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1. INTRODUÇÃO ........................................................................................................................... 3
2. OBJECTIVOS .............................................................................................................................. 4
3. Gestão ........................................................................................................................................... 5
4. Mina ............................................................................................................................................. 5
7. Custos ......................................................................................................................................... 14
8. Resíduos ..................................................................................................................................... 15
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1. INTRODUÇÃO
No presente trabalho aborda-se o tema da gestão de depósitos de estéril e manuseio de
resíduos num campo de mina. No entanto a mineração é o conjunto de atividades e processos cujo
objetivo é a extração de substâncias minerais a partir de depósitos ou massas minerais. Para o
entendimento das questões relacionadas à geração e disposição de resíduos da mineração é
necessário apresentar alguns conceitos básicos e os processos fundamentais da mineração, é uma
atividade humana reconhecidamente causadora de degradação ambiental, porém essencial ao
desenvolvimento das civilizações e à sociedade contemporânea. O planeamento de um depósito de
estéril não é, geralmente, tão detalhado como um projeto de lavra. Isto é natural, visto que o
objetivo primeiro da mineração é a produção do melhor minério possível para ser processado. O
desenvolvimento de uma mina depende em geral da remoção de estéril, deste modo, promover um
gerenciamento do depósito de estéril, pode significar a diferença entre o lucro e o prejuízo e o
planeamento do depósito deve, frequentemente, reclamar mais atenção do que o esperado. A
degradação ambiental causada pela mineração se relaciona principalmente à extração do bem
mineral e à disposição de resíduos gerados durante a extração e o beneficiamento do minério. A
mineração gera uma grande quantidade de resíduos que são depositados em estruturas conhecidas
como pilhas de estéril e barragens de contenção de rejeitos.
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2. OBJECTIVOS
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Angelica
3. Gestão
A gestão, de acordo com definição do (Houaiss), é o conjunto de normas e funções cujo
objetivo é disciplinar os elementos de produção e submeter a produtividade a um controle de
qualidade, para a obtenção de um resultado eficaz, bem como uma satisfação financeira.
4. Mina
Uma mina é um local de produção de matéria-prima que compreende as fases de extração
do minério a partir do depósito para a concentração do mineral útil. É organizado em torno de
grandes infraestruturas de engenharia civil, equipamento e consumíveis. Ele gere todas as entradas
e saídas ligadas a ele, se líquido (águas residuais, efluentes), sólidos (multas, existências de
despejo, as libertações de plantas, produtos semi-acabados e acabados, reagentes químicos) ou
gasoso (pirometalurgia).
5. Depósito de Estéril
O estéril é um agregado natural composto de um ou mais minerais, retirado da mina para
liberar o minério e desprovido de valor econômico. É o produto minerado, mas que não é
processado antes do destino em pilhas de estéril (Robertson et al., 1985).
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caracterizar os materiais de fundação e da pilha de forma a subsidiar as análises de estabilidade e
o projeto geométrico da pilha.
Os sistemas de drenagem interna de pilhas de estéril tem como objetivo evitar o acúmulo de água
no interior da pilha, drenando a água que infiltra, evitando, assim o aumento da poropressão e
melhorando sua estabilidade geotécnica.
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transporte para cada tipo de estéril, sequenciamento da pilha com o plano da mina, controle de
qualidade e restrições ambientais (Hawley et al., 2003).
A seleção de uma área apropriada é fundamental para que sua retomada se torne viável, assim como
a necessidade de uma disposição em separado do material que não possui formação ferrífera.
A seleção de uma área apropriada é fundamental para que sua retomada se torne viável, assim como
a necessidade de uma disposição em separado do material que não possui formação ferrífera.
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Grau de alteração;
Presença de argilo-minerais.
5.3.2. Planejamento
O planejamento de uma pilha de estéril não é tão detalhado como um projeto de lavra, mas
o desenvolvimento de uma mina depende em geral da remoção de estéril. Deste modo, realizar
estudos e acompanhar a construção de pilha de estéril pode significar uma medida importante,
evitando problemas técnicos e econômicos no empreendimento mineiro como um todo (Couzens,
1985).
