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UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ

DEPARTAMENTO ACADÊMICO DE CONSTRUÇÃO CIVIL


CURSO DE ENGENHARIA CIVIL

ECTTOR BREDA
FELIPE RIBEIRO S. ANDRADE
LETÍCIA D SANTI MOREIRA
MARCELO MARCONDES DE ABREU

POLUIÇÃO DO AR

TRABALHO CIÊNCIAS DO AMBIENTE

PATO BRANCO
2017
LISTA DE FIGURAS

Figura 1 - A extração do látex da seringueira................................................................................ 7


Figura 2 - Carvão Mineral .............................................................................................................. 7
Figura 3 - Energia eólica ................................................................................................................. 8
Figura 4 - Energia fotovoltaica ....................................................................................................... 9
Figura 5 - Energia Geotérmica ....................................................................................................... 9
Figura 6 - Plantação com agrotóxicos .......................................................................................... 10
Figura 7 - Emissão de poluentes por fábrica ............................................................................... 11
Figura 8 - Rio poluído Fonte: Boucinha, 2003 ............................................................................ 11
Figura 9 - Solo contaminado Fonte: Silva, 2010 ......................................................................... 11
Figura 10 - Rio Tiête em São Paulo,SP Fonte: Sarney, 2005..................................................... 12
Figura 11 - Fonte de poluição térmica Fonte: Silveira, 2001 ..................................................... 13
Figura 12 - Lixo radioativo Fonte: Moraes, 2009 ....................................................................... 13
Figura 13 - Floresta Amazônica desmatada Fonte: Marostikia, 2006 ....................................... 14
Figura 14 - Carro com som ilegal Fonte: Silva, 2007 ................................................................. 14
Figura 15 - As Bases Farmacológicas da Temperadora ............................................................. 16
Figura 16 - As Bases Farmacológicas da Temperadora ............................................................. 17
Figura 17 - Consequências da chuva ácida .................................................................................. 18
SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO .............................................................................................................. 5
2. POLUIÇÃO GERAL..................................................................................................... 6
2.1 DEGRADAÇÃO DO MEIO AMBIENTE .................................................................... 6
2.2 FONTES DE RECURSOS NATURAIS ........................................................................ 6
2.2.1 Renováveis ....................................................................................................................... 7
2.2.2 Não renováveis ................................................................................................................. 7
2.3 FONTE DE ENERGIA ALTERNATIVA ..................................................................... 8
2.3.1 Energia eólica ................................................................................................................... 8
2.3.2 Energia solar (fotovoltaica) ............................................................................................. 8
2.3.3 Energia geotérmica .......................................................................................................... 9
2.4 CLASSIFICAÇÃO DA POLUIÇÃO EM GERAL ..................................................... 10
2.4.1 Quanto a distribuição ..................................................................................................... 10
2.4.1.1 Pontual ........................................................................................................................ 10
2.4.1.2 Difusa .......................................................................................................................... 10
2.4.1.3 Linear .......................................................................................................................... 10
2.4.2 Quanto à localização ...................................................................................................... 10
2.4.2.1 A poluição atmosférica .............................................................................................. 10
2.4.2.2 A poluição hídrica ...................................................................................................... 11
2.4.2.3 Poluição edáfica ......................................................................................................... 11
2.4.3 Quanto à forma ............................................................................................................... 12
2.4.3.1 Poluição química ........................................................................................................ 12
2.4.3.2 Poluição orgânica ....................................................................................................... 12
2.4.3.3 Poluição térmica ......................................................................................................... 12
2.4.3.4 Radioativa ................................................................................................................... 13
2.4.3.5 Mecânica ..................................................................................................................... 13
2.4.3.6 Sonora ......................................................................................................................... 14
2.5 DIFERENÇA ENTRE CONTAMINANTES E POLUENTES.................................. 14
2.5.1 Contaminantes ................................................................................................................ 14
2.5.2 Poluentes......................................................................................................................... 15
2.6 FONTES DE POLUIÇÃO ............................................................................................ 15
2.6.1 Fixas ................................................................................................................................ 15
2.6.2 Difusas ............................................................................................................................ 15
2.6.3 Fontes móveis ................................................................................................................. 15
3. POLUIÇÃO DO AR .................................................................................................... 16
3.1 TIPOS DE POLUENTES .............................................................................................. 16
3.2 EMISSÕES DE POLUENTES ..................................................................................... 16
3.2.1 Exemplos de gases poluentes ........................................................................................ 16
3.3 PRINCIPAIS EFEITOS DA POLUIÇÃO DO AR NA SAÚDE HUMANA: .......... 17
3.4 PRINCIPAIS EFEITOS NO AMBIENTE ................................................................... 17
3.4.1 Chuva ácida .................................................................................................................... 17
3.4.2 Diminuição na camada de ozônio ................................................................................. 18
3.4.3 Escurecimento da atmosfera.......................................................................................... 18
3.4.4 Efeito estufa .................................................................................................................... 18
3.4.5 Eutrofização.................................................................................................................... 19
3.5 CONSIDERAÇÕES SOBRE A QUALIDADE DO AR E POSSÍVEIS ÍNDICES DE
CONTROLE .................................................................................................................................. 19
3.6 INICIATIVAS POSITIVAS DE MINIMIZAR OS EFEITOS ................................... 20
4. CONCLUSÃO .............................................................................................................. 21
REFERÊNCIAS .......................................................................................................................... 22
1. INTRODUÇÃO

