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0 JOBNAL * 16 de Março de 1941

VIDA LITERÁRIA

crise economica
r.M o de ATHAYDE
pelo sr, Manoel Lubamho, como Vimos òa
'Vez passada, contra os males provenientes da cresceu te , ieudencia so-
tiâlista em nossa politica econômica é a vo.Ra ao individualism o. E’
certo que procura moderar essa theSç polemica, com f sua adaptação
às tendências corporativas já pôr ellé ínesmo anteriormente revela-
daí. Seu livro, extremamente original, acceutua algumas'* verdades ha-
ibitualmente Esquecidas ;ou contestadas pela propaganda sectaria; como
sôjani o valor do sentimento aristocrático da viciaj a importarícia das
“ autoridades sooiaes” , no sentido de Le P la v ; k fecimdidade politica
e social dc risco, da inielatiTa e até de tiguras por vezes tambem uni-
íáteralmenté desfiguradas com o’ o pòténtado do nosso sertão deserto,
o “ coroikT*. Tud‘o isso é sadió % verdadeiro.
Quando faz, porém, o elogio da “ mass produetiorí” como elemen­
t o essencial d o “ progresso ” está pactuando com uriia tliess
capitalista idêntica k mais actna^|á|yãtheses còmmuuistas. a do *‘ sta-
ckhanovismo*’, que vê a íelieidainP^OTial dos povos, no augmento da
producção material. Quando con^p^|(||5|^o ti^àballio, cômó “ uma íor^a
que se move no plano da matéria * (^r* 74i)V èsiá laborando niiin grave
~erro, pots n tralialiro é um e 1v me u f i u r n t e nrrnte pessoal e pwrtanto
■'jjjfc move num plano essencialmente no .espirito e nâo da n «itei;ia. O
é de direito natural e está inthnaiueúte ligado á Vide
“ jns naUirale habet, quod liom oT.ivftt de labore stto” (QUòdL 12,
V_S9), como dizia .Santo Tthomaz de A q n in o , Ksse trabalho tem por me-
)dida o 4<v h e re seeundum vírtute’ni” « n a » o “ augere pecuuiam i « j * 1^-
nitu m ” , corno ti costume dos homens desligados de Deus (S.- Teo% li,
ifl Oih, q. 77,1ad 4 apud }>«s A rbeíU ethos dar
áKirche. Herricr, 19*23, pg. 77). Qnamlo iuyeciiva os “ catiíolicos da es-
&nérda” (p . l.!») e quando chama ~de •“ estado de espirito criminoso ou
-suicida (q u e) está invadiu do . a própria cidadella do bom senso, a
Üígrejti ou meMior cerlos meios catboliCos” (p* 60) e daquelles que se
jpreoccupam com “ o Homem, o Homem, o Homem ” ‘ (p . "&8)f em v e í
tíe ,ss preoccuparem apenas com a “ grandeza nacional*’ >ou com o “ esti-
íntdo á produeçaó” , erdá commelteudo uía erro e uma injustiça. Erro
fjiòncftíe* o heinem é realmente, paia a Ig r e ji, a medida da economia. A
èconómia r.ão vale por si mesma, mas na niedi&a em ‘ q\iê serve ao
$5om em ; e á realiVação * de seus destinos. Santo T lio â ^ z, louge de
fbâsear sua doutrina da propriedade sebre “ o fecundo espirito díga-
inos de -ganamia que anima o homem quando possue uma coisa como
p ró p ria” (p , 10>; dé esse espirito de “ solicitude” f— ( “ magis , soll^ci-
tus est: tinúsquisque ad procura ud um aliquid, quod sibi soli com pelit,
fquam id quod com mune monium vel m ullorum ” (ia 2 v ò l. L ‘i ),”
éomo um dos muitos motivos psyoíiologiieos; econômicos, políticos,
sociaes. moraes da propriedade ~ mas todos* subordinados ao destino
tnoral da vida ceoucyrdca: "d iv itia e ^onae sunt 1n' qliantum p.ro.ficinut
ãd nsnn^^ virtu tis” ÍC onlr. Gent. IlI, 133) ^ Ò capitaUsn^ liberal s«pa-
ya^a ■Ecònornw da Et bica, como o jurismo liberal* sepa^togp Dire4t o Po-
fm v o áo Direito Natural. Eis porque ambos peccam m u v a a verdade
das coisas. É por isso me impressionam muito meno«i os ^progres-
ío s h' trazidos pelo eapUaüsmo überat, *«^s “ regressos” , n.« ramt-
Eho da jjEStíça e da caridade.
