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Engenharia de Telecomunicações
Antenas e Propagação
Professor Adriano C. Machado
IESB – Instituto de Educação Superior de Brasília 2
Engenharia de Telecomunicações
Antenas e Propagação
Professor Adriano C. Machado
pequenas. Já o ganho dessa antena depende do modo de
operação. Quando o comprimento total L da antena é menor
que λ essa antena está operando em modo normal, radiando
de modo semelhante a um monopolo, que resulta em baixa
diretividade e consequentemente baixo ganho. Já quando o
espaçamento entre as aspirais é da ordem de λ e o
comprimento da antena é maior que λ antena helicoidal se
comporta como um conjunto de antenas anel. Seu diagrama
torna-se bastante diretivo com um grande lóbulo no eixo das
suas aspirais, o que aumenta muito seu ganho. Assim
chamado de modo axial.
Antenas helicoidais operando em modo axial são muito
usadas em comunicação ponto-a-ponto como: link de
satélites, mísseis balísticos e sondas espaciais.
D. Antenas de Abertura
As chamadas antenas de abertura irradiam ondas
eletromagnéticas por uma fenda ou “boca” que pode assumir
geometrias diferentes.
Suas características são: ganho alto e que aumenta com a
freqüência, impedância próxima do real puro e largura de
banda moderada.
As antenas de abertura mais comuns são as antenas
corneta e antenas parabólicas. Uma aplicação comum de uma
antena corneta é na terminação de um guia de onda (GO).
Nesse caso, faz-se uma análise diferenciada das anteriores
em que usou-se distribuição de correntes, agora serão
analisados os campos elétrico e magnético, no guia de onda e
na antena corneta.
r r
Ao observarmos os campos E e H em um GO operando
em modo TE10 veremos que terminando-o em um plano de
terra provoca-se correntes nele fazendo-o comportar-se como
um array de dipolos infinitesimais que irradiam as ondas
vindas do guia. Porém o plano de terra será uma
descontinuidade muito abrupta do GO o que gera ondas
estacionárias resultando em valores altos de SWR. Uma 6 Antena Corneta e suas dimensões
solução é acoplar ao GO algo que altere gradualmente o seu
formato, alcançando uma maior área, crescendo a área
efetiva de irradiação, diminuindo o impacto de uma
terminação abrupta. Essas características acabam por
descrever uma forma de corneta.
Quanto maior for qualquer uma das dimensões do
retângulo que forma a abertura da corneta maior será sua
largura de banda, por isso que são antenas que operam em
altíssimas freqüências (microondas), e quanto maior for sua
profundidade l mais plana será a onda propagada.
III. CONCLUSÃO
Observando os tipos de antenas vistos aqui se vê que
apesar de toda fundamentação matemática usada para
chegarem-se as características dessas antenas é possível ter
uma compreensão sobre antenas e seu funcionamento para
cada tipo abordado, observando que são bastante limitados
esses conhecimentos dado a abordagem simplista.
AGRADECIMENTOS
Agradeço ao Professor Adriano C. Machado por insistir
com muita paciência em despertar os seus alunos de uma
postura apática que estavam tomando em relação às suas
vidas acadêmicas, pelas inúmeras chances dadas para que
concluíssemos esse pequeno trabalho, forçando-nos a buscar
o conhecimento de uma forma mais independente, porém
dirigida.
Agradeço a minha mãe que sempre preocupada com os
meus estudos me deu todas as condições necessárias para que
eu tivesse um ambiente de estudo adequado para o meu bom
desempenho.
REFERÊNCIAS
1) Antônio J. M. Soares e Franklin da C. Silva, Antenas e
Propagação, Dpto. de Eng. Elétrica - UnB, Agosto
2003.
2) F.C.C. de Castro e P.R.G. Franco, Antenas Cap I ao
VII, Dpto. de Eng. Elétrica – PUCRS.
3) W. J. R. Rodrigues, Antenas 1ª Edição, CEFET –
MG, 1982.
4) Antenas Aquário, www.aquario.com.br, 2010.
5) C.A. Balanis, Teoria de Antenas – Análise e Síntese
vol. 1 e 2 3ª ed., LTC, 2009.
6) University of California in Daves,
http://www.ucdavis.edu/index.html, 2010.