A formação e o desenvolvimento dos centros urbanos, somados ao crescente ritmo do


consumo do humano, são os grandes responsáveis pela degradação do meio ambiente. A
poluição é um problema real que atinge o ar, a água e o solo, tornando-se cada vez mais
acentuada graças à ação antrópica. A poluição do ar pode ser definida como a presença de
substâncias provenientes de atividades humanas, ou da própria natureza, que podem colocar em
risco a qualidade de vida dos seres vivos. O ar poluído pode causar sérios problemas ao homem
e a outros seres, portanto, ele é impróprio e nocivo.
É válido lembrar que até mesmo alguns dos recursos renováveis poderão se tornar mais
escassos caso sejam utilizados indevidamente. A água, mesmo se renovando, pode acabar, pois
o ser humano só pode consumir a água potável, que se diminui cada vez mais com a poluição
dos rios e dos recursos hídricos em geral. O solo, por sua vez, caso não seja preservado, também
pode tornar-se improdutivo. As florestas sofrem com o avanço do desmatamento pelo mundo,
de modo a prejudicar ainda mais a disponibilidade dos bens por elas fornecidos.
Vale destacar, no entanto, que também existem fontes naturais de poluição atmosférica,
tais como a poeira da terra e vulcões. O presente trabalho tem como proposta fornecer elementos
mais profundos que venham a elucidar acerca das causas da poluição, consequências e saídas
que venham a minimizar os efeitos no que tange o subespaço do ecossistema que chamamos de
Ar.
2. POLUIÇÃO GERAL

2.1 DEGRADAÇÃO DO MEIO AMBIENTE

A degradação ambiental é o processo pela qual se tem uma redução dos potenciais
recursos renováveis provocada por uma combinação de agentes agindo sobre o ambiente em
questão. A desertificação é uma forma de degradação ambiental. Qualquer processo que
diminua a capacidade de um determinado ambiente em sustentar a vida é chamado de
degradação ambiental.
Essa redução, que leva ao abandono do ambiente, pode ser causada por processos
naturais, como, por exemplo, ressecamento do clima atmosférico, processos de formação dos
solos ou de erosão e até mesmo uma invasão natural de animais ou plantas nocivas. Pode ocorrer
também, direta ou indiretamente, por ações antrópicas, ou seja, aquelas causadas pelo homem.

