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Funções capazes de especificar a posição
de objetos em função do tempo.
Mecânica clássica – 1osem/2012
p = mv
dp d
=
F = (mv )
dt dt
Mecânica clássica – 1osem/2012
a= τ=
Mecânica clássica – 1osem/2012
−m1 g + τ ,
F1 =
Forças atuantes sobre m1 e m2
F2 m2 g − τ .
=
a=
( m2 − m1 )
g τ=
2m1m2
g
m1 + m2 m1 + m2
Mecânica clássica – 1osem/2012
f ≤ µs N
=f mg senθ ≤ µ s mg cos θ .
tan θ ≤ tan θ r =
µs .
Mecânica clássica – 1osem/2012
v2
a= Força centrípeta mv 2
r = =
F ma
r
Órbita da lua
GMm mv 2
=F =
r2 r
2π r
v= GMT 2
T r3 =
4π 2
Mecânica clássica – 1osem/2012
MOVIMENTO UNIDIMENSIONAL DE UMA PARTÍCULA
Teorema do momento e da energia
d 2x
O movimento da partícula é governado por F =m 2
dt
dx
O momento linear p é definido como = = m
p mv
dt
dp
F=
dt
A taxa de variação do momento linear com o tempo é igual à força aplicada.
Este é o Teorema do Momento Linear (forma diferencial).
t2
∫ Fdt
p2 − p1 =
t1
Teorema do Momento Linear na forma integral.
d 1 2 dT
ou mv= = Fv
dt 2 dt
Essa equação fornece a taxa de variação da energia cinética, e pode ser chamada
de Teorema da Energia (forma diferencial).
Mecânica clássica – 1osem/2012
MOVIMENTO UNIDIMENSIONAL DE UMA PARTÍCULA
Teorema do momento e da energia
multiplicando-se por dt
t2
∫ Fvdt
T2 − T1 =
t1
Teorema da Energia na forma integral.
dx
Como v= e, se F é conhecida em função de x:
dt
x2
T2 − T1 =∫ Fdx
x1
Mecânica clássica – 1osem/2012
MOVIMENTO UNIDIMENSIONAL DE UMA PARTÍCULA
Força aplicada dependente do tempo
∫ F (t )dt
mv − mv0 =
t0
1
t t ´´
x − x0 = v0 (t − t0 ) + ∫ ∫ F (t´)dt´ dt´´
m t0 t0
Esta é a solução procurada x(t), que pode ser calculada quando se conhece F(t).
Integrando novamente
eE0
t t t
x0 ∫ v0 dt +
x =+ ∫ sen(θ )dt − ∫ sen (ωt + θ ) dt
0
mω 0 0
dv
m = F (v ) Equação do movimento
dt
dv dt v
t − to
= dv
F (v ) m
integrando de to a t
∫
vo
F (v )
=
m
Sendo F(v) conhecida e, resolvendo
para v, o resultado será uma equação Para x o resultado será:
da forma
t − to
t
dx t − to x xo + ∫ f vo ,
=
=
v = f vo , dt
dt m to m
Mecânica clássica – 1osem/2012
MOVIMENTO UNIDIMENSIONAL DE UMA PARTÍCULA
Força de amortecimento dependente da velocidade
F = (±)bv n
Sendo n inteiro e ímpar, usa-se o sinal negativo; caso contrário, o sinal deve
ser escolhido de forma que a velocidade tenha sempre o sinal oposto.
F = −bv
Mecânica clássica – 1osem/2012
MOVIMENTO UNIDIMENSIONAL DE UMA PARTÍCULA
Força de amortecimento dependente da velocidade
Exemplo: Considere um barco com velocidade inicial vo. Os motores são
desligados no instante to = 0 em xo = 0. A força de atrito é dada por:
F = −bv
v t
dv dv b
Pela segunda lei de Newton: m = −bv
dt
∫v v = − m ∫0 dt
o
b
v b − t
ln = − t v = vo e m
vo m
O resultado para x será: t b
− t b
mvo − t
x = vo ∫ e dt m
= x (1 − e m )
0 b
mvo
t → ∞, x se aproxima de um valor imite xl =
b
Mecânica clássica – 1osem/2012
MOVIMENTO UNIDIMENSIONAL DE UMA PARTÍCULA
Força de amortecimento dependente da velocidade
Expansões em séries são meios muito úteis de se obter fórmulas simples e aproximadas.