E% pois, além de um erro, un^a ínjuatíça accusar de 4a
esqu erd a^ t portanto de ijjáos catholicos os que querem apeliias' fa^er
■.V . '

Kòm s» Economia o que a proprla Igreja reeommenda. O iadivIduaHs-


m o^patriaixhaK^â^ppsto polo sr. Manoel Lubambo, como solução â
çrlse da e c o í^ ^ S l mò%.rna, é pois uma volta ás soluções já mallo-
,gradas óu ' . . y H p ^ s -Be- utfía philosophia inconsfcientemente mate­
rialista
Quem sabe, átiis," se o que desejou, com o seu paradoxo reaccto- .
nafiò, não clií?fV que tenlia sido o mero gosto da p o I^ M c ^ p u o prazer
de escandalizar — mas o de corrigir, pelo exaggero o W § 0 $ ' certos ;
exaggerps, precipitações e conifusionísmos de que temos. sido testemu- {
nhòs por aqui, neste ultimo decennio, em matéria eco^tòfco-soçiâl? j

, Inteiramente opposto, nos remédios propostos para a Crise Ecotio* 4


mlca moderna, é o livro do sr. Francisco Karam sotore “ O Estado Ca- |
pitalista**. Do realismo sociologico mais extremo; passamos , â mais |
serena sociologia idealista. A* apologia systçjnatiea „ do capitalismo
Individual succede a ^ua coii$emnação categórica e substituição pelo
Capitalismo estatal. '*
Ha tres modos, de comprehend^r o termo Capital — o glot>al, o
?*fo ç o íe&lHeto. O Capital; tím sentido global, é todo e cfaalquer valor
de ontíe otítro valor possa ser tirado. Nes^e sentido é que o proJeta*
rfo d iz — o meit capital é o meu trabalho — ou o escriptor — o meti-
capital é a mmha peniía. .>
Em sentido lato, capital é todo valor material, movei ou Imjnovcl,
em. qiie o: trahalho se incorpore ou permittá a appjicação do trabalho.
, Nesse sentido, mais corrente, o capital é estático oU dynamlco, con­
form e !\ autonomia que se lhe attribue. jPara ’ o vs.r. 'Lubarabo, por
t,xempl«v o Capitai tem uma autonom ia. completa e um dynamismo
proprio, a que o homem se deve subordinar. í
Km sentido estricto ou mesmo muito restricio, o Capital é apenas
— o dinfie!re. .
| Nesse sentido é que o termo ê empregado pelo sr. Kafám . **Ca­
pital e moeda de giro” (p. 108). E* indispensável sabelo-, desde logo,
para nâo se attribuir ao livro um sentido completamente opposto ao;
que elle tem.
Ao pasf:o que o. sr. Lubambo na.o só desdenha do nosso hiiina- j
ní«mp ecof«om?co, mas não perde opport unidade de feril-o de modo |
directo ou indirecto — aceitaudo por isso mesmo a Economia iníimna^ j
na que desçhristiauizou, em grande parte, a nossá chilização —— delle |
j » è ‘ parte o sr^ Francisco Karam para escrever o «eu livro, tambem i
iiHò pessoal e curioso. ' .. ^ ,
.hom em , diz elle, vive sacrificado pela collectividade. Os Esta-, 1
aodernos vivem tao préoccupados com os interesses da Njigío,
esquecem dos interesses dos iudividuós. Ora, não é o itoni&n
-v„_ ___ >te para a sociedade mas a sociedade que existe para o homem,
como o disse Pio X I. O Homem, por isso mesmo, quaesquer q r f ís # -
jam os sarcasmos dos seus detractores, é a medida da riq u e í»
desde que ?e subordine á lei geral do Bem Comnriini. Pois o láSttíem
«ocíal sêccionado do bem commum leva justamente âquelle ‘ ‘iiefastn
IndfvlduaÜsmo*% condemuado pela íJncyclica.
E* mister, portanto, continua o A . do “ Estado Capitalista*V orga-
nizar a sociedade para o beni do liomem, p a r a 1que elie possa /‘ nao
apettãs viver, mas v iver bem ” , como já dizia Aristóteles. Ora, o que
se vê é que na sua generalidade o liomem vive mal satisfeito, na so- •
ciedade, vive em difficuldades economicas perennes, vive sem dispor •;
tios récurisos necessários a ter uma vida digna de sua natureza e de
suas aspirações normaes.