2.2 FONTES DE RECURSOS NATURAIS

Podemos chamar de recursos naturais todos os elementos disponibilizados pela natureza


que podem ser utilizados pelas atividades humanas. Dessa forma, as florestas, o solo, a energia
solar, o movimento dos ventos, os animais, os vegetais, os minérios, a água e muitos outros são
recursos naturais, pois a sociedade utiliza-os economicamente. Inicialmente, o ser humano
mantinha uma relação de equilíbrio com a natureza. Porém, com o tempo, foram sendo
desenvolvidas técnicas de acúmulo e plantio que permitiram ao homem que fizesse maiores
transformações sobre o meio e também sobre o espaço geográfico.
Existem diferentes formas de aproveitar os recursos naturais, tais como: a prática da
agricultura, caça, pesca, extrativismo mineral e vegetal, entre outras atividades
socioeconômicas. Com o passar dos milênios, as diferentes técnicas foram aprimorando-se, e
as sociedades foram desenvolvendo formas de apropriar-se mais e melhor dos elementos da
natureza, o que intensificou a exploração dos recursos naturais. Essa utilização cada vez maior
desses recursos poderá, futuramente, resultar em sua extinção.
Para melhor entender essa questão, os recursos naturais são classificados em renováveis
e não renováveis.
2.2.1 Renováveis

Os recursos naturais renováveis, tendo seu exemplo ilustrado na Figura 1, como o


próprio nome indica, são aqueles que são inesgotáveis (como a luz solar e os ventos) ou aqueles
que possuem capacidade de renovação, seja pela natureza (a água, por exemplo), seja pelos
seres humanos (os vegetais cultivados na agricultura).

Figura 1 - A extração do látex da seringueira


Fonte: Alves Pena, 2014.

2.2.2 Não renováveis

Os recursos naturais não renováveis, ilustrado pelo carvão mineral na Figura 2, são
aqueles que não possuem capacidade de renovar-se ou que a renovação é muito lenta, levando
milhares de anos para ser concluída. É o caso do petróleo, que leva um longo período geológico
para formar-se, mas é retirado rapidamente graças ao desenvolvimento de técnicas específicas.

Figura 2 - Carvão Mineral


Fonte: Romania, 2017.
Os minérios em geral (ouro, cobre, ferro e outros) são exemplos de recursos não renováveis que
podem esgotar-se no futuro.

2.3 FONTE DE ENERGIA ALTERNATIVA

As fontes alternativas de energias são renováveis, pouco ou não poluentes, além de


apresentar a vantagem de ter baixos índices de agressão ambiental. Exemplos de fontes
alternativas

2.3.1 Energia eólica

A energia eólica ilustrada na Figura 3 é produzida a partir da força dos ventos e é gerada
por meio de aero geradores. Neles, a força do vento é captada por hélices ligadas a uma turbina
que aciona um gerador elétrico. É uma energia abundante, renovável e limpa.

Figura 3 - Energia eólica


Fonte: Silva, 2017.

2.3.2 Energia solar (fotovoltaica)

Energia solar, ilustrada na Figura 4, é um termo que se refere à energia proveniente da


luz e do calor do Sol. É utilizada por meio de diferentes tecnologias em constante evolução,
como o aquecimento solar, a energia solar fotovoltaica, a energia heliotérmica, a arquitetura
solar e a fotossíntese artificial.
Figura 4 - Energia fotovoltaica
Fonte: Souza, 2017.

2.3.3 Energia geotérmica

Obtida a partir do calor contida nas camadas mais profundas da terra. O calor da terra existe
em uma parte por baixo da superfície do planeta, mas em algumas partes está mais perto da
superfície do que outras, o que torna mais fácil a sua utilização. Podemos observar sua
funcionalidade na Figura 5.

Figura 5 - Energia Geotérmica


Fonte: Delarosa,2005.
2.4 CLASSIFICAÇÃO DA POLUIÇÃO EM GERAL

2.4.1 Quanto a distribuição

2.4.1.1 Pontual

Quando a fonte está concentrada numa pequena superfície. Exemplo: um poço tubular ou
escavado.

2.4.1.2 Difusa

Quando a fonte de poluição se estende, mesmo com baixa concentração, sobre uma grande
superfície. Exemplo: áreas de irrigação, como na Figura 6, ou áreas urbanas, ou do transporte
por via atmosférica.

