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HISTÓRIA DO MERCADO SHANGRI-LÁ

O Mercado Shangri-lá está localizado no bairro de mesmo nome, na cidade de


Londrina. Segundo comerciantes do mercado, este existe desde o ano 1954 e
teria sido construído pelas famílias Assada, Furuta, Mendonça, Onishi, Shiroma,
Yamamura, Hirayama, entre outras. O prédio é um pavilhão em linguagem
modernista, da Construtora Veronezi, em formato “V”, com pátio a céu aberto,
onde os produtos agrícolas ficavam enfileirados. Então, a prefeitura adquiriu o
pavilhão, por volta dos anos 1967, situado em um ponto estratégico da cidade,
no bairro-jardim aristocrático, com ruas curvas asfaltadas e sem cruzamentos,
com muita arborização, recém loteado em 1950.

ATIVIDADES E PRODUTOS, PÚBLICO

Se tornou então um mercado tradicional de Londrina, por não existir nenhum


Mercado Municipal Central, e por oferecer uma variedade de produtos de
qualidade, e com diferencial em relação aos hipermercados comuns da cidade,
além dos diversos alimentos, há lojas de bebidas, artesanatos, flores, banquinha
de jornal. Se tornou um ponto de encontro e convivência e sede de alguns
eventos como: concentração de troca de figurinhas de colecionadores na época
da copa e feiras de adoção de animal.

A estimativa de público

Um lugar bastante frequentado pelos londrinenses, já por sucessivas gerações, é o Mercado


Municipal Shangri-lá. O frescor e qualidade das frutas e verduras, a variedade de produtos e
especiarias, assim como o sabor dos assados, tornaram-no uma referência de boas compras.
Mais do que isso, o espaço é cultuado como ponto de encontro, onde se podem fazer reuniões
de amigos em torno de mesas de bares, tomando uma boa cerveja gelada e comendo aperitivos.
O edifício foi inaugurado em 21 de fevereiro de 1954. Construído pela Construtora Veronesi, sua
estrutura interna, com 3.000m2., foi concebida mais para ser um espaço de exposições agrícolas
e industriais do que propriamente um mercado. Como, na 78 década de 50, o fornecimento de
energia elétrica ainda era precário, o prédio foi projetado para receber luminosidade solar e
ventilação natural, evitando, ao máximo, a dependência de energia elétrica para iluminação e
utilização de ventiladores. Assim aconteceu: até a metade da década de 60, o foram realizadas
ali diversas exposições, principalmente agrícolas. Em 27 de novembro de 1967, a Prefeitura do
Município de Londrina adquiriu o prédio, que era propriedade de Adelino Boralli e Lucílio de
Held, sócios da Imobiliária Ypiranga. O mercado propriamente dito, como o conhecemos hoje,
começou a funcionar em 2 de setembro de 1968, na administração do prefeito José Hosken de
Novaes. O jornalista e historiador Widson Schwartz, em reportagem comemorativa aos 50 anos
do mercado (Dia de comemorar os 50 anos do Shangri-lá), publicada pelo Jornal de Londrina no
dia 21 de fevereiro de 2004, explica que “havia um plano de mercados municipais desde a
administração do prefeito Milton Menezes, o primeiro foi o da Vila Casoni”. Alguns comerciantes
estão estabelecidos lá desde 1968 e, nessas mais de quatro décadas, mais que relações
comerciais, construíram uma rede de sociabilidade com seus clientes. Os clientes, por sua vez,
são fidelíssimos. Recentemente, foram inaugurados dois mercados, privados, com as mesmas
características do Shangri-lá, em Londrina (um na Avenida Harry Prochet, próximo à barragem
do Lago Igapó I, e o outro na Rua Bento Munhoz da Rocha Neto, em frente ao Lago Igapó II), mas
isso não alterou a preferência da clientela por frequentar o velho prédio construído na
confluência da Avenida Pandiá Calógeras com a Rua Darcírio Egger, no Jardim Shangri-lá. O
Mercado Shangri-lá pode até, em algum momento no futuro, vir a ser tombado como parte do
patrimônio histórico e arquitetônico de Londrina. Mas, mais que patrimônio material, com
certeza já pode ser considerado um importante bem do patrimônio imaterial da cidade. É uma
tradição

Boni, Paulo César; Unfried, Rosana Reineri; Benatto, Omeletino. Memórias Fotográficas: a
fotografia e fragmentos da história de Londrina. Londrina : Midiograf, 2013. 222 p.: il.

Disponível em <<
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