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Centro Universitário Tiradentes

Engenharia Civil - Noite

Relatório de Aula Prática

Experimento Superfícies Equidistantes

Alunos:

Cícero Zumba

Felipe Vicente

Willams Costa Wanderley

Professora: Nivea Fernanda Correia

Maceió – 2015

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Centro Universitário Tiradentes

Engenharia Civil - Noite

Experimento Superfícies Equidistantes

Relatório do experimento acima citado realizado no laboratório de física 2, sob


orientação do(a) professor (a) Nivea Fernanda Correia, como requisito para
avaliação da disciplina de Física Elétrica e Magnetismo.

Maceió – 2015
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Sumário

Introdução Teórica --------------------------------------------------------- 4

Objetivos --------------------------------------------------------------------- 5

Materiais e Procedimentos ---------------------------------------------- 4

Resultado e Discursões -------------------------------------------------- 5

Conclusões ------------------------------------------------------------------ 5

Referências Bibliográficas ---------------------------------------------- ;6

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I-INTRODUÇÃO

Neste relatório será demonstrado um experimento para que se possa fazer a verificação
de superfícies equipotenciais. Podemos denominar superfície equipotencial uma superfície que
possui os pontos com o mesmo potencial elétrico. Com isso o experimento foi realizado com o
objetivo de verificar a formação dessa superfície e obter sua análise gráfica.

I.2-Fundamentação teórica

Quando colocamos no espaço uma distribuição de cargas, originamos nesse espaço uma
propriedade chamada campo elétrico, de maneira que se uma carga for colocada neste campo
elétrico, ficará sujeita à ação de uma força elétrica. À cada ponto do campo elétrico associamos
um vetor campo elétrico que apresenta as seguintes características:
Direção- a mesma da força aplicada sobre a carga de prova;
Sentido- o mesmo da força se a carga de prova for positiva, contrário ao da força se a carga de
prova for negativa.
No estudo da Eletricidade e do Magnetismo, que pode ser condensado sob o nome de
Eletromagnetismo, a situação física mais simples, porque é descrita através de equações
matemáticas mais simples, é a eletrostática, onde todas as cargas elétricas estão em repouso.
É muito freqüente na física a ocorrência de fenômenos de natureza distinta que são,
entretanto descritos matematicamente de maneira análoga. Será exatamente isso que nos
possibilitará estudar o campo eletrostático, ou melhor, estudarmos um outro fenômeno que é a
passagem de corrente através de uma solução eletrolítica. Pode-se mostra que um eletrodo,
mergulhado numa solução eletrolítica, produz um campo elétrico análogo ao de distribuição
eletrostática da qual o eletrodo é o corte transversal.
O campo elétrico, em um ponto do espaço, é definido como a força por unidade de carga
positiva naquele ponto: E=F/Q ,indicando que o vetor campo elétrico é tangente às linhas
de força, tendo o mesmo sentido das mesmas.
Tem-se também que: E= -VV , indicando que o campo elétrico aponta na direção de
máxima variação do potencial e no sentido em que V diminui.
Em um campo elétrico, uma superfície selecionada de tal forma que todos os pontos
sobre ela tenham o mesmo potencial, é conhecida como uma superfície eqüipotencial. O
trabalho realizado para deslocar uma carga de prova sobre uma superfície eqüipotencial è nulo,

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sendo assim o vetor campo elétrico, em cada ponto de uma superfície eqüipotencial,
perpendicular à ela. Com isto as eqüipotenciais são sempre perpendiculares às linhas de força.

II- MÉTODO DE INVESTIGAÇÃO

Material Utilizado:

Cuba de vidro;
Papel milimetrado;
Jacarés;
Fios;
Fonte de tensão;
Pontas de prova;
Placas metálicas;
Anel metálico;
Água torneira;
Multímetro;

Imagem 1: Cuba para análise das linhas de campo da superfície equipotencial


fonte: https://www.youtube.com/watch?v=43Ge6zaan0U

III –PROCEDIMENTO:

ETAPA 01: Determinação de superfícies eqüipotenciais com dois pólos de sinais distintos.

