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MCI/AVA – Classificação e tipos de

motores

AULA 02
AVA – ESTRUTURA DA DISCIPLINA
INTRODUÇÃO AO ESTUDO DOS MOTORES DE COMBUSTÃO INTERNA
Introdução aos Motores de Combustão Interna (MCI), Nomenclatura de Motores Alternativos
SEÇAO 1.1 - Nomenclatura cinemática.
- Classificação dos motores alternativos, Diferenças entre os motores 2T e 4T, Diferenças entre os
motores ciclos Otto e Diesel a 4T.
- Outros tipos de classificação: quanto ao sistema de alimentação; à disposição de componentes e; à
potência específica.
- Motores rotativos: Turbina a gás, Motor Wankel e aplicações.
SEÇAO 1.2 - Ciclos termodinâmicos ideais e reais
- Ciclos reais traçados comum indicador de pressões: funcionamento e diagramas de variação.
- Ciclos: Padrão a Ar, Otto, Diesel, Misto e Brayton.
- Diagramas para mistura combustível-ar: propriedades de misturas, gases de combustão e solução
dos ciclos por meio de rotinas computacionais.
- Comparação dos ciclos reais com os ciclos teóricos: admissão, escape e perdas.
SEÇAO 1.3 - Propriedades e curvas características de motores
- Freio de Prony, dinamômetros hidráulicos e elétricos.
- Propriedades do motor: potência, consumo específico e relações envolvendo pressão média.
- Determinação da potência de atrito: acionamento de motor de combustão, teste de Morse e reta de
Willan.
- Curvas características dos motores.
MCI AMI – Material complementar U1-S1
Motor de combustão interna - MCI
Máquinas que entregam trabalho com o aproveitamento e rejeição de calor.

SEÇAO 1.1 - Nomenclatura cinemática.


Combustão externa: (MCE) o fluido motor não participa da combustão. O calor é
transferido por meio de das paredes de um trocador de calor.

Combustão interna : (MCI) o fluido motor é constituído de uma mistura ar-


combustível (FLUIDO ATIVO) e será queimado em um local apropriado do ciclo.
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SEÇAO 1.1 - Nomenclatura cinemática.


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CLASSE

SEÇAO 1.1 - Nomenclatura cinemática.


Volumétrica: são maquinas que acumulam uma determinada massa em seus
componentes móveis e liberam esta energia acumulada de uma so vez. Exemplo:
Pistão e motores WANKEL.
Dinâmica: o componente não acumula a energia e continuamente libera a
energia da mistura sobe a forma de calor e trabalho.

Motor dinâmico - Turbina Motor volumétrico - WANKEL


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FUNCIONAMENTO

SEÇAO 1.1 - Nomenclatura cinemática.


Alternativas: são maquinas que fornecem trabalho de forma pulsante ou com a
alternância de direção do componente que recebe a energia (vaivém).

Rotativa: o trabalho é obtido através de um movimento de fluxo continuo do flui


fluido , sem a alternância de movimento e direção do componente que recebe a
energia.

Motor volumétrico alternativo Motor dinâmico rotativo


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IDENTIFIQUE AS PARTES DESTACADAS NO MOTOR

SEÇAO 1.1 - Nomenclatura cinemática.


http://www.futuraaditivo.com.br/n/3/como-funciona-um-motor
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PRINCÍPIO DE FUNCIONAMENTO
Em motores alternativos, a transformação de reações ocorre no

SEÇAO 1.1 - Nomenclatura cinemática.


interior dos cilindros, nos quais pistões deslizam e por meio das
bielas transferem a cambota a energia desencadeada pela expansão
da reação mistura ar-combustível.
V2 V1 V1 – Volume total
V2 – Volume morto (câmara)
PMS – Ponto morto superior
PMI – Ponto morto inferior
S - Curso do pistão em cm
D - Diâmetro o pistão

Ps: A circunferência da árvore de


manivelas é igual ao curso do pistão.
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VOLUMES
O volume deslocado unitário ou volume varrido unitário (Vdu) dado

SEÇAO 1.1 - Nomenclatura cinemática.


