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NARRATIVA

Era casada, o marido ficara paralítico e tinha 5 filhos para criar.


Defrontavase,
agora, com um problema grave de saúde: estava com um câncer
ovariano e, no último exame, fora detectada a metástase. Estava desesperada,
antevendo a possibilidade de morrer deixando os entes queridos em dificuldade
econômica. Para acrescer a sua ansiedade, estava vivendo um instante de grande
tristeza e amargura, pois, no dia seguinte, seria submetida à cirurgia e tivera um
pressentimento de que não sairia com vida da mesa de operação.
ORIENTAÇÃO
As nossas primeiras palavras foram de estímulo, de enaltecimento pela
forma corajosa como aquela mulher assumira as suas responsabilidades até ali.
“Que ela confiasse em Deus e se entregasse à Sua providência, de forma
total, naquele momento de tanta expectativa e tensão. O Pai saberia amparála,
nada
acontecendo de ruim, pois Ele só para o bem age, em proveito de seus filhos
arrematei.
“Naturalmente — explicamos — nos momentos de grande tensão, ante
provas excruciantes, a nossa mente perde o contato com o Divino e se envolve no
manto do pessimismo, pensando só no pior. É por essa razão que você está
assimilando a ideia de morrer. Não se trata de pressentimento algum. É
consequência da tristeza e do medo que lhe invadem a alma neste momento de
dificuldade.”
Então, dissemos: “Você, que tem sido uma batalhadora, infundindo ânimo
em seus familiares em prova, acudindo o marido enfermo, será que Deus a deixaria
desamparada nesta hora? Renovese
na oração para asserenarse
e enfrentar a
cirurgia com coragem e bem disposta”.
Ela esboçou um discreto sorriso, prenunciador de mudanças positivas na
paisagem dos sentimentos, agradeceu, e se dispôs a sair, quando lhe propusemos: —
Deixe o seu nome para as vibrações, nós oraremos por você, e aproveite as horas
que antecedem a cirurgia para tomar passes e se preparar, mental e emocionalmente,
para a intervenção...
E, lembrese,
quando estiver restabelecida, retorne para dar notícias.

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