verdadeira ciência” frequentemente nos proporciona apenas fragmentos confusos das realidades entre as quais vive o
homem.”. Aparentemente defende que engenheiros, jornalistas, artistas, entre outros profissionais realizam ciência e
que carecem da imaginação sociológica para fornecer “a ajuda intelectual e cultural de uma ciência social”, o que
contribuiria para dirimir confusões.
 No tópico a respeito dos denominadores comuns intelectuais, o autor expressa seu descontentamento com a terminologia
“ciências sociais”, preferindo “estudos sociais”; elenca seus motivos e reporta que pretende “definir o sentido das
Ciências Sociais para as tarefas culturais de nossa época”. Adicionalmente, deseja “especificar os tipos de esforços que
estão por trás do desenvolvimento da imaginação sociológica; indicar suas implicações para a vida cultural e política, e
talvez sugerir parte do que é necessário para possuí-la”.
 A respeito da ciência social, hoje (também considerando a época em que o livro foi escrito), Mills pontua que “há uma
apreensão generalizada tanto intelectual como moral sobre a direção que seus estudos estão tomando”. O autor acredita
que essa apreensão seja “parte de um mal-estar geral contemporâneo da vida intelectual. Não obstante, talvez a
apreensão seja mais aguda entre os cientistas sociais, porque perspectivas mais amplas guiaram grande parte do trabalho
anterior, em seus campos, e devido à natureza dos assuntos de que se ocupam e à necessidade urgente de um trabalho
significativo”. Mills defende que tal apreensão é “causa para maiores constrangimentos entre os que estão alertas às
perspectivas e são bastante honestos para admitir a mediocridade pretensiosa de grande parte do atual esforço”. Ele
também pretende “contribuir para essa apreensão, definir parte de suas fontes e ajudar a transformá-la numa
necessidade específica de realizar a promessa da ciência social, abrir o caminho para novos começos; em suma, indicar
algumas das tarefas à mão, e os meios disponíveis para realizar o trabalho que deve ser feito agora”.
 A respeito dos conceitos de ciência social, Mills é enfático ao manifestar que conceito de ciência social que defende não
vem predominando. Isso porque, para ele, o que predomina é o entendimento de “ciência social como um corpo de
técnicas burocráticas que inibem a pesquisa social com suas pretensões “metodológicas”, que congestionam esse trabalho
com conceitos obscurantistas, ou que os vulgarizam pela preocupação com problemas insignificantes, sem relação com
as questões de relevância pública”.
09h14
-Exposição do professor sobre o texto do WRIGTH MILLS – reflexões sobre:
-Neutralidade da Ciência; desenvolvimento de sistemas para empresas; sistemas de monitoramento; pesquisas sobre produção
de sementes; quais os impactos desses atos? Tudo isso tem consequências. Crítica do Jorge: “A pesquisa nunca é neutra, sempre há
alguma motivação”. Crítica sobre a distorção da ciência em favor da comercialização.
-Recomendação de uma postura mais crítica; entendimento do porquê das coisas; reflexões sobre sistemas inteligentes.
-A ideia da imaginação sociológica tem a ver com as interrelações entre fatos.
-Racionalidade: mas quais? Há questões de escolhas.
-Incômodo de Mills com a não vinculação dos contextos históricos e sociais com a vida das pessoas. Quando nascemos, as
circunstâncias, a estrutura social já está dada. Perceber isso é possuir imaginação sociológica.
Intervalo: 09h54 – 10h23
-Proposta de discussão:
Considerações de alunos sobre suas percepções do texto; foram expostas algumas inquietações sobre levar para a prática a
imaginação sociológica; reflexões sobre as práticas de Paulo Freire e a prática educativa relacionada com a vivência dos indivíduos.
-Recomendações do Jorge para apresentação dos seminários:
-Dividir tarefas
-Pode ir além do texto
-Promover o debate; apresentar provocações; teatro; acepipes e guloseimas
-Apresentação: no início da aula
-Trazer texto sintético
Fim: 12h06

14/03/2019
Início: 08h00
-Apresentação do seminário sobre “Fato Social”

GRUPO – “Ursinhos carinhosos”


Cintia Yukari Higuti 10688052
Eurides Balbino 315874
Evellyn Hermelina Costa 11318867
Leonardo Barbosa Machado 8981010
Leonardo Moreira 11172917
Lucas Lucio Belluzzi 11206705

IDENTIFICAÇÃO DA OBRA: DURKHEIM, D. Émile. As regras do método sociológico, 3ª. ed. Tradução de Paulo Neves. São Paulo: Martins
Fontes, 2007.

APRESENTAÇÃO DA OBRA
Publicada em 1895 na França com o título “Les règles de la méthode sociologique” (“As regras
do método sociológico”), o livro é reconhecido por ser resultado direto de um projeto pessoal
de Durkheim, que pretendia estabelecer a Sociologia como uma nova ciência social.

São propostas duas teses principais para que a Sociologia possa ser uma ciência, quais sejam:
-A necessidade de possuir um objeto específico de estudo, no caso, o fato social.
-A necessidade de respeitar e aplicar um reconhecimento objetivo, um método
científico, aproximando-a das outras ciências exatas, dentro do possível. Com isso pode evitar
preconceitos e julgamentos subjetivos.

Durkheim entende que o indivíduo, isoladamente, não pode ser considerado ideal para o
estudo da Sociologia; que isso é inadequado para o estudo e a compreensão adequada do
conceito de “fato social”. Antes interessa o enfoque do indivíduo inserido em uma realidade
social objetiva que se caracteriza por ser grupal e coletivo.

SOBRE ÉMILE DURKHEIM


 Nascido em 15 de abril de 1858 na cidade de Épinal, nordeste da França, David Émile Durkheim foi um sociólogo,
antropólogo, cientista político, psicólogo social e filósofo francês.
 Durkheim criou a disciplina acadêmica da Sociologia e, com Karl Marx e Max Weber, é comumente citado como
o principal arquiteto da ciência social moderna e pai da Sociologia.
 O autor foi professor de Sociologia na Universidade de Bordéus e faleceu em Paris em 15 de novembro de 1917.
 Publicou, entre outros, as obras:
o "Elementos de Sociologia" (1889)
o "A Divisão do Trabalho Social" (1893)
o "As Regras do Método Sociológico" (1895)
o “O Suicídio” (1897)
o “As Formas Elementares da Vida Religiosa" (1912).

ESTRUTURA DA OBRA
 O livro está estruturado em seis capítulos, sendo que o primeiro - “O que é um fato social aborda, em treze páginas, aborda
os seguintes tópicos:
 Pretensão de estabelecer a sociologia como uma nova ciência social, donde são propostas duas teses principais:
o A necessidade de possuir um objeto específico de estudo, no caso, o fato social.
o A necessidade de respeitar e aplicar um reconhecimento objetivo, um método científico, aproximando-a das
outras ciências exatas, dentro do possível.
 Características do fato social:
o Ser exterior ao indivíduo
o Ser coercitivo
o Ter caráter de generalidade
 Importância da coerção adicionada à sanção
o Durkheim observou que “[o] fato social é reconhecível pelo poder de coerção externa que exerce ou é suscetível
de exercer sobre os indivíduos; e a presença deste poder é reconhecível, por sua vez, seja pela existência de
alguma sanção determinada, seja resistência que o fato opõe a qualquer empreendimento individual que tenda
a violentá-lo”.
CONTEÚDO
 As ideias centrais dos tópicos abordados por Durkheim consistem no exposto a seguir.
 Durkheim vê pouca preocupação dos sociólogos em caracterizar e definir o método que aplicam aos fatos sociais.
 Tece críticas a Spencer:
o não dá importância ao problema metodológico
o apenas demonstra dificuldades e possibilidades da sociologia
 Tece críticas a Stuart Mill:
o apenas repete os ditos de Comte
o pouca originalidade: apenas um capítulo com estudo original e importante sobre o assunto
 Considerava imperativo elaborar um método adequado para investigar os fenômenos sociais, o que fez quando foi
professor de sociologia na Faculdade de Letras de Bordéus.
 Fatos sociais são diferentes de acontecimentos sociais (comer, beber, dormir, raciocinar, etc).
 Definição de fato social:
o “Toda maneira de agir fixa ou não, suscetível de exercer sobre o indivíduo uma coerção exterior e que é geral
na extensão de uma sociedade, apresentando uma existência própria, independente das manifestações
individuais que possa ter".
o São maneiras de pensar, sentir e agir.
o Não é toda prática social que é fato social!
 Características do fato social:
o Ser exterior ao indivíduo
 Já está definido anteriormente à existência do indivíduo
 Sistema de crenças
 Sistema monetário
 O idioma
 Crenças e práticas da vida religiosa
o Ser coercitivo
 As condutas previamente citadas se impõem ao indivíduo, coagem o sujeito à sua prática e se afirmam
assim que se tenta resistir a elas.
 Não são apenas penalizações em sentido jurídico que o indivíduo recebe
 Podem ser, por exemplo:
o a submissão ao ridículo por não se vestir conforme dado costume
o a invisibilidade financeira por não utilizar a moeda corrente do sistema monetário
vigente
o Ter caráter de generalidade
 É a pressão mesma do meio social que tende a moldar o indivíduo à sua imagem.
 Crenças, tendências e práticas do grupo tomados coletivamente.
 O fenômeno tem de ser coletivo, geral
 É um estado do grupo que se repete nos indivíduos porque se impõe a eles.
 Está em cada parte por estar no todo.
 O crime como fato social
o O crime é um comportamento contra uma norma social estabelecida.
o O crime ocorre quando uma norma estabelecida é violada. Ele vai na contramão de uma regra.
o Para Durkheim, quando o crime ocorre, deve haver uma punição. Não no sentido jurídico do termo, mas com o
intuito de que a ordem seja restabelecida.
o O crime torna-se preocupante quando ocorre de forma “exagerada”, quando se torna "anômico".
 Anomia é um conceito que se refere ao estado social de ausência de regras e normas, onde os indivíduos
desconsideram o controle social que rege determinada sociedade.
 Assim, as ditas sociedades anômicas são consideradas anárquicas, pois as pessoas deixam de seguir as
referências sociais e morais que foram outrora estabelecidas por uma ordem comum.
 Do ponto de vista teológico, a anomia consiste no descumprimento dos preceitos religiosos e das
chamadas “leis de Deus”.
 Mas, este termo ainda pode ser empregado em diferentes áreas do conhecimento, como na medicina,
por exemplo. Neste caso, anomia se traduz como a incapacidade patológica de determinada pessoa
para nomear objetos, mesmo sendo capaz de reconhecê-lo.
Fonte: https://www.significados.com.br/anomia/
Fim: 12h00

21/03/2019
Início: 08h00
-Apresentação do seminário sobre “Papéis sociais”
GOFFMAN, Erving. A representação do eu na vida cotidiana. Petrópolis: Vozes, 1985, “Representações” (ler ao
menos pp. 25-75).
https://edisciplinas.usp.br/pluginfile.php/203915/mod_resource/content/1/U-3%20-
%20%2810%29%20GOFFMAN%2C%2BE.%2BA%2Brepresenta%C3%A7%C3%A3o%2Bdo%2Beu%2Bna%2B
vida%2Bcotidiana.pdf

GRUPO: Gangue do ABC


Camilo de Araújo Sousa - 11314946
Izadora Santiago Malara - 11206521
Joao Pedro Vieira Bueno Rocha - 11206664
João Vitor Marques T. Lima - 11206195
Kevin Zhu Tokunaga - 11172942
Natália Basseto Rufino - 11206282
SOBRE ERVING GOFFMAN

 Representou grande influência em diversas áreas dos estudos sociais.


 Erving Goffman foi um famoso antropólogo, escritor e cientista social canadense.
 Ele é considerado como o mais influente sociólogo norte-americano do século XX.

LEGADO DE GOFFMAN
 Grande influência em diversas áreas dos estudos sociais, principalmente quando relacionados a organização do
comportamento cotidiano e aspectos sociais das doenças mentais.
 Considerado um acadêmico acessível devido a sua linguagem de fácil compreensão e o tom sarcástico e satírico de
seus textos.
 Em 2007, Goffman foi listado pelo “The Times Higher Education Guide” como o sexto autor mais citado nas ciências
humanas e sociais, atrás de Anthony Giddens e à frente de Jürgen Habermas.

LIVROS DO AUTOR
 “Asylum” (traduzido como “Manicômios, prisões e conventos”);
 “Stigma” (traduzido como “Estigma: notas sobre a manipulação da identidade deteriorada”);
 Sociologia da vida quotidiana e "A representação do Eu na vida cotidiana” (1959).

IDENTIFICAÇÃO DA OBRA
 GOFFMAN, Erving. A representação do eu na vida cotidiana. Petrópolis: Vozes, 1985, "Representações", pp. 25-75.
 “A Representação do Eu na Vida Cotidiana” trata-se de uma monografia oriunda dos estudos de Goffman no
doutorado, trabalho em que o pesquisador se interessou pela interação social entre nativos e visitantes da ilha de
Unst, a terceira maior das Ilhas Shetland (uma das 32 áreas de Conselho da Escócia, Grã-Bretanha). Foi elaborada
uma pesquisa etnográfica junto a uma comunidade agrícola. Em 1959, a monografia foi publicada como livro e
representa a fundação do pensamento de Goffman.

