Beruflich Dokumente
Kultur Dokumente
LOS
i l i B e i i a r i G o ^
POEMA ALEMÁN
< g 9 3 2 j p
Bsp, •
BIBLIOTECA VERDAGUER
•• ^m^^
L O S N I B E L U N Ö S
POEMS, ALEMAN I
• kSSMJBS
V E R S I Ó N C A S T E L L A N A ^ ]3N E R O :
j g M g m
D .
ILUSTRACIONES DE
FOTOGRABADOS DE C. VERDAGUER.
DE ri'iS"^ ifON
1
WH'^- - - -J j
"BARCELONA
C. V E R D A G U E R , IMPRESOR-EDITOR
CALLES D E L L U L L V C E R D E K A , ( E N S A N C H E )
1883
INTRODUCCIÓN
P h s ^ : ;»
INTRODUCCIÓN • i
A . FERNANDEZ MERINO.
i.
E L SUEÑO DE CRIMILDA.
A AS tradiciones de los a n t i g u o s t j e m p o s , n o s r e -
' 1
fieren m a r a v i l l a s , n o s h a b l a n de héroes dignos
de a l a b a n z a , de audaces e m p r e s a s , de fiestas
a l e g r e s , de l á g r i m a s y de g e m i d o s . A h o r a p o -
dréis escuchar de n u e v o la maravillosa historia de aquellos
guerreros valerosos.
Vivía en B o r g o ñ a u n a joven t a n b e l l a , q u e en n i n g ú n
país podría e n c o n t r a r s e otra q u e la a v e n t a j a r a en h e r m o -
sura. Se l l a m a b a Crimilda y era u n a h e r m o s a m u j e r ; p o r
su c a u s a , m u c h o s h é r o e s debían p e r d e r la vida.
M u c h o s valientes g u e r r e r o s se atrevían á p r e t e n d e r l a en
m e n t e , c o m o se debe hacer c o n u n a virgen digna de
a m o r ; n a d i e la odiaba. Su n o b l e c u e r p o era n o t a b l e m e n t e
b e l l o , y las cualidades de aquella joven , h u b i e r a n sido
o r n a m e n t o de cualquier m u j e r .
L a g u a r d a b a n tres p o d e r o s o s r e y e s , n o b l e s y ricos •
G u n t e r y G e r n o t , g u e r r e r o s ilustres y el joven G e i s e l h e r '
u n g u e r r e r o distinguido. L a joven era h e r m a n a de ellos y
sus m a y o r e s t e n í a n q u e cuidarla.
Estos príncipes eran buenos y d e s c e n d í a n de m u y ilus-
tre h n a j e : h é r o e s p r o b a d o s , e r a n s u m a m e n t e fuertes y de
u n a audacia extraordinaria. El país á q u e p e r t e n e c í a n se
Im
«sfl? ~V
' • O S NI B E L U S G G S
LOS ÑIBELUXGOS
M S & S l r y V o l k e r de
^ «a»" un d i g n a m e n t e se hizo esposa de u n n o b l e caballero.
A q u e l era el h a l c ó n q u e viera e n el s u e ñ o q u e le expli-
R u m o l d , el i n t e n d e n t e de las cocinas , era un g u e r r e r o cara su m a d r e . ¡ C u a n d o lo m a t a r o n e x t r e m ó su v e n g a n z a
d i s t i n g u i d o ; S m d o l d y H u n o l d debían d i n g i r k cor e y én sus p r ó x i m o s parientes ! P o r la m u e r t e de u n o solo,
las fiestas-como vasallos de los tres r e y e s , t o s c u a l e M p e r e c i e r o n los hijos de m u c h a s m a d r e s .
m a n t a m k é n en su s e r v i d u m b r e m u c h o s ' h é r o e s q S
n
pueden enumerarse.
D a n k w a r t era m a r i s c a l : O r t e w e i n de M e t z , su sobri-
no , s u m i l l e r del r e y . S i n d o l d , el g u e r r e r o e s o g i d o e a
o s Pmma sá selevados
llos ' e ^ n ? l d Ce m
a
T e r : d¡gll0S eran todos d e n.
p l e o s°. ¥ * r
L a verdad es q u e nadie p o d r á decir c o n exactitud c u a n
8 a n d e era e p o d e r de aquella corte , la extensión de s ú s
fuerzas su alta dignidad y el valor de aquellos caballeros SIGFRIDO.
q u e sirvieron con alegría á sus jefes d u r a n t e toda su v i d a
Vease lo q u e C n m ü d a s o ñ ó : el halcón salvaje q u e
d o m e s icara e m p l e a n d o tantos d í a s , lo vió e s t r a n g u l a d o
OR aquel t i e m p o vivia e n el N i d e r l a n d , el hijo
c m rle n S T ? d £ d ° S , á g l l Í , a s 3- n a d a en la t i e r r a ° Pr o d í a de u n r e y p o d e r o s o ; su p a d r e se l l a m a b a Sige-
c a u s a ü e pesar tan g r a n d e .
m u n d o , su m a d r e Sigelinda y habitaban e n u n a
U t ? U ! í n ° n o e f i r Í < ? " V S U e ñ 0 q u e l f b f t e n i d o á su m a d r e ciudad m u y conocida situada cerca del R h i n :
Uta esta n o p u d o dar a su sencilla hija m á s que la-exoli- esta ciudad se l l a m a b a X a n t e n .
¡ N o os diré c u a n h e r m o s o era a q u e l h é r o e ! Su c u e r p o
p S r Dl
°S * 10
— ' de estaba e x e n t o de t o d a falta y c o n el t i e m p o se hizo fuerte
.¿lijffiS
' • O S NI B E L U S G G S
LOS ÑIBELUXGOS
M S & S l r y V o l k e r de
^ «a»" ^ un d i g n a m e n t e se hizo esposa de u n n o b l e caballero.
A q u e l era el h a l c ó n q u e viera e n el s u e ñ o q u e le expli-
R u m o l d , el i n t e n d e n t e de las cocinas , era un g u e r r e r o cara su m a d r e . ¡ C u a n d o lo m a t a r o n e x t r e m ó su v e n g a n z a
d i s t i n g u i d o ; S m d o l d y H u n o l d debían dirigir k cor e y én sus p r ó x i m o s parientes ! P o r la m u e r t e de u n o solo,
las fiesta^como vasallos de los tres r e y e s , íos c u a l e M p e r e c i e r o n los hijos de m u c h a s m a d r e s .
m a n t a m b i é n en su s e r v i d u m b r e m u c h o s ' h é r o e s
n
pueden enumerarse.
D a n k w a r t era m a r i s c a l : O r t e w e m de M e t z , su sobri-
no , s u m i l l e r del r e y . S i n d o l d , el g u e r r e r o es o g i d o e a
o s Pmma sá selevados
lios ' e ^ n ? l d Ce m
a
T e r : d¡gll0S eran todos d e n.
p l e o s°. serv
L a verdad es q u e nadie p o d r á decir c o n exactitud c u a n
g a n d e era e p o d e r de aquella corte , la extensión de s ú s
fuerzas su alta dignidad y el valor de aquellos caballeros SIGFRIDO.
q u e s u - v i e r o n con alegría á sus jefes d u r a n t e toda su v i d a
Vease lo q u e C n m i l d a s o ñ ó : el halcón salvaje q u e
d o m e s reara e m p l e a n d o tantos d í a s , lo vió e s t r a n g u l a d o
OR aquel t i e m p o vivía e n el N i d e r l a n d , el hijo
c m rle n S T ? d £ d ° S , á g l l Í , a s 3- n a d a en la tierra°podía
r de u n r e y p o d e r o s o ; su p a d r e se l l a m a b a Sige-
c a u s a ü e pesar tan g r a n d e .
m u n d o , su m a d r e Sigelinda y habitaban e n u n a
U t ? U ! í n ° n o e f i r Í < ? " V S U e ñ 0 q u e l f b f t e n i d o á su m a d r e ciudad m u y conocida situada cerca del R h i n :
Uta esta n o p u d o dar a su sencilla hija m á s que la-expli- esta ciudad se l l a m a b a X a n t e n .
U l e n t e 1 E1
S P í ? « A i a l c Ó n * u c t ú domesticabas sín ¡ N o os diré c u a n h e r m o s o era a q u e l h é r o e ! Su c u e r p o
p S r Dl S
° * 10 — ' ^ de estaba e x e n t o de t o d a falta y c o n el t i e m p o se hizo fuerte
.¿lijffiS
é ilustre aquel h o m b r e atrevido. ¡ A h ! ¡ l u á n g r a n d e f u é la
gloria q u e c o n q u i s t ó e n el m u n d o !
A q u e l h é r o e se l l a m a b a S i g f r i d o , y gracias á su i n d o -
m a b l e v a l o r , visitó m u c h o s r e i n o s ; p o r la fuerza de su
brazo d o m i n ó á m u c h o s países. ¡ C u á n t o s héroes e n c o n -
tró e n t r e los B o r g o ñ o n e s !
D e s u m e j o r t i e m p o , de los días de su j u v e n t u d , p u e -
d e n c o n t a r s e maravillas q u e Sigfrido r e a l i z a r a ; de m u c h a
gloria está c i r c u n d a d o su n o m b r e , su presencia era a r r o -
g a n t e y m u c h a s m u j e r e s h e r m o s a s lo a m a r o n . C u a t r o c i e n t o s porta-espadas
L o e d u c a r o n con t o d o s los cuidados q u e m e r e c í a , p e r o debían recibir la investidura al
p o r naturaleza tenía m á s sobresalientes c u a l i d a d e s ; el r e i - m i s m o t i e m p o q u e el joven
n o de su p a d r e adquirió f a m a p o r é l , pues en todas las r e y ; m u c h a s h e r m o s a s jóve-
cosas se m o s t r ó p e r f e c t o . nes t r a b a j a b a n c o n a f á n , pues
Llegado q u e h u b o á la edad de p r e s e n t a r s e en la corte, q u e r í a n favorecerlos y e n g a r -
t o d o s d e s e a b a n verle; m u c h a s m u j e r e s y h e r m o s a s v í r g e n e s zaban e n oro g r a n cantidad de
a n h e l a b a n q u e su v o l u n t a d se fijara e n e l l a s ; todos le q u e - piedras preciosas.
rían bien , y el joven h é r o e , se daba c u e n t a de e l l o . Q u e r í a n b o r d a r los vestidos
M u y pocas veces p e r m i t í a n q u e el joven cabalgara sin de los jóvenes y valerosos h é -
a c o m p a ñ a m i e n t o ; riquísimos vestidos le dió su m a d r e Si- roes y n o les faltaba q u e h a -
g e l i n d a ; h o m b r e s i n s t r u i d o s q u e sabían lo que el h o n o r cer. El real h u é s p e d , hizo p r e -
v a l e , cuidaban de é l : de esta m a n e r a p u d o conseguir p a r a r asientos para g r a n n ú -
h o m b r e s y tierras. m e r o de h o m b r e s a t r e v i d o s ,
C u a n d o llegó á la p l e n i t u d de la e d a d , y p u d o llevar c u a n d o hacia el solsticio de
las a r m a s , le dieron t o d o l o necesario : gustaba de las e s t í o , Sigfrido o b t u v o el t í -
m u j e r e s q u e saben a m a r , p e r o e n n a d a se olvidaba del t u l o de caballero.
h o n o r el h e r m o s o Sigfrido. M u c h o s ricos de la c l a s e
H e aquí q u e su p a d r e S i g e m u n d o hizo saber á los h o m - m e d i a y m u c h o s nobles c a b a -
bres q u e eran amigos suyos , que iba á dar u n a g r a n fiesta; lleros , f u e r o n á la c a t e d r a l :
la noticia circuló p o r las tierras de los d e m á s reyes ; daba los p r u d e n t e s ancianos h a c í a n
á cada u n o u n caballo y u n t r a j e . bien en dirigir á los jóvenes
D o n d e quiera q u e había u n joven n o b l e , q u e p o r los c o m o en o t r o t i e m p o l o h a -
m é r i t o s de sus antepasados pudiera ser caballero , lo invi- bían hecho c o n e l l o s ; allí g o -
taban á la fiesta del reino y m á s tarde t o d o s ellos f u e r o n zaron de placeres sin n ú m e r o
a r m a d o s al lado de Sigfrido. y de n o pocas diversiones.
G r a n d e s cosas p o d r í a n c o n t a r s e de aquella fiesta m a r a - - Se c a n t ó u n a m i s a en h o -
villosa. S i g e m u n d o y Sigelinda m e r e c i e r o n g r a n gloria n o r de Dios. L a g e n t e se agol-
p o r su generosidad : sus m a n o s hicieron g r a n d e s d á d i v a s , paba en n u m e r o s o s g r u p o s c u a n d o llegó la h o r a de a r m a r
y p o r esto se vieron en su reino á m u c h o s caballeros ex- c a b a l l e r o s , según los a n t i g u o s usos de la caballería, á los
t r a n j e r o s que los servían c o n g u s t o . jóvenes g u e r r e r o s , y se hizo c o n t a n ostentosos h o n o r e s ,
c o m o n u n c a hasta entonces se había visto.
UNIVERSÍDAD DE NÜR..<-
BIBLIOTECA I R - •
«AíiOt&O WM'
máo. 1625 MONTERREY' "c
de vida. C r e o q u e en n i n g u n a corte se desplegó t a n t a
I n m e d i a t a m e n t e se dirigieron ellos al lugar en q u e s e
magnificencia.
hallaban los corceles ensillados. E n el patio de S i g e m u n -
L o s festejos t e r m i n a r o n c o n c e r e m o n i a s dignas de g e n e -
do el t o r n e o era t a n a n i m a d o , q u e las salas y el palacio
ral alabanza. M u c h o s ricos señores d i j e r o n después de
e n t e r o r e t e m b l a b a n . L o s g u e r r e r o s de g r a n valentía h a -
aquel t i e m p o , q u e hubieran q u e r i d o t e n e r p o r jefe al g a -
cían u n r u i d o f o r m i d a b l e .
llardo p r í n c i p e , pero Sigfrido el a r r o g a n t e j o v e n , n o s e n -
P o d í a n escucharse y distinguirse los golpes de los e x -
tía tales deseos.
p e r t o s y de los n o v i c i o s , y el r u i d o de las lanzas rotas
P o r m u c h o q u e vivieron S i g e m u n d o y Sigelinda, n u n c a
q u e se elevaba h a s t a el c i e l o ; los f r a g m e n t o s de m u c h a s
el hijo q u e r i d o de a m b o s a m b i c i o n ó ceñir la c o r o n a ;
de ellas despedidos p o r las m a n o s de los h é r o e s , volaban
a q u e l g u e r r e r o b r a v o y a t r e v i d o , quería ser solo el jefe
hasta el palacio. L a l u c h a era a r d i e n t e .
para a f r o n t a r todos los peligros q u e p u d i e r a n a m e n a z a r al
El real h u é s p e d les m a n d ó cesar ; r e t i r a r o n los caballos
r e i n o de su padre.
y sobre el c a m p o p u d i e r o n verse r o t o s m u c h o s f u e r t e s
N a d i e se atrevió á insultarlo n u n c a y desde que t o m ó
e s c u d o s ; esparcidas s o b r e el v e r d e cesped brillaban m u -
las a r m a s , apenas si se p e r m i t i ó r e p o s o a q u e l ilustre h é -
chas piedras preciosas, así c o m o t a m b i é n las placas de las
r o e . L o s c o m b a t e s e r a n su alegría y el p o d e r de su brazo
b r u ñ i d a s rodelas. T o d o aquello era resultado de los vio-
le hizo adquirir n o m b r e e n los países extranjeros.
lentos c h o q u e s .
Los convidados p o r el r e y t o m a r o n asiento en el o r -
d e n señalado de a n t e m a n o . Sirviéronse c o n p r o f u s i ó n r i -
cos m a n j a r e s y vinos e x q u i s i t o s , c o n lo q u e dieron al
olvido sus fatigas. N o f u e r o n p o c o s los h o n o r e s q u e se III
hicieron lo m i s m o á los e x t r a n j e r o s q u e á los h i j o s del
país.
El día e n t e r o l o p a s a r o n en alegres goces : allí aparecie-
r o n m u l t i t u d de p e r s o n a s q u e n o estuvieron desocupadas, DE COMO SIGFRIDO LLEGÓ HASTA W O R M S .
pues m e d i a n t e r e c o m p e n s a , sirvieron á los ricos s e ñ o r e s
q u e se e n c o n t r a b a n en la fiesta. El r e i n o e n t e r o de S i g e -
rnundo f u é c o l m a d o de alabanzas. INGÚN pesar de a m o r t o r t u r a b a al novel caballe-
El rey d i ó al joven Sigfrido la investidura de las c i u d a - r o , m á s o y ó decir q u e vivía en B o r g o ñ a u n a
des y de los c a m p o s , de la m i s m a m a n e r a q u e él la h a - h e r m o s a joven q u e parecía h e c h a á deseo, y
bía recibido. Su m a n o f u é p r ó d i g a para los d e m á s esto le hizo e x p e r i m e n t a r m u c h a s alegrías y
h e r m a n o s d e armas , y t o d o s se felicitaron del viaje q u e m u c h a s calamidades.
h a b í a n h e c h o hasta el r e i n o a q u e l . Hasta m u y l e j o s había llegado el c o n o c i m i e n t o de a q u e -
La fiesta se p r o l o n g ó d u r a n t e siete d í a s : Sigelinda la . lla extraordinaria belleza, así c o m o t a m b i é n el de los alta-
rica, p e r p e t u a n d o a n t i g u a s c o s t u m b r e s , d i s t r i b u y ó o r o rojo neros s e n t i m i e n t o s de q u e m á s de u n h é r o e había e n c o n -
p o r a m o r de su h i j o , al q u e deseaba asegurar el cariño trado poseída á la joven : p o r esto l l e g a r o n m u c h o s ex-
de t o d o s s u s súbditos. t r a n j e r o s al país de G u n t e r .
En el país n o volvieron á e n c o n t r a r s e pobres v a g a b u n - P o r m á s q u e g r a n n ú m e r o de ellos habían solicitado
d o s . El rey y la reina esparcieron p o r d o q u i e r vestidos y su a m o r , Crimilda n o podía resolverse á elegir u n o para
c a b a l l o s , l o m i s m o q u e si n o les q u e d a r a m á s q u e u n día
de vida. C r e o q u e en n i n g u n a corte se desplegó t a n t a
I n m e d i a t a m e n t e se dirigieron ellos al lugar en q u e s e
magnificencia.
hallaban los corceles ensillados. E n el patio de S i g e m u n -
L o s festejos t e r m i n a r o n c o n c e r e m o n i a s dignas de g e n e -
do el t o r n e o era t a n a n i m a d o , q u e las salas y el palacio
ral alabanza. M u c h o s ricos señores d i j e r o n después de
e n t e r o r e t e m b l a b a n . L o s g u e r r e r o s de g r a n valentía h a -
aquel t i e m p o , q u e hubieran q u e r i d o t e n e r p o r jefe al g a -
cían u n r u i d o f o r m i d a b l e .
llardo p r í n c i p e , pero Sigfrido el a r r o g a n t e j o v e n , n o s e n -
P o d í a n escucharse y distinguirse los golpes de los e x -
tía tales deseos.
p e r t o s y de los n o v i c i o s , y el r u i d o de las lanzas rotas
P o r m u c h o q u e vivieron S i g e m u n d o y Sigelinda, n u n c a
q u e se elevaba h a s t a el c i e l o ; los f r a g m e n t o s de m u c h a s
el hijo q u e r i d o de a m b o s a m b i c i o n ó ceñir la c o r o n a ;
de ellas despedidos p o r las m a n o s de los h é r o e s , volaban
a q u e l g u e r r e r o b r a v o y a t r e v i d o , quería ser solo el jefe
hasta el palacio. L a l u c h a era a r d i e n t e .
para a f r o n t a r todos los peligros q u e p u d i e r a n a m e n a z a r al
El real h u é s p e d les m a n d ó cesar ; r e t i r a r o n los caballos
r e i n o de su padre.
y sobre el c a m p o p u d i e r o n verse r o t o s m u c h o s f u e r t e s
N a d i e se atrevió á insultarlo n u n c a y desde que t o m ó
e s c u d o s ; esparcidas s o b r e el v e r d e cesped brillaban m u -
las a r m a s , apenas si se p e r m i t i ó r e p o s o a q u e l ilustre h é -
chas piedras preciosas, así c o m o t a m b i é n las placas de las
r o e . L o s c o m b a t e s e r a n su alegría y el p o d e r de su brazo
b r u ñ i d a s rodelas. T o d o aquello era resultado de los vio-
le hizo adquirir n o m b r e e n los países extranjeros.
lentos c h o q u e s .
Los convidados p o r el r e y t o m a r o n asiento en el o r -
d e n señalado de a n t e m a n o . Sirviéronse c o n p r o f u s i ó n r i -
cos m a n j a r e s y vinos e x q u i s i t o s , c o n lo q u e dieron al
olvido sus fatigas. N o f u e r o n p o c o s los h o n o r e s q u e se III
hicieron lo m i s m o á los e x t r a n j e r o s q u e á los h i j o s del
país.
El día e n t e r o l o p a s a r o n en alegres goces : allí aparecie-
r o n m u l t i t u d de p e r s o n a s q u e n o estuvieron desocupadas, DE COMO SIGFRIDO LLEGÓ HASTA W O R M S .
pues m e d i a n t e r e c o m p e n s a , sirvieron á los ricos s e ñ o r e s
q u e se e n c o n t r a b a n en la fiesta. El r e i n o e n t e r o de S i g e -
m u n d o f u é c o l m a d o de alabanzas. INGÚN pesar de a m o r t o r t u r a b a al novel caballe-
El rey d i ó al joven Sigfrido la investidura de las c i u d a - r o , m á s o y ó decir q u e vivía en B o r g o ñ a u n a
des y de los c a m p o s , de la m i s m a m a n e r a q u e él la h a - h e r m o s a joven q u e parecía h e c h a á deseo, y
bía recibido. Su m a n o f u é p r ó d i g a para los d e m á s esto le hizo e x p e r i m e n t a r m u c h a s alegrías y
h e r m a n o s d e armas , y t o d o s se felicitaron del viaje q u e m u c h a s calamidades.
h a b í a n h e c h o hasta el r e i n o a q u e l . Hasta m u y l e j o s había llegado el c o n o c i m i e n t o de a q u e -
La fiesta se p r o l o n g ó d u r a n t e siete d í a s : Sigelinda la . lla extraordinaria belleza, así c o m o t a m b i é n el de los alta-
rica, p e r p e t u a n d o a n t i g u a s c o s t u m b r e s , d i s t r i b u y ó o r o rojo neros s e n t i m i e n t o s de q u e m á s de u n h é r o e había e n c o n -
p o r a m o r de su h i j o , al q u e deseaba asegurar el cariño trado poseída á la joven : p o r esto l l e g a r o n m u c h o s ex-
de t o d o s s u s súbditos. t r a n j e r o s al país de G u n t e r .
En el país n o volvieron á e n c o n t r a r s e pobres v a g a b u n - P o r m á s q u e g r a n n ú m e r o de ellos habían solicitado
d o s . El rey y la reina esparcieron p o r d o q u i e r vestidos y su a m o r , Crimilda n o podía resolverse á elegir u n o para
c a b a l l o s , l o m i s m o q u e si n o les q u e d a r a m á s q u e u n día
hacerlo d u e ñ o de su c o r a z ó n . T o d a v í a le era d e s c o n o c i d o
aquel á quien m á s tarde debía s o m e t e r s e . p o d r é conquistar con la f u e r z a de m i brazo ; creo q u e p o -
El h i j o de Sigelinda p e n s ó en aquel a m o r elevado dré conquistar el país y d o m i n a r á t o d o s los q u e e n él
A n t e lo que era la s u y a , las p r e t e n s i o n e s d e los d e m á s le habitan.»
parecían aire, p u e s él era m u y d i g n o de c o n s e g u i r el afec- E n t o n c e s le r e s p o n d i ó S i g e m u n d o : « Me disgusta la
to de u n a h e r m o s a m u j e r . A l g ú n t i e m p o después la n o b l e m a n e r a q u e tienes de expresarte : c u a n d o llegue hasta el
C r i m u d a f u e esposa del atrevido Sigfrido. R h i n la noticia, y a n o p o d r á s p e n e t r a r en el país de G u n t e r .
Hace m u c h o t i e m p o q u e c o n o z c o á G e r n o t y á G u n t e r .
C o m o sus p a d r e s y sus caballeros le a c o n s e j a r a n q u e
« N o h a y nadie q u e p o r la fuerza p u e d a conquistar á tan
p o r c u a n t o aspiraba á u n fiel a m o r , se dirigiera á una
h e r m o s a joven. Esto , dijo S i g e m u n d o , así m e lo h a n ase-
m u j e r q u e le pudiera c o n v e n i r , el n o b l e Sigfrido , dijo-
g u r a d o . S u p o n g o q u e á lo m e n o s q u e r r á s recorrer aquel
« Q u i e r o p o r esposa á C r i m i l d a , la h e r m o s a j o v e n del país
país a c o m p a ñ a d o de guerreros ? Si s o n n u e s t r o s a m i g o s ,
de los B o r g o n o n e s , p o r su sin igual h e r m o s u r a . D e m á s p r o n t o estarán dispuestos.
se q u e n o h a y emperador- p o d e r o s o q u e al desear escoger
Sigfrido r e s p o n d i ó : «Mis designios n o s o n en m o d o al-
m u j e r , deje de i n t e n t a r q u e sea s u y a , reina tan elevada.»
g u n o a v e n t u r a r m e seguido de mis g u e r r e r o s , c o m o un
S i g e m u n d o t u v o c o n o c i m i e n t o de esta noticia ; sus fie-
ejército en m a r c h a ; g r a n d e sería m i p e n a , si tuviera que
les vasallos se la c o m u n i c a r o n y de este m o d o s u p o cual
conquistar á la altanera virgen.
era la v o l u n t a d de su hijo. N o dejó de causarle p e n a q u e
«Solo m i brazo será bastante para c o n s e g u i r l a ; y o el d u o -
i n t e n t a r a p r e t e n d e r á tan soberbia joven.
décimo , quiero ir al país del rey G u n t e r y vos m e a y u d a -
T a m b i é n afligióla n u e v a á Sigelinda, la esposa del n o b l e
réis para ello, p a d r e S i g e m u n d o . » D i é r o n l e á sus g u e r r e -
rey : g r a n d e f u é el c u i d a d o q u e c o m e n z ó á t e n e r p o r la
ros vestidos de colores forrados c o n pieles grises.
vida de su hijo, pues c o n o c í a bien á G u n t e r y á s u s bravos.
T o d o s hicieron^esfuerzos p a r a q u e el h é r o e a b a n d o n a r a su L a noticia llegó á oídos de su m a d r e Sigelinda y c o m e n z ó
empeño. á t e m e r p o r su h i j o q u e r i d o , que debía m o r i r , s e g ú n ella,
á m a n o s de los g u e r r e r o s de G u n t e r . L a n o b l e esposa del
E n t o n c e s el atrevido Sigfrido habló de " esta m a n e r a :
rey r o m p i ó en l a m e n t o s .
« P a d r e m u y querido , prefiero vivir s i e m p r e sin el amol-
de n i n g u n a n o b l e m u j e r , si n o c o n s i g o el de aquella pol- Sigfrido , el joven capitán f u é a d o n d e ella estaba y dijo
la q u e siento u n a afección tan g r a n d e . » T o d o s los conse- á su m a d r e , e n t o n o cariñoso : « S e ñ o r a , n o debéis llorar
jos q u e le d i e r o n para hacerle d e s i s t i r , f u e r o n inútiles. p o r mis d e s e o s , pues n i n g ú n e n e m i g o m e inspira el m e -
n o r cuidado.
« Ya q u e . n o quieres r e n u n c i a r á tu p r o y e c t o , le d i j o el
r e y , te ayudaré a c t i v a m e n t e y h a r é t o d o lo q u e m e sea A y u d a d m e para q u e p u e d a realizar m i viaje al país de
posible p a r a q u e puedas conseguir lo q u e deseas. Sin los B o r g o ñ o n e s : haced p o r q u e y o y los guerreros que
e m b a r g o , el r e y G u n t e r , dispone de m u c h o s h o m b r e s m e a c o m p a ñ e n p o d a m o s llevar tales trajes, que t a n bravos
esforzados. h o m b r e s se p u e d a n sentir orgullosos de ellos : e n verdad
q u e os daré las gracias s i n c e r a m e n t e . »
Y a u n c u a n d o tuviera n o m á s q u e á H a g e n , el de la
f u e r t e e s p a d a , es t a n a l t a n e r o e n su arrogancia, q u e t e m o «Ya q u e n o quieres r e n u n c i a r , le dijo Sigelinda , te ayu-
s a l g a m o s m a l l i b r a d o s , si n o s e m p e ñ a m o s en o b t e n e r la daré para q u e puedas hacer tu v i a j e ; m i h i j o ú n i c o , á tí y
soberbia joven. » á los q u e te a c o m p a ñ a n daré trajes q u e m e j o r e s jamás
los h a y a n llevado c a b a l l e r o s ; tendréis t o d o lo necesario.»
« ¿ Q u é peligro n o s p u e d e a m e n a z a r ? p r e g u n t ó Sigfri-
Se i n c l i n ó r e s p e t u o s a m e n t e el joven Sigfrido , y dijo :
d o . L o q u e de él no p u e d a conseguir a m i s t o s a m e n t e , lo
« Solo quiero llevar c o n m i g o doce g u e r r e r o s ; q u e p r e p a -
ren los trajes para ellos. Q u i e r o saber lo q u e h a y de v e r - H e r m o s o s e r a n los caballos y los arreos i b a n g u a r n e c i d o s
dad c o n respecto á C r i m i l d a . de oro r o j o : podía asegurarse q u e n a d i e h a b í a o b r a d o con
D e s d e e n t o n c e s m u j e r e s h e r m o s a s p e r m a n e c i e r o n senta- tanta audacia c o m o el g u e r r e r o Sigfrido y los h o m b r e s q u e
das dia y n o c h e , sin d e s c a n - lo a c o m p a ñ a b a n . A r d í a e n deseos de partir para el país de
sar u n
-¿r-sw';- m o m e n t o , h a s t a que los B o r g o ñ o n e s .
los trajes de Sigfrido e s t u - T e n i é n d o l o a b r a z a d o , l l o r a r o n sobre él la r e m a y el
vieron t e r m i n a d o s . P o r n a d a r e y , y c o n s o l á n d o l o s á a m b o s , les dijo : « N o debéis llo-
quería desistir de realizar su rar p o r m i causa , n o tengáis c u i d a d o p o r m i vida. » _
viaje. T r i s t e era aquello para l o s g u e r r e r o s , y m u c h a s m u j e r e s
S u p a d r e le m a n d ó hacer lloraron t a m b i é n . Pienso q u e el c o r a z ó n les d e c í a , que
u n a a r m a d u r a de caballero, g r a n n ú m e r o de sus amigos debían e n c o n t r a r la m u e r t e y
q u e debía llevar desde el m o - se l a m e n t a b a n c o n razón ; presentían la c a t á s t r o f e .
m e n t o en q u e a b a n d o n a r a los Al séptimo d i a , hacia W o r m s , por-la arena cabalgaban
d o m i n i o s del rey S i g e m u n - los b r a v o s ; sus vestidos e r a n de o r o r o j o , los arneses pri-
d o . Se p r e p a r a r o n m á s de m o r o s a m e n t e t r a b a j a d o s . L o s caballos avanzaban m a j e s -
u n a cota de mallas y t a m b i é n t u o s a m e n t e llevando á los h o m b r e s del intrépido Sigfrido.
reforzados y e l m o s y largos y N u e v o s eran sus escudos, fuertes y brillantes sus y e l m o s
brillantes escudos. m a g n í f i c o s , c u a n d o el atrevido Sigfrido se dirigía á la
Se a p r o x i m a b a el t i e m p o corte del rey G u n t e r . J a m á s n i n g u n o s h é r o e s , h a b í a n lle-
del viaje hacia los B o r g o ñ o - v a d o tan s u n t u o s o e q u i p o .
n e s . H o m b r e s y m u j e r e s se Las conteras de las espadas r o z a b a n c o n las espuelas
p r e g u n t a b a n c o n c u i d a d o si y los caballeros escogidos llevaban agudas lanzas. Sigfrido
v o l v e r í a n de n u e v o al país. llevaba una de doble filo y a m b o s c o r t a b a n de u n a m a -
L l e v a b a n las a r m a s y los v e s - nera horrible.
t i d o s en bestias de carga. Llevaban las doradas riendas en la m a n o ; las g u a l d r a -
pas eran de rica s e d a : así p e n e t r a r o n e n el país. El p u e b l o
los admiraba e n todas partes c o n la boca a b i e r t a ; m u c h o s
de los h o m b r e s de G u n t e r c o r r i e r o n al e n c u e n t r o de
ellos para verlos.
