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ORIENTAÇÃO:

Tentando tocála
pela afetividade, falamos do relacionamento mãefilho
e
que a criança que trazia no ventre deveria estar sofrendo com ela, mas que ambos
sofreriam muito mais se ela o expulsasse. Introduzimos a noção de reencarnação, do
Espírito eterno, que sobreviveria, porém, com as marcas do fato. Esse filho talvez
viesse a ser o seu único arrimo no futuro e, em último caso, ela poderia encaminhálo
para adoção. “É um Ser vivo, pensante, não um objeto”.
Relatamos casos de mães que abortaram e se arrependeram, de outras que
experimentaram complicações, até mesmo a morte, e enaltecemos o exemplo
daquelas que, resistindo às pressões, conseguiram modificar as posturas radicais dos
familiares e demais pessoas envolvidas.
Enfatizamos que ela não estaria só, por pior que fosse a situação e a
orientamos para que viesse às reuniões doutrinárias, recorresse ao auxílio da prece e
dos passes. Sugerimos que convidasse os pais e o namorado para que, também,
viessem conversar conosco.
Após recomendarlhe
o prénatal,
indicamos os respectivos departamentos
de auxílio do nosso Centro que a poderiam ajudar (consulta médica, setor de
distribuição de enxovais, etc.).
Pedimos que se tranquilizasse, em seu próprio benefício e no de seu filho,
pois, sendo menor de idade, estava sob o amparo da Lei, não podendo, portanto, ser
expulsa de casa.
Mesmo esclarecendo quanto às medidas de proteção legal disponíveis
(Juizado de Menores e Conselho Tutelar), demos maior ênfase à afetividade, oração
e confiança na Divindade para o encaminhamento do problema, pois que o nosso
intuito principal era substituir o medo pela confiança na paisagem de seus
sentimentos.
COMENTÁRIOS:
As estatísticas mostram alto índice de gestação entre as adolescentes que,
sem maturidade espiritual, emocional e física desejadas para esta condição e sem
apoio familiar ou da sociedade, recorrem, com frequência, ao aborto, marcando suas
vidas de tal forma que nem imaginam.
A Casa Espírita pode atuar em vários níveis diante desse grave problema
social — assistencial, educacional e preventivo. O serviço de Atendimento Fraterno,
por ser o primeiro porto de recepção, orientação e encaminhamento dos casos, tem
uma grande responsabilidade, não se devendo desviar do caminho indicado pela
bússola da Doutrina Espírita.

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