MÁSCARAS DIVERSAS E A TEATRALIDADE


 Imagens do eu e suas diferenças: para si e para outrem
 Construção de narrativa e uso de máscaras (máscaras de teatro grego – tragédia)
 Um dos principais pontos: as pessoas têm várias “máscaras” – a pessoa se adapta a cada uma dependendo do
ambiente; diz respeito a sua representatividade em relação à imagem que se quer passar. Se constrói uma narrativa:
a pessoa usa traje social para passar uma imagem de seriedade, por exemplo. Como no RJ ou Salvador, os advogados
têm liberação da OAB para usar roupas mais leves, todavia, os advogados ainda usam o traje social completo para
passar uma imagem de credibilidade, até porque, certos juízes sequer atendem o advogado sem o traje completo.
Fala do Jorge: “Não necessariamente o uso da máscara é consciente; na vida social, o roteiro não é necessariamente
explícito”.
FACHADA
 Kevin: sobre “fachada” – “Ladeira da Misericórdia” de Lina Bo Bardi; “Juramento da Princesa Isabel”, 1875 de Victor
Meirelles.
 Autoridade por ambientação – normas sociais e tradições como delimitantes
 Construção de narrativa e camadas extras
Fala do Jorge: “A fachada é o que o indivíduo constrói. Para Goffman, a fachada é aquilo que o indivíduo está
construindo e representando ao longo do tempo; é a aparência mesmo: todos nós temos uma fachada”.

O QUE É ATOR SOCIAL?


 “Quando um indivíduo desempenha um papel, implicitamente solicita de seus observadores que levem a sério a impressão
sustentada perante eles.”
 O ator sincero: acredita fielmente no papel que ele está representando.
 O ator cínico: não acredita no que está representando; ele não crê na própria atuação e não se interessa em última análise
pelo que seu público acredita.
Fala do Jorge: “Na política se encontram muitos atores cínicos; tipo, o Moro sobre “caixa 2” antes de entrar para política e
depois”.
Exemplo de ator cínico: filme “VIPs”, com Wagner Moura; o personagem “Marcelo” (Marcelo Nascimento da Rocha) chegou a
ser secretário de segurança pública numa cidade do interior do Rio de Janeiro.
Vide: https://pt.wikipedia.org/wiki/Marcelo_Nascimento_da_Rocha
Fala do Jorge: “O típico exemplo de ator cínico é o vendedor de loja; ele quer vender, quer passar para o cliente apenas
aspectos positivos do produto com vistas à venda. Se a gente for sincero o tempo inteiro, a gente perde os amigos”.

AUTO ILUSÃO
 cinismo + sinceridade = auto ilusão
 Livro: “How we know that ins’t so” – Thomas Gilovich. Ele apresenta alguns dados interessantes. Numa pesquisa dos
EUA 94% dos professores se acham acima dos outros; 70% dos estudantes se acham acima da média.
 Caso da grávida de Taubaté ou da “Marta golpista” (vide vídeo no Youtube do Rabiscos no link:
https://www.youtube.com/watch?v=glymdDVbdUk&t=7s).
 O ponto de transição entre o cinismo e a sinceridade.
 Outro exemplo de auto ilusão: o vestibulando que sabe nada, mas acha que vai passar no exame.
 Kevin: O sujeito desempenha tanto aquele papel que começa a acreditar naquilo. Você acha que é o Dom Quixote;
o salvador da pátria.
 Fala do Jorge: a auto ilusão nos ajuda a construir uma ideia para os outros de que a gente é capaz de cumprir tal
tarefa, que é digno de estar naquele lugar, que você é capaz de cumprir aquilo que é esperado.
 Fala do Jorge: quando o Goffman escreveu não se falava em identidade cultural; ela é socialmente construída: tem
coisas que a gente escolhe. A gente não tem uma escolha só; ela é sempre relacional (tem o bonito porque tem o
feio). Tem coisas que a gente não escolhe: cor da pele, fala (sotaque), enfim, nosso fenótipo. Depois do Goffman
surgiram os “estudos culturais” (tem até mestrado na EACH sobre o tema). A identidade também sofre uma
negociação; vide Charles Taylor sobre o ideal de ser autêntico (ser externamente o que ele é internamente); para
não ser discriminado em várias situações, essa identidade individual passa pela política do reconhecimento das
diferenças; vide o caso das transexuais: se tira da invisibilidade para considerar os direitos delas; a gente só será
mais livre quando tivermos o direito ao reconhecimento dessa diversidade. A vida social envolve uma negociação.
Charles Margrave Taylor é um filósofo contemporâneo, nascido em 5 de novembro de 1931, na cidade de Montreal,
no Canadá. É Professor Emérito de Filosofia e Ciência Política na Universidade de McGill e tem contribuído com
escritos sobre filosofia política, ciências sociais, história da filosofia e filosofia da religião.
Nós seguimos regras que explicitamente representamos para nós mesmos, mas Taylor nos lembra que regras não
contém os princípios de sua própria aplicação: aplicações exigem que construamos um entendimento prático, ou um
“senso das coisas” – o pano de fundo.
Fonte: https://pt.wikipedia.org/wiki/Charles_Taylor_(fil%C3%B3sofo)
Intervalo: 09h50 - 10h17
O ator cínico (https://youtu.be/ROOK2BBlwpA) -link não abre
| |_________ interesse pessoal ou lucro privado
|_____________busca o bem para os demais

REALIZAÇÃO DRAMÁTICA
 Sinais que os indivíduos incluem em suas atividades, acentuando fatos que, sem isso, passariam despercebidos.
 Realização dramática dos status sociais.
 Dramatização do trabalho
 Há um impasse: ação x expressão
Fala do Jorge: “Os médicos tendem a ver as enfermeiras como auxiliares; o papel delas é hierarquicamente subordinado ao
do médico. O médico não pode “mostrar erros”; é esperado que ele não erre. O mesmo vale para o juiz de jogo de futebol”.

IDEALIZAÇÃO
 Representação
o socializada
o moldada
o modificada
 noção de concepção idealizada é perceptível
 reafirmação de valores morais
 Exemplo: mobilidade social
o desejo
 posição de prestígio
 valores sagrados comuns para a sociedade
 idealização negativa
 manipulam a representação para a obtenção de benefícios
 ocultam erros, enganos e personalidade
 grande crise de 29, adolescentes, internet e política
Fala do Jorge: “As redes sociais passam a imagem de sucesso”. Exemplo do Kevin: o sujeito que foi ao Fasano (hotel
chique de Ipanema) com 52 pares de sunga num dia só; tirou 52 fotos com sungas diferentes para poder postar 1
foto com sunga diferente por semana para poder mostrar nas redes sociais que durante o ano todo ele ia ao Fasano
(https://blogs.oglobo.globo.com/ancelmo/post/subcelebridades-pagam-day-use-do-fasano-para-abastecerem-
instagram-pelo-ano-todo.html).

MANUTENÇÃO E CONTROLE EXPRESSIVO


 pequenos indícios são materiais importantes para a plateia.
 gestos acidentais podem criar problemas na interpretação.
 atores exercem responsabilidades.
 plateia cética busca defeitos.
 erros ocasionais causam discrepâncias entre a projeção oficial e a realidade.
 “uma só nota em falso pode quebrar o ritmo de uma apresentação inteira”

TRÊS GRUPOS DE ACONTECIMENTOS NÃO PLANEJADOS


 controle muscular: tropeçar, gaguejar, bocejar
 alterações emocionais: riso, raiva, nervoso
 cenário que cerca o ator: cadeira quebra, slide trava
 “A mensagem do autor é sempre frágil”.
Fala do Jorge: “A gafe é algo que aconteceu de errado na apresentação”. Exemplo do Jorge: a aluna que veio com
uma determinada roupa e ele pensou que ela estava grávida e lhe deu os parabéns pelo bebê.
MISTIFICAÇÃO
 Paranoia ou mistificação – artigo do Monteiro Lobato sobre exposição de Anita Malfati.
 Rito ou processo como maneira de autoafirmação da autoridade
 Argumento de autoridade e manutenção de função e papel social respectivo
 Você começa a trazer o místico; o onírico; algo internalizado, uma instituição estabelecida com a qual se tem que
concordar. Ela serve para trabalhar a autoridade; tem muito de coerção.

11h20 – o grupo propôs a dinâmica “imaginação em ação”.


Encerramento do seminário 11h34.
28/03/2019
Início: 08h15
-Apresentação do seminário sobre “Formas de dominação”

GRUPO - “Grupo do Chá”

IDENTIFICAÇÃO DA OBRA
 “Os três tipos puros de dominação legítima”. In: COHN, Gabriel (org.). Max Weber: Sociologia. 3ª ed. São Paulo: Ática, 1986,
pp. 128-141.
 Gabriel Cohn (1938) é um sociólogo brasileiro, especialista na obra de Max Weber. Graduado em Ciências Sociais pela
Universidade de São Paulo, em 1964. Obteve os graus de mestre (em 1967, com A política do petróleo no Brasil: 1920-1954),
doutor (em 1971, com a tese Cultura e comunicação de massa) e livre docente (em 1977, com a tese Crítica e resignação,
sobre Max Weber), na mesma Universidade. É professor aposentado do Departamento de Ciência Política da USP.

APRESENTAÇÃO DA OBRA
 “Os três tipos puros de dominação legítima” trata-se do capítulo quatro do livro “Sociologia” de Gabriel Cohn, que aborda,
do ponto de vista de Max Weber, os motivos e formas de dominação legítima.

SOBRE MAX WEBER


Maximilian Karl Emil Weber, conhecido como Max Weber, nasceu em Erfurt, distrito da Alemanha, em 21 de abril de 1864 e
faleceu no distrito de Munique, também na Alemanha, em 14 de junho de 1920. Intelectual, jurista e economista alemão,
Weber é considerado um dos fundadores da Sociologia Moderna, juntamente com Comte e Marx. Sua influência também se
faz presente na economia, na filosofia, no direito, na ciência política e na administração.
o Na Universidade Humboldt de Berlim, Weber iniciou carreira acadêmica. Depois trabalhou nas instituições:
Universidade de Freiburg, na Universidade de Heidelberg, na Universidade de Viena e na Universidade de Munique.
Em razão de sua influência política na época, prestou consultoria aos negociadores alemães para elaboração do
Tratado de Versalhes em 1919. Adicionalmente, auxiliou a comissão encarregada de redigir a Constituição de
Weimar.
o O sociólogo alemão, tinha como uma de suas principais preocupações, um dos seus principais objetos de análise, a
religião e sua influência na sociedade. Ele escreveu uma série de obras, sendo destacadas três principais: “A ética
protestante e o espírito do capitalismo”; uma palestra com duas partes – “Ciência como vocação” e “Política como
vocação”– que é apresentada como um livro, “Ciência e política: duas vocações”; e a grande obra, um livro póstumo,
“Economia e Sociedade”, onde aborda os três tipos ideais de autoridade.
ESTRUTURA DA OBRA
 Quarto capítulo do livro “Sociologia” de Gabriel Cohn, “Os três tipos puros de dominação legítima” aborda em treze páginas,
o seguinte.
o Os motivos e as formas de dominação podem fundar-se em dependência de considerações utilitárias de vantagens
e inconvenientes dos subordinados; do hábito cego; ou da mera inclinação pessoal.
o Os três tipos de dominação elencadas por Weber são:
 Dominação Legal, legitimada por um estatuto.
 Dominação tradicional, legitimada pela crença na santidade das ordenações e dos poderes do senhor.
 Dominação carismática, legitimada pela devoção afetiva à pessoa do senhor e a seus dotes sobrenaturais.
CONTEÚDO
 Weber possui uma série de ideias, de perspectivas sociológicas ao analisar a realidade. Aqui será abordado um ponto
específico da teoria weberiana que trata de três tipos ideais, ou “puros”, de dominação legítima.
 Para compreender o assunto, faz-se necessário clarificar a ideia de tipo ideal ou tipo puro. O tipo ideal nada mais é que um
modelo abstrato sobre determinado assunto. Nesse sentido, Weber constrói a ideia de que existem três tipos ideais de
dominação. Ele também fala de quatro tipos ideais de ações sociais, ou seja, de formas pelas quais o indivíduo atua na
sociedade.
o Ação social racional com relação a fins, na qual a ação é estritamente racional. Toma-se um fim e este é, então,
racionalmente buscado. Há a escolha dos melhores meios para se realizar um fim;
o Ação social racional com relação a valores, na qual não é o fim que orienta a ação, mas o valor, seja este ético,
religioso, político ou estético;
o Ação social afetiva, em que a conduta é movida por sentimentos, tais como orgulho, vingança, loucura, paixão,
inveja, medo, etc., e
o Ação social tradicional, que tem como fonte motivadora os costumes ou hábitos arraigados
 O autor fala do tipo ideal que chama de feudalismo, por exemplo. O tipo ideal que é a cidade moderna. Assim, o tipo ideal,
nada mais é que um modelo que Weber considera útil para analisar a realidade. Existem os tipos ideais de dominação que
servem para que o cientista social possa analisar de que forma se dá a dominação de um indivíduo sobre o outro. O mesmo
vale para os tipos de ação social: para que o cientista social possa identificar como os indivíduos agem em sociedade.
 Dito isto, parte-se para o conceito de dominação. No linguajar comum, dominação, no que se referente a de um indivíduo
sobre outro, trata-se de uma pessoa que manda e outra que obedece. Para Weber, a relação de dominação não se fundamenta
na ideia de obediência de um indivíduo a outro, sem a vontade do primeiro em obedecer. Tanto que ele usa a expressão
“dominação legítima”. É legítima pelo fato de o dominado aceitar a dominação. Num primeiro momento não importam os
motivos dessa dominação. Weber coloca que o indivíduo que se submete faz o que o outro quer, legitimando assim, o domínio
do outro.
 Aqui cabe mencionar o jurista italiano Norberto Bobbio que trata das relações de poder e autoridade. Bobbio afirma que
existe o indivíduo A e o B: o primeiro manda e o segundo obedece. Ele completa que uma relação de poder é aquela na qual
é usada alguma ameaça ou coerção do A sobre o B. Por sua vez, uma relação de autoridade é aquela na qual A emite ordem
para B e B concorda com isso. Esse então é o sentido que Weber, antes de Bobbio, leva em consideração. Ele analisa o que
os líderes fazem e também as ações que os liderados tomam com relação às ordens que recebem.
 No contexto histórico em que Weber escreveu, vários estudiosos sobre dominação consideravam apenas as ações dos líderes.
Já Weber defendia que não se pode pressupor uma liderança efetiva e eficaz se não houver um mínimo de voluntariedade
por parte do liderado. Assim, ele inovou ao considerar também os motivos que levam os liderados a obedecerem aos líderes.
Disto decorre a ideia de que a dominação seja legítima. Por exemplo, um subordinado pode não obedecer de bom grado a
uma ordem de seu chefe, mas ainda assim, obedece. Existe aí uma relação de dominação. Ela é tão válida quanto aquela em
que o liderado obedece por admirar o líder, de querer obedecer ao líder. Weber ainda afirma que a única relação em que
não haveria dominação seria numa relação entre um homem livre e um escravo, posto que o escravo obedece de maneira
involuntária, ele é obrigado a fazer o que lhe mandam. Para Weber é fundamental que exista a voluntariedade do liderado
em se submeter ao mando do líder.

