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VIDA LITERÁRIA
crise economica
r.M o de ATHAYDE
pelo sr, Manoel Lubamho, como Vimos òa
'Vez passada, contra os males provenientes da cresceu te , ieudencia so-
tiâlista em nossa politica econômica é a vo.Ra ao individualism o. E’
certo que procura moderar essa theSç polemica, com f sua adaptação
às tendências corporativas já pôr ellé ínesmo anteriormente revela-
daí. Seu livro, extremamente original, acceutua algumas'* verdades ha-
ibitualmente Esquecidas ;ou contestadas pela propaganda sectaria; como
sôjani o valor do sentimento aristocrático da viciaj a importarícia das
“ autoridades sooiaes” , no sentido de Le P la v ; k fecimdidade politica
e social dc risco, da inielatiTa e até de tiguras por vezes tambem uni-
íáteralmenté desfiguradas com o’ o pòténtado do nosso sertão deserto,
o “ coroikT*. Tud‘o isso é sadió % verdadeiro.
Quando faz, porém, o elogio da “ mass produetiorí” como elemen
t o essencial d o “ progresso ” está pactuando com uriia tliess
capitalista idêntica k mais actna^|á|yãtheses còmmuuistas. a do *‘ sta-
ckhanovismo*’, que vê a íelieidainP^OTial dos povos, no augmento da
producção material. Quando con^p^|(||5|^o ti^àballio, cômó “ uma íor^a
que se move no plano da matéria * (^r* 74i)V èsiá laborando niiin grave
~erro, pots n tralialiro é um e 1v me u f i u r n t e nrrnte pessoal e pwrtanto
■'jjjfc move num plano essencialmente no .espirito e nâo da n «itei;ia. O
é de direito natural e está inthnaiueúte ligado á Vide
“ jns naUirale habet, quod liom oT.ivftt de labore stto” (QUòdL 12,
V_S9), como dizia .Santo Tthomaz de A q n in o , Ksse trabalho tem por me-
)dida o 4<v h e re seeundum vírtute’ni” « n a » o “ augere pecuuiam i « j * 1^-
nitu m ” , corno ti costume dos homens desligados de Deus (S.- Teo% li,
ifl Oih, q. 77,1ad 4 apud }>«s A rbeíU ethos dar
áKirche. Herricr, 19*23, pg. 77). Qnamlo iuyeciiva os “ catiíolicos da es-
&nérda” (p . l.!») e quando chama ~de •“ estado de espirito criminoso ou
-suicida (q u e) está invadiu do . a própria cidadella do bom senso, a
Üígrejti ou meMior cerlos meios catboliCos” (p* 60) e daquelles que se
jpreoccupam com “ o Homem, o Homem, o Homem ” ‘ (p . "&8)f em v e í
tíe ,ss preoccuparem apenas com a “ grandeza nacional*’ >ou com o “ esti-
íntdo á produeçaó” , erdá commelteudo uía erro e uma injustiça. Erro
fjiòncftíe* o heinem é realmente, paia a Ig r e ji, a medida da economia. A
èconómia r.ão vale por si mesma, mas na niedi&a em ‘ q\iê serve ao
$5om em ; e á realiVação * de seus destinos. Santo T lio â ^ z, louge de
fbâsear sua doutrina da propriedade sebre “ o fecundo espirito díga-
inos de -ganamia que anima o homem quando possue uma coisa como
p ró p ria” (p , 10>; dé esse espirito de “ solicitude” f— ( “ magis , soll^ci-
tus est: tinúsquisque ad procura ud um aliquid, quod sibi soli com pelit,
fquam id quod com mune monium vel m ullorum ” (ia 2 v ò l. L ‘i ),”
éomo um dos muitos motivos psyoíiologiieos; econômicos, políticos,
sociaes. moraes da propriedade ~ mas todos* subordinados ao destino
tnoral da vida ceoucyrdca: "d iv itia e ^onae sunt 1n' qliantum p.ro.ficinut
ãd nsnn^^ virtu tis” ÍC onlr. Gent. IlI, 133) ^ Ò capitaUsn^ liberal s«pa-
ya^a ■Ecònornw da Et bica, como o jurismo liberal* sepa^togp Dire4t o Po-
fm v o áo Direito Natural. Eis porque ambos peccam m u v a a verdade
das coisas. É por isso me impressionam muito meno«i os ^progres-
ío s h' trazidos pelo eapUaüsmo überat, *«^s “ regressos” , n.« ramt-
Eho da jjEStíça e da caridade.
E% pois, além de um erro, un^a ínjuatíça accusar de 4a
esqu erd a^ t portanto de ijjáos catholicos os que querem apeliias' fa^er
■.V . '