Aquellos valerosos g u e r r e r o s , a v a n z a r o n hacia los dis-
t i n g u i d o s e x t r a n j e r o s c o m o era de rigor y recibieron á los
huéspedes e n el país de su s e ñ o r . T o m a r o n los escudos
de sus m a n o s y de sus diestras las riendas.
Q u e r í a n conducir los caballos hacia el p a l a c i o , pero
i n m e d i a t a m e n t e les gritó Sigfrido el atrevido. « D e j a d
quietos los caballos á mí y á los m í o s ; p r o n t o n o s aleja-
rémos de este sitio , p o r q u e n u e s t r a s intenciones s o n las
mejores.
« El q u e sepa lo cierto q u e m e r e s p o n d a , q u e m e diga
¿ d ó n d e p o d r é e n c o n t r a r á G u n t e r , el p o d e r o s o rey de los escudos. N a d i e se lo podía decir y esto le causaba g r a n
B o r g o n o n e s ?» U n o de los allí presentes q u e sabía todo inquietud.
aquello , le r e s p o n d i ó :
O r t e w e i n , señor de M e t z , q u e era bravo y atrevido,
« Si queréis v e r al r e y es dijo e n t o n c e s al r e y . « P o r c u á n t o n o sabemos quienes
cosa fácil en esa g r a n sala, s o n , será m e n e s t e r llamar á m i tío H a g e n , y hacérselos
lo h e visto con sus caballe- ver;
ros ; e n t r a d y p o d r é i s e n c o n - « L o s r e i n o s y los países e x t r a n j e r o s le s o n m u y c o n o -
trarlo c o n m u c h o s valerosos cidos ; si sabe quienes son estos c a b a l l e r o s , nos lo dirá
guerreros. » s e g u r a m e n t e . » El rey le r o g ó q u e viniera c o n sus h o m b r e s
D i e r o n al r e y la noticia y 1 lo v i e r o n avanzar m a j e s t u o s a m e n t e r o d e a d o de los
de q u e h a b í a n llegado u n o s guerreros que f o r m a b a n su córte.
g u e r r e r o s magníficamente P r e g u n t ó H a g e n al rey q u é era lo q u e d e s e a b a . « H a n
v e s t i d o s , q u e llevaban ricas llegado á m i palacio u n o s guerreros á los q u e n a d i e co-
cotas de mallas, u n soberbio noce a q u í . S i l o s has visto y a , tú m e dirás la v e r d a d ,
e q u i p o y á los q u e n a d i e co- Hagen.
nocía e n el país de los Bor- « A s í lo h a r é , » r e s p o n d i ó H a g e n . Se acercó á u n a v e n -
goñones. t a n a y dirigiendo sus m i r a d a s hacia los e x t r a n j e r o s , los
E x t r a ñ a d o el r e y , hubiera examinó a t e n t a m e n t e . Sus a r m a s y el equipo q u e llevaban
querido saber de (ionde v e - le a g r a d a r o n , p e r o n u n c a los había visto en el país de
n í a n aquellos fieros g u e r r e - los B o r g o ñ o n e s .
r o s , vestidos de u n a m a n e r a H a b l ó así. « Cualquiera q u e sea el p u n t o de d o n d e esos
tan rica y brillante y con t a n guerreros h a y a n v e n i d o hacia el R h i n , d e b e n ser jefes ó
buenos, nuevos y anchos emisarios de jefes. Sus riendas son h e r m o s a s y sus trajes
magníficos. C u a l q u i e r a q u e sea el p u n t o de d o n d e v e n -
g a n , deben ser caballeros de g r a n v a l o r . »
A d e m á s , dijo H a g e n : « A u n q u e e n m i vida h e visto á
Sigfrido , estoy dispuesto á creer y m e parece q u e es él,
el h é r o e q u e avanza c o n t a n t a m a j e s t a d .
« T r a e n u e v a s noticias á este país : la m a n o de ese h é r o e
ha v e n c i d o á los atrevidos N i b e l u n g o s ; á S c h i l b u n g o y á
N i b e l u n g o , hijos de u n rey p o d e r o s o . L a fuerza de su
brazo le ha bastado para realizar maravillas. »
« E n ocasión que el h é r o e cabalgaba sólo y sin a c o m -
p a ñ a m i e n t o , e n c o n t r ó al pié de u n a m o n t a ñ a , s e g ú n m e
h a n d i c h o , cerca del tesoro del rey de los N i b e l u n g o s , á
m u c h o s h o m b r e s atrevidos á los q u e n o c o n o c í a , p e r o á
los q u e desde e n t o n c e s , c o m e n z ó á c o n o c e r . »
« T o d o el tesoro del r e y de los N i b e l u n g o s había sido
sacado del h u e c o de la m o n t a ñ a . E s c u c h a d la n a r r a c i ó n
« P o r su t r a b a j o le dieron de regalo la espada del rey
N i b e l u n g o . P e r o se m a n i f i e s t a b a n m u y p o c o satisfechos
de los servicios que les había prestado el b u e n h é r o e Sig-
frido : n o p u d i e r o n llegar á u n a c u e r d o ; la cólera de ellos
estaba m u y excitada. »
« N o p u d o llegar á t o m a r
su parte del tesoro, pues los
h o m b r e s de u n o y de o t r o
aquella a v e n t u r a . C u a n d o rey c o m e n z a r o n á a r m a r l e
los
N i b e l u n g o s se disponían q u e r e l l a : p e r o c o n la espada
á repartírselo, el h é r o e Sig- de su p a d r e , q u e se llamaba
^ « J ^ ^ M y t r i d o , lo vió y q u e d ó m a r a - B a l m u n g , les a r r e b a t ó á los
tillado.»
atrevidos el tesoro y el país
WW J¡i ® S e acercó t a n t o , q u e p u - de los N i b e l u n g o s . »
B Í Í Í A E W do
, ver á los
guerreros, y « T e n í a n allí e n t r e los ami-
I I g u e r r e r o s l o vieron á él. gos, d o c e h o m b r e s atrevidos
U n o de ellos d i j o : « A q u í q u e e r a n f u e r t e s c o m o gigan-
se acerca Sigfrido , el h é r o e tes : p e r o ¿ p a r a q u é p o d í a n
del N i d e r l a n d . C o n los Ni- servirles ? Sigfrido los v e n c i ó
belungos le o c u r r i e r o n aven- c o n f u e r t e m a n o y cautivó
t u r a s extraordinarias. » á setecientos g u e r r e r o s del
« El j o v e n f u é m u y bien país de los N i b e l u n g o s
recibido p o r S c h i l b u n g o y « C o n la b u e n a espada q u e
N i b e l u n g o . L o s dos de se l l a m a b a B a l m u n g lo hizo.
a c u e r d o , r o g a r o n al joven
El g r a n t e m o r q u e llegó á
y noble príncipe, que to-
inspirar á m u c h o s jóvenes
m a r a c o n ellos parte del t e -
g u e r r e r o s la espada y el atre-
soro : c o n tal a r d o r se lo
vido h é r o e , f u e r o n causa de
r o g a r o n , que comenzó á
creerlos. » q u e se le s o m e t i e r a n los c a m -
pos y las ciudades. »
« V i ó allí t a n t a s piedras
« Había herido ya m o r -
p r e c i o s a s , s e g ú n h e m o s lle-
t a l m e n t e á los dos ricos
g a d o á s a b e r , q u e cien car-
r e y e s ; Alberico puso e n
r o s de los de c u a t r o ruedas
g r a n peligro su vida h a -
n o hubieran p o d i d o traspor-
— — — — a t a r l a s . T a m b i é n había m u - c i e n d o g r a n d e s esfuerzos,
p o r v e n g a r á sus señores
cll
VRK„i , , , ,, ° o r o r ° j ° del país de los hasta q u e t a m b i é n el mis-
N i b e l u n g o s : de t o d o debía t o m a r parte el v a l i e n t e Sig-
m o e x p e r i m e n t ó la g r a n
de S i g f r i d o . »
« El e n a n o vigoroso n o p u d o resistirlo t a m p o c o . C o -
« Me e x t r a ñ ó la noticia , d i j o el rey, de que hubierais
m o fieros leones h u y e r o n á la m o n t a ñ a en la que l o g r ó
arrebatar á Alberico la T a r n k a p p a : de este m o d o , Sigfri- venido hasta este p a í s , n o b l e Sigfrido. ¿ Q u é habéis veni-
d o , el h o m b r e terrible, l o g r ó hacerse d u e ñ o del t e s o r o . » do á buscar e n W o r m s sobre el R h i n ? El e x t r a n j e r o r e s -
p o n d i ó al r e y : « N o os lo o c u l t a r é en m o d o a l g u n o .
« L o s q u e se atrevieron á pelear c o n él, q u e d a r o n derro-
« E n el r e i n o de m i p a d r e , supe q u e aquí á v u e s t r o al-
tados allí. E n s e g u i d a hizo c o n d u c i r y depositar el tesoro
r e d e d o r se e n c o n t r a b a n los g u e r r e r o s m á s valientes q u e
al sitio de q u e lo h a b í a n sacado los N i b e l u n g o s . El f u e r t e
Alberico q u e d ó de g u a r d i a n . » rey p u d o r e u n i r , y he q u e r i d o c o n v e n c e r m e de ello : m u -
cho he oído c o n t a r y p o r esto h e v e n i d o .
« Le hizo prestar j u r a m e n t o de q u e lo serviría c o m o u n
fiel v a s a l l o ; desde e n t o n c e s en t o d o le f u é leal. » D e esta « T a m b i é n os oí n o m b r a r p o r v u e s t r o v a l o r ; dicen q u e
m a n e r a l o c o n t ó H a g e n de T r o n e j a . « Esto hizo el h é r o e ; j a m á s se vió u n rey tan b r a v o . Las g e n t e s h a b l a n m u -
ningún otro guerrero adquirió tanto poderío. » " c h o de ello en t o d o s los p a í s e s ; n o quiero m a r c h a r m e y a
sin h a b e r p r o b a d o vuestra b r a v u r a .
« Me son conocidas t a m b i é n o t r a s g r a n d e s aventuras
« Y o soy también u n g u e r r e r o y en su día m e ceñiré
suyas : la m a n o de ese h é r o e m a t ó al D r a g ó n y se b a ñ ó
en su s a n g r e , h a c i é n d o s e su piel t a n d u r a c o m o el c u e r - c o r o n a : quiero d a r lugar á que se diga de m í que c o n jus-
n o ; m u c h a s veces h a p o d i d o n o t a r s e , n i n g ú n a r m a le h a c e ticia poseo h o m b r e s y tierras. P o r m e r e c e r l o e x p o n d r é m i
mella. » h o n o r y m i vida.
« P o r m á s que seáis tan p o d e r o s o c o m o m e h a n d i c h o ,
« D e b e m o s recibir de la m e j o r m a n e r a al joven capitán,
para q u e n o e x c i t e m o s la cólera de tan i n t r é p i d o g u e r r e r o ! casi n o siento n i n g u n a i n q u i e t u d , y cause á a l g u n o pesar ó
Su c u e r p o es tan bello, q u e cualquiera se siente i n c l i n a d o alegría , q u i e r o arrebataros lo q u e poseeis, c a m p o s y c i u -
a a m a r l o ; su fuerza le h a bastado p a r a realizar t a n t a s h a - dades y s o m e t e r l o s á m i d o m i n i o . »
zañas. » El r e y se e x t r a ñ ó y t a m b i é n sus h o m b r e s al escuchar
El p o d e r o s o r e y dijo e n t o n c e s : « D e b e s t e n e r razón ; q u e quería arrebatarle su reino ; al oír tal a m e n a z a a q u e -
¡ m i r a c o m o se m a n t i e n e n dispuestos para el c o m b a t e esos llos guerreros , se e x t r e m e c i e r o n de cólera.
g u e r r e r o s y el atrevido joven lo m i s m o que los héroes ! « C ó m o es esto , dijo G u n t e r al h é r o e , ¿ he m e r e c i d o
N o s o t r o s d e b e m o s salir al e n c u e n t r o de tan valiosa espada.» y o perder p o r la violencia de u n e x t r a n j e r o el país q u e
«Bien podéis h a c e r l o sin d e s h o n o r , dijo H a g e n ; es de d u r a n t e t a n t o t i e m p o g o b e r n ó m i padre c o n h o n o r ? O s
m u y n o b l e linaje, h i j o de u n rey p o d e r o s o . P a r é c e m e q u e h a r e m o s v e r q u e t a m b i é n n o s o t r o s , practicamos la caba-
esta p r e o c u p a d o ; N u e s t r o S e ñ o r Jesucristo sabrá p o r q u é . llería.
i \ o creo sean a v e n t u r a s insignificantes las q u e le h a n h e - « N o m e quiero m a r c h a r , d i j o el atrevido joven, si tus
c h o venir hasta aquí. d o m i n i o s n o siguen e n paz gracias á tu valor, quiero con-
quistarlos t o d o s ; t a m b i é n las tierras m í a s , te q u e d a r á n
El s e ñ o r de aquel p a í s , d i j o e n t o n c e s : « Q u e sea bien
v e n i d o ; es bravo y n o b l e , bien lo sé , y esto le será m u v sometidas si la f u e r z a te las hace conseguir.
útil en el país de los B o r g o ñ o n e s . » El rey G u n t e r salió al « T u herencia y la mía serán u n a apuesta i g u a l ; al q u e
e n c u e n t r o de S i g f r i d o . triunfe del o t r o , le q u e d a r á s o m e t i d o t o d o , las tierras y
El real huésped y sus h o m b r e s , recibieron al e x t r a n j e - los h a b i t a n t e s . » E n a q u e l i n s t a n t e , r e s p o n d i e r o n H a g e n
ro de u n a m a n e r a t a l , que n a d a se e c h ó de m e n o s e n su y Gernot:
cortesía. El agradable s e ñ o r se inclinó al e s c u c h a r tan l i - « N o s e n t i m o s d e s e o s , dijo G e r n o t de c o n q u i s t a r n u e -
sonjeras frases. vas t i e r r a s , y d a r lugar á q u e p o r este m o t i v o m u e r a n
m u c h o s á m a n o s de los g u e r r e r o s : p o s e e m o s en justicia
LOS NIBEI.ÜNGOS
LOS NIBEtüXGOS 29
se
- someterán h é r o e s , p a r a n o s o t r o s n o sería h o n r a n i n g u n a y v o s n o
conseguiríais p r o v e c h o . « A l e s c u c h a r estas p a l a b r a s , S i g -
« H ^ l ^ t e ^ a m i g o s i n f l a m a d o s p o r la f r i d o , el h i j o del r e y S i g e m u n d o , r e s p o n d i ó :
d e M e t z
dijo a s í : « U rl'c ^ ' ^ T " ' > « « « ¿ P o r q u é H a g e n y t a m b i é n O r t e w e i n d e s e a n a f r o n t a r el
M e - sin f V & g ^ ^ J ^ c o m b a t e e n c o m p a ñ í a d e sus a m i g o s c u a n d o t i e n e n t a n t o s
e n t r e los B o r g o ñ o n e s ? » T o d o q u e d ó t e r m i n a d o ; el c o n -
sejo d e G e r n o t prevaleció.
« P a r a n o s o t r o s seréis b i e n v e n i d o s tú y l o s q u e te a c o m -
p a ñ a n , d i j o el j o v e n G e i s e l h e r : y o y t o d o s m i s a m i g o s
q u e r e m o s s e r v i r o s . » Y escanciaron á los e x t r a n j e r o s v i n o
P r a z o n e s
tinencia.» p o d e r o s a s á su imper- del rey G u n t e r .
El s o b e r a n o del país añadió : « T o d o lo q u e a q u í h a y
es v u e s t r o , s e g ú n p r e s c r i b e n las reglas del h o n o r ; c u e r p o s
C
un r e y p o d e r o s o tú n o e t s ^ °n d m Í 0 :
7o y bienes s e r á n divididos c o n v o s o t r o s . » A l e s c u c h a r e s t o ,
q u e u n vasa]
d o c e c o m o tú n o n n í w , J o de r e y ; la cólera d e Sigfrido se aplacó u n t a n t o .
H i c i e r o n c u i d a r sus e q u i p a j e s y se b u s c a r o n p a r a los
Í as issaaé^a^s,
a c o m p a ñ a n t e s d e S i g f r i d o los m e j o r e s a l o j a m i e n t o s q u e
h a b í a . D e s d e e n t o n c e s t o d o s v i e r o n c o n g u s t o al e x t r a n -
jero en el país de l o s B o r g o ñ o n e s .
Gernot el
G r a n d e s h o n o r e s les h i c i e r o n d u r a n t e m u c h o s d í a s ;
b r a v o y r e s p e t a d o caballero > cien veces m á s q u e t o d o s l o s q u e y o p o d r í a decir. P u e d e
d & w T d ^ f e ' ldÍ>° ' • Nada ha creerse q u e s u v a l o r l o s m e r e c í a , y n o o c u r r i ó q u e n a d i e
n a r l o t o d o c o r t é s m e n tt e AsFrí ^ y S e; a Im
Posibfc al v e r l o s , sintiera o d i o en c o n t r a s u y a .
a^go y s e r d h t Z ; a r f ™ s ° ' » » p o r E n todas las d i v e r s i o n e s del r e y y d e sus h o m b r e s , se
m o s t r ó s i e m p r e s u p e r i o r . C u a l q u i e r c o s a q u e se i n t e n t a r a ,
era t a n g r a n d e su f u e r z a , q u e n a d i e p o d í a i g u a l a r l o , f u e r a
g u e r r e r o s : j a m á s d e b i ó h a c e r s e m d l n t e cosa T ™S e n a r r o j a r la p i e d r a ó en l a n z a r la f l e c h a .
h o m b r e s n o recibió o f e n s a p a r e c i d a . ' P
"eS d e m i s C o m o s i e m p r e estos j u e g o s se h i c i e r o n p o r cortesía d e -
l a n t e d e las m u j e r e s , q u e v e í a n c o n s u m o g u s t o al h é r o e
del N i d e r l a n d . Él t e n í a fijos sus s e n t i d o s e n u n elevado
c o ; e r si q u e r e i s qu e fe'~ amor.
Las h e r m o s a s m u j e r e s d e la c o r t e , q u e r í a n s a b e r n o -
ticias. « ¿ D e d o n d e e s ? E s h e r m o s a s u p r e s e n c i a , es
hiblóS&ost?gnPe"reroPedír!,0K,rei,1ÍCÓ m u y r i c o su e q u i p a j e ? » M u c h o s c o n t e s t a b a n : « Ese es
el h é r o e de N i d e r l a n d . »
P a r a c u a l q u i e r ejercicio estaba s i e m p r e d i s p u e s t o ; lle-
vaba e n su m e n t e u n a a m o r o s a y bella v i r g e n á la q u e
todavía n o h a b í a visto y ella t a m b i é n lo sentía en su c o -
razón.
UNIVERSIDAD DE NWEVO LEOh
BIBLIOTECA UNWF«'T*RIA
"ALFGfi&O J U H o "
lfi?5M0NT€8REY. MEWC3
C u a n d o caballeros y e s c u d e r o s c e l e b r a b a n justas en el
O s d i r é los n o m b r e s d e a q u e l l o s g u e r r e r o s : e r a n L u d e -
p a t i o , C n m i l d a , la r e s p e t a d a h e r m a n a del r e y , l o s m i r a b a g e r o , r e y de los S a h s e n , jefe p o d e r o s o y r e s p e t a d o , y su
V e n t a n a ;
tanío " I n g ú n o t r o d i v e r t i m i e n t o le a g r a d a b a c o m p a ñ e r o el r e y L u d e g a s t o de D i n a m a r c a , á los q u e en
su expedición acompañaban m u c h o s valerosos capitanes.
Si h u b i e r a s a b i d o q u e lo estaba m i r a n d o aquella de L l e g a r o n a n t e G u n t e r l o s e m i s a r i o s q u e e n v i a b a n sus
E r h T SU
? r a u Z Ó n ' h u b , i e r a s i d 0 P a r a él g r a n d e e n e m i g o s : p r e g u n t á r o n l e q u e noticias t r a í a n , é i n m e d i a -
alegría. Si us o,os h u b i e r a n p o d i d o v e r l í , lo a f i r m o t a m e n t e f u e r o n c o n d u c i d o s á la c o r t e , á la p r e s e n c i a del
n a d a le habría p a r e c i d o t a n d u l c e en la t i e r r a rey.
C u a n d o se hallaba e n la c o r t e e n t r e los d e m á s caballe- D e s p u é s d e saludarlos a t e n t a m e n t e , les d i j o : «Sed bien-
í m a d n ^ C T < ? n ° S j U e g O S ' P a r e d a t a n d i g n o de ser v e n i d o s . Y o n o c o n o z c o á los q u e os e n v í a n , v o s o t r o s
a m a d o el h i j o de Sigelinda q u e m á s d e u n a m u j e r s e n t í a m e diréis q u i e n e s s o n . » Así dijo el b u e n r e y . T e m í a n
e n t e r n e c i d o su c o r a z ó n . ' g r a n d e m e n t e el f u r o r d e G u n t e r .
C o n f r e c u e n c i a p e n s a b a : « ¿ D e q u é m o d o llegarán m i s « Y a q u e n o s autorizáis p a r a m a n i f e s t a r el m e n s a j e d e
ojos a v e r a esta n o b l e j o v e n á la q u e desde h a c e m u c h o q u e e s t a m o s e n c a r g a d o s , n o os lo o c u l t a r e m o s . Sabréis
t i e m p o a m o c o n t o d o m i c o r a z ó n ? A u n n o la c o n o z c o ;
los n o m b r e s d e los h é r o e s q u e n o s e n v í a n : L u d e g a s t o y
n o d e b o s e n t i r aflicción.» '
L u d e g e r o q u i e r e n r e c o r r e r v u e s t r o país.
C u a n d o los p o d e r o s o s r e y e s v i a j a b a n p o r su país los
« Habéis i n c u r r i d o en la cólera d e a m b o s ; n o s o t r o s s a -
qUC
T * P a ñ a r i o s 3 Sigfrido también : b e m o s q u e dichos h é r o e s , os o d i a n p r o f u n d a m e n t e ,
esto era u n d o l o r p a r a las m u j e r e s ; p o r esto m u c h a s veces q u i e r e n v e n i r con un ejército á W o r m s s o b r e el R h i n ;
a c a u s a d e su a m o r s e n t í a n g r a n p e n a
m u c h o s g u e r r e r o s los s i g u e n y debéis estar p r e v e n i d o s .
J í / ^ m ? d o P e r m a n e c i ó c o n los g u e r r e r o s , esta es la « D e n t r o d e d o c e s e m a n a s d e b e llevarse á c a b o la e x -
v e , d a d ; e n el país del r e y C a n t e r vivió u n a ñ o sin h a b e r p e d i c i ó n . Si c o n t á i s con b u e n o s a m i g o s , h a c e d l o s v e n i r
visto en este t . e m p o á la m u j e r a m a d a , p o r la q u e p o c o al m o m e n t o p a r a q u e p r o t e j a n la t r a n q u i l i d a d de v u e s t r o s
despues e x p e r i m e n t ó g r a n felicidad y g r a n d e s a c i o n e s c a m p o s y c i u d a d e s : aquí q u e d a r á n h e c h o s p e d a z o s , m u -
chos 3'elmos y m u c h o s e s c u d o s .
« P e r o si q u e r e i s e n t r a r en t r a t o s c o n n u e s t r o s gefes,
hacedles p r o p o s i c i o n e s ; d e este m o d o d e j a r á n de a v a n z a r
las h u e s t e s d e v u e s t r o s p o d e r o s o s e n e m i g o s , q u e se
IV. a p r o x i m a n para causar p r o f u n d o s e n t i m i e n t o en v u e s t r o
c o r a z ó n , p u e s á sus m a n o s d e b e n m o r i r g r a n n ú m e r o d e
DE COMO SIGFRIDO COMBATIÓ Á LOS SAHSEW caballeros a f a m a d o s . »
« E s p e r a d a l g ú n t i e m p o y os h a r é c o n o c e r m i v o l u n t a d
c u a n d o h a y a r e f l e x i o n a d o lo m á s j u s t o . »
Así d i j o el b u e n r e y : « N o o c u l t a r é n a d a á mis n o t a -
L r e i n o
S S M d e G u n t e r l l e g a r o n e x t r a ñ a s noticias : bles : m e q u e j a r é á m i s fieles a m i g o s d e este m e n s a j e de
g u e r r e r o s d e s c o n o c i d o s d e país l e j a n o le e n - guerra.»
i S & í i r n T e n S , a ' e S e n l o s 1 u e a b o s a b a el o d i o . C o n a q u e l l o t u v o u n g r a n pesar el rico G u n t e r ; cons-
^ f y ^ A i e s c u c h a r la n a r r a c i ó n a q u e l l a , t o d o s e x Pp e r i - t a n t e m e n t e p e s a b a n s o b r e su c o r a z ó n aquellas noticias.
mentaron verdadero espanto.
H i z o l l a m a r á H a g e n y á o t r o s m u c h o s d e sus leales,
C u a n d o caballeros y e s c u d e r o s c e l e b r a b a n justas en el
O s d i r é los n o m b r e s d e a q u e l l o s g u e r r e r o s : e r a n L u d e -
p a t i o , C r i m i l d a , la r e s p e t a d a h e r m a n a del r e y , l o s m i r a b a
g e r o , r e y de los S a h s e n , jefe p o d e r o s o y r e s p e t a d o , y su
V e n t a n a ;
tanío "Ingún o t r o
d i v e r t i m i e n t o le a g r a d a b a c o m p a ñ e r o el r e y L u d e g a s t o de D i n a m a r c a , á los q u e en
su expedición acompañaban m u c h o s valerosos capitanes.
Si h u b i e r a s a b i d o q u e lo estaba m i r a n d o aquella de L l e g a r o n a n t e G u n t e r l o s e m i s a r i o s q u e e n v i a b a n sus
T a r l S e T SU C
r j Ó n > h u b j e r a s i d o P ^ a él g r a n d e e n e m i g o s : p r e g u n t á r o n l e q u e noticias t r a í a n , é i n m e d i a -
alegría. Si us o,os h u b i e r a n p o d i d o v e r l í , lo a f i r m o t a m e n t e f u e r o n c o n d u c i d o s á la c o r t e , á la p r e s e n c i a del
n a d a le habría p a r e c i d o t a n d u l c e en la t i e r r a rey.
C u a n d o se hallaba e n la c o r t e e n t r e los d e m á s caballe- D e s p u é s d e saludarlos a t e n t a m e n t e , les d i j o : «Sed bien-
í m a d H ^ T T ° S j U e g O S ' P a r e d a t a n d i g n o de ser v e n i d o s . Y o n o c o n o z c o á los q u e os e n v í a n , v o s o t r o s
a m a d o el h i j o de S i g e h n d a q u e m á s d e u n a m u j e r s e n t í a m e diréis q u i e n e s s o n . » Así dijo el b u e n r e y . T e m í a n
e n t e r n e c i d o su c o r a z ó n . ' g r a n d e m e n t e el f u r o r d e G u n t e r .
C o n f r e c u e n c i a p e n s a b a : « ¿ D e q u é m o d o llegarán m i s « Y a q u e n o s autorizáis p a r a m a n i f e s t a r el m e n s a j e d e
ojos a v e r a esta n o b l e j o v e n á la q u e desde h a c e m u c h o q u e e s t a m o s e n c a r g a d o s , n o os lo o c u l t a r e m o s . Sabréis
t i e m p o a m o c o n t o d o m i c o r a z ó n ? A u n n o la c o n o z c o !
los n o m b r e s d e los h é r o e s q u e n o s e n v í a n : L u d e g a s t o y
n o d e b o s e n t i r aflicción.» '
L u d e g e r o q u i e r e n r e c o r r e r v u e s t r o país.
C u a n d o los p o d e r o s o s r e y e s v i a j a b a n p o r su país los
« Habéis i n c u r r i d o en la cólera d e a m b o s ; n o s o t r o s s a -
qUC a( om a
: P ñ a r l o s y Sigfrido también : b e m o s q u e dichos h é r o e s , os o d i a n p r o f u n d a m e n t e ,
esto era u n d o l o r p a r a las m u j e r e s ; p o r esto m u c h a s veces q u i e r e n v e n i r con un ejército á W o r m s s o b r e el R h i n ;
a c a u s a d e su a m o r s e n t í a n g r a n p e n a
m u c h o s g u e r r e r o s los s i g u e n y debéis estar p r e v e n i d o s .
J í / ^ m ? d ° p e r m a n e c i ó c o n los g u e r r e r o s , esta es la « D e n t r o d e d o c e s e m a n a s d e b e llevarse á c a b o la e x -
v e r d a d ; e n el país d e r e y G u n t e r vivió u n a ñ o sin h a b e r p e d i c i ó n . Si c o n t á i s con b u e n o s a m i g o s , h a c e d l o s v e n i r
visto en este t . e m p o á la m u j e r a m a d a , p o r la q u e p o c o al m o m e n t o p a r a q u e p r o t e j a n la t r a n q u i l i d a d de v u e s t r o s
despues e x p e r i m e n t ó g r a n felicidad y g r a n d e s a c i o n e s c a m p o s y c i u d a d e s : aquí q u e d a r á n h e c h o s p e d a z o s , m u -
chos 3'elmos y m u c h o s e s c u d o s .
« P e r o si q u e r e i s e n t r a r en t r a t o s c o n n u e s t r o s gefes,
hacedles p r o p o s i c i o n e s ; d e este m o d o d e j a r á n de a v a n z a r
las h u e s t e s d e v u e s t r o s p o d e r o s o s e n e m i g o s , q u e se
IV. a p r o x i m a n para causar p r o f u n d o s e n t i m i e n t o en v u e s t r o
c o r a z ó n , p u e s á sus m a n o s d e b e n m o r i r g r a n n ú m e r o d e
caballeros a f a m a d o s . »
DE COMO SIGFRIDO COMBATIÓ Á LOS SAHSEW
« E s p e r a d a l g ú n t i e m p o y os h a r é c o n o c e r m i v o l u n t a d
c u a n d o h a y a r e f l e x i o n a d o lo m á s j u s t o . »
Así d i j o el b u e n r e y : « N o o c u l t a r é n a d a á mis n o t a -
L r e i n o
S S M de G u n t e r llegaron extrañas noticias: bles : m e q u e j a r é á m i s fieles a m i g o s d e este m e n s a j e de
» t i e r r e r o s d e s c o n o c i d o s d e país l e j a n o le e n - guerra.»
i r n T e n s a i e s e n l o s q u e r e b o s a b a el o d i o . C o n a q u e l l o t u v o u n g r a n pesar el rico G u n t e r ; cons-
^ f y ^ A l e s c u c h a r la n a r r a c i ó n a q u e l l a , t o d o s e x Pp e r i - t a n t e m e n t e p e s a b a n s o b r e su c o r a z ó n aquellas noticias.
mentaron verdadero espanto. H i z o l l a m a r á H a g e n y á o t r o s m u c h o s d e sus leales,
fueran i dar aviso i k
a y u d a r , m e alegraría la noticia y a que tan fiel m e sois.
A u n q u e y o viva m u c h o t i e m p o , s i e m p r e lo t e n d r é p r e -
sente.
« A h o r a os diré las causas q u e m e tienen tan afligido.
¿ r s x » - 1 t M w í r a s í Me h a n h e c h o saber u n o s m e n s a j e r o s d e m i s e n e m i g o s
que q u i e r e n p e r s e g u i r m e hasta aquí-con su ejército; nadie
hasta a h o r a se atrevió á inferirnos e n n u e s t r o país injuria
semejante.»
