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INSTITUTO DE ENSINO E CULTURA – IEC

CURSO TÉCNICO EM ENFERMAGEM

ANA PATRICIA FERREIRA SOARES

TUBERCULOSE

AÇU/RN

2019
ANA PATRICIA FERREIRA SOARES

TUBERCULOSE

Trabalho apresentado ao Curso Técnico em Enfermagem, para


avaliação no componente curricular de Noções de Pesquisa em
Enfermagem, sob a orientação do Professor: Gerione Apuck.

AÇU/RN

2019
Sumário
1 INTRODUÇÃO ....................................................................................................... 4

2 REVISÃO DE LITERATURA ................................................................................... 4

2.1 DEFINIÇÃO............................................................................................................... 5

2.2 FISIOLOGIA/FISIOPATOLOGIA ............................................................................ 5

2.3 FATORES DE RISCO/ETIOLOGIA ......................................................................... 6

2.4 SINAIS E SINTOMAS .............................................................................................. 6

2.5 DIAGNOSTICO ......................................................................................................... 6

2.6 TRATAMENTO ......................................................................................................... 7

2.7 CUIDADOS DE ENFERMAGEM ............................................................................ 8

3 CONSIDERAÇÕES FINAIS ...................................................................................... 8

REFERENCIAS ............................................................................................................. 9
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1 INTRODUÇÃO

A tuberculose (TB) é uma antiga doença infecciosa, que nos dias atuais, tornou-
se uma grande preocupação mundial. Essa doença, provocada pela bactéria
(Mycobacterium tuberculosis), foi isolada em 1882 pelo cientista alemão Robert Koch,
e é basicamente transmitida pelo ar, podendo atingir diferentes áreas do corpo; no
entanto, como essa bactéria se reproduz rapidamente em áreas do organismo humano
com muito oxigênio, o pulmão é o principal órgão atingido pela tuberculose.
Os sintomas da tuberculose normalmente são caracterizados por tosse crônica
persistente, febre, suor noturno, dor no tórax e perda de peso devido á falta de apetite.
Infelizmente, a tuberculose voltou a ocupar um papel de destaque entre as
principais doenças infectocontagiosas, especialmente em países em desenvolvimento.
Isto se deve principalmente a dois fatores: o aparecimento cada vez frequente de
cepas de bacilos resistentes ás drogas conhecidas e o surgimento, em 1980, da Síndrome
de Imunodeficiência Adquirida (SIDA) ou Acquired Immuno Deficiency Syndrome
(AIDS), causado pelo vírus da imunodeficiência humana (VIH) ou Human
Immunodeficiency VÌrus (HIV), um vírus da família dos retrovírus (composto de
ARN), capaz de parasitar o sistema imunológico do homem.
No entanto, é importante mencionar outros fatores que são responsáveis para o
aumento global da TB tais como aumento da pobreza, desordem social e moradias
superlotadas em países em desenvolvimento, falta de informação, ausência de
investimentos e a falta programas eficazes no controle da TB.
A TB é a responsável mais comum pela morte de pacientes com AIDS,
acelerando a doença e matando um em cada três pacientes, sendo responsável por
aproximadamente 32% de todas as mortes relacionadas com o vírus HIV.

2 REVISÃO DE LITERATURA

Através do desenvolvimento do trabalho foi possível perceber que para o tratamento


da tuberculose e necessário que a equipe de saúde a partir do primeiro contato com o
paciente explique todas as restrições, e este tem que estar devidamente capacitado.

Por ser uma doença cercada de preconceito desde a antiguidade, requer um


atendimento de grande importância, a equipe de saúde deve estar qualificada para
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orientar de maneira correta sobre todos os sintomas que acomete o paciente com
tuberculose. Mesmo com todas as orientações se sente angustiado por um determinado
tempo.

2.1 DEFINIÇÃO

A tuberculose é uma doença infecciosa e transmissível que afeta prioritariamente


os pulmões, embora possa acometer outros órgãos e/ou sistemas. A doença é causada
pelo Mycobacterium tuberculosis ou bacilo de Koch.
No Brasil, a doença é um sério problema da saúde pública, com profundas raízes
sociais. A epidemia do HIV e a presença de bacilos resistentes tornam o cenário ainda
mais complexo. A cada ano, são notificados aproximadamente 70 mil casos novos e
ocorrem cerca de 4,5 mil mortes em decorrência da tuberculose.