 Feitas estas considerações, passamos aos três tipos puros de dominação estabelecidos por Weber.
o O primeiro deles é a dominação tradicional. Significa dizer que o liderado obedece ao líder por uma questão de
tradição: sempre foi desse jeito. Há um hábito, um costume em obedecer a aquele líder. Exemplo disso é a liderança
religiosa em que os fiéis obedecem aos líderes de suas igrejas. Outro caso é o de uma tribo em que se considere que
o líder seja a pessoa mais velha – o que se leva em consideração para a liderança daquele individuo é a tradição de
que se deve proceder assim naquela sociedade por entender que os mais velhos são os mais sábios.
o Outro tipo de dominação é a carismática. O liderado obedece ao líder por ver nele algum tipo de carisma, por um
sentimento de idolatria, de que aquele líder tem alguma característica extraordinária (uma boa oratória, por
exemplo) e que, por isso, o liderado acaba por seguir aquele líder. Weber considera que aquele líder tenha alguma
característica heroica que justifique sua liderança. O liderado, por sua vez, segue o líder por reconhecer nele um
exemplo de heroísmo, por ser o chefe um exemplo para os demais e assim motivá-los a segui-lo. Exemplificando
este tipo de dominação está a liderança exercida por um demagogo que se vale da retórica, da oratória para
despertar a admiração de seguidores. Outro exemplo é o de um jogador de futebol que consegue muitas vitórias
para seu time, conquistando assim a admiração dos outros jogadores que o respeitam como líder.
o O terceiro tipo de dominação é a racional-legal. Vale dizer, o tipo de dominação baseada em estatutos, em regras,
em leis impessoais estabelecidas por um órgão impessoal. Portanto, o liderado segue o líder em razão desse estatuto.
Um exemplo desse tipo de dominação é o próprio Estado: em princípio, um cidadão segue as leis estabelecidas por
tal Estado, não em razão de quem governa, mas sim em razão dos dispositivos legais que assim o determinam.
 Cumpre destacar que, dentre estes três tipos de dominação, duas são personalizadas e uma é impessoal. Ou seja, na
dominação tradicional o indivíduo obedece a uma pessoa específica por uma tradição. Na carismática, porque o líder possui
o carisma. Já na dominação racional-legal, se obedece ao líder por conta de um estatuto ou lei que assim o define.
 Adicionalmente cumpre ressaltar que estes tipos de dominação podem ser verificados simultaneamente. Nada impede que
um líder político se torne um presidente da república, por exemplo, por conta de pertencer a uma família de políticos, donde
haveria a dominação tradicional. Mas ele também pode possuir uma oratória, um carisma que desperte a admiração de seus
eleitores que o seguiriam incondicionalmente. Por fim, este mesmo político poderia ser eleito e passar a exercer a dominação
legal, uma vez que, mesmo quem não votou nele e tampouco o admire, tenha que lhe render obediência em razão de lei.
 Concluindo, o próprio Weber considerou o tipo de dominação que ele considera ideal para o homem político: é preciso possuir
a dominação carismática para ser um bom político. Em que pese Weber ter estudado a burocratização do Estado moderno,
que justificaria a dominação racional-legal, Weber defende que é a dominação carismática a mais importante para o político;
para que ele possa convencer a população de que suas propostas são boas e para que ele efetivamente consiga fazer aquilo
a que se propõe ele necessita conquistar a confiança desta população.

CONSIDERAÇÕES DO GRUPO
 AÇÃO SOCIAL: ação orientada a terceiros, fazer a outros; exemplo: fazer uma performance na chuva e abrir um guarda-
chuva (já abrir um guarda-chuva para se proteger da chuva, não é ação social); outro exemplo é vestir uma roupa para
mostrar que se está na moda (já vestir uma roupa por causa do frio, não é).
 DOMINAÇÃO LEGAL:
o Princípio
o Tipo mais puro: burocracia; para Weber, a burocracia não é necessariamente ruim; ele tem a burocracia como
racionalização do Estado;
o Conferência de poder à associação dominante: através da emoção ou da dominação.
o Características
 Relação de obediência
 O caráter avaliativo de quem exerce obediência
 Instituições em que se analisa a dominação legal
 Não existe dominação essencialmente burocrática
 Monarca
o O que faz a rainha da Inglaterra?”
o No Brasil é comum dizermos que ela é a chefe de Estado. Isso significa, na prática, que
ela é responsável pela declaração de guerra e celebração de paz, que só ela pode
autorizar o uso das forças armadas dentro de seu próprio reino, que é ela quem pode
convocar o Parlamento e dissolve-lo, escolher o primeiro-ministro e todo o resto do
gabinete de governo. Também é só ela quem pode sancionar os projetos de lei, conceder
indulto e graça aos condenados, reconhecer a existência de novos países, assinar tratados
internacionais em nome de seu reino, e conceder honras (tornar alguém duque, conde,
lorde etc). Tudo isso é chamado de prerrogativas reais.
Fonte: http://direito.folha.uol.com.br/blog/o-que-faz-a-rainha-da-inglaterra
 Presidente
 Empresarial
 Objetivo comum: mesmo com pessoas de origens diferentes, elas estão no poder para realizar uma
função.
Fala do Jorge: “Quando se fala em burocracia, fala-se em racionalização; numa perspectiva de
Estado. Há debates que dizem que ele não é uma empresa; ele está aí para cumprir uma função
social. Weber defende a racionalidade, a eficiência, a hierarquia. Muitas vezes, cargos de direção
fogem à regra de formalidade nas formas de dominação, pois, no caso do Estado, há as indicações
políticas. Aí entra a questão da liderança carismática. Sobre a empresa, o “bem comum” buscado
por ela é o lucro. As semelhanças entre o Estado e a empresa, não vão além do organograma, pois
o bem comum é distinto para cada um deles”.
 A burocracia é o único tipo de dominação legal? Segundo Weber, não.
Fala do Jorge: “a burocracia do Estado tem órgãos de controle; cada qual com uma racionalidade e
hierarquia. Exemplo prático: os órgãos de controle vão fiscalizar, estabelecer limites, enfim, possibilitar
que a sociedade possa interferir ou fazer algum controle. Por exemplo, na EACH, há o pagamento de
bolsistas que só é feito se houver orçamento e o bolsista ter comprovado atuação; o gestor libera ou não o
pagamento. Há os órgãos de controladoria: CGU, por exemplo. Já o controle social, este é o exercido pelo
cidadão via denúncia numa ouvidoria de um órgão público, por exemplo; associação de amigos de bairro,
que se reúnem para decidir melhorias para a comunidade; auditorias cidadãs como as que visitam postos
de saúde para averiguar se há atendimento ou não e como isto está acontecendo”.
o Exemplo de dominação legal: “Pai conquista na justiça uruguaia proibição do aborto de seu filho”.
A juíza Pura Concepción Book Silva acatou o pedido e determinou que o procedimento não fosse realizado.
A justificava foi técnica: a juíza considerou que o artigo 3 da Lei de Interrupção Voluntária da Gravidez não havia
sido cumprido. O artigo exige que se registrem, no histórico da paciente, "as circunstâncias derivadas das condições
nas quais ocorreu a concepção, situações de dificuldade econômica, sociais ou familiares ou etárias que, a seu
critério, impeçam a mãe de continuar o curso da gravidez".
Fonte: https://hporto.jusbrasil.com.br/noticias/436414330/pai-conquista-na-justica-uruguaia-proibicao-do-
aborto-de-seu-filho
o Embasamento para o exemplo da vasectomia/laqueadura: exigência de consentimento do cônjuge.
 Lei nº 9.263 de 12 de janeiro de 1996 - Regula o § 7º do art. 226 da Constituição Federal, que trata do planejamento familiar,
estabelece penalidades e dá outras providências.
o Art. 10. Somente é permitida a esterilização voluntária nas seguintes situações: (Artigo vetado e mantido pelo
Congresso Nacional - Mensagem nº 928, de 19.8.1997)
 I - em homens e mulheres com capacidade civil plena e maiores de vinte e cinco anos de idade ou, pelo
menos, com dois filhos vivos, desde que observado o prazo mínimo de sessenta dias entre a manifestação
da vontade e o ato cirúrgico, período no qual será propiciado à pessoa interessada acesso a serviço de
regulação da fecundidade, incluindo aconselhamento por equipe multidisciplinar, visando desencorajar a
esterilização precoce;
 II - Risco à vida ou à saúde da mulher ou do futuro concepto, testemunhado em relatório escrito e assinado
por dois médicos.
 § 1º É condição para que se realize a esterilização o registro de expressa manifestação da
vontade em documento escrito e firmado, após a informação a respeito dos riscos da cirurgia,
possíveis efeitos colaterais, dificuldades de sua reversão e opções de contracepção reversíveis
existentes.
 § 2º É vedada a esterilização cirúrgica em mulher durante os períodos de parto ou aborto, exceto
nos casos de comprovada necessidade, por cesarianas sucessivas anteriores.
 § 3º Não será considerada a manifestação de vontade, na forma do § 1º, expressa durante
ocorrência de alterações na capacidade de discernimento por influência de álcool, drogas,
estados emocionais alterados ou incapacidade mental temporária ou permanente.
 § 4º A esterilização cirúrgica como método contraceptivo somente será executada através da
laqueadura tubária, vasectomia ou de outro método cientificamente aceito, sendo vedada
através da histerectomia e ooforectomia [Remoção cirúrgica de um ovário].
 § 5º Na vigência de sociedade conjugal, a esterilização depende do consentimento expresso
de ambos os cônjuges.
 § 6º A esterilização cirúrgica em pessoas absolutamente incapazes somente poderá ocorrer
mediante autorização judicial, regulamentada na forma da Lei.
 DOMINAÇÃO TRADICIONAL:
o entra em confronto com a dominação legal; o que a garante é o costume, as práticas tradicionais. Exemplo: a
dominação patriarcal.
o Legalidade (amparado por lei) # legitimidade (tem a ver com consentimento).
 Relação súdito e senhor
 Validação do poder
 Quadro administrativo
 Tipo mais puro da dominação
 Associação comunitária
Fala do Jorge: “Exemplo típico weberiano é o da tribo indígena em que o líder é entendido como o índio
mais velho, por se entender que os mais velhos são mais sábios”.
A figura do coronel cabe bem na dominação tradicional: para indicar lideranças, por exemplo. O poder da
tradição da família da qual o coronel faz parte.
 DOMINAÇÃO CARISMÁTICA:
o Quadro administrativo
 Vocação e carisma pessoal – composto por seguidores
 Administração não é orientada via de regra
 Depende da legitimidade do apóstolo
o Não é preso a tradição
 Caráter irracional
 Sentença do senhor atua na resolução de conflitos
 Tal quadro é essencial para qualquer tipo de dominação
 Relação com o líder -> associação dos membros torna o senhor mais fraco -> senhor mais forte na
esfera individual.
o Características
 Fé e reconhecimento – Deveres.
 Carisma não atrelado a juízos de valor
 Hábito tradicional e prestígio influenciam na crença da legitimidade
 Extra cotidiana e pessoal – subsistência continuada ilustra isto.
Fim: 11h32
04/04/2019
Início: 08h20
-Apresentação do seminário sobre “Tempo social” – Pitirim Sorokin

-GRUPO – “Alunos novos”


Guilherme Trindade
Lucas Goldstein
Marcela Masson Traverssi
Renan Dias
Sabrina Zanetich
Victória Helena Marcondes
Vivian Maitan

IDENTIFICAÇÃO DA OBRA
o SOROKIN, P. O tempo sócio-cultural. In: CARDOSO, F.H. e IANNI, O. (Orgs.), Homem e Sociedade. Leituras Básicas de
Sociologia Geral. São Paulo: Companhia Editora Nacional, 1975.