A origem de todos esses males, pujo conjuntç constiiue a cham a--
da queftao kocial, está para o sr. lvaram no capiial privado. Ou seja.*
ná utilização pelo particular daqui 11o que é, por natureza, proprieda
de conimum — o Capital. “ O capital não •é propriedade idos capitalis­
tas que o possuem. Elle é o -symbolo representativo de um valór ãc- ’
cumulado. «o mesmo tempo, a quantia trabalho. Como quantia
ti-Wfralho elle dá áo indivíduo direito de aequisiçao. (i»m o symbolò
de valor, elle serve de medida para essa acqiiisição. Qtfantia trabalho
oh víilor svmbolo, felle é convertido em propriedade, A tua funcção
á p o h efitrictamente m edianeira. E' nma fflaçào entre * homem « a
propriedade. Assim sçndo, não pode o homem se attribuir o, direito
de explôral^o, fâ?endo-o s «a . propriedade. È só lhe é attrâbuido esse
direito, por um erro graviàsimo, o mais grave de todos os errós eêo- ^
uomicos, e que é a razão de ser de todos os nossos males, ü ca pilai J
é do Estado e só o Estado poderá fazer delle outro uso que nãó/ *eja !
o de mediador na acquisição de bens” (p g. 32).
Assim ôomd o Estado, diz elle, tomou para si o m onopólio de
emissão da jMoedà (real ou fiduciaria)* assim tambem Ifce pertence o
monopolio dà distribuição dá Moeda.
Eis, em duas palavras, o principal da these interessantíssima cio
sr. Kafftm. Tudo mais deriva dessa posição prelim inar — ; o homem
como medida da sociedades e o Estado como unico proprietário dò ca­
pita 1-moeda e seu unico distribuidor,.
J\Ta sociedade;, imaginada pelo autor,, a estructura social , será a
menoy eslatalisla possivel. Tem paginas magníficas contra ..os inaix s
do ^totalitarismo. E o seu capitalismo estatal o que visa, em gianüe
parte, è dcfcadçr o homem e a ‘‘ ordem natural das eoisas” (Pgs,
23/4) contra ‘*a dictadura do Estado” (p . 20). '
O .Estado começaria por m onopolizar o commercio b à n c a ri^ ^ ^ o s
poucos esteilderia a sua rede de emprestimoâ íimitados Mcom gáj^htia
. real ou "cóm garantia pessoal” (p. 49) . Essa ultima categoria é ^iftría
das innpvaçocs propostas pelo s r .. Karam e que elle chama de "enh
iprestiniW P^tenciaes” (p . 144 et passim ). “ 0 empresthno potencial
seria a grande alavanca para a creaçâo de novas actividades n a a g r i- j
cultefp, na industria, no com m ercio” (p . 220). E como o Estado po­
deria prover a essa exigeucia de "em préstim os poteneiaes” por parte
de tcdj, a nòpula.ção? Pela emissão pura e simples. “ A necessidade
naClount dc numerário seria a medida da emissão da moeda no 'Esta-
do Capitalista” (p . 210).
A esse “ direito ao capital” , ppr parte do Estado, corresponde u m
/ ‘ d ire ito ' ao T ra b a lh o ” , por parle do cidadão. “ O homem tem d ire ito
ao trílvilh o, ao emprego. E o Estado tem a obrigação de Mie dar èsse
emprego, para que elle poss% v iv e r ” (p . 137).
Do reconhecimento desse direito ao emprego deriva tambem
v ioda u n a Serie de consequencias que o sr. Karam vae esludandò cal-
f niamcnte, vencendo as difficuldades conii lima paciência * por vezes
com ú.aa ironia muito leve ,e muito fina. ^
E* inutii dizer que o Estado Capitalista, no conceito do sr.: Karam,
“ resolveria os problemas sociaes que affligem o muftdo” (p 239): o
pauperl uno,- por exemplo: des&pparece riaí o paüperismo porque os
lióme.V.s teriam empregv) ou saude” (p. .219); a crim inalidade: **iim
povo assim mantido não produziria crim inosos” ( i b ) ; ' o desempre­
go: “ o Estado dará trabalho que mantenha a todos (p . . 1<81) ; e « s -
1 gim por deüijie.
C.omo se vê, estamos oscüiando entre o Bo;m Senso e a DtopJa.