2.2 FISIOLOGIA/FISIOPATOLOGIA

Bacilos M. tuberculosis causam inicialmente uma infecção primária, que


raramente resulta em doença aguda. A maioria das infecções primárias (95%) é
assintomática e seguida por uma fase latente (dormente).
Um percentual variável de infecções latentes posteriormente é reativado, com
sinais e sintomas de doença, e, em alguns casos, por uma doença ativa. Normalmente a
infecção não é transmissível na fase primária e nunca é contagiosa na fase latente.
Uma vez feita a transmissão do bacilo, esse adentra a via aérea do paciente,
chegando até o espaço alveolar. Lá, o bacilo é fagocitado pelos macrófagos locais. Uma
vez fagocitado, o bacilo não é destruído! Ele é mais esperto que os macrófagos e
consegue se reproduzir intensamente dentro do seu citoplasma. Sua reprodução se dá de
maneira tal, que ele consegue induzir a lise macrofágica, fazendo com que todos os
bacilos sejam liberados e partam para “infectar” novos macrófagos e continuar seu ciclo
de reprodução. Essa atividade intensa no espaço alveolar irá desenvolver um foco
pneumônico, que nada mais é do que uma região pulmonar onde está acontecendo uma
intensa atividade inflamatória. Porém, esse foco muitas vezes nem é perceptível na
radiografia, fazendo com que esse momento passe despercebido ao olhar clínico.
Aos poucos, os bacilos serão naturalmente drenados para os linfonodos hilares e
mediastinais, que estão próximos da região alveolar. Em crianças de 2-12 anos, a
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resposta imunológica nos linfonodos hilares e mediastinais pode ser exacerbada,


fazendo com que ocorra o desenvolvimento da doença nesse ponto, sendo denominada
de Tuberculose Primária. Porém, habitualmente não é isso que acontece é a
disseminação progride dos linfonodos para o sangue.

2.3 FATORES DE RISCO/ETIOLOGIA

Além dos fatores relacionados ao sistema imunológico de cada pessoa e à


exposição ao bacilo, o adoecimento por tuberculose, muitas vezes, está ligado às
condições precárias de vida. Assim, alguns grupos populacionais podem apresentar
situações de maior vulnerabilidade. O quadro abaixo traz algumas dessas populações e
os seus respectivos riscos de adoecimento em comparação com a população em geral.
A tuberculose em pessoas que vivem com HIV é uma das condições de maior
impacto na mortalidade por HIV e por tuberculose no país. Essas pessoas têm maior
risco de desenvolver a tuberculose, e muitas vezes, só têm o diagnóstico da infecção
pelo HIV durante a investigação/confirmação da tuberculose.
Devido ao risco aumentado de adoecimento por tuberculose, em toda visita da
pessoa que vive com HIV aos serviços de saúde, deve ser questionada a presença de
tosse e de febre, sudorese noturna ou ema-grecimento, os quais associados ou não à
tosse, também podem indicar tuberculose.

2.4 SINAIS E SINTOMAS

O principal sintoma da tuberculose é a tosse na forma seca ou produtiva. Por isso,


recomenda-se que todo sintomático respiratório que é a pessoa com tosse por três
semanas ou mais, seja investigada para tuberculose. Há outros sinais e sintomas que
podem estar presentes, como: febre vespertina, sudorese noturna, emagrecimento,
cansaço/fadiga.

2.5 DIAGNOSTICO

O diagnóstico clínico pode ser considerado, na impossibilidade de se comprovar


a tuberculose por meio de exames laboratoriais. Nesses casos, deve ser associado aos
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sinais e sintomas o resultado de outros exames complementares, como de imagem e


histológicos.
Para o diagnóstico da tuberculose são utilizados os seguintes exames:
Bacteriológicos, Baciloscopia, teste rápido molecular para tuberculose, cultura para
micobactéria, Por imagem (exame complementar), Radiografia de tórax.
O diagnóstico precoce de infecção pelo HIV em pessoas com tuberculose e o
início oportuno do tratamento antirretroviral reduzem a mortalidade. Portanto, o teste
para diagnóstico do HIV (rápido ou sorológico) deve ser ofertado a toda pessoa com
diagnóstico de tuberculose. Caso o resultado da testagem para HIV seja positivo, a
pessoa deve ser encaminhada para os serviços que atendem pessoas vivendo com HIV, e
que sejam mais próximos de sua residência para dar continuidade ao tratamento da
tuberculose e iniciar o tratamento da infecção pelo HIV.

