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História da Casa Hadford

A história da Casa Hadford é antiga e traiçoeira, cheia de manchas negras


apesar das boas intenções da maioria de seus membros e Lordes.

Não lembramos direito como as disputas entre os Bracken e os Blackwood


começaram, mas sabemos que a Casa Hadford é fruto dessa disputa maldita. Sterling
Hadford o primeiro Lorde Hadford servia a Casa Bracken, assim como todos de sua
família antes dele, os Hadford eram os verdadeiros criadores de cavalos dentro da Casa
Bracken e foi roubando o talento de nossa família que eles fizeram riquezas e fama. Mas
antes disso éramos seus servos mais honrados e respeitados, afinal nosso talento com
cavalos tinha feito da Casa Bracken Reis do Garfo Vermelho, posição que foi sempre
disputada com os Blackwood, mas mantida pelos Bracken pela força de sua cavalaria.
Nossos talentos com os cavalos, tanto criando-os quanto montando-os não passou
despercebido e várias vezes os Blackwood haviam tentado fazer com que traíssemos os
Bracken, mas éramos honrados, e nossa lealdade foi paga com traição.
Os conflitos entre Bracken e Blackwood estavam causando prejuízo para ambas
as casas e uma trégua era necessária. Para isso foi dado terras e um título para Sterling
Hadford enquanto por parte dos Blackwood um casamento foi arranjado, uma das
Princesas Blackwood, Mya Blackwood se casaria com Sterling. Os Blackwood estavam
felizes, afinal mesmo que os Bracken decidissem quebrar o acordo não teriam auxilio dos
Hadford, afinal a honra não permitiria a Sterling atacar a casa da família de sua esposa e
sem eles a cavalaria Bracken estaria tremendamente desfalcada, mas a verdade é de que
apesar sempre fomos melhores que os Bracken em relação aos cavalos eles ainda eram
muito bons, e sua verdadeira força sempre esteve nos números, então mesmo que sem os
Hadford eles tenham perdido parte significante de suas forças eles ainda eram muito
poderosos, o que foi provado quando os Bracken atacaram a vila de Cairns tomando-as
dos Blackwood mesmo sem a ajuda dos Hadford, que nem sabiam sobre o ataque. Os
Blackwood não acreditaram em Sterling quando mensageiros informaram sobre que os
Hadford não participaram do massacre. Os Blackwood como retaliação tomaram parte
das terras que haviam sido dadas aos Hadford, e quando Sterling foi até os Bracken pedir
auxílio eles riram dele, dispensando-o, afirmando quem Sterling agora estava dormindo
com o inimigo e nunca daria para ter certeza onde estaria sua lealdade quando fosse
necessária. Este foi o início da família Hadford, pegos entre duas famílias determinadas
a reinar sobre a região que viam os Hadford como ameaça. Muitos conflitos houveram
entre os Bracken e os Blackwood, e os Hadford sempre estiveram no meio de uma
maneira ou de outra, mantendo suas terras e seu título apenas por conta de sua força e
talento, mas a verdade é que eles nunca puderam fazer frente a nenhuma das outras duas
famílias, pois enquanto éramos os melhores cavaleiros eles sempre superaram nossos
números em muitos.