Mecânica clássica – 1osem/2012
MOVIMENTO UNIDIMENSIONAL DE UMA PARTÍCULA
Força de amortecimento dependente da velocidade
Expansões em séries são meios muito úteis de se obter fórmulas simples e aproximadas.
Mecânica clássica – 1osem/2012
MOVIMENTO UNIDIMENSIONAL DE UMA PARTÍCULA
Força conservativa dependente da posição. Energia potencial.
dv
m = F ( x) eq. do movimento
dt
Pelo teorema da energia:
x
1 2 1 2
2 2 ∫
mv − mvo =
xo
F ( x)dx
Assim, 1 2 1 2
mv + V ( x) = mvo + V ( xo )
2
2
energia total E cte , depende das condições iniciais
dt m
A integração deverá ser feita separadamente nos casos em que v > 0 durante
algumas partes do movimento e v < 0 durante outras partes.
Mecânica clássica – 1osem/2012
MOVIMENTO UNIDIMENSIONAL DE UMA PARTÍCULA
Força conservativa dependente da posição. Energia potencial.
A força pode ser expressa em termos da energia potencial da seguinte forma
dV
F= −
dx
O resultado de mudar-se a coordenada do ponto de referência xs é adicionar uma
constante a V(x). De fato...
Como é a derivada de V que entra nas equações dinâmicas, a escolha de um ponto
de referência diferente não tem importância, pois equivale a adicionarmos uma
constante ao potencial V(x) sem alterar o resultado físico. (A mesma constante deve
ser adicionada a E.)
dV d (V + cte) dV
Isto é, como F=
− ⇒ F=
− =
−
dx dx dx
Mecânica clássica – 1osem/2012
MOVIMENTO UNIDIMENSIONAL DE UMA PARTÍCULA
Força conservativa dependente da posição. Energia potencial.
Exemplo: força restauradora de uma mola com massa ligada.
F = −kx
x
1
∫
Tomando xs = 0, teremos V ( x) =− − kxdx = kx 2
0
2
1 2 1 2 kx 2
Sabemos que mv + V = E ⇒ mv = E − V = E −
2 2 2
dx 2 kx 2 1/2 m dx
v ==( E − ) ⇒ 2
=
dt
dt m 2 2 kx 1/2
(E − )
2
Mecânica clássica – 1osem/2012
MOVIMENTO UNIDIMENSIONAL DE UMA PARTÍCULA
Força conservativa dependente da posição. Energia potencial.
Integrando e tomando to = 0:
x
m dx
2 x∫o 2
=t
kx 1/2
(E − )
2
2E 2E
Fazendo=x senθ ⇒=dx cos θ dθ
k k
2E
Por outro lado x =
2
sen 2θ
k
k θ
ω= m 1
∫
Chamando
m dθ =t ⇒ (θ − θ o ) =t
k θo ω
θ ω t + θo
=
2E 2E
Sendo =
x senθ ⇒ x(=
t ) Asen(ω t + θ o ), com A =
k k
x oscila harmonicamente no tempo, com amplitude A e freqüência ω/2π.
As condições iniciais são determinadas aqui pelas constantes A e θo., relacionadas a
E e xo por
1 2
E = kA
2
xo = Asenθ o
Mecânica clássica – 1osem/2012
MOVIMENTO UNIDIMENSIONAL DE UMA PARTÍCULA
Força conservativa dependente da posição. Energia potencial.
Dados do movimento de uma partícula através da função energia E.
1 2
E= mv + V ( x) = cte
2
2
v=
± [ E − V ( x)]
1/2
Lembrando que
m
Isso informa que a partícula está confinada para valores de x tal que,
E − V ( x) ≥ 0 ⇒ V ( x) ≤ E
Mecânica clássica – 1osem/2012
MOVIMENTO UNIDIMENSIONAL DE UMA PARTÍCULA
Força conservativa dependente da posição. Energia potencial.
Para E1: com E1 > Eo, a partícula pode se mover entre x1 e x2. Sua velocidade decresce
quando se aproxima de x1 ou x2, parando nesses pontos e invertendo a direção do
movimento. x1 e x2 são chamados de pontos de retorno.
1 2
V ( x) ≤ E1 para x1 ≤ x ≤ x2 =
E1 mv + V ( x1 ) ⇒=
v 0
2 nesses pontos
V ( x1=
) E=
1 V ( x2 ) =
E1
1 2
mv + V ( x2 ) ⇒=v 0
2
Mecânica clássica – 1osem/2012
MOVIMENTO UNIDIMENSIONAL DE UMA PARTÍCULA
Força conservativa dependente da posição. Energia potencial.
