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Este documento discute como implementar um plano de ação para aumentar a disponibilidade dos ativos de manutenção sem impactar os custos. Ele recomenda priorizar os indicadores de disponibilidade dos equipamentos, tempo médio entre falhas e tempo médio para reparo, além do indicador de custo de manutenção por valor de reposição. Também sugere criar um indicador para medir os recursos alocados aos diferentes tipos de manutenção e assim otimizar as ações para reduzir as manutenções corretivas.
Este documento discute como implementar um plano de ação para aumentar a disponibilidade dos ativos de manutenção sem impactar os custos. Ele recomenda priorizar os indicadores de disponibilidade dos equipamentos, tempo médio entre falhas e tempo médio para reparo, além do indicador de custo de manutenção por valor de reposição. Também sugere criar um indicador para medir os recursos alocados aos diferentes tipos de manutenção e assim otimizar as ações para reduzir as manutenções corretivas.
Este documento discute como implementar um plano de ação para aumentar a disponibilidade dos ativos de manutenção sem impactar os custos. Ele recomenda priorizar os indicadores de disponibilidade dos equipamentos, tempo médio entre falhas e tempo médio para reparo, além do indicador de custo de manutenção por valor de reposição. Também sugere criar um indicador para medir os recursos alocados aos diferentes tipos de manutenção e assim otimizar as ações para reduzir as manutenções corretivas.
Tutor: PAULO BARBOSA DE MATTOS JUNIOR RA: 8090220 DPEMN1901R Aluno(a): LUCAS MATHEUS CRISÓSTOMO MONTEIRO Turma: BRA0E Unidade: RIO BRANCO - AC
A partir do estudo deste ciclo, entendemos ser necessário implementar processos de
manutenção de ativos mais eficientes e produtivos para manter sua empresa competitiva. É necessário otimizar os orçamentos e organizar as atividades, de modo a garantir a melhor disponibilidade e rentabilidade, além de ampliar a vida útil dos ativos. Para medir o desempenho de sua empresa quanto à manutenção de ativos, são aplicados os indicadores de classe mundial. Esses indicadores servem para acompanhar a evolução dos resultados da sua área de manutenção em relação a aspectos considerados chaves e para maior qualidade e produtividade nesse processo. 1) Com base nos artigos apresentados, elaborar um plano de ação sobre: Quais indicadores devemos priorizar para aumentar a disponibilidade dos ativos sem impactar o custo de manutenção. 2) Após a conclusão, estabeleça e/ou crie um indicador para a manutenção da proposta apresentada.
Com base nos artigos Indicadores de Manutenção de Classe Mundial –
Parte 1 e Parte 2 de Dutra (2013), somos apresentados a sete indicadores da chamada classe mundial, que são aqueles utilizados segundo a mesma expressão em todos os países, sendo eles: • Tempo médio entre falhas (TMEF); • Tempo médio para reparo (TMPR); • Tempo médio para falha (TMPF); • Disponibilidade de equipamentos (DISP); • Confiabilidade de equipamentos (CONF); • Custo de manutenção por faturamento (CMFT); • Custo de manutenção por valor reposição (CMVR). A utilização de indicadores tem extrema importância na busca da otimização da manutenção, tendo em vista que são ferramentas que nos permitem realizar uma autoavaliação dos resultados obtidos e ainda comparar os resultados com indicadores de outras empresas e/ou de outros períodos, mantendo-se sempre as devidas correções, com relação à moeda, economia, inflação e avanços tecnológicos, para deixarmos sempre as avaliações mais precisas possíveis. A avaliação destes e de quaisquer outros indicadores de manutenção têm por objetivo primário prezar pelos principais fatores de qualidade desejáveis pelo planejamento de manutenção, sendo eles: eficiência, eficácia, efetividade, produtividade e qualidade (SIQUEIRA, 2018). Com estes conceitos em mãos, vamos à avaliação do caso proposto, de elaborar um plano de ação sobre: Quais indicadores devemos priorizar para aumentar a disponibilidade dos ativos sem impactar o custo de manutenção. Quando nos referimos a plano de ação, devemos pensar como um conjunto de ações a serem realizadas para se alcançar um determinado objetivo. É proposto então realizar dois objetivos: Aumentar a disponibilidade e manter o custo de manutenção. Para aumentar a disponibilidade dos ativos é necessário que o tempo médio entre falhas se torne maior e/ou o tempo