« N o os preocupéis p o r n a d a de eso,» c o n t e s t ó S i g f r i d o .
h
nuestros enemigos » " °n°r: M Serfn h k a
W ^ « C a l m a d v u e s t r o espíritu y c o n c e d e d m e lo q u e os pido.
D e j a d m e d e f e n d e r yuestrff h o n o r y v u e s t r o s intereses y
rogad á v u e s t r o s amigos q u e v e n g a n á a y u d a r o s .
« A u n - s i e n d o treinta m i l los h o m b r e s que traigan vues-
t i e m p o á toda n u e s t r a g e n t e » Así haHA el ? « ? Poct> tros fuertes e n e m i g o s , los p o d r é c o m b a t i r a u n q u e l l e g u e n
™ : « E s m e n e s t e r h f c é r s e i o s7ber í s t ¿ d ó T g K
" solo á mil aquellos de q u e y o p u e d a d i s p o n e r : dejad esto
á mi cuidado.» El rey G u n t e r le r e s p o n d i ó : « S i e m p r e os
estaré agradecido. »
¿ qTe l o s ^ t r S á f e : Gunter « Haced q u e se p o n g a n á mis ó r d e n e s mil de v u e s t r o s
h o m b r e s p o r q u e de los m í o s solo t e n g o aquí d o c e ; y o
defenderé v u e s t r o país i . Sigfrido os servirá s i e m p r e fiel-
m e n t e c o n t o d o su p o d e r .
TIn E L r K y ii e n g r a n Cui
fld0 sentía
w o dolor e n su corazón « T a m b i é n nos a y u d a r á n H a g e n y O r t e w e i n y v u e s t r o s
S f i K s m s t f B queridos guerreros D a n k w a r t y S i n d o l d o ; el audaz V o l k e r
vendrá con n o s o t r o s llevando el e s t a n d a r t e ; á n i n g u n o
SiJfridollamVa a t
T Í Ó n extraor(
iinariamente » - le d i j o m e j o r q u e á él se le p u e d e confiar.
« D e j a d q u e regresen los m e n s a j e r o s al país de sus seño-
res; que les h a g a n saber que m u y p r o n t o n o s v e r e m o s para
que nuestras ciudades p e r m a n e z c a n en paz. » El r e y dió
cuenta de t o d o esto á s u s a m i g o s y á sus p a r i e n t e s .
C o m p a r e c i e r o n a n t e la corte los emisarios de L u d e g e r o :
estaban s u m a m e n t e c o n t e n t o s p o r q u e sabían que iban á
^ f ^ t e i s S i i l l i volver á su patria. G u n t e r , el b u e n r e y , les hizo ofrecer
fieos presentes y les concedió u n a escolta, dé t o d o l o cual
tes ^ ^ ¿ S se m o s t r a r o n ellos m u y satisfechos.
« H a c e d saber á m i s f u e r t e s e n e m i g o s , » les dijo G u n t e r
« q u e harían bien e n r e n u n c i a r á su expedición: p e r o q u e
si quieren v e n i r á hostilizarme e n m i p a í s , y mis fieles n o
me abandonan, tendrán mucho que hacer. »
D i ó m a g n í f i c o s regalos á los m e n s a j e r o s : G u n t e r p o d í a
hacer m u c h o s . N o se atrevieron á rehusarlos los enviados
de L u d e g e r o y t a n p r o n t o c o m o se despidieron m a r c h a r o n D e s p u é s de a b a n d o n a r el R h i n atravesaron el H e s s e c o n
inmediatamente. sus guerreros dirigiéndose al país de los S a h s e n ; p r o n t o
e n t r a r o n eu c o m b a t e . C o n el s a q u e o y el i n c e n d i o hicieron
C u a n d o los m e n s a j e r o s llegaron á D i n a m a r c a y el r e y
tan grandes destrozos e n el país, q u e los d o s p r í n c i p e s ex-
Ludegasto t u v o c o n o c i m i e n t o del m o d o c o m o v e n í a n del
p e r i m e n t a r o n g r a n p e n a al saberlo.
R h m y de la arrogancia de los B o r g o ñ o n e s se irritó m u c h o
L e m a n i f e s t a r o n q u e h a b í a allí m u c h o s h o m b r e s atrevi- Llegaron á la M a r c a ; los soldados a p r e s u r a b a n el p a s o .
dos-. « A d e m a s h e m o s visto u n o al lado del rey G u n t e r q u e El f u e r t e Sigfrido c o m e n z ó á p r e g u n t a r : « Q u i é n se e n c a r -
se l l a m a Sigfrido, u n h é r o e del N i d e r l a n d . » Al saber esto gará de p r o t e g e r n u e s t r a retirada ? N u n c a h a n tenido los
L u d e g a s t o se puso en g r a n c u i d a d o . Sahsen u n a c a m p a ñ a t a n d e s t r u c t o r a . »
Le c o n t e s t a r o n : « Q u e los m á s jóvenes q u e d e n g u a r d a ñ -
E n t e r a d o s de e s t o los de D i n a m a r c a se a p r e s u r a r o n sin
do los c a m i n o s c o n el atrevido D a n k w a r t q u e es u n g u e -
descanso a r e u n i r aliados hasta q u e el r e y L u d e g a s t o c o n t ó
rrero rápido : n o s o t r o s p e r d e r e m o s m e n o r n ú m e r o á m a -
para realizar su expedición c o n veinte m i l g u e r r e r o s esco-
nos de la g e n t e de L u d e g e r o ; q u e e n esta ocasión q u e d e
gidos e n t r e los h o m b r e s m á s esforzados.
él c o n O r t e w e i n f o r m a n d o la r e t a g u a r d i a .
El valeroso L u d e g e r o jefe de los Saíienos los l l a m ó
l o g r a n d o r e u n i r a d e m á s u n o s c u a r e n t a m i l ó m á s c o n los « Y o m i s m o avanzaré » dijo Sigfrido el esforzado « y
q u e se p r o p o n í a invadir el país de los B o r g o ñ o n e s . T a m - perseguiré á los e n e m i g o s hasta q u e logre e n c o n t r a r á esos
bién había m a n d a d o r e c l u t a r el rey G u n t e r , g u e r r e r o s . » Bien p r o n t o estuvo a r m a d o el hijo de la h e r -
mosa Sigelinda.
E n t r e sus amigos y e n t r e los del s e ñ o r su h e r m a n o l o s
C o m o sus deseos eran de a v a n z a r , confió el c u i d a d o del
q u e quisieran t o m a r parte en a q u e l l a g u e r r a , y lo m i s m o
ejército á H a g e n y á G e r n o t , h o m b r e s m u y valientes. Él
había h e c h o H a g e n e n t r e sus g u e r r e r o s : estos h é r o e s d e -
solo se a d e l a n t ó hacia el país de los S a h s e n y a q u e l día
bían m a r c h a r al peligro. M u c h o s m u r i e r o n en él
q u e d ó su valor m u y alto.
dispusieron á partir p r e c i p i t a d a m e n t e : c u a n d o salie-
E x t e n d i d o en el c a m p o vió u n ejército considerable q u e
r o n \ olker el a u d a z , llevaba el estandarte y c u a n d o
excedía en m u c h o al q u e llevaba é l ; serían u n o s c u a r e n t a
a b a n d o n a r o n a W o r m s sobre el R h m , H a g e n de T r o n e j a
1 mil ó m á s : e n a r d e c i d o Sigfrido los veía c o n g r a n d í s i m a
era el jefe de las huestes.
alegría.
C o n ellos iban t a m b i é n S i n d o l d o y el atrevido H u n o l d o
capaces de m e r e c e r t o d o el o r o del rico rey. D a n k w a r t el Del c a m p a m e n t o había avanzado t a m b i é n u n g u e r r e r o
h e r m a n o de H a g e n y t a m b i é n O r t e w e i n , q u e s e g u r a m e n t e p a r a hacer guardia y estaba m u y v i g i l a n t e : vió al h é r o e
p o d í a n f o r m a r p a r t e c o n . l i o n o r de aquel ejército S i g f r i d o ' y éste al audaz j o v e n . I n m e d i a t a m e n t e a m b o s se
c o m e n z a r o n á observar.
«Señor rey» dijo Sigfrido. « P e r m a n e c e d en vuestra casa •
O s diré quién era aquel q u e se e n c o n t r a b a de avanzada;
y a q u e v u e s t r o s g u e r r e r o s q u i e r e n s e g u i r m e , q u e d á o s al lado
tenía e m b r a z a d o u n brillante escudo de oro ; era el rey
de las m u j e r e s y estad s i e m p r e t r a n q u i l o de espíritu. T é n ¿ o
Ludegasto q u e velaba p o r sus h u e s t e s . El n o b l e excranjero
g r a n confianza en que sabré d e f e n d e r vuestro honor°v
y se irguió altivamente.
vuestros bienes.
T a m b i é n el rey L u d e g a s t o le dirigió furiosas m i r a d a s .
« L o s q u e o u i e r e n atacaros en W o r m s sobre el R h i n á
los q u e y o d e t e n d r é , p o d í a n q u e d a r s e d o n d e están • n o s - H i c i e r o n botar sus caballos clavándoles las espuelas e n los
otros a v a n z a r e m o s t a n t o en el país de e l l o s , q u e su a r r o - h i j a r e s ; u n o y o t r o blandieron las lanzas c o n t r a los e s c u -
gancia se c o n v e r t i r á en aflicción. » d o s : en a q u e l m o m e n t o el p o d e r o s o rey f u é a c o m e t i d o
por u n v i o l e n t o t e m o r .
36 LOS X I BE I . U K G O S
m l m ^^
f r i d o se h a b l a p o r t a d o d i g n a m e n t e en el c o m b a t e T a m b i é n
se alegro p o r sus fieles, p u e s h a b í a m o t i v o P a ha b
P r i m e r o l l e g a r o n los q u e h a b í a n s a l i d o ilesos e n s e g u i d a
ies'dT as | e u d V o e r d a d * * P
°dÍ3n duchar ^ S l o *
aver
d e l a n t e le lo , ? g ° ? z a r s e ' el jefe m a r c h a b a
profundo! Q tran,er
°S C a m b l a d
° e n aleSría ™ P^ar
exSnlerl •°^afgrad° á lo m i s m o c o n l o s
e x t r a n j e r o s ; j u s t o era q u e el p o d e r o s o r e y diera las g r a c i a s
b o n d a d o s a m e n t e á los q u e h a b í a n a c u í i d í á su S a ?
J * r < § G # t e r . q ü i s o s a b e r n o t i c i a s d e sus a m i l ó s m u e r -
tos^en la e x p e d i c i ó n . S o l o h a b í a p e r d i d o sesenta h o n r e s •
debían llorarlos c o m o después h i í i e r o n con m u c h o s h é r S s
WÍ
• m»HM.IiWC
LOS NIBELUXGOS 45
- -
4*> LOS NIBELUNGOS
i n k t ó a á la ficst
p M ™ * i ^ j f í c 0 m -
cien guerreros de su familia c o n las espadas desnudas y
Sacáronse de las arcas h é n o s o s t r a , e s y se p r e p a r a r o n lo mismo para su m a d r e . T a l era el aparato de la corte
lieos a d o r n o s que d e s d e en el país de los B o r g o ñ o n e s .
hacia t i e m p o p e r m a n e c í a n U t a , la rica, venía c o n e l l o s ; había escogido u n g r u p o
guardados cuidadosamente. de m u j e r e s h e r m o s a s , c o m p u e s t o de ciento ó m á s , llevan-
Más de u n a m u j e r e n a m o - do todas magníficos vestidos. T a m b i é n C r i m i l d a venía ro-
r a d a s e atavió c o n vistosos deada de m u c h a s jóvenes bellas.
colores. Salían de u n grandioso salón y m u c h o s h é r o e s distin-
M u c h o s jóvenes g u e r r e - guidos se atropellaban p a r a conseguir v e r bien á la n o b l e
ros p i e n s o q u e serían f e l i - virgen.
ces en aquel día v i e n d o Avanzaba e n aquel m o m e n t o a m o r o s a c o m o la rosada
hermosísimas m u j e r e s y aurora saliendo de entre las negras n u b e s . U n g r a n pesar
que no hubieran aceptado quitó su vista al que hacía m u c h o t i e m p o la llevaba en su
en c a m b i o , los ricos d o m i - corazón. P u d o ver á la h e r m o s a en t o d o el e x p l e n d o r de
nios de u n rey. V e r í a n c o n su belleza.
s u m o gusto á las q u e n o E n su t r a j é d e s l u m h r a b a n m u c h a s piedras p r e c i o s a s ;
conocían. sus bellísimos colores eran de los q u e suspiran a m o r . P o r
El p o d e r o s o rey m a n d ó grande q u e f u e r a el d e s p e c h o , n a d i e h u b i e r a p o d i d o dedi-
q u e en c o m p a ñ í a de su h e r - que habia visto u n a m á s h e r m o s a .
m a n a f u e r a n p a r a servirla D e la m i s m a m a n e r a q u e la brillante l u n a oscurece la
luz de las estrellas, así la h e r m o s a eclipsaba á todas las de-
mas m u j e r e s ; á su vista se e n s a n c h ó el a l m a de m u c h o s
héroes.
Ricas camareras m a r c h a b a n delante de e l l a ; los v a l i e n -
tes guerreros se a g l o m e r a b a n para v e r á la virgen e n c a n -
tadora. El valiente Sigfrido sentía al m i s m o tiempo a m o r
y pena.
Pensaba en su interior: « ¿ C ó m o h a sido q u e m e he v i s -
to obligado á a m a r l a ? esta es la ilusión de u n niño ; sin
embargo , de t e n e r q u e alejarme, preferiría ser h e r i d o de
m u e r t e . » Y batallado p o r estos p e n s a m i e n t o s tornóse m u -
chas veces rojo y pálido.
El hijo de Sigelinda, p e r m a n e c í a allí d i g n o de ser a m a -
do , c o m o retratado en p e r g a m i n o p o r habilísimo p i n t o r .
Todos confesaban n o h a b e r visto n u n c a á u n h é r o e tan
bello.
Los q u e a c o m p a ñ a b a n á C r i m i l d a pidieron q u e cada
cual fuera p o r su lado ; los guerreros o b e d e c i e r o n . L a vis-
ta de aquellas m u j e r e s de corazón elevado , alegraba á los
n Z a r COn ri
i t ™ V h e r ; t r ™ trajes * m„chas reyes admiraban en el salón á u n o y o t r o . P e r m i t i e r o n á
Asi dijo el r e y G e r n o t de B o r g o f i a : « Al h é r o e aire 3 1 la joven q u e abrazara al h o m b r e e s f o r z a d o ; e n toda la
vida le había sucedido n a d a m á s dulce.
te- frmdo sns
,
rvk ios
• G s s s á El rey de D i n a m a r c a habló así e n aquel m o m e n t o :
n o q u e r i d o , hazle h o n o r e s a n t e toda esta g e n t e • ¡amas « P o r t a n elevadas salutaciones m u c h o s h a n recibido g r a n -
m e avergonzaré de h a b e r t e dado este consejo® » ' ' des h e r i d a s , y o también he experimentado el p o d e r de la
:
««> E s a • m a n o de Sigfrido. Q u e Dios quiera q u e jamás le ocurra ir
á Dinamarca. »
P o r todos lados hicieron abrir paso á la h e r m o s a Cri-
m i l d a ; m u c h o s guerreros valientes m a g n í f i c a m e n t e vesti-
mz^mz r -
L o s amigos del jefe f u e r o n d buscarle y h a b l a r o n de este
m o d o al héroe del Niderland : «El rey d e L a que os aprox dos la a c o m p a ñ a r o n hasta la iglesia. El valeroso h é r o e se
vió p r o n t o alejado de ella.
Iiéla aquí que se dirige hacia la c a t e d r a l , seguida de
muchas mujeres. V a tan bien vestida la princesa, q u e m u -
chos m u r m u r i o s se elevaban alrededor de e l l a ; había n a -
cido para recrear las miradas de más de u n h é r o e .
la h e r m o s a hija de U t a . La tan digna de amor laludl al
h e r m o s o S i g f n d o con decoro y gracia ' G r a n d e era la impaciencia de Sigfrido, por que acabaran
los cantos. Podía felicitarse, pues sabía que era favorecido
por aquella á quien llevaba en su c o r a z ó n . Él también
acariciaba en su alma á la h e r m o s a .
C u a n d o después de la misa salió de la catedral, se invitó
Se inclino a n t e la a m o r o s a y le dió las gracias El m u - al héroe que f u e r a junto á e l l a , y la joven digna de a m o r
t u o a m o r atraía a u n o hacia el o t r o ; y amorosas l a s n r i comenzó á darle las gracias p o r lo q u e ante aquellos g u e -
radas se c o n t e m p l a b a n con cariño el h é L y ^ v e T pero rreros había realizado.
esto lo hacían r e c a t a d a m e n t e ^ joven, p e r o « Q u e Dios os pague, s e ñ o r Sigfrido» le dijo la h e r m o s a
joven «lo q u e habéis hecho para que los g u e r r e r o s os estén
tan agradecidos y os profesen tan buena amistad. » Él c o -
menzó á m i r a r con t e r n u r a á la virgen Crimilda.
« Siempre os serviré lo m i s m o » r e s p o n d i ó el héroe
Sigfrido ; « y jamás reposará m i cabeza , hasta q u e h a y a
« í r i n ^ M ! f t Í 0 n i f n J?s h e
™ 0 » s m a ñ a n a s de m a y o e x - conquistado vuestro favor si conservo la vida. Así debe
f a T e le h- ™ a 3 , T k en su c o r a z ó n f c o m o hacerse p o r vuestro a m o r , h e r m o s a Crimilda.»
deseaba p o r ' e s p o r a * ^ * " de
^ ^ D u r a n t e doce días se vió cerca del héroe á la joven dig-
na de elogios, cuando caminaba hacia su c o r t e seguida de
sus amigos. T o d o s servían al héroe con g r a n d e afección.
T o d o s los días había delante del palacio del rey G u n t e r
a l e g r í a , placer y g r a n r u i d o ; d e n t r o y fuera se veían
T o d o s los q u e habían llegado de los dominios de otros m u c h o s h o m b r e s valientes. O r t e w e i n y H a g e n realizaron
prodigios.
T o d o lo q u e p u e d e intentarse, lo realizaban i n m e d i a t a - ba n a d a del oro q u e h a b í a n ofrecido. Los q u e los a m a b a n
m e n t e aquellos h é r o e s fuertes en el c o m b a t e . Aquellos en su patria, l a m e n t a b a n la derrota de aquellos guerreros.
g u e r r e r o s se hicieron n o t a r p o r t o d o s los h u é s p e d e s . Aquel T r a j é r o n s e m u c h o s escudos llenos de joyas y el rey sin
íué u n g r a n h o n o r para t o d o el país de G u n t e r . pesarlas las distribuyó entre sus amigos. P u e d e calcularse
Se a d e l a n t a r o n luégo los que se habían visto retenidos que. valdrían q u i n i e n t o s m a r c o s ó m á s . El atrevido G e r n o t
p o r sus h e r i d a s ; q u e r í a n participar de la alegría de los había d a d o este consejo á G u n t e r .
convidados y luchar con el escudo y la lanza. M u c h o s Se despidieron enseguida, pues deseaban m a r c h a r c u a n -
c o m b a t i e r o n con ellos 1 , pues sus fuerzas e r a n grandes to antes. Los huéspedes se dirigieron al e n c u e n t r o de Cri-
Mientras d u r ó la fiesta, el rey hizo servir los m á s delica- milda y de la n o b l e U t a , la reina. N u n c a hasta e n t o n c e s
d o s m a n j a r e s . N o quería q u e escaseara n a d a de aquello habían sido los guerreros tratados c o n t a n t a cortesía.
p o r q u e u n p r í n c i p e p u e d e ser r e p r o c h a d o : se le veía a t e n - M u c h o s a l o j a m i e n t o s q u e d a r o n vacíos c u a n d o partieron
d e r a m i s t o s a m e n t e á todos los convidados. hácia su patria. El rey de t a n s u n t u o s a s c o s t u m b r e s , p e r -
D i j o así: «Mis b u e n o s g u e r r e r o s , antes q u e os m a r c h é i s maneció c o n los suyos y g r a n n ú m e r o de nobles : t o d o s
de a q u í , aceptad mis r e g a l o s ; m i intención es la de seros los días se les veía ir á las habitaciones de C r i m i l d a .
s i e m p r e a g r a d a b l e ; n o desdeñéis m i f o r t u n a ; q u i e r o c o m - Sigfrido, el n o b l e h é r o e , quiso despedirse t a m b i é n , p u e s
partirla con vosotros , tal es m i firme v o l u n t a d . » no tenía esperanzas de conseguir á la q u e llevaba en su
L o s de D i n a m a r c a dijeron á su vez : «Antes de encami- corazón. O y ó decir el rey q u e quería m a r c h a r , p e r o el
n a r n o s n u e v a m e n t e á n u e s t r o país, q u e r e m o s una paz per- joven Geiselher le hizo desechar la idea del viaje.
p e t u a ; asi es m e n e s t e r que sea para nuestros guerreros A « ; A d ó n d e quieres m a r c h a r , n o b l e Sigfrido? p e r m a n e c e
los golpes de los v u e s t r o s h e m o s perdido u n buen n ú m e r o c o n n u e s t r o s g u e r r e r o s ; q u é d a t e , y o te lo suplico , c o n
de amigos.» G u n t e r y sus g u e r r e r o s . Aquí h a y m u c h a s h e r m o s a s m u -
Ludegasto estaba curado y a de sus heridas. El jefe jeres á las q u e podrías ver. »
del pais .de los Sahsen , p u d o escapar á las resultas del Sigfrido, el f u e r t e , r e s p o n d i ó : « D e j e m o s n u e s t r o s caba-
c o m b a t e , p e r o en aquel país q u e d a r o n m u c h o s m u e r t o s , llos; quería i r m e m u y lejos de aquí, pero y a he a b a n d o n a -
t i rey G u n t e r se dirigió en busca de Sigfrido. do tal p r o p ó s i t o ; g u a r d a d vuestros escudos. Q u e r í a regresar
A s i l e dijo al g u e r r e r o : « A c o n s é j a m e lo que debo hacer- á mi p a í s , pero Geiselher m e ha c o n v e n c i d o h o n r o s a -
nuestros prisioneros quieren m a r c h a r m a ñ a n a t e m p r a n o v mente. »
ofrecen una paz d u r a b l e á m í y á los míos. D i m e héroe D e este m o d o quedó retenido el bravo p o r la a m i s t a d
valeroso, lo q u e d e b o h a c e r . de los que le q u e r í a n . En n i n g u n a p a r t e , e n n i n g ú n país
« T e daré c u e n t a de lo q u e esos h é r o e s m e ofrecen • si hubiera podido e x p e r i m e n t a r felicidad m á s g r a n d e , pues
los de)o partir l i b r e m e n t e m e enviarán la cantidad de oro resultó que t o d o s los días podía ver á C r i m i l d a .
que pueden c o n d u c i r q u i n i e n t o s caballos. » El señor S u - El jefe era estimado p o r su belleza extraordinaria : el
frido le r e s p o n d i ó : « Esto sería obrar m a l . tiempo se pasaba en agradables diversiones de las q u e el
« Dejadlos q u e partan l i b r e m e n t e , y q u e t a n nobles gue- a m o r era el e n c a n t o , p o r m á s q u e c o n frecuencia le hiciera
rreros . desistan en adelante de hacer excursiones hostiles experimentar p e n a . P o r causa de este a m o r , t u v o después
p o r vuestro país. Q u e u n a p r e t ó n de m a n o s de los dos je- una m u e r t e l a m e n t a b l e .
tes, sea la única garantía. »
« Seguiré v u e s t r o c o n s e j o ; pueden partir c u a n d o q u i e -
r a n . » Se c o m u n i c ó luégo á los enemigos q u e n o se acepta-
UNIVERSIDAD DE NUEVO L E O f .
mÜTFCft ÍTSV
» M i j m FEVIS"
1625 MONT€KR£Y,MEKiCt
m u y caro á los que quieren conseguir su a m o r . Ojalá
renunciéis á tal viaje. »
Así replicó el rey G u n t e r : « N o puede haber nacido
nunca una m u j e r tan valiente y tan f u e r t e á la que y o n o
VI. pueda derrotar en u n c o m b a t e , con sólo esta m a n o . » «Ca-
llad, le dijo Sigfrido, sus fuerzas os son desconocidas.»
« A u n cuando valiérais por cuatro, n o podríais preserva-
DE COMO GUNTER FUÉ Á ISLANDIA PARA VER A BRUNEQUILDA. ros de su f u r o r terrible; así pues desistid de vuestro propó-
sito, os lo aconsejo c o m o b u e n amigo. Si queréis evitar la
m u e r t e , que n o os d o m i n e su a m o r y deje de arrastraros
de ese m o d o . »
1
S l ^ f LGÚN t i e m p o d e s p u é s , c o m e n z a r o n á c i r c u l a r n o - « Sea lo fuerte que s e a , n o dejaré de hacer este viaje al
^ a ^ a s p o r e l p a í s d e l R h i n , de que allá abajo, reino de B r u n e q u i l d a , sucédame lo que quiera. P o r su
UJ le,0S habia m u c h a s v r
i g e n e s y G u n t e r pensó extraordinaria belleza hay que intentarlo todo. Si Dios
quiere , tal vez m e siga á m i país del Rhin.»
aa ^ios itfes vy n áa CJos
o s jetes ? o l qguerreros.
mStar U n a P a r a S í
' l o C u a I P r e c i ó bien
« Este es mi c o n s e j o » dijo H a g e n : « R o g a d á Sigfrido
Al o t r o lado del m a r tenía sus estados u n a reina que en que afronte con vos los peligros de la expedición y pienso
n i n g u n a parte se le podía hallar otra semejante E?a exce- así, p o r q u e él sabe c u a n t o á esa m u j e r se refiere. »
sivamente bella y de poderosas fuerzas. Esgrimía la lanza Le dijo: «Noble Sigfrido ¿ quieres a y u d a r m e á conquis-
Venían a s tar á esa virgen digna de a m o r ? Accede á m i ruego y si
^ °licitar su a m o r
leios T o d o I n f i l g
' f n dlSt3nda
y rebotaba muy logro que sea mía tan h e r m o s a m u j e r expondré p o r c o m -
placerte mi h o n o r y mi vida.»
Así le respondió Sigfrido el hijo de S i g e m u n d o . «Lo haré
i t e r a s ? - ^
s i en si m e das p o r esposa á tu h e r m a n a la bella Crimilda, la ele-
vada princesa : n o quiero otra r e c o m p e n s a p o r los servi-
ya v a r
^ veces. El caballero lo cios que te pueda prestar.»
s u p o en las orillas del R h i n ; estaba convencido de ello v « L o juro en tus m a n o s S i g f r i d o , » respondió G u n t e r .
p o i esta razón su alma se inclinaba sin cesar hacia l a h e r - « Q u e la h e r m o s a B r u n e q u i l d a venga á este país y te daré
U n d T r M U C h ° S g U u e r r e r , O S P e r d i e r o " después la vida. á mi h e r m a n a p o r esposa y ojalá con ella seas feliz t o d a la
Un día G u n t e r y sus h o m b r e s se hallaban sentados re- vida. »
flexionando, y buscando de todos m o d o s , cuál seria la n u er Cambiaron sus j u r a m e n t o s aquellos fieles guerreros.
Muchos trabajos tuvieron q u e realizar antes de conseguir
T & S S & T X " - q u e l e — p - ^
llevar la virgen á las orillas del R h i n . D e s d e entonces, los
El rey del R h i h habló d e este m o d o : « Q u i e r o atravesar bravos comenzaron á correr g r a n d e s peligros.
Brune
p o m lo m ^ m e " T * * < ? u i l d a ^ »ada me i m - H e oído contar algo de los e n a n o s salvajes que habitan
porta lo que m e pueda suceder. Q u i e r o exponer mi vida en las grutas de las m o n t a ñ a s y que para defenderse llevan
p o r su a m o r , si n o la consigo p o r esposa.»
una cosa maravillosa llamada la T a r n k a p p a ; el que la lleva
« N o os aconsejaré y o tal cosa » le dijo S i g f r i d o , « pués puede estar seguro siempre
tan crueles son las costumbres de esta' reina que cresta
De golpes y de heridas. Nadie ve á la persona que la
¡leva p u e s t a ; ye y o y e , p e r o n a d i e la p u e d e percibir • su á m i a m a d a m a d r e q u e sus h e r m o s a s a c o m p a ñ a n t e s n o s
a n t a t a m b así 10 r e f i ¿ n i a s ayuden á p r e p a r a r los vestidos q u e h a n de h o n r a r n o s a n t e
S S o S ! f ' ^ o n e s
Cas c0 d e e s t o s la soberbia joven.»
hnh a t A , ' 1 u e 110 gran trabajo
había l o g r a d o q u i t a r al e n a n o Alberico. Los atrevidos v H a g e n de T r o n e j a dijo c o n s u m a cortesía: « ¿ P a r a q u é
p o d e r o s o s g u e r r e r o s se p r e p a r a b a n para r e d i p ^ S f pedir este obsequio á vuestra m a d r e ? Decid á vuestra h e r -
m a n a lo que q u e r e m o s . Es tan g r a n d e su t a l e n t o , q u e sabrá
e s c o g e r l o s trajes q u e n o s c o n v i e n e n . »
v i ^ o r T r f t e r r i b r / y^ va ^d (í ^U0I m^ l a f^u e r z C ° ? I a T ^ k a p p a su
Pon c , i ,' , 3 ^ de doce h o m b r e s H i z o el rey avisar á su h e r m a n a , q u e querían verla él y
C o n útil m a n a l o g r ó c o n q u i s t a r á la soberbia m u j e el g u e r r e r o Sigfrido. A n t e s de q u e llegaran, la h e r m o s a se
aq UeI
lo ! i ,?Staba construido
de tal m o d o q u e el q u e había vestido para a g r a d a r ; la llegada de los h é r o e s le cau-
a h3Cer CUant saba alegría de c o r a z ó n .
fLse vitn r ' ° ^Uisiera sin Por nadie
tuese visto. Gracias a este m e d i o p u d o conquistar
9 á Brn T o d a s las de su a c o m p a ñ a m i e n t o estaban t a m b i é n ves-
n e q m l d a , p e r o aquello f u é su desgracia.
tidas de gala. A m b o s príncipes se a p r o x i m a n y tan p r o n t o
c o m o ella lo sabe, deja su asiento y sale á recibir m o d e s t a -
m e n t e al noble h u é s p e d y á su h e r m a n o .
T r e m t a
« Sed bien venidos, h e r m a n o m í o , tú y tu a c o m p a ñ a n t e .