Ponto de equilíbrio estável: V(x) tem um mínimo nesse ponto. A partícula nesse
ponto permanece em repouso se não for deslocada. Caso seja deslocada numa
distância pequena, ela experimentará uma força restauradora tendendo a retornar ao
ponto de equilíbrio e oscilará em torno dele.
Ponto de equilíbrio instável: V(x) tem um máximo nesse ponto. Uma partícula em
repouso neste ponto pode permanecer em repouso, porém se deslocada ligeiramente
desta posição, a força aplicada sobre ela a faz deslocar-se para mais longe da posição
de equilíbrio.
dV 1 d 2V
V ( x)= V ( xo ) + ( − o) + 2 ( − o ) + ...
2
x x x x
dx xo 2 dx x
o
dV d V
2 d 2V
2 ≥0 k= 2 , x=´ x − xo
0, Chamando
dx xo
dx xo dx xo
1
Pequenas oscilações em torno do ponto de
V ( x´) = kx´2 equilíbrio estável, o movimento é de um
2
oscilador harmônico.
Mecânica clássica – 1osem/2012
MOVIMENTO UNIDIMENSIONAL DE UMA PARTÍCULA
Força conservativa dependente da posição. Energia potencial.
Consideremos agora o caso em que somente parte da força agindo sobre a partícula
venha de uma função potencial V(x). Sendo F´ o restante da força, teremos
dV
FR =
− + F´
dx
Neste caso a energia T + V não é mais constante.
dv dV
m =
− + F´
dt dx
dv dV
mv = − v + F ´v
dt dx
d 1 2 dV dx d
mv = − + F ´v ⇒ (T + V ) =
F ´v
dt 2 dx dt dt
v t
mx = F ( x, x , t )
dv
mx = F (x ) m∫ = ∫ dt
vo
F ( v ) to
v t
mx = F (t ) m ∫ dv = ∫ F (t )dt
vo to
g 2
Solução v= vo − gt x = xo + vot − t
2
Mecânica clássica – 1osem/2012
MOVIMENTO UNIDIMENSIONAL DE UMA PARTÍCULA
Corpos em queda livre
Considerando a resistência do ar
+
F=
−mg − bv
Para intervalos pequenos de tempo de queda, pode-se obter uma equação útil
expandindo a função exponencial em série de potências
1 bg 2
v=− gt + t + ...
2 m
Então, para t<<m/b, v = -gt, e a resistência do ar pode ser desprezada.
Mecânica clássica – 1osem/2012
MOVIMENTO UNIDIMENSIONAL DE UMA PARTÍCULA
Corpos em queda livre
Após um tempo muito longo, verifica-se que
− bt
mg mg
v=
− (1 − e m
) v= − , se t >> m/b
b b
A velocidade mg/b é chamada de velocidade terminal.
Integrando a solução para v, considerando xo = 0:
mg mg −mbt
− bt x t
∫0 dx =∫0 (− b + b e )dt
dx mg mg
v == − + e m
dt b b
t − bt t
mgt mg m
x=
− + ( − )e m
b 0 b b 0
Mecânica clássica – 1osem/2012
MOVIMENTO UNIDIMENSIONAL DE UMA PARTÍCULA
Corpos em queda livre
− bt
mgt m 2 g −mbt mgt m 2 g
x=
− − 2 (e − 1) x=
− + 2 (1 − e m )
b b b b
− bt
m2 g bt
=
x 2
(1 − − e m
)
b m
Expandindo em série de potências a função exponencial
1 2 1 bg 3
x=
− gt + t + ...
2 6 m
Se t<<m/b, x = -gt2/2. Quando t>> m/b,
m 2 g mg
=x 2
− t
b b
Mecânica clássica – 1osem/2012
MOVIMENTO UNIDIMENSIONAL DE UMA PARTÍCULA
Corpos em queda livre
Para corpos pequenos e pesados com velocidade terminal grande
F = bv 2
Para xo = vo = 0 em to = 0, a solução será
mg bg
v= − tgh t
b m
m bg
x = − ln cosh t
b m
Mecânica clássica – 1osem/2012
MOVIMENTO UNIDIMENSIONAL DE UMA PARTÍCULA
Corpos em queda livre
Corpos em queda a grandes altitudes e desprezando a resistência do ar
GmM
F= − 2
x
Como F é conservativa, podemos usar o método da energia
2
v=
± [ − ]
1/2
E V ( x )
m
x
GmM
− ∫ Fdx =
V ( x) = −
∞
x
dx 2 GmM
1/2 + -
v= =
± E+ )
dt m x
Mecânica clássica – 1osem/2012
MOVIMENTO UNIDIMENSIONAL DE UMA PARTÍCULA
Corpos em queda livre
Um cabo de guerra é seguro por dois grupos de cinco homens, cada um. Cada
homem pesa 70kg e pode puxar o cabo inicialmente com um força de 100N.
