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Memorial Descritivo
Do comportamento térmico de acordo com o REH do
edifício de habitação unifamiliar
Claudio Vieira
Frederico Ferreira
Victor Emanuel Barbosa
Porto - Portugal
Índice
1 Descrição do edifício . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 4
2 Localização do edifício . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 8
2.1 Localização do edifício 8
2.2 Dados climáticos 8
3 Soluções construtivas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 10
3.1 RQM das envolventes opacas 11
3.2 RMQ das PTP 12
3.3 RMQ dos Envidraçados 12
3.4 PTL 13
7 Classe Energética . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 34
1. Descrição do edifício
O edifício a ser elaborado o estudo de comportamento térmico de acordo com o REH, é constituído
de três pavimentos. No rés-do-chão há o hall, a garagem e os arrumos, sendo apenas o hall um
ambiente aquecido. No primeiro andar, todos os ambientes são aquecidos, sendo a sala, cozinha e as
escadas. No segundo andar, temos os dois quartos, suíte, WC e hall aquecidos. Na Figura 1.1 está a
planta baixa dos três pavimentos do edifício e na Figura 1.2 está o corte lateral.
Cozinha
WC
Garagem
WC
Sala
Hall
Quarto Quarto
Corte
Corte
Corte
Na Tabela 1.3 são descritos as áreas e medidas das constituintes do edifício. Enquanto que na
Tabela 1.1 estão elencados as medidas das janelas, pé direito médio e orientação das janelas e paredes
em relação à orientação. Na Tabela 1.2 estão os factores de redução de temperatura dos espaços
Pilar p/ ENU 0.70 - 0.3
Escada 3.87 10.96 -
Env. ENU 0.936 - -
Paredes int. Pladur (em contacto com a
- - 2.05
cozinha)
Piso 2
Quarto maior 12.09 14 - 5
Env. Exterior 7.42 - -
Env. ENU 21.23 - -
Paredes int. Tijolo p/ escada e quarto vizinho - - 7.06
Parede int. Exte - - 3.19
Quarto menor 8.76 12.29 -
Env. Exterior 5.07 - -
Env. ENU 17.95 - -
Paredes int. Tijolo p/ WC e hall - - 2.35
Paredes int. Ext. - - 2.27
WC social 5.08 9.9 -
Env. Exterior 3.56 - -
Env. ENU 13.26 - -
Paredes int. Tijolo p/ hall e suite - - 3.51
Paredes int. Ext. - - 1.54
Escada 4.27 8.36 -
Env. Exterior 0 - -
Env. ENU 9.15 - -
Paredes int. Pladur p/ suite - - 2.08
Quarto suíte 7.34 10.83 -
Comuns
Janelas fachada 1.0353 4.12 -
Áreas e medidas
Área Perímetro Altura ou Comp
Rés do chão (Piso 0)
Hall 7.5728 11.8146 -
Env. Exterior 4.484376 2.9758 -
Env. ENU 19.986876 - -
Paredes int. Tijolo 22 - - 2.02
Paredes int. Tijolo 7 - - 2.6122
Paredes int. Pladur - - 5.1399
Env. cont. solo 11.797 - -
Escada 8.1956 9.4856 -
Env. Exterior 0 - -
Env. ENU 12.73311 - -
Piso 1
Sala
Janela da Sala (SW) 1.02 1.17
Janela da Sala (NE) 0.85 1.17
Sala (sem escadas) 34.45 29.15 -
Sala (com escadas) 39.5 -
Env. Exterior (3 (SW) + 1 (NE) Envidraçados +
18.89 -
Parede SW + Parede NE)
Env. ENU 3.61 - -
Parede int. Tijolo 7 (em contacto com a
- - 1.48
cozinha)
Paredes int. Tijolo 7 (em contacto com a
- -
escada) 2.05
Cozinha 10.36 13.82 -
Comuns
Corte
ESC 1:100
WC
Garagem
WC
Sala
Hall
Quarto Quarto
Corte
Corte
Corte
Envolvente exterior
Consultando a Tabela 2.1 podemos ver que o município de Oliveira de Azeméis se encontra na
unidade territorial do Pinhal Interior Norte.