Z ? ™ — » 1 í J P r Deseo saber q u e es lo q u e deseáis para ir á esa corte lejana.
m u c h o ue fueran
" 1 » le r e s p o n d i ó Sigfrido «es H a c e d m e saber de q u e se trata para v o s o t r o s y v u e s t r o s
c n timaTde a ^ U e ]a r e i
v' qUe
i t 0 d 0 S Absolutamente serian nobles g u e r r e r o s . »
Y 05
buen guerrero_ ° * « * mejor consejo , fuerte y El rey G u n t e r c o n t e s t ó : «Yo os lo diré, s e ñ o r a . A pesar
de n u e s t r o g r a n valor , t e n e m o s horribles c u i d a d o s ; quere-
« B a j e m o s p o r el R h i n y sigamos las caballerescas c o s - m o s e n t r a r o s t e n t o s a m e n t e e n u n país e x t r a n j e r o y para
t u m b r e s . Y o os indicaré los q u e deben a c o m p a ñ a r n o s " dos este viaje, n o s h a c e n falta trajes con ricos a d o r n o s . »
con n o s o t r o s , dos y nadie m á s . D e este m o d o u s t í
« S e n t á o s , h e r m a n o q u e r i d o , dijo la hija del rey y decid-
m
<< uno : r s a -
y de pués q u e s u c e d a i o
T S " m e en q u e parte están esas m u j e r e s c u y o a m o r buscáis y
esas tierras q u e p e r t e n e c e n á otros h é r o e s . » Ella cogió de la
« U n o de os c o m p a n e r o s soy y o , tú eres el o t r o v m a n o á los dos g u e r r e r o s escogidos,
H a g e n sera el tercero : de esta m a n i r a lograren os t r i u n f a r C o n d ú j o l o s cerca del sitio en q u e tenía su asiento, entre
el cuarto sera D a n k w a r t , ese h o m b r e fort" S „ o M Í ricos a l m o h a d o n e s — d e b o decirlo— s e m b r a d o s de h e r m o -
Mli
h o m b r e s n o lograrían d e t e n e r n o s » sos a d o r n o s y r e c a m a d o s de o r o . G r a n d e f u é la alegría de
« C o s i e r a saber t a m b i é n , dijo el r e y , antes de e m p r e n - ellos j u n t o aquellas m u j e r e s .
d e r este vraje, que m e c o l m a de c o n t e n t o , c o n q u e r e E n t r e los dos se cambiaban miradas de afecto y a m o r o -
c o n v e n d r í a aparecer a n t e B r u n e q u i l d a : te suplico q u e m e sas señales. S i g f r i d o la sentía en su corazón ; era para él
P q u e m t
contestes á esto , S i g f r i d o . » c o m o su propia c a r n e . Desde e n t o n c e s la h e r m o s a C r i -
«Los m a s h e r m o s o s trajes q u e se p u d i e r a n e n c o n t r a r h i n milda f u é la esposa del atrevido g u e r r e r o .
sido llevados ya en el reino de B r u n e q u i l d a : d e b e m o s lie
El rey G u n t e r , dijo : « N o b l e h e r m a n a m í a , sin vuestra
v a r s u n t u o s o s vestidos p a r a p r e s e n t a r n o s á las mujer" s á fin
efrekto"» ^ " ^ ^ ^ n SOtros
° cuand¿™'££ a y u d a n o p o d r e m o s seguir a d e l a n t e e n n u e s t r o p r o y e c t o .
Q u e r e m o s visitar el país de B r u n e q u i l d a ; así pues nos son
El buen g u e r r e r o le c o n t e s t ó así: «Yo m i s m o iré á pedir necesarios h e r m o s o s v e s t i d o s , p a r a c o m p a r e c e r a n t e a q u e -
llas m u j e r e s . »
L a princesa r e s p o n d i ó : « H e r m a n o m u y q u e r i d o , os
ofrezco m i a y u d a sm reserva n i n g u n a y estoy p r o n t a á ellos a b u n d a n t e m e n t e . En esto manifestaba Crimilda lo
serviros. Si alguien os r e h u s a la m e n o r c o s a , causará bien dispuesta que se e n c o n t r a b a .
un g r a n dolor á C r i m i l d a . ' C o m o era g r a n d e la e m p r e s a q u e i n t e n t a b a n , se p e n s ó
« V o s o t r o s , n o b l e s caballeros, n o m e debéis dirigir s ú - que las pieles.de a r m i ñ o serían convenientes y sobre su
plicas n u n c a ; m e j o r es que m e déis ó r d e n e s , a u n q u e c o n blancura pusieron pieles n e g r a s c o m o el c a r b ó n , de las q u e
cortesía. T o d o c u a n t o deseéis estoy p r o n t a á hacerlo y lo a u n se a d o r n a n los héroes para las fiestas.
haré c o n s u m o g u s t o . » Esto dijo la n o b l e virgen E n t r e el o r o de la Arabia, brillaban m u c h a s piedras pre-
« A m a d a h e r m a n a : q u e r e m o s llevar buenos vestidos y ciosas; el t r a b a j o q u e las m u j e r e s tenían q u e realizar n o
es n u e s t r o deseo q u e vuestra blanca m a n o n o s ayude en la era p e q u e ñ o . E n siete s e m a n a s q u e d a r o n t e r m i n a d o s los
elección ; que los h a g a n las de vuestra s e r v i d u m b r e , p a r a v e s t i d o s ; las armas para los valientes g u e r r e r o s estuvieron
q u e n o s estén bien, p o r q u e n u n c a desistiremos de realizar listas en el m i s m o t i e m p o .
esta expedición.» C u a n d o t o d o estuvo dispuesto, se c o n s t r u y ó u n a fuerte
barca j u n t o al R h i n , para q u e los c o n d u j e r a hasta el m a r .
L a joven respondió: « Escuchad lo q u e os digo: y o t e n -
Las nobles jóvenes estaban agobiadas p o r el t r a b a j o .
g o la s e d a , haced que e n u n escudo m e traigan la pedrería
Hicieron saber á los héroes que estaban p r e p a r a d o s los
dsfechosrem°S tra¡eS
- " G u n t e r y Si
§ f r i d 0 < í u e d a r o n sa- magníficos vestidos q u e d e b í a n llevar. T o d o lo que desea-
ban estaba h e c h o y n o q u e r í a n p e r m a n e c e r p o r m á s tiempo
« ¿ C u á l e s s o n , p r e g u n t ó la p r i n c e s a , los c o m p a ñ e r o s en las orillas del R h i n .
l q u e T e s t l r C O m ° a v o s o t r o s ' p a r a ir á esa l e j a n a A los c o m p a ñ e r o s de a r m a s , se les envió u n m e n s a j e r o
corte? » El rey le r e s p o n d i ó : « Y o el c u a r t o : dos de m i s por si q u e r í a n ver las n u e v a s vestiduras , p o r si e r a n m u y
pedidón ? H a § e n m e a c o m p a ñ a r á n en esta e x - largas ó m u y cortas. Las hallaron bien á la m e d i d a y die-
« E s c u c h a d , a m a d a h e r m a n a , lo q u e os digo: a d e m á s de ron las gracias á las d a m a s .
los cuatro p a r a n o s o t r o s , n o s hacen falta á cada u n o tres T o d o el q u e lo v e í a , tenía q u e confesar q u e n o había
trajes distintos y de buenas telas, para q u e p o d a m o s volver visto n a d a m a s h e r m o s o en el m u n d o . P o d í a n llevarlos
con satisfacción á la l e j a n a corte. N u n c a se p o d r á n citar
sm a f r e n t a del reino de B r u n e q u i l d a . »
más bellos trajes de g u e r r e r o s .
D e s p u é s de despedirse c o r t é s m e n t e , se retiraron los c a -
balleros. L a h e r m o s a j o v e n , la princesa Crimilda, l l a m ó á Las nobles jóvenes recibieron gracias repetidas. Los
esforzados guerreros querían despedirse y lo hicieron según
S¡rvientas hábües las c o s t u m b r e s de la caballería. Más de u n o s ojos b r i l l a n -
lia X s e d e ^ r a b a j í s ^ ' en aque-
tes, t o r n á r o n s e s o m b r í o s y d e r r a m a r o n l á g r i m a s .
En seda de la A r a b i a , blanca c o m o la nieve, y en las se-
das de Zazamancas verdes c o m o la y e r b a , e n g a r z a r o n r i - Ásí le d i j o : « Mi h e r m a n o q u e r i d o , q u e d á o s , a ú n es
q u í s i m a pedrería : f u e r o n aquellos u n o s h e r m o s o s trajes • t i e m p o y buscad otra m u j e r , q u e sería o b r a r con acierto ,
Crimilda, la h e r m o s a , los cortó p o r sus m a n o s . la que n o p o n g a en peligro vuestra vida. N o lejos de aquí
hallaréis u n a joven de elevada alcurnia. »
Las g u a r n i c i o n e s hechas de piel de pescados, cogidos e n
lejanos m a r e s , q u e parecían e n t o n c e s m u y extraordinarios, Pienso q u e el c o r a z ó n les decía lo q u e iba á suceder :
las cubrieron c o n seda y oro : sabed ahora las maravillas lloraban en c u a n t o se hablaba u n a palabra. El oro que ser-
a e aquellos costosos trajes. vía de a d o r n o en sus pechos, se ablandaba c o n las lágrimas
Las m e j o r e s sedas de M a r r u e c o s y de Libia q u e hasta e n - que de sus ojos vertían.
tonces llevaran los h i j o s de r e y e s , f u e r o n e m p l e a d a s e n Ella d i j o : « S e ñ o r Sigfrido , permitid que r e c o m i e n d e á
6o
I p ^ i
mmmmm^
ret":¿°n V e
dert a
^ ^ J ^ -genes q u e se
„:, 3 5 sí ^" K
P e r ms a í
anecer ^ ^ Síi^j e'^ cscudos ,"' buenos^
c o n t e m p l aLnod oq u áe ¡ ¡ S i e ^ M
^ largos y f u e r t e s .
h e i m 0 S a S ;
luego el r e y G u n t e r * r a n h o n o r recibió
v buenos.
i ^ s á i i s i i s i
7 l , n I k b a n £ n las
m a n o s de aquellos h o m b r e s valientes
Las m o n t u r a s iban adornadas de neHiw.', . u
eran estrechos y p e n d i e n t e s de* e l L I b t T a ^ n S í S t
O c h e n t a y seis torres se elevaban allí, tres palacios y u n
sus m i r a d a s s o n vivas y las sostiene c o n altivez. Se refleja
salón construido m a g n í f i c a m e n t e con m á r m o l v e r d e c o m o
en su s e m b l a n t e q u e debe ser m u y v i o l e n t o . »
56 h a l k b a k j V e n r d n a «El m á s joven de e n t r e ellos, m e p a r e c e m u y h e r m o s o :
miento ° y SU a c o m P a P
se vé á ese rico g u e r r e r o m o d e s t o c o m o á u n a joven e n su
Las puertas de la ciudad se abrieron tan anchas c o m o buena apariencia y en su gracia e n c a n t a d o r a . D e b e r í a m o s
eran Los h o m b r e s de B r u n e q u i l d a salieron á su e n c u e n - temerlo t o d o , si le ocurriera a l g u n a desgracia. »
be°rn y nf ? T u C 0 m 0 ¿ hués
P e d e s > en el país de su so- «Pero p o r sencillo q u e sea en a p a r i e n c i a , p o r bello
r o c h a d e ellos 0 7 SUS CSCU
R e d a r o n b a J ° l a cus- que sea su c u e r p o , si se e n f u r e c e h a r á llorar á m u c h a s
mujeres : su aspecto es tan b u e n o q u e p o r todas sus c u a -
U n o de los c a m a r e r o s h a b l ó de este m o d o : « D a d m e lidades se vé q u e es u n , g u e r r e r o f u e r t e y atrevido.»
vuestras espadas y vuestras bruñidas corazas. » « N o p o d e - Así h a b l ó la joven r e i n a : « Q u e m e traigan m i a r m a d u -
m o s concederos e s o » , r e s p o n d i ó H a g e n de T r o n e i a ra : y si el fuerte Sigfrido ha venido á m i r e i n o p a r a c o n -
m i s m o s q u e r e m o s llevarlas.» Sigfrido c o m e n z ó seguir m i a m o r , posible es q u e le cueste la vida : n o lo
e n t o n c e s a explicarle los usos de aquella corte t e m o t a n t o q u e p u e d a llegar á ser su esposa.-»
• <l , f o s m m b r e en esta c i u d a d , debo d e c í r o s l o , q u e B r u n e q u i l d a la h e r m o s a , se vistió bien p r o n t o su traje.
n i n g ú n h u e s p e d Heve a r m a s : dejad que recojan las ¿ n e s - Muchas h e r m o s a s jóvenes f o r m a b a n su a c o m p a ñ a m i e n t o ,
g a s , y estara bien h e c h o . » N o siguió gustoso este c o n s e j o ciento ó m á s , c o n r i q u í s i m o s vestidos. L o s h u é s p e d e s d e -
H a g e n , el g u e r r e r o de G u n t e r . ' seaban v e r á u n a m u j e r tan v a l i e n t e .
Hicieron servir á los h é r o e s licores y otras cosas c o n - En su c o m p a ñ í a iban los h é r o e s de I s l a n d i a , los g u e -
venientes. M u c h o s brillantes g u e r r e r o s , c o n trajes de prín- rreros de B r u n e q u i l d a , llevando las espadas en las m a n o s ,
cipes se e n c a m i n a b a n á la corte. Dirigían á los h é r o e s - en n ú m e r o de q u i n i e n t o s ó m á s ; esto i n f u n d i ó c u i d a d o á
m u c h a s miradas de curiosidad. los h u é s p e d e s . L o s fuertes héroes se l e v a n t a r o n de sus
• P f r í ¡ n ¿ Brunequilda, que unos guerreros extranjeros asientos.
habían llegado con ricos trajes, n a v e g a n d o p o r el m a r L a
C u a n d o la joven reina Vi ó á Sigfrido, dijo á los extran-
joven h e r m o s a y b u e n a c o m e n z ó á i n f o r m a r s e
jeros c o r t é s m e n t e : « Sed bien v e n i d o s á este país , s e ñ o r
« H a c e d m e escuchar », dijo la reina , «quienes p u e d e n
Sigfrido. ; Cuál es el o b j e t o de, v u e s t r o viaje ? Deseo c o -
ser esos guerreros desconocidos de t a n a r r o g a n t e presencia
nocerlo.»
q u e veo en m i ciudad y cuales p u e d e n ser los m o t i v o s
p o r q u e h a n n a v e g a d o hasta aquí. » «Muchas gracias, señora Brunequilda, dulce hija de p r í n -
cipes , p o r q u e os dignáis s a l u d a r m e a n t e el n o b l e g u e -
U n o de su a c o m p a ñ a m i e n t o le r e s p o n d i ó : « Señora rrero que está a q u í ; él es m i s e ñ o r : Sigfrido r e n u n c i a el
y o p u e d o afirmar q u e jamás h e visto á n i n g u n o de ellos • honor.»
u n o de los q u e c o n ellos están, m e parece q u e e s S i g f r i d o : « Es ü n rey del R h i n ; ¿ q u é m á s queréis q u e os diga ?
m i opinión es que d e b e m o s recibirlos bien. » Hasta aquí h e m o s n a v e g a d o p o r v u e s t r o amor.- Q u i e r e
«El segundo compañero suyo tiene u n a arrogante pre- amaros, suceda lo que suceda. A h o r a reflexionad c o n tiem-
s e n c i a ; si tuviera valor para ello y pudiera conseguirlo po : m i s e ñ o r n o a b a n d o n a r á p o r n a d a su p r o p ó s i t o .
s e n a d i g n o de ser rey de este extenso país. Se d i s t i n g u é
de los d e m á s p o r su aire de jefe. » 5 « Su n o m b r e es G u n t e r , rey rico y valeroso. Si o b -
tiene vuestro a m o r , n a d a m á s desea. P o r vuestra causa l o
«El tercero de esos c o m p a ñ e r o s , parece q u e d e b e ser m u v he a c o m p a ñ a d o hasta a q u í ; pues si n o f u e r a mi s e ñ o r ,
i e r o z , y sin e m b a r g o su c u e r p o es h e r m o s o , rica reina : jamás h u b i e r a v e n i d o . »
Así le c o n t e s t ó : « Si él es tu señor y tú su siervo él que-
a n t e u n g r a n n ú m e r o de g u e r r e r o s . E r a n m a s de setecien-
rrá p r o b a r lo q u e y o le diga; si sale v e n c e d o r seré su espo-
tos bien a r m a d o s y ellos estaban e n c a r g a d o s de decidir
sa, mas si u n a sola vez lo v e n z o , os costará la vida á t o d o s . »
en justicia á quién pertenecía la victoria.
Así dijo H a g e n de T r o n e j a : « P e r m i t i d , r e i n a , que
H é aquí q u e se acerca B r u n e q u i l d a , a r m a d a c o m o si
p r e s e n c i e m o s esas p r u e b a s . M e n e s t e r es que sean m u y
f u e r a á c o m b a t i r p o r los d o m i n i o s de u n rey. S o b r e sus
r u d a s p a r a q u e G u n t e r , m i s e ñ o r , q u e d e d e r r o t a d o ; al
vestidos de s e d a , trae m u c h a s láminas de o r o . S u belleza
c o n t r a r i o , confía c o n s e g u i r á t a n h e r m o s a r e i n a . »
seductora d e s l u m h r a bajo aquel t r a j e .
« D e b e arrojar la p i e d r a , luchar después y e s g r i m i r la
D e s p u e s v i e n e n los de su a c o m p a ñ a m i e n t o , q u e le t r a e n
lanza c o n m i g o ; n o os precipitéis, p u e s p u d i e r a suceder
u n escudo de o r o , g r a n d e y a n c h o r e c a m a d o de placas de
q u e aquí perdierais el h o n o r y la v i d a ; pensadlo bien.»
t e m p l a d o acero, c o n el cual ha de combatir la joven digna
Asi r e s p o n d i ó la h e r m o s a m u j e r .
de a m o r .
Sigfrido el atrevido se a d e l a n t ó hacia el rey y le suplicó
Las abrazaderas de aquel escudo, eran de u n riquísimo
le p e r m i t i e r a decir á la r e m a cuales e r a n sus deseos. « Y o
tejido en el q u e lucían piedras p r e c i o s a s , verdes c o m o
os preservaré de t o d o c o n m i s m a ñ a s ; n o temáis n a d a . »
la y e r b a ; brillaban r e f u l g e n t e m e n t e e n t r e el oro en que
El rey G u n t e r , d i j o : « Elevada p r i n c e s a , disponed lo estaban engarzadas. M u y bravo tenía q u e ser el que a g r a -
q u e queráis : p o r vuestro h e r m o s o cuerpo lo h a r é t o d o v dara á la joven aquella.
a ú n m á s si s o n v u e s t r o s deseos. O p e r d e r é la vida ó seréis
m i esposa.» Aquel escudo de acero y oro con q u e la reina debía
c o m b a t i r , tenía, s e g ú n n o s h a n dicho, el grueso de tres
Al escuchar estas palabras, la reina m a n d ó d i s p o n e r las
hojas p o r la parte de las h e b i l l a s , y con g r a n t r a b a j o p o -
pruebas c o m o se tenía p o r c o s t u m b r e . Se hizo traer su
dían conducirlo cuatro de sus c a m a r e r o s .
a r m a d u r a de c o m b a t e , u n a coraza de oro y u n b u e n e s -
cudo. C u a n d o el fuerte H a g e n vió el escudo q u e t r a í a n , gritó
con g r a n cólera el de T r o n e j a : «¿Ves a h o r a , rey G u n t e r ?
L a h e r m o s a se ciñó u n a cota de a r m a s de s e d a , q u e en
Aquí d e j a r e m o s n u e s t r a vida y n u e s t r o c u e r p o . La q u e
n m g u n c o m b a t e había podido ser m e l l a d a p o r la espada :
pretendéis p o r a m o r , es u n a m u j e r de los d e m o n i o s . »
era u n tejido de la Libia m u y bien h e c h o , a d o r n a d o con
dibujos p r i m o r o s o s . Sabed a ú n m á s acerca de s u s vestidos ; e r a n magníficos.
La cota d e a r m a s q u e llevaba era de seda de Azaganga
Sin e m b a r g o de q u e a n t e los g u e r r e r o s m a n i f e s t a b a n
m u y n o b l e y rica. M u c h a s piedras d e s l u m b r a d o r a s i l u m i -
g r a n orgullo, D a n k w a r t y H a g e n estaban p o c o tranquilos.
naban á la reina c o n s u s reflejos.
Su espíritu se agitaba t e m i e n d o p o r su s e ñ o r , y se decían :
« D e este viaje n o saldrá n a d a b u e n o para los g u e r r e r o s . » T r a j e r o n á la h e r m o s a u n a lanza pesada y l a r g a , m u y
fuerte y cuyos filos cortaban de u n a m a n e r a horrible. Era
E n t r e t a n t o , Sigfrido, el astuto j o v e n , sin q u e nadie Ío la m i s m a de q u e siempre se servía.
viera, había vuelto á la embarcación p a r a traerse la T a r n -
Sabed las maravillas que se c u e n t a n del peso de aquella
kappa q u e dejara oculta a l l í ; p e n e t r ó c a u t e l o s a m e n t e en
lanza : había sido f o r j a d a c o n cuatro e n o r m e s m a z a s de
la barca, así nadie lo vió.
hierro. A p e n a s si podían c o n ella tres g u e r r e r o s de Bru-
Dióse prisa en volver y v i ó á u n g r a n n ú m e r o de g u e - nequilda. El n o b l e G u n t e r c o m e n z ó á experimentar algún
r r e r o s : la reina venía e n t r e ellos para p r e p a r a r las pruebas.
'cuidado.
Se a d e l a n t ó haciéndose invisible y n i n g u n o de ellos p u d o
verlo gracias á su artificio. P e n s a b a en su interior : « ¿ Q u é va á suceder aquí ? ¿ El
diablo del i n f i e r n o sostendría esta lucha ? Q u e p u e d a r e -
Se trazó el sitio e n que las pruebas debían celebrarse,
gresar al R h i n con vida y p o r m u c h o t i e m p o se verá libre
de m i a m o r . »
Sabcdlo b i e n ; su t e m o r era g r a n d e . T r a j é r o n l e todas
H a g e n c o n i r a : « A s í sea en los infiernos la n o v i a del
sus a r m a s y q u e d ó bien p r e p a r a d o el rey p o d e r o s o . L a
maldecido d e m o n i o . »
i n q u i e t u d había hecho p e r d e r á H a g e n t o d a su presencia
Se a j u s t ó la m a n o p l a á sus b l a n c o s brazos , e m b r a z ó el
de espíritu.
escudo c o n u n a m a n o y l e v a n t ó la javelina e n la otra.
Así h a b l ó el h e r m a n o de H a g e n , el f u e r t e D a n k w a r t :
G u n t e r y S i g f r i d o t e m í a n ya el f u r o r de B r u n e q u i l d a .
« Me a r r e p i e n t o c o n toda m i a l m a de h a b e r venido á esta
Y si Sigfrido n o h u b i e r a acudido en a y u d a del r e y , le
c o r t e . ¡ N o s l l a m a b a n héroes ! ¡ A q u í d e b e m o s p e r d e r la
hubiera a r r a n c a d o la vida. Se a p r o x i m ó invisible y le
vida ! ¿ U n a m u j e r n o s h a r á perecer e n este país ? »
tocó la m a n o ; G u n t e r se apercibió de su astucia c o n g r a n
_« G r a n dolor m e causa h a b e r venido á esta r e g i ó n . Si
inquietud.
m i h e r m a n o H a g e n tuviera sus a r m a s y y o las m í a s , la
« ¿ Q u i é n m e ha tocado ? » p e n s ó el atrevido h o m b r e ,
fiereza de t o d o s los h o m b r e s de B r u n e q u i l d a , se rebajaría
y m i r a n d o á su a l r e d e d o r , n o v i ó á n a d i e . L e dijo : « S o y
un tanto.
y o , Sigfrido, tu fiel a m i g o , « n o tengas t e m o r n i n g u n o p o r
« P o r m i fé os lo j u r o , m u c h o s se jactan de su a r r o -
la r e i n a . »
gancia. A u n c u a n d o m i l veces h u b i e r a jurado sostener la
« A b a n d o n a de tus m a n o s el escudo , d é j a m e l o coger a
paz, antes que d e j a r perecer á m i a m a d o jefe, la h e r m o s a
m í , p o n g r a n a t e n c i ó n á t o d o lo q u e y o d i g a : tú h a z los
virgen perdería la vida.»
a d e m a n e s , y o haré el t r a b a j o . » C u a n d o lo reconoció t u v o
« E n verdad que m a r c h a r í a m o s l i b r e m e n t e de este país,
u n gran placer.
d i j o su h e r m a n o H a g e n , si t u v i é r a m o s nuestras e s p a d a s ;
« D i s i m u l a m i astucia , esto será b u e n o para los dos :
s a b r í a m o s c o n t e n e r la a r r o g a n c i a de la bella m u j e r . »
así la joven reina n o ejercerá su soberbia sobre tí, c o m o es
L a h e r m o s a c o m p r e n d i ó lo q u e decía y m i r á n d o l o p o r
su i n t e n c i ó n . Mira a h o r a c o m o está p r e p a r a d a c o n t r a tí e n
e n c i m a del h o m b r o , dijo s o n r i e n d o : «Por c u a n t o t a n f u e r -
el e x t r e m o del círculo. »
tes se creen , q u e les traigan sus a r m a d u r a s , q u e p o n g a n
E s g r i m i ó c o n g r a n f u e r z a la valerosa joven la l a n z a con-
e n m a n o s de esos héroes sus afiladas espadas.»
tra el n u e v o y brillante escudo q u e llevaba e n el brazo el
« Para m í es igual que estén a r m a d o s , c o m o q u e e s t u -
hijo de Sigelinda. El f u e g o brotaba del acero c o m o si h u -
vieran c o m p l e t a m e n t e d e s n u d o s » , dijo la hija del rey.
biera soplado el h u r a c á n .
« Y o n o t e m o la f u e r z a de n i n g u n o de aquellos á quien
La f u e r t e p u n t a de la espada atravesó el escudo y se vió
c o n o z c o : p u e d o m u y bien c o m b a t i r c o n t r a cualquier r e y
q u e sea.» salir chispas de los anillos de la cota. D e l f u e r t e g o l p e ca-
y e r o n los h é r o e s : sin la T a r n k a p p a los dos h u b i e r a n
C u a n d o t u v i e r o n las espadas , según las ó r d e n e s de la
muerto.
joven , D a n k w a r t se p u s o r o j o de alegría. « A h o r a esgri-
El f u e r t e Sigfrido echó s a n g r e p o r la boca : p e r o el b u e n
m i d c o m o q u e r á i s , » dijo el esforzado h é r o e , « G u n t e r es
caballero se levantó r á p i d o , cogió la javelina q u e le había
invencible : n o s o t r o s t e n e m o s n u e s t r a s espadas. »
a r r o j a d o e l l a , y c o n segura m a n o , la esgrimió á su vez.
L a f u e r z a de B r u n e q u i l d a se manifestó de u n a m a n e r a
Él se dijo : « Y o n o quiero m a t a r á la h e r m o s a virgen. »
terrible : le trajeron al círculo u n a pesada piedra g r a n d e ,
Volvió el filo de la javelina hacia atrás y lo a r r o j ó p o r el
r e d o n d a y e n o r m e . L a traían e n t r e d o c e g u e r r e r o s fuertes
y atrevidos. p u ñ o c o n t a n t a fuerza q u e la hizo t a m b a l e a r .
Brotaba el f u e g o de la coraza c o m o si lo h u b i e r a sopla-
T e n í a p o r c o s t u m b r e arrojarla después de haber m a n e -
do el v i e n t o . C o n t a n t o vigor se había l a n z a d o el h i j o de
jado la lanza.. La i n q u i e t u d de los B o r g o ñ o n e s se hizo
Sigelinda , q u e ella á pesar de su f u e r z a , n o p u d o resistir
m a y o r . « ¿ P e r o q u é es lo que el rey p r e t e n d e ?» e x c l a m ó
el g o l p e ; s e m e j a n t e cosa n o la h u b i e r a h e c h o n u n c a el
rey G u n t e r .
La h e r m o s a B r u n e q u i l d a , se l e v a n t ó i n m e d i a t a m e n t e : había visto. L a h e r m o s a B r u n e q u i l d a se p u s o roja de f u -
•Mi.' « ¡ G u n t e r , n o b l e caballero , gracias p o r este g o l p e ! » ror ; Sigfrido h a b í a salvado al rey G u n t e r de la m u e r t e .
Creía ella q u e la había v e n c i d o c o n sus fuerzas : n o , u n L a reina dijo á los de su a c o m p a ñ a m i e n t o c u a n d o v i ó al
h o m b r e m a s fuerte la había d e r r o t a d o . h é r o e fuera de peligro al o t r o e x t r e m o del circulo. « A q u í ,
Se adelantó enseguida llena de f u r o r , l e v a n t ó la piedra mis parientes y g u e r r e r o s , es m e n e s t e r que t o d o s os s o -
la n o b l e y buena j o v e n : lanzóla con g r a n vigor lejos de s í , metáis al rey G u n t e r . »
d i ó u n salto y su a r m a d u r a crujió con f u e r z a . A q u e l l o s bravos a b a n d o n a r o n sus a r m a s , y m u c h o s vi-
L a piedra había caido á d o c e gorosos h o m b r e s se p u s i e r o n á los piés de G u n t e r rey del
| : brazadas de a l l í : de u n bote país de B o r g o ñ a : ellos creían q u e había j u s t a d o c o n sus
I Í había rebasado la distancia la propias fuerzas.
n o b l e virgen. F u é el atrevido Los s a l u d ó c a r i ñ o s a m e n t e , pues t e n í a m u y buenas p r e n -
Sigfrido hasta el sitio d o n d e es- das. L a h e r m o s a digna de a l a b a n z a , lo t o m ó de la m a n o
taba la p i e d r a ; G u n t e r la levan- y le c o n c e d i ó p o d e r sobre su r e i n o . L o s guerreros f u e r t e s
tó y Sigfrido lanzó el golpe. é i m p e t u o s o s se a l e g r a r o n .
Era f u e r t e , vigoroso y f o r n i - Ella r o g ó al n o b l e c a b a l l e r o , q u e la a c o m p a ñ a r a al
do : lanzó la piedra m a s lejos y magnífico s a l ó n , d o n d e f u e r o n servidos los g u e r r e r o s . El
saltó t a m b i é n á m a s distancia. fuerte Sigfrido lo había preservado de la desgracia. _
Gracias á aquellas m a ñ a s , t e - Sigfrido el atrevido era p r u d e n t e y se apresuró á ocul-
.nía f u e r z a bastante para saltar tar la T a r n k a p p a . D e s p u é s volvió al salón d o n d e se halla-
al m i s m o t i e m p o con el r e y ban m u c h a s m u j e r e s : dijo al rey c o n fingimiento :
Gunter. «¿ Q u é es lo q u e esperáis, señor r e y , q u e n o c o m e n z á i s
El salto estaba d a d o , allí las n u m e r o s a s pruebas q u e la reina os h a p r o p u e s t o ? D e -
se hallaba t e n d i d a la p i e d r a ; jadnos ver c o m o las realizáis..» El astuto h é r o e simulaba
solo á G u n t e r el h é r o e se no haber visto n a d a .
Así habló la joven r e i n a : « ¿ C ó m o es que n a d a de las
pruebas que el rey G u n t e r h a realizado^ aquí c o n su p r o -
pio valor lo h a visto el s e ñ o r Sigfrido ? » A esto r e s p o n -
dió H a g e n del país de B o r g o ñ a .
« M i e n t r a s q u e n o s asombrabais con v u e s t r o valor y el
jefe del R h i n vencía en la lid, el b u e n h é r o e Sigfrido esta-
ba en la barca ; p o r esto n o h a visto nada , » así dijo el
que iba c o n G u n t e r .
« Es para m í u n a b u e n a n o t i c i a , » dijo el n o b l e Sigfri-
do « q u e n u e s t r o viaje haya t e n i d o tan b u e n éxito y q u e
hayáis e n c o n t r a d o v e n c e d o r . A h o r a , n o b l e j o v e n , n o s s e -
guiréis al R h i n . »
Así respondió la h e r m o s a . « N o p u e d e ser tan p r o n t o .
Es m e n e s t e r l l a m a r á mis parientes y á m i s h o m b r e s : n o
p u e d o dejar m i país t a n r e p e n t i n a m e n t e , es m e n e s t e r q u e
antes advierta á m i s fieles a m i g o s . »
E n v i ó m e n s a j e r o s p o r todas partes : estos a d v i r t i e r o n á N a d i e veía quien era el q u e c o n d u c í a la barca : la e m -
sus parientes y a m i g o s q u e f u e r a n p r o n t o á I s e n s t e i n ; á
barcación se alejaba r á p i d a , pues la f u e r z a de Sigfrido era
cada u n o dió ricos y magníficos trajes.
g r a n d e . H u b i e r a podido creerse q u e la i m p u l s a b a u n f u e r -
C a m i n a r o n día y n o c h e hacia la ciudad de B r u n e q u i l d a , te v i e n t o , pero solo la llevaba Sigfrido el hijo de la her-
« p e r o q u e h a c e m o s » dijo H a g e n ; « m a l o b r a m o s espe- mosa Sigelinda.
r a n d o aquí á la g e n t e de Brunequilda..»