Inicialmente os dois grupos estão compensados, mas quando os homens cansam, a
força com que cada um puxa o cabo decresce de acordo com a relação
F = 100e − t /τ
Onde o tempo médio τ para atingir o cansaço é de 10s para um grupo e 20s para o
outro. Determine o movimento. Suponha que nenhum dos homens solte o cabo.
Qual a velocidade final dos dois times?
Mecânica clássica – 1osem/2012
MOVIMENTO UNIDIMENSIONAL DE UMA PARTÍCULA
Oscilador harmônico simples
O exemplo mais simples de um oscilador harmônico é o de uma massa presa a uma
mola com constante elástica k.
F = −kx
A energia potencial associada a essa força é
1 2
− ∫ Fdx =
V ( x) = kx
2
A equação do movimento, admitindo-se que nenhuma outra força age sobre o corpo, é
mx + kx =
0
Essa equação descreve o oscilador harmônico livre.
O movimento é uma oscilação senoidal simples em torno do ponto de equilíbrio.
Mecânica clássica – 1osem/2012
MOVIMENTO UNIDIMENSIONAL DE UMA PARTÍCULA
Oscilador harmônico simples
Considerando que haja uma força de atrito pequena (f = -bv), a equação do
movimento torna-se
mx + bx + kx =
0
Essa equação descreve o oscilador harmônico amortecido.
O seu movimento, para amortecimentos pequenos, é uma oscilação senoidal cuja
amplitude decresce gradualmente.
Se o oscilador estiver sujeito a uma força adicional F(t), seu movimento será descrito
por
mx + bx + kx =
F (t )
Se F(t) for uma força de variação senoidal, a equação acima leva ao fenômeno de
ressonância, onde a amplitude se torna muito grande quando a frequência da força
aplicada se iguala à frequência natural do oscilador livre.
Mecânica clássica – 1osem/2012
MOVIMENTO UNIDIMENSIONAL DE UMA PARTÍCULA
Equações diferenciais lineares com coeficientes constantes
As equações mx + kx = 0 e mx + bx + kx =
0, mx + bx + kx = F (t )
são equações diferenciais lineares de segunda ordem.
Equação diferencial linear é aquela em que não existem termos maiores do que o
primeiro grau da variável dependente e suas derivadas, ou seja, a variável e suas
derivadas têm que ter grau 1. O tipo mais geral de equação diferencial linear de
ordem n será
dnx d n −1 x dx
an (t ) n + an −1 (t ) n −1 + + a1 (t ) + a0 (t ) x =
b(t )
dt dt dt
Se b(t) = 0, a equação denomina-se homogênea; em caso contrário, não homogênea.
Consideraremos os casos em que a0, a1, ..., an são constantes.
Mecânica clássica – 1osem/2012
MOVIMENTO UNIDIMENSIONAL DE UMA PARTÍCULA
Equações diferenciais lineares com coeficientes constantes
+ kx =
A solução da equação mx 0 é
x =Asen(ωot + θ ), ωo = k / m
e depende de duas constantes “arbitrárias” A e θ. Matematicamente elas são
chamadas arbitrárias porque, não importando os valores que lhe são atribuídos, essa
solução satisfará a equação acima.
Elas não são arbitrárias do ponto de vista físico porque elas dependem das condições
iniciais do problema.
A solução geral de qualquer equação diferencial de segunda ordem depende de duas
constantes arbitrárias. Assim, a solução pode ser escrita na forma
x = x(t ; C1 , C2 )
de modo que, para cada valor de C1 e C2, x(t; C1,C2) satisfaz a equação.
A estas constantes devem ser atribuídos valores adequados às condições iniciais do
problema físico.
Mecânica clássica – 1osem/2012
MOVIMENTO UNIDIMENSIONAL DE UMA PARTÍCULA
Equações diferenciais lineares com coeficientes constantes
Teoremas importantes sobre equações diferenciais homogêneas e lineares.
Teorema 1. Sendo x = x1(t) solução de uma equação diferencial linear e homogênea
e C uma constante qualquer, então x = Cx1(t) também será solução.