APRESENTAÇÃO DA OBRA
o “O tempo sócio-cultural” trata-se do capítulo escrito por Pitirim Alexandrovich Sorokin presente no livro “Homem e
Sociedade. Leituras Básicas de Sociologia Geral” de Fernando Henrique Cardoso. A obra aborda assuntos como
Ciências Sociais; Sociologia Geral; Grupos Sociais; Mobilidade Social; Personalidade; Dinâmica da Personalidade;
Cultura; Processos Culturais; Processo Sócio-cultural; Sistemas Culturais; Sistemas ideológicos; Socialização dos
Sistemas e Vida em Sociedade.

SOBRE PITIRIM SOROKIN


Pitirim Alexandrovich Sorokin nasceu em 21 de Janeiro de 1889 na aldeia de Turiya, governado de Vologda, Império
Russo e faleceu em 11 de Fevereiro de 1968, em Winchester, Estados Unidos. Foi um sociólogo, ativista político e
acadêmico, emigrou da União Soviética para os EUA em 1923. Em 1930, aos 40 anos de idade, recebeu uma solicitação
pessoal do reitor da Universidade de Harvard para aceitar um cargo naquela instituição. Fundou o departamento de
sociologia de Harvard. Era um opositor ardente do comunismo, a quem ele chamava a "praga do homem". É mais
conhecido por suas contribuições para a teoria do ciclo social. Fonte: https://pt.wikipedia.org/wiki/Pitirim_Sorokin
ESTRUTURA DA OBRA
o O texto de Sorokin aborda os processos sócio-culturais e a relação com o tempo. Nesse sentido são exploradas categorias ou
espécies de tempo, conforme segue.
 Tempo biológico
 Relógio biológico – nosso corpo está programado para se desenvolver num certo tempo.
 Padrão de tempo
 Específico para cada espécie
 Exemplo: folhas da planta sem contato com sol.
 Tempo psicológico
 Um mesmo espaço de tempo físico pode ser percebido de diferentes maneiras
 Qualitativo
 Percepção momentânea - “parece que a água vai parar de ferver se eu ficar olhando para ela”.
 Tempo econômico
 Tempo astronômico não é sempre aplicável
 Exemplo: Marshall – Análise do equilíbrio econômico; períodos longos e curtos; critério operacional
(relacionado diretamente com a força de trabalho). As semanas anteriormente, de 3 a 5 dias, eram para
momentos econômicos mais escassos -> precisava agilizar as trocas para fazer dinheiro; já nas semanas longas,
ocorria o contrário.
 Característica fundamental
 Não ocorre simultaneamente no mesmo grupo e em diferentes sociedades
 Num período igual a ocorrência de acontecimentos é diferente.
O tempo real e o tempo do inconsciente – a memória é uma forma de marcar o tempo (pintura do relógio de Salvador
Dali).
 Tempo qualitativo e quantitativo
 Frames temporais
 Expressão do tempo social
 Transformação de tempo cronológico em social.
 Momentos do tempo social são desiguais.
 O tempo social não é contínuo.
 A marcação do tempo social é diferente para cada grupo, vide bandejão na EACH x almoço após atividade
numa aldeia indígena.
 O tempo social não é infinitamente divisível.
 Cronologia – coordenação do tempo pelas atividades e por eventos sociais periódicos
 Calendários surgem por exigências sociais
 Ritos religiosos
 Festivais sazonais
 Plantio e colheitas
 Mercados
 Sistemas de tempo comuns entre pequenos grupos
 Tempos divididos em eras, reinados, lacunas do tempo (entre eras, guerras e reinados, por exemplo).
 Convenção do tempo – interações entre grupos distintos os calendários também tiveram que se sincronizar e
coordenar as atividades (plantio, colheita, comércio, por exemplo), sendo necessário criar um calendário que
atendesse simultaneamente vários grupos e que fossem compreensíveis entre eles.
Fala do Jorge: “Estudos sobre cronobiologia (professor Menna-Barreto) identificam que o horário de verão é
prejudicial saúde do sono de alguns indivíduos, contribuindo para mais acidentes de trânsito, menos atenção.
Somos influenciados pelo tempo; haja vista o corte de madeira que é feito num período específico de modo
a não prejudicar o corte da ferramenta. O tempo social foi afetado pelo capitalismo que levou a um
sincronismo desse tempo. A dimensão biológica está praticamente esquecida”.
Luiz Menna-Barreto é professor da EACH. Graduado em Ciências Biomédicas FMRP/USP em 1973, mestrado
pela FMRPUSP em 1976 e doutorado no ICB/USP em 1981. Desenvolve atividades de pesquisa na grande área
de sistema nervoso e comportamento. Desde 1981 se dedica a área da cronobiologia, sendo um dos
responsáveis pela introdução da pesquisa em cronobiologia no Brasil e na América Latina.
Fonte: http://www5.each.usp.br/web/prof/menna/

Intervalo: 09h46 – 10h22


-Aproximação com o pessoal de TM com GPP: Jorge convidou a turma de Têxtil e Moda
 Identidade cultural
o Apropriação cultural: “Joia escrava, design de resistência” – obra de resistência e moda.
 Factum Simon, Ana Beatriz. Joia Escrava: design de resistência. Revista Design em Foco, vol. I, núm. 1,
julho-dezembro, 2004, pp. 31-39. Universidade do Estado da Bahia. Bahia, Brasil
 O objetivo do trabalho é estudar a joalheria escrava na Bahia ao longo do século XIX, retrocedendo e
avançado no tempo quando necessário à melhor compreensão do fenômeno. Ampliando conhecimento sobre
objetos afro-brasileiros, fruto da complexa relação senhor-escravo materializada em na forma, na função
e no significado do seu design. Adicionalmente, pretende-se contribuir para os estudos da historiografia da
escravidão em geral, com foco na participação negra na formação da cultura material brasileira.
 Fonte: http://www.redalyc.org/articulo.oa?id=66110104
 Direito na moda: pretensão de proteger o direito do modo como o travesti se veste, por exemplo.

Fim: 11h45
11/04/2019

-Apresentação do seminário sobre “Tradição”

-GRUPO - “Power rangers”


Alana Moriel 11172938
Amanda Silber 11206236
Gustavo Rocha 11329484
Paula Paes 11206712
Rafael D’Angelo 11206560
Stella Conti 9776298

IDENTIFICAÇÃO DA OBRA
 Eric Hobsbawm & Terence Ranger (orgs.). A invenção das tradições. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1984. pp. 9-23.

APRESENTAÇÃO DA OBRA
 “A invenção das tradições” trata-se de um ensaio organizado por Eric. J. Hobsbawm e Terence Ranger que reúne textos de
renomados historiadores internacionais. São ensaios críticos sobre hábitos ou comportamentos que, por motivos variados,
passam a ser absorvidos em algumas sociedades como se fossem heranças culturais, quando na realidade foram criadas mais
recentemente com objetivos que serviam aos Estados.
 O primeiro capítulo apresenta a distinção entre costume e tradição, fundamental para a compreensão dos fenômenos
apresentados nos ensaios seguintes. Os textos abrangem as culturas ocidentais em seus diversos aspectos e ajudam a
compreender como mudanças são fenômenos naturais em todas as sociedades, mesmo as mais tradicionais. Por outro lado,
problematiza a condição das sociedades contemporâneas, que quando rompem com determinadas tradições acabam
perdendo certos modelos de comportamento importantes para a organização social. Sendo desenvolvido por historiadores, o
estudo possui uma dimensão multidisciplinar e se apresenta como um convite a pesquisadores que se interessem em ampliar
a discussão para outras áreas das ciências humanas.

SOBRE ERIC HOBSBAWM


 Eric John Ernest Hobsbawm nasceu em 9 de julho de 1917, na cidade de Alexandria no Egito e faleceu na cidade de
Londres na Inglaterra em 1 de outubro de 2012.
 Historiador marxista britânico, foi reconhecido como um importante intelectual do século XX. Militou no Partido
Comunista Britânico durante toda sua vida.
 O desenvolvimento das tradições foi um de seus interesses; sendo seu estudo a construção dessas tradições no
contexto do Estado-nação. Defendeu que, muitas vezes, a importância e a existência das nações são justificadas
pelas tradições inventadas pelas elites.

ESTRUTURA DA OBRA
 O livro está estruturado em capítulos, sendo que o primeiro - “Introdução” aborda, em cinquenta páginas, os seguintes
tópicos:
o Tradição
o Costume
o Rotina
o Como surgem as tradições
CONTEÚDO
 As ideias centrais dos tópicos abordados por Hobsbawm consistem no exposto a seguir.
o Tradição inventada
 O conceito de tradição inventada é caracterizado por Hobsbawm como “um conjunto de práticas, de
natureza ritual ou simbólica que visam inculcar certos valores e normas de comportamento através da
repetição”. Ou seja, são tradições que surgem em determinados contextos históricos de maneira
instrumentalizada. Seja para simbolizar a coesão social de comunidades e nações, para legitimar status,
instituições e autoridades ou para socializar valores, normas e regras de comportamento. Como
característica central temos a invariabilidade que, junto com a repetição, as estruturam e lhe dão forma
e função.
 Exemplificando: a comemoração do Natal é uma tradição que foi sendo transformada de acordo com
interesses variados – originalmente tratava-se de uma festa pagã; atualmente é orientado aos interesses do
mercado. Haja vista a produção de mercadorias que começam a ser produzidas no meio do ano, para que
em meados de outubro os centros comerciais comecem a adornar lojas com enfeites e, finalmente, em
dezembro se comemore a data. Outra tradição associada ao Natal é a de consumir peru ou leitão. Tal fato
é intimamente associado com o período do inverno no hemisfério norte, donde é conveniente o consumo
de proteínas para a reserva de gordura animal, de modo a suportar mais confortavelmente o frio.
o Costume
 Trata-se de algo variável, diferentemente da tradição. “Não impede as inovações e pode mudar até certo
ponto. Embora (...) deva parecer compatível ou idêntico ao precedente.”
 Um juiz representa uma tradição do Judiciário de, na Inglaterra, usar peruca e toga. Já a ação do
magistrado é um costume.
 O costume não pode se dar ao luxo de ser invariável. Como está associado a questões históricas, ele está
relacionado com direitos.
o Rotina
 Trata-se de uma prática social com finalidade técnica que é repetidamente utilizada enquanto for
conveniente. Por exemplo, com a Revolução Industrial, se criaram diversas rotinas novas. Haja vista a
pessoa que aperta parafusos para tornar a produção mais eficiente. Por outro lado, o processo de produção
está em constante mudança.
 No meio burocrático existem muitos processos rotineiros, repetitivos. Aquilo que a rotina, ou a forma de
trabalhar com dados processos, acabam por se fortalecer e cristalizam-se em hábitos.
 Quando a rotina se liberta do sentido prático e vira simbólica e ritual, ela perde o sentido pragmático. Um
exemplo seria manter uma prática importante para ser judeu, como não comer carne de porco: isto não
tem caráter pragmático, mas identificador de uma identidade judia.
o Consolidando melhor os exemplos: o Natal corresponde à tradição, consumir uma ave assada seria um costume e o
modo de preparo da ave seria uma rotina.
o Como surgem as tradições
 O autor discorre sobre duas formas de surgimento: o momento de rápida transformação na sociedade e o
momento da perda de adaptação e flexibilidade das tradições antigas.
 A Revolução Francesa, por exemplo, representou a ruptura revolucionária que culminou na queda da
monarquia e institui a República Francesa. Tradições são inventadas para preencher as lacunas criadas pela
queda dos preceitos sociais e hierárquicos da monarquia. Por exemplo, o uso do traje dos jacobinos que,
de uma função pragmática, uma rotina, passou a ser um costume que caracteriza o mote do movimento –
liberdade, igualdade e fraternidade.
 No segundo momento, temos como exemplo o quadro da independência do Brasil, que recria um ato
glorioso, para recriar um momento histórico. Elementos que foram construídos para forjar a identidade
cultural brasileira foram os símbolos como o brasão da República e a bandeira nacional.
 A Revolução Industrial foi um momento de ruptura e de surgimento de tradições inventadas. O autor trata
de seis categorias. Um primeiro ponto trata do agrupamento social; um segundo da legitimação das
instituições e o terceiro. O segundo e o terceiro são secundários e derivam do primeiro.
 Na industrialização houve a mecanização que agilizou a produção do que se consumia. Isso levou aos
cercamentos de propriedades rurais pelos donos dos meios de produção que levaram ao êxodo rural e
crescimento urbano; o que gerou uma grande massa de operários que trabalhavam muito e eram mal
remunerados. Esses foram grupos artificias criados.
 Houve a separação entre capital (os donos dos meios de produção) e trabalho (os assalariados). Assim,
surgem sindicatos, proprietários, associações, enfim, instaura-se o conflito capital-trabalho, que será o
motor da geração de direitos, por exemplo.
11h30
-Jorge falou sobre a prova
 Simples
 Mais conceitual; testes com pegadinhas e 1 dissertativa
 Quem leu vai bem
 Quem vai aplicar será outro professor
 Dica: o professor quer de volta aquilo que ele mais fala
 Formas de dominação; alguma coisa sobre tradição e costume; algo de Weber; Durkheim.
 Basicamente, uma questão sobre cada texto.