Os anos passaram, houveram períodos de paz e eras de guerras. A Casa Hadford
usou desse período para se estabelecer. E então vieram os Andalos. Poderia dizer que
perdemos para os Andalos ou que fomos conquistados, mas a verdade é que todos
perderam para os Andalos, exceto as Casas do Norte, porem os Nortenhos nunca
chegaram a ganhar não é? Quem ganhou as batalhas no Norte foi o frio e o povo de lá
apenas está acostumado a viver naquele clima desgraçado. Sim, perdemos para os
Andalos, estávamos as margens do Rio Amargo junto aos Bracken e aos Blackwood e
dessa vez lutávamos juntos pelo mesmo objetivo, resistir aos bizarros estrangeiros e sua
estranha religião, mas acabamos derrotados. O fato é que a derrota não trouxe muita
diferença para nossas vidas, enquanto os Bracken se converteram quase imediatamente a
Fé dos Sete e os Blackwood mantiveram seu Represeiro, ainda fieis aos Deuses Antigos,
os Hadford permitiram que os poucos que quiseram se converterem a Fé dos Sete
enquanto mantinham a maior parte da casa fiel aos Deuses Antigos na forma de uma
Árvore-Coração no centro do Recanto do Cavaleiro (Knight’s Rest), o Grande Salão da
Casa Hadford construído de forma circular ao redor da árvore sagrada. Já enquanto a
“conquista” dos Andalos a verdade é que nunca aconteceu durante os anos seguintes
apenas vivemos nossas vidas da mesma forma que havia acontecido até aqui a única
diferença era que a Fé dos Sete era cada vez mais comum, assim como os cabelos loiros
e olhos verdes característicos dos Andalos. E qual o problema nisso? Mais variedade nas
mulheres e mais Deuses para ouvir nossos pedidos.
Os problemas na verdade só vieram anos mais tarde, e até hoje ninguém sabe
como aconteceu e se realmente foi consequência da vitória dos Andalos, quando o
Recanto do Cavaleiro caiu perante a chamas. Das ruinas do Grande Salão os Hadford
emergiram quebrados, empobrecidos e sem sua sede de poder. Sempre fomos meio
nômades e nunca tivemos cidades em nossas terras dando preferência a liberdade das
grandes planícies pontuadas por fazendas e pequenos assentamentos. Mas mesmo assim
o incêndio do Recanto do Cavaleiro foi um grande golpe na honra dos Hadford, pois ele
era mais que um teto sobre nossas cabeças ele era um símbolo de tudo que havíamos
conquistado as duras penas através de milhares de anos. Na época foi feito de tudo para
descobrir como o incêndio tinha começado, mas nunca houve uma resposta concreta. Na
época foram feitas várias teorias, alguns diziam que os que seguiam a os Novos Deuses
tinham tocado fogo no Salão na esperança de destruir a Árvore-Coração, as histórias
dizem quem um Septão chegou a ser executado pelo crime, mas nunca ouve confirmação.
Alguns afirmaram que aquilo era o trabalho de nossos inimigos tentando assassinar os
Hadford ou no mínimo começar uma nova guerra, enquanto os mais sensatos diziam que
tinha sido algum tipo de acidente. Os mais fieis dizem que o incêndio foi causado pelos
próprios deuses, o que não sua muito bom para fé, pois se a fúria divina dos Sete causou
realmente o incêndio para destruir o símbolo dos Deuses Antigos, só serviu para mostrar
que eles ainda são bem poderosos, afinal mesmo com toda a destruição do salão Árvore-
Coração continuou intocada pelas chamas e continua lá até hoje em meio as ruinas do
Recanto do Cavaleiro. Muitos evitam o lugar dizendo ser assombrado ou mesmo
amaldiçoado, mas para os poucos que ainda hoje seguem os Deuses Antigos é um lugar
tranquilo para oferendas e orações.
Novamente os anos se passaram, e a Casa Hadford se encontrou em perigo sem a
proteção de seu Grande Hall. A esperança para o futuro dos Hadford veio na forma de um
invasor, Harwyn Hoare.
Os reis das Terras Fluviais haviam por muito tempo subestimado a casa Hadford
e nesses momentos de fraqueza virado suas costas enquanto suas terras e posses eram
pilhados por todos que conseguiam juntar um exército, então veio Harwyn Hoare, Rei das
Ilhas de Ferro decidido a tomar as Terras Fluviais. Mesmo antes de chegar próximo das
terras dos Hadford eles já haviam ouvido as histórias sobre Harwyn Hoare e decidido que
aquele era um Rei que merecia servidão. Entre as muitas histórias que chegaram a nossa
casa a que mais empolgou Hendry Hadford, o então Lorde da Casa Hadford, foi a
declaração de que Harwyn Hoare era um cavaleiro e um guerreiro de verdade, muitos
diziam que seu palácio era uma tenda, e seu trono uma sela.