Besde Platão até Marx, pensatat os homens sempre na Idade de Ouro.
E o sr. Ka»*am está entre os utõpístas que a vêm no futuro, numa re­
form a que é minima, mas a que el 1e . a ti ribue .con sequeucias i uf hi 1t;as .
E’ tão apparentemente facil a critica que o realism o” pode fazer-j ao
capitalismo utópico do sr. Karam, que se fica um pouco hesitante.
Laranja madura na beira da estrada... Deve haver alguma coisa es-
Condida poi trás dessa solução tão faeil, tão uuiversal. para o prpbja-
ma tão transcendeíiíe e complexo sobre o qual ha m iílènios a huinaíu-
dad* se debruça, em. vão.
E \ possível que não Uaja. O sr. Karam é substancialmente um
poeta, embora se julgue apenas um homem de acçãio/ JE como os
poetas vêm coisas rio alto e de longe, é possível que esteja fazendo
com o problema economico aquilio que o ' menino da lenda fez com
o rei nu’ . '•/ - V " ;
tía modernamente; uma reacç^o sensível contra o capital conso­
lidado em favor ^o dvnamismo jdo trabalho individual como funda-
, meuío ,xla, v(,» (laíteiVa riqueza naeíônál ; E é nessá liuhá m õdernáve de
grande fSduro que Se encontra este interessanté tfahaMiô do * sr. Fran •
eis-,o Karam . Seu livro è um m Uto de humanidade intensa, :de bom
senso protnndo e de appar$(*te candura sociologica, que deixa o leitor
positivamente desarmado.. É* certo qiie- a civilizaçao *e' deshtfmiínizou
de tal forma que a Economia perdeu o sentido do seu' destino, natu­
ral, passando a ser tnstmm enté de poder e de domlnto.
fim vez de íe rv !r ao homéíÂ, para a satlafaçlo de suas necessidades
materiaes, — vae servindo cada. vez mais para escravizar o homem á
sua omnipotencia mècánica e in fle x ív e l. A economia m otorizada
' ■/., •» *?. *.. ...........
prende o homem em sua:s en greitagens, cfoino, aliás Ioda a- moderna
. civ iliza rã o ' iiiolor.ízada, iruto de. .ÍiVíwiJ iackmiílizaçao (íeshumána, -qüs
vem :cví-scctftío pcsde o • seculo XVJi, q^aòtío^çoineçou o my^h# ^ do
iioinenV-niaChiiià, siicce^sor do aniiíiairifuieííihá^ de Descartes e mesmo
Malêoranche. : ;
^i.vAgir, porém, çg^itra esse desvio da fin alid ad e, econom ica_ por
: uu.a soiu eâ^qu e attribue ao, Lstado Vu lmleW que\ elle ' s ífo
possue e reduz. ncl iimxio, o problema social a mu p ix»b lem a^ê jpefjda
ê . é raculiíaiiz-ar e sim plificar de íal orcletii o'vp^ohlemji,
que s? cae de novo T m plena fantasia. A fclièse' do sr. Karam parçce
certa O opUiuisi^u» 4e stiaV coiielus^es,- p^4iU, me parece jpecfeitâr
m.'uté ulopico. . r-.V;'f;*' f ■ %
Realismo e liftílfi& no i.iftegraes não bastam para resolver -a ;|Crise
Economica mod£rpá. Tanto o Iiv*ro _do $i\, M a . w o e L W b o ; "coçic^ o
do sr.. Friincisea^^íKàní^ fru tos' de ,aÇnriulas meditações de um iocio-
iogo çom yifãsV^esi)ecnlati\ra; das coisas ,e de' uin Fo^ta : cor^ grande
visão pratica d^níftnuio - 7 aml*os com a ÍLilelligeiHi.ia i Iluminada pela
Fé SobrelíMural ' sobVe oK 1 <i‘ri\ eb, problemas da, .ecqnomia.. íríoder?