em cm3, também pode ser chamado de cilindrada unitária.
A cilindrada total ou volume deslocado (Vd) é composto da soma dos
volumes deslocados.
𝜋 × 𝑑2
𝑉𝑑𝑢 = ×𝑆
4

𝜋 × 𝐷2
𝑉𝑑 = ×𝑆 ×𝑧
4

𝑆
𝑟=
2
z = Número de cilindros
S = Curso do pistão
r = Raio da árvore de manivelas
MCI AMI – Material complementar U1-S1
VOLUMES
O volume total (V1) contido em um cilindro também pode ser

SEÇAO 1.1 - Nomenclatura cinemática.


calculado pela soma dos volumes existentes ou pelas definições de
geometria do cilindro.

𝑉1 = 𝑉𝑑𝑢 − 𝑉2

V2
Vdu
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TAXA DE COMPRESSÃO – ( rv )

SEÇAO 1.1 - Nomenclatura cinemática.


E diretamente proporcional a potência.
Os tipos de injeção e ignição sofisticadas de hoje permitem obter
taxas acima de 10:1 pra ciclo OTTO, utilizando combustível com
octano superior a 95.
Em veículos do ciclo Diesel obtemos taxas entre 14:1 a 24:1.

V2 𝑉1
𝑉1 = 𝑉𝑑𝑢 − 𝑉2 𝑟𝑣 =
𝑉2
Vdu

𝑉𝑑𝑢 − 𝑉2
𝑟𝑣 =
𝑉2
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Exemplo: DADOS: Veículo corsa sedan, 1.6, 4 cilindros,
Diâmetro do cilindro (d): 79mm

SEÇAO 1.1 - Nomenclatura cinemática.


Curso do pistão (S): 81,5 mm
Taxa de compressão (rv)=9,4:1
Calcule:
A) Cilindrada unitária
B) Volume morto
C) Altura deixada na câmara de combustão para abertura das válvulas
Solução:
2
A) 𝜋 × 𝑑2 3,14 × 7,9 𝑐𝑚
𝑉𝑑𝑢 = ×𝑆 𝑉𝑑𝑢 = × 8,15 𝑐𝑚 𝑉𝑑𝑢 = 399,49 𝑐𝑚3
4 4

𝑉𝑑𝑢 − 𝑉2 𝑉𝑑𝑢 399,49 𝑐𝑚3


B) 𝑟𝑣 = 𝑉2 = ∴ 𝑉2 = ∴ 𝑉2 = 47,56 𝑐𝑚3
𝑉2 𝑟𝑣 − 1 9,4 − 1

𝜋 × 𝐷2 4 × 𝑉2 4 × 47,56 𝑐𝑚3
C) 𝑉2 = ×ℎ ℎ= ∴ ℎ= ∴ ℎ = 0,97 𝑐𝑚
4 𝜋 × 𝑑2 𝜋 × 7,9 𝑐𝑚 2
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SEÇAO 1.1 - Nomenclatura cinemática.


Cinemática
Velocidade média do pistão.
𝑉𝑃 = 2 × 𝑛 × 𝑆

Velocidade máxima do pistão.


𝑆
𝑉𝑃 = 2𝜋 × 𝑛 × 𝑟 𝑉𝑃 = 𝜋 × 𝑛 × 𝑆 𝑟=
2

Velocidade angular da árvore

ω = 2𝜋 × 𝑛

Fonte: adaptada de Brunetti (2012, p. 27).


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SEÇAO 1.1 - Nomenclatura cinemática.


Cinemática

L = Comprimento da biela
x = Distância para o pistão atingir o PMS
𝜋 × 𝐷2
𝑉𝑑 = ×𝑥
4

𝑟 2
𝑥 = 𝑟 × 1 − cos 𝛼 + 𝐿 × 1− 1− × 𝑠𝑒𝑛2 𝛼
𝐿

1
*𝑠𝑒𝑛2 𝛼 = 1 − 𝐶𝑜𝑠 2𝑥
2

*C𝑜𝑠2𝑥 = 𝐶𝑜𝑠 𝑥 + 𝑥 = 𝐶𝑜𝑠 𝑥 × 𝐶𝑜𝑠 𝑥 − 𝑆𝑒𝑛 𝑥 × 𝑆𝑒𝑛 𝑥

Fonte: adaptada de Brunetti (2012, p. 27).


