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DATA DE PROVAS
1ª // 24 DE ABRIL
2ª // 12 DE ABRIL
27/02/2018
1. Introdução;
2. Formação dos contratos;
- Autonomia de vontade
- Consensualismo
- Relatividade
- Obrigatoriedade
- Revisão
- Boa fé
- Supremacia da Ordem Pública
3. Teoria da Aparência
4. Classificação dos contratos;
4.1 Quanto aos efeitos
4.2 Quanto a formação
4.3 Quanto ao momento de execução
4.4 Quanto ao agente
4.5 Quando ao modo porque existente
4.6 Quanto à forma
4.7 Quanto a designação
5. Exceptio non adimpleti contractus
6. Extinção dos contratos
Contrato é um vínculo obrigacional entre as partes que cria, modifica ou extingue direitos.
2.
Os 7 pilares para a formação dos contratos;
Art. 422. Os contratantes são obrigados a guardar, assim na conclusão do contrato, como
em sua execução, os princípios de probidade e boa-fé.
3. Teoria da Aparência
Conferir eficácia a situações que são aparentes.
Ex.: a pessoa está sempre agindo “em nome de”, aparentava ser um proprietário,
coproprietário, mas não possuía nenhum vínculo legal. Dessa forma, a teoria da
aparência busca proteger o terceiro de boa fé que sempre negociava com aquela pessoa,
tornando aquela situação aparente, real.
4
4.1 Quanto aos efeitos temos: os unilaterais, os bilaterais, os gratuitos e os onerosos.
Os unilaterais criam obrigações tão somente para uma das partes e os contratos bilaterais
para ambas as partes.
Contratos gratuitos tão somente uma das partes aufere vantagem e por consequência tem
deveres obrigacionais, já os onerosos são os comutativos, onde ambas as partes se
obrigam em obrigações e direitos.
4.2 Quanto a formação temos os contratos paritários, por adesão, contratos tipo (são os
contratos em massa).
Na paridade temos igualdade de partes; já no contrato de adesão, uma das partes adere
as disposições contratuais da outra, mas continua sendo um contrato bilateral; os
contratos em massa, existem algumas lacunas que serão estabelecidas pelas partes.
4.5
Acessórios também chamados de adjetos, são aqueles cuja existência está subordinada
ao contrato principal.
4.6 Existem os solenes e os não solenes. Os solenes tem forma prescrita em lei. Os não
solenes não tem disposição acerca da forma.
15/05/2018
ARRENDAMENTO MERCANTIL
1. Conceito
2. Partes
3. Finalidade
4. Objeto
5. Princípio da livre iniciativa
6. Obrigações das partes
7. Espécies
7. Leasing financeiros
7.2 Leasing operacional
7.3 Leasing retorno
8. Empresa arrendadora
9. Inadimplemento
10. Extinção
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1. Conceito
Também é chamado de leasing.
Pessoa jurídica que adquire um bem móvel ou imóvel de escolha do arrendatário, que é
aquele que forma o contrato com a pessoa jurídica. Chamamos o adquirente de
arrendante.
2. Partes
Arrendante ou Arrendador: que é ou será o proprietário do bem;
Arrendatário: pessoa jurídica ou pessoa física;
3. Finalidade
Permitir que o arrendatário possa fazer o uso do bem, tendo a posse direta dele, sem que
para isso ele precisa dispender recursos para aquisição imediata.
4. Objeto
O objeto é o bem móvel ou imóvel, de fabricação nacional. No entanto, se for de
fabricação estrangeira deve estar incluído entre os bens do conselho monetário nacional
através de resolução.
É operacional para utilização para em regra haja a devolução do bem. Por isso o valor é
mais alto que no leasing financeiro.
8. Empresa arrendadora
O arrendador tem que ser uma empresa sociedade anônima ou uma instituição financeira.
Cujo nome deve constar a expressão “arrendamento mercantil”.