En u n día y una n o c h e llegó á u n p o d e r o s o r e i n o que
« Si llegan á esta tierra p o r la f u e r z a , n o s a b e m o s los tenía cien m a r c a s , y a u n m á s extensión, el cual se llama-
designios de la r e i n a : ¿ volverá su cólera ? e n t o n c e s esta- ba el país de los N i b e l u n g o s ; allí era d o n d e t e n í a n su
m o s p e r d i d o s , y esta n o b l e j o v e n h a nacido p a r a causar-
cuantioso tesoro.
n o s g r a n d e s sobresaltos.»
El h é r o e llegó solo á u n a g r a n isla. P r o n t o a m a r r ó su
El f u e r t e Sigfrido dijo : « N o lo sufriré e n m a n e r a algu- barca el b u e n caballero y enseguida se dirigió á u n a m o n -
n a . N u n c a sucederá lo q u e teméis. Y o traeré en vuestra
taña cerca de la q u e había u n a ciudad e n la q u e buscó
a y u d a á este país g u e r r e r o s c u y a destreza os es desco-
nocida. / asilo, c o m o suelen hacer los rendidos p o r la fatiga del ca-
mino.
« N a d a pediréis c u a n d o m e h a y a m a r c h a d o , q u i e r o ir Llegó a n t e las p u e r t a s q u e estaban cerradas : d e f e n d í a n
m u y l e j o s ; Dios g u a r d a r á v u e s t r o h o n o r e n t r e t a n t o .
su h o n o r c o m o a u n sucede en n u e s t r o país. El h o m b r e
Q u i e r o traer m i l h o m b r e s , los m e j o r e s héroes q u e n u n c a
desconocido c o m e n z ó á dar golpes e n ellas : t o d o estaba
hayáis visto. »
p r e v e n i d o ; en el interior había g e n t e .
« N o estéis a u s e n t e m u c h o t i e m p o , » le d i j o el rey U n g i g a n t e que c o n sus a r m a s siempre dispuestas g u a r -
« p u e s sin v u e s t r a a y u d a , n o c o n s e g u i r e m o s n a d a . » Le
daba la c i u d a d , le dijo: «¿Quién es el q u é t a n f u e r t e m e n -
r e s p o n d i ó . « Estaré de v u e l t a d e n t r o de m u y pocos días.
te llama á las p u e r t a s ? El a r r o g a n t e Sigfrido fingiendo la
D e c i d á la reina q u e m e habéis enviado c o n una emba-
jada.» voz, le dijo :
« Soy u n g u e r r e r o ; á b r e m e la p u e r t a , p u e s de lo c o n -
trario a l g u n o q u e prefiere á t o d o el dulce r e p o s o y su c o -
m o d i d a d , tendrá q u e sentir mi. cólera.» L a respuesta dada
por Sigfrido irritó al g u a r d i a n .
El gigantesco g u e r r e r o se vistió su a r m a d u r a y se p u s o
vm. el casco e n la c a b e z a ; el h o m b r e f u e r t e cogió su escudo y
abrió la p u e r t a l a n z á n d o s e furioso sobre S i g f r i d o .
« ¿ Q u i é n se h a atrevido á despertar á t a n t o s esforzados
DE COMO SIGFRIDO SE DIRIGIÓ EN BUSCA DE LOS NIBELUNGOS.
h o m b r e s ? » S u m a n o daba fortísimos golpes. El n o b l e
e x t r a n j e r o c o m e n z ó á d e f e n d e r s e , p e r o tal hizo el p o r t e r o
que le r o m p i ó la c o t a de mallas
C o n u n a barra de hierro : el h é r o e estaba en p e l i g r o .
^MEDIATAMENTE' después, S i g f r i d o , l l e v a n d o S i e m - El héroe temía la espantosa m u e r t e , pues el g u a r d i a n de
pre su T a r n k a p p a , se dirigió p o r la playa hacia la p u e r t a golpeaba c o n violencia. Sin e m b a r g o , el h é r o e
el p u e r t o en q u e se e n c o n t r a b a la barca. P e n e t r ó Sigfrido estaba satisfecho.
en ella invisible para t o d o s , el hijo de S i g e m u n - C o m b a t i e r o n c o n t a n t o extrépito que t o d a la c i u d a d se
d o . D e s p u é s se alejó rápido c o m o el v i e n t o . alarmó llegando el ruido hasta el salón del rey de los Ni-
E n v i ó m e n s a j e r o s p o r todas partes : estos a d v i r t i e r o n á N a d i e veía quien era el q u e c o n d u c í a la barca : la e m -
sus parientes y a m i g o s q u e f u e r a n p r o n t o á I s e n s t e i n ; á
barcación se alejaba r á p i d a , pues la f u e r z a de Sigfrido era
cada u n o dió ricos y magníficos trajes.
g r a n d e . H u b i e r a podido creerse q u e la i m p u l s a b a u n f u e r -
C a m i n a r o n día y n o c h e hacia la ciudad de B r u n e q u i l d a , te v i e n t o , pero solo la llevaba Sigfrido el hijo de la her-
« p e r o q u e h a c e m o s » dijo H a g e n ; « m a l o b r a m o s espe- mosa Sigelinda.
r a n d o aquí á la g e n t e de Brunequilda..»
En u n día y una n o c h e llegó á u n p o d e r o s o r e i n o que
« Si llegan á esta tierra p o r la f u e r z a , n o s a b e m o s los tenía cien m a r c a s , y a u n m á s extensión, el cual se llama-
designios de la r e i n a : ¿ volverá su cólera ? e n t o n c e s esta- ba el país de los N i b e l u n g o s ; allí era d o n d e t e n í a n su
m o s p e r d i d o s , y esta n o b l e j o v e n h a nacido p a r a causar-
cuantioso tesoro.
n o s g r a n d e s sobresaltos.»
El h é r o e llegó solo á u n a g r a n isla. P r o n t o a m a r r ó su
El f u e r t e Sigfrido dijo : « N o lo sufriré e n m a n e r a algu- barca el b u e n caballero y enseguida se dirigió á u n a m o n -
n a . N u n c a sucederá lo q u e teméis. Y o traeré en vuestra
taña cerca de la q u e había u n a ciudad e n la q u e buscó
a y u d a á este país g u e r r e r o s c u y a destreza os es desco-
nocida. / asilo, c o m o suelen hacer los rendidos p o r la fatiga del ca-
mino.
« N a d a pediréis c u a n d o m e h a y a m a r c h a d o , q u i e r o ir Llegó a n t e las p u e r t a s q u e estaban cerradas : d e f e n d í a n
m u y l e j o s ; Dios g u a r d a r á v u e s t r o h o n o r e n t r e t a n t o .
su h o n o r c o m o a u n sucede en n u e s t r o país. El h o m b r e
Q u i e r o traer m i l h o m b r e s , los m e j o r e s héroes q u e n u n c a
desconocido c o m e n z ó á dar golpes e n ellas : t o d o estaba
hayáis visto. »
p r e v e n i d o ; en el interior había g e n t e .
« N o estéis a u s e n t e m u c h o t i e m p o , » le d i j o el rey U n g i g a n t e que c o n sus a r m a s siempre dispuestas g u a r -
« p u e s sin v u e s t r a a y u d a , n o c o n s e g u i r e m o s n a d a . » Le
daba la c i u d a d , le dijo: «¿Quién es el q u é t a n f u e r t e m e n -
r e s p o n d i ó . « Estaré de v u e l t a d e n t r o de m u y pocos días.
te llama á las p u e r t a s ? El a r r o g a n t e Sigfrido fingiendo la
D e c i d á la reina q u e m e habéis enviado c o n una emba-
jada.» voz, le dijo :
« Soy u n g u e r r e r o ; á b r e m e la p u e r t a , p u e s de lo c o n -
trario a l g u n o q u e prefiere á t o d o el dulce r e p o s o y su c o -
m o d i d a d , tendrá q u e sentir mi. cólera.» L a respuesta dada
por Sigfrido irritó al g u a r d i a n .
El gigantesco g u e r r e r o se vistió su a r m a d u r a y se p u s o
vm. el casco e n la c a b e z a ; el h o m b r e f u e r t e cogió su escudo y
abrió la p u e r t a l a n z á n d o s e furioso sobre S i g f r i d o .
« ¿ Q u i é n se h a atrevido á despertar á t a n t o s esforzados
DE COMO SIGFRIDO SE DIRIGIÓ EN BUSCA DE LOS NIBELUNGOS.
h o m b r e s ? » S u m a n o daba fortísimos golpes. El n o b l e
e x t r a n j e r o c o m e n z ó á d e f e n d e r s e , p e r o tal hizo el p o r t e r o
que le r o m p i ó la c o t a de mallas
C o n u n a barra de hierro : el h é r o e estaba en p e l i g r o .
^MEDIATAMENTE' después, S i g f r i d o , l l e v a n d o S i e m - El héroe temía la espantosa m u e r t e , pues el g u a r d i a n de
pre su T a r n k a p p a , se dirigió p o r la playa hacia la p u e r t a golpeaba c o n violencia. Sin e m b a r g o , el h é r o e
el p u e r t o en q u e se e n c o n t r a b a la barca. P e n e t r ó Sigfrido estaba satisfecho.
en ella invisible para t o d o s , el hijo de S i g e m u n - C o m b a t i e r o n c o n t a n t o extrépito que t o d a la c i u d a d se
d o . D e s p u é s se alejó rápido c o m o el v i e n t o . alarmó llegando el ruido hasta el salón del rey de los Ni-
las canosas barbas de aquel h o m b r e viejo y a , y tiró c o n
tanta fuerza q u e hizo gritar á aquel h o m b r e . L a acción
del joven héroe dolió e n el corazón á Alberico.
Así gritó el f u e r t e e n a n o . « P e r d ó n a m e la vida : y si m e
es p e r m i t i d o ser siervo de o t r o , q u e n o sea u n héroe de
quien he jurado ser fiel v a s a l l o , os serviré antes de m o -
rir. » Así dijo aquel h o m b r e a s t u t o .
A m a r r ó á Alberico c o m o había h e c h o c o n el g i g a n t e :
belungos. Derrotó y ama- la g r a n fuerza de Sigfrido le hacía m u c h o d a ñ o . El e n a n o
r r ó al p o r t e r o ; la noticia le p r e g u n t ó : « ¿ C ó m o te l l a m a n ? » Le r e s p o n d i ó . « Me
se esparció p o r t o d o el país l l a m o Sigfrido , creí q u e m e conocerías b i e n . »
de los N i b e l u n g o s . «Me alegro de saberlo» le replicó Alberico, «sé q u e por
Mas allá de la m o n t a ñ a , vuestros h e r o i c o s t r a b a j o s , sois c o n justicia s e ñ o r de este
Alberico el valiente, u n ena- país. Y o h a r é lo q u e m e m a n d é i s si m e dejais libre. »
n o salvaje o y ó la l u c h a . Se Así le contestó el h é r o e Sigfrido : « I r á s r á p i d a m e n t e y
a r m ó "deprisa y corrió al m e traerás los m e j o r e s guerreros n u e s t r o s q u e haya e n el
lugar d o n d e se e n c o n t r a b a país: mil n i b e l u n g o s ; que sepan q u e estoy aquí: n o quie-
el n o b l e e x t r a n j e r o q u e ha- ro h a c e r o s d a ñ o , os dejo la vida.»
bía a m a r r a d o al gigante.
Q u i t ó las c u e r d a s al g i g a n t e y á A l b e r i c o . El e n a n o
Alberico era valiente y corrió á d o n d e estaban los g u e r r e r o s y despertó á los N i -
m u y f u e r t e . Llevaba y e l m o belungos diciéndoles : « ¡ Arriba ! h é r o e s , es m e n e s t e r que
y coraza y en la m a n o u n vayáis con Sigfrido. »
pesado látigo de o r o . C o r r i ó Saltaron de sus lechos y en breve t i e m p o estuvieron
r á p i d a m e n t e al e n c u e n t r o dispuestos. Mil esforzados g u e r r e r o s se vistieron sus m e -
de Sigfrido. jores trajes y f u e r o n á d o n d e estaba Sigfrido. S a l u d a r o n
Siete pesadas bolas p e n - al h e r m o s o h é r o e y e s t r e c h a r o n su m a n o .
d í a n del látigo, con las que Se e n c e n d i e r o n m u c h a s luces y le p r e p a r a r o n u n a de-
golpeó el escudo de aquel liciosa b e b i d a : les dió las gracias p o r h a b e r v e n i d o tan
h o m b r e atrevido r o m p i é n - p r o n t o y les dijo : « T e n d r é i s q u e venir c o n m i g o hasta
d o l o p o r varios lados. G r a n m u y lejos. » Dispuestos á seguirlo estaban m u c h o s héroes
cuidado tuvo p o r su v i d a el fuertes y b u e n o s .
arrogante extranjero.
Mas de t r e i n t a mil g u e r r e r o s h a b í a n l l e g a d o ; e n t r e ellos
D e j ó caer su a g u j e r e a d o f u e r o n escogidos los mil m e j o r e s . T r a j é r o n l e s s u s y e l m o s
e s c u d o y volvió á la vaina y sus a r m a d u r a s , p u e s quería f u e r a n c o n él al reino de
su larga espada. N o quería Brunequilda.
d a r m u e r t e á su c a m a r e r o ; Les d i j o : « M i s b u e n o s c a b a l l e r o s , q u i e r o q u e sepáis
a h o r r a b a la vida de sus h o m b r e s , p u e s así se lo i m p o n í a el que es m e n e s t e r llevar m u c h o s y ricos vestidos á esta c o r t e ,
deber. pues allí os v e r á n m u c h a s h e r m o s a s m u j e r e s : p o r esto hay
A r r o j á n d o s e sobre Alberico, cogió c o n sus férreas m a n o s que llevar m u y ricos trajes.»
Posible es q u e algún i g n o r a n t e diga q u e esto es u n « M u y n o b l e r e i n a , d e j a d m e t o m a r , las l l a v e s ; t e n g o
c u e n t o y p r e g u n t e n : ¿ C ó m o en t a n p o c o t i e m p o pudie- confianza de hacer tan bien la repartición », dijo el f u e r t e
r o n r e u n i r s e t a n t o s caballeros ? ¿ D ó n d e h u b i e r a n p o d i d o h é r o e , «que si de ello resultara algún o p r o b i o sería para m í
hallar vituallas ? ; D ó n d e h u b i e r a n cogido los trajes ? N a d a c o m p l e t a m e n t e . » S u p o d e m o s t r a r m u y bien c u a n j u s t o
h u b i e r a n p o d i d o hallar ni a u n t e n i e n d o t r e i n t a países á su era.
disposición. C u a n d o el h e r m a n o de H a g e n h u b o recibido las llaves,
Ya se ha oído hablar de las riquezas de Sigfrido : el t e - la m a n o del h é r o e hizo s u n t u o s o s regalos : al q u e deseaba
soro y el r e i n o de los N i b e l u n g o s estaba á su disposición ; u n m a r c o , les daba t a n t o s , que los p o b r e s p u d i e r o n l u é -
distribuyó aquel tesoro a b u n d a n t e m e n t e e n t r e los g u e r r e - go pasar c ó m o d a m e n t e la vida.
r o s y sin e m b a r g o n o d i s m i n u í a , cualquiera q u e fuera la M u y bien puede calcularse que daba cien libras sin
cantidad tomada. contarlas. M u c h o s salieron del salón l l e v a n d o ricos t r a j e s
P a r t i e r o n u n a m a ñ a n a t e m p r a n o . ¡ Q u é h o m b r e s tan que n u n c a s o ñ a r o n t e n e r . L a r e i n a lo s u p o y se m a n i f e s t ó
valerosos llevaba Sigfrido en su c o m p a ñ í a ! Llevaban c o n - disgustada.
sigo b u e n o s caballos y m a g n í f i c o s vestidos : de este m o d o Así le dijo al rey : « H a c e tan ricos presentes ese gue-
llegaron al país de B r u n e q u i l d a c o n g r a n d e ostentación. rrero, q u e no parece sino q u e imagina m e voy á m o r i r :
E n él vieron m u c h a s h e r m o s a s jóvenes detrás de los aún quiero disfrutar de ello y pienso q u e p o d r é gastar lo
miradores. Así dijo la joven r e i n a : « ¿ S a b e a l g u n o q u i é n e s que m i padre m e h a dejado. N u n c a t u v o u n a reina c a m a -
s o n aquellos q u e veo á lo lejos bogar hacia aquí ? H a n rero tan dispendioso.»
arriado blancas velas m á s limpias q u e la nieve.» H a g e n de T r o n e j a , le dijo : « S e ñ o r a , debéis saber q u e
El rey del R h i n le c o n t e s t ó : « S o n soldados m í o s q u e el R e y del R h i n tiene oro y trajes e n t a n t a cantidad q u e
h a b í a d e j a d o detrás e n m i viaje cerca de aquí. L o s he h e - no q u e r e m o s llevar ni u n a parte de lo q u e tiene aquí Bru-
c h o l l a m a r y hélos ahí q u e y a v i e n e n . » Los a r r o g a n t e s nequilda la b u e n a . »
e x t r a n j e r o s f u e r o n a d m i r a d o s c o n alegría. L l e n a r o n las arcas de piedras preciosas. Su c a m a r e r a
En la popa de u n o de los barcos se veía á Sigfrido v e s - tenía q u e vigilar esto, pues y a había p e r d i d o la c o n f i a n z a
t i d o c o n u n soberbio traje y r o d e a d o de m u c h o s guerreros. en el g u e r r e r o de Geiselher. G u n t e r y H a g e n n o p u d i e r o n
L a joven reina , d i j o : « D e c i d m e , s e ñ o r r e y ; ¿ d e b o salu- m e n o s de echarse á r e i r .
dar á esos g u e r r e r o s ó n o ? » La joven r e i n a , dijo :' « ¿ A quién d e j a r é m i reino ? Es
El le c o n t e s t ó : « V o s debéis salir á su e n c u e n t r o hasta necesario q u e n o s o t r o s m i s m o s p o n g a m o s esto en o r d e n . »
la p u e r t a de vuestro palacio, á fin de que c o m p r e n d a n que El n o b l e rey le c o n t e s t ó : « Haced q u e v e n g a aquí v u e s t r o
los veis c o n g u s t o . » L a joven reina hizo lo q u e el r e y le preferido y lo h a r e m o s jefe.»
decía : p o r su a t e n c i ó n d i s t i n g u i ó á Sigfrido de t o d o s los El m á s p r ó x i m o p a r i e n t e q u e la joven veía a l l í , era u n
demás. h e r m a n o de su m a d r e , al que le d i j o : « P e r m i t i d q u e os
D i é r o n l e s a l o j a m i e n t o s y m a n i f e s t a r o n cuidarse de sus encargue de m i s ciudades y de mis c a m p o s ; tal es el deseo
trajes. E r a tan g r a n d e el n ú m e r o de huéspedes, v e n i d o s al del rey G u n t e r . »
país, que p o r todas partes se los veía e n patrullas. Los E n t r e sus h o m b r e s m á s valientes escogió dos m i l q u e
héroes atrevidos deseaban volver á B o r g o ñ a . debían a c o m p a ñ a r l a á B o r g o ñ a en c o m p a ñ í a de los m i l
Así h a b l ó la joven r e i n a : « Q u e d a r é m u y agradecida á guerreros q u e habían venido del país de los N i b e l u n g o s .
los q u e sepan distribuir m i oro y m i plata á los huéspedes I n m e d i a t a m e n t e p r e p a r a r o n el viaje y se los vió cabalgar
míos y del rey q u e s o n t a n n u m e r o s o s . » Así le c o n t e s t ó por la a r e n a .
D a n k w a r el f u e r t e , el g u e r r e r o de Geiselher.
i&UÚTEÓA WWí-miMñ
" « . f e m mm*
' I « S 5 M M M M , MSÍICS
Llevó consigo o c h e n t a y seis m u j e r e s y doscientas v í r - « P r o c u r a d q u e Sigfrido se e n c a r g u e de esa misión : su
g e n e s de h e r m o s o s cuerpos. N o se d e t u v i e r o n m u c h o fuerza maravillosa le h a r á salir bien del e m p e ñ o . P e r o si
t i e m p o , pues t o d o s deseaban partir. M u c h o l l o r a r o n las no quisiera hacer este viaje, rogádselo e n n o m b r e de vues-
que t e n í a n que q u e d a r s e . tra a m a d a h e r m a n a y lo c u m p l i r á . »
D e s p u e s de t a n elevadas p r u e b a s , la joven a b a n d o n ó su El rey m a n d ó buscar al g u e r r e r o y c u a n d o lo tuvo en
país ; abrazó d s u s amigos q u e estaban m á s p r ó x i m o s . C o n su p r e s e n c i a , le d i j o : « Y a q u e e s t a m o s cerca de n u e s t r o
bendiciones de t o d o s se l a n z a r o n al m a r ; después n u n c a reino, debo enviar u n m e n s a j e r o á m i querida h e r m a n a y
volvió la joven al país de sus padres. á mi m a d r e , para advertirles q u e n o s a p r o x i m a m o s al
D u r a n t e el viaje se realizaron alegres juegos y se t a ñ e - Rhin.»
r o n dulces i n s t r u m e n t o s . U n a brisa ligera i m p u l s a b a sus « O s pido, s e ñ o r Sigfrido, q u e hagáis este viaje y s i e m -
bajeles. P r o n t o se alejaron de la o r i l l a ; las m a d r e s de m u - pre os daré las gracias.» Así h a b l ó el b u e n g u e r r e r o . Al
chas jóvenes l l o r a r o n . principio r e h u s ó el esforzado Sigfrido hasta q u e el rey G u n -
D u r a n t e el viaje n o quiso manifestar su a m o r al r e y . ter se lo r o g ó m u c h o .
Esta delicia la reservaba para c u a n d o llegaran á W o r m s , Él a ñ a d i ó : « Haréis este viaje p o r mi a m o r y p o r el de
despues de los d e s p o s o r i o s : llegaron al fin en c o m p a ñ í a la h e r m o s a virgen Crimilda, q u e os dará las gracias, c o n -
de los héroes llenos de alegría. migo, la e n c a n t a d o r a m u j e r . » Al escuchar esto , Sigfrido,
se m a n i f e s t ó dispuesto i n m e d i a t a m e n t e .
« M a n d a d lo q u e q u e r á i s , n o os n e g a r é n a d a ; sea lo
q u e f u e r e , lo haré t o d o en n o m b r e de la h e r m o s a joven.
; A la q u e llevo en mi corazón, p u e d o y o negarle cosa
IX. alguna ? T o d o lo que m e m a n d é i s será hecho e n n o m b r e
de ella.»
« Decid á m i m a d r e , á la reina U t a , q u e e s t a m o s m u y
DE COMO SIGFRIDO FUÉ ENVIADO Á WORMS. c o n t e n t o s de este viaje : decid á m i h e r m a n o de q u é m a -
n e r a h e m o s vencido y dad igual noticia á t o d o s n u e s t r o s
amigos.
ESPUÉS de navegar n u e v e días e n t e r o s , dijo H a - « N o ocultaréis n a d a t a m p o c o á m i h e r m o s a h e r m a n a : la
g e n de T r o n e j a : « E s c u c h a d lo que voy á de- saludaréis en n o m b r e de B r u n e q u i l d a y en el m í o , y decid
c i r ; h e m o s diferido m u c h o el enviar noticias á todos m i s servidores y g u e r r e r o s q u e he realizado con
á W o r m s s o b r e el R h i n ; y ya n u e s t r o s m e n s a - h o n o r lo q u e mi corazón deseaba.
jeros debían estar en B o r g o ñ a . » « D e c i d á m i s o b r i n o O r t e w e i n , á q u i e n t a n t o quiero,
El rey G u n t e r le r e s p o n d i ó : « Habéis dicho m u y b i e n ; que haga d i s p o n e r sitios c o n v e n i e n t e s e n las orillas del
pero n a d i e m e j o r q u e tú p a r a cumplir este e n c a r g o , a m i g o R h i n y que h a g a n saber á mis d e m á s parientes que q u i e r o
H a g e n : e n c a m í n a t e á m i r e i n o : n i n g u n o d a r á c u e n t a de celebrar de u n a m a n e r a m a g n í f i c a mis bodas c o n B r u n e -
nuestra expedición m e j o r q u e tú. » quilda.
« T e e q u i v o c a s , querido s e ñ o r , y o n o soy u n b u e n « Decid á m i h e r m a n a q u e luégo q u e sepa q u e he lle-
m e n s a j e r o ; deja q u e siga c o m o c a m a r e r o y q u e p e r m a - gado á tierra c o n mis h u é s p e d e s , reciba a g r a d a b l e m e n t e á
nezca en las o n d a s . Q u i e r o estar al cuidado de las m u j e - la q u e t a n t o a m o y siempre se lo agradeceré á Crimilda.»
res y de sus trajes, hasta q u e h a y a m o s llegado á B o r g o ñ a . Sigfrido se despidió i n m e d i a t a m e n t e de B r u n e q u i l d a y
Llevó consigo o c h e n t a y seis m u j e r e s y doscientas v í r - « P r o c u r a d q u e Sigfrido se e n c a r g u e de esa misión : su
g e n e s de h e r m o s o s cuerpos. N o se d e t u v i e r o n m u c h o fuerza maravillosa le h a r á salir bien del e m p e ñ o . P e r o si
t i e m p o , pues t o d o s deseaban partir. M u c h o l l o r a r o n las no quisiera hacer este viaje, rogádselo e n n o m b r e de vues-
que t e n í a n que q u e d a r s e . tra a m a d a h e r m a n a y lo c u m p l i r á . »
D e s p u e s de t a n elevadas p r u e b a s , la joven a b a n d o n ó su El rey m a n d ó buscar al g u e r r e r o y c u a n d o lo tuvo en
país ; abrazó d s u s amigos q u e estaban m á s p r ó x i m o s . C o n su p r e s e n c i a , le d i j o : « Y a q u e e s t a m o s cerca de n u e s t r o
bendiciones de t o d o s se l a n z a r o n al m a r ; después n u n c a reino, debo enviar u n m e n s a j e r o á m i querida h e r m a n a y
volvió la joven al país de sus padres. á mi m a d r e , para advertirles q u e n o s a p r o x i m a m o s al
D u r a n t e el viaje se realizaron alegres juegos y se t a ñ e - Rhin.»
r o n dulces i n s t r u m e n t o s . U n a brisa ligera i m p u l s a b a sus « O s pido, s e ñ o r Sigfrido, q u e hagáis este viaje y s i e m -
bajeles. P r o n t o se alejaron de la o r i l l a ; las m a d r e s de m u - pre os daré las gracias.» Así h a b l ó el b u e n g u e r r e r o . Al
chas jóvenes l l o r a r o n . principio r e h u s ó el esforzado Sigfrido hasta q u e el rey G u n -
D u r a n t e el viaje n o quiso manifestar su a m o r al r e y . ter se lo r o g ó m u c h o .
Esta delicia la reservaba para c u a n d o llegaran á W o r m s , Él a ñ a d i ó : « Haréis este viaje p o r mi a m o r y p o r el de
despues de los d e s p o s o r i o s : llegaron al fin en c o m p a ñ í a la h e r m o s a virgen Crimilda, q u e os dará las gracias, c o n -
de los héroes llenos de alegría. migo, la e n c a n t a d o r a m u j e r . » Al escuchar esto , Sigfrido,
se m a n i f e s t ó dispuesto i n m e d i a t a m e n t e .
« M a n d a d lo q u e q u e r á i s , n o os n e g a r é n a d a ; sea lo
q u e f u e r e , lo haré t o d o en n o m b r e de la h e r m o s a joven.
; A la q u e llevo en mi corazón, p u e d o y o negarle cosa
IX. alguna ? T o d o lo que m e m a n d é i s será hecho e n n o m b r e
de ella.»
« Decid á m i m a d r e , á la reina U t a , q u e e s t a m o s m u y
DE COMO SIGFRIDO FUÉ ENVIADO Á WORMS. c o n t e n t o s de este viaje : decid á m i h e r m a n o de q u é m a -
n e r a h e m o s vencido y dad igual noticia á t o d o s n u e s t r o s
amigos.
ESPUÉS de navegar n u e v e días e n t e r o s , dijo H a - « N o ocultaréis n a d a t a m p o c o á m i h e r m o s a h e r m a n a : la
g e n de T r o n e j a : « E s c u c h a d lo que voy á de- saludaréis en n o m b r e de B r u n e q u i l d a y en el m í o , y decid
c i r ; h e m o s diferido m u c h o el enviar noticias á todos m i s servidores y g u e r r e r o s q u e he realizado con
á W o r m s s o b r e el R h i n ; y ya n u e s t r o s m e n s a - h o n o r lo q u e mi corazón deseaba.
jeros debían estar en B o r g o ñ a . » « D e c i d á m i s o b r i n o O r t e w e i n , á q u i e n t a n t o quiero,
El rey G u n t e r le r e s p o n d i ó : « Habéis dicho m u y b i e n ; que haga d i s p o n e r sitios c o n v e n i e n t e s e n las orillas del
pero n a d i e m e j o r q u e tú p a r a cumplir este e n c a r g o , a m i g o R h i n y que h a g a n saber á mis d e m á s parientes que q u i e r o
H a g e n : e n c a m í n a t e á m i r e i n o : n i n g u n o d a r á c u e n t a de celebrar de u n a m a n e r a m a g n í f i c a mis bodas c o n B r u n e -
nuestra expedición m e j o r q u e tú. » quilda.