Teorema 2. Sendo x = x1(t) e x = x2(t) soluções de uma equação diferencial linear e
homogênea, então x = x1(t) + x2(t) também é uma solução.
O problema de encontrar a solução geral da equação do tipo
d 2x dx
a2 (t ) 2 + a1 (t ) + a0 (t ) x =
0
dt dt
Reduz-se, então, à busca de duas soluções particulares e independentes quaisquer, x1(t)
e x2(t), porque os teoremas 1 e 2 garantem que
=x C1 x1 (t ) + C2 x2 (t )
também é solução. Como esta tem duas constantes arbitrárias, deve ser a solução geral.
Mecânica clássica – 1osem/2012
MOVIMENTO UNIDIMENSIONAL DE UMA PARTÍCULA
Equações diferenciais lineares com coeficientes constantes
A condição de que x1(t) e x2(t) sejam independentes significa que uma não seja o
múltiplo da outra. Se x1(t) fosse múltiplo de x2(t), então só haveria uma constante
arbitrária.
No caso em que os coeficientes da equação diferencial linear e homogênea são
constantes, existe sempre uma solução da forma x = ept.
Substituindo x = ept na equação abaixo
d 2x dx + + = + a1 p + a0 =
a2 2 + a1 + a0 x =
2 pt 2
0 2
( a p a1 p a0 ) e 0 a2 p 0
dt dt
Equação de segundo grau, se as raízes forem diferentes, haverá duas funções
independentes ept que satisfazem a equação diferencial e o problema estará resolvido.
Se as duas raízes forem iguais, haverá somente uma solução, mas a função
x = te pt
também satisfaz a equação diferencial.
Mecânica clássica – 1osem/2012
MOVIMENTO UNIDIMENSIONAL DE UMA PARTÍCULA
Equações diferenciais lineares com coeficientes constantes
+ kx =
Aplicando este método na equação mx 0
mp 2 + k =0
Cuja a solução é
k k
p =± − =±iωo , ωo =
m m
=x C1eiωot + C2 e − iωot
r= a 2 + b 2 , tgθ =
b / a,
onde eiθ cos θ + isenθ
=
= cos θ ,
a r= b rsenθ .
Mecânica clássica – 1osem/2012
MOVIMENTO UNIDIMENSIONAL DE UMA PARTÍCULA
Equações diferenciais lineares com coeficientes constantes
Assim, a solução torna-se
mx + bx + kx =
0
Substituindo-se x = ept
mp 2 + bp + k =0
A solução será
2
b b k
p=
− ± −
2m 2m m
Podemos identificar três casos: (a) k/m > (b/2m)2, (b) k/m < (b/2m)2 e (c) k/m =
(b/2m)2.
Mecânica clássica – 1osem/2012
MOVIMENTO UNIDIMENSIONAL DE UMA PARTÍCULA
Oscilador harmônico amortecido
Para o caso (a) k/m > (b/2m)2, fazemos as seguintes substituições
k b
ωo
= , γ
= ω1
,= ωo2 − γ 2 ,
m 2m
sendo γ o coeficiente de amortecimento e (ωo/2π) a frequência natural do oscilador
sem amortecimento. Existem duas soluções para p
p =−γ ± iω 1
A solução da equação diferencial é então
( − γ t + iω 1t ) ( − γ t −iω 1t )
=x C1e + C2 e
Fazendo-se
1 iθ 1 − iθ
=C1 = Ae , C2 Ae
2 2
Mecânica clássica – 1osem/2012
MOVIMENTO UNIDIMENSIONAL DE UMA PARTÍCULA
Oscilador harmônico amortecido
Obtemos =x Ae −γ t cos(ω 1t + θ )
solução que corresponde a uma oscilação de frequência (ω1/2π) com amplitude Ae-γt,
decrescendo exponencialmente com o tempo. As constantes A e θ dependem das
condições iniciais e a frequência do oscilador é menor do que a frequência sem
amortecimento.
A energia total do oscilador é
1 2 1 2
=E mx + kx
2 2
que não é mais constante. No caso de pequeno amortecimento, γ << ωo, pode-se
fazer ω1 = ωo e desprezar γ em comparação com ωo. A energia nesse caso pode ser
aproximada por
1 2 −2γ t
=E = kA e Eo e −2γ t
2
Mecânica clássica – 1osem/2012
MOVIMENTO UNIDIMENSIONAL DE UMA PARTÍCULA
Oscilador harmônico amortecido
A solução geral é
=x C1e −γ1t + C2 e −γ 2t
Estes dois termos decrescem exponencialmente com o tempo, um com taxa maior
que a do outro. As constantes C1 e C2 são escolhidas através das condições iniciais.
