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Na data de 03/09/2015, por volta das 20h:15min, o Autor, trafegava com seu
veículo Honda Civic, modelo LXR 2.0 i-VTEC, cor vermelha, placa GGG 1234, na
esquina da Peçanha com a rua Marechal Floriano, sendo certo que conduzia o seu veículo
na Rua Marechal Floriano sentido Centro/Bairro de Lourdes, quando, nas proximidades
da Rua Peçanha, ao atravessar a referida rua, foi violentamente abalroado
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R. Mal. Floriano, 2326 - Lourdes, CEP 35030-330 35030-330- Governador Valadares/MG
e-mail: dnis2aurelio@gmail.com
transversalmente pelo veículo S-10 SL, cor azul, placa JKK 5678, de propriedade do Réu,
o qual o conduzia em alta velocidade no sentido Centro/ Bairro Ilha dos Araújos, fora da
confluência correspondente, dando causa ao referido acidente, após ultrapassar o sinal
vermelho.
Por volta das 21:00 horas, após o incidente gravoso, no qual ninguém saiu ferido,
foi acionado a Polícia Militar para lavrar o REDS (Boletim de Ocorrência – BO), tendo
em vista a impossibilidade de acordo entre as partes envolvidas.
Em virtude disso, o Autor providenciou o conserto de seu veículo contando com
prejuízos decorrentes do acidente, como o amassamento e empenamento das rodas
dianteiras e traseiras, portas, vidros e retrovisor esquerdo quebrado, sendo o valor total
das despesas fixado em R$ 17.000,00 (dezessete mil reais), conforme Notas Fiscais
anexas.
Nesse sentido, diante da negativa do réu em arcar com os danos provenientes de
sua conduta, a única alternativa que lhe restou foi a propositura da presente ação.
A culpa pelo evento danoso é atribuída apenas e tão somente ao réu pela
inobservância de um dever que devia conhecer e observar.
Preleciona Cristiano Chaves de Farias que:
‘‘(...) O Fato ilícito nada mais é do que o fato antijurídico, isto é, aquele
acontecimento cujos potenciais efeitos jurídicos são contrários ao ordenamento
jurídico.
Fixada esta premissa, não se pode olvidar que, de acordo com Carlos Roberto
Gonçalves (2015, p. 502): ‘‘(...) No cível, no entanto, qualquer ação ou omissão pode
gerar a responsabilidade, desde que viole direito e cause prejuízo a outrem (CC, arts. 186
e 927).’’
Em consonância, expressa o art. 5º, X da Constituição Federal de 1988 o direito
relativo à reparação de danos materiais.
Art. 5º Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer
natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a
inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à
propriedade, nos termos seguintes:
IV.DOS PEDIDOS