na, -— a le n ta m em- - terreno utopico: Utopia. -realista ^ gnÍHn | caso*,
( topía idealista no oulro;. K" por isso w esm o em opposiçáo ao con­
formism o ambiente. I)é >unú•••aceito a forte posição humanista, a ae-
cénInação do tcabalho coiiio base da economia e a da necessidade dê
11111 nionòpclm báncario ' í>elo Justado, que está perfeitamente na linha,
de um sadio dí^lributism o/8:;"$<&.■j;^ ^ o litic a * ’ p assim ). Estou lon^t d f
participar, porém, de seu o pi ho is mo .em relação ás conseqüência^ m i-
rificas de nma reforma, que corrigiria certos males actuaes, mas ’ pro­
voca,ria qui';á outros imprevistos, Tom o snecede sempre com as árevo-
luçoe-s políticas ou economicas í.idiçaes. •
Quarrto ao realismo economlco' do. sr., Manoel Lubambo, sen? du-
j .vida mais próximo da rçalidáde e dás possibilidades, parte de falsas
; premissas plrlosonlVícas e* de nma observáçào histórica unilateral a
despeito do qae ba de bem fundado ent )iVn»lás indicações de seu fivro.
A Economia moderna - eSfá sem duvida em plena evolução - para
inovas formas. A s denllusot? d,ot Socialismo"puzerám em voga d e4novo
0 Capitalismo, quer sob a víovuia nidivldual e e.mpirica, como a ^p re-
jf.cnia c sr. 'Manoel Lubariíbov quer sob áW árina estat/L ^e^elabáraàâ,
‘muitcJ una Is humana, como a1 defende o si;. F ran ci^o.,K a raiq . f-
; : Nâo sei, e ninguém sabe, ;provavel mente, q que rios Vreserva é dia
de amanhã. Da grande lula jarmadn qne se tvava n*K v ilb ô mui^do e
-nne amanhã’ poderá 'alastrar-se-poi%iodo;> os: con lin en fes, —*- çomíô em
todos já laleja — sairao sem duvida novas formas de distribuição da
riqueza Fs inútil, á meu ver. pensar ha v^dtáí.a regiiiie^s ultrapassa­
dos. Todo saudosismo é infectiítdo K ’( .ainda mais innli] ,julgar ejne a
natureza do homem pode- cer dolIrr»í i a - . p é í o d a s instituiçõeís ou
;das innovaçõcs bem intencionadas. . ,. , . ; .ft:
O que nunca é inútil, (íoi-.'m, é r e p e t i r . que'., n ada se fa rá sem a
o b e d iê n c ia sim tiitanea, de um lad o aos gran d es p rin o ip fo s m oraes,
qu e faze m d o hòm em >e n ão dns c o lí^ è liy id a d e s a m edida d os v a lo re s
e cononííros, e de ou tro ás exigên cias '-da re alid a d e h istó ric a e|con-
creta." A econom ia è um sCctoy su b o rd in ad o e re la tiv o na gran d e
h arm o n ia un ive rsa l dos v a lo re s, D is tr ib u ir a cada coisa o seu |osçar
é um a re g ra g eral „quç v a le em . q u a lq u e r t e r r e n o . E será, para todos
nós, em pen had os n a travessia deste m u n d o em crise de n ossos |diás,
;tuna fo rm u la fec u n d a e se n sa ta. A volta ao p assad o, a c o n fo rm id a d e
com o p r e s e n t e ie ' a antecip ação s ^ b re o fu tu ro , não são c e rta ra e n t«
çon dem n aveís. em si. A não ser Ique sejam a p re se n ta d a s com o i^olu^
çoes p e rfe ita s e u nica s. com o até íçerto pon to sc dá, com esses ü y ro s .
T om e m os, outrosim . dos liv ro s dya a q u i a n a lv sa d o s. as sue c a t õ e s
jfecund as que nos dão, d e ’ uni, lad o so b re o p e rig o das sò-ciaHzaçõiS
e^a g ^era d as qqe .án iracam ; ctm a ta v a tv1f a f l i d e
outro, so b re o p e r ig o , ’ ainda m ais ve. ‘d ^ e s q u e C im e n io Ào hom em «
de suas- e xigê n cia s pess.oaes im p re sc ljiâív ê fá/ ^ ; G<fú$o.-T ifíié^raÊcííos^ va «
lores •ecnnom !eos .-; *--•* p. - ... : -*.•»*.- ■*. - z __
O humanismo eennomico, coitio o humanismo juridico, desde que
se eõnsidçre no Horhehi a sua natureká immortal. são eâdá^-ve* fftais
o eamlnho para vc-nccrmò^ a crise do mundo moderno e ingressarmoà
numa n o v a ' ordçn- juridica e eccnomica, que, se for, como a acttsâl, In-»
differentè ?.s cxigencins da Graça, será uma traição â natureza e p or­
tanto mais Uma aventura ephemera e catastrophica. -w

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