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Nota de rodapé da Bíblia Shedd (não foi Samuel que apareceu para Saul).
1. O livro de 1Samuel não foi escrito por Samuel, ele já havia morrido
1. Deus não falava mais com Saul, nem por Urin/sim e Tumim/não
(embornal, sacola, bolsa). Este era o oráculo mais simples para falas
2. Deus não falava mais com Saul nem por visões, sonhos, revelações,
nem profeta.
Eu já o rejeitei!
3. Se Deus não queria falar mais com Saul, por que falaria por meio de uma
feiticeira, algo que ele já havia condenado na Lei (Torá). Consultar tais
indivíduos era estritamente proibido pela lei do Pentateuco:
Aquele "Samuel" que ali falou com Saul, fez uma profecia:
ADIVINHAÇÃO
O A.T. condena todas essas práticas entre os povos pagãos (Lev. 19:26. Deu.
18:9-14. II Reis 17:17 e 21:6). Porém, é fato fácil de ser demonstrado que o
próprio povo de Israel muito se envolveu com tais práticas, e que
freqüentemente o fez sem qualquer censura.
1. Rabdomancia (ver Eze. 21:21). Varetas ou flechas eram atiradas para o ar, e
os presságios eram deduzidos das posições em que esses objetos caíam.
Talvez a passagem de Osé. 4:12 seja uma referência a isso.
c. Também existe uma astrologia cristã. Alguns têm afirmado serem capazes
de encontrar, em vários aspectos do zodíaco, várias afirmações e ilustrações
acerca da glória de Cristo. Em outras palavras, cada sinal desvendaria algo
distinto a respeito dele. As vidas dos homens, envolvidas nele como estão,
naturalmente também seriam exibidas através daqueles signos.
Por essa mesma razão, não é sábio que indivíduo algum, exceto sob a
observação e as recomendações médicas mais estritas possíveis, submeta-se
ao hipnotismo, porquanto isso franqueia a mente subconsciente para alguém
de fora, sendo exercidas possíveis influências malignas, além de ficar
debilitado o poder da vontade do indivíduo. Essa prática também cria a
dependência psicológica, por parte do hipnotizado, ao hipnotizador, o que é um
grande mal. Casos de possessão demoníaca se têm verificado em resultado
direto do hipnotismo, porquanto a mente do indivíduo hipnotizado é
enfraquecida pela influência externa.
Deveríamos ainda advertir neste ponto, que muito daquilo que passa por
manifestações espirituais, no seio da igreja evangélica, como o falar em
línguas, os pronunciamentos proféticos, as visões, etc., podem nada ser além
do produto da mente subconsciente de alguns indivíduos, da influência
telepática exercida por terceiros ou por alguma entidade espiritual, quer um
espirito humano terreno, quer um espírito humano desencarnado, quer da parte
de algum outro ser espiritual qualquer. E tudo isso mediante a entrada do
indivíduo em uma forma de transe hipnótico superficial ou profundo. Tais
manifestações podem ser induzidas pelo próprio indivíduo ou por outros, os
quais, sincera mas ignorantemente, buscam os dons espirituais ou o contato
especial com o Espírito Santo. Esse contato espiritual, necessário é que se
diga, pode ser real, mas não com o Espírito Santo. Esses são os casos de
mistificação, Isso não significa, entretanto que não existam manifestações
genuínas do Espírito Santo.
Esta história nos faz lembrar das práticas do A.T. Por essa época a igreja
primitiva ainda não usava da imposição de mãos, mas de uma espécie de
cerimônia que provavelmente vinha desde os tempos de Moisés. O método de
«lançar sortes» consistia em colocar pedras ou tabuinhas, com nomes escritos,
em um vaso, o qual era sacudido até que uma delas caísse. Aquele cujo nome
estivesse nessa pedra ou tabuinha era considerado como a pessoa escolhida
por Deus, porquanto pensava-se, que de algum modo, o Senhor Deus é quem
causara aquela ação particular. Não obstante, alguns estudiosos têm pensado
que tudo quanto se fazia em tais casos era «tomar um voto”, o que seria uma
antiga expressão idiomática acerca do lançamento de sortes. No entanto, a
maioria dos intérpretes tem-se manifestado contrariamente a essa noção, a
qual, mui provavelmente, apareceu como tentativa de «limpar» o texto sagrado,
posto que muitos cristãos modernos pensam que esse tipo de ação é muito
estranha, posto ser uma forma antiga de adivinhação.
«Interpretada à luz da oração que se fez, Atos 1:24, bem como pela palavra
«caiu», que aqui aparece, parece não restar dúvidas de que a passagem fala
sobre lançamento de 'sortes', e não sobre Votos'.» (E.H. Plumptre, in loc.).
No tocante a essa passagem, John Gill diz o seguinte (in loc.): «...lançadas em
seu colo, nas vestes de um homem, no seu seio, em seu chapéu, capa, urna
ou o que quer que tivesse no colo, de onde eram retiradas. Essa prática era
usada na escolha de líderes, tanto civis como eclesiásticos, nas divisões de
heranças e na determinação de casos duvidosos; também no estabelecimento
de contendas e para pôr fim aos conflitos e desentendimentos, o que, de outro
modo, não se poderia conseguir...o juízo que se deveria fazer mediante essa
prática, acerca de pessoas ou de coisas. . .era assim dirigido por Deus, de tal
modo que (a sorte) caía sobre a pessoa certa, ou então ficava conhecido aqui o
que era o motivo da dúvida...Isso deveríamos atribuir não ao acaso cego ou à
sorte, ou à influência das estrelas, ou a qualquer ser criado invisível, anjo ou
demônio, e, sim, somente ao próprio Senhor. Pois não existe aquilo que se
convencionou chamar de sorte, e nem acontecimentos fortuitos; tais
ocorrências, ainda aquelas que parecem mais fortuitas ou contingentes, são
todas dispostas, ordenadas e governadas pela vontade soberana de Deus».
(Isso dizia John Gill referindo-se ao trecho de Pro. 16:31. Ver também o uso
dessa prática por parte de Aarão, em Lev. 16:8. Ver também Núm. 34:13; I Crô.
24:6; João 1:17 e Luc. 1:9, referências bíblicas essas que mostram que a
ordem particular do serviço prestado pelos sacerdotes, isto é, quando e como
haveriam de servir em suas várias capacidades no templo, era determinada por
alguma forma de sorte, quando se empregavam diversos sistemas possíveis
conforme fica subentendido nas notas expositivas acima).
Recair sobre Matias. Sem importar qual método de lançamento de sortes foi
usado, o resultado é que Matias foi considerado apóstolo por escolha divina,
porquanto se aceitou o fato de que Deus havia dirigido o salto da sorte para
fora do vaso ou urna; ou que, no caso da mesma haver sido retirada com a
mão, de algum recipiente, que Deus orientara a mão para que retirasse o nome
escolhido pelo Senhor. Desse modo Matias tomou lugar junto com os outros
onze apóstolos, no ofício apostólico.
Ver o artigo separado sobre a astrologia. Ver também o artigo sobre os sonhos.