Sabendo da resistência que os Bracken e os Blackwood haviam montado para
impedir o avanço de Harwyn Hoare, Hendry O Bravo juntou toda a cavalaria da casa
Hadford e marchou em direção ao campo de batalha. Ao chegar lá viu Harwyn Hoare
sendo forçado a recuar por uma força mais numerosa e investiu para auxiliado, foi uma
batalha difícil, mas Harwyn e Hendry saíram vitoriosos e ali mesmo no campo de batalha
Hendry Hadford jurou servidão eterna a Harwyn e a Casa Hoare. E por duas gerações a
Casa Hadford serviu fielmente aos Hoare, ajudando-os a manter o controle das Terras
Fluviais, durante esse tempo a Casa Hadford construiu uma nova sede de poder, um
pequeno castelo no Garfo Vermelho o Vigia das Águas Vermelhas (Red Water Watch).
Mas tempos bons duram pouco, e logo nasceu Harren Hoare, ou Harren O Negro um
tirano mesquinho e vaidoso, cruel não apenas com seus inimigos, mas também com seus
mais fiéis aliados. Harren Hoare era neto de Harwyn e a única coisa que eles tinham em
comum era o sobrenome. Mas para ser sincero, Harren não era o estranho, ele era como
os homens das Ilhas de Ferro costumava ser, um bárbaro, ladrão e assassino, Harwyn é
que foi diferente do seu povo e em retrospecto Hendry não deveria ter jurado lealdade a
Harwyn afinal mesmo que ele tenha sido um grande homem e tenha de fato merecido a
lealdade da Casa Hadford era obvio que eventualmente algum de seus descendentes
voltaria as práticas deploráveis dos Homens de Ferro e afinal não demorou muito para
que isso acontecesse. Não discordo do fato de que a traição de Gidden Hadford O
Quebrador de Juramentos (Oathbreaker) tenha sido um mal necessário, não teríamos
sobrevivido a Conquista se ele não tivesse feito isso e talvez Harren O Negro tivesse
destruído nossa Casa antes mesmo de Aegon incendiar Harrenhall, mas mesmo assim a
escolha de Gidden marca a Casa Hadford até os dias de hoje e é lembrada por tantos nos
aliados quanto nossos inimigos.
A palavra de nossa família não tem mais o peso de que costumava ter e somos
constantemente lembrados da quebra deste juramento. É uma marca que temos que
carregar, mas pessoalmente acredito que seja culpa dos malditos Homens de Ferro,
durante milênios fomos uma Casa Honrada, respeitados por isso e nossa palavra nunca
era questionada, durante milênios nunca quebramos um voto, mas bastou misturar nossa
Casa com as dos Nascidos de Ferro e nosso sangue foi manchado para sempre com a
traição que vem fácil para eles. Não vou entrar nos detalhes da traição, não gosto de falar
sobre isso e acredite sendo da Casa Hadford você vai ouvir muito, seus inimigos sempre
irão lembra-lo disso, porque eu deveria também? Mas para você entender um pouco do
que aconteceu é bem simples Gidden garantiu que Harren fosse derrotado e deu
informações e auxílio a Aegon. E certo que eventualmente Harren iria cair sob o jugo de
Aegon de uma forma ou de outra, Gidden apenas facilitou isso e garantiu que acabasse
com Harren morto. Para deixar tudo pior quando Gidden abandonou Harren para a morte
ele roubou Últimos Ritos (Last Rites) a espada ancestral de aço valyriano da Casa Hoare,
ele tomou cuidado para que a arma não fosse reconhecida, trocou seu punho por um novo,
assim como os detalhes e inscrições da lâmina para as palavras da Casa Hadford, Ações,
Não Palavras, que ele tomou logo após o acontecido como uma afronta a seus inimigos
que diziam que a palavra da Casa Hadford não tinha nenhum valor, e por fim disse a todos
que a espada tinha sido presente de Aegon por seu auxilio na derrocada de Harren, se
Aegon alguma vez ouviu essa história nunca a desmentiu, mas sempre houveram
suspeitas e cochichos sobre a verdadeira origem da espada bastarda que Gidden renomeou
Lâmina do Lamento (Mournblade).