Fim: 11h36
POTENCIAIS QUESTÕES PARA PROVA
Site: https://www.aprovaconcursos.com.br/questoes-de-concurso/questao/686776#imprimir
WRIGTH MILLS

Q1) O estudo da Sociologia possibilita que nos libertemos, em parte, da percepção cotidiana, muitas vezes ingênua, do mundo que
nos cerca, ampliando nossa visão de uma forma sistemática, baseada em instrumentos próprios de análise. Sobre esse assunto e com
base na Proposta Curricular do Conteúdo Básico Comum (CBC), leia o trecho a seguir e assinale a alternativa correta:
Isso requer o desenvolvimento e cultivo de um modo de pensar a que o grande sociólogo americano C. Wright Mills chamou de
___________________ o que envolve ter consciência das ligações que existem entre a vida pessoal e as estruturas que organizam e
dão forma à vida social.

Assinale a alternativa que preenche corretamente a lacuna.


A) Percepção social.
B) Imaginação sociológica.
C) Perspectiva sociológica.
D) Problematização sociológica.
Fonte: Ano: 2015 Banca: IBFC Órgão: PM-MG Prova: IBFC - 2015 - PM-MG - Professor de Educação Básica – Sociologia (Questão 35)

Q2) Considerando que os métodos sociológicos contemporâneos se cristalizaram após as interpretações de Karl Marx, Émile Durkheim
e Max Weber, por meio do diálogo com as suas reflexões, que ficaram conhecidas como teoria sociológica clássica, julgue os próximos
itens.
O sociólogo estadunidense Charles Wright Mills considera que é necessário atentar às especificidades do que ele chama de problemas
privados e de questões públicas, buscando apontar a maneira como se distinguem e, assim, o modo como remetem no que se considera
o objeto da sociologia.
(___) Errado
(___) Certo
Fonte: Provas: CESPE - 2016 - DPU - Sociólogo - Disciplina: Sociologia - Assuntos: Karl Marx e as Classes Sociais Relação entre Indivíduo
e Sociedade

Q3) A crescente intelectualização e racionalização não indicam um conhecimento maior e geral das condições sob as quais vivemos.
Significa a crença em que, se quiséssemos, poderíamos ter esse conhecimento a qualquer momento. Não há forças misteriosas
incalculáveis; podemos dominar todas as coisas pelo cálculo.
WEBER, M. A ciência como vocação. In: GERTH, H.; MILLS, W. (Org.). Max Weber: ensaios de sociologia. Rio de Janeiro: Zahar, 1979
(adaptado).
Tal como apresentada no texto, a proposição de Max Weber a respeito do processo de desencantamento do mundo evidencia o(a)
a) progresso civilizatório como decorrência da expansão do industrialismo.
b) extinção do pensamento mítico como um desdobramento do capitalismo.
c) emancipação como consequência do processo de racionalização da vida.
d) afastamento de crenças tradicionais como uma característica da modernidade.
e) fim do monoteísmo como condição para a consolidação da ciência.
Fonte: Provas: INEP - 2015 - ENEM - Exame Nacional do Ensino Médio - Prova Azul - Primeiro Dia - Disciplina: Ciências Humanas e suas
Tecnologias Filosofia (ENEM) - Assuntos: 3. Teoria do conhecimento

Q4) “Classe social” é provavelmente a ideia mais famosa da Sociologia; ou, ao menos, a ideia com a qual o público leigo mais
identifica a Sociologia como disciplina acadêmica ou área de conhecimento. Talvez nenhuma outra palavra do repertório sociológico
apareça tanto, seja usada com tanta desenvoltura, em tantos sentidos ou tenha sido objeto de tanta crítica e revisão nos últimos
cinquenta anos.
(CODATO, Adriano; LEITE, Fernando Baptista. Classe social. In: Heloisa Buarque de Almeida; José Szwako. (Org.) Diferenças, igualdade.
São Paulo - SP: Berlendis & Vertecchia, 2009, p. 7-29).

Utilizando seus conhecimentos sobre o tema das classes sociais e desigualdade na sociedade contemporânea, julgue os itens a seguir.

I - Sociólogo estudioso das camadas médias americanas, Wright Mills apontou, já no início da década de 50, a aproximação crescente
entre trabalhadores de colarinho branco – o empregado de escritório moderno – e os operários do setor produtivo.
II - O Brasil tem um dos maiores índices de desigualdade social do mundo, porém por conta do aumento dos gastos sociais nas últimas
décadas, pelos programas governamentais de transferência de renda (Bolsa Família, etc.) apresenta uma alta mobilidade social
ascendente, conferindo a milhões de brasileiros uma mudança substancial na sua condição de vida, dando origem à nova classe média
ou classe “C”.
III - A desigualdade em uma sociedade gira em torno da distribuição diferenciada de recursos de valor às variadas categorias de
indivíduos – sendo as de classe, étnica e gênero as três mais importantes.
IV - Uso científico do termo classe social por parte de sociólogos, economistas, historiadores deve levar em conta apenas as distinções
econômicas, o acesso diferenciado a determinados bens e serviços na sociedade
V - A chamada nova classe média brasileira, de acordo com Jessé de Souza, só pode ser compreendida no marco mais geral de alteração
do sistema capitalista, de um modelo fordista, passando pelo toyotismo e chegando ao movido pelo afrouxamento de laços de proteção
ao trabalhador, da voracidade do capital financeiro e da alteração profunda nas relações cotidianas da sociedade moderna. A nova
classe média carrega as agruras de uma classe que não pela tradicional classe trabalhadora, nem pode ser classificada como classe
média tradicional.
É correto armar que:
a) Apenas I, II, e III são verdadeiras.
b) Apenas II, IV, e V são falsas.
c) Apenas I e II são falsas.
d) Apenas I, III e V são verdadeiras.
e) Apenas I, II, e V são falsas
Fonte: Provas: CEFET-AL - 2013 - IF-AL - Professor - Sociologia - Disciplina: Sociologia
Q5) Considerando as abordagens e teorias sociológicas que ganharam contornos e que adquiriram relevância a partir do final do século
XIX, e também no decorrer do século XX, julgue os itens subsecutivos.
O sociólogo Charles Wright Mills, ao propor o tipo de reflexão que decide denominar imaginação sociológica, visa delimitar claramente
a atividade dos sociólogos, reservando-lhes uma forma particular de pensamento.
(___) Errado
(___) Certo
Fonte: Provas: CESPE - 2013 - SEE-AL - Professor - Sociologia - Disciplina: Sociologia

ÉMILE DURKHEIM

Q1) No que se refere às contribuições de Émile Durkheim, Karl Marx, Max Weber e William Edward Burghardt Du Bois à denominada
sociologia clássica, julgue o item que se segue.
Émile Durkheim incorpora o esforço de delimitar os pressupostos para a investigação científica objetiva, dedicando-se a elaborar a
sociologia como disciplina autônoma.
(__) Errado
(__) Certo
Fonte: Questão: 686776 - CESPE - 2018 - SEDUC-AL - Conhecimentos Específicos - Cargo 13 - Professor - Especialidade: Sociologia

Q2) Quanto à antropologia da religião, julgue o item subsecutivo.


De acordo com Émile Durkheim, as religiões existem para satisfazer a uma necessidade humana, e, apesar de serem passíveis de
hierarquização (entre mais complexas ou simples), não é correto armar que existem religiões falsas.
(__) Errado
(__) Certo
Fonte: Provas: CESPE - 2018 - IPHAN - Cargo 2 - Técnico I - Área 1 - Disciplina: Sociologia - Assuntos: Emile Durkheim
Comentário: Durkheim observa que nenhuma instituição humana repousa sobre o erro ou a mentira, ou seja, se ela existe, existem
condições sociais que a fizeram assim. Essa é a sua verdade. Por isso, é incorreto dizer que existem religiões falsas ou verdadeiras.
Cada uma, a seu modo, responde a determinadas condições sociais de existência.

Q3) Segundo Emile Durkheim, o método a ser utilizado na sociologia


a) considera que a descrição objetiva do fato social exige sua concordância com uma ideia do que se pretende.
b) exige que o indivíduo tome consciência das ideias acerca da realidade em que vive, analise-as e combine-as de acordo com o
próprio entendimento.
c) determina que os indivíduos recorram aos fatos para confirmar as ideias, ou as conclusões que são tiradas delas.
d) permite estabelecer se uma representação social, que desempenha seu papel de harmonizar os atos dos indivíduos e o mundo que
os rodeia, é comprovada, cientificamente, como falsa ou verdadeira.
e) exige ir além da separação entre o sujeito que conhece e o seu objeto de conhecimento na produção do conhecimento científico.
Fonte: Provas: CESPE - 2010 - DPU - Sociólogo - Disciplina: Sociologia - Assuntos: Emile Durkheim

Q4) Segundo Emile Durkheim, o conhecimento científico pode ser útil para a ação. Identificar um critério objetivo, inerente aos fatos
sociais, que permita distinguir a saúde da doença nas diferentes ordens de fenômenos sociais, pode esclarecer o sentido da prática,
permitindo, ao mesmo tempo, que a ciência permaneça fiel ao seu próprio método.
A partir dessa assertiva, assinale a opção correta.
a) O delito é um fato normal, na medida em que sociedade isenta dele é impossível.
b) O delinquente é considerado pela sociedade um ser antissocial, um corpo estranho e inassimilável, introduzido no seio da sociedade.
c) O delito e a aversão que os membros da sociedade sentem por ele se relacionam com a fisiologia patológica da sociedade.
d) O delito é uma doença e a pena que lhe é aplicada constitui o seu justo remédio.
e) Para definir a patologia social, a sociologia adota o critério de observar se os fenômenos que ocorrem são gerais na sociedade.
Fonte: Provas: CESPE - 2010 - DPU - Sociólogo - Disciplina: Sociologia - Assuntos: Emile Durkheim
Comentário: Na verdade, Durkheim afirma que o crime é normal porque uma sociedade que dele estivesse isenta seria inteiramente
impossível. Para o sociólogo, o crime consiste num ato que ofende certos sentimentos coletivos dotados de uma energia e de uma
clareza particulares.

Q5) Em sua obra “O Suicídio”, Émile Durkheim afirma que há um tipo de suicídio no qual "se o homem se mata não é porque reivindique
esse direito, mas é porque tem esse dever".
Seriam exemplos desse tipo de suicídio os japoneses camicases e os vários tipos de homens-bomba. Qual é esse tipo de suicídio?
a) O suicídio egoístico.
b) O suicídio anômico.
c) O suicídio fatalista.
d) O suicídio mecânico.
e) O suicídio altruístico.
Fonte: Provas: FGV - 2010 - CAERN - Sociólogo - Disciplina: Sociologia - Assuntos: Emile Durkheim

Q6) Um conceito importante na obra de Durkheim é o de anomia. O suicídio anômico é provocado pelo(a)
a) perda da dimensão normativa ocasionada por rápidas mudanças sociais.
b) isolamento e baixa integração do indivíduo na sociedade.
c) forte integração do indivíduo na sociedade.
d) forte regulação exercida pela sociedade no indivíduo.
e) melancolia adquirida por doenças hereditárias.
Fonte: Provas: FGV - 2010 - CAERN - Sociólogo - Disciplina: Sociologia - Assuntos: Emile Durkheim

Q7) Acerca da sociologia como ciência, segundo Emile Durkheim, assinale a opção correta.
a) As ciências já constituídas devem servir de referência para uma ciência próxima a nascer, como é o caso da sociologia.
b) A sociologia deve decidir se apoia a liberdade ou o determinismo.
c) A ciência sociológica rejeita a solução dos problemas práticos da sociedade.
d) A sociologia é dependente de doutrinas práticas como o individualismo, o socialismo e o comunismo.
e) Os cálculos utilitários ou os raciocínios de algum tipo servem para explicar os fatos sociais.
Fonte: Provas: CESPE - 2010 - DPU - Sociólogo - Disciplina: Sociologia - Assuntos: Emile Durkheim

Q8) Em seu estudo sobre a Divisão do Trabalho Social, Durkheim investiga a função da divisão do trabalho no mundo moderno.
É correto armar que um dos principais objetivos do autor nessa obra foi investigar
a) como a divisão do trabalho proporciona o desenvolvimento econômico na sociedade moderna.
b) o efeito moral da divisão do trabalho na sociedade moderna.
c) as consequências negativas da divisão de gênero provocada pela divisão do trabalho na sociedade moderna.
d) o enfraquecimento da divisão do trabalho na sociedade moderna.
e) como a divisão do trabalho contribui para a igualdade de condições entre os indivíduos na sociedade moderna
Fonte: Provas: FGV - 2010 - CAERN - Sociólogo - Disciplina: Sociologia - Assuntos: Emile Durkheim