9. Inadimplemento
Aqui ocorre a retomada da posse do bem
Art. 710. Pelo contrato de agência, uma pessoa assume, em caráter não eventual e sem
vínculos de dependência, a obrigação de promover, à conta de outra, mediante
retribuição, a realização de certos negócios, em zona determinada, caracterizando-se a
distribuição quando o agente tiver à sua disposição a coisa a ser negociada.
Parágrafo único. O proponente pode conferir poderes ao agente para que este o
represente na conclusão dos contratos.
Art. 711. Salvo ajuste, o proponente não pode constituir, ao mesmo tempo, mais de um
agente, na mesma zona, com idêntica incumbência; nem pode o agente assumir o
encargo de nela tratar de negócios do mesmo gênero, à conta de outros proponentes.
Art. 712. O agente, no desempenho que lhe foi cometido, deve agir com toda diligência,
atendo-se às instruções recebidas do proponente.
Art. 713. Salvo estipulação diversa, todas as despesas com a agência ou distribuição
correm a cargo do agente ou distribuidor.
Art. 714. Salvo ajuste, o agente ou distribuidor terá direito à remuneração correspondente
aos negócios concluídos dentro de sua zona, ainda que sem a sua interferência.
Art. 715. O agente ou distribuidor tem direito à indenização se o proponente, sem justa
causa, cessar o atendimento das propostas ou reduzi-lo tanto que se torna antieconômica
a continuação do contrato.
Art. 716. A remuneração será devida ao agente também quando o negócio deixar de ser
realizado por fato imputável ao proponente.
Art. 717. Ainda que dispensado por justa causa, terá o agente direito a ser remunerado
pelos serviços úteis prestados ao proponente, sem embargo de haver este perdas e
danos pelos prejuízos sofridos.
Art. 718. Se a dispensa se der sem culpa do agente, terá ele direito à remuneração até
então devida, inclusive sobre os negócios pendentes, além das indenizações previstas em
lei especial.
Art. 719. Se o agente não puder continuar o trabalho por motivo de força maior, terá
direito à remuneração correspondente aos serviços realizados, cabendo esse direito aos
herdeiros no caso de morte.
Art. 720. Se o contrato for por tempo indeterminado, qualquer das partes poderá resolvê-
lo, mediante aviso prévio de noventa dias, desde que transcorrido prazo compatível com a
natureza e o vulto do investimento exigido do agente.
22/05/2018
COMPRA E VENDA MERCANTIL
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Era regulado pelo Código comercial que instituía que era o contrato onde umas das partes
era o negociante. Contudo, atualmente consideramos que o contrato mercantil é aquele
que é feito entre dois empresários.
As disposições sobre os bens móveis estão nos arts. 1226 e 1267 do Código Civil.
3. Elementos Essenciais:
a) Consentimento (sob pena de ser anulável em caso de vícios de consentimento);
b) Individualização da coisa;
c) Preço;
d) Forma (solenidade) no que se refere aos bens imóveis;
Dessa forma, posso afirmar que todo contrato de compra e venda é formal? Não, pois
somente possuem tal elemento aqueles que tratam de compra e venda de imóveis.
4. Características
a) Bilateral;
b) Essencialmente oneroso;
c) Não solene (como regra) Obs.: Exceções: artigo 108 CC;
5. Objeto
- Tem que ser determinado ou determinável. Ex.: bolsa de valores,
6. Observações
- No contrato de compra e venda a fixação do preço sempre será pago em dinheiro.
Porque se não for pode caracterizar um mútuo (ex. quando eu troco um terreno por outro);
- Por fixação de moeda e preço estrangeiro só são permitidos em contratos de importação
e exportação Contrato Decreto lei 857 de 69, Art. 2º, I.
- A coisa (objeto) tem que ser existente ou pode tratar-se de coisa futura, mas isso no
sentido de que haverá aquisição futura. Ex.: Frutos pendentes. Produção de laranja para
suco. Pode ser que no momento em que o contrato é celebrado não seja época de
produção de laranja, mas isso não deixaria de caracterizar como um contrato de compra e
venda mercantil.