« T e e q u i v o c a s , querido s e ñ o r , y o n o soy u n b u e n « Decid á m i h e r m a n a q u e luégo q u e sepa q u e he lle-
m e n s a j e r o ; deja q u e siga c o m o c a m a r e r o y q u e p e r m a - gado á tierra c o n mis h u é s p e d e s , reciba a g r a d a b l e m e n t e á
nezca en las o n d a s . Q u i e r o estar al cuidado de las m u j e - la q u e t a n t o a m o y siempre se lo agradeceré á Crimilda.»
res y de sus trajes, hasta q u e h a y a m o s llegado á B o r g o ñ a . Sigfrido se despidió i n m e d i a t a m e n t e de B r u n e q u i l d a y
de t o d o su a c o m p a ñ a m i e n t o de u n a m a n e r a agradable Sin detenerse en n a d a se vistieron sus t r a j e s , y s u p l i -
y enseguida se e n c a m i n ó hacia el R h i n . E n n i n g u n a parte caron á Sigfrido q u e pasara á la corte. El h é r o e p r o c u r ó
del m u n d o se hubiera e n c o n t r a d o m e j o r m e n s a j e r o . tranquilizarlas : a m a b a t i e r n a m e n t e á Crimilda y la n o b l e
A c o m p a ñ a d o de veinte y c u a t r o g u e r r e r o s se dirigió joven le d i j o de esta m a n e r a :
hacia W o r m s : llegó sin el r e y , y c u a n d o se s u p o esto, « B i e n v e n i d o , S i g f r i d o , caballero d i g n o de alabanza.
t o d o s sus fieles g u e r r e r o s s i n t i e r o n g r a n p e s a r , t e m i e n d o ¿ D ó n d e q u e d a m i h e r m a n o G u n t e r , el n o b l e y rico r e y ?
q u e hubiera e n c o n t r a d o la m u e r t e en aquella expedición. Pensaba haberlo perdido p o r la f u e r z a de B r u n e q u i l d a :
D e s m o n t a r o n de sus caballos m a n i f e s t á n d o s e c o n t e n t o s : ¡ A y de m í ! ¡ p o b r e j o v e n , p a r a q u é había v e n i d o al
i n m e d i a t a m e n t e G e i s e l h e r , el joven y b u e n r e y , se a p r o - mundo ! »
x i m ó c o n su h e r m a n o G e r n o t : c u a n d o vió q u e el rey Así le c o n t e s t ó el fuerte caballero : « P e r m i t i d m e que
G u n t e r n o estaba c o n Sigfrido, dijo c o n v i v e z a : sea el m e n s a j e r o : lloráis h e r m o s a j o v e n , sin q u e haya
« Bien venido , señor S i g f r i d o ; h a c e d m e saber d o n d e ocurrido desgracia n i n g u n a . L o he d e j a d o sin peligro a l -
habéis d e j a d o al rey , m i h e r m a n o ? N o s lo h a a r r e b a t a d o g u n o ; esto es lo que os quería d e c i r : él m e h a enviado
la fuerza de B r u n e q u i l d a según pienso ; el a m o r q u e pre- c o n estas noticias para vosotras.
t e n d í a n o s ha causado este pesar.» « C o n el a m o r m á s t i e r n o , m u y n o b l e s e ñ o r a m í a , él
« A b a n d o n a d esos c u i d a d o s ; y o y sus c o m p a ñ e r o s de y su esposa os ofrecen sus servicios; bien p r o n t o d e b e n
a r m a s os o f r e c e m o s su saludo á vos y á t o d o s sus p a r i e n - llegar.» Hacía m u c h o s días q u e n o había recibido t a n bue-
tes. L o he dejado sano y l i b r e : él m e h a enviado para nas noticias.
q u e f u e r a su m e n s a j e r o y t r a j e r a estas noticias á su país. C o n u n p a ñ o tan b l a n c o c o m o la n i e v e , secó de sus
« Necesario es q u e p r o n t o m e hagáis ver á la reina U t a ojos las h e r m o s a s l á g r i m a s : después d i ó las gracias al
y á su h e r m a n a , para que y o les p u e d a decir lo q u e m e m e n s a j e r o p o r las noticias q u e había traído. Ellas la c o n -
h a n e n c a r g a d o G u n t e r y B r u n e q u i l d a ; a m b o s están b u e - solaban de sus g r a n d e s t o r m e n t o s y de sus pasados llantos.
nos.» R o g ó al m e n s a j e r o q u e se sentara : t o d o estaba dispues-
El joven G e i s e l h e r , dijo : «Iréis á d o n d e se e n c u e n t r a n : to y la e n a m o r a d a le dijo : « Sin p e n a n i n g u n a os daría
tú has i n s p i r a d o a m o r á mi h e r m a n a y ella h a tenido g r a n por v u e s t r o m e n s a j e t o d o m i o r o . Sois m u y rico p a r a
c u i d a d o por la suerte de m i h e r m a n o ; la joven os a m a ; aceptarlo, p e r o s i e m p r e os estaré agradecida. »
p u e d o garantizaros esto.» « A u n c u a n d o tuviera treinta reinos », le r e s p o n d i ó él,
El h é r o e Sigfrido , le c o n t e s t ó : « E n t o d o lo q u e y o la « s i e m p f e aceptaría con g u s t o los gajes de vuestra m a n o . »
p u e d a servir, lo haré de c o r a z ó n y c o n fidelidad. P e r o h a - La v i r t u o s a , le dijo : « P u e s b i e n ; sea.» Y m a n d ó á su
ced que yo las v e a , ¿ d ó n d e están las d a m a s ? » Geiselher, camarera q u e fuese p o r el precio del m e n s a j e .
el h o m b r e a g r a c i a d o , f u é á a n u n c i a r l o . Le dió en r e c o m p e n s a veinte sortijas a d o r n a d a s c o n
El joven Geiselher dijo á su m a d r e y á su h e r m a n a piedras preciosas. P e r o el a l m a del h é r o e era de tal m o d o ,
de esta m a n e r a : « H a llegado Sigfrido , el h é r o e del N i - que n o quiso g u a r d a r n i n g u n a : enseguida las distribuyó
d e r l a n d ; m i h e r m a n o G u n t e r lo ha e n v i a d o á las orillas entre las h e r m o s a s m u j e r e s que a n d a b a n p o r las c á m a r a s .
del R h i n . T a m b i é n le ofreció c o n b o n d a d sus servicios la m a d r e
« Él nos trae gratas noticias del r e y , permitidle q u e e n - reconocida. « Mas os d i r é todavía » , a ñ a d i ó el h o m b r e i n -
t r e hasta la c o r t e . Él n o s dará noticias verdaderas de lo trépido ; « os diré lo que el rey quiere para c u a n d o llegue
ocurrido en Islandia.» Las n o b l e s m u j e r e s p e r m a n e c í a n al R h i n . Si lo h a c é i s , s e ñ o r a , siempre os q u e d a r á a g r a d e -
a ú n en g r a n cuidado. cido.»
« Es su deseo q u e á los ricos huéspedes los recibáis bien O r t e w e i n y G e r e , t a m b i é n de los m e j o r e s , e n v i a r o n
q u e salgáis á su e n c u e n t r o p o r el c a m i n o de W o r m s . p o r t o d a s partes para avisar á sus a m i g o s y prevenirlos de
.sto es lo q u e el rey os hace saber en g r a n confianza. » q u e en la corte se iban á celebrar g r a n d e s fiestas para los
« P r o n t a estoy á hacerlo » con- desposorios. P a r a asistir á ellas, se p r e p a r a b a n m u c h a s h e r -
^ ^ ^ ^ ^ ^ ^ ^ ^ ^ testó la h e r m o s a j o v e n . « N u n c a mosas mujeres.
m e n e g a r é á n a d a q u e le p u e d a L o s salones y las paredes f u e r o n a d o r n a d a s para la lle-
• H E ¿ M S ? % 0 W r a g r a d a r y l o h a r é c o n el m a y o r gada de los h u é s p e d e s : L a habitación del r e y G u n t e r ,
H K ^ B M H Í g u s t o . » Sus mejillas se p u s i e r o n q u e d ó recubierta de roble tallado , obra de artistas e x t r a n -
m a s jeros que h a b í a n v e n i d o en g r a n n ú m e r o . La fiesta se
e n c e n d i d a s q u e el a m o r q u e
sentía. preparaba a l e g r e m e n t e .
^ B ^ g f , ^ 1|¡¡¡ • | Hasta entonces ningún mensa- P o r todas p a r t e s , p o r t o d o s los c a m i n o s , se veía c a -
Jlfcv. a jero de r e y había sido t a n bien balgar á los parientes de los tres reyes q u e habían sido
recibido : "de a t r e v e r s e , lo h u - avisados para q u e f u e r a n á recibir á los q u e estaban próxi-
besado sin m o s á llegar. D e las arcas se s a c a b a n los m á s h e r m o s o s
l l l l f w i * - B ^iera Pena nin
§una: vestidos.
lilPI IIHÍBH se de mu eres de
) otra
Al saberse la noticia de q u e se a p r o x i m a b a n los amigos
I l r l i f P l f W l í i manera, pero siempre con ama-
de B r u n e q u i l d a , la m u l t i t u d a c u d i ó e n masas a p i ñ a d a s .
I II1 i Ü I l p | bilidad. L o s B o r g o ñ o n e s hicieron M u c h o s valientes g u e r r e r o s de los dos b a n d o s se e n c o n -
i 1111 i {•11«'Ü 1 u e
^ d
''c':i0- t r a b a n allí.
1 g i l S i n d o l d o y H u n o l d o y el hé- L a h e r m o s a C r i m i l d a d i j o : «Vosotras, h e r m o s a s c o m p a -
roe
R u n o l d o , se t o m a r o n g r a n ñeras m í a s , q u e queréis a c o m p a ñ a r m e á la recepción,
¡H t r a b a j o en aquellos m o m e n t o s . buscad en v u e s t r o s cofres los trajes m a s h e r m o s o s que
¡! I1 1 T^dIHB Hicieron preparar los sitios y se tengáis y q u e lo m i s m o h a g a n las d e m á s m u j e r e s . »
I J ü p o r t a r o n m u y bien. M u c h o s fieles
L l e g a r o n los guerreros y m a n d a r o n traer magníficas
al r e y , t r a b a j a r o n allí c o n ellos.
m o n t u r a s g u a r n e c i d a s de o r o rojo , e n la q u e debían i r l a s
m u j e r e s para llegar hasta W o r m s en las orillas del l l h i n .
J a m á s volverán á verse arneses tan m a g n í f i c o s .
¡ D e q u e m a n e r a brillaba el o r o s o b r e las h a c a n é a s !
M u c h a s piedras preciosas d e s l u m h r a b a n en las riendas.
Para las m u j e r e s se dispusieron doradas sillas , colocadas
sobre h e r m o s a s g u a l d r a p a s . T o d a s e x p e r i m e n t a b a n g r a n d e
alegría.
T a m b i é n se t r a j e r o n p a r a ellas magníficas cinchas fo-
rradas de h e r m o s a seda y e n los pretales s u n t u o s a s b a n -
das de la m e j o r seda q u e p u d o e n c o n t r a r s e .
P r i m e r o se veían m a r c h a r n o v e n t a m u j e r e s con el c a -
bello t r e n z a d o . A C r i m i l d a a c o m p a ñ a b a n después las m a s
h e r m o s a s llevando trajes m a g n í f i c o s y p o r ú l t i m o seguían
i g u a l m e n t e bien vestidas m u c h a s agraciadas jóvenes.
D e entre ellas , c i n c u e n t a y c u a t r o del país de B o r g o ñ a ,
e r a n las m a s bellas de la c o r t e . Sus h e r m o s o s cabellos
iban a d o r n a d o s c o n valiosas cintas. G r a n cuidado h a b í a n
p u e s t o e n t o d o lo q u e G u n t e r m a n d a r a . X.
Para agradar á los guerreros e x t r a n j e r o s llevaban las
m a s ricas telas q u e p o d í a n verse y los vestidos m á s c o s t o -
s o s , c o m b i n a d o s a d m i r a b l e m e n t e sus colores. Mal gusto
hubiera tenido aquel á q u i e n cualquiera de ellas n o agra- D E COMO BRUNEQUILDA FUÉ RECIBIDA EN WORMS.
dara. j
Se veían t a m b i é n m u c h o s trajes de zibelina y de a r m i ñ o
y m á s de u n a m a n o , m á s de u n b r a z o , se veía a d o r n a d o
L otro
c o n brazaletes, ceñidos p o r e n c i m a de la s e d a . N a d i e p o d r á ^ i n > s e v e í a ya al rey a c o m p a -
describir p e r f e c t a m e n t e aquellos preparativos. ñ a d o de m u c h o s caballeros. Las r i e n d a s de las
S o b r e aquellos h e r m o s o s t r a j e s sus m a n o s ciñeron u n M f ó ^ y j S hacanéas en que iban m u c h a s jóvenes, las lleva-
cinturón magnífico, ancho y bien bordado para contener o s / ' % M k b a n e n la m a n o . L o s que d e b í a n recibirlos esta-
los bellos pliegues de los astracanes árabes. El m o m e n t o b a n dispuestos.
d é l o s alegres placeres para aquellos jóvenes se a p r o x i m a b a . C u a n d o las barcas e n q u e iban los g u e r r e r o s de Islandia,
M u c h a s lindas v í r g e n e s c o m p r i m í a n su talle c o n gracio- los N i b e l u n g o s y los h o m b r e s de Sigfrido divisaron la ori-
sos corpiños. Solo h u b i e r a n p o d i d o t e m e r q u e los vivos l l a , aceleraron la m a r c h a ; s u s m a n o s eran i n f a t i g a b l e s ; y
colores de su rostro n o a v e n t a j a r a n el brillo de _ sus vesti- se dirigieron á d o n d e estaban los a m i g o s del rey.
dos. N i n g ú n rey de n u e s t r o t i e m p o p o d r á r e u n i r tan l u c i - E s c u c h a d a h o r a el relato de c o m o la reina U t a la rica,
do a c o m p a ñ a m i e n t o . c o n d u j o á la joven f u e r a de la ciudad y cabalgó ella m i s -
C u a n d o aquellas h e r m o s a s m u j e r e s se vistieron los tra- m a . A q u e l día e n t a b l a r o n relaciones m u c h o s caballeros
jes q u e debían l l e v a r , se a d e l a n t ó u n g r u p o de g u e r r e r o s c o n h e r m o s a s jóvenes.
valerosos a r m a d o s de escudo y lanza , c u y a s astas e r a n de El m a r g r a v e G e r e , llevaba de la brida el caballo m o n t a -
fresno. do p o r Crimilda, pero solo lo hizo así hasta las p u e r t a s de
la ciudad. D e s d e allí el h é r o e Sigfrido la sirvió t i e r n a m e n -
te ; era u n a h e r m o s a m u j e r . Mas tarde f u é r e c o m p e n s a d o
p o r ella c o m o merecía.
El atrevido O r t e w e i n cabalgaba al lado de la r e i n a U t a ,
y u n g r a n n ú m e r o de caballeros y de jóvenes los seguían.
N u n c a , es m e n e s t e r decirlo , se h a b í a v i s t o r e u n i d o en
u n a recepción , tan g r a n n ú m e r o de m u j e r e s .
E n t a n t o llegaba la barca se hicieron vistosos juegos de
a r m a s p o r f a m o s o s guerreros , ; sería b u e n o olvidarlo ?
a n t e la h e r m o s a C r i m i l d a . Para esto se l e v a n t a r o n de las
sillas m u c h a s h e r m o s a s m u j e r e s .
El rey había atravesado el río c o n sus n o b l e s caballeros.
¡ C u á n t a s lanzas volaron en astillas a n t e las m u j e r e s ! Se
D e entre ellas , c i n c u e n t a y c u a t r o del país de B o r g o ñ a ,
e r a n las m a s bellas de la c o r t e . Sus h e r m o s o s cabellos
iban a d o r n a d o s c o n valiosas cintas. G r a n cuidado h a b í a n
p u e s t o e n t o d o lo q u e G u n t e r m a n d a r a . X.
Para agradar á los guerreros e x t r a n j e r o s llevaban las
m a s ricas telas q u e p o d í a n verse y los vestidos m á s c o s t o -
s o s , c o m b i n a d o s a d m i r a b l e m e n t e sus colores. Mal gusto
hubiera tenido aquel á q u i e n cualquiera de ellas n o agra- D E COMO BRUNEQUILDA FUÉ RECIBIDA EN WORMS.
dara. j
Se veían t a m b i é n m u c h o s trajes de zibelina y de a r m i ñ o
y m á s de u n a m a n o , m á s de u n b r a z o , se veía a d o r n a d o
L otro
c o n brazaletes, ceñidos p o r e n c i m a de la s e d a . N a d i e p o d r á ^ i n > s e v e í a >'a al rey a c o m p a -
describir p e r f e c t a m e n t e aquellos preparativos. ñ a d o de m u c h o s caballeros. Las r i e n d a s de las
S o b r e aquellos h e r m o s o s t r a j e s sus m a n o s ciñeron u n M f ó ^ y j S hacanéas en que iban m u c h a s jóvenes, l a s l l e v a -
cinturón magnífico, ancho y bien bordado para contener b a n e n la m a n o . L o s que d e b í a n recibirlos esta-
los bellos pliegues de los astracanes árabes. El m o m e n t o b a n dispuestos.
d é l o s alegres placeres para aquellos jóvenes se a p r o x i m a b a . C u a n d o las barcas e n q u e iban los g u e r r e r o s de Islandia,
M u c h a s lindas v í r g e n e s c o m p r i m í a n su talle c o n gracio- los N i b e l u n g o s y los h o m b r e s de Sigfrido divisaron la ori-
sos corpiños. Solo h u b i e r a n p o d i d o t e m e r q u e los vivos l l a , aceleraron la m a r c h a ; s u s m a n o s eran i n f a t i g a b l e s ; y
colores de su rostro n o a v e n t a j a r a n el brillo de _ sus vesti- se dirigieron á d o n d e estaban los a m i g o s del rey.
dos. N i n g ú n rey de n u e s t r o t i e m p o p o d r á r e u n i r tan l u c i - E s c u c h a d a h o r a el relato de c o m o la reina U t a la rica,
do a c o m p a ñ a m i e n t o . c o n d u j o á la joven f u e r a de la ciudad y cabalgó ella m i s -
C u a n d o aquellas h e r m o s a s m u j e r e s se vistieron los tra- m a . A q u e l día e n t a b l a r o n relaciones m u c h o s caballeros
jes q u e debían l l e v a r , se a d e l a n t ó u n g r u p o de g u e r r e r o s c o n h e r m o s a s jóvenes.
valerosos a r m a d o s de escudo y lanza , c u y a s astas e r a n de El m a r g r a v e G e r e , llevaba de la brida el caballo m o n t a -
fresno. do p o r Crimilda, pero solo lo hizo así hasta las p u e r t a s de
la ciudad. D e s d e allí el h é r o e Sigfrido la sirvió t i e r n a m e n -
te ; era u n a h e r m o s a m u j e r . Mas tarde f u é r e c o m p e n s a d o
p o r ella c o m o merecía.
El atrevido O r t e w e i n cabalgaba al lado de la r e i n a U t a ,
y u n g r a n n ú m e r o de caballeros y de jóvenes los seguían.
N u n c a , es m e n e s t e r decirlo , se h a b í a v i s t o r e u n i d o en
u n a recepción , tan g r a n n ú m e r o de m u j e r e s .
E n t a n t o llegaba la barca se hicieron vistosos juegos de
a r m a s p o r f a m o s o s guerreros , ; sería b u e n o olvidarlo ?
a n t e la h e r m o s a C r i m i l d a . Para esto se l e v a n t a r o n de las
sillas m u c h a s h e r m o s a s m u j e r e s .
El rey había atravesado el río c o n sus n o b l e s caballeros.
¡ C u á n t a s lanzas volaron en astillas a n t e las m u j e r e s ! Se
Los parientes del rey c a m i n a b a n á su alrededor. A
e s c u c h a b a el r u i d o q u e h a c e n m u c h o s escudos c h o c a n d o
v i o l e n t a m e n t e . S u s a d o r n a d a s p u n t a s r e s o n a b a n al ser Brunequilda y á C r i m i l d a las llevaban p o r los sitios en q u e
golpeadas. m e n o s las dañara el sol : i b a n a c o m p a ñ a d a s p o r los héroes
Cerca de la orilla estaban las m u j e r e s d i g n a s de ser a m a - del país de B o r g o ñ a .
d a s ; G u n t e r c o n sus h u é s p e d e s descendió de la barca d a n - T o d o s los h u é s p e d e s h a b í a n llegado á c a b a l l o ; choca-
d o á Brunequilda la m a n o . Los vestidos y la pedrería r o n a d m i r a b l e m e n t e las lanzas contra los escudos. T o d o
brillaban hasta causar envidia. el c a m p o q u e d ó cubierto p o r u n a n u b e de polvo , c o m o
H a c i e n d o graciosas cortesías se adelantó Crimilda para si el f u e g o lo hubiera e n v u e l t o : los héroes verdaderos
recibir á la B r u n e q u i l d a y á su a c o m p a ñ a m i e n t o . C o n sus f u e r o n allí c o n o c i d o s .
m a n o s se las vió separar las trenzas de sus cabellos p a r a Las m u j e r e s m i r a b a n a t e n t a m e n t e á los guerreros. C r e o
darse u n b e s o : se lo dieron a f e c t u o s a m e n t e . q u e el f u e r t e Sigfrido pasó y volvió á pasar c o n la espada
Así dijo en t o n o a m i s t o s o la virgen Crimilda : « Seáis en la m a n o p o r d e l a n t e de los p a b e l l o n e s . Mil fuertes N i -
bienvenida á este país , p o r m í y m i m a d r e y p o r t o d o s - b e l u n g o s eran m a n d a d o s p o r el h é r o e .
n u e s t r o s fieles y a m i g o s . » A m b a s se i n c l i n a r o n . H a g e n de T r o n e j a se adelantó p o r indicación del rey é
L a s m u j e r e s se a b r a z a r o n repetidas veces. N u n c a se ha- hizo cesar los juegos caballerescos , para q u e el polvo n o
bía oído hablar de u n a r e c e p c i ó n t a n afectuosa c o m o la molestara á las h e r m o s a s jóvenes. T o d o s los e x t r a n j e r o s
q u e hicieron á la d e s p o s a d a , U t a y su hija. M u c h a s veces o b e d e c i e r o n i n m e d i a t a m e n t e sin violencia n i n g u n a .
se b e s a r o n sus dulces labios. Así habló el n o b l e G e r n o t : « D e j a d ahí los caballos
C u a n d o las d a m a s de B r u n e q u i l d a saltaron todas e n h a s t a q u e refresque ; i r e m o s á a c o m p a ñ a r á las h e r m o s a s
t i e r r a , m u c h o s jóvenes g u e r r e r o s llevaron de la m a n o á m u j e r e s hasta el palacio : así c u a n d o el rey quiera cabal-
n o pocas v í r g e n e s , r i c a m e n t e vestidas. Estas n o b l e s jóve- gar, t o d o s estaréis dispuestos. » ,
nes r o d e a b a n á B r u n e q u i l d a . C e s a r o n i n m e d i a t a m e n t e los asaltos y a b a n d o n a r o n el
L a r g o r a t o pasó antes q u e las salutaciones estuvieran c a m p o para retirarse al abrigo de las tiendas , e n las q u e
t e r m i n a d a s ; e n t r e t a n t o m á s de u n a rosada boca besó y el t i e m p o se pasó a g r a d a b l e m e n t e . L o s guerreros p e r m a -
f u é besada. Las hijas de los reyes estaban la u n a j u n t a á necían cerca de las jóvenes c u y o s favores esperaban con-
la o t r a . M u c h o s f a m o s o s g u e r r e r o s tenían gusto al con- seguir : así pasaron las h o r a s hasta el m o m e n t o de partir.
templarlas. A la caída de la tarde c u a n d o el sol principió á descen-
Las seguían c o n los ojos t o d o s aquellos que h a b í a n oído der , el aire refrescó y n o quisieron detenerse m á s : d a m a s
decir q u e n a d a había m á s h e r m o s o q u e aquellas dos m u j e - y guerreros se dirigieron á la c i u d a d . C o n los ojos a d m i -
res : n o había exageración e n esto : n a d a de la belleza de raban las bellezas ele aquellas lindas m u j e r e s .
sus c u e r p o s eran fingido n i e n g a ñ a d o r . M a n i f e s t a n d o su destreza, los b u e n o s guerreros hicieron
L o s que sabían apreciar á las m u j e r e s y sus a m o r o s o s a l g u n o s asaltos para g a n a r t r a j e s , s e g ú n era la c o s t u m b r e
c u e r p o s , a l a b a b a n la h e r m o s u r a de la esposa de G u n t e r . del país , hasta q u e llegaron al palacio d o n d e el r e y echo
P e r o los m á s e n t e n d i d o s decían q u e Crimilda valía m á s pié á tierra. Allí las d a m a s f u e r o n servidas p o r los caba-
que Brunequilda. lleros s e g ú n correspondía á su r a n g o .
J u n t a s las u n a s á las otras se a d e l a n t a r o n m u j e r e s y vír- E n aquel m o m e n t o se s e p a r a r o n las reinas. U t a y Cri-
g e n e s ; t o d a s ellas iban l u j o s a m e n t e vestidas. M u c h o s p a - m i l d a se dirigieron á sus s u n t u o s o s a p o s e n t o s , seguidas
bellones de seda y g r a n n ú m e r o de tiendas estaban exten- p o r sus a c o m p a ñ a n t e s . P o r t o d a s partes se oían alegres
didas p o r el c a m p o antes de llegar á W o r m s . gritos de satisfacción.
P r e p a r a r o n los a s i e n t o s ; el r e y quería dirigirse al b a n -
quete c o n sus huéspedes. A su lado se veía la h e r m o s a
B r u n e q u i l d a q u e ceñía la c o r o n a en el país del r e y , y que
estaba m u y r i c a m e n t e vestida.
M u c h a s hermosas sillas estaban colocadas a l r e d e d o r d e
buenas y anchas m e s a s , cargadas de m a n j a r e s , según n o s
h a n c o n t a d o . ¡ D e lo que podía desearse n o faltaba nada !
Cerca del rey estaban sentados los c o n v i d a d o s m á s distin-
guidos.
Los c a m a r e r o s reales servían el agua en copas de oro
r o j o . I n ú t i l sería decir q u e en o t r a fiesta de príncipes f u e -
r o n m e j o r servidos , p o r q u e n a d i e querría creerlo.
A n t e s q u e el jefe d e l R h i n h u b i e r a t o m a d o el agua, Sig-
f r i d o hizo lo q u e debía h a c e r . L e r e c o r d ó su p r o m e s a , h e -
cha antes de q u e vieran á B r u n e q u i l d a en Islandia.
Él le dijo : « Debéis r e c o r d a r lo q u e m e j u r ó vuestra
m a n o ; q u e si a l g u n a vez B r u n e q u i l d a venía á este p a í s ,
m e daríais v u e s t r a h e r m a n a : ¿ q u é se h a h e c h o de vues-
tros j u r a m e n t o s ? E n este viaje h e realizado p o r vos g r a n -
des t r a b a j o s . »
El jefe c o n t e s t ó á su huésped : « C o n razón m e habéis
advertido. Mi m a n o jamás será p e r j u r a : os ayudaré lo
m e j o r q u e p u e d a p a r a que salgáis c o n bien de v u e s t r o e m -
p e ñ o . » R o g ó c a r i ñ o s a m e n t e q u e Crimilda c o m p a r e c i e r a á
la corte.
C o n m u c h a s h e r m o s a s m u j e r e s p e n e t r ó en el salón,
pero Geiselher le d i j o en alta v o z desde su asiento : « H a -
ced q u e esas jóvenes se v u e l v a n : q u e m i h e r m a n a q u e d e
sola delante del rey. »'
C o n d u j e r o n á Crimilda á d o n d e estaba el rey : m u c h o s
n o b l e s caballeros de distintos países estaban allí. R o g á r o n -
les q u e p e r m a n e c i e r a n tranquilos e n el a m p l i o s a l ó n ; la
s e ñ o r a B r u n e q u i l d a estaba y a e n la m e s a .
Ella n o sabía lo q u e iba á s u c e d e r . E n t o n c e s el h i j o del
re}' D a n k w a r t dijo á su m á s p r ó x i m o p a r i e n t e : « A y u d a d m e
para q u e C r i m i l d a t o m e p o r esposo á Sigfrido. » T o d o s
d i j e r o n á u n t i e m p o : « M u y bien p u e d e h a c e r l o . »
Así le dijo el rey G u n t e r : « H e r m a n a m í a , n o b l e joven,
q u e p o r tu virtud y b o n d a d q u e d e c u m p l i d o m i j u r a m e n -
to. T e h e p r o m e t i d o á u n g u e r r e r o ; si lo haces tu esposo,
quedarán cumplidos mis votos. »
L a n o b l e joven r e s p o n d i ó : «Mi h e r m a n o a m a d o , n o es
m e n e s t e r q u e m e r o g u é i s : h a r é s i e m p r e lo que m e m a n -
déis ; q u e así sea. A m a r é s i e m p r e , s e ñ o r , al q u e m e deis
por marido. »
Al escuchar esta declaración a m o r o s a , Sigfrido se t o r n ó
r o j o . El g u e r r e r o h i z o sus c u m p l i m i e n t o s á la h e r m o s a
C r i m i l d a . Hicieron que el u n o se a p r o x i m a r a al o t r o , jun-
to á los d e m á s parientes y le p r e g u n t a r o n si aceptaba p o r
esposo al valeroso g u e r r e r o .
Al principio el p u d o r cohibió á la joven, p e r o felizmen-
te, p a r a alegría de Sigfrido, n o le d u r ó m u c h o t i e m p o : la
f-
t o m ó p o r esposa t a m b i é n el n o b l e h é r o e del N i d e r l a n d .
Estaba desposado c o n la virgen , ella c o n é l ; Sigfrido
p u d o estrechar en sus brazos á la h e r m o s í s i m a doncella :
la n o b l e reina f u é abrazada después en la asamblea de los
héroes.
D e s p u é s se dividieron en dos g r u p o s . F r e n t e al rey e s -
taba s e n t a d o Sigfrido, t e n i e n d o j u n t o á sí á Crimilda; s e r -
víanlos m u c h o s h o m b r e s valientes. L o s N i b e l u n g o s esta-
b a n sentados á sus lados.
Al o t r o lado estaban el rey con B r u n e q u i l d a la v i r g e n .
C u a n d o vió á Crimilda s e n t a d a al lado de S i g f r i d o , ( n u n -
ca t u v o t a n t a p e n a ) r o m p i ó á l l o r a r ; p o r sus blancas
mejillas se veían caer las l á g r i m a s .
El jefe del país le d i j o : « ¿ Q u é t e n é i s , m u j e r m í a , qué
así se oscurece el brillo de v u e s t r o s ojos ? Es m e n e s t e r que
os a l e g r é i s ; os están s o m e t i d o s m i p a í s , mis ricas ciudades
y m u c h o s h o m b r e s valientes.
« M e j o r quiero llorar» c o n t e s t ó la h e r m o s a j o v e n . « V u e s -
tra h e r m a n a es la causa de que y o t e n g a el c o r a z ó n tras-
' pasado de este m o d o . L a veo s e n t a d a al lado de u n siervo
v u e s t r o y m e a p e n a q u e se h a y a r e b a j a d o t a n t o . »
Así le c o n t e s t ó el rey G u n t e r : « G u a r d a silencio ; e n
otra ocasión te diré p o r q u e y o h e d a d o m i h e r m a n a á
Sigfrido. Así p u e d a pasar la vida s i e m p r e feliz al lado de
ese g u e r r e r o . »
Ella replicó : «Yo lo sentiré siempre p o r su belleza y p o r
su v i r t u d . Si supiera d o n d e ir , huiría c o n gusto y j a m á s El n o b l e rey tenía la luz en la m a n o . D e s p u é s el a t r e -
m e sentaría á v u e s t r o lado , h a s t a q u e m e dijerais p o r q u e vido h é r o e se a p r o x i m ó á su joven m u j e r : colocóse á su
Sigfrido es el esposo de C r i m i l d a . » lado, g r a n d e era su alegría y e s t r e c h ó e n t r e sus brazos á
la h e r m o s a .
El r e y G u n t e r le dijo : « O s lo diré enseguida : él t i e n e
m u c h a s ciudades c o m o y o y m u c h o s c a m p o s . D e b e s creer M u c h a s amorosas caricias le h u b i e r a p r o d i g a d o , si su
lo q u e te digo, él es u n rey p o d e r o s o : p o r esto le he d a d o m u j e r lo p e r m i t i e r a , p e r o se irritó de tal m o d o q u e él se
p o r esposa la bella y virtuosa joven. » asustó. Esperaba hallar felicidad y n o e n c o n t r a b a m á s
que rencoroso odio.
P o r m u c h o q u e el rey le d i j o , siempre p e r m a n e c i ó de
h u m o r s o m b r í o . M u c h o s b u e n o s caballeros a b a n d o n a r o n Ella dijo : « N o b l e caballero , r e n u n c i a d á v u e s t r o s p r o -
sus sillas. L o s juegos de armas siguieron de u n a m a n e r a y e c t o s : lo q u e pensáis n o se realizará jamás. N a d a l o g r a -
tan r u d a , que se percibían e n t o d a la ciudad. Sin e m b a r - réis , señor rey , hasta t a n t o q u e sepa el secreto q u e os
go , el rey estaba disgustado al lado de sus h u é s p e d e s . he p r e g u n t a d o . » G u n t e r la c o m e n z ó á o d i a r .
Él pensaba : « M e j o r estaría y o al lado de m i h e r m o s a Quiso conseguir su a m o r p o r la f u e r z a . L a poderosa
m u j e r . » T e n í a en su c o r a z ó n la esperanza de q u e ella le joven t o m ó u n galón m u y f u e r t e c o n el q u e se ciñó las
pagaría bien su a m o r o s a d e u d a . C o m e n z ó á m i r a r t i e r - c a d e r a s , é hizo e x p e r i m e n t a r al rey g r a n d e s dolores.
namente á Brunequilda. Le a m a r r ó los piés y las m a n o s y l e v a n t á n d o l o l u e g o ,
Se r o g ó á los h u é s p e d e s q u e pusieran fin al t o r n e o : el lo colgó de u n clavo q u e se hallaba en u n m u r o , para q u e
rey deseaba retirarse c o n su esposa. E n la escalera del n o p u d i e r a t u r b a r su s u e ñ o ; le prohibió tocarla y su fuerza
salón se e n c o n t r a r o n C r i m i l d a y Brunequilda. T o d a v í a e n - era tan g r a n d e q u e t e m i ó verse m u e r t o .
tre ellas n o había n i n g ú n o d i o . El q u e debía ser d u e ñ o , le c o m e n z ó á r o g a r : « Q u í t a m e
S u s a c o m p a ñ a m i e n t o s las siguieron sin p é r d i d a de t i e m - estas ligaduras, n o b l e m u j e r m í a . N u n c a i n t e n t a r é v e n c e -
p o . Sus ricos c a m a r e r o s llevaban las luces. L o s guerreros ros, h e r m o s a señora, y n i a ú n i n t e n t a r é a c e r c a r m e á vues-
de a m b o s reyes se s e p a r a r o n y m u c h o s h é r o e s a c o m p a ñ a - tro l a d o .
ron á Sigfrido. Ella manifestaba cuidarse m u y p o c o del m o d o c o m o se
Los dos h é r o e s llegaron á sus a p o s e n t o s . C a d a cual e n c o n t r a b a y pasó la n o c h e m u e l l e m e n t e acostada. Él per-
pensaba vencer c o n el a m o r á su m u j e r e n c a n t a d o r a : p e n - m a n e c i ó colgado t o d a la n o c h e , hasta la m a ñ a n a siguiente
sar así les era m u y d u l c e . El placer de Sigfrido f u é c o m - en q u e la luz vino á e n t r a r p o r la v e n t a n a . E n t r e t a n t o
pleto y sin tasa. su placer n o era g r a n d e .