Primeiramente em uma folha de papel milimetrado, delimitamos uma superfície de


15x15 em de dimensão e numeramos suas linhas e colunas.
Em seguida pegamos uma cuba de vidro que continha um papel milimetrado (15x15)
fixado em seu fundo. Então introduzimos duas placas metálicas paralelas entre si e as
prendemos com fita crepe. Através de fios, ligamos o pólo positivo da fonte à uma das placas e

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o negativo a outra placa, com o auxílio de jacarés, então, através dos fios do voltímetro, ligamos
o pólo negativo à sua respectiva placa e o positivo que nos servia como ponta de prova.
Com a fonte fornecendo 7,0V, previamente ajustado pelo voltímetro e com sua ponta de
prova posicionada na vertical, determinamos alguns pontos de mesmo potencial. Esses pontos
foram determinados aleatoriamente na horizontal e na vertical e transferidos para o papel
milimetrado. Posteriormente realizamos o mesmo procedimento para potenciais diferentes.
Então, traçamos suas respectivas curvas eqüipotenciais.
Trocamos a ponta de prova anterior por duas espaçadas de 1 cm. Então sobre as
circunferências contidas no papel milimetrado da cuba, realizamos um giro de 360º sobre cada
uma delas e determinamos seu potencial máximo.

ETAPA 02: Determinação de superfícies eqüipotenciais entre duas placas metálicas

Para a realização desta etapa, montamos um sistema igual ao anterior. Através de quatro
potenciais distintos encontramos as linhas equipotenciais do campo elétrico. Marcamos os
valores encontrados em outra folha de papel milimetrado com as mesmas dimensões. Isso nos
permitiu traçar a direção do campo elétrico.

ETAPA 03: Determinação de superfícies eqüipotenciais para um anel metálico

Nesta etapa utilizamos novamente o mesmo sistema, introduzindo entre as placas um


anel metálico exatamente no centro do papel milimetrado que possuía as mesmas dimensões
citadas anteriormente. Com a ponta de prova positiva, encontramos as linhas eqüipotenciais
determinadas através de pontos aleatórios na vertical e 2 cm na horizontal. Esses resultados
foram anotados em um papel milimetrado contendo a circunferência interior do anel, com isso
traçamos as curvas eqüipotenciais.
Em seguida, determinamos o potencial elétrico em cinco pontos distintos no interior do
anel, anotando os respectivos valores.

IV-ANÁLISE E CONCLUSÃO DOS RESULTADOS OBTIDOS

Podemos definir superfícies equipotenciais como linhas de campo onde a diferença


potencial é igual. Com relação aos valores apresentados podemos notar a grande semelhança
entre o experimento e o resultado esperado, isso levando em consideração a precisão do
voltímetro e da escala quadriculada utilizada além da solução na cuba de vidro que influenciam
bastante no valor final. Notamos que quanto mais próximo do ponto x=0, mais perpendiculares
as linhas ficavam comprovando assim a teoria. A partir do experimento realizado traçamos as
curvas de um mesmo potencial, ou seja, curvas eqüipotenciais, com isso, através das linhas
perpendiculares a tangente de cada ponto eqüipotencial foi possível encontrarmos as linhas do
campo elétrico.
Podemos verificar que o potencial encontrado no interior do campo elétrico é o mesmo
em todos os pontos. E ainda o campo elétrico é nulo, pois não existe força agindo dentro do
anel.

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V-BIBLIOGRAFIA

HALLIDAY e RESNICK - Fundamentos de Física - Eletromagnetismo, Vol. 3 ,3a .Livros


Técnicos Editora S.A. Ltda - Rio de Janeiro, 1994.

Apostila de laboratório de Física II Eletricidade e Magnetismo da Universidade Estadual de


Maringá.

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