2.2 Dados climáticos 9
Dados climáticos
NUTS III Pinhal Interior Norte
Estação de aquecimento
Z REF 361 m GD 1937.4 ºC*dias
M 6.8 meses Gsul 140 kWh/m2
Nível I I3
Estação de arrefecimento
Z REF 361 m Isol SW 495 kWh/m2
θext,v 20.722 ºC Isol SE 500 kWh/m2
M 4 meses Isol NE 355 kWh/m2
Nível V V2
Os dados foram retirados e alguns recalculados a partir das tabelas 02, 03 e 04, do Despacho
(extrato) n.o 15793-F/2013.
Para a definição da zona climática de inverno (I1, I2 ou I3) e de verão (V1, V2 ou V3) temos que
encontrar o valor dos GD (graus-dias), o de referência é 1555 para a zona do Pinhal Interior Norte,
fazendo a correção para a altitude de 600 m:
As cateterísticas principais das soluções construtivas do edifício estão mostrados na Tabela 3.1, o
detalhe do piso térreo na Figura 3.1.
Isolamento exterior 6
6.1 Inverno
Para a estação de aquecimento, as perdas por transmissão, por renovação de ar, ganhos brutos, ganhos
úteis, e por fim a verificação regulamentar estão descritas logo abaixo.
W
Hext = ∑[Ui · Ai ] + ∑[ψ j · B j ] o (6.2)
i j C
18 Capítulo 6. Demonstrações dos cálculos
!
W
Henu;ad j = btr · ∑[Ui · Ai ] + ∑[ψ j · B j ] oC
(6.3)
i j
PISO 0
H_ext= 1.99
Uref (W/m^2.ºC) A (m^2) Uref*A (W/ºC)
Porta para a rua 0.35 0.04 0.01 Parede
Parede
Parede ext. para rua 0.35 1.02 0.36
jardim
Total:
0.37
Sala p/
R/C para rua 0.70 1.91 1.34
hall
Sala p/
R/C para pav. inter 0.15 1.91 0.29
garage
Sala p/
garage
Sala e
Total: 1.62
jardim
Sala e
jardim
PISO 0
Nas Tabelas 6.4, 6.5 e 6.6 temos os cálculos H_enu para os= 316.146135
e H_adj pisos do coeficiente de transferência de
calor através de elementos da envolvente Área (m^2) U_ref com o btr
em contacto exterior Henu ebtr*Uref*Área
Had j .
Parede
Parede para a garagem 0.985 0.35 1
Na Tabela 6.7 temos os cálculos para as diferentes componentes do coeficiente 0.34475 global de vizinha
transferência depara
Parede calor por transmissão,
os arrumos assim como0.35
0.3075 o valor final
1 do Htr,i . 0.107625
Parede para habitação vizinha 6.428 0.7 0.6 2.69976
Para terminar, com o valor calculado de Htr,i podemos calcular as perdas por transmissão na
estação de aquecimento Qtr,i , conforme Tabela 6.8. Total: 3.152135
PISO 1
H_ext= 8.31
W/ºC) Uref (W/m^2.ºC) A (m^2) Uref*A (W/ºC)
Parede ext. para rua 0.35 1.58 0.55 Parede e
Parede ext. para
0.35 0.58 0.20 Parede e
jardim
Total: 0.75
Total: 7.55
PISO 1
Tabela 6.3: Cálculos da H=ext ,3.95
H_enu e H_adj piso 2.