Figura 6 - Plantação com agrotóxicos


Fonte: Paes, 2005
2.4.1.3 Linear

A poluição é linear quando ocorre a infiltração da água da superfície e também a da água


de canais contaminados como na imagem

2.4.2 Quanto à localização

2.4.2.1 A poluição atmosférica

A poluição atmosférica é a contaminação da atmosfera que pode ser em decorrência da


emissão de gases ou partículas como se observa na Figura 7.
Figura 7 - Emissão de poluentes por fábrica
Fonte: Reis, 2009
2.4.2.2 A poluição hídrica

A poluição hídrica, ilustrada na Figura 8, é a poluição da água que ocorre por meio de
despejo de efluentes, descarte de lixo, contaminação devido ao uso de agrotóxicos, são alguns.

Figura 8 - Rio poluído


Fonte: Boucinha, 2003.
2.4.2.3 Poluição edáfica

Poluição edáfica, retratada na Figura 9, é a poluição do solo que pode ocorrer por meio
de agrotóxicos ou acúmulo de lixo sólidos por exemplo.

Figura 9 - Solo contaminado


Fonte: Silva, 2010.
2.4.3 Quanto à forma

2.4.3.1 Poluição química

É principalmente, a contaminação ambiental de solos e águas; normalmente gerada pelo


descarte incorreto de produtos químicos.

2.4.3.2 Poluição orgânica

Poluição orgânica, ilustrada na Figura 10, é originada por produtos fisiológicos ou, até
mesmo, produtos de origem industrial bioassimilável que apresentam o mesmo nível de
consequências ecológicas. Esse tipo de poluição fica concentrado nas regiões onde existe uma
imensa demografia, principalmente nas margens da água proporcionalmente pequenos.

Figura 10 - Rio Tiête em São Paulo,SP


Fonte: Sarney, 2005.
2.4.3.3 Poluição térmica

É oriunda do aquecimento das águas naturais pela introdução da água quente utilizada
na refrigeração de centrais elétricas, usinas nucleares, refinarias, siderúrgicas e indústrias
diversas. Sabe-se que os peixes necessitam de oxigênio (O2) dissolvido na água para
sobreviverem. Na Figura 11 observamos um dos exemplos de seus geradores.
Figura 11 - Fonte de poluição térmica
Fonte: Silveira, 2001.
2.4.3.4 Radioativa

A poluição radioativa é quando ocorre vazamento ou descarte incorreto de lixo


radioativos. Observamos na Figura 12 o manuseio de material radiativo.

Figura 12 - Lixo radioativo


Fonte: Moraes, 2009.
2.4.3.5 Mecânica

A poluição mecânica, ilustrada na figura 13, é quando é movido grande quantidade de


massa de elementos como o desmatamento.
Figura 13 - Floresta Amazônica desmatada
Fonte: Marostikia, 2006.
2.4.3.6 Sonora

A poluição sonora é quando a condição normal de audição é alterada em um ambiente,


na Figura 14 exemplificada por um aparelho de som automotivo.

Figura 14 - Carro com som ilegal


Fonte: Silva, 2007.

2.5 DIFERENÇA ENTRE CONTAMINANTES E POLUENTES

2.5.1 Contaminantes

São considerados contaminantes seres patogênicos ou substancias que em concentração


elevada são nocivos aos seres humanos a fauna e a flora. Se os poluentes não causarem
alterações nas relações ecologias existentes eles não são considerados poluentes
2.5.2 Poluentes

São considerados poluentes detritos e substancias que provocam mudanças nas


propriedades biológicas, químicas e físicas do ambiente ou ecossistema onde foram
introduzidos.

2.6 FONTES DE POLUIÇÃO

2.6.1 Fixas

São classificadas assim as indústrias de transformação, de mineração e de produção de


energia através de usinas termelétricas;

2.6.2 Difusas

São assim chamadas por não terem um ponto de lançamento específico ou por não
advirem de um ponto preciso de geração, tornando-se assim de difícil controle e identificação.
Exemplos de cargas difusas: a infiltração de agrotóxicos no solo provenientes de campos
agrícolas, o aporte de nutrientes em córregos e rios através da drenagem urbana.

