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2013

ATIVIDADE III

UNIVERSIDADE FEDERAL DO PIAUÍ

JOÃO GUALBERTO JÚNIOR

02/03/2013
JOÃO GUALBERTO DA COSTA RIBEIRO JÚNIOR

ATIVIDADE III
História da Filosofia Medieval

Trabalho apresentado à cadeira de História da


Filosofia Medieval, do Curso de Filosofia, da
Universidade Federal do Piauí, modalidade
aberta, como pré-requisito para obtenção de
nota concernente à atividade III.

Tutora: Prof.ª Talita Aralpe

PIRACURUCA
2013
DIDÁTICA GERAL UAPI

QUESTÃO 01

Como Agostinho supera a proposta de que a filosofia é o caminho para a felicidade,


substituindo-a por Deus?

A questão da felicidade sempre ocupou lugar de grande destaque no pensamento

agostiniano; em várias de suas maiores obras, aborda este tema com detalhes.

Santo Agostinho, concebe a felicidade como sendo a aliança entre oi conhecimento

da verdade e o amor fruitivo a Deus, isto é, nesta passagem, Agostinho denota suas bases

neoplatônicas, bem como o forte apelo teológico que lhe é bastante contumaz.

Para Agostinho, a filosofia e a felicidade caminham juntas, visto que o filósofo procura

insistentemente “verdades”, e intenciona encontrar nestas “verdades”, a felicidade; aqui

Agostinho funde filosofia e teologia, ou seja, afirma que na busca pelo conhecimento, o

filósofo acaba por encontrar a Deus, tendo na certeza de que nele, e somente nele, repousa a

verdadeira felicidade.

Segundo Santo Agostinho, conhecimento é sinônimo de sabedoria, e esta, por sua

vez, reside em Deus.

Santo Agostinho sabia naturalmente que os seres humanos almejam arduamente a

felicidade; enquanto filósofo, sempre perseguiu ardentemente o conhecimento, a verdade,

para que nas respostas dadas às indagações, pudesse encontrar a satisfação, o bem maior.

Entretanto, o bispo de Hipona vai mais além quando admite que Deus é o fundamento final e

último desta incessante busca.

Deus é sabedoria, conhecimento e somente nele repousaria a satisfação e felicidade

de quaisquer aspirações humanas, estando na figura divina, o bem supremo, isto é, a

João Gualberto da Costa Ribeiro Júnior


Módulo IV
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felicidade. É assim que, inicialmente ao procurar respostas às perguntas, o filósofo acaba por

descobrir Deus e, consequentemente neste, a felicidade.

QUESTÃO 02

Qual seu conceito de felicidade?

Para Santo Agostinho, felicidade é a busca, a procura e a posse por um bem supremo,

que consistiam na posse da sabedoria, da verdade e da plenitude, que juntas formavam, Deus.

A felicidade é um bem eterno e universal, conforme Santo Agostinho.

Santo Agostinho apela para a busca à alma, ou seja, uma adaptação de “conhece-te

a ti mesmo1”.

Como cita Oliveira:

Trata-se de retirar da alma o que a encobre a si mesma, para que possa-se perceber
intuitivamente, na perfeita coincidência consigo mesma, e assim tornar-se
transparente a si mesma. Agostinho desenvolverá essa ideia, fazendo com que a
busca da alma se converta no movimento dirigido a Deus [...] (BELMONT, et al., 1994
p. 643).

O indivíduo deveria então despir-se de sua couraça corpórea, para deixar fluir aquilo

que, para Santo Agostinho, seria a própria imagem de Deus.

1
Célebre máxima de Sócrates.

João Gualberto da Costa Ribeiro Júnior


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QUESTÃO 03

Qual o objetivo verdadeiro da felicidade?

Na visão agostiniana, fica claro que todo e qualquer esforço na busca pela felicidade,

que por sinal, é inerente a todos os indivíduos, consiste basicamente, na busca por Deus.

A felicidade, para Santo Agostinho, deve proceder a uma busca incessante rumo à

figura divina, que acaba por recair no preceito básico: “Amar a Deus acima de tudo e ao

próximo como a ti mesmo2.”

Paulatinamente à felicidade, Agostinho desdobra os princípios correspondentes ao

amor cristão, inserido na felicidade, assim como das implicações como, por exemplo, a prática

de serviços comunitários, que deriva dos principais mandamentos pelos quais se pratica, ainda

na Terra, o Sumo Bem.

QUESTÃO 04

Quais os meios para se chegar à verdadeira felicidade?

Agostinho coloca como caminhos em prol de uma vida feliz, a interioridade da alma,

bem como o conhecimento próprio de si mesmo, ambos voltados à figura divina.

Santo Agostinho estabelece uma espécie de “roteiro” para a felicidade, que consiste

de uma busca através da fé, esperança, virtude, boa vontade e, naturalmente, a confirmação

pela Graça.

2
Excerto da Tábua Sagrada das leis de Deus, dada a Moisés, no livro de Êxodo, correspondente ao Pentateuco.

João Gualberto da Costa Ribeiro Júnior


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Na obra “A Trindade”, Santo Agostinho (1994, p.405) evidencia as prerrogativas da

felicidade “[...] não é feliz, senão aquele que possui tudo o que quer e nada que seja mal”.

QUESTÃO 05

Como Agostinho relaciona a felicidade terrena e a felicidade perfeita (a do além-túmulo)?

Santo Agostinho coloca-se sobre isto afirmando que a felicidade no mundo mortal

requer esperança, fé, virtude e boa vontade.

Santo Agostinho não condena prontamente os bens materiais e suas posses;

entretanto, citando Santa Mônica, Agostinho admoesta quanto à moderação, ou seja, pede

que ponderem sobre a natureza e objetivo destas posses.

Agostinho jamais pregou que a condição mortal do homem devesse ser desprezada,

tampouco as posses materiais; em verdade, o bispo de Hipona exorta quanto à consideração

da vida terrena, no entanto, esta consideração devem sempre estar legitimamente

fundamentados na plenitude integral e na posse dos bens eternos.

João Gualberto da Costa Ribeiro Júnior


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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

AGOSTINHO, Santo. 1994. A Trindade. São Paulo : Paulus, 1994.

BELMONT, Augustino e OLIVEIRA, Nair de Assis. 1994. A Trindade. [A. do livro] Santo.
AGOSTINHO. A Trindade. São Paulo : Paulus, 1994.

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