Área Área (m^2) U_ref btr btr*Uref*Área
Parede para habitação PISO 2 Parede p
75 9.40 0.70 0.60 3.95
vizinha H_ext= 5.09 vizinha
25
C) Uref (W/m^2.ºC) A (m^2) Uref*A (W/ºC)
6 Total: 3.95
Parede ext. para rua 0.35 1.58 0.55
*B
Total: 0.75
Total: 4.336
PISO 2
H_enu e H_adj = 3.94758
ea Área (m^2) U_ref btr btr*Uref*Área
Parede para habitação
9.399 0.7 0.6 3.94758
vizinha
R/C para pav. inter 0.15 1.91 0.29
Total: 1.62
20 Capítulo 6. Demonstrações dos cálculos
Total: 3.152135
Pontes térmicas lineares Psi B (m) P
Pontes térmicas Psi B (m) btr btr*Psi*B
ParedeSala
parap/aagaragem
rua sobre
solo 0.8 6.13 1 4.904 Par
0.15 3.82 0.57
Paredehall
para a garagem pav. sob
0.5 12.26 1 6.13
int. Sala p/ a rua sobre PISO 2
0.15 3.82 0.57
Paredegaragem pav int solo
para os arrumos 0.8 2H_ext= 5.09
0.7 1.12
ParedeSala
parap/osa arrumos
rua sobre
pav. Uref
0.6 (W/m^2.ºC) 0.55
2 A (m^2)
0.7
3.28 Uref*A (W/ºC)
1.80 0.84
int. garagem
Parede ext. para rua 0.35 1.58 0.55
Sala e cozinha p/
0.55 5.42 2.98
jardim
Parede sobre
ext. paraENU
jardim 0.35 Total:
0.58 0.20 12.994
Sala e cozinha p/
0.15 10.84 1.63
jardim sob 2º andar
Tabela 6.5: Cálculos da Htr,i e HadTotal:
j , piso 1.
0.75
Total: 7.55
PISO 1
H_enu e H_adj = 3.95
Pontes térmicas lineares Psi B (m)
Área (m^2) U_ref btr btr*Uref*Área
Parede p/para
Parede jardim 2º andar
habitação Par
9.40 0.700.8 5.42
0.60 4.336
3.95
sobvizinha
cobertura vizi
Total: 3.95
Total: 4.336
PISO 2
H_enu e H_adj = 3.94758
Área (m^2) U_ref btr btr*Uref*Área
Parede para habitação
9.399 0.7 0.6 3.94758
vizinha
Total: 3.94758
6.1 Inverno 21
Sendo que:
Pd é o pé direito médio, conforme Tabela 1.1. Na Tabela 6.9 está descrito cada parcela e o total
das perdas por ventilação no inverno.
Piso 0 233,7398005
Ap 64,769762
Piso 1 721,5984809
Ap 61,241
Piso 2 656,3759395
Perdas totais 1611,714221
22 Capítulo 6. Demonstrações dos cálculos
onde:
• Qint,i - Ganhos térmicos associados a fontes internas de calor, na estação de aquecimento,
[kWh];
• Qsol,i - Ganhos térmicos associados ao aproveitamento da radiação solar pelos vãos envidraça-
dos, na estação de aquecimento, [kWh].
Os ganhos térmicos internos são calculados, durante toda a estação de aquecimento, da seguinte
forma:
em que:
• qint - Ganhos térmicos internos médios por unidade de superfície, iguais a 4 W/m2 ;
• M - Duração média da estação convencional de aquecimento, [mês];
• A p - Área interior útil de pavimento do edifício, medida pelo interior, [m2 ]
Logo, o cálculo dos ganhos térmicos internos se torna:
O cálculo dos ganhos solares brutos através dos envidraçados na estação de aquecimento é
calculado a partir da equação:
Qsol,i = Gsul · ∑ X j · ∑ Fs,in j · As,in j · M (6.9)
j n
em que:
• Gsul - Valor médio mensal de energia solar média incidente numa superfície vertical orientada
a Sul, durante a estação de aquecimento, por unidade de superfície, [kWh/m2 .mês];
• X j - Fator de orientação para as diferentes exposições de acordo com a Tabela 01.01 do
Despacho 15793-I/2013;
• Fs,in j - Fator de obstrução do vão envidraçado n com orientação j na estação de aquecimento;
• As,in j - Área efetiva coletora de radiação solar do vão envidraçado na superfície com a orienta-
ção, [m2 ];
• j - Índice que corresponde a cada uma das orientações;
• n - Índice que corresponde a cada uma das superfícies com a orientação;
• M - Duração média da estação convencional de aquecimento, [mês].