Geralmente, investigações específicas para disposição de estéril não são realizadas durante a fase
inicial de exploração da mina, mas informações básicas coletadas na fase de exploração, como
topografia, geologia, hidrologia, clima, etc. podem ser avaliadas e utilizadas na fase de
planejamento (Eaton et al., 2005).
A fase de exploração,
A fase de pré-viabilidade,
A fase de viabilidade e projeto preliminar.
A fase de exploração de uma mina é a etapa em que a maioria das informações são coletadas,
e, geralmente para o planejamento de uma pilha, são utilizados os dados obtidos nesta fase (Eaton
et al., 2005). Segundo Welsh (1985).
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A primeira trata-se de um estudo prévio das áreas disponíveis para disposição do estéril. É
necessário conhecer os locais pré-selecionados e verificar se esses são destinados a parques
(nacional, estadual ou municipal), à reserva ecológica, se é um sítio arqueológico ou histórico, se
é nascente de alguma bacia hidrográfica. Esses locais devem ser identificados, pois necessitam da
liberação de órgãos competentes. A segunda refere-se à descrição e classificação dos possíveis
impactos ambientais, causados pela pilha de estéril. O local escolhido deverá ser aquele onde os
impactos ambientais sejam preferencialmente mínimos.
Esses fatores devem ser primeiramente analisados em separado, para em seguida serem
avaliados em conjunto, a fim de se determinar um local, onde os objetivos econômicos e técnicos
(por exemplo, a estabilidade) sejam maximizados e os impactos ambientais minimizados. Por outro
lado, esses fatores são inter-relacionados, a importância de um depende fundamentalmente do nível
de estudo adotado na avaliação dos demais (Bohnet, 1985).
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Igor
competentes. Finalizado, o projeto deve ser encaminhado ao órgão ambiental para concessão da
licença e caso algum problema seja identificado, a licença não é concedida até que sejam realizados
os estudos necessários para a complementação do mesmo e passar a etapa subseqüente.
Depois de passar por todas as etapas descritas acima, entra-se na fase de desenvolvimento do
projeto executivo, em que são delineadas todas as características da pilha, desde suas características
geométricas, passando pelo dimensionamento da drenagem interna e superficial até a proteção final
das bermas e o acabamento paisagístico. Uma questão importante a ser considerada refere-se à
análise da estabilidade da pilha. Essa análise baseia-se em dados obtidos durante os estudos
preliminares. São avaliadas várias hipóteses de ruptura para as diversas situações das pilhas, sob
diferentes condições hidrogeológicas.
Quando os depósitos de solos moles são pouco espessos e a remoção seria a opção óbvia, análises
devem ser realizadas a fim de se verificar se o processo de disposição de estéril deslocará ou
adensará, suficientemente, o terreno de fundação fraco. Caso positivo, a remoção ou outras medidas
de remediação podem ser evitadas.
No local deverão ser executados os serviços de drenagem e desvio dos cursos d’água
existentes. Os drenos de areia/pedregulhos podem ser uma alternativa nos casos de áreas 9 com
surgências ou solos úmidos, direcionando a água para uma vala coletora. Os drenos de fundo podem
consistir em colchões ou valas preenchidas de pedregulhos. Onde se espera grandes vazões, tubos
perfurados podem ser instalados de modo a garantir maior vazão (Eaton et al., 2005). Um dreno de
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pedras de mão pode ser necessário no pé de empilhamentos de estéreis em vale fechado, como se
pode observar na Figura.
A formação de um aterro para adensar o solo de fundação é uma alternativa à remoção e à drenagem
de solos fracos e saturados. Esses pré-carregamentos consistem, tipicamente, de aterros de 10 a 15
m (Eaton et al., 2005).
A água superficial proveniente da precipitação ou de outras fontes deve ser coletada e direcionada
para canais de escoamento ao redor da estrutura, ou conduzida por drenagem interna.
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Desvios da água superficial são frequentemente viáveis em pilhas construídas em encostas ou em
áreas planas, mas são difíceis de serem incorporados no caso de pilhas em vales fechados e curtos
e aterros que cruzam vales extensos.