- Aquele consentimento que é elemento essencial, tem que ser livre sob pena de
anulabilidade;
- Caso não haja a fixação de preço a lei considera o contrato nulo;
7. Efeitos
- Os efeitos são bilaterais pois geram obrigações recíprocas, pois gera obrigação tanto
para quem compra como para aquele que vende. (Obs.: Antes da entrega, a legislação
dispões que o bem esta sob ampla responsabilidade do vendedor até que haja a tradição.
Neste caso, caso aconteça alguma coisa com o bem, é de responsabilidade do vendedor.
- Quando se tratar de custas e emolumentos em relação ao bem imóvel, em regra quem
paga é o comprador. Mas pode haver alguma alteração nisso no contrato.
- Quando se tratar de custas e emolumentos no que se refere ao bem móvel, como regra,
as custas ficam a cargo do vendedor.
- Como regra a lei estabelece que se não houver o pagamento do preço pelo comprador,
ele vai arcar com perdas e danos que desse descumprimento advier.
MODALIDADES DE VENDA
9. Compra a Crédito
- Artigo 495
- Entrega o objeto e o pagamento é futuro;
11. Retrovenda
- Artigo 505;
- É considerada uma cláusula acessória ao contrato de compra e venda;
- Essa modalidade de venda é somente para bens imóveis;
- Normalmente se utiliza dessa modalidade com essa cláusula acessória para a criação
ou fomento de capital de giro;
- A clausula é que, aquele que vendeu o bem, pode, em até três anos, recomprar o bem
devolvendo o valor que foi pago com juros e correção monetária e mais as despesas que
ficaram definidas + valor daquilo que a pessoa gastou para manter o bem;
- O prazo de três anos é decadencial;
- É uma cláusula resolutiva expressa;
- É compulsório, mesmo se a pessoa não quiser, tem que vender!
- Aqui o contrato tem uma cláusula tem uma cláusula resolutiva, pois ele vai produzindo
efeitos até chegar na retrovenda;
- Isso é comum na compra e venda de maquinários e automóveis, até que tenha sido
realizada a quitação do bem;
- A diferença entre este e a alienação fiduciária é que nesta modalidade pode ser feito o
contrato entre particulares;
FATURIZAÇÃO
1. Conceito;
2. Partes: Faturizado e Faturizador;
3. Utilização;
4. Conventiond Factoring;
5. Maturity Factoring;
6. Direitos e obrigações;
7. Classificação;
8. Empresa Faturizadora;
1.
- Esta modalidade de contrato é conhecida como fomento mercantil pois é utilizada para
enjeitar;
- A empresa antecipa o recurso mediante a cessão dos créditos que eu tenho para
receber;
- O título de crédito usado para compra e venda mercantil é a DUPLICATA;
2.
- O faturizador é a empresa que recebe os créditos;
- O faturizado é aquele que cede vendas a prazo;
3.
- Utilização:
- Ou porque o faturizado não quer ou não pode aguardar o efeito recebimento, pois ele
precisa do dinheiro para o capital de giro;
- OU porque ele não quer se envolver no processo de cobrança desses créditos;
- Ou porque ele quer se afastar do risco do adimplemento;
MODALIDADES DE FACTORING
4.
A modalidade convencional (é aquela que no o faturizador no momento do negócio paga e
aguarda o vencimento futuro das obrigações;
5.
E o maturity facturing é o oposto. Aqui o faturizador assume a obrigação apenas de
cobrança e os recursos são entregues apenas nas datas dos vencimentos (ainda que não
tenha recebido);
6. Direitos e obrigações
- Normalmente o faturizador escolhe quais operações ele vai receber;
- A obrigação do faturizador é gerenciar e cobrar os valores; realizar o pagamento ao
faturizador; assumir os riscos pelas perdas;
- A obrigação do faturizado é garantir a existência do crédito e fornecer as informações
que possibilitem a uma análise de crédito pelo faturizador (se for solicitado); não
recebimento direito dos valores;
- A notificação é uma obrigação que fica a cargo do que ficou estipulado entre as partes;
7. Classificação
- Contrato bilateral;
- Contrato oneroso;
- Podendo ser consensual;
- Comutativo;
- Não formal;
- Normalmente tratam-se de contratos por adesão, mas não é um regramento (ex.: uma
grande empresa faturizadora que depende daquele negócio para movimentar o seu
capital de giro);
8. Empresa faturizadora
- Tem que ser uma instituição financeira? Não, pois o banco central não proíbe que este
contrato seja formalizado entre empresas que não sejam instituições financeiras. A única
regra é que as partes sejam empresários.