6.1 Inverno 23
Utilizando a equação acima, obteve-se as suas parcelas mostradas na Tabela 6.10, obtendo:
1−σa
Ganhos úteis no verão
ni =
Gu,v 1735.20 (6.13)
nv
a
1 − σ a+1 0.83
2.60 inércia térmica média
sigma 0.72
(6.14)
Necessidades nominais de energia no verão (arrefecimento)
Nvc 3.31
Conforme indicado pelo docente, consideramos uma inércia térmica média de 2,5. Para o cálculo
Verificação regulamentar do verão
do sigma (σ ), segue abaixo:
Nv
DeltaTheta
5.87
4.278
Nv ref 0.84
Qgu,v ref 3981.087571
Verificação Nvc <= Nv
4897, 39
σ = (6.15)
1611, 71 + 795, 09
σ = 2, 03 (6.16)
1 − 2, 032 , 5
ni =
1 − 2, 032,5+1
ni = 0, 45 Ganhos brutos
Qint,i
E então os ganhos
Qsol,i úteis na estação de aquecimento são:
Janela Orientação X Asn
Fh Fo
ni ·para
Qu,i = sala Qg,ia zona do jardim NE 0.4 0.33 0.96(6.17) 1
sala para rua 39
Qu,i = 0, 45 · 4897, SW 0.7 1.08 0.88 1
Qu,i = cozinha
2180, 76 [kW h/ano], SE 0.7 0.81 0.88 1
quarto maior para rua SW 0.7 0.72 0.88 1
quarto menor para rua SW 0.7 0.36 0.88 1
Conforme em resumo na Tabela abaixo.
Suíte para a zona do jardim SE 0.7 0.81 0.88 1
wc NE
Tabela 6.11: Ganhos 0.4
úteis no inverno. 0.33 0.96 1
Gb,i
Ganhos b
Gint,v
Gsol,v
Fs,v
Ganhos brutos no inverno
Qint,i 2129
Qsol,i 2768
Fs
Janela Orientação X Asn
Fh Fo Ff F
6.1 Inverno sala para a zona do jardim NE 0.4 0.33 0.96 25 1 1
sala para rua SW 0.7 1.08 0.88 1 1
cozinha SE 0.7 0.81 0.88 1 0.79
quarto maior para rua SW 0.7 0.72 0.88 1 1
quarto menor para rua SW 0.7 0.36 0.88 1 1
Qtr,re f ,i = 0, 024 · GD · Htr,i (6.21)
Suíte para a zona do jardim SE 0.7 0.81 0.88 1 0.79
Qtr,re f ,i = wc 024 · 1937 · (123, 24 + 80,
0, NE98 + 0) 0.4 0.33 0.96 1 1
Gb,i 4897
Qtr,re f ,i = 9495, 78 [KW h/ano]
Ganhos
O valor Qve,i,re f é de 1612 KWh/ano, úteisigual
Qsol,ire no inverno
a 2291,45 KWh/ano, e Qint,i,re f de 2129,34
f
Gu,i 2180.76
KWh/ano, conformeniTabela 6.12. 0.45
a 2.50 inércia térmica média
sigma
Tabela 6.12: Verificação regulamentar
2.03
no inverno.
6.2 Verão
Para a estação de arrefecimento, as perdas por transmissão, por renovação de ar, ganhos brutos,
ganhos úteis, e por fim a verificação regulamentar estão descritas logo abaixo.
