É comum, em momentos de grande tensão emocional, pessoas menos
resistentes se deixarem envolver pela dúvida, desânimo, depressão, fatos de que, muitas vezes, se servem Espíritos maus e ignorantes para incutirem ideias pessimistas, gerando um quadro de obsessão simples, de graves consequências, terminando por minar a mente, em momentos decisivos em que as mesmas precisam do máximo de forças para vencer os obstáculos. 49 – ATENDIMENTO FRATERNO (pelo Espírito Manoel Philomeno de Mir anda) Cabe ao atendente fraterno sacudir aquela tristeza (pelo menos concorrer para isso) sendo animado e estimulador. Analisando especificamente o caso apresentado, imaginemos que o pressentimento que passava pela mente da consulente fosse uma realidade, e que se tratasse, de fato, de um presságio de desencarnação. De nada adiantaria o atendente fraterno reforçar aquela ideia que tanto a inquietava, pois isso só causaria mais desânimo quando, o que a pessoa precisava era de força, energia, confiança para continuar a sua trajetória, fosse onde fosse. Por outro lado, uma orientação dúbia, do tipo: “Devemos estar preparados para o que quer que nos aconteça, conforme a vontade de Deus...” Estaria indiretamente reforçando a ideia do óbito, conduzindo aos mesmos resultados de desestímulo e pessimismo que a consulente apresentava. Ainda que racionalmente saibamos ser a morte uma possibilidade em casos de tal complexidade, não podemos matar o momento de esperança de ninguém, ainda porque ante a falta de tempo para uma conscientização demorada optamos pelo incentivo, pela superação do conflito. No caso, a providência era de emergência. O comando único que se impunha era estimular e estimular. O que não se pode fazer, de modo algum, é dar garantias absolutas, prometer curas e maravilhas.