05.06.18
2. Conceito
O fiduciante tem a posse indireta do bem e o devedor tem a posse em caráter precário.
3. Súmula 28 do STJ
“O contrato de alienação fiduciária em garantia pode ter por objeto bem que já integrava o
patrimônio do devedor.”
4. Bens móveis
“Cabe ação monitória para haver saldo remanescente oriundo de venda extrajudicial de
bem alienado fiduciariamente em garantia.”
- Os devedores são constituídos em mora após notificação feita pelo cartório: Diz a
súmula 72 do STJ “A comprovação da mora é imprescindível à busca e apreensão do
bem alienado fiduciariamente”;
- Mesmo que o devedor não pague (pago ou não pago), ele pode apresentar uma defesa
no prazo de 15 dias;
- O prazo de purga da mora é de 5 dias;
- Decreto Lei 911/69 (Apenas busca e apreensão):
5. Bens imóveis
- Lei 9514/97, Arts. 22 a 33. Essa lei trata dos contratos imobiliários;
- Esse contrato não é privativo das empresas que operam no sistema financeiro
imobiliário;
- Aqui não precisa ser imóvel mesmo, mas aqueles “objetos” que possuem o caráter de
direito real;
- Ex.: Enfiteuse (direito real de utilização perpétua);
- Em caso de inadimplemento, o devedor é notificado pelo cartório para que ele pague o
saldo remanescente. Cumprida a obrigação, a propriedade se perfectibiliza em favor do
devedor. Se não houver o pagamento, o devedor já está autorizado a vender o bem de
forma extrajudicial.
- No primeiro leilão, o valor é o mínimo estipulado no contrato. No segundo, o valor é
menor (o saldo do contrato);
- A lei veda em regra que o credor fique em propriedade pra si, mas se ele não conseguir
vender no segundo leilão ele fica com a propriedade para si;
- Se for imóvel, cinco dias depois da venda se o valor for suficiente pra quitar e sobrar
dinheiro, o credor paga o saldo remanescente para o devedor;
- Se o fiduciante vender o que não pode, se adequa ao estelionato;
- Se ele consumir com o bem, significa que ele se apropriou do que não devia,
configurando apropriação indébita.
- Neste tipo de contrato nós temos o franqueador – aquele que cede produtos, formas de
produção, direitos de utilização da marca etc.;
- Mediante uma remuneração inicial e um direito de porcentagem;
- O fraqueado tem como regra independência jurídica (vai ser uma empresa autônoma) e
independência administrativa. Mas, as vezes tem algumas restrições. Ex.: Não poder
vender algum produto com um preço tal;
- Todos esses dados devem estar na circular de oferta de franquia;
COMISSÃO MERCANTIL
Art. 693 a 709 CC
Art. 703. Ainda que tenha dado motivo à dispensa, terá o comissário
direito a ser remunerado pelos serviços úteis prestados ao
comitente, ressalvado a este o direito de exigir daquele os prejuízos
sofridos.
Art. 705. Se o comissário for despedido sem justa causa, terá direito
a ser remunerado pelos trabalhos prestados, bem como a ser
ressarcido pelas perdas e danos resultantes de sua dispensa.
Questão 1
1. Há possibilidade de haver uma cláusula de retrovenda sem contrato principal?
Não, pois o acessório (retrovenda) sempre segue o principal.
We can make our plans, but the LORD determines our steps (Proverbs 16:9).