Q9) De acordo com Émile Durkheim, ao realizar uma investigação científica, o sociólogo deve apreender
a) o objeto de investigação com base em suas noções prévias sobre o fenômeno a ser estudado.
b) o fato social com base nas ideias e concepções subjetivas dos indivíduos.
c) o fenômeno a ser estudado por meio de suas propriedades exteriores.
d) os fatos sociais de modo que eles se apresentem relacionados com as representações dos indivíduos.
e) o fenômeno a ser estudado com base em uma atitude de subjetividade.
Fonte: Provas: FGV - 2010 - CAERN - Sociólogo - Disciplina: Sociologia - Assuntos: Emile Durkheim

Q10) Antes de propor o método adequado para o estudo dos fatos sociais, em seu livro “As Regras do Método Sociológico”, Emile
Durkheim aponta quais são os fatos que podem receber essa denominação. De acordo com Durkheim,
a) o pensamento que se repete nas consciências particulares e o movimento mecânico que todos os indivíduos fazem constituem fatos
sociais.
b) o fato social é um fenômeno que ocorre na sociedade e que possui, de forma geral, interesse social.
c) o indivíduo cumpre funções regulares, como comer, beber, dormir, as que constituem os fatos sociais.
d) os fatos sociais se diferenciam dos fenômenos orgânicos, por serem representações e ações, e dos psíquicos, porque estes existem
apenas na consciência individual.
e) a consciência individual constitui a origem dos grandes movimentos de entusiasmo ou indignação que frequentemente acontecem
nas assembleias das diferentes categorias de profissionais.
Fonte: Provas: CESPE - 2010 - DPU - Sociólogo - Disciplina: Sociologia - Assuntos: Emile Durkheim

Q11) Emile Durkheim, considerado o precursor da sociologia jurídica, afirmava que o direito
a) é uma ciência neutra.
b) pressupõe continuidade e estabilidade social.
c) é extemporâneo à sociedade.
d) consiste em relações de poder que dependem da vontade e dos desejos dos indivíduos.
e) torna visível a estrutura social existente e varia de acordo com as relações sociais que rege.
Fonte: Provas: CESPE - 2010 - DPU - Sociólogo - Disciplina: Sociologia - Assuntos: Emile Durkheim

Q12) O conceito usado por Emile Durkheim para explicar a coesão social na sociedade moderna, caracterizada pelo individualismo é
o de
a) sistema orgânico.
b) solidariedade orgânica.
c) solidariedade mecânica.
d) norma social.
e) cooperação social.
Fonte: Provas: FGV - 2010 - CAERN - Sociólogo - Disciplina: Sociologia - Assuntos: Emile Durkheim

Q13) Se antes não se tinha ideia do que era a Sociologia, agora se tem, de um modo geral, uma ideia equivocada. Sobre tema o objeto
de estudo da sociologia, previsto no Eixo Temático 1 do Conteúdo Básico Comum (CBC), analise as afirmativas abaixo:
I. Trata-se de esclarecer que a Sociologia é uma disciplina científica que procura explicar certos fenômenos da mesma maneira
que um biólogo, um físico ou um químico o fazem. Para que tal esclarecimento seja dado, entretanto, é fundamental ensinar que a
Sociologia surgiu, na virada do século XIX para o século XX, em resposta a um desafio específico: o de explicar o comportamento
humano de uma forma como nenhuma ciência do comportamento até então existente fora capaz de fazer.
II. Sugere-se que o aluno seja exposto a uma obra exemplar de Sociologia para assim ter uma ideia de o que um sociólogo
pretende e como ele trabalha.
Uma obra que cumpriria muito bem este papel seria o livro de Émile Durkheim, "O Suicídio", de 1897. Este livro ilustra particularmente
bem o tipo de desafio que a Sociologia teve que enfrentar para se estabelecer como mais uma ciência do comportamento humano,
quando já existiam a economia, a psicologia, sem falar na história e nas ciências jurídicas.
III. Sugerimos que se fale na sociologia como uma ciência que pretende romper com concepções comumente aceitas na vida
cotidiana.

Estão corretas as afirmativas:


a) I, II, III.
b) II e III, apenas.
c) I e II, apenas.
d) I e III, apenas.
Fonte: Ano: 2015 Banca: IBFC Órgão: PM-MG Prova: IBFC - 2015 - PM-MG - Professor de Educação Básica – Sociologia (Questão 40)

Q14) De acordo com Émile Durkheim (1987), em sua obra intitulada “As regras do método sociológico”, os fatos sociais consistem em
formas de agir, pensar e sentir exteriores ao indivíduo, que têm poder de coerção que lhes impõe. Tais fatos não podem se confundir
com fenômenos orgânicos e nem com fenômenos psíquicos, devem ser qualificados de sociais. Na definição de Durkheim para fatos
sociais, o autor busca
a) definir o status da sociologia através de similaridades com a psicologia.
b) alternativas para a natureza coercitiva dos fatos sociais.
c) definir o status da psicologia através de similaridades com a sociologia.
d) definir, estabelecer, singularizar o objeto da sociologia.
e) defender a visão integral do homem como ser bio-psico-social e fundar a ciência em base interdisciplinar.
Fonte: IBFC 2015 SEAP-DF Sociologia
(https://estudaquepassa.com.br/concursos/questoes?keyword=pap%C3%A9is+sociais&topics=162#_=_)

ERVING GOFFMAN

Q1) As instituições religiosas têm por função servir de veículo para a transmissão da herança cultural, estimular a adaptação pessoal
e melhorar os relacionamentos sociais, preparar os indivíduos para certos papéis sociais esperados, prover a preparação para papéis
ocupacionais e profissionais.
(___) Certo
(___) Errado
Fonte: CESPE 2018 SEPLAG-DF Sociologia
(https://estudaquepassa.com.br/concursos/questoes?keyword=pap%C3%A9is+sociais&topics=162#_=_)

Q2) Sobre o pensamento de Erving Goffman, assinale a alternativa CORRETA.


A. O pensamento sociológico de Goffman pode ser considerado como algo que decorre naturalmente da sociologia fenomenolócia de
Alfred Schutz, a quem ele deve a inspiração para seus conceitos mais fundamentais.
B. O pensamento sociológico de Goffman pode ser considerado como algo que decorre da tradição parsoniana dos papéis sociais.
C. O pensamento sociológico de Goffman pode ser considerado como algo que decorre da tradição do interacionismo simbólico, tendo
como fonte maior de inspiração a noção de Self trabalhada desde as propostas iniciais de George Herbert Mead.
D. O pensamento sociológico de Goffman pode ser considerado como algo que decorre da tradição da sociologia funcionalista
americana mais tradicional.
Fonte: Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Norte de Minas Gerais - MG (IFNMG/MG) 2014 - Cargo: Professor de
Ensino Básico, Técnico e Tecnológico - Área Sociologia

Q3) Algumas publicações foram importantes na sociologia norte-americana entre as décadas de 50 e 60, por exemplo, “Estigma”, “Os
Rituais de Interação” e “A Representação do Eu na Vida Cotidiana”, cujo autor foi
A. Wright Mills.
B. Émile Durkheim.
C. Max Weber.
D. Pitirim Sorokin.
E. Erving Goffman
Fonte: http://marcoantoniocienciashumanas.blogspot.com/2010/10/testes-de-sociologia-dados-nas-aula-do.html

Q4) Erving Goffman (2009) comenta o uso do conceito de representação: “Venho usando o termo “representação” para me referir a
toda atividade de um indivíduo que se passa num período caracterizado por sua presença contínua diante de um grupo particular de
observadores e que tem sobre estes alguma influência. Será conveniente denominar de fachada à parte do desempenho do indivíduo
que funciona regularmente de forma geral e fixa com o fim de definir a situação para os que observam a representação. Fachada,
portanto, é o equipamento expressivo de tipo padronizado intencional ou inconscientemente empregado pelo indivíduo durante sua
representação”.

Com base no trecho acima e na leitura do livro (Goffman, 2005), é correto afirmar que o autor

A. trata das representações ideológicas construídas pelos indivíduos a partir de sua inserção de classe, o que o aproxima da teoria
social marxista.
B. fundamenta-se, por um lado, na teoria social de Weber por construir tipos de ética religiosa, mas, por outro, parte da teoria de
Durkheim, por tratar os fenômenos como coisas.
C. analisa as interações sociais entre os indivíduos, nas quais estes buscam dirigir as impressões dos observadores, operando conceitos
construídos a partir de metáforas teatrais como representação, papel social, plateia etc.
D. analisa o comportamento dos atores a partir de uma metáfora arquitetônica que, além do conceito de fachada, inclui outras
categorias como estrutura, edifício, alicerce e cimento social.
E. constrói analogias cênicas para desvendar as situações sociais em que os indivíduos cometem atos falhos, sendo um importante
referencial para a psicanálise.
Fonte: Concurso: Secretaria de Estado de Educação - SP (SEE/SP) 2011 Cargo: Professor II - Área Sociologia Banca: Fundação Carlos
Chagas (FCC)

MAX WEBER

Q1) Considerando as reflexões acerca da estrutura e da organização da sociedade com base na divisão do trabalho e na dominação
social, julgue o item seguinte.
No que se refere aos tipos puros de dominação, a questão mais fundamental para Max Weber é distinguir entre as formas legais e
ilegais de seu exercício.
(__) Errado
(__) Certo
Fonte: Provas: CESPE - 2018 - SEDUC-AL - Conhecimentos Específicos - Cargo 13 - Professor - Especialidade: Sociologia - Disciplina:
Sociologia - Assuntos: Max Weber

Q2) Considerando as reflexões acerca da estrutura e da organização da sociedade com base na divisão do trabalho e na dominação
social, julgue o item seguinte.
Segundo Max Weber, a forma de dominação por ele denominada de dominação carismática caracteriza-se, entre outros aspectos, pela
existência de um líder.
(__) Errado
(__) Certo
Fonte: Provas: CESPE - 2018 - SEDUC-AL - Conhecimentos Específicos - Cargo 13 - Professor - Especialidade: Sociologia - Disciplina:
Sociologia - Assuntos: Max Weber

Q3) Com base nas análises de Karl Marx e Max Weber acerca das classes sociais, das formas de produção e de reprodução de
desigualdades e dos tipos de estratificação, julgue o próximo item.
Tanto Marx quanto Weber consideram que as classes sociais contribuem para os processos de dominação, embora tenham desenvolvido
teorias sociológicas distintas.
(__) Errado
(__) Certo
Fonte: Provas: CESPE - 2018 - SEDUC-AL - Conhecimentos Específicos - Cargo 13 - Professor - Especialidade: Sociologia - Disciplina:
Sociologia - Assuntos: Max Weber

Q4) Com relação à sociologia política, julgue os itens subsequentes.


De acordo com a tipologia weberiana, há três tipos de dominação: racional (baseada na crença na legalidade da ordem e dos títulos
dos que exercem a dominação), tradicional (fundamentada na crença na legitimidade das tradições) e carismática (baseada no
devotamento fora do cotidiano e justificado pelo caráter sagrado ou pela força heroica de uma pessoa).
(___) Errado
(___) Certo
Fonte: Provas: CESPE - 2018 - ABIN - Oficial de Inteligência - Área 3 - Disciplina: Sociologia - Assuntos: Max Weber

Q5) Como Max Weber conceitua uma ação social?


a) Uma modalidade de conduta (ressaltando a intenção do indivíduo), dotada de sentido e voltada para
a ação de outras pessoas.
b) A conduta do indivíduo da qual todo contato social constitui uma ação social.
c) Uma conduta individual voltada para ações particulares socialmente regradas.
d) O contato informal entre os indivíduos.
e) Uma modalidade de conduta, dotada de sentido e voltada para a ação de outras pessoas.
Fonte: Provas: FUNCAB - 2012 - MPE-RO - Analista - Sociologia - Disciplina: Sociologia - Assuntos: Max Weber

Q6) Considerando o problema da causalidade nas ciências histórica e sociológica, segundo Max Weber, assinale a opção correta.
a) O pensamento causal de Max Weber se exprime em termos de necessidade.
b) O sociólogo se limita a tornar inteligível o sistema de crenças e de condutas da coletividade.
c) A interpretação compreensiva dos comportamentos humanos garante a validez universal dos resultados científicos.
d) A causalidade sociológica determina as circunstâncias únicas que provocam certo acontecimento.
e) A primeira regra da metodologia causal consiste em definir as características do indivíduo histórico que se quer explicar.
Fonte: Provas: CESPE - 2010 - DPU - Sociólogo - Disciplina: Sociologia - Assuntos: Max Weber

Q7) Um conceito fundamental na sociologia de Max Weber é o de ação social. NÃO constitui um tipo em ação social para o autor a
ação social
a) afetiva.
b) racional com relação a valores.
c) racional com relação a fins.
d) compreensiva.
e) tradicional.
Fonte: Provas: FGV - 2010 - CAERN - Sociólogo - Disciplina: Sociologia - Assuntos: Max Weber

Q8) Para Max Weber uma ação social significa uma ação
a) que se caracteriza por um sentido objetivamente correto ou verdadeiro, obtido por indagação metafísica.
b) impossível de ser compreendida pelo analista.
c) que se orienta exclusivamente pela expectativa de determinado comportamento de objetos materiais.
d) que, quanto a seu sentido visado pelo agente ou agentes, se refere ao comportamento de outros, orientando-se por este em seu
curso.
e) tipicamente religiosa de contemplação ou oração solitária.
Fonte: Provas: FGV - 2010 - CAERN - Sociólogo - Disciplina: Sociologia - Assuntos: Max Weber