2.6.3 Fontes móveis

Os veículos automotores, juntamente com os trens, aviões e embarcações marítimas são


as chamadas fontes móveis de poluentes atmosféricos. Os veículos se destacam nas cidades
como as principais fontes poluidoras e são divididos em: leves de passageiro (utilizam
principalmente gasolina ou álcool como combustível); leves comerciais (utilizam gás natural
veicular (GNV) ou óleo diesel); e veículos pesados (somente de óleo diesel).
3. POLUIÇÃO DO AR

3.1 TIPOS DE POLUENTES

Existe variados tipos de poluente, na Figura 15 a seguir demonstra as atividades


poluidoras com a sua porcentagem de cada uma.

Figura 15 - As Bases Farmacológicas da Temperadora


Fonte: Goodman & Gilman, 2004.

3.2 EMISSÕES DE POLUENTES

Os gases poluentes são aqueles produzidos, principalmente, pela queima de


combustíveis fósseis (gasolina e óleo diesel), resíduos orgânicos (lixos) e vegetação florestal.
Estes gases absorvem parte da radiação infravermelha emitida pela Terra, favorecendo e efeito
estufa e o aquecimento global.

3.2.1 Exemplos de gases poluentes

Os principais gases poluentes presentes na atmosfera são:


- Dióxido de carbono
- Gás metano
- Perfluorcarbonetos
- Óxido nitroso
- Hidrofluorcarbonetos
A Figura 16 outros gases são apresentados de forma lúdica:

Figura 16 - As Bases Farmacológicas da Temperadora


Fonte: Goodman & Gilman, 2004.

3.3 PRINCIPAIS EFEITOS DA POLUIÇÃO DO AR NA SAÚDE HUMANA:

O ar poluído pode causar irritação nas mucosas do nariz e dos olhos e na garganta.
Também pode acarretar problemas respiratórios com agravamento de enfisema pulmonar e
bronquite.
A exposição a esse ar por muito tempo causa problemas pulmonares, cardíacos, diminui
a expectativa de vida, aumenta as chances de desenvolver câncer.

3.4 PRINCIPAIS EFEITOS NO AMBIENTE

3.4.1 Chuva ácida

Causa a acidificação da atmosfera. Nos corpos hídricos ela proporciona a acidificação


da água, causando a morte de peixes, e nos solos causa a modificação da suas propriedades
físico-químicas. Nas florestas, as árvores, como na imagem, são danificadas pela chuva ácida,
assim como os prédios e estruturas na cidade que podem sofrer corrosão. Por esses motivos,
diversos países começaram a adotar ações para reduzir os efeitos da precipitação ácida como
uma redução da quantidade de enxofre presente nos combustíveis. Na Figura 17 podemos
observar as consequências da chuva ácida em uma determinada floresta.
Figura 17 - Consequências da chuva ácida
Fonte: Gosciola, 2000.

3.4.2 Diminuição na camada de ozônio

O ozônio estratosférico forma uma camada que protege a vida na Terra da emissão de
raios ultravioletas. Porém, com sua destruição devido aos químicos lançados na atmosfera pelo
homem, esses raios conseguem atravessar a camada, o que causa um aumento da quantidade de
radiação UV, aumentando, nos humanos, o risco de desenvolver câncer de pele e outros
problemas. Os raios ultravioletas também prejudicam a agricultura, porque algumas plantas,
como a soja, são sensíveis a esse tipo de radiação.

3.4.3 Escurecimento da atmosfera

Com a poluição, a claridade e a visibilidade são diminuídas. Esse efeito interfere no


processo de evaporação da água porque as nuvens formadas absorvem o calor emitido pelo sol,
fato que pode mascarar o aquecimento global.

3.4.4 Efeito estufa

O efeito estufa em si é um processo fundamental para a vida na Terra, pois faz com que
o planeta se mantenha aquecido. Mas há teóricos que defendam que o aumento significativo
das emissões de gases do efeito estufa associado a outras ações também promovidas pela
atividade humana, como o desmatamento de florestas, são determinantes no desequilíbrio do
processo, ocasionando maior retenção de energia e o aumento do efeito estufa, com o
aquecimento da baixa atmosfera e aumento da temperatura média do planeta e possíveis
distorções ambientais. O aquecimento global se tornou um dos maiores problemas da Terra,
com efeitos que podem ser catastróficos.