A plataforma de disposição da pilha deve ter um caimento de 1-2% a partir da crista para direcionar
a água coletada para uma valeta situada na parte posterior da plataforma (Eaton et al., 2005).
Dreno de fundo de enrocamento é uma alternativa viável e econômica frente a canais de desvios
de superfície, que são uma construções caras e de difícil manutenção. Os drenos de fundo de
enrocamento são geralmente aceitáveis, no caso de fluxo de até 20 m3/s (Eaton et al., 2005).
A pilha pode ser construída de forma descendente ou ascendente. A construção ascendente, como
mostra a Figura 2.2, é preferida porque cada alteamento sucessivo é suportado pelo anterior, cujo
comportamento pode ser documentado e compreendido.
Qualquer ruptura terá de passar pelo banco anterior, que também atua como apoio para o pé do
talude do banco e fornece certo confinamento para os solos de fundação. Outro ponto positivo é
que o pé de cada banco é suportado em uma superfície plana, ou seja, na berma superior (Eaton et
al., 2005).
A construção de pilha pelo método ascendente pode dar-se de duas formas por camadas ou por
bancadas. Na construção por camada a pilha vai sendo desenvolvida em horizontes com espessura
de até 1,5 m (camada), já na construção por bancada a pilha vai desenvolvendo na altura de um
banco (10, 15, 20 m,).
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Figura 2. Construção de uma pilha pelo método ascendente por camada (Freitas, 2004)
A construção descendente, como mostra a Figura, não é recomendada porque a camada posterior
é suportada no pé do talude anterior. Neste caso, as condições de fundação e os taludes do terreno
natural na região do pé da pilha frequentemente são quem controlam a estabilidade.
5.3.7. Operação
A disposição do estéril deve ser feita preferencialmente ao longo do comprimento da crista,
de modo a fazer desta a mais longa possível, minimizando a taxa de avanço de elevação do aterro,
o que favorece a estabilidade. A disposição deve ser planejada de modo a tirar o máximo proveito
das condições geomorfológicas do terreno, particularmente onde o avanço da disposição ocorre
sobre terrenos muito íngremes (BC Mine Waste Rock Pile Research Committee, 1991).
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No desenvolvimento de uma pilha, a disposição deve ser feita em vários setores, não
utilizando um único local. O uso de várias frentes permite a suspensão temporária em setores com
excessiva subsidência, até que condições favoráveis se estabeleçam.
Configuração da pilha;
Inclinação do talude de fundação e grau de confinamento;
Tipo de fundação;
Qualidade do material da pilha;
Método de construção;
Condições piezométricas e climáticas;
Taxa de Disposição;
Sismicidade.
A configuração e as dimensões da pilha têm uma relação direta com a estabilidade. A altura da
pilha, por exemplo, está ligada à carga que será exercida sobre um determinado terreno de
fundação. As variáveis geométricas primárias são a altura, o volume e a inclinação geral do talude.
7. Custos
Os custos de disposição de estéril de mina estão concentrados no transporte, na
drenagem/proteção vegetal, na retenção de finos gerados por carreamento durante e após a
formação da pilha e na manutenção de drenagens ao longo dos anos. Destes custos, o mais
significativo em qualquer situação é o transporte do estéril da mina até a pilha e cuja otimização
depende mais dos equipamentos e perfis de transportes e menos do projeto ou do método executivo
da pilha. Porém os outros custos, apesar das pequenas incidências percentuais, podem significar
grandes montantes de desembolso ao longo e após a formação da pilha. Estes custos podem ser
minimizados através de um bom projeto de engenharia e de métodos executivos apropriados.
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A formação controlada de depósitos de estéreis é evidentemente mais onerosa ao empreendimento
mineiro que o simples basculamento do material nas encostas ou terrenos adjacentes à mina.