Q9) A partir dos conceitos de estratificação e mobilidade sociais, julgue os itens subsequentes.
Max Weber faz distinção entre três dimensões da sociedade: ordem econômica, representada pela classe; ordem social, representada
pelo status ou estamento; ordem política, representada pelo partido.
Cada uma dessas dimensões possui estratificação própria.
(___) Certo
(___) Errado
Fonte: Provas: CESPE - 2010 - DPU - Defensor Público - Disciplina: Sociologia - Assuntos: Max Weber

Q10) Assinale a alternativa que aponta a ideia que mais se aproxima do conceito de Tipo Ideal definido por Max Weber.
a) idealização que o cientista social tem sobre a organização da sociedade
b) emissão de juízos de valor que o cientista social faz sobre o fenômeno investigado
c) método de avaliar ideais culturais de uma sociedade
d) conjunto de ideias e valores dominantes em uma sociedade
e) definição de um conjunto de características que definem o objeto a ser investigado.
Fonte: Provas: FGV - 2010 - CAERN - Sociólogo - Disciplina: Sociologia - Assuntos: Max Weber

Q11) Max Weber define o Estado Moderno não pelos seus fins, mas pelos seus meios. Qual das dimensões abaixo NÃO caracteriza o
Estado Moderno para o autor?
a) Território delimitado.
b) Monopólio do uso legítimo da força.
c) Democracia.
d) Racionalização do direito.
e) Administração racional.
Fonte: Provas: FGV - 2010 - CAERN - Sociólogo - Disciplina: Sociologia - Assuntos: Max Weber

Q12) Com relação à objetividade da ciência social, segundo Max Weber, assinale a opção correta.
a) A ciência empírica pode ensinar aos homens o que devem fazer e o que precisam querer em cada época.
b) A ciência empírica tem como tarefa proporcionar normas e ideais obrigatórios, dos quais possam derivar preceitos para a prática.
c) Os juízos de valor devem ser subtraídos à análise e à discussão científica, pois possuem uma origem subjetiva.
d) O cientista tem o papel de extrair decisões políticas das análises que realiza, considerando, por exemplo, a relação de adequação
ou de inadequação entre meios e fins no estudo da ação social.
e) A ciência pode proporcionar a consciência daquilo que toda ação social ou inação implica.
Fonte: Provas: CESPE - 2010 - DPU - Sociólogo - Disciplina: Sociologia - Assuntos: Max Weber

Q13) Acerca do sentido da sociologia compreensiva, de acordo com Max Weber, assinale a opção correta.
a) O comportamento que é igual em seu curso e resultado externo se apoia, sempre, em constelações de motivos similares.
b) O objeto específico da sociologia compreensiva é um tipo qualquer de estado interno ou de comportamento externo.
c) O desejo de lucro é indiferente para a sociologia, na medida em que carece de um sentido subjetivamente referido ao
comportamento dos outros.
d) A explicação racional deve ser considerada, de maneira especial, a meta de toda explicação sociológica.
e) A sociologia se interessa por comportamentos referidos, de acordo com o sentido subjetivo do ator, à conduta dos outros.
Fonte: Provas: CESPE - 2010 - DPU - Sociólogo - Disciplina: Sociologia - Assuntos: Max Weber

Q14) A respeito das relações de poder e legitimação, julgue o próximo item.


A forma legítima de dominação carismática, de acordo com Max Weber, está baseada na designação do líder pela virtude da fé na
validade do estatuto legal.
(___) Certo
(___) Errado
Fonte: Provas: CESPE - 2010 - DPU - Defensor Público - Disciplina: Sociologia - Assuntos: Max Weber

Q15) Um dos principais conceitos elaborados por Max Weber para analisar as relações de mando e obediência na sociedade é o de
"dominação".
Quais os três tipos de dominação de uma ordem legítima definidos pelo autor?
a) Moderna, patrimonialista e demagoga.
b) Racional legal, tradicional e carismática.
c) Capitalista, socialista científica e socialista utópica.
d) Moderna, tradicional e demagoga.
e) Burocrática, patrimonialista e gerencial.
Fonte: Provas: FGV - 2010 - CAERN - Sociólogo - Disciplina: Sociologia - Assuntos: Max Weber

Q16) De acordo com Weber, o fenômeno burocrático típico do Estado Moderno se caracteriza por todas as alternativas a seguir, À
EXCEÇÃO DE UMA. Assinale-a.
a) Há a possibilidade de promoção dos funcionários com base em critérios subjetivos e pessoais.
b) É regida por regulamentos, ou seja, leis ou normas administrativas.
c) É marcada pela hierarquia das funções entre funcionários.
d) Há a proteção dos funcionários no exercício de suas funções.
e) Há recrutamento por meio de concurso.
Fonte: Provas: FGV - 2010 - CAERN - Sociólogo - Disciplina: Sociologia - Assuntos: Max Weber

Q17) No que se refere à compreensão nas ciências sociológica e econômica, segundo Max Weber, assinale a opção correta.
a) Para Max Weber, os fenômenos sociais, semelhantes aos naturais, podem ser aprendidos por meio de proposições de forma e
natureza matemática.
b) A compreensão da conduta do motorista que para diante do sinal vermelho exige que se constate quantos motoristas se detêm
diante desse sinal.
c) O sociólogo ou historiador entende os comportamentos humanos de maneira intuitiva.
d) A explicação de fenômenos singulares exige a intermediação das proposições gerais.
e) O sentido subjetivo dos comportamentos humanos é, ao mesmo tempo, imediatamente perceptível e equívoco para o sociólogo.
Fonte: Provas: CESPE - 2010 - DPU - Sociólogo - Disciplina: Sociologia - Assuntos: Max Weber

Q18) Max Weber esforçou-se em mostrar que a Sociologia, e somente ela, seria capaz de desmistificar concepções até então bem
aceitas. Sobre o ensino proposto no Conteúdo Básico Comum (CBC), analise as afirmativas e dê valores Verdadeiro (V) ou Falso (F).
( ) Weber enfrentou o desafio de explicar em termos sociológicos a emergência do capitalismo moderno. Isto envolveu distinguir
“tipos” de capitalismo de modo a mostrar o caráter único do capitalismo que se desenvolveu a partir do século XVII no Ocidente.
( ) Weber destacou que a busca pelo lucro a qualquer preço, é algo que existiu em todas as épocas e em todos os lugares. Portanto,
nada há de particularmente “capitalista” neste padrão de comportamento.
( ) Weber explicou que o capitalismo moderno representou o acirramento da busca pelo lucro a qualquer preço.
( ) Weber procurou corroborar sua tese através da pesquisa empírica.
( ) O aluno deve ser convidado a refletir sobre as razões que levaram Weber a fazer a comparação entre o protestantismo e o
catolicismo. Assinale a alternativa que apresenta a sequência correta de cima para baixo.
a) F – F – F – V – F.
b) V – V – F – V – V.
c) V – V – V – F – V.
d) V – F – V – F – F.
Fonte: Ano: 2015 Banca: IBFC Órgão: PM-MG Prova: IBFC - 2015 - PM-MG - Professor de Educação Básica – Sociologia (Questão 39)
PITIRIM SOROKIN

ERIC HOBSBAWM
ANEXOS

-Referente à aula de 28/02/2019


Fonte: https://pad.w3c.br/p/soc

ACH3551 - Introdução à Sociologia


Curso Gestão de Políticas Públicas
Prof. Jorge Machado
Quintas, matutino e noturno – Anfiteatro 1- CB

Objetivo do curso: Esta disciplina visa oferecer instrumental prático e teórico na área da Sociologia, que constitui um campo de
estudo essencial para a formação do aluno do Curso de Gestão de Políticas Públicas enquanto elemento integrador e transversal às
disciplinas obrigatórias. A partir do enfoque sociológico, pretende-se também explorar os diversos temas das políticas públicas e
sociais, suas tendências e limitações.

Metodologia: Avaliação individual, participação nas aulas expositivas e apresentação de seminário.

Avaliação: Provas e apresentação em grupo, um seminário. Na apresentação em sala, cada aluno poderá obter até 0,5 ponto pela
apresentação individual. O grupo deverá entregar um trabalho escrito sobre o tema apresentado, que valerá 0,5 ponto – perfazendo
um total de um ponto. A participação na disciplina será medida por presença em sala de aula, participação nas atividades e discussões
e leituras de textos.
(i) assiduidade e participação nas aulas, entrega de resenha crítica com as principais ideias do autor da leitura obrigatória – entregue
no dia da aula. - peso de 20% (mínimo de 08 resenhas)
(ii) realização do seminário - peso de 10%;
(iii) realização da prova individual discursiva e trabalho de conclusão – peso de 70%
O/A estudante que obtiver zero falta terá acrescido um (1,0) um ponto na nota final.

Atendimento ao estudante: com hora marcada, para evitar desencontros: machado@usp.br

Monitor: [em aguardo]

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO

Aula 1 – Apresentação do curso (28/02)


Uma introdução ao mundo da sociologia

Aula 2. A Imaginação sociológica (07/03)

MILLS, Wrigth. A Imaginação Sociológica. Zahar. Rio de janeiro. 1965. (pp. 9-32).
https://edisciplinas.usp.br/pluginfile.php/203902/mod_resource/content/1/MILLS_A%20imaginação%20sociológica%20Cap.%20I.pdf

Leitura complementar:
BERGER, Peter. & BERGER, Brigitte. “Socialização: como ser um membro da sociedade”. In Foracchi, M. M.; Martins, J. S. Sociologia
e Sociedade.
https://edisciplinas.usp.br/pluginfile.php/667298/mod_resource/content/1/Como%20ser%20um%20Membro%20da%20Sociedade%20B
erger.pdf

PARSON, T. O Conceito de Sistemas Sociais

https://edisciplinas.usp.br/pluginfile.php/2747599/mod_folder/content/0/SOCIO%20III%20-
%20AULA%2004_Parsons.%20O%20conceito%20de%20sistema%20social.pdf?forcedownload=1

Aula 3 – Fato Social (14/03)

DURKHEIM, Émile. As regras do método sociológico. “O que é fato social”.


https://ayanrafael.files.wordpress.com/2011/08/durkheim-c3a9-as-regras-do-mc3a9todo-sociolc3b3gico.pdf

Leitura Complementar:
DURKHEIM, Émile. Livro II, Cap. 2: O suicídio egoísta; Cap. 5: O suicídio anômico. (várias edições).
https://edisciplinas.usp.br/pluginfile.php/4239077/mod_resource/content/0/%C3%89mile%20Durkheim%20-
%20O%20Suicidio%20%282000%29.pdf

Literatura complementar:

MAUSS, M. “Efeito físico no indivíduo da ideia da morte sugerida pela coletividade”; “As técnicas corporais”. In :Sociologia e
Antropologia. São Paulo: Cosac & Naify, 2003. pp. 345-365, 399-422
https://edisciplinas.usp.br/pluginfile.php/3012986/mod_resource/content/0/Mauss_Marcel_Sociologia_e_antropologia_2003.pdf

Aula 4 – Papéis sociais (21/03) ---> 50 páginas

GOFFMAN, Erving. A representação do eu na vida cotidiana. Petrópolis: Vozes, 1985, “Representações” (ler ao menos pp. 25-75).
https://edisciplinas.usp.br/pluginfile.php/203915/mod_resource/content/1/U-3%20-
%20%2810%29%20GOFFMAN%2C%2BE.%2BA%2Brepresenta%C3%A7%C3%A3o%2Bdo%2Beu%2Bna%2Bvida%2Bcotidiana.pdf
Literatura complementar:

Livro completo do Goffman

Semana santa – não haverá aula na USP

Aula 5 – Status e papel Social (28/03)

MAX WEBER
Hartley, E; Hartley, R. Status Social e Papel Social. In: CARDOSO, F.H. e IANNI, O. (Orgs.), Homem e Sociedade. Leituras Básicas de
Sociologia Geral. S. Paulo: Companhia Editora Nacional, 1975, pp. 63-68. LINK

Exibição do filme “Fale com Ela”. Debate.

Aula 6. Tempo social (04/04)

SOROKIN, P. O tempo sócio-cultural. In: CARDOSO, F.H. e IANNI, O. (Orgs.), Homem e Sociedade. Leituras Básicas de Sociologia
Geral. S.Paulo: Companhia Editora Nacional, 1975. LINK

Literatura complementar:
MACHADO, Jorge. Reflexões sobre o Tempo Social. Kairós. Revista Temática Kairós,15(6). Online ISSN 2176-901X. Print ISSN 1516-
2567. São Paulo (SP), Brasil
http://revistas.pucsp.br/index.php/kairos/article/download/17284/12822

SOROKIN, P., MERTON, Robert. Social Time. A Mehodological and funcional analysis. American Journal of Sociology. 42, 5, pp 615-
9.
http://www.d.umn.edu/cla/faculty/jhamlin/4111/Readings/MertonSocialtime.pdf

SZTOMPKA, P., A Sociologia da Mudança Social. São Paulo: Record, 2005, Cap. 3 A dimensão temporal da Sociedade. Online:
http://books.google.com/books/about/A_sociologia_da_mudan%C3%A7a_social.html?id=647aoer-6MoC
(atenção: editora inseriu dados errados no sumário da versão digital)

Aula 7 – Tradição (11/04) ---> 16 páginas

HOBSBAWN, Eric & RANGER, Terence (Orgs.). A invenção das tradições. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1984 . Introdução, pp. 9-23.
http://www.janduarte.com.br/textos/teoria/invencao_tradicoes.pdf

Literatura complementar:
SZTOMPKA, P. A Sociologia da Mudança Social. São Paulo: Record, 2005, Cap. 4 “Modalidades de Tradição Histórica”.