3.4.5 Eutrofização

Os poluentes acabam sendo depositados nos corpos hídricos devido à precipitação, com
isso ocorre a mudança dos nutrientes presentes nesse sistema. Algumas algas podem ser
estimuladas na presença dessas substâncias (como o nitrogênio), o que causa seu
desenvolvimento e uma consequente diminuição da quantidade de oxigênio dissolvido na água,
levando à morte de peixes.

3.5 CONSIDERAÇÕES SOBRE A QUALIDADE DO AR E POSSÍVEIS ÍNDICES DE


CONTROLE

Os padrões de qualidade do ar (PQAr) segundo publicação da Organização Mundial da


Saúde (OMS) em 2005, variam de acordo com a abordagem adotada para balancear riscos à
saúde, viabilidade técnica, considerações econômicas e vários outros fatores políticos e sociais,
que por sua vez dependem, entre outras coisas, do nível de desenvolvimento e da capacidade
nacional de gerenciar a qualidade do ar. As diretrizes recomendadas pela OMS levam em conta
esta heterogeneidade e, em particular, reconhecem que, ao formularem políticas de qualidade
do ar, os governos devem considerar cuidadosamente suas circunstâncias locais antes de
adotarem os valores propostos como padrões nacionais.
No Brasil os padrões de qualidade do ar foram estabelecidos pela Resolução CONAMA
nº 3/1990, sendo de acordo com esta resolução divididos em padrões primários e secundários.
São padrões primários de qualidade do ar as concentrações de poluentes que,
ultrapassadas, poderão afetar a saúde da população. Podem ser entendidos como níveis
máximos toleráveis de concentração de poluentes atmosféricos, constituindo-se em metas de
curto e médio prazo.São padrões secundários de qualidade do ar as concentrações de poluentes
atmosféricos abaixo das quais se prevê o mínimo efeito adverso sobre o bem-estar da
população, assim como o mínimo dano à fauna e a flora, aos materiais e ao meio ambiente em
geral. Podem ser entendidos como níveis desejados de concentração de poluentes, constituindo-
se em meta de longo prazo.
Como prevê a própria Resolução CONAMA nº 3/1990, a aplicação diferenciada de
padrões primários e secundários requer que o território nacional seja dividido em classes I, II e
III conforme o uso pretendido. A mesma resolução prevê ainda que enquanto não for
estabelecida a classificação das áreas, os padrões aplicáveis serão os primários.
Os parâmetros regulamentados pela legislação ambiental são os seguintes: partículas
totais em suspensão, fumaça, partículas inaláveis, dióxido de enxofre, monóxido de carbono,
ozônio e dióxido de nitrogênio. A mesma resolução estabelece ainda os critérios para episódios
agudos de poluição do ar. Ressalte-se que a declaração dos estados de Atenção, Alerta e
Emergência requer, além dos níveis de concentração atingidos, a previsão de condições
meteorológicas desfavoráveis à dispersão dos poluentes.

3.6 INICIATIVAS POSITIVAS DE MINIMIZAR OS EFEITOS

Com as notícias frequentes dos impactos negativos da poluição e do “avanço”


tecnológico, cientistas tem tentado encontrar medidas que possam solucionar ou amenizar esses
problemas ambientais. O desenvolvimento de automóveis que emitem menores quantidades de
gás carbônico, por exemplo, tem sido eficaz na redução. Milhares de carros atualmente são
movidos à álcool, combustível que polui pouco. Além disso, a tecnologia tem gerado
equipamentos para as indústrias, também, que são menos poluentes e menos prejudiciais ao
meio ambiente.
4. CONCLUSÃO