médio para reparos se torne menor. Tendo em vista que o custo não deve ser impactado negativamente, aumentar a quantidade de geral manutenção não é uma boa escolha, já que consumiria mais recursos e por sua vez mais gastos. O ponto chave da questão está então no tipo e na qualidade da manutenção realizada. Uma manutenção ineficiente em determinado ativo resultará em um tempo médio entre falhas menor, pois não estarão sanados os problemas, resultando em várias intervenções durante a vida útil do equipamento, reduzindo assim sua disponibilidade. Com relação ao tipo de manutenção, estudos mostram que as manutenções preventivas e preditivas possuem melhor desempenho do que a manutenção corretiva, aumentando o tempo médio entre as falhas e reduzindo o tempo médio de reparo, podendo ainda muitas vezes reduzir o custo de manutenção quando comparadas à manutenção corretiva. Por fim, podemos ainda relacionar disponibilidade do ativo com o seu próprio estado e vida útil, pois ao utilizar-se de equipamentos que não tiveram os devidos cuidados e/ou que já se passou sua vida útil, é natural que haja aumento no seu índice de falhas, sendo mais viável algum investimento para uma reforma/restauração do ativo ou ainda aquisição de outro para sua substituição Sabendo disso, os indicadores que devem ser priorizados para atendimento da proposta devem ser primeiramente a disponibilidade de equipamentos, claramente, por se tratar do primeiro objetivo que queremos manter o controle, sendo este correlacionado com os tempos médio entre falhas e tempo médio para reparo, como abordado nos artigos de Dutra (2013). A seguir, podemos utilizar o indicador de custo de manutenção pelo valor de reposição, para nos auxiliar a avaliar a condição do ativo, com relação a sua manutenibilidade, já que além de nos indicar se é mais viável a aquisição de um outro equipamento, a avaliação mais minuciosa deste indicador pode nos informar por exemplo, se as manutenções realizadas no equipamento são eficientes, de qualidade e até mesmo se está sendo utilizado corretamente pelo operacional, ao compararmos a vida útil que o ativo deveria ter e a vida útil que ele teve até ser substituído. Podemos ainda incluir outro indicador, conforme proposto, sendo ele relacionado ao tipo de manutenção, o qual foi citado anteriormente. O estabelecimento de um indicador de aplicação dos recursos pelo tipo de manutenção similar ao apresentado por Oliveira & Silva (2013) seria de grande importância para o plano de ação tomado, tendo em vista que relaciona diretamente os recursos de homem/hora com os tipos de manutenção (corretiva, preventiva, preditiva, entre outros), permitindo assim à gestão avaliar e controlar suas ações de forma que sejam minimizadas as manutenções corretivas em prol das demais afim de melhorar a disponibilidade dos ativos sem ter que adquirir mais recursos, não impactando portanto o custo de manutenção. Desta forma, com a correta utilização e avaliação dos indicadores estabelecidos, realizada por uma equipe de gestão e planejamento bem qualificada, é possível atender a proposta apresentada.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
- DUTRA, Thiago. INDICADORES DE MANUTENÇÃO DE CLASSE MUNDIAL -
PARTE 1. Artigo do Blog Engenharia de Manutenção no Brasil, 2013. Disponível em <http://brasilengenhariademanutencao.blogspot.com/2013/07/indicadores-de- manutencao-de-classe.html>. Acesso em 25/04/2019; - DUTRA, Thiago. INDICADORES DE MANUTENÇÃO DE CLASSE MUNDIAL – PARTE 2. Artigo do Blog Engenharia de Manutenção no Brasil, 2013. Disponível em <http://brasilengenhariademanutencao.blogspot.com/2013/08/indicadores-de- manutencao-de-classe.html>. Acesso em 25/04/2019; - SIQUEIRA, Iony Patriota de. INDICADORES DE EFICIÊNCIA, EFICÁCIA E EFETIVIDADE DA MANUTENÇÃO. Associação Brasileira de Manutenção e Gestão de Ativos – ABRAMAN, 2018. Disponível em <http://www.abraman.org.br/ arquivos/111/111.pdf>. Acesso em 25/04/2019; - OLIVEIRA, José Carlos Souza; SILVA, Aluísio Pinto da. ANÁLISE DE INDICADORES DE QUALIDADE E PRODUTIVIDADE DA MANUTENÇÃO NAS INDÚSTRIAS BRASILEIRAS. Universidade de Taubaté – UNITAU. São Paulo, 2013. Disponível em <http://revista.feb.unesp.br/index.php/gepros/article/ download/1021/501>. Acesso em 25/04/2019.
Gestão e Mudança Organizacional em Instituições Públicas de Educação Superior na Bahia: ferramentas estratégicas no processo de análise do Plano de Desenvolvimento Institucional