C u a n d o el h é r o e Sigfrido e s t u v o al l a d o de C r i m i l d a , « D e c i d m e , s e ñ o r G u n t e r , ¿ n o os d i s g u s t a r í a , le p r e -
le ofreció á la joven su n o b l e a m o r y se hizo c o m o su g u n t ó la bella joven , que v u e s t r o s c a m a r e r o s os e n c o n -
propia v i d a : lo m e r e c í a m u y b i e n , p o r q u e era rica en traran a m a r r a d o de ese m o d o , p o r las m a n o s de u n a m u -
virtudes. jer ? El n o b l e caballero le r e s p o n d i ó : « E s t o m i s m o n o os
N o os diré lo q u e hizo c o n su m u j e r : os c o n t a r é lo q u e haría h o n o r .
sucedió al rey G u n t e r c o n su esposa B r u n e q u i l d a . M u c h o s « P e r o confieso q u e n o m e haría favor á m í t a m p o c o :
héroes se h a n e n c o n t r a d o e n m á s dulce fiesta c o n otras en n o m b r e de v u e s t r a v i r t u d y de vuestra b o n d a d , dejad
mujeres. que m e acerque á vos y y a q u e t a n t o os i n c o m o d a m i
L a m u l t i t u d de h o m b r e s y m u j e r e s se había r e t i r a d o . afección , m i m a n o n o tocará n i a u n vuestros vestidos.»
Se apresuró á cerrar la p u e r t a c o n f i a n d o q u e ganaría I n m e d i a t a m e n t e le q u i t ó las ligaduras y el r e y q u e d ó
su v o l u n t a d : p e r o a ú n n o había llegado el m o m e n t o en l i b r e ; se acostó en el lecho en que estaba su m u j e r . P e r o
q u e debía ser su esposa.
se m a n t e n í a t a n d i s t a n t e , q u e n i a u n siquiera tocaba su n u n c a te negará su a m o r . » Estas palabras aliviaron u n
r o p a : ella t a m p o c o quería q u e sucediera. t a n t o la p e n a del héroe.
L l e g a r o n los de su s e r v i d u m b r e t r a y é n d o l e s n u e v o s « A h o r a m i r a mis m a n o s c o m o están h i n c h a d a s : ella
a d o r n o s , de los q u e h a b í a n p r e p a r a d o g r a n n ú m e r o , para m e h a d o m e ñ a d o c o m o si f u e r a u n n i ñ o , la s a n g r e brotaba
aquella m a ñ a n a nupcial. T o d o s estaban alegres , pero el de m i s u ñ a s ; creí q u e m e haría p e r d e r la v i d a . »
jefe del país p e r m a n e c í a de h u m o r s o m b r í o y la alegría de El fuerte Sigfrido le dijo : « N o t e m a s n a d a . L a n o c h e
los d e m á s le hacía d a ñ o . de u n o y o t r o n o ha sido igual. T u h e r m a n a es a m a d a de
S e g ú n las c o s t u m b r e s del p a í s , q u e siguieron exacta- m í c o m o m i p r o p i o c u e r p o ! Es m e n e s t e r q u e h o y m i s m o
m e n t e , G u n t e r y B r u n e q u i l d a n o t a r d a r o n en ir á la c a t e - B r u n e q u i l d a quede h e c h a tu m u j e r .
dral , d o n d e se c a n t ó u n a misa. El señor Sigfrido hizo lo « C u a n d o salga su c a m a r e r a p e n e t r a r é e n su cámara
m i s m o : allí se a g l o m e r a b a m u c h a g e n t e . favorecido p o r m i T a r n k a p p a , de m o d o q u e nadie p u e d a
Allí recibieron los h o n o r e s reales q u e les c o r r e s p o n d í a n ; advertir el e n g a ñ o . D e j a q u e las camareras se v a y a n á sus
el m a n t o y la c o r o n a . C u a n d o los c u a t r o estuvieron b e n - dormitorios.
decidos, a d m i r a r o n su bella presencia c o n la c o r o n a c e - « E n las m a n o s de los n i ñ o s apagaré las luces : esta será
ñida. la señal de que estoy allí para prestarte a y u d a . Y o la obli-
Sabed t a m b i é n que aquél día m u c h o s guerreros, seis- garé á q u e sea tu esposa, á q u e te o t o r g u e su a m o r , ó per-
cientos ó m á s , f u e r o n a r m a d o s caballeros en h o n o r del deré la vida. »
r e y . G r a n d e f u é la alegría q u e h u b o en el país d e Bor- « C o n tal de q u e n o solicites su a m o r », le r e s p o n d i ó el
g o ñ a : las lanzas v i b r a r o n en las m a n o s de los n u e v o s c a - rey « h a z lo que quieras de m i querida esposa. P o r lo de-
balleros. m á s q u e d a r é satisfecho ; á u n c u a n d o tuvieras q u e a r r a n -
D e s d e las v e n t a n a s los m i r a b a n las h e r m o s a s jóvenes, carle la v i d a , consentiría t a m b i é n : es u n a terrible m u j e r . »
v i e n d o relucir á lo lejos s u s brillantes escudos. El rey sin « T e p r o m e t o », dijo Sigfrido, « p o r m i fé , de n o soli-
e m b a r g o se m a n t e n í a s e p a r a d o de los suyos : sucediera lo citar su a m o r ; tu h e r m a n a a m a d a , es preferible para mí
que sucediera, p e r m a n e c í a triste y pensativo. á t o d a s las m u j e r e s que he visto.» Sin n i n g u n a sospecha
Su h u m o r y el de Sigfrido e r a n bien diferentes. El n o - m á s , G u n t e r , creyó lo q u e Sigfrido le decía.
ble caballero sabía la causa de la p e n a del r e y , p e r o se le E n t r e tanto los g u e r r e r o s estaban e n t r e g a d o s á las ale-
acercó y le dijo : « ¿ Q u é os h a sucedido esta n o c h e ? c o n - grías y á los sinsabores de los t o r n e o s . P u s i e r o n fin á los
tádmelo. » ejercicios de a r m a s á fin d e q u e las m u j e r e s pudieran en-
El jefe r e s p o n d i ó á su huésped : « El d e s h o n o r y la ver- trar en el salón. L o s c a m a r e r o s abrían paso ante ellas.
g ü e n z a se h a n i n t r o d u c i d o en m i casa c o n esta m u j e r . L o s caballos y las g e n t e s salieron del patio , cada una
¡ C u a n d o la he q u e r i d o hacer el a m o r , m e h a a m a r r a d o de las dos princesas era c o n d u c i d a p o r u n obispo al diri-
f u e r t e m e n t e ! D e s p u é s , l e v a n t á n d o m e , m e ha colgado de girse á la m e s a del rey. D e s p u é s de ellas, iban los galantes
u n clavo que había e n el m u r o . caballeros.
«Lleno de a n g u s t i a , he p e r m a n e c i d o allí toda la n o c h e , El rey se hallaba s e n t a d o al lado de su esposa : de c o n -
hasta q u e f u é de día. ¡ Solo e n t o n c e s , f u é c u a n d o m e des- t i n u o pensaba en lo q u e Sigfrido le había p r o m e t i d o .
a t ó ! T e lo digo en s e c r e t o , c o m o á u n a m i g o fiel.» El Aquel solo día le parecieron treinta : t o d o su pensar estaba
fuerte Sigfrido, le r e s p o n d i ó : « Esto m e aflige m u c h o . concentrado en Brunequilda.
« P e r o y o te h a r é d u e ñ o de ella ; cesa e n tu cólera. Y o G r a n t r a b a j o le costó esperar á q u e quitaran la mesa.
haré que esta n o c h e p e r m a n e z c a á tu lado y en adelante L a h e r m o s a Brunequilda f u é llevada á su a p o s e n t o y C r i -
LOS XIBELCXGOS LOS NIBEI.UNGOS
ftstMecA tpvfefün'«
f,
ALfofm mw*
) 625 M O N t É S R E Y , MEXICO
| B r u n e q u i l d a m i r e i n a y todas s u s d a m a s , esperan con
tosas q u e se les o c u r r i e r o n . P o r la llegada de ellos estaba
ansiedad veros , y e n ello t e n d r á n g r a n d í s i m a satisfac-
m u y alegre el rey S i g e m u n d o . , , ,, ción.» G r a n d e alegría causó esta noticia á la h e r m o s a Cri-
D i e r o n a l o j a m i e n t o s á G e r e y á los que le h a b í a n a c o m - milda.
p a ñ a d o y .cuidaron de sus caballos. D e s p u é s los m e n s a j e -
G e r e era p r i m o s u y o : el jefe lo hizo s e n t a r ; sin pérdida
r o s f u e r o n á d o n d e estaban el s e ñ o r Sigfrido y C r i m i l d a .
de t i e m p o distribuyeron bebidas á los h u é s p e d e s . Sige-
Así lo h i c i e r o n , p o r q u e los invitaron á e n t r a r e n el pa-
m u n d o q u e había visto á los m e n s a j e r o s , se acercó , y el
lacio. A,
rey dijo así á los de B o r g o ñ a .
E1 jefe y su esposa los s a l u d a r o n con la m a n o . M u y
« Bien v e n i d o s s e á i s , g u e r r e r o s , h o m b r e s del rey G u n -
b i e n recibidos f u e r o n el B o r g o ñ o n , sus c o m p a ñ e r o s de
ter. Desde que m i hijo Sigfrido t o m ó á C r i m i l d a p o r es-
a r m a s y los h o m b r e s del r e y G u n t e r . R o g a r o n al m a r g r a - posa , d e b í a m o s h a b e r o s visto c o n m á s f r e c u e n c i a p o r este
ve G e r e que o c u p a r a u n a s i e n t o . país para que la amistad r e i n a r a e n t r e n o s o t r o s . »
« Permitid q u e d e m o s n u e s t r o m e n s a j e antes de sentar-
Ellos c o n t e s t a r o n q u e si así lo quería v e n d r í a n con g u s -
n o s ; es c o n v e n i e n t e q u e los e x t r a n j e r o s p e r m a n e z c a n de to y q u e la satisfacción haría olvidar el c a n s a n c i o . Hicie-
pié á pesar de la fatiga del c a m i n o : os d i r e m o s lo q u e n o s ron s e n t a r á los m e n s a j e r o s y les t r a j e r o n a l i m e n t o . S i g -
h a n e n c a r g a d o G u n t e r y B r u n e q u i l d a q u e se hallan b i e n . » frido hizo d a r á los h u é s p e d e s a b u n d a n t e s m a n j a r e s .
« Lo m i s m o sucede á la s e ñ o r a U t a vuestra m a d r e , al
Les f u é preciso p e r m a n e c e r allí n u e v e días. Al fin los
joven Geiselher y al señor G e r n o t y á t o d o s los d e m á s pa- atrevidos g u e r r e r o s se q u e j a r o n de n o p o d e r v o l v e r á su
rientes q u e n o s h a n e n v i a d o a q u í , y os e n v í a n sus s a l u d o s país. El rey Sigfrido había enviado á b u s c a r á sus a m i g o s .
d e s d e el país de B o r g o ñ a . » ,
• Les dijo : « ¿ Q u é d e b o hacer ? ¿ v o y al R h i n ? G u n t e r
« Q u e Dios se lo r e c o m p e n s e » c o n t e s t ó S i g f r i d o « t e n - mi a m i g o y sus h e r m a n o s m e c o n v i d a n á u n a fiesta : y o
go oran confianza en su afección y fidelidad c o m o en la de iría c o n m u c h o gusto, si su país n o estuviera t a n d i s t a n t e .
u n a m i g o . Así lo hace t a m b i é n su h e r m a n a ; a h o r a h a z n o s
« R u e g a n á Crimilda q u e vaya t a m b i é n c o n m i g o . A c o n -
saber ¿ c ó m o pasan la vida n u e s t r o s queridos parientes i »»
s e j a d m e , amigos m í o s , ¿ d e b o ir ? A u n q u e tuviera q u e
« D e s d e que n o s h e m o s v e n i d o de allí ¿ h a m o l e s t a d o atravesar treinta reinos al f r e n t e de u n e j é r c i t o , la m a n o
alguien a l g u n a vez á los h e r m a n o s de m i m u j e r ? C o n t é s - de Sigfrido los servirá bien hasta el fin. »
t a m e á esto. Q u i e r o ayudarles siempre fielmente á r e c h a -
Así le c o n t e s t a r o n s u s g u e r r e r o s : « Si piensas hacer el
zar t o d o a t a q u e , y sus e n e m i g o s t e m b l a r á n a n t e m i s h a - viaje para asistir á la fiesta esto es lo q u e tienes q u e h a c e r :
zañas.» ,. es necesario q u e lleves mil g u e r r e r o s q u e v a y a n c o n t i g o
Así le c o n t e s t ó el m a r g r a v e G e r e , el b u e n caballero. al Rhin para q u e n o perezcáis desairado en B o r g o ñ a . » °
« T o d o s están e n v i r t u d , gloría y h o n o r . Ellos o s invitan Así dijo el rey S i g e m u n d o del N i d e r l a n d : «Si vas á la
para u n a fiesta e n el R h i n ; n o dudéis de q u e os v e r á n fiesta ¿ p o r q u é n o m e lo haces saber ? Y o quiero ir conti-
con gran placer. » . go y llevaré cien héroes q u e a u m e n t e n los q u e tú llevas.»
« R u e g a n q u e vayáis c o n vuestra esposa, c u a n d o el i n -
« D e q u e quieras venir c o n m i g o , a m a d o p a d r e » le dijo
v i e r n o t e r m i n e , pues desean veros antes de q u e llegue el
el fuerte Sigfrido « estoy m u y c o n t e n t o . D e n t r o de doce
v e r a n o . » El f u e r t e Sigfrido le c o n t e s t ó : « M u y difícil es
días saldré del país. » A t o d o s los que lo desearon dieron
q u e lo p o d a m o s h a c e r . » caballos y vestidos.
P e r o G e r e el del país de B o r g o ñ a le dijo : « V u e s t r a m a -
T e n i e n d o i n t e n c i ó n de hacer el viaje el n o b l e r e y , d e s -
d r e U t a c o n G e r n o t y Geiselher os r u e g a n q u e n o r e h u -
pachó á los r á p i d o s y b u e n o s h é r o e s . Hizo decir á los
séis. S i e m p r e están m u y tristes á causa de lo lejos q u e
vivís. »
h e r m a n o s de su m u j e r , q u e vivían e n el R h i n , q u e c o n oro les había d a d o S i g f r i d o y lo hicieron t o d o ver á los
m u c h o g u s t o acudiría á la fiesta. h o m bres de los tres principes. M u c h o a l a b a r o n su g e n e r o -
sidad. °
Sigfrido y C r i m i l d a , así lo h e m o s s a b i d o , d i e r o n t a n -
tos regalos á los m e n s a j e r o s q u e los caballos n o p o d í a n c o n « Para é l a , dijo H a g e n , « hacer regalos n o es cosa d i -
fícil ; n o podría disipar t o d o lo q u e tiene a u n q u e viviera
e l l o s ; era u n h o m b r e m u y rico. C o n g r a n alegría levaban
siempre Bajo su real p o d e r tiene el tesoro de los N i b e l u n -
delante de sí las bestias de carga.
gos. ¡ O h ! asi e n algún t i e m p o p u e d a v e n i r á B o r g o ñ a ! »
S u f r i d o y S i g e m u n d o se a p r e s u r a r o n á d a r t r a j e s a
I odos se alegraron de q u e los héroes h u b i e r a n regresa-
sus h o m b r e s . E c k e w a r t , el m a r g r a v e , hizo buscar los m a s
do a la corte. C o n s t a n t e m e n t e la g e n t e se e n c o n t r a b a en
ricos t r a j e s de m u j e r q u e p u d i e r a n e n c o n t r a r s e e n el país actividad y c o m e n z a r o n á preparar m u c h o s asientos para
de Sigfrido. los señores. r
m e has l l a m a d o c o n c u b i n a ; d e m u é s t r a m e l o ; t u s palabras
m e h a n h e r i d o , n o debes i g n o r a r l o . »
La h e r m o s a Crimilda le r e s p o n d i ó : « ¿ P o r q u é n o m e
dejas pasar ? Y o J o p r u e b o c o n este anillo de o r o q u e llevo
en la m a n o . Sigfrido m e lo trajo después de la n o c h e q u e
pasó contigo. » N u n c a h u b o para B r u n e q u i l d a u n día m á s
funesto.
Ella le d i j o : Ese n o b l e anillo de o r o m e h a sido r o b a -
d o ; hace m u c h o t i e m p o m e lo ocultan m a l v a d a m e n t e . »
Aquellas m u j e r e s se s e n t í a n a m b a s arrastradas p o r u n a có-
lera m u y g r a n d e .
Crimilda le dijo á su vez : «Yo n o q u i e r o pasar p o r u n a
ladrona. M e j o r h u b i e r a s h e c h o en callarte, si t a n t o estimas
tu h o n o r : p r u e b o c o n este c i n t u r o n q u e ajusta m i talle
que no m i e n t o . Sigfrido h a sido tu a m a n t e . »
Llevaba u n c o r d o n de seda de N í n i v e c o n m u c h a s p i e -
dras p r e c i o s a s , q u e era m u y h e r m o s o . C u a n d o B r u ñ e - .
quilda lo vió, c o m e n z ó á llorar. F u é m e n e s t e r que G u n t e r
lo supiera y t o d o s los q u e c o n él estaban.
L a reina del país dijo : « H a c e d q u e v e n g a el rey del
R h i n ; q u i e r o decirle d e q u e m a n e r a m e ha u l t r a j a d o su
h e r m a n a . Ella h a dicho a n t e toda la g e n t e q u e h e sido
la a m a d a de Sigfrido.»
Llegó el r e y c o n sus guerreros , vió l l o r a n d o á su Bru-
nequilda y le dijo c o n d u l z u r a : « D i m e , esposa querida,
quien te h a inferido o f e n s a . » Así le contestó al r e y . «Con
razón estoy afligida. »
« T u h e r m a n a quiere d e s h o n r a r m e sin piedad y a n t e tí
m e q u e j o de e l l o , dice q u e su esposo Sigfrido h a sido
mi a m a n t e . » El rey G u n t e r c o n t e s t ó : « H a h e c h o m u y •
mal. »
« Ella trae aquí mi c i n t u r o n , q u e y o había perdido y m i
anillo de oro r o j o . Si n o p r o c u r a s q u e y o q u e d e libre de
esta a f r e n t a , s e ñ o r , n o te p o d r é a m a r n u n c a m á s . •>
El rey G u n t e r d i j o : « Q u e lo l l a m e n i n m e d i a t a m e n t e :
es m e n e s t e r saber si e n realidad se h a alabado de ello ó
que el h é r o e del N i d e r l a n d d e s m i e n t a el h e c h o . » El f u e r -
te Sigfrido f u é l l a m a d o e n el acto.
C u a n d o el h é r o e Sigfrido los vió tan descompuestos,
p o r que de aquello n o sabía n a d a , dijo c o n v e h e m e n c i a . T a m b i é n llegó Geiselher, el a r r o g a n t e hijo de Uta • al es-
« i P o r q u é l l o r a n estas m u j e r e s ? Q u i e r o saberlo : y t a m - cuchar sus r a z o n e s les dijo c o n lealtad :
bién , ¿ p o r q u é causa se m e h a l l a m a d o á m í ? » « ¡ O h ! buenos g u e r r e r o s , ¿ p o r q u é vais á hacer eso ?
Así le c o n t e s t ó el rey G u n t e r : « Siento g r a n d o l o r e n b i g f n d o 110 m e r e c e u n odio tal que sea necesario quitarle
m i c o r a z ó n . Mi esposa , la s e ñ o r a B r u n e q u i l d a , m e da la vida y cuerpo. L a m e n o r ofensa excita el o d i o de las
noticia de q u e te has alabado de ser su p r i m e r a m a n t e . esposas. »
Así l o sostiene tu esposa la s e ñ o r a Crimilda : ¿ g u e r r e r o , « ¿ A c a t a r e m o s á bastardos ? p r e g u n t ó H a g e n : de esto
has h e c h o tú eso ? » no resultara h o n o r n i n g u n o p a r a m u c h o s g u e r r e r o s . P o r
« N u n c a lo he h e c h o » r e s p o n d i ó Sigfrido « y si ella lo c u a n t o él se ha alabado de m i a m a d a reina , m e n e s t e r es
h a d i c h o , y o le h a r é c o m p r e n d e r q u e n u n c a l o debió darle m u e r t e ó que y o perezca.»
decir y quiero p r o b a r t e , señor , c o n m i m á s sagrado j u r a - El rey m i s m o d i j o : « N a d a n o s h a h e c h o él, q u e n o sea
m e n t o , a n t e t o d o s estos g u e r r e r o s , que j a m á s dije s e m e - p o r nuestro bien y n u e s t r a g l o r i a : d e j é m o s l e la vida ; O u é
j a n t e cosa. » os parecería si y o odiase á ese g u e r r e r o ? S i e m p r e n ¿ s ha
r
El príncipe del R h i n dijo : « H á z m e l o saber de ese m o - sido fiel.»
d o . El j u r a m e n t o q u e tú m e ofreces prestar será causa de Así h a b l ó el h é r o e de M e t z , el s e ñ o r O r t e w e i n : « D e
q u e aleje de m i t o d a sospecha de q u e m i e n t e s . » Los Bor- nada le podrá servir su g r a n fuerza. Si m e lo p e r m i t í s yo
g o ñ o n e s se a g r u p a r o n t o d o s f o r m a n d o u n círculo. le causare t o d o el m a l posible. » D e s d e e n t o n c e s los c e -
El f u e r t e Sigfrido l e v a n t ó la m a n o en señal de j u r a m e n - rreros f u e r o n e n e m i g o s s u y o s , sin razón n i n g u n a . °
to. El rico rey dijo : « T u c o m p l e t a i n o c e n c i a m e ha sido JNaaie volvió á p e n s a r en ello sino H a g e n q u e con f r e -
p e r f e c t a m e n t e d e m o s t r a d a : Q u e d o c o n v e n c i d o de q u e tú cuencia decía á G u n t e r q u e si Sigfrido dejara de vivir él
n o has dicho lo q u e C r i m i l d a a f i r m a . » tendría bajo su p o d e r m u c h o s reales d o m i n i o s . El héroe
El atrevido Sigfrido r e s p o n d i ó : « C a r o pagará el haber se t o r n o s o m b r í o .
afligido á tu h e r m o s a esposa, esto m e causa el m a s g r a n d e Q u e d ó así y de n u e v o c o m e n z a r o n los t o r n e o s . ¡ O h '
de los pesares.» L o s dos n o b l e s y f u e r t e s guerreros se m i - cuantas fuertes lanzas se r o m p i e r o n desde la catedral al
raron frente á frente. palacio delante de ,1a esposa de Sigfrido ! C o n g r a n des-
« D e b í a enseñárseles á las m u j e r e s , a ñ a d i ó Sigfrido el c o n t e n t o se veía á m u c h o s de los h o m b r e s de G u n t e r
h é r o e , á prescindir de rodas esas palabras i n s o l e n t e s . El rey d i j o : « D e j a d ese f u r o r sanguinario. Él ha nacido
P r o h í b e s e l o á tu e s p o s a , y o haré l o m i s m o c o n la m í a . para n u e s t r o h o n o r y n u e s t r o o r g u l l o ; si c o n su terrible
T a l i n c o n v e n i e n c i a m e causa h o n d a p e n a . » fuerza este h o m b r e maravilloso supiera v u e s t r o s designios
M u c h a s h e r m o s a s m u j e r e s q u e d a r o n separadas, n o sin n o podríais resistirlo. »
r a z ó n . T a l era la aflicción de B r u n e q u i l d a , q u e m u c h o s de « En m a n e r a a l g u n a » , replicó H a g e n , » c o m o quieras
la g e n t e de G u n t e r sintieron p i e d a d . H a g e n de T r o n e j a se consentirlo p u e d o prepararlo t o d o s e c r e t a m e n t e . Él p a g a -
acercó á su r e i n a . ra la p e n a de B r u n e q u i l d a . P o r l o d e m á s , H a g e n será
L e p r e g u n t ó q u e t e n í a , p o r q u e la hallaba l l o r a n d o . Ella siempre u n e n e m i g o para él.»
le dió la noticia. Él le p r o m e t i ó l e v a n t a n d o la m a n o , q u e Así le p r e g u n t ó el rey G u n t e r : « ¿ C ó m o p u e d e conseguir-
el esposo de C r i m i l d a sufriría la p e n a , ó n u n c a él se había se eso .j» I n m e d i a t a m e n t e , le r e s p o n d i ó H a g e n . « V o y á
de e n t r e g a r á la alegría. decíroslo: n o s o t r o s h a r e m o s c a m i n a r p o r este país á u n o s
E n t a n t o p r o n u n c i a b a n estas palabras llegaron O r t e w e i n mensajeros q u e n o sean c o n o c i d o s y q u e v e n d r á n á d e -
y G e r n o t . Éstos héroes a c o r d a r o n la m u e r t e de Sigfrido. clararnos la g u e r r a . »
« Enseguida haréis saber á vuestros huéspedes q u e vais El r e y s i g u i ó el c o m p l o t c o n sus a m i g o s : H a g e n d e
á salir á la d e f e n s a c o n t o d a la g e n t e : y o c o n s e g u i r é el T r o n e j a n o le d e j a b a d e s c a n s a r . L o s fieles al r e y h u b i e r a n
m e d i o d e m a t a r l o y m e l o d a r á la m i s m a e s p o s a d e l f u e r t e q u e r i d o d a r l o t o d o al o l v i d o , p e r o H a g e n n o a b a n d o n a b a
guerrero. » por nada su proyecto.
El r e y s i g u i ó m a l v a d a m e n t e el c o n s e j o d e s u v a s a l l o . U n día S i g f r i d o los h a l l ó t r a t a n d o d e su t r a i c i ó n . El
Aquellos distinguidos caballeros c o m e n z a r o n á disponer héroe del Niderland c o m e n z ó á interrogarlos : « P o r q u é
la h o r r i b l e t r a i c i ó n sin q u e n a d i e l o s u p i e r a : el r e n c o r d e e s t á n t a n tristes el r e y y s u s g u e r r e r o s ? si a l g u n o os o f e n -
las dos m u j e r e s , h i z o q u e m u r i e r a n m u c h o s h é r o e s . d i o y o os a y u d a r é p a r a q u e t o d o s q u e d é i s v e n g a d o s . »
El r e y G u n t e r d i j o : « E s t o y p e s a r o s o y n o sin m o t i v o .
Ludegero y Ludegasto m e h a n desafiado y quieren atacar
a m i país c o n u n e j é r c i t o . » El v a l i e n t e h é r o e r e s p o n d i ó
« h l brazo d e S i g f r i d o ,
O s ayudará c o n t r i b u y e n d o á vuestra gloria. Los trataré
de n u e v o c o m o la o t r a v e z . C o n v e r t i r é en desiertos s u s
c i u d a d e s y s u s c a m p o s , a n t e s de v o l v e r . O s r e s p o n d o c o n
DE COMO HICIERON TRAICIÓN Á SIGFRIDO. la c a b e z a . »
«Vos con vuestros guerreros permaneceréis aquí. Dejad
q u e y o c o n los m í o s salga al e n c u e n t r o del e n e m i g o , os
p r o b a r é c u a n d i s p u e s t o estoy á s e r v i r o s . S a b e d l o b i e n , y o
la c u a r t a m a ñ a n a , s e v i ó e n t r a r á t r e i n t a h o m - solo b a s t a r é p a r a q u e v u e s t r o s e n e m i g o s s u f r a n « r a v e
bres q u e c a m i n a b a n á caballo : a n u n c i a r o n á daño.» ^
j O p ^ y K G u n t e r el rico q u e i b a n á d e s a f i a r l o . E s t a m e n - « M u c h o m e a l e g r a n t u s p a l a b r a s » , le r e s p o n d i ó el r e y
tira, c a u s ó á las m u j e r e s g r a n d í s i m o d o l o r . c o m o si e n realidad se s i n t i e r a fovorecido p o r la a y u d a
O b t u v i e r o n a u d i e n c i a y se p r e s e n t a r o n a n t e la c o r t e . q u e le o f r e c í a n . E l t r a i d o r se i n c l i n ó p r o f u n d a m e n t e c o n
D i j e r o n q u e e r a n g e n t e s e n v i a d a s p o r L u d e g e r o , el m i s - falsía. El n o b l e S i g f r i d o le d i j o : « N o t e n g á i s c u i d a d o
m o al q u e la m a n o p o d e r o s a d e S i g f r i d o h a b í a v e n c i d o y ninguno.»
l l e v a d o p r i s i o n e r o al p a í s d e l r e y G u n t e r . C a b a l l e r o s y e s c u d e r o s se p r e p a r a r o n p a r a la e x p e d i c i ó n ,
E s t e s a l u d ó á los m e n s a j e r o s y l o s h i z o s e n t a r . U n o de si bien t o d o a q u e l l o era n o m á s q u e p a r a e n g a ñ a r á S i « -
ellos d i j o . « D e j a d q u e p e r m a n e z c a m o s de p i é , h a s t a q u e
a a T X T 1 ^ , S U y 0 S - 0 r d e n ó á l o s q u e c o n él h a b í a n v e n i -
d i g a m o s el m e n s a j e q u e os t r a e m o s : t e n é i s p o r e n e m i g o s , d o del N i d e r l a n d , q u e e s t u v i e r a n p r e p a r a d o s , y los g u e -
n o l o i g n o r é i s , á los h i j o s d e m u c h a s m a d r e s . r r e r o s d e S i g f r i d o d i s p u s i e r o n sus a p r e s t o s de g u e r r a
«Ludegasto y Ludegero, á los que en otro tiempo habéis Así d i j o el f u e r t e S i g f r i d o : « P a d r e m í o S i g e m u n d o ,
h e c h o s u f r i r g r a n d e s m a l e s , os d e s a f i a n . Q u i e r e n a t a c a r p e r m a n e c e d e n este país ; si D i o s n o s p r o t e j e , p r o n t o v o l -
v u e s t r o país c o n u n e j é r c i t o . » E l r e y c o m e n z ó á m a n i f e s - v e r e m o s á las orillas d e l R h i n . P e r m a n e c e d a q u í a l e g r e v
t a r s e i r r i t a d o c u a n d o s u p o tal n o t i c i a . c o n t e n t o al l a d o d e l r e y . »
H i c i e r o n q u e l o s falsos m e n s a j e r o s se r e t i r a r a n , á sus L o m i s m o q u e si f u e r a n á p a r t i r d e s p l e g a r o n las b a n d e -
a l o j a m i e n t o s . ¿ D e q u é m o d o n a d i e , ni S i g f r i d o , se h u b i e r a ras. H a b í a allí u n c r e c i d o n ú m e r o d e h o m b r e s d e G u n -
podido librar de aquellas maquinaciones ? P e r o m á s tarde ter q u e n o s a b í a n lo q u e había o c u r r i d o . U n g r a n n ú m e r o
el d o l o r f u é p a r a los q u e las h a b í a n p r e p a r a d o . de s e ñ o r e s r o d e a b a n á S i g f r i d o .
b;¡5ÜQTE£AÜÜVs&é
"AL?om
VS2'5 KÜNTgfiREY, M Ó t t C t
« E n s e g u i d a haréis saber á v u e s t r o s h u é s p e d e s q u e vais El rey siguió el c o m p l o t c o n sus a m i g o s : H a g e n de
á salir á la defensa c o n t o d a la g e n t e : y o c o n s e g u i r é el T r o n e j a n o le dejaba descansar. L o s fieles al rey h u b i e r a n
m e d i o de m a t a r l o y m e l o d a r á la m i s m a esposa del f u e r t e querido darlo t o d o al o l v i d o , p e r o H a g e n n o a b a n d o n a b a
guerrero. » p o r nada su p r o y e c t o .