Foram tempos duros para a honra dos Hadford, antigos inimigos usaram nossa
traição como munição para insultos ou desculpa para invasões, os aliados não confiavam
em nós e fazer novas alianças se tornou quase impossível. Gidden se voltou para Aegon,
o único que aceitaria seus serviços, afinal a Conquista ainda estava em andamento. Foi
uma época difícil e a história dos Hadford se dividiu em várias batalhas, éramos
convocados onde quer que Aegon precisasse de auxilio e todas as batalhas que
participamos nosso lado saiu vencedor. Mas a maior de todas a vitorias foi no Campo de
Fogo, estávamos lá naquele dia maldito, e sinceramente não faria diferença se
estivéssemos em casa bebendo ou dormindo, mas estávamos lá e lutamos, lutamos mesmo
durante a chuva de fogo criada pelo dragão, lutamos enquanto nossos inimigos
incendiavam e lutamos apesar do fedor de carne e cabelo queimado que impregnava todo
o lugar, os soldados, mesmo os mais experientes ficaram para sempre aterrorizados depois
da demonstração de poder de Aegon, e em especial Balerion. Mas no fim estávamos do
lado vencedor, o saque da batalha foi imensurável e as recompensas dadas a Casa Hadford
enormes. Depois da batalha do Campo de Fogo não demorou para que Aegon fosse
declarado Rei dos Andalos, dos Roinar e dos Primeiros Homens, Senhor dos Sete Reinos
e Protetor do Reino.
Para os Hadford os anos seguintes foram de paz pontuada por alguns conflitos
menores, tudo parecia de volta ao normal para nós, como fora milênios atrás, a única
diferença eram os Novos Deuses e as características dos Andalos e dos Nascidos de Ferro.
Usamos esses anos para reestabelecer nossos domínios e reestruturar a casa. Mas a paz e
os tempos bons duram pouco para nós, pois nasceu Gawen Hadford A Cria de Harren. O
pior Hadford que já nasceu, um tirano louco que não perdia em nada para Harren O Negro,
de fato as marcas dos Homens de Ferro eram fortes em Gawen, ainda jovem ele era um
dos maiores guerreiros que já saiu da Casa Hadford fato que por si só já é um exemplo
do quão bom com a espada ele era. Mas de fato era um louco. Quando se tornou Lorde
da Casa Hadford aos 16 anos ele decidiu que deveria ter uma esposa Targaryen, a
motivação dele era de que a Casa Hadford havia ao longo dos anos se misturado com
todos os povos de Westeros e por isso éramos tão fortes, só faltava um pouco de “sangue
de Dragão”, claramente os devaneios de uma mente louca. Mas um dia ele apenas
desapareceu de Vigia das Águas Vermelhas e voltou com uma jovem esposa Targaryen,
ninguém nunca soube exatamente como ele conseguiu fazer isso, mas alguns diziam que
ele tinha encontrado um Príncipe Targaryen mais do que feliz ao vender sua irmã,
provavelmente é verdade, Gawen tinha uma mente deturbada, malévola e louca, coisa que
nunca faltou entre os Targaryen, ele provavelmente encontrou alguém que pensava como
ele. A garota chamava Vaella Targaryen e não podia ter mais de 11 anos quando chegou
em Vigia das Águas Vermelhas. Ela ainda não tinha sangrado pela primeira vez, o que
não impediu Gawen de tentar engravida-la, contam que os gritos da garota eram escutados
por todo o Garfo Vermelho noite após noite enquanto Gawen a estuprava constantemente.
Ao longo dos anos Gawen teve quatro filhos com Vaella e se algum dos bastardos
que ele teve sobreviveu tempo suficiente para fugir de suas garras ninguém nunca soube.
