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2012

ATIVIDADE II

JOÃO GUALBERTO DA COSTA


RIBEIRO JÚNIOR

UNIVERSIDADE FEDERAL DO
PIAUÍ

09/10/2012
JOÃO GUALBERTO DA COSTA RIBEIRO JÚNIOR

ATIVIDADE II
Descartes e a Filosofia do Cogito

Trabalho apresentado à cadeira de História da


Filosofia Moderna, do Curso de Filosofia, da
Universidade Federal do Piauí, como co-
requisito parcial avaliativo para obtenção de
nota, concernente à atividade II.

Tutora: Prof.ª Talita Aralpe

Piracuruca

2012
HISTÓRIA DA FILOSOFIA MODERNA 2

QUESTÃO 01

Qual o objetivo principal da filosofia de Descartes?

A filosofia cartesiana intenciona consolidar definitivamente a ciência, através do


método que consiste, em Descartes, no argumento do cogito. Para tal, Descartes formula
seus preceitos, assim como busca a refutação do ceticismo como caminho à legitimação da
nova ciência.

O pensamento cartesiano busca uma nova forma de buscar a verdade, o


conhecimento, utilizando-se dos princípios que norteiam a modernidade para seu
MÓDULO IV

embasamento.
CURSO DE FILOSOFIA

QUESTÃO 02

Para Descartes, qual é o ponto de partida da filosofia moderna? O que diferencia a


filosofia moderna das anteriores?

O ponto de partida inicial encerra-se no próprio homem, na interioridade, na


universalidade da razão. Somente através da expressão subjetiva do próprio eu pensante,
pode-se iniciar o novo processo de pensamento, conforme Descartes.

A filosofia moderna é marcada pela ruptura do antigo e tradicional, pela nítida


oposição entre a individualidade e apelo subjetivo modernos, contrapondo-se às teorias
institucionalizadas do pensamento filosófico anterior.

QUESTÃO 03

Por que Descartes se preocupa tanto com a elaboração de um novo método para a

João Gualberto da Costa Ribeiro Júnior


Universidade Aberta do Piauí
Atividade II
TEORIAS DA ÉTICA 3

filosofia? Qual a justificativa para a elaboração de um novo método?

Para Descartes, o modelo filosófico tradicional já se apresentava desgastado em


virtude de novas descobertas como as Grandes Navegações e as teorias de Copérnico e
Galileu Galilei, dentre muitos outros fatos. Era nitidamente uma época de crise e transição,
onde praticamente tudo precisaria ser reformulado, em todos os âmbitos.

Devido as práticas de saber institucionalizadas da tradição, Descartes percebe a


inadequação da mesma em relação à modernidade. Surge então a necessidade de
formulação de um novo paradigma filosófico que atendesse as perspectivas da
modernidade.
MÓDULO IV

Descartes conclui que o pensamento filosófico até então vigente, não é mais eficaz,
nem eficiente na apresentação de respostas às perguntas existentes, assim como pela
precariedade do sistema filosófico da época na busca pela verdade e conhecimento.
CURSO DE FILOSOFIA

QUESTÃO 04

Como descartes justifica a necessidade de novas regras do método?

O pensamento filosófico da Tradição, baseado na escolástica aristotélica e as teorias


ceticistas não mais satisfaziam os critérios para solucionar as verdades; no período da
modernidade, mudanças faziam-se realmente necessárias.

O formalismo silogístico aristotélico com seus padrões rígidos e o ceticismo


representavam verdadeiros obstáculos ao progresso nas formas de saber, aos avanços nas
diversas ciências e artes. Descartes então viu que era imperativo a formulação de um novo
pensamento filosófico que fosse realmente verdadeiro e que pudesse, através de seus
métodos, provar a existência ou não de uma verdade.

O ceticismo levantava questões sobre a impossibilidade de perceber o “real”


existente em todas as coisas. Descartes então buscou teorias que refutassem o ceticismo e

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Atividade I
TEORIAS DA ÉTICA 4

ainda assim, estas teorias deveriam ser seguras; o método estabelecido para solucionar os
problemas deveria ser criterioso, prático e convincente.

Assim, deu-se início ao pensamento filosófico cartesiano.

QUESTÃO 05

Qual o papel das regras do método?


MÓDULO IV

As regras estabelecidas pelo pensamento filosófico cartesiano: evidência, análise,


síntese e revisão tinham por objetivo a certificação de que o processo que conduz ao
conhecimento, isto é, à formulação de teorias científicas, não fosse falho e, ao mesmo
tempo, não apresentasse as inúmeras regras existentes nos padrões da lógica aristotélica
CURSO DE FILOSOFIA

vigente.

Através destas regras, Descartes estava certo de que sendo bem observadas, com
critério e cautela, poderia se estabelecer um correto procedimento rumo à formulação do
conhecimento.

Para Descartes, método seriam regras e princípios que, bem observados, conduz com
clareza, o processo de conhecimento; contrapondo-se então à tradição, Descartes formula
as quatro regras citadas acima, baseadas na geometria, na álgebra e na lógica.

QUESTÃO 06

Formule as regras do método com suas próprias palavras, explicando seus


objetivos.

A primeira regra a ser considerada pode também ser denominada, demonstração,


isto é, determinado aspecto sobre determinada coisa/assunto, só poderá ser tido como

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Atividade I
TEORIAS DA ÉTICA 5

verossímil, se e somente se puder ser experimentada, para que se possa atestar


apropriadamente a sua existência como tal.

A segunda regra poderia chamar-se fragmentação, ou seja, a repartição da questão


estudada em diversos fragmentos, a fim de se estudar com mais clareza e precisão, o todo
dividido. Examinando primeiro a totalidade e posteriormente dividindo-a em partes
específicas, para melhor examinação, para então, juntá-las novamente e, desta situação
extrair o máximo de variáveis possíveis.

A terceira regra se denominaria sistematização, que consistiria na hierarquização de


todas as partes que se constituía o objeto estudado, para, a partir da base, ou seja, das
MÓDULO IV

partes mais simples, ir obtendo um conhecimento progressivo à medida em que se avança


rumo às partes mais complexas, num processo sistemático.

E, finalmente a quarta regra, a recapitulação, daria-se um olhar geral em todo o


escopo do estudo com o intuito de verificar-se todas as partes estudadas, bem como a
CURSO DE FILOSOFIA

observação dos preceitos aqui contidos, na expectativa de nada haver faltado que
comprometesse o método e consequentemente, o objeto de estudo.

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João Gualberto da Costa Ribeiro Júnior


Universidade Aberta do Piauí
Atividade I

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