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Frank lloyd wright

Wright gained such cultural primacy for good reason: he changed the way we build
and live. Designing 1,114 architectural works of all types — 532 of which were
realized — he created some of the most innovative spaces in the United States. With
a career that spanned seven decades before his death in 1959, Wright’s visionary
work cemented his place as the American Institute of Architects’ “greatest American
architect of all time.”

Frank Lloyd Wright foi um dos grandes nomes da arquitetura num período em que o
experimentalismo e o ecletismo eram notas dominantes deste ramo. Com um estilo
pioneiro e moderno, o norte-americano foi um dos impulsionadores da designada
arquitetura orgânica, levando esta forma de arte às pessoas e não mais somente
aos peritos. Para além de se destacar através da sua produtividade e da sua vasta
gama de propostas, o arquiteto foi também um inovador, fintando as escolas e os
seus ditames e reforçando a virtude da espontaneidade como chave para a obra de
arte.

Frank Lloyd Wright nasceu a 8 de junho de 1867 no estado norte-americano do


Wisconsin, numa cidade particularmente agrícola e pouco extensa. Os seus pais,
ambos professores, incentivaram a ambição do jovem, em especial a progenitora,
esta que decorou o seu quarto com gravuras de imponentes catedrais inglesas.
Para além disto, comprou um jogo de blocos educacionais para a família, jogo este
que tinha a particularidade de viabilizar várias combinações geométricas e
tridimensionais. De acordo com a autobiografia do artista, a influência deste
elemento nos seus projetos foi tal que é percecionada em vários dos seus edifícios.
No entanto, a estabilidade conjugal dos seus pais foi sempre colocada à prova não
só com várias mudanças de local de residência mas também com dificuldades
financeiras. O divórcio tornou-se inevitável e o futuro arquiteto nunca mais viria a ver
o pai. Com somente 14 anos e com um talento que era assaz estimulado, Wright
tornou-se no principal sustento financeiro de um agregado que contava também
com as suas duas irmãs. Com 19 anos, ingressou na universidade de Wisconsin-
Madison mas sem nunca findar a sua licenciatura. Moveu-se, desta feita, de malas e
bagagens um ano depois para Chicago, onde se deparou com um manancial de
oportunidades em virtude do enorme incêndio que transtornou a cidade uma década
antes. Contratado pela empresa de Joseph Lyman Silsbee, mudaria pouco tempo
depois para a Adler & Sullivan, onde seria o aprendiz principal de Louis Sullivan.

O primeiro projeto da sua autoria que viria a ganhar fisionomia foi a sua casa e
estúdio, situados num terreno de Oak Park, no estado do Illinois, após se casar com
a sua primeira esposa. O estatuto social da sua cônjuge ser-lhe-ia vantajoso pois
pôde granjear um maior prestígio e consecutiva repercussão profissional. No virar
da última década do século XIX, Wright assumiu a responsabilidade por todo o
trabalho no que toca a residências da organização onde operava, apesar de, em
privado, aceitar encomendas para custear despesas adicionais. O seu mentor
sentiu-se desapontado com esta evidência e, por conseguinte, forçou a sua
demissão. Esta saída fez com que o norte-americano potenciasse o estúdio que
construiu para si e para o seu trabalho e, com isso, criou o seu próprio escritório de
arquitetos. Em 1894, findou o primeiro conceito que desenvolvera de forma
profissionalmente autónoma e, nos primórdios do século XX, tinha já à volta de
cinco dezenas de obras edificadas.

A partir daí, e até 1917, o modelo de design do arquiteto seria substancialmente


conhecido como o “Prairie House”. A denominação advinha da complementaridade
que este tipo de casas tem com as paisagens do estado do Illinois e e o estilo é
caraterizado pela sua horizontalidade e baixa altura, tendendo para o recurso a
telhados inclinados, silhuetas simples e limpas com chaminés incorporadas e
disfarçadas. Para além disso, destacava-se também pelas saliências que
evidenciavam, pelos amplos terraços e pelo uso de materiais rústicos; num plano
mais estrutural, este tipo de habitações veem-se livres de paredes, estimulando a
funcionalidade entre as divisões internas. Entronca também neste ponto a forma de
disposição do espaço interior, em que os edifícios revelavam particularidades no
que toca aos materiais de estruturação e de acabamento, assim como nas
aberturas. Como premissas essenciais do seu trabalho, o artista assinalava a
importância da escala humana nos seus projetos, destinando a criação da casa para
a satisfações das necessidades dos indivíduos e, em suma, de um país como se de
um organismo vivo tratasse. É deste apontamento que emana a escola de
arquitetura de nome “arquitetura orgânica”, este que rapidamente assumiria uma
posição de protagonismo no panorama deste acasalamento da arte visual e
estrutural. Outra das crenças mais pertinentes do estilo é a capacidade de influência
que o espaço edificado tem naquele que o ocupa e, nesse sentido, assume o
arquiteto como um “modelador de homens”.