Seus filhos foram Aegon, o mais velho, que puxou as características da mãe com cabelos
prateados e olhos púrpuras, Visenya gêmea de Aegon, quando eram jovens era quase
impossível de distingui-los. O segundo filho com cabelos e olhos pretos a e as marcas
firmes e duras dos Primeiros Homens, o qual foi nomeado Bran. E por fim eu, Aelfric
claramente com mais sangue Andalo que meus irmãos com cabelos loiros e olhos verdes.
Minha mãe sempre foi uma mulher forte, e mesmo passando pelos sofrimentos e torturas
que passou ela ainda era alegre. Logo se tornou a única pessoa capaz de dizer não a Gawen
e até de enfrenta-lo, em especial quando se tratava de como criar seus filhos. Tenho
certeza que se não fosse por nossa mãe eu e meus irmãos teríamos morrido nas mãos de
meu pai.
A loucura cada vez mais poluía a mente de Gawen e ele via traidores e assassinos
em todos os lugares o que provavelmente era verdade, mas ele era bom demais com a
espada para alguém de fato tentar algo contra ele. Mesmo assim ele temia por sua vida,
então construiu uma torre no extremo oposto dos domínios de nossa Casa e se empoleirou
no topo dizendo que de lá poderia ver qualquer um que se aproximasse para atacá-lo.
Ironicamente ele nomeou-a de Torre Negra, fomentando ainda mais as comparações que
faziam entre ele e Harren Hoare O Negro. Ele ainda queimou grande parte das riquezas
da família pagando mercenários que ele usava para proteger a torre e para executar suas
ordens, os mercenários não eram mais do que bandidos armados e por anos pilharam as
fazendas e assentamentos, trazendo desordem aos domínios da Casa Hadford. A queda
de Gawen aconteceu depois da morte de minha mãe, ele desceu de sua torre depois de
anos para vela-la. Após os ritos fúnebres ele foi até Vigia das Águas Vermelhas para
conversar com seus filhos que o receberam sozinhos no salão de festas, havíamos por
muito tempo esperado e sonhado com esse momento, a chance de matar o tirano, não
tentamos antes não por medo da morte, mas apenas porque não poderíamos fazer isso
enquanto nossa mãe era viva, ela não suportaria ver seus filhos se tornarem patricidas,
mesmo que seu pai merecesse isso. O atacamos juntos, mas mesmo sendo três contra um
o velho ainda era bom com a espada, eu não era mais do que um garoto, com a mesma
idade que minha mãe tinha quando foi trazida até aqui e mesmo disposto a ajudar, o
máximo que fazia era atrapalhar meus irmãos. O velho bloqueava e atacava enquanto
gargalhava ensandecido gritando insultos e ameaças, mas conseguíamos nos proteger
bem, ele conseguiu rasgar a perna de Aegon e ele nunca mais andou direito, mas foi nesse
momento que Visenya saiu das sombras por trás de Gawen com uma lança nas mãos a
qual cravou nas costas dele, a ponta surgiu em seu peito e ele pareceu surpreso ao ver o
próprio sangue, como se achasse que era impossível de ser ferido. Naquela noite matamos
nosso pai, apesar de ter sido Visenya que deu o golpe final, todos temos sangue nas mãos
e iremos queimar por conta disso, mas não me arrependo nenhum momento de minha
escolha. Jogamos o corpo morto de Gawen pela murada de Vigia das Águas Vermelhas
no Garfo Vermelho, e falamos para todos que ele estava bêbado e caiu. Ele estava louco
e decrépito suficiente para que fosse algo crível, mas sempre houveram aqueles que
suspeitaram da verdade apesar de nunca fazerem perguntas, todos ficaram felizes com a
morte de Gawen, não havia motivo do porquê mexer no assunto. Verdade essa, que fora
eu e meus irmãos, apenas um punhado de pessoas sabem, pessoas de confiança que
podemos contar nos dedos de uma mão quantas são.
Hoje fazem 20 anos daquela fatídica noite, durante esse tempo Aegon comandou
a Casa Hadford, apesar de ainda estar manco monta como ninguém, e brinca que nunca
precisou da perna. Sob o comando de Aegon a Casa voltou a ter parte da antiga glória,
apesar de ainda haver marcas dos feitos de Gawen por todos os lugares.

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