Mecânica clássica – 1osem/2012
MOVIMENTO UNIDIMENSIONAL DE UMA PARTÍCULA
Oscilador harmônico amortecido
+ bx + kx =
A equação mx 0 em termos das constantes ωo e γ é
x + 2γ x + ωo2 x =
0
Substituindo
x + 2γ x + ωo2 x = (ωo2 − γ 2 )te −γ t
mx + bx + kx =
F (t )
Neste caso, pode-se usar o teorema abaixo para ajudar na resolução desta equação.
Teorema 3. Sendo xn(t) a solução de uma equação linear não homogênea, e xh(t) a
solução geral de uma equação homogênea associada, então
=
x(t ) xn (t ) + xh (t )
também é solução da equação não homogênea.
Pode-se aplicar este teorema para equações com coeficientes constantes ou
dependentes de t.
Então, conhecendo-se xh, só é preciso encontrar uma solução particular da equação
não homogênea e somar xn + xh para obter-se uma solução contendo duas
constantes arbitrárias.
Mecânica clássica – 1osem/2012
MOVIMENTO UNIDIMENSIONAL DE UMA PARTÍCULA
Oscilador harmônico forçado
O caso mais importante é o de uma força aplicada que varia senoidalmente com o
tempo.
+ kx Fo cos(ωt + θ o )
mx + bx=
onde θo especifica a fase da força aplicada.
A resolução desta equação pode ser feita considerando-se a força como a parte real
de uma função complexa.
F (t ) = Re(Fo eiωt ),
Fo = Fo eiθo
Assim, podemos determinar uma solução x(t) da equação
Fo eiωt ,
x + bx + kx =
m
separando-se a equação nas partes real e imaginária.
Mecânica clássica – 1osem/2012
MOVIMENTO UNIDIMENSIONAL DE UMA PARTÍCULA
Oscilador harmônico forçado
Supondo uma solução na forma
x = xo eiωt
com
x = iω xo eiωt , x = −ω 2 xo eiωt .
Fo / m
xo = 2
ωo − ω 2 + 2iγω
A solução será:
iωt
iωt (F / m ) e
=x x= e o
o
ωo2 − ω 2 + 2iγω
Mecânica clássica – 1osem/2012
MOVIMENTO UNIDIMENSIONAL DE UMA PARTÍCULA
Oscilador harmônico forçado
Escrevendo o denominador em coordenadas polares
−1 2γω
2 1/2
ω − ω + 2iγω= (ω − ω ) + 4γ ω exp i tg
2 2 2 2 2 2
2
o o
ωo − ω
2
Introduzindo o ângulo
π 2 γω ω 2
− ω 2
β= − tg −1 2 2
=
tg −1
o
,
2 ωo − ω 2γω
ωo2 − ω 2
senβ = 1
,
(ω 2 − ω 2 )2 + 4γ 2ω 2 2
o
2γω
cos β = 1
.
(ω 2 − ω 2 )2 + 4γ 2ω 2 2
o
De tal forma que β = 0 quando ω = ωo e β → ±π/2 quando ω → ±∞.
Mecânica clássica – 1osem/2012
MOVIMENTO UNIDIMENSIONAL DE UMA PARTÍCULA
Oscilador harmônico forçado
Usando as equações do slide anterior e o fato que i = eiπ/2, teremos
Fo / m ( i ωt +θo + β )
x= e
2 2 1/2
i (ωo − ω ) + 4γ ω
2 2 2
Fo F (t )
=x cos ( ω
= t + θ o)
mωo 2
k
Isto mostra que quando a força varia lentamente, a força restauradora balanceia a
força aplicada.
Mecânica clássica – 1osem/2012
MOVIMENTO UNIDIMENSIONAL DE UMA PARTÍCULA
Oscilador harmônico forçado
Fo
=
Quando ω >> ωo, β = -π/2, assim x sen (ωt + θ o + β )
2 1/2
m (ωo2 − ω 2 ) 2 + 4γ 2ω
F F (t )
− o 2 cos (ωt + θ o ) =
x= −
mω mω 2
é dado por
x(t ) = ∑ xn (t ),
n
+ kx m∑
mx + bx= xn (t ) + b∑ xn (t ) + k ∑ xn (t )
n n n
= ∑ ( mx
n
n + bxn + kxn )
= ∑ Fn (t )
n
= F (t ).