MCI AMI – Material complementar U1-S1
ANALISE QUANTO A ALIMENTAÇÃO

SEÇAO 1.1 - Nomenclatura cinemática.


COMBUSTIVEL Tipo de injeção Ignição Potência base a(o):
Direta (sobre
DIESEL Espontânea Torque
alimentado)
Indireta / Direta
GASOLINA /
(aspirado / sobre Induzida por faísca Rotação
ETANO
alimentado)
Fonte: Elaborada pelo autor
Comparativo entre injeção, ignição e pressão em motores de combustão interna.

COMBUSTIVEL DIESEL ETANOL HIDRATADO GASOLINA E22


TAI (0C) 250 420 400
rv 15,0:1 até 24,0:1 10,0:1 até 14,0:1 8,5:1 até 13,0:1

Fonte: adaptada de Brunetti (2012, p. 35)


Valores típicos de temperatura de auto ignição do combustível e taxa de compressão..
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CLASSIFICAÇÃO QUANTO AO NÚMERO DE CICLOS
Os motores de 2 tempos (2T):

SEÇAO 1.1 - Nomenclatura cinemática.


Motores que realizam trabalho a cada 3600 (1 volta) de giro do virabrequim.

Fonte: http://motor.blogs.sapo.pt/1879.html
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CLASSIFICAÇÃO QUANTO AO NÚMERO DE CICLOS
Os motores OTTO de 4 tempos (4T):

SEÇAO 1.1 - Nomenclatura cinemática.


Motores que realizam trabalho a cada 7200 (2 voltas) de giro do virabrequim.

Fonte: http://escola.britannica.com.br/assembly/134581/
Um-motor-de-combustao-interna-funciona-em-quatro-tempos-aspiracao
MCI AMI – Material complementar U1-S1
CLASSIFICAÇÃO QUANTO AO NÚMERO DE CICLOS
Os motores DIESEL de 4 tempos (4T):

SEÇAO 1.1 - Nomenclatura cinemática.


Motores que realizam trabalho a cada 7200 (2 voltas) de giro do virabrequim.

Fonte: http://maquinasemotoresnapesca.blogspot.com.br/p/blog-page_21.html
MCI AMI – Material complementar U1-S1
CLASSIFICAÇÃO QUANTO A DISPOSIÇÃO DE CILINDROS

SEÇAO 1.1 - Nomenclatura cinemática.


BOXER – 180 º EM LINHA

EM “ V” RADIAL
MCI AMI – Material complementar U1-S1
CLASSIFICAÇÃO QUANTO AO NÚMERO DE CILINDROS
Contagem direta.

SEÇAO 1.1 - Nomenclatura cinemática.


MONO CILINDRICO MULTI CILINDROS
MCI AMI – Material complementar U1-S1
CLASSIFICAÇÃO QUANTO AO NÚMERO DE CICLOS
Os motores de 4 tempos (4T):

SEÇAO 1.1 - Nomenclatura cinemática.


- Admissão – Fecha a válvula de escape. O Pistão desloca do PMS para o PMI
gerando sucção na câmara. de combustão e V.A se abre e a mistura é admitida.
- Compressão – Fecha a V.A. e o pistão se desloca do PMI até o PMs. TAI é
atingido.
- Expansão – Ignição*- O fluido de trabalho se incendeia e realiza trabalho
deslocando o pistão do PMS até o PMI.
- Escape – V.E se abre. Pistão vai do PMI até o PMS eliminando os gases.
MCI AMI – Material complementar U1-S1
CLASSIFICAÇÃO QUANTO AO NÚMERO DE CICLOS

SEÇAO 1.1 - Nomenclatura cinemática.


MCI AMI – Material complementar U1-S1
CLASSIFICAÇÃO QUANTO AO NÚMERO DE CICLOS
Principais diferenças entrem ambos os tipos entre os ciclos:

SEÇAO 1.1 - Nomenclatura cinemática.


Fonte: adaptada de Brunetti (2012, p. 41)
Diferenças fundamentais entre motores de 2 e 4T.

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