Entretanto, como benefícios, podem ser apontados, dentre outros, a ocupação racional das áreas
disponíveis, estabilidade dos taludes, controle da erosão e drenagem, estética, possibilidade de
recomposição da paisagem natural e reaproveitamento futuro do material. Com um bom
conhecimento geológico/geotécnico, o projeto do depósito pode levar em conta muitas variáveis
otimizáveis como:
Drenagem de fundação;
Drenagem interna da pilha;
Forma e altura de lançamento das camadas;
Zoneamento de acordo com características geotécnicas dos materiais lançados;
Dimensionamento das bermas de drenagens, de taludes (gerais e entre bermas);
Localização e forma dos acessos de construção e de manutenção;
Acabamento das bermas e taludes / revestimento vegetal;
Drenagem superficial;
Monitoração de deformações durante e após a formação da pilha.
8. Resíduos
Resíduo é qualquer material inútil, indesejável ou descartado, na forma sólida, líquida ou
gasosa, de origem domiciliar, industrial, agrícola, comercial, de serviços ou de serviços de saúde
(CETESB, 2002). Inicialmente percebe-se o caráter negativo do resíduo, considerado inútil ou
mesmo indesejável. O resíduo pode ser tanto um objeto que perdeu sua utilidade, quanto o resto ou
refugo de uma atividade humana. Assim, a definição de determinado material como resíduo
depende fundamentalmente de sua utilidade ou da perceção quanto à sua utilidade. Além disso,
subentende-se que diferentes tipos de materiais de diversas origens podem ser considerados
resíduos. Outra implicação importante do conceito apresentado, mais especificamente relacionada
ao adjetivo “descartado”, é a associação dos resíduos com algum tipo de destinação ou disposição
final.
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Azevedo
8.1. Operações de gerenciamento de Resíduos
As boas práticas sugerem uma hierarquia para as operações de gerenciamento de resíduos
classificando-as de acordo com os benefícios ambientais e energéticos (DIAZ et al., 2005). Tal
hierarquia, considerada a base fundamental das práticas modernas de gerenciamento de resíduos, é
apresentada a seguir, listando as operações de gerenciamento de resíduos em ordem decrescente de
prioridade:
Os resíduos gerados pela indústria mineira são principalmente durante o período processo de
extração, de beneficiamento e processamento de minerais.
Coisas sem interesse para quem os produz e daí o seu desinteresse pelo respectivo
destino;
Coisas que acarretam encargos;
Coisas que, em muitos casos, nem se sabe o que são (composição físico-química);
Coisas que incomodam pelos efeitos (visual, águas, solos,);
Em suma, coisas que não interessavam a ninguém mas que atualmente também podem ser
úteis e lucrativa enfim, um conceito controverso a diferentes níveis.
Extração que é uma primeira fase que consiste na remoção inicial do minério a Partindo da terra
que é feito pelo processo de decapagem que resulta na geração de um grande volume de resíduos
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como solo, detritos e outro material que é inútil para uma indústria e é apenas armazenado em
grandes pilhas dentro da área de arrendamento da mina, e, por vezes, em terras públicas. Esta é
uma das maneiras pela qual grande quantidade de desperdício gerada por o processo.
Os resíduos sólidos têm recebido tratamento de segunda categoria e ainda não existe vocação e
uma consciência política dos governantes, parlamentares e demais autoridades, efetivamente
comprometida com a implementação de políticas preventivas e corretivas (BARROS, 2002).
Contaminação do Solo,
Contaminação da Água,
Riscos de Propagação de Doenças,
Riscos de Emissões Atmosféricas sem Controlo,
Destruição da Flora local e afastamento da Fauna, Riscos de Afeto na Imagem Institucional,
aumento de materiais particulados contaminados, risco no manejo com o ácido sulfúrico,
etc.
Sendo assim, torna-se necessária a implantação de um sistema eficiente para a gestão destes
resíduos, de forma a controlar as etapas envolvidas desde a geração até sua disposição final. Este
sistema, além de evitar danos ao meio ambiente citados acima, permite também a implementação
de uma política de reutilização e reciclagem de resíduos, reduzindo o volume a ser disposto em
aterros.
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essencialmente depender do tipo de depósito e as alternativas tecnológicas utilizadas para
mineração e para o processamento de minério; descarnar dos depósitos em pedreiras extraído de
tira é frequentemente um dos passos que produzem a maior parte dos resíduos, durante as operações
de extracção de minério. A composição química dos resíduos varia consideravelmente de acordo
com a substância extraído e a natureza da formação geológica que contém o depósito.
