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Afora da Moda :: CCSP

O que faz a moda

A moda situa-se no cruzamento do fato de vestir, que um indivíduo pode lançar e generalizar no
sistema indumentário, em que ela se torna propriedade comum, com o fato de vestimenta,
generalizada numa maneira de vestir e reproduzida em escala coletiva, na alta-costura, por exemplo.
As mudanças podem ser compreendidas nessa relação, com o significado da roupa crescendo à
medida que se passa do ato pessoal ao gesto comum. A relação entre o indivíduo vestido e a
sociedade que propõe o código do vestir pode ser medida nas grandes mudanças, que afetam o
sistema indumentário, e, por comparação, nas possibilidades de difusão e recepção (ROCHE, 2007
[1989])

Ao contrário dessa origem pessoal, a invenção da moda no presente está cada vez mais
ligada à situação objetiva do trabalho na economia. Não é o caso de um artigo produzido
em algum lugar virar moda e sim da produção de artigos com a finalidade de se tornar
moda. (Simmel, 1911)

Exatamente, por ser a moda ação de massa, o sentimento de vergonha está tão
apagado nela como o sentimento de responsabilidade nos participantes de crimes de
massa, diante dos quais o singular recuaria com horror se fosse colocado sozinho, diante
do ato (SIMMEL, 1911)

“Na moda: se confirma a qualidade do “criador de moda”, atestando sua superioridade


social, ela também o induz a abandonar sua criação e a propor novas. A moda é questão de
velocidade; de tornar efêmero o belo; de grifar uma assinatura mais importante que a obra
exposta”(RIBEIRO, 1983)

A moda tem um faro para o atual, onde quer que ele esteja na folhagem do antigamente.
Ela é um salto de tigre em direção ao passado. Só que ele se dá numa arena comandada
pela classe dominante. O mesmo salto, sob o livre céu da história, é o salto dialético da
Revolução, como o concebeu Marx (BENJAMIN, 1940)

Ao realizar a oposição entre as duas formas de cultura, a sociedade não faz outra coisa
senão conferir, a si própria, uma cultura inteligível: a divisão é a condição formal de toda
cultura, tão logo ela deixe o plano das técnicas para atingir o dos símbolos (BARTHES)

[...] o objecto desta economia política, isto é, o seu elemento mais simples, o seu
elemento nuclear – o que foi para Marx a mercadoria – e que actualmente já não é
propriamente mercadoria nem signo, mas os dois indissociavelmente, e em que os
dois são abolidos enquanto determinações específicas, mas não enquanto forma, esse
objecto é talvez muito simplesmente o objecto, a forma/objecto sobre a qual vêm
convergir, num modo complexo que descreve a forma mais geral da economia
política, o valor de uso, o valor de troca e o valor-signo. (BAUDRILLARD, apud
MELO, 1988)
“quanto mais efêmera é uma época, tanto mais ela se orienta pela moda” (BENJAMIN,
1940).

“A gente fala sobre o período colonial brasileiro, numa tentativa de resgatar e entender
onde erramos”, diz. “Falamos sobre as missões jesuíticas do Sul, daí fomos evoluindo com
isso até chegar numa festa brasileira, com looks de praia que podem ser usados à noite”.
(SLAMA, 2019)

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