Cálculo do Q_tr,v:
Temp. Exterior: 20.72 Htr,v: Q_tr,v:
Piso 0 18.14 227.21 kW/ano
Piso 1 12.26 153.52 kW/ano
Piso 2 9.04 113.21 kW/ano
Total da FA: 0.00 39.43 493.95 kW/ano
Rph,v 0,6
Piso 0 350,6097007
Ap 64,769762
Piso 1 1082,397721
Ap 61,241
Piso 2 984,5639093
Perdas totais 2417,571331
Qsol,v = ∑ Gsol j ∑ Fs,vn j · As,vn j (6.28)
j n
em que:
Ganhos brutos no inverno
Qint,i 2129.336986
Qsol,i 2768.056899
Fs gi
Janela Orientação X Asn Fg X*Fs <=0,27
Fh Fo Ff Fo*Ff <=0,9 Fs genv Fw gi
sala para a zona do jardim NE 0.4 0.33 0.96 1 1 0.9 0.864 0.65 0.75 0.9 0.675 0.3456
28
sala para rua
cozinha
SW
SE
0.7
0.7
1.08
0.81
0.88
0.88
1
1
1
Capítulo 6. Demonstrações dos cálculos
0.79
0.9
0.79
0.792
0.6952
0.65
0.65
0.75
0.75
0.9
0.9
0.675
0.675
0.5544
0.48664
quarto maior para rua SW 0.7 0.72 0.88 1 1 0.9 0.792 0.65 0.75 0.9 0.675 0.5544
quarto menor para rua SW 0.7 0.36 0.88 1 1 0.9 0.792 0.65 0.75 0.9 0.675 0.5544
Suíte para a zona do jardim SE 0.7 0.81 0.88 1 0.79 0.79 0.6952 0.65 0.75 0.9 0.675 0.48664
wc • Gsol - Energia solar média incidente numa superfície com orientação durante toda a estação de
Gb,i
NE 0.4 0.33 0.96 1 1 0.9
4897.393884
0.864 0.65 0.75 0.9 0.675 0.3456
arrefecimento,
Ganhos úteis no inverno
[kWh/m2 ];
ni
• Fs,vn j - Fator de obstrução do vão envidraçado n com orientação j;
Gu,i 2180.76
0.45
a 2.50 inércia térmica média
sigma • As,vn j - Área efetiva coletora de radiação solar do vão envidraçado na superfície com a
2.03
orientação,
Necessidades nominais de energia [m 2 ]; (aquecimento)
no inverno
Nic 32.55
• Verificação
j - Índice que corresponde a cada uma das orientações por octante e à posição horizontal;
regulamentar do inverno
• n - Índice que corresponde a cada uma das superfícies com a orientação j;
Ni
Qtr,i ref
61.50
9495.78
Hext,ref 123.24 Uref*A
Utilizando a equação acima, obteve-se as suas parcelas mostradas na Tabela 6.15, com adicional
Uref paredes
Psiref - fachadas com pavimentos
0.35
0.5
111.95
2.08
de 158,19 pela envolvente opaca, obtendo:
Psiref - duas paredes verticais
Fachada com caixilharia e cx est
0.4
0.2
0.00
9.22
Henu,ref 80.98
Uref paredes - btr>0,7 0.35 0.34
Uref paredes - btr<0,7 0.6 15.32
Uref lajes- btr>0,7 0.3 8.19
Uref lajes- btr<0,7 0.5 31.00
Qsol,v = 979, 55 [kW h]
Psiref - fachadas com pavimentos 0.5 26.12 (6.29)
Psiref - duas paredes verticais 0.4 0.00
Hecs,ref 0
Uref 0.5 0
Qve,i ref 1611.714221
Qgu,i ref 4420.795236
Qsol,i ref
Qint,i ref
2291.45825
2129.336986
Tabela 6.15: Ganhos brutos no verão.
Verificação Nic <= Ni
Verificação
Qg,v = 1273, 42 + 979, 55
Qgu,v ref
Nvc
3981.087571
<= Nv
em que:
• ni - Fator de utilização dos ganhos térmicos na estação de aquecimento;
• Qg,i - Ganhos térmicos brutos na estação de aquecimento, [kWh].
Para o cálculo do fator de utilização dos ganhos utiliza-se a equação:
1−σa
nv = (6.32)
1 − σ a+1
(6.33)
6.2 Verão 29
Conforme indicado pelo docente, consideramos uma inércia térmica média de 2,6 para o verão.
Para o cálculo do sigma (σ ), segue abaixo:
2252, 97
σ = (6.34)
2417, 57 + 439, 35
σ = 0, 77 (6.35)
1 − 0, 772 , 6
nv =
1 − 0, 772,6+1
nv = 0, 81
Qg,v
Nvc = (1 − nv ) · (6.37)
Ap
KW h
Nvc = 3, 99 (6.38)
m2 · ano
qint · 2, 928
Qg,v,re f = + gvre f · Aw · Isolre f (6.39)
Ap
Sendo qint igual a 4, gvre f de 0,43, Isolre f de 475 a oeste, logo Qg,v,re f fica como 3981,08.