Os principais tipos de resíduos mineiros, além de solo superficial e estéril podem ser classificados
em duas categorias:
Podemos citar mais dois tipos de "resíduos" por causa da necessidade de sua gestão ambiental:
O principal tipo de rochas residuais é gerado pela superfície (ou rocha estéril) de extração para
expor o minério raso.
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Este é rocha que é resistido em diferentes graus, embora cada vez mais fresco com profundidade e
que mostra as características geológicas do material circundante local. A sua composição é
semelhante às rochas do setor. A maior (em tonelagem) quantidade de rocha árida vem de descascar
para minas a céu aberto. Em minas subterrâneas, estas rochas estéreis são gerados pelas passagens
(eixos, crosscuts).
9. Barragem de Rejeito
O barramento pode ser construído de solo e rocha, ou até mesmo com o próprio rejeito, desde que
este apresente características geotécnicas necessárias.
No presente trabalho será utilizado o termo “barragem de rejeitos” para se referir ao conjunto
formado pelo barramento e pelo reservatório, independentemente do material de construção do
barramento. É importante ressaltar que existem outros métodos de disposição de rejeitos de
mineração tais como backfilling, co-disposição, disposição de rejeitos em pasta e disposição de
rejeitos a seco, dentre outros, porém estes não serão abordados no presente trabalho.
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em drenagens próximas e progrediu para o projeto empírico de bacias por parte dos mineradores,
com base na tentativa e erro. A partir da década de 1960 os princípios da engenharia geotécnica
passaram a ser aplicados nas estruturas de contenção de rejeitos, seguindo conceitos e práticas
utilizados em projetos de barragens de água. Atualmente o planeamento e projeto de bacias de
rejeitos se tornou uma atividade multidisciplinar, que requer um conhecimento mais amplo em
diversos campos, indo além das tradicionais aplicações do conhecimento geotécnico (VICK, 1990).
Barragens em vale;
Barragens em meia encosta e bacias de contenção ou “ponds” .
De um modo geral, os “ponds” são construídos em locais planos, onde a topografia não permite a
construção de barragens em vale, ou quando se pretende revestir (impermeabilizar) o reservatório
devido às características químicas dos rejeitos (resíduos classificados como perigosos). Isto porque
é mais fácil revestir internamente os “ponds” com geomembrana ou mesmo solos de baixa
permeabilidade do que os reservatórios de barragens em vale.
Além disso, verifica-se, em estudos sobre segurança de barragens de rejeito nos Estados
Unidos, que os gastos com estudos preliminares, que garantam a segurança das estruturas, são
muito menores do que os custos de um eventual acidente MELLO (1981) apud LOZANO (2006).
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11. CONCLUSÃO
As empresas do setor de mineração vêm procurando novas alternativas para a disposição
dos rejeitos de forma mais econômica e segura. Isso porque, os rejeitos, apesar de não possuírem
valor econômico, são produzidos em grande escala, o que torna imprescindível a utilização de
processos sistemáticos de disposição.
Frequentemente, o mineral não pode ser comercializado tal como se apresenta na natureza, sendo
necessários diversos processos de tratamento da rocha que o contém. Paralelamente ao
beneficiamento do minério, ocorre, inevitavelmente, a produção de materiais de descarte
conhecidos como resíduos estéreis e rejeitos.
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12. BIBLIOGRAFIA
PULINO, Alexandre Masocatto. Índices de estimativa de custos de fechamento de pilhas
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2010.
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um estudo de caso. CURITIBA 2009.
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ferrífera em mineração para disposição seletiva e reaproveitamento futuro. Outubro de
2015 , Ouro Preto/MG.
ARAGÃO, Giani Aparecida Santana. Classificação de pilhas de estéril na mineração de
ferro. Ouro Preto – fevereiro de 2008
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83O_ComportamentoGeot%C3%A9cnicoPilha.pdf
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http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/3/3145/tde-14122006
123702/publico/Selecaolocaisbarragensrejeitos.pdf
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