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23-04-2019

Capítulo II: Fenómenos de transporte


FACULDADE DE CIÊNCIAS
DEPARTAMENTO DE QUÍMICA
TECNOLOGIA QUÍMICA I
2.1 - Conceitos gerais de fenómenos de transporte.
(2º Nível)
2.2 - Equação geral de transporte molecular (Modelo cinético de
um gás perfeito)
Fenómenos de Transporte
2.3 - Equação geral de transporte de momento linear (lei de
Newton)

2.3.1 - Significado físico e métodos de cálculo da viscosidade.

Maputo, 2 Março de 2017

2.1 - Conceitos gerais de fenómenos de transporte • Fase – parte finita de um sistema que é homogénea cujos constituintes
não se podem separar mecanicamente.
• Sistema – Quantidade de matéria em que estamos interessados. Ex.:
pedaço de pão • Interfase – superfícies limítrofes que separam fisicamente duas fases

• Sistema homogéneo – todas as partes de um sistema têm as mesmas dum sistema (fronteira).

propriedades físicas e químicas. • Meio – porção da matéria em que ocorrem as variações, ou seja, os
fenómenos de transferência. Os meios apresentam-se na forma sólida
• Sistema heterogéneo – as propriedades físicas e químicas variam
e fluida, sendo os fluidos: líquidos e gases.
dentro de um sistema de ponto para ponto.
• Fluídos - substâncias que podem escoar, movendo-se as moléculas e
mudando a posição relativa sem fragmentação da massa. Os fluidos
deformam-se continuamente quando submetidos à tensões
cisalhantes, por menores que estas sejam, e se adaptam às formas do
recipiente que os contém.
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• Propriedade extensiva – propriedade cujo valor é depende do • Transferência – movimentação de matéria, energia térmica ou
tamanho (massa) do sistema. quantidade de movimento de uma fase para outra do sistema,
Por ex. Massa, Volume, Energia, Quantidade de movimento, através de uma interfase.
Entalpia, Capacidade calorífica, …

• Propriedade Intensiva – propriedade cujo valor não depende do


tamanho do sistema ou seja não depende da massa ou da
quantidade da substância que constitui o sistema.
Por ex. Pressão, Temperatura, Densidade, Ponto de fusão, Ponto de
ebulição...

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• Força-motriz – força materializada pela diferença entre a concentração


de uma certa propriedade (massa, calor...) quando o sistema não está
• Transporte - movimentação isolada (transporte molecular) ou em equilíbrio e a concentração que essa propriedade teria no seu
conjunta (transporte turbulento) de matéria (massa), energia estado de equilíbrio.

térmica (calor) ou de quantidade de movimento (momento


• Equilíbrio – as propriedades estão em equilíbrio quando os vários
linear) dentro de uma fase do sistema.
pontos de uma fase ou entre fases não existir um intercâmbio global
das propriedades.

(1) (2)
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• Transporte de quantidade de movimento


• Transporte de massa
Ocorre quando houver uma variação da velocidade de
Ocorre quando existem moléculas diferentes numa certa fase.
escoamento. Nestas condições, as moléculas mais rápidas, com
Se a concentração dum certo tipo de moléculas for maior num
maior quantidade de movimento, irão transferir o seu excesso de
velocidade para as moléculas vizinhas mais lentas.
certo local do que no outro, ocorre um transporte de massa
da região de maior concentração para a de menor.
Situação inicial

Situação final

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• Transporte de calor Exemplos de força-motriz, transporte e meio


Ocorre quando uma molécula possui energia interna (térmica)
Os raios solares aquecem a superfície externa de uma
maior do que as moléculas vizinhas ao seu redor, como parede e o processo de transferência de calor faz com que
consequência de estar a uma temperatura maior. Nestas a energia seja transferida através da parede, tendendo a
um estado de equilíbrio onde a superfície interna será tão
condições, essa molécula irá transferir o seu excesso energético quente quanto à externa.
para as moléculas vizinhas.
Força-motriz: diferença de temperatura

Transporte: energia (calor)

Meio: parede (propriedades influem na velocidade de


transferência)

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Quando um fluido está entre duas placas paralelas e uma


delas se movimenta, o processo de transferência de
Uma gota de corante é colocada num recipiente com
quantidade de movimento faz com que as camadas de
água e o processo de transferência de massa faz com
fluido adjacentes à placa se movimentem com velocidade
que o corante se difunda através da água, atingindo um
próxima à da placa, tendendo a um estado de equilíbrio
estado de equilíbrio, facilmente detectado visualmente.
onde a velocidade do fluido varia de V na superfície da
placa em movimento até zero na superfície da placa
Força-motriz: diferença de concentração
estacionária.
Transporte: massa
Força-motriz: tensão de cisalhamento (tensão de corte)
Meio: fluido (propriedades influem na velocidade de
Transporte: quantidade de movimento
transferência)
Meio: fluido (propriedades influem na velocidade de
transferência)

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2.2 – Equação geral do Transporte Molecular


• Estado Transiente (não estacionário) - as propriedades num
2.2.1 Modelo cinético de um gás perfeito
dado ponto do sistema variam com o tempo.
Considere-se um modelo simples para uma estrutura física de um gás
Por ex.: fusão de um cubo de gelo num copo com água. perfeito.