2.6 TRATAMENTO

O tratamento da tuberculose dura no mínimo, seis meses, é gratuito e


disponibilizado no Sistema Único de Saúde (SUS), deve ser realizado,
preferencialmente em regime de Tratamento Diretamente Observado (TDO).
O TDO é indicado como principal ação de apoio e monitoramento do tratamento
das pessoas com tuberculose e pressupõe uma atuação comprometida e humanizada dos
profissionais de saúde.
Além da construção do vínculo entre profissional de saúde e a pessoa com
tuberculose, o TDO inclui a observação da ingestão dos medicamentos pelo paciente,
sob a observação de um profissional de saúde ou outros profissionais capacitados, por
exemplo, profissionais da assistência social, entre outros, desde que supervisionados por
profissionais de saúde.
O TDO deve ser realizado, idealmente, em todos os dias úteis da semana. O
local e o horário para a realização do TDO devem ser acordados com a pessoa e o
serviço de saúde.
A pessoa com tuberculose deve ser orientada, de forma clara, quanto às
características da doença e do tratamento a que será submetido. Orientar sobre o uso dos
medicamentos, duração e regime de tratamento, benefícios do uso regular dos
medicamentos, possíveis consequências do uso irregular dos mesmos e eventos
adversos.
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São utilizados quatro fármacos para o tratamento dos casos de tuberculose que
utilizam o esquema básico: rifampicina, isoniazida, pirazinamida e etambutol.

2.7 CUIDADOS DE ENFERMAGEM

O enfermeiro da equipe de saúde da família pode ser o responsável pela


identificação dos sinais da TB, sendo um agente extremamente necessário para a quebra
do ciclo de doença, por meio do diagnóstico precoce. Realizar teste rápido de HIV.
Incentivar o aumento do consumo de líquidos. Orientar sobre a melhor posição para
facilitar a drenagem das vias respiratórias. Explicar a importância da medicação.
Orientar sobre os medicamentos, as interações medicamentosas e os efeitos colaterais.
Monitorar os efeitos colaterais dos medicamentos anti-TB, evitar o consumo de álcool e
alguns alimentos que interagem com a INH, por exemplo: atum, queijo envelhecido,
vinho tinto e molho de soja. Incentivar a nutrição adequada. Orientar sobre a higiene
bucal, ao espirrar ou tossir cobrir a boca e o nariz, descartar os lenços de forma
adequada e lavar as mãos. Notificação compulsória - comunicar ao departamento de
saúde qualquer caso de TB, para que as pessoas com contato com pacientes infectados
possam ser submetidas à triagem e tratamento se diagnosticado.

3 CONSIDERAÇÕES FINAIS

A tuberculose é uma doença infecciosa e transmissível que afeta prioritariamente os


pulmões, embora possa acometer outros órgãos e/ou sistemas. A doença é causada
pelo Mycobacterium tuberculoses ou bacilo de Koch.
No Brasil, a doença é um sério problema da saúde pública, com profundas raízes
sociais. A epidemia do HIV e a presença de bacilos resistentes tornam o cenário ainda
mais complexo. A cada ano, são notificados aproximadamente 70 mil casos novos e
ocorrem cerca de 4,5 mil mortes em decorrência da tuberculose.
A tuberculose é uma doença de transmissão aérea e ocorre a partir da inalação de
aerossóis oriundos das vias aéreas, durante a fala, espirro ou tosse das pessoas com
tuberculose ativa (pulmonar ou laríngea), que lançam no ar partículas em forma de
aerossóis que contêm bacilos.
Calcula-se que, durante um ano, numa comunidade, um indivíduo que tenha
baciloscopia positiva pode infectar, em média, de 10 a 15 pessoas.
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Além dos fatores relacionados ao sistema imunológico de cada pessoa e à exposição


ao bacilo, o adoecimento por tuberculose, muitas vezes, está ligado às condições
precárias de vida. Assim, alguns grupos populacionais podem apresentar situações de
maior vulnerabilidade.

REFERÊNCIAS

Site:
Ministério Da Saúde, Google Acadêmico E Scielo

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