O valor de nvre f é da forma 0, 52 + 0, 22 · ln(∆θ ), sendo ∆θ a diferença de temperatura com valor
de 4,278, com isso nvre f é de 0,84.
Por fim, Nv é:
Ganhos úteis no verão
Gu,v 1735.20
nv 0.83
a 2.60 inércia térmica média
sigma 0.72
30 Capítulo 6. Demonstrações dos cálculos
Necessidades
Tabelanominais de energia
6.16: Verificação no verãono
regulamentar (arrefecimento)
verão.
Nvc 3.31
Qg,v,re f
Nv = (1 − nvre f ) ·
Ap
3981, 08
Nv = (1 − 0, 84) ·
108, 73
Nv = 5, 87[KW h/ano]
6.3 AQS
A energia útil necessária para a preparação de AQS durante um ano será calculada de acordo com a
seguinte expressão:
MAQS · 4187 · ∆T · nd kW h
Qa = (6.40)
3600000 ano
Onde:
• ∆T - Aumento de temperatura necessário para a preparação das AQS e que, para efeitos do
presente cálculo, toma o valor de referência de 35o C;
• nd - Número anual de dias de consumo de AQS de edifícios residenciais que, para efeitos do
presente cálculo, se considera de 365 dias.
Nos edifícios de habitação, o consumo médio diário de referência será calculado de acordo com
a seguinte expressão:
MAQS = 40 · 4 · 1 [litros]
MAQS = 160 [litros] (6.42)
6.4 Energia primária 31
160 · 4187 · 35 · 365 kW h
Qa =
3600000 ano
kW h
Qa = 2377, 29 (6.43)
ano
Qa
Nic δ Nvc Ap Wvm Eren
Ntc = Fpu + Fpu + Fpu + Fpu − Fpu (6.44)
η η η Ap Ap
2377,29
32, 55 1 · 3, 31 108,73 10, 95 3632
Ntc = ·1+ · 2, 5 + ·1+ ·1− ·1
1 1 1 108, 73 108, 73
kW hEP
Ntc = 29, 38 (6.45)
m2 · ano
Necessidades nominais de energia útil para aquecimento (Ni ) Fpu Rendimento referência (nre f )
61,50 1 0,9
Necessidades nominais de energia útil para arrefecimento (Nv ) Fpu Rendimento referência (nre f )
5,87 2,5 1
Necessidades de produção de AQS (Qa /A p ) Fpu Rendimento referência (nre f )
21,86 1 0,9
Qa
Ni Nv Ap
Nt = · Fpu + · Fpu + · Fpu (6.46)
ηre f ηre f ηre f
61, 50 5, 87 21, 86
Nt = ·1+ · 2, 5 + ·1
0, 9 1 0, 9
kW hEP
Nt = 107, 29 (6.47)
m2 · ano
Sendo que o valor das necessidades nominais de energia primária (Ntc ) é menor que o valor das
necessidades nominais de energia primária (Nt ) verificam-se as necessidades de energia primária.
6.4 Energia primária 33
Ntc Nt
29,38 ≤ 107,29
7. Classe Energética
Ntc
RNt = , (7.1)
Nt
como Ntc obtido foi de 29,38, e Nt foi 107,29, logo o RNt fica como 0,27. Para aferir a classe
energética desta habitação consulta-se a Tabela 7.1, obtendo classe A.
Classe energética
RNt ≤ 0, 25 A+
0, 26 ≤ RNt ≤ 0, 50 A
0, 51 ≤ RNt ≤ 0, 75 B
0, 76 ≤ RNt ≤ 1, 00 B-
1, 01 ≤ RNt ≤ 1, 50 C
1, 51 ≤ RNt ≤ 2, 00 D
2, 01 ≤ RNt ≤ 2, 50 E
RNt ≤ 2, 50 F