Postulados:
• O gás é constituído por moléculas de forma esférica de
diâmetro (σ);
• Estado estacionário – as propriedades num dado ponto do • Não existem forças de atracção ou de repulsão entre as
sistema não variam com o tempo (mas podem variar de ponto moléculas;
• O volume das moléculas é desprezável face ao volume
para ponto) intersticial entre elas;
Por ex.: água num copo. • As colisões intermoleculares são perfeitamente elásticas;
• Cada molécula tem um movimento aleatório, com uma
velocidade média (č) na direcção do movimento;
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Considere-se um modelo da Figura 1 constituído por 3 blocos, onde


estão projectados 3 planos paralelos (Figura 2), com uma distância l
entre si. Planos P1, P2 e P3
• Cada molécula percorre uma distância (l) (percurso livre
z
médio) entre duas colisões sucessivas;
• O tempo (θ) que a molécula demora a percorrer a distância (l) Fig. 1 Bloco 1 Bloco 2 Bloco 3
à velocidade média (č) é dado por: (t=e/v)
θ=l/č ∆z

que é o tempo percorrido entre duas colisões sucessivas. x


∆y I l
y
• O nº total de moléculas no sistema em estudo é
l
Plano 1 l Plano 2 Plano 3
suficientemente grande para que se possam usar valores P 1
médios para as propriedades características que descrevem o P 2
sistema. dP/dx = (P2-P1)/l
Fig. 2
dP/dx =(P3-P2)/l P 3

Nota: chamar-se-á propriedade à massa, ao calor ou ao momento linear P

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• A concentração da propriedade dentro de cada bloco é constante e Analogamente,


uniforme (a concentração média em cada bloco é a mesma que a do
plano que passa pelo centro) Relação entre as concentrações do bloco 3 e do bloco 2:

“O transporte de um bloco para o outro é equivalente ao transporte de


(2)
um plano para o outro”
•A derivada dP/dx, pode ser considerada constante dentro do elemento de
Seja: volume de todo o gás.
P – concentração da propriedade a ser transportada em unidades de
quantidade dessa propriedade por unidade de volume do gás. •A quantidade total da propriedade (P) que representa o produto da
concentração pelo volume do bloco.

Relação entre as concentrações do bloco 2 e do bloco 1: Bloco 1: l*∆y*∆z*P1


Bloco 2: l*∆y*∆z*P2
(1) Bloco 3: l*∆y*∆z*P3

Onde: Volume do bloco: l*∆y*∆z


dP/dx – variação da concentração com a distância (x);
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– distância que vai do plano 1 para o plano 2. 19 23-04-2019 20

Convenção:
Seja:
• Fluxo positivo – dirigido na direcção positiva do eixo x (x>0)
• Ψ – Fluxo da propriedade transportada (velocidade de transporte
O fluxo da propriedade do plano 1 para o plano 2 será:
da propriedade por unidade de área perpendicular à direcção de
transporte) e terá dimensões de quantidade de propriedade por (3)
unidade de tempo e por unidade de área.
Do mesmo modo o fluxo do plano 3 para o plano 2 será:
Ex. Kmol/m2 s, BTU/ft2h,...
(4)
• Θ - Tempo que leva a transferência de 1/6 da quantidade de
propriedade l*∆y*∆z*P1 do plano 1 para plano 2 Os dois fluxos que abandonam o plano 2 serão analogamente
aos casos anteriores:

(5) (6)
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• Na direcção x – O fluxo global entre os planos 1 e 2 será dado pela Pode-se ver que:
diferença entre os fluxos na direcção (-) x e na direcção (+) x: • O fluxo de propriedade que entra num bloco é o mesmo que sai do
• Como o fluxo é positivo na direcção + x tem-se: mesmo bloco e, portanto, pode se dizer que existe um estado
estacionário, ou seja, não há acumulação da propriedade dentro do
bloco ao longo do tempo.
(7)

(7.1) • As equações (8) e (9) aplicam-se à qualquer posição do x:

• Substituindo P1 da equação (1) na equação (7) vem: (10)

 (8) • Sendo l=č*θ e substituindo na equação (10) dá:

• Do mesmo modo se obtém a expressão para o fluxo global entre os (11)


planos 2 e 3:

Equação de transporte da
(9) propriedade P
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A equação geral de transporte de propriedade: 2.3 - Dedução da equação geral de transporte de quantidade do
movimento linear (Lei de Newton)
• relaciona o fluxo da propriedade transportada com a derivada
da concentração da propriedade em relação ao espaço (dP/dx, Considere-se o elemento de volume da Figura abaixo representado por 2 blocos
gradiente); sobrepostos e na interface existe um fluido (ex., ar); o bloco de cima move-se com
velocidade V1>V2 segundo o eixo yy’.
• a constante de proporcionalidade (δ) entre as duas grandezas Z
dP/dx e Ψ é igual a: Y
δ = l*č*1/6
A V1 Fy1
Difusividade Fy2
V2
Assim a equação (11) torna-se: X

Fluxo da (12)
propriedade aplica-se a qualquer propriedade Esquematicamente:
cujo transporte depende dos Y
movimentos aleatórios das A V1 Fy1
Gradiente da concentração moléculas X
L Vx
volumétrica da propriedade
A
Fy2 V2
Dependendo da propriedade ser massa, calor ou momento linear
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as notações para δ, Ψ e P podem deferir.

• Por hipótese: v1>v2


• Ψ = τy Fluxo de quantidade de movimento [N/m 2]
- As moléculas que provêm do volume 1 e que entram no volume 2 vão Seja:
comunicar (arrastar) quantidade de movimento às moléculas do volume
2.

Desta distribuição da quantidade de movimento:


- As moléculas provenientes de 1 vão perder quantidade de Onde:
movimento (perdem aceleração); este fenómeno se vai traduzir, de A = área de transporte (Δy.Δz) (cm2)
acordo com a 2ª. Lei de Newton, numa força Fy1 exercida pelo m = massa do gás que está a ser acelerada (g)
elemento do volume 1 sobre o elemento de volume 2 na V = velocidade linear do gás na direcção yy’(cm/s)
superfície de separação entre os blocos (plano A);
θ = tempo (s)
P = Vρ (concentração volumétrica da quantidade de movimento)
- No mesmo intervalo de tempo as moléculas que chegam a 1,
provenientes de 2, serão aceleradas de v2 a v1; esta aceleração
corresponderá a uma força Fy2 dirigida no sentido contrário a Fy1, (Fy1 = - Usando o modelo (12) e substituir, obtém-se: P = ρ.V
Fy2, 3ª. Lei de Newton), exercida pelo bloco 2 sobre o plano A.
As forças Fy1 e Fy2 são de atrito.
(13)
• A Força de atrito por unidade de área no plano de corte (A) designa-se
por Tensão de corte (τy) dirigida segundo YY’.
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• Se Fy = τy . A em qualquer plano x do fluido.


(14) Difusividade de momento linear (ou viscosidade cinemática) • No estado estacionário (E.E.): dV/dx é constante => que a tensão de
corte é constante e a força também.
Substituindo a equação (14) na equação (13) fica: Nestas condições:
(17)
(15)

Fy, (força de atrito) tende a retardar o movimento do plano A; a


Sabe-se que: 𝜇 = ρ.ν e a equação (15) fica: velocidade do fluido, V, é proporcional à velocidade do plano A e, anula-
se devidamente quando o plano A pára.

(16) Lei de Newton da viscosidade O valor da força depende da propriedade do fluido – viscosidade, (𝜇) –
de modo que a força que tende a retardar o plano aumenta com a
viscosidade do fluido de acordo com a “lei de Newton da viscosidade”.
Onde 𝜇 é a constante de proporcionalidade designado: viscosidade absoluta (ou
dinâmica ou apenas viscosidade) Por ex. A força necessária para fazer mover um objecto dentro dum
melaço ou óleo é maior do que na água.
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Outra forma de apresentacao da equacao de Newton da


Validade da lei de Newton da viscosidade viscosidade
Sequência do fenómeno e perfil da velocidade

• Fluido newtoniano;
• Distância entre as placas muito pequena;
• Utilizado para pequenas deformações.

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2.3.1 -Significado Físico e cálculo das propriedades moleculares: μ

Significado Físico
• A viscosidade (𝜇) é uma propriedade dum meio que indica a facilidade
com que se pode transmitir a quantidade de movimento por acção de
um gradiente de velocidade

Unidades de 𝜇
S.I. Kg/m.s
c.g.s. g/cm.s
Inglês lbm/s.ft
• O sinal negativo == > atrito (exercido pela parede sólida sobre o fluído
e em sentido contrário ao escoamento). No sistema c.g.s. a unidade tem o nome de Poise.
1Poise = 1 g.cm-1.s-1
• Escoamento tem a direccao de uma regiao de maior fluxo de O submúltiplo de Poise é o centipoise.
quantidade de movimento para uma de menor fluxo. 1cP= 0.01Poise
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A unidade da difusividade de momento linear (viscosidade cinemática, ν =𝜇


/ρ) é o Stoke. Percurso livre médio:

Stoke = 1cm2s-1
O submúltiplo de Stoke é o centistoke. (19)
1cst= 0.01Stoke

Onde:
Cálculo da μ č – velocidade molecular média do gás (cm/s)
R - Constante dos gases ideiais (8,314.107 erg k-1.mol-1)
a) Com base na Teoria cinética dos gases (modelo de gases T – Temperatura absoluta (K)
perfeitos) M – Massa molecular (g.mol-1)
P – Pressão (atm)
A velocidade média da molécula: l – Percurso médio livre (cm)
σ – Diâmetro molecular médio (cm)
(18)

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A viscosidade cinemática (ou difusividade de momento linear): Influência da pressão e temperatura

(20)
a) Pressão:
A viscosidade absoluta dos gases ideiais • Pressões moderadas (até 10 atm) == > não depende da
pressão;
(21) • Altas pressões == > os gases e a maioria dos líquidos variam,
porém não existem leis bem definidas.
Observa-se que para os gases a viscosidade não depende da
pressão mas aumenta com b) Temperatura:
• Nos gases == > aumentando-se a temperatura, aumenta a
Para: viscosidade, devido à transferência de quantidade de
 Os gases a μ aumenta com o aumento da temperatura; movimento entre as moléculas.
 Os líquidos μ diminui com o aumento da temperatura; • Nos líquidos == > aumentando-se a temperatura, diminui a
b) Cálculo da μ usando: viscosidade, por diminuirem as forças de coesão entre as
Tabelas (Perry) e diagramas ou nomogramas. moléculas.
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Viscosidade de alguns gases e de líquidos a 1 atm

Viscosidade da água e do ar a 1 atm

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1- Calcule o fluxo de momento, τyx, em lbf/ft2, quando a


velocidade V da placa superior é 1 ft/s na direcção + de x, a Considerando o E.E.
separação entre as placas, y, é 0.001 ft, e a viscosidade do
fluido, µ, é 0.7 cP. y 2 10 3 V 2 1
dV
  
dy
  dy    dV
y1  0 V1  0
Dados: V2 = 1 ft/s
V2 = 1 ft/s   y2  y1    (V2  V1 )
y = 10-3 ft y
μ= 0,7 cP =4,7*10-4 lbm.ft- V (y)
(V2  V1 )
1.s-1
  
τyx = ?
V1 = 0 y2  y1

(1  0)
  4,7  10 4   4,7  101 lbm/(s2.ft)
103
1 cP = 10-2 g/cm.s (poise) = 0,67197*10-3 lbm.ft-1.s-1
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2- Entre dois pratos planos paralelos horizontais colocados à


τ => lbf/ft2 Como chegar a estas unidades?
distância de 5 cm um do outro existe um fluido com
viscosidade 150 cP. O prato superior move-se à velocidade de
0.3 m/min e o inferior à velocidade de 10.7 m/min mas em
g c    4,7  10 1 lbm/(s2.ft) sentido oposto ao primeiro.
a) Calcular a tensão de corte em cada prato.
b) Calcular a velocidade (grandeza e sentido) do fluido entre os
dois pratos, à distância de 1 cm dum dos pratos.
4,7  101 lbm /(s 2 .lb f )
  Esquema do processo
32,17 (lbm ft s 2lb f ) y
lb f
  1,46  10  2 x
Prato 2 em movimentoV2
ft 2
y Fluido
V1 V(y)
gc= 32,17 lbm .ft.s-2.lbf-1
Prato 1 em movimento
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b) V (grandeza e sentido, 1 cm) = ?


Dados:
y2 V2
V2 = 0,3 m/min = 0,5 cm/s
V1 = -10,7 m/min = - 17,83 cm/s   dy     dV =>  ( y2  y1 )   (V2  V1 ) (1)
∆y = y2 –y1 = 5
y1 V1

cm =150*10-2 g.cm-1.s-1 = 1,5 gcm-1s-1


y V
μ= 150 cP  ( y  y1 )    (V  V1 )
  dy     dV => (2)
a) τyx = ? y1 V1

dV (V  V )
   =>     y  y
2 1

dy  ( y  y1 )  (V1  V ) ( y  y1 )
 V  V1  (V1  V2 )
2 1
(2)/(1) =>
 ( y2  y1 )  (V1  V2 ) ( y2  y1 )
[0,5  (17,83)]
  1,5   5,5 dines/cm2
5 (1  0)
V  17 ,83  (17 ,83  0,5)  14 ,2 cm/s
1 dine = 1 g.cm.s-2 τ1 = τ2 = -5,5 (5  0)
dines/cm2
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y (cm) v (cm/s)
0 -17.83 ( y  y1 )
1 -14.16 V  V1  (V1  V2 )
2 -10.50 ( y2  y1 )
3 - 6.83
4 - 3.17
5 0.50

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