No entanto, a carreira de Wright apresenta algumas variantes ao paradigma inicial


da sua produção. A “Westcott House” (1907-08, Ohio, EUA) agrega traços
caraterísticos da cultura oriental, nomeadamente da japonesa. O uso de uma
pérgola com mais de trinta metros que interliga a garagem e um depósito ao núcleo
da casa é um detalhe que só é repetido ocasionalmente nas suas obras. Também a
expressão “usonian” tem origens neste virtuoso norte-americano, sendo a proposta
fundamentada na necessidade de salientar as caraterísticas das paisagens norte-
americanas relacionadas com a criação dos espaços e dos imóveis. Neste
desenvolvimento, importa frisar o caráter ambiental e funcional de Wright, que
punha a tónica na estreita relação entre o material e o natural ao usar materiais
locais e mecanismos para tirar o maior proveito dos recursos naturais existentes.
Outra produção bastante influente foi a “Frederick Robie House”, tendo este espaço
vincado a sua distinção pela dimensão do seu telhado e pela sensação de
ininterrupção suscitada pela articulação das salas de estar e de jantar. Conotada
como a “pedra angular do Modernismo”, serviu como norteadora de uma nova
geração de arquitetos europeus e consolidou o estatuto do norte-americano como
um dos proeminentes artistas no que toca a conferir vida, sentido e forma ao imóvel.

Frank Lloyd Wright desmistificou a arquitetura. Com uma linha de trabalho criteriosa,
funcional, orgânica e espontânea, o norte-americano foi um dos nomes que abriu as
portas do seu ofício para o epíteto de arte. Podendo a arte ser designada por muito
e como muito, o arquiteto deu vida à formatura aparentemente rígida e, nesse
sentido, tornou o edifício amigo do homem. Não o limitando somente à condição
férrea de estrutura, Wright quis ir mais além. Vanguardista e experimentalista, nunca
virou a cara à importância do indivíduo na construção e, nesse sentido, estimulou a
familiaridade a partir do material, do conceptual e do emocional. Afinal de contas, a
arte, refletora de emoções, desperta e conquista corações. Frank Lloyd Wright teve
o distinto mérito de fazer da arquitetura um despertador imponente do coração do
mais contemplativo, do mais emotivo e do mais imaginativo. Eis arte ao serviço do
homem, da nação e da sua plena satisfação mas sem nunca se ver desprovida da
sua fundamental intenção: a de exprimir as emergências e convergências de um
exultante coração. Da casa se fez lar, do arquiteto se fez artista. Assinale-se a vida
e obra de Frank Lloyd Wright.

principais trabalhos:

Westcott House (1908, Ohio, EUA)

– A Westcott House, construída em Springfield, Ohio, entre 1907 e 1908,


personifica não somente o projeto inovativo do Prairie Style de Wright, mas
igualmente reflete sua paixão pela cultura e arte japonesas nos característicos
traços de tradição oriental do projeto. É a única Prairie house construída em
Ohio e representa uma evolução importante do conceito Prairie de Wright. A
casa possui uma longa pérgula, que mede mais de trinta metros, coberta por
intrincada treliça de madeira, ligando um depósito e a garagem isolados ao
corpo principal da casa, uma característica presente somente em alguns dos
projetos mais tardios do período Prairie Style de Wright.

Robie House (1908-09, Hyde Park, Illionis, EUA)


– Robie House, com suas elevadas linhas de cantaria do telhado, suportadas por
uma longa canaleta de aço com quase 40 metros, é a mais dramática. Suas
salas de estar e de jantar formam um espaço virtualmente ininterrupto. Este
edifício exerceu profunda influência nos jovens arquitetos europeus após a
Primeira Guerra Mundial e é chamado às vezes de pedra angular do
modernismo. Entretanto, o trabalho de Wright era desconhecido pelos
arquitetos europeus até a publicação do Wasmuth Portfolio.

Fallingwater (1936, Pennsylvania, EUA)


Johnson Wax Building (1936-39, Wisconsin, EUA)
Child of the Sun (1941-58, Florida, EUA)
Guggenheim (1959, Nova Iorque, EUA)

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