Apresentação de vídeo e debate

Aula 8 – Avaliação (25/04)

Aula 9 – Vida nas Cidades (02/05) ---> 16 páginas


SIMMEL, Georg. “As grandes cidades e a vida do espírito”. Trad. L. Waizbort. Mana, v. 11, n. 2, pp. 577-591, 2005.
http://dx.doi.org/10.1590/S0104-93132005000200010

Leitura complementar:
SIMMEL. Georg. O Indivíduo e a Díade. In: CARDOSO, F.H. e IANNI, O. (Orgs.), Homem e Sociedade. Leituras Básicas de Sociologia
Geral. S.Paulo: Companhia Editora Nacional, 1975. (fazer upload do arquivo)
MANHEIM, K. Os Impactos dos processos Sociais na Formação da Personalidade. (idem livro acima)
LINK: ?????????????????????????????????

Apresentação de vídeo: experimentos sociais

Aula 10. Atividade surpresa (09/05)

Aula 11 – Estado e Sociedade (16/05)


MARX, Karl. & ENGELS, Friedrich. O Manifesto Comunista (1848). Cap.1. Burgueses e Proletários. Disponível
em: http://www.ebooksbrasil.org/adobeebook/manifestocomunista.pdf

CLASTRES, Pierre. A Sociedade contra o Estado. São Paulo, 1974.


https://we.riseup.net/assets/71282/clastres-a-sociedade-contra-o-estado.pdf

Aula 12. Modernidade e “Pós-modernidade” (23/06)


GIDDENS, Anthony. As Consequências da Modernidade. São Paulo: UNESP.
1991. http://www.culturaegenero.com.br/download/consequenciasmodernidade.pdf

Leitura Complementar:
BECK,U., GIDDENS, A. e LASH, S. Modernização reflexiva. Política, tradição e estética na ordem social moderna. São Paulo, SP: Ed.
Unesp, 1997. Capítulo I.
SZTOMPKA, P., A Sociologia da Mudança Social. São Paulo: Record, 2005, Cap. 5 - Além da Modernidade.
OZAÍ, Antonio. “Anotações sobre a modernidade na obra de Anthony Giddens”. Espaço Acadêmico, n 47,
abril/2005. http://www.espacoacademico.com.br/047/47pol.htm (404 FILE NOT FOUND)
Aula 13 – Mudança Social (30/05)
BERGER, Peter & LUCKMANN, Thomas. A Construção Social da Realidade. Petrópolis, Ed. Vozes, 1999. Introdução, (pp.11-34);
(1º. Cap. pp.35-68)
https://cristianorodriguesdotcom.files.wordpress.com/2013/06/bergerluckman.pdf

Leitura Complementar:
ENKEVICS, Adriano Souza tal. Construção social do corpo e biologia. Corpo, gênero e ciência: na interface entre biologia e
sociedade. Revista da Biologia (2012) 9(1): 16 - 21 .
Disponível em: www.ib.usp.br/revista/system/files/180-Senkevics%2526Polidoro_0.pdf

Aula 14. Mudanças sociais Contemporâneas (06/06)


CASTELLS, Manuel. A Sociedade em Rede. Prólogo. Paz e Terra: São Paulo. Parte 1 e até a pág. 141 da parte 2.
https://perguntasaopo.files.wordpress.com/2011/02/castells_1999_parte1_cap1.pdf ouhttp://pt.slideshare.net/efantauzzi/a-
sociedade-em-rede-vol-i-manuel-castells (404 FILE NOT FOUND)

Leitura Complementar:
IANNI, Octavio. A Era do Globalismo. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1999. (Globalização e Diversidade (p.9 - 32) e
Trabalho e Capital (p.121 - 148 ) .
Disponível em: http://www.marcoaureliosc.com.br/14ianni.pdf

BENKLER, Yoshai. The Wealth of Networks. Yale University Press: New Haven and London, 2006. Introdução
http://www.benkler.org/Benkler_Wealth_Of_Networks.pdf

Aula 15. Avaliação (13/06)

===========================================================
Bibliografia geral (não citada acima)

ARON, R. As Etapas do Pensamento Sociológico. São Paulo: Bertrand.


____ . Estudos de sociologia. Rio de Janeiro: Bretand, 1999.
BERGER, Peter & BERGER, Brigitte. O que é uma instituição social? In: FORACCHI, M. M. & MARTINS, J. S. (Ed.). Sociologia e Sociedade.
Rio de Janeiro: LTC, 1977, pp. 193-199.
DURKHEIM. Os Pensadores. S.Paulo: Abril Cultural, 1978, pp. 23-70. (textos selecionados)
DURKHEIM, E., “As Regras do Método Sociológico”. Os Pensadores. S. Paulo: Abril Cultural, 1978, pp.71- 161.
ENGELS, Friedrich. A situação da classe trabalhadora na Inglaterra. São Paulo: Global, 1985 [orig. al. 1845], pp. 11-34.
FERNANDES, Florestan. O que é a sociologia? [1959]. In: _____. Elementos de sociologia
______ . O conceito de Sociologia. In: CARDOSO, F.H. e IANNI, O. (Orgs.), Homem e Sociedade. Leituras Básicas de Sociologia
Geral. S.Paulo: Companhia Editora Nacional, 1975.
FOUCAULT, Michel. O panoptismo. In: _____. Vigiar e punir. 21a ed. Trad. R. Ramalhete. Petrópolis: Vozes, 1999 [orig. fr. 1975], pp.
162-192.
FROMM, Erich. Consciência e Sociedade Industrial. In: FORACCHI, M. M. & MARTINS, J. S. (Eds.). Sociologia e Sociedade. Rio de
Janeiro: LTC, 1977, pp. 126-134.
GIDDENS, A., A Constituição da Sociedade. São Paulo: Martins Fontes, 1989.
LINTON, Ralph. O indivíduo, a cultura e a sociedade. In: CARDOSO, F.H. e IANNI, O. (Orgs.), Homem e Sociedade. Leituras Básicas
de Sociologia Geral. S.Paulo: Companhia Editora Nacional, 1975.
MARX, K., ENGELS, F. A ideologia alemã. São Paulo: HUCITEC, 1984.
_____ . Manifesto do partido comunista [orig. al. 1848]. Várias edições. Online: http://tinyurl.com/3wm5oxf (arquivo doc).
____ . Contribuição à Crítica da Economia Política. Prefácio http://www.marxists.org/portugues/marx/1859/01/prefacio.htm
PARSONS, Talcott. O Conceito de Sistemas Sociais. In: CARDOSO, F.H. e IANNI, O. (Orgs.), Homem e Sociedade. Leituras Básicas
de Sociologia Geral. S.Paulo: Cia. Ed. Nacional, 1975. pp 56-9
___ Os componentes de Sistemas Sociais. In: CARDOSO, F.H. e IANNI, O. (Orgs.), Homem e Sociedade. Leituras Básicas de Sociologia
Geral. S.Paulo: Cia. Ed. Nacional, 1975.
PARSONS, Talcott & SHILS, Edward. “A Interação Social”. In: CARDOSO, F.H. e IANNI, O. (Orgs.), Homem e Sociedade. Leituras
Básicas de Sociologia Geral. S.Paulo: Cia. Ed. Nacional, 1975.
TÖNNIES, Ferdinand, Normas Sociais: Característica Gerais. In: CARDOSO, F.H. e IANNI, O. (Orgs.), Homem e Sociedade. Leituras
Básicas de Sociologia Geral. S.Paulo: Cia. Ed. Nacional, 1975.
WEBER, Max. Classe, “Status”, Partido. In: VELHO, O.; PALMEIRA, M.; BERTELLI, A. (Org.). Estrutura de classes e estratificação
social. Rio de Janeiro: Zahar, 1981. p. 61-83.
______ . “Os três tipos puros de dominação legítima”. In: COHN, Gabriel (org.). Max Weber: Sociologia. 3ª ed. São Paulo: Ática,
1986 http://www.ufrgs.br/tramse/pead/textos/weber.rtf
_____. “A ‘objetividade’ do conhecimento nas Ciências Sociais”. In: Cohn, G. (org.),WEBER. Sociologia. São Paulo: Ática, 2004.
_____ . A ciência como vocação [orig. al. 1919]. In: ____ . Ciência e Política: Duas Vocações. São Paulo: Cultrix, 1970, pp.15-52.
______ Ação social e relação social[orig. al. 1922]. Trad. A. Cohn. In: FORACCHI, M. M. & MARTINS, J. S. (Ed.). Sociologia e Sociedade.
Rio de Janeiro: LTC, 1977, pp. 139-144. https://edisciplinas.usp.br/pluginfile.php/203913/mod_resource/content/1/U-3%20-
%20(9)%20Max_Weber_Acao_Social_Relacao_Social.pdf
-Referente à aula de 28/03/2019
-“O que faz a rainha da Inglaterra?”
No Brasil é comum dizermos que ela é a chefe de Estado. Isso significa, na prática, que ela é responsável pela declaração de guerra
e celebração de paz, que só ela pode autorizar o uso das forças armadas dentro de seu próprio reino, que é ela quem pode convocar
o Parlamento e dissolve-lo, escolher o primeiro-ministro e todo o resto do gabinete de governo. Também é só ela quem pode sancionar
os projetos de lei, conceder indulto e graça aos condenados, reconhecer a existência de novos países, assinar tratados internacionais
em nome de seu reino, e conceder honras (tornar alguém duque, conde, lorde etc).
Tudo isso é chamado de prerrogativas reais.

Fonte: http://direito.folha.uol.com.br/blog/o-que-faz-a-rainha-da-inglaterra

-Embasamento para o exemplo da vasectomia/laqueadura: exigência de consentimento do cônjuge.


 Lei nº 9.263 de 12 de janeiro de 1996
Regula o § 7º do art. 226 da Constituição Federal, que trata do planejamento familiar, estabelece penalidades e dá outras
providências.
o Art. 10. Somente é permitida a esterilização voluntária nas seguintes situações: (Artigo vetado e
mantido pelo Congresso Nacional - Mensagem nº 928, de 19.8.1997)
 I - em homens e mulheres com capacidade civil plena e maiores de vinte e cinco anos de idade
ou, pelo menos, com dois filhos vivos, desde que observado o prazo mínimo de sessenta dias
entre a manifestação da vontade e o ato cirúrgico, período no qual será propiciado à pessoa
interessada acesso a serviço de regulação da fecundidade, incluindo aconselhamento por
equipe multidisciplinar, visando desencorajar a esterilização precoce;
 II - Risco à vida ou à saúde da mulher ou do futuro concepto, testemunhado em relatório
escrito e assinado por dois médicos.
 § 1º É condição para que se realize a esterilização o registro de expressa manifestação
da vontade em documento escrito e firmado, após a informação a respeito dos riscos
da cirurgia, possíveis efeitos colaterais, dificuldades de sua reversão e opções de
contracepção reversíveis existentes.
 § 2º É vedada a esterilização cirúrgica em mulher durante os períodos de parto ou
aborto, exceto nos casos de comprovada necessidade, por cesarianas sucessivas
anteriores.
 § 3º Não será considerada a manifestação de vontade, na forma do § 1º, expressa
durante ocorrência de alterações na capacidade de discernimento por influência de
álcool, drogas, estados emocionais alterados ou incapacidade mental temporária ou
permanente.
 § 4º A esterilização cirúrgica como método contraceptivo somente será executada
através da laqueadura tubária, vasectomia ou de outro método cientificamente
aceito, sendo vedada através da histerectomia e ooforectomia [Remoção cirúrgica de
um ovário].
 § 5º Na vigência de sociedade conjugal, a esterilização depende do consentimento
expresso de ambos os cônjuges.
 § 6º A esterilização cirúrgica em pessoas absolutamente incapazes somente poderá
ocorrer mediante autorização judicial, regulamentada na forma da Lei.

-Exemplo de dominação legal: “Pai conquista na justiça uruguaia proibição do aborto de seu filho”.
A juíza Pura Concepción Book Silva acatou o pedido e determinou que o procedimento não fosse realizado.
A justificava foi técnica: a juíza considerou que o artigo 3 da Lei de Interrupção Voluntária da Gravidez não havia sido cumprido. O
artigo exige que se registrem, no histórico da paciente, "as circunstâncias derivadas das condições nas quais ocorreu a concepção,
situações de dificuldade econômica, sociais ou familiares ou etárias que, a seu critério, impeçam a mãe de continuar o curso da
gravidez".

Fonte: https://hporto.jusbrasil.com.br/noticias/436414330/pai-conquista-na-justica-uruguaia-proibicao-do-aborto-de-seu-filho

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