O crescimento exponencial da população acarreta, obviamente, no aumento continuo do


consumo, trazendo notável impacto ao meio ambiente, sobretudo aos índices de substancias que
comprometem a qualidade do objeto de análise, o ar atmosférico. Problema abissal da nossa
realidade, não tão atual, e que merece vigilância efetiva de modo que possamos nos precaver
de danos à saúde, e a zelar pela perpetuação da vida terrestre.
Embora sejamos induzidos a pensar que a poluição é algo recente, ela sempre existiu
pela ação da própria natureza. Exemplo disso são as erupções vulcânicas. No entanto, a própria
fisiologia do organismo terrestre possui a capacidade de reversão dos poluentes produzidos por
si própria. O problema em questão são os agravantes causados pela ação humana que tem
modificado e degradado o espaço natural, favorecendo a criação de “microclimas”. A poluição
antropogênica teve uma elevação significativa com o advento da indústria, e tem altíssima
relação com o efeito estufa e problemas associados com a degradação atual do ar que
atmosférico.
É desafiador oferecer saídas práticas e objetivas que gerem resultados meio a essa
nebulosa tenção entre ambientalismo e crescimento do consumo global como um todo.
Entretanto, soluções paliativas vêm sendo implementadas. Tratados, metas e acordos feitos
pelas grandes nações e nações emergentes que encabeçam o cenário da indústria global. Vale
salientar que esses acordos encabeçados por globalistas são entornados de controvérsias.
Em suma, a gestão da qualidade do ar tem como objetivo garantir que o
desenvolvimento socioeconômico ocorra de forma sustentável e ambientalmente segura. Para
tanto, se fazem necessárias ações de prevenção, combate e redução das emissões de poluentes
e dos efeitos da degradação do ambiente atmosférico.
REFERÊNCIAS

ECYCLE. O que é poluição do ar? Quais seus tipos e consequências? Disponível em


<http://www.ecycle.com.br/component/content/article/63/2949-poluicao-ar-atmosferia-
perigos-problemas-o-que-e-historico-revolucao-industrial-big-smoke-classificacao-poluentes-
co2-cfc-so2-no2-ozonio-fontes-naturais-antropogenicas-impactos-saude-meio-ambiente-
dicas-para-reduzir.html>. Acesso em 20 de maio de 2017.

INSTITUTO AMBIENTAL DO PARANÁ. Fontes de Poluição Atmosféricas. Disponível em


< http://www.iap.pr.gov.br/modules/conteudo/conteudo.php?conteudo=1415>. Acessado em
04 de junho de 2017.

LICENCIAMENTO AMBIENTAL. Fontes de poluentes: pontuais e difusas. Disponível em


<http://www.licenciamentoambiental.eng.br/fontes-de-poluentes-pontuais-e-difusas/>.
Acessado em 04 de junho 2017.

MINISTÉRIO DO MEIO AMBIENTE. Padrões de qualidade do ar. Disponível em <


http://www.mma.gov.br/cidades-sustentaveis/qualidade-do-ar/padroes-de-qualidade-do-ar>.
Acesso em 20 de maio de 2017

MUNDO EDUCAÇÃO. Recursos Naturais. Disponível em


<http://mundoeducacao.bol.uol.com.br/geografia/recursos-naturais.htm>. Acessado em 30 de
maio de 2017.

MUNDOEDUCAÇÃO. Poluição do ar. Disponível em


http://mundoeducacao.bol.uol.com.br/biologia/poluicao-ar.htm. Acesso em 20 de maio de
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PENSAMENTO VERDE. Conheça as principais fontes de poluição do ar. Disponível em


<http://www.pensamentoverde.com.br/meio-ambiente/conheca-principais-fontes-poluicao-
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PORTAL EDUCAÇÃO. Degradação Ambiental. Disponível em


<https://www.portaleducacao.com.br/conteudo/artigos/biologia/degradacao-
ambiental/25605> acessado em 01 de junho de 2017.

PORTAL ENERGIA. Energia Geotérmica. Disponível em <https://www.portal-


energia.com/category/energias/energiageotermica/. Acessado em 26 de maio de 2017.

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energia.com/vantagens-e-desvantagens-da-energia-solar/>. Acessado em 26 de maio de 2017.

VIVA GREEN. Energia Eólica. Disponível em <http://vivagreen.com.br/tag/energia-


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