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A QUALIDADE

Ao longo do processo histórico o homem buscou suprir suas necessidades,


sejam essas de qualquer natureza. No final do século passado o panorama era da
busca por qualidade Total nas organizações na perspectiva de se garantir a
sobrevivências e competitividade das mesmas. Na atualidade a busca por Qualidade
ganhou novos contornos em seu desenvolvimento deixando de ser mera inspeção
de produtos e passando a ser uma visão estratégica (BUZZELL; GALE, 1991).

A partir da Revolução Industrial na Inglaterra e nos Estados Unidos e com a


melhoria dos meios de produção (ferramentas de trabalho e sistemas de Unidade de
Medidas) a Qualidade desenvolveu até à contemporaneidade, alcançando aspectos
próprios (DALE; PLUNKETT, 1990), por meio de quatro Eras da Qualidade que
ganhou contornos peculiares e foi dividida em fases (GARVIN, 1992) tendo cada
uma com um foco específico, sendo elas: Era da Inspeção – Qualidade com foco no
produto; Era do Controle Estatístico da Qualidade – Qualidade com foco no
processo; Era da Garantia da Qualidade – Qualidade com foco no sistema; Era da
Gestão da Qualidade Total – Qualidade com foco no negócio (GARVIN, 1992).

Há uma finalidade central no sentido de compreender a qualidade que é


ressaltar a importância da gestão da qualidade que segundo Garvin (1992) não é
mais um papel isolado, autônomo, e conhecimento restrito aos especialistas e não
está apenas na fábrica, ganhou outros ambientes, a exemplo a alta gerencia. Esse
conhecimento o autor afirma que é fundamental para compreender o pensamento
atual sobre qualidade (MARTINS; COSTA NETO, 1998).

Alguns parâmetros e princípios sobre qualidade foram elaborados por


grandes nomes da área, entre esse gurus estão: Walter Shewhart que trabalhou
com W. E. Deming e é conhecido pelo desenvolvimento do CEP (Controle
Estatístico de Qualidade), que utiliza métodos estatísticos para alcançar o estado de
controle de um sistema e para julgar quando este estado foi alcançado.

Armand V. Feigenbaum definiu, nos anos 50, o conceito de controle da


qualidade total: "um sistema eficiente para a integração do desenvolvimento da
qualidade, da manutenção da qualidade e dos esforços de melhoramento da
qualidade dos diversos grupos numa organização, para permitir produtos e serviços
mais económicos que levem em conta a satisfação total do consumidor".

W. Edwards Deming adaptou um método de abordagem sistemática para a


resolução de problemas conhecido como PDCA (Plan, Do, Check, Action), ou ciclo
de Shewhart. Joseph M. Juran afirmava que a gestão da Qualidade tem 3 pontos
fundamentais, a famosa trilogia: o planejamento da qualidade: Identificar os clientes,
determinar as suas necessidades, criar características de produto que satisfaçam
essas necessidades, criar os processos capazes de satisfazer essas necessidades e
transferir a liderança desses processos para o nível operacional. A melhoria da
qualidade: Reconhecer as necessidades de melhoria, transformar as oportunidades
de melhoria em uma tarefa de todos os trabalhadores, criar um conselho de
qualidade que selecione projetos de melhoria, promover a formação da qualidade,
avaliar a progressão dos projetos, premiar as equipes vencedoras, divulgar os
resultados, rever os sistemas de recompensa para aumentar o nível de melhorias e
incluir os objetivos de melhoria nos planos de negócio da empresa. O controle da
qualidade: avaliar o nível de desempenho actual, comparar com os objectivos
fixados, tomar medidas para reduzir a diferença entre o desempenho atual e o
previsto.

Philip B. Crosby definiu a política de qualidade como o estado de espírito dos


funcionários de uma organização sobre a forma como devem fazer o trabalho. Se
não existir uma política formal estabelecida pela gestão da qualidade, cada um
estabelece a sua.

Kaoru Ishikawa sistematizou os sete instrumentos para o controle da


qualidade: Análise de Pareto; Diagramas causa-efeito; Histogramas; Folhas de
controle; Diagramas de escala; Gráficos de controle e Fluxos de controle.

Genichi Taguchi elaborou há quatro conceitos de qualidade: A qualidade deve


ser incorporada no produto desde o início e não através das inspeções. Os
melhoramentos devem ocorrer na fase de desenho de um produto ou processo e
continuar durante a fase de produção. A falta de qualidade não pode ser melhorada
através da tradicional inspeção. Atinge-se melhor a qualidade minimizando os
desvios em relação as metas. O produto deve ser desenhado de forma robusta e
imune aos fatores ambientais não controláveis. Devem ser especificados os valores
para os parâmetros críticos e assegurado que a produção satisfaz essas metas com
o mínimo desvio. A qualidade não deve ser baseada no desempenho ou
características do produto. Isso faz variar o seu preço e/ou mercado, mas não a
qualidade. O desempenho e as características do produto podem estar relacionados
com a qualidade, mas não são a base da qualidade. Pelo contrário o desempenho é
uma medida das capacidades do produto. Os custos da qualidade devem ser
medidos em função dos desvios do desempenho do produto. Isto inclui custos do
"Retrabalho", inspeção, garantias, devoluções e substituições.

Tom Peters ntroduziu o conceito de "Excelência" juntamente com Waterman


no livro de gestão mais vendido de sempre - "In Search of Excellence". Para os
autores, as empresas excelentes têm oito características distintivas: Inclinação para
a ação; Proximidade do cliente; Autonomia individual; Produtividade através das
pessoas; Criação de valores concretos; Centrar-se no essencial; Simplicidade
formal; Existência em simultâneo de rigidez e flexibilidade.

Shigeo Shingo elaborou uma estratégia para a melhoria contínua através do


envolvimento criativo de todos os trabalhadores.

A partir do ano de 1990 o movimento em prol da Qualidade teve um


crescimento avassalador no País, que remonta à década de 80, onde foram
lançadas as bases deste movimento. Até o início da década de 90 ainda não havia
um movimento coordenado e global, mas sim ações isoladas de alguns segmentos
da sociedade. No final do 2º. Milênio o movimento brasileiro pela Qualidade,
segundo especialistas japoneses, era o segundo mais vigoroso programa em favor
da Qualidade em todo o mundo.
REFERÊNCIAS

BUZZELL, R.D. & GALE, B.T.: PIMS - O Impacto das Estratégias de Mercado no
Resultado das Empresas. São Paulo, Livraria Editora Pioneira, 1991.
GARVIN, D. A. Gerenciando a qualidade: a visão estratégica e competitiva. Rio de
Janeiro: Qualitymark, 1992.
MARTINS, Roberto Antonio and COSTA NETO, Pedro Luiz de
Oliveira.Indicadores de desempenho para a gestão pela qualidade total: uma
proposta de sistematização. Gest. Prod. [online]. 1998, vol.5, n.3, pp.298-311.
ISSN 0104-530X. http://dx.doi.org/10.1590/S0104-530X1998000300010.
https://www.oficinadanet.com.br/artigo/944/os_gurus_da_qualidade
https://professorbarcante.files.wordpress.com/2009/05/capitulo1.pdf

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