El rey siguió m a l v a d a m e n t e el consejo de su vasallo. U n día Sigfrido los halló t r a t a n d o de su traición. El
Aquellos distinguidos caballeros c o m e n z a r o n á d i s p o n e r héroe del N i d e r l a n d c o m e n z ó á i n t e r r o g a r l o s : « P o r q u é
la horrible traición sin q u e n a d i e lo s u p i e r a : el r e n c o r de están t a n tristes el rey y sus g u e r r e r o s ? si a l g u n o os o f e n -
las dos m u j e r e s , hizo q u e m u r i e r a n m u c h o s h é r o e s . dio y o os a y u d a r é p a r a q u e t o d o s quedéis v e n g a d o s . »
El rey G u n t e r dijo : « E s t o y pesaroso y n o sin m o t i v o .
L u d e g e r o y L u d e g a s t o m e h a n desafiado y q u i e r e n atacar
a mi país c o n u n e j é r c i t o . » El valiente h é r o e r e s p o n d i ó
«L1 brazo de Sigfrido,
O s a y u d a r á c o n t r i b u y e n d o á vuestra gloria. Los trataré
de n u e v o c o m o la o t r a vez. C o n v e r t i r é en desiertos sus
ciudades y sus c a m p o s , antes de volver. O s r e s p o n d o c o n
DE COMO HICIERON TRAICIÓN Á SIGFRIDO. la cabeza.»
« V o s c o n vuestros g u e r r e r o s p e r m a n e c e r é i s a q u í . D e j a d
que y o c o n los m í o s salga al e n c u e n t r o del e n e m i g o , os
probaré cuan dispuesto estoy á serviros. S a b e d l o bien, y o
la cuarta m a ñ a n a , s e v i ó e n t r a r á t r e i n t a h o m - solo bastaré p a r a q u e v u e s t r o s e n e m i g o s s u f r a n «rave
bres q u e c a m i n a b a n á caballo : a n u n c i a r o n á daño.»
j O p ^ y K G u n t e r el rico q u e iban á desafiarlo. Esta m e n - « M u c h o m e alegran tus palabras » , le r e s p o n d i ó el rey
tira, causó á las m u j e r e s g r a n d í s i m o d o l o r . c o m o si en realidad se sintiera fovorecido p o r la a y u d a
O b t u v i e r o n audiencia y se p r e s e n t a r o n a n t e la corte. que le ofrecían. El t r a i d o r se i n c l i n ó p r o f u n d a m e n t e con
D i j e r o n q u e e r a n gentes enviadas p o r L u d e g e r o , el m i s - falsía. El n o b l e Sigfrido le d i j o : « N o tengáis c u i d a d o
m o al q u e la m a n o p o d e r o s a de Sigfrido había v e n c i d o y ninguno.»
llevado p r i s i o n e r o al país del rey G u n t e r . Caballeros y escuderos se p r e p a r a r o n p a r a la expedición,
Este saludó á los m e n s a j e r o s y l o s hizo s e n t a r . U n o de si bien t o d o aquello era n o m á s q u e p a r a e n g a ñ a r á S i « -
ellos d i j o . « D e j a d q u e p e r m a n e z c a m o s de p i é , hasta q u e a a T X T 1 ^ , S U y 0 S - 0 r d e n ó á l o s q u e c o n él habían veni-
d i g a m o s el m e n s a j e que os t r a e m o s : tenéis p o r e n e m i g o s , do del N i d e r l a n d , q u e e s t u v i e r a n p r e p a r a d o s , y los g u e -
n o lo ignoréis , á los h i j o s de m u c h a s m a d r e s . rreros de Sigfrido dispusieron sus aprestos de guerra.'"
«Ludegasto y L u d e g e r o , á los q u e en o t r o t i e m p o habéis Así dijo el fuerte Sigfrido : « P a d r e m í o S i g e m u n d o ,
h e c h o sufrir g r a n d e s m a l e s , os desafian. Q u i e r e n atacar p e r m a n e c e d en este país ; si D i o s n o s p r o t e j e , p r o n t o v o l -
v u e s t r o país c o n u n ejército.» El r e y c o m e n z ó á manifes- v e r e m o s á las orillas del R h i n . P e r m a n e c e d aquí alegre v
tarse i r r i t a d o c u a n d o s u p o tal noticia. c o n t e n t o al lado del r e y . »
H i c i e r o n q u e los falsos m e n s a j e r o s se retiraran, á sus L o m i s m o q u e si f u e r a n á partir desplegaron las b a n d e -
a l o j a m i e n t o s . ¿ D e q u é m o d o n a d i e , ni S i g f r i d o , se h u b i e r a ras. Había allí u n crecido n ú m e r o de h o m b r e s de G u n -
p o d i d o librar de aquellas m a q u i n a c i o n e s ? P e r o m á s tarde ter que n o sabían lo que había o c u r r i d o . U n g r a n n ú m e r o
el dolor f u é para los q u e las h a b í a n p r e p a r a d o . de señores r o d e a b a n á S i g f r i d o .
b;¡5ÜQTE£ASilVí^É
"al?om - • r t r
VS2'5 K Ü N T g f i R E Y , M Ó t t C t
S u j e t a r o n á los caballos yel- n a d i e pueda quitarle la v i d a , si n o se a b a n d o n a r a á su
m o s y c o r a z a s ; m u c h o s nobles excesivo a r d o r . D e este m o d o , siempre el b u e n o y esfor-
caballeros del país, se p r e p a r a - zado h é r o e , se hallaría f u e r a de peligro
r o n para m a r c h a r . H a g e n de «¿ O s figuráis s e ñ o r a » , p r e g u n t ó H a g e n , « q u e p u e d e n
T r o n e j a f u é á d ó n d e estaba herirlo ? D e c i d m e c ó m o y q u é m e d i o s d e b o o p o n e n Para
C r i m i l d a , para q u e le diera s u s librarlo de cualquier peligro cabalgaré siempre á su lado. »
ó r d e n e s , pues iba á a b a n d o - Ella r e s p p n d i o : « T ú eres de m i familia v yo de la t u v a
n a r el país. A tu lealtad confío al q u e a m o t a n t o , para que cu d S e
« F e l i c i d a d g r a n d e es p a r a m i querido esposo. , L e hizo c o n o c e r cosas q u e s i e m p r e
m í » dijo Crimilda « q u e haya debió t e n e r secretas. ^cuipc
podido conquistarme un hom- A ñ a d i ó : « M i esposo es bravo y f u e r t e t a m b i é n . C u a n d o
bre que sabe d e f e n d e r á m i s m a t o al d r a g ó n , al pié de la m o n t a ñ a , se bañó en su s a n a r e
b u e n o s a m i g o s , tan bien c o m o el esforzado h é r o e p o r esto en los c o m b a t e s n i n g ú n a r m a
0
m i señor Sigfrido socorre á m i s puede inferirle herida. »
h e r m a n o s : e s t o » a ñ a d i ó la , , < < S i n e m b a r g o , s i e m p r e q u e d o en c u i d a d o c u a n d o vá
r e i n a « m e hace dichosa. » a la g u e r r a y c u a n d o se e x p o n e á las lanzadas de los g u e -
« Querido amigo H a g e n , rreros, t e m o p o r m i esposo a m a d o . ¡Ah! ¡ g r a n cuidado he
p e n s a d q u e estoy dispuesta á tenido m u c h a s veces p o r Sigfrido !
serviros y q u e n u n c a fui e n e - « M i a m i g o q u e r i d o ; y o te diré p o r d o n d e p u e d e ser
miga vuestra. E n gracia á e s t o , ü e n d o m i a m a d o esposo, p o r q u e tú lo reservarás por tu fé
haced q u e p u e d a conservar á i e lo diré p o r q u e t e n g o confianza en tu afección »
m i q u e r i d o e s p o s o ; no debe él
b A -,¡anr° k C; Hente s a n r e d
! g e l d r a g ó n brotaba de
sufrir castigo p o r l o q u e y o he las heridas y el f u e r t e h é r o e se bañaba en ella , u n a g r a n d e
dicho á B r u n e q u i l d a . » hoja d e t i l o . c a y o e n t r e sus espaldas : en este sitio p u e d e
« M u y arrepentida estoy y a » , recibir herida : esto m e causa c u i d a d o y p e n a . »
a ñ a d i ó la n o b l e e s p o s a : « p o r H a g e n de T r o n e j a le dijo : « P o n e d en su vestido u n a
este m o t i v o él ha m a r t i r i z a d o pequeña señal para q u e y o sepa cuál es el sitio e n q u e
m u c h o m i c u e r p o ; su espíritu debo preservarle, m i e n t r a s d u r e el c o m b a t e . » Creía sal-
estaba c o n t r i s t a d o p o r q u e y o varlo y p r e p a r a b a ella su m u e r t e .
había dicho tales cosas, p e r o Ella le dijo : « C o n fina seda p o n d r é en, su t r a j e u n a
el f u e r t e y b u e n h é r o e , se h a
S S í f i ? Í e n a S 5 6 V e a " a l l í s e r á d o n d e tu heroica m a n o
vengado. » debe defender a m i m a n d o , c u a n d o la batalla sea m á s f u e r t e
Él le c o n t e s t ó ; «Vuestra r e - y c u a n d o en ella se p r e s e n t e el e n e m i g o . »
conciliación se h a r á p r o n t o en « L o h a r é c o m o lo d i c e s » , c o n t e s t ó H a g e n , « r e i n a
estos días. C r i m i l d a , a m a d a s e - querida m í a . » Ella creyó q u e le hablaba c o n ° t o d a s í n c e -
ñ o r a , d e c i d m e c o m o p u e d o ser- riaad y de esta m a n e r a hicieron traición al esposo de Cri-
viros c o n respecto á Sigfrido, n u e s t r o s e ñ o r . L o h a r é c o n mildíL H a g e n se despidió y m a r c h ó m u y c o n t e n t o .
m u c h o g u s t o , r e i n a , y n a d i e m e j o r que y o . » «<Que es lo q u e te h a dicho?» le p r e g u n t ó su s e ñ o r . «Si
«Perdería t o d o cuidado », dijo la n o b l e m u j e r « d e q u e podéis impedir q u e la expedición se realice, i r e m o s á u n a
cacería. ¿ P o d r é i s c o n s e g u i r que suceda a s í ? » « L o q u e tú
dices », le r e s p o n d i ó el r e y , « m e parece bien.» esnEolfSRgUÍd° e m p r e n d i ó el c a m i n o c o n su
esposa. H a g e n se apresuró á decir al rey c ó m o esperaba
L o s c o m p a ñ e r o s del rey estaban s u m a m e n t e satisfechos.
Me parece q u e n u n c a u n caballero p e n s ó tan g r a n traición r ^ ^ e N m g Ú n h0mbre lleVÓá
-b0 i ^ l -
c o m o aquella , m i e n t r a s la h e r m o s a r e i n a t e n i a confianza
Aquellos traidores p r e p a r a b a n su m u e r t e , todos lo s a -
en su lealtad. : Gei
s e l h e r y G e r n o t n o quisieron ir á la caza N o sé
P o r la m a ñ a n a t e m p r a n o , el h é r o e Sigfrido, s u m a m e n t e por que g r a n d e r e s e n t i m i e n t o n o se lo advirtieron de-
c o n t e n t o , e m p r e n d i ó el c a m i n o c o n mil de sus h o m b r e s . pués q u e d a r o n p e s a r o s o s . '
Iba á v e n g a r la ofensa hecha á sus a m i g o s . H a g e n c a m i -
naba junto á él e x a m i n a n d o su t r a j e .
C u a n d o llegaron m u y cerca de la Marca, envió secreta-
m e n t e á dos de sus h o m b r e s : debían llevar n u e v a s n o t i -
cias al país de G u n t e r ; q u e el señor L u d e g e r o p e r m a n e c í a
e n paz c o n el r e y . XVI.
¡ Q u é g r a n pesar causa á Sigfrido tenerse q u e volver
sin haber v e n g a d o la ofensa h e c h a á sus a m i g o s ! C o n
g r a n t r a b a j o le hicieron desistir los amigos de G u n t e r . Se DE COMO SIGFRIDO FUÉ ASESINADO.
dirigió en busca del r e y , el cual le dió las gracias.
« Q u e Dios os r e c o m p e n s e , a m i g o Sigfrido , a l m a ele-
vada , la b u e n a v o l u n t a d con q u e hacéis lo q u e y o os
m a n d o : s i e m p r e estaré dispuesto á serviros p o r lo q u e os tNTER y H a g e n , los g u e r r e r o s valerosos , cele-
d e b o . Más q u e en t o d o s m i s a m i g o s , confío e n vos.
braban c o n falsía una cacería e n la selva. C o n
« Y a q u e n o h e m o s p o d i d o hacer c o m b a t i r n u e s t r o
ejército, q u i e r o ir á cazar osos y jabalíes al W a s k e n w a l d e , sus lanzas aceradas, s i m u l a b a n perseguir los ja-
7 h a c e
c o m o c o n f r e c u e n c i a lo h a g o . » Este era el c o n s e j o de m á s atrevido ? " ' ' !«"*» '
H a g e n , de aquel h o m b r e desleal. m d l 0 S cami aba
« Dígase á t o d o s mis huéspedes q u e quiero emprender- J l j í ° t P S ¥ n d o , c o n altiva a r r o -
g a n a a . Llevaban víveres de todas clases. C e r c a de u n a
la m a r c h a p o r la m a ñ a n a m u y t e m p r a n o : q u e los q u e fresca f u e n t e debía p e r d e r la vida. Así lo había q u e r i d o
q u i e r a n v e n i r c o n m i g o , estén p r e p a r a d o s ; los q u e q u i e r a n 4
B r u n e q u i l d a la esposa del rey G u n t e r .
q u e d a r s e , que^se diviertan c o n las m u j e r e s ; así m e causa- El f u e r t e h é r o e fiié á d o n d e C r i m i l d a estaba. E n bestias
r á n alegría.» de carga arreglaron su e q u i p o de caza y el de sus c o m p a -
C o n altiva a r r o g a n c i a , dijo Sigfrido : « Si os gusta ir á neros : iban a pasar el R h i n . N u n c a C r i m i l d a había expe-
cazar os a c o m p a ñ a r é , c o n m u c h o g u s t o . P r e s t a d m e solo F
r i m e n t a d o pesar tan g r a n d e .
u n cazador y a l g u n o s p e r r o s . Así p o d r é c a m i n a r p o r e n t r e
J í S Ó k b í C a d e s u , e ^ o s o « n a d o . « Que Dios me con-
los abetos. » ceda, querida m í a , hallarte b u e n a y q u e así tus ojos m e
« ¿ Solo queréis u n o ? » le p r e g u n t ó el rey , « y o os vuelvan a ver : distráete con tus b u e n o s p a r i e n t e s ; y o n o
T
prestaré c o n m u c h o g u s t o c u a t r o q u e c o n o c e n perfecta- p u e d o p e r m a n e c e r aquí. »
m e n t e la selva y los s e n d e r o s p o r d o n d e v a n las fieras. N o Se a c o r d ó de la confianza q u e había t e n i d o c o n H a g e n ,
os d e j a r á n venir c o m o del destierro.» pero n o se lo quiso d e c i r . L a n o b l e reina c o m e n z ó ¿
cacería. ¿ P o d r é i s c o n s e g u i r que suceda a s í ? » « L o q u e tú
dices », le r e s p o n d i ó el r e y , « m e parece bien.» e J o l f ' R ^ 0 C a b a l l e r ° ^ " e m p r e n d i ó el c a m i n o c o n su
esposa. H a g e n se apresuró á decir al rey c ó m o esperaba
L o s c o m p a ñ e r o s del rey estaban s u m a m e n t e satisfechos.
Me parece q u e n u n c a u n caballero p e n s ó tan g r a n traición r ^ ^ e N m g Ú n h0mbre lleVÓá
-b0 i ^ l -
c o m o aquella , m i e n t r a s la h e r m o s a r e i n a t e n í a confianza
Aquellos traidores p r e p a r a b a n su m u e r t e , todos lo s a -
en su lealtad. :
Geiselher y G e r n o t n o quisieron ir á la caza N o sé
P o r la m a ñ a n a t e m p r a n o , el h é r o e Sigfrido, s u m a m e n t e por que g r a n d e r e s e n t i m i e n t o n o se lo advirtieron de-
c o n t e n t o , e m p r e n d i ó el c a m i n o c o n mil de sus h o m b r e s . pués q u e d a r o n p e s a r o s o s . '
Iba á v e n g a r la ofensa hecha á sus a m i g o s . H a g e n c a m i -
naba junto á él e x a m i n a n d o su t r a j e .
C u a n d o llegaron m u y cerca de la Marca, envió secreta-
m e n t e á dos de sus h o m b r e s : debían llevar n u e v a s n o t i -
cias al país de G u n t e r ; q u e el señor L u d e g e r o p e r m a n e c í a
e n paz c o n el r e y . XVI.
¡ Q u é g r a n pesar causa á Sigfrido tenerse q u e volver
sin haber v e n g a d o la ofensa h e c h a á sus a m i g o s ! C o n
g r a n t r a b a j o le hicieron desistir los amigos de G u n t e r . Se DE COMO SIGFRIDO FUÉ ASESINADO.
dirigió en busca del r e y , el cual le dió las gracias.
« Q u e Dios os r e c o m p e n s e , a m i g o Sigfrido , a l m a ele-
vada , la b u e n a v o l u n t a d con q u e hacéis lo q u e y o os
m a n d o : s i e m p r e estaré dispuesto á serviros p o r lo q u e os UNTpR y H a g e n , los g u e r r e r o s valerosos , cele-
d e b o . Más q u e en t o d o s m i s a m i g o s , confío e n vos.
braban c o n falsía una cacería e n la selva. C o n
« Y a q u e n o h e m o s p o d i d o hacer c o m b a t i r n u e s t r o
ejército, q u i e r o ir á cazar osos y jabalíes al W a s k e n w a l d e , sus lanzas aceradas, s i m u l a b a n perseguir los ja-
7 h a c e
c o m o c o n f r e c u e n c i a lo h a g o . » Este era el c o n s e j o de m á s atrevido ? " ' ' !«"*» '
H a g e n , de aquel h o m b r e desleal. m d l 0 S cami aba
« Dígase á t o d o s mis huéspedes q u e quiero emprender- J l j í ° t P S ¥ n d o , c o n altiva a r r o -
gancia Llevaban víveres de todas clases. C e r c a de u n a
la m a r c h a p o r la m a ñ a n a m u y t e m p r a n o : q u e los q u e fresca f u e n t e debía p e r d e r la vida. Así lo había q u e r i d o
q u i e r a n v e n i r c o n m i g o , estén p r e p a r a d o s ; los q u e q u i e r a n 4
B r u n e q u i l d a la esposa del rey G u n t e r .
q u e d a r s e , que^se diviertan c o n las m u j e r e s ; así m e causa- El f u e r t e h é r o e fcé á d o n d e C r i m i l d a estaba. E n bestias
r á n alegría.» de carga arreglaron su e q u i p o de caza y el de sus c o m p a -
C o n altiva a r r o g a n c i a , dijo Sigfrido : « Si os gusta ir á neros : iban a pasar el R h i n . N u n c a C r i m i l d a había expe-
cazar os a c o m p a ñ a r é , c o n m u c h o g u s t o . P r e s t a d m e solo F
r i m e n t a d o pesar tan g r a n d e .
u n cazador y a l g u n o s p e r r o s . Así p o d r é c a m i n a r p o r e n t r e
J í S Ó k b í C a d e s u , e ^ o s o « n a d o . « Que Dios me con-
los abetos. » ceda, querida m u , hallarte b u e n a y q u e así tus ojos m e
« ¿ Solo queréis u n o ? » le p r e g u n t ó el rey , « y o os vuelvan a ver : distráete con tus b u e n o s p a r i e n t e s ; y o n o
T
prestaré c o n m u c h o g u s t o c u a t r o q u e c o n o c e n perfecta- p u e d o p e r m a n e c e r aquí. »
m e n t e la selva y los s e n d e r o s p o r d o n d e v a n las fieras. N o Se a c o r d ó de la confianza q u e había t e n i d o c o n H a g e n ,
os d e j a r á n venir c o m o del destierro.» pero n o se lo quiso d e c i r . L a n o b l e reina c o m e n z ó ¿
L O S N IB E L U N G 0.5
« , O h ! n o , m i q u e r i d o Sigfrido : t e m o q u e perezcas.
H e tenido esta n o c h e u n s u e ñ o de m a l a g ü e r o , c o m o si
dos m o n t a n a s cayeran sobre tí y n o pudiera v e r t e m á s Si
quieres d e j a r m e , sentiré u n a p e n a g r a n d í s i m a . »
Cogió entre sus brazos á la virtuosa esposa y c u b r i ó de
besos su h e r m o s o c u e r p o . Después se separó i n m e d i a t a -
m e n t e , pues t e m a que partir. Desde e n t o n c e s va n o lo vió
VIVO.
U^tZV
d ; 2 ° m o t i v o para que se m e a t i e n d a m e j o r . »
c a b a n debía t e n e r fin. Desde su asiento el rey le c o n t e s t ó c o n falsía. « N o s en-
El n o b l e caballero c a m i n a b a p o r f u e r a d e la selva.
a q u d I Cn
C u a n d o las g e n t e s de G u n t e r lo v i e r o n v e n i r , salieron á su ^ ° ,qU£ h
°y se 05 ha
y a faltado :
es el
o q u e n o s quiere h a c e r m o r i r d e sed. »
H a g e n de T r o n e j a c o n t e s t ó : «Yo creía, m i q u e r i d o se- E n t o d o conseguía el p r e m i o sobre los d e m á s h o m b r e s
ñ o r , q u e h o y se cazaría en el S p e e h t s h a r t e : allí he enviado I n m e d i a t a m e n t e se desciñó la e s p a d a , dejó el carcax y
el v i n o . Si h o y p e r m a n e c e m o s sedientos, e n a d e l a n t e evi- apoyo su lanza contra el t r o n c o de u n tilo : el n o b l e e x -
t a r é q u e suceda.» t r a n j e r o permanecía cerca de la corriente
El n o b l e Sigfrido d i j o : « Y o os daré las gracias ^ Siete l0S m é r ¡ t 0 S d e Si
7 " §frido : colocó
su escudo
bestias de carga p o r lo m e n o s debían h a b e r n o s traído el
per P r e f
m o s t o y el h i d r o m e l : de n o hacer esto, d e b i m o s a c a m p a r héroe n T u ° ° <2" u m la sed del
héroe n o quiso beber antes q u e el rey : horrible p1a g5 o le
en las orillas del R h i n . » dieron p o r ello.
H a g e n de T r o n e j a le c o n t e s t ó : « N o b l e s y valerosos L a corriente era f r e s c a , t r a s p a r e n t e y buena. G u n t e r se
caballeros , y o sé que cerca de aquí hay u n a fresca f u e n t e F1 h sobre las o n d a s , l e v a n t á n d o s e c u a n d o h u b o bebido.
y para q u e n o os i n c o m o d é i s v a m o s á ir á ella.» Este avi- El bravo Sigfrido lo h u b i e r a h e c h o con g u s t o una vez m á s .
so debía causar g r a n p e n a á m u c h o s héroes. M u y cara p a g o su a t e n c i ó n : el arco y la espada le f u e -
El g u e r r e r o Sigfrido sentía u n a sed a b r a s a d o r a ; m a n d ó S prCSteZa
•retirar enseguida las mesas para ir á la m o n t a ñ a e n busca Z t í >T , P°r Ha§en> volvió corriendo
rar z a
de la f u e n t e . H a g e n había d a d o su consejo c o n u n a i n t e n - guerrero. ' y buscó la señal en el vestido del
c i ó n pérfida.
1 S ' " n í l 0 l e l n ? b l , e S ¡ B f r i d ° se inclinaba hacia la c o r r i e n -
C a r g a d o s en carro los a n i m a l e s q u e Sigfrido había m a - te para b e b e r , lo l i m o en la cruz señalada con tal v i o l e n -
tado p o r su m a n o , los t r a s p o r t a r o n al país. T o d o s los q u e Sangr br
veían aquello lo felicitaban. H a g e n hizo gran traición á r i M í H x! °tand° deI corazón
> m a n c h ó los ves-
gCn m a de un hér0£ COmetió tan
Sigfrido. gran b t j e z a ' " "° -
Al c o m e n z a r la m a r c h a hacia el g r a n tilo , dijo H a g e n Dejóle clavada en el corazón la l a n z a . A n t e ni,Wm
de T r o n e j a : « Me h a n d i c h o m u c h a s v e c e s , q u e n o h a y h o m b r e en el m u n d o había h u i d o H a g e n de una manta
nadie que p u e d a aventajar e n la carrera al esposo de C r i - d C l W C Si
fondISr- ° Sfrido sintió
lapro-
m i l d a : ¿ querríais h a c é r n o s l o ver ?»
Así le c o n t e s t ó el b u e n o y fuerte h é r o e del N i d e r l a n d . el h é r o e se l e v a n t ó s a l t a n d o c o n f u r i a ; el asta d é l a
« P o d é i s e n s a y a r l o , pero q u i e r o dirigirme hacia la f u e n t e .
H a r e m o s u n a apuesta y se concederá el p r e m i o al q u e r e - v s ^ - o a I R C l e l P , e C f ° " C r e í V £ J n e r C £ r c a d e s i s u espada
y su a u o ; H a g e n h u b i e r a recibido su m e r e c i d o .
sulte v e n c e d o r . »
« B u e n o , pues e n s a y e m o s » contestó el h é r o e H a g e n . bordelní°f mUCrte n
° , h a ! l a n d o s u e s p a d a , cogió del
borde de la f u e n t e su escudo y persiguió á H a g e n : casi n o
El f u e r t e S i g f r i d o replicó : « H a s t a quiero a c o s t a r m e d e - podía escaparse el vasallo del rey G u n t e r
l a n t e de vos s o b r e la y e r b a . » ¡ C o n c u á n t a alegría escu- A u n q u e la herida era de m u e r t e , le pegó c o n el escudo
chaba esto el r e y G u n t e r ! mon tan grnn f u e r z a , q u e se r o m p i ó s a l t a n d o p o r todas
El valeroso g u e r r e r o dijo : « O s diré m á s ; q u i e r o llevar
m i lanza y mi escudo y t o d o m i equipo de caza. » Ense- v ^ o t t i ^ r - C o n § r a n p , a
- se
guida t o m ó su espada y su carcax. R e p e n t i n a m e n t e f u é a l c a n z a d o H a g e n ; la l l a n u r a re-
C n la fuerza de
D e s p o j á r o n s e de s u s vestidos , q u e d á n d o s e a m b o s solo C ' " T ° , f q n e l g o l p e . Si hubiera tenido su
c o n las blancas camisas. C o m o dos salvajes p a n t e r a s , co- espada en la m a n o , habría d a d o m u e r t e al de T r o n e j a .
rrieron sobre la y e r b a ; pero se vió llegar antes á la f u e n t e Mi herida le irritaba y su d o l o r era g r a n d e
al rápido Sigfrido. i alidecieron sus c o l o r e s ; a p e n a s podía sostenerse. Las
M M S M 9 DE M LEO»
^•ISOOTESA u m m i m i b
" h i f o m m w
fuerzas de su c u e r p o lo a b a n d o n a b a n ; en sus descoloridas
mejillas , se veía la señal d e la m u e r t e . Bien llorado f u é p o r
muchas mujeres.
C a y ó e n t r e las flores el esposo de C r i m i l d a . L a sangre
b r o t a b a á t o r r e n t e s de su h e r i d a . Dirigió r e p r o c h e s á l o s
q u e deslealmente h a b í a n p r o c u r a d o su m u e r t e . Las fatigas
de la m u e r t e le h a c í a n h a b l a r .
Así dijo el m o r i b u n d o : «Viles y c o b a r d e s , ¿ d e q u é m e
sirve t o d o lo q u e p o r v o s o t r o s h e h e c h o , c u a n d o así m e
asesináis ? S i e m p r e os h e sido fiel; bien caro lo pago.
M u y m a l habéis o b r a d o c o n v u e s t r o a m i g o . »
« T o d o s los q u e de v o s o t r o s n a z c a n , lo h a r á n sin h o n r a
desde este día ; v u e s t r a cólera la habéis saciado bien c o n
mi v i d a . C o n v e r g ü e n z a q u e d a r é i s excluidos del n ú m e r o
d e los b u e n o s g u e r r e r o s . »
T o d o s los caballeros a c u d i e r o n á d o n d e el h e r i d o estaba
e c h a d o ; para m u c h o s de e l l o s , aquél f u é u n día f u n e s t o .
L o s q u e a u n conservaban a l g ú n h o n o r , lo sentían y bien
lo merecía p o r p a r t e de t o d o s el m a g n á n i m o g u e r r e r o .
El rey de los B o r g o ñ o n e s sentía t a m b i é n su m u e r t e . El
h e r i d o d i j o : « Sin m o t i v o llora el q u e h a c o m e t i d o el cri-
m e n : g r a n d e s h o n o r m e r e c e y t o d o lo h a p e r d i d o . »
El furioso H a g e n dijo : « N o sé de q u e os l a m e n t á i s .
N u e s t r o s c u i d a d o s h a n t e n i d o fin. Y a n o habrá nadie que
nos p u e d a resistir. Gracias á m í , el h é r o e h a m u e r t o . »
« Fácil os es alabaros» dijo el del N i d e r l a n d : « S i y o h u -
biera sabido vuestras perversas c o s t u m b r e s , hubiera defen-
dido bien m i vida y m i c u e r p o . L o que m á s siento e n el
m u n d o , es el a b a n d o n o de la señora Crimilda m i esposa.»
« Q u i e r a Dios t e n e r piedad del hijo q u e m e h a d a d o ,
q u e d e n t r o de algún t i e m p o oirá decir q u e sus parientes
h a n m a t a d o á u n h o m b r e : esto m e causa g r a n senti-
miento. »
« N u n c a ' u n h o m b r e h a c o m e t i d o t a n horrible asesina-
t o , » le dijo al r e y , « c o m o el de q u e y o s o y víctima.
Y o defendí vuestra vida e n los m a s g r a n d e s peligros y
desgracias : bien caro p a g o t o d o lo q u e hice p o r v o s . »
El h é r o e , herido dé m u e r t e , a ñ a d i ó t r i s t e m e n t e : « Si
q u e r é i s , n o b l e r e y , hacer a ú n algo b u e n o en este m u n d o ,
r o t o s a 9 » 6 d C ] C e ! K O m e n d a d a á v u e s t r ° c u ' d a d o mi a m a -
« Q u e p u e d a d i s f r u t a r del beneficio de ser vuestra h e r -
m a n a : con virtudes elevadas ha sido siempre m i c o m o -
ñera. M u c h o t i e m p o m e van á esperar m i p a d r e y S s
g u e r r e r o s . J a m a s á u n a m i g o ni á u n a e sr p o s a « le causó
p e n a tan g r a n d e . » causo
La f u e r z a del dolor le hacia, agitarse c o n v u l s i v a m e n t e
y di,o c o n voz a h o g a d a : « D e esta horrible m u e r t e , tal vez
os arrepintáis a l g ú n d í a ; creed mi palabra , vosotros m i s -
m o s os habéis castigado. » JULIOS n n s
3 6 parte á aiíí
^ f e o ^ ^ j * * - -
C u a n d o los g u e r r e r o s vieron q u e el h é r o e estaba m u e r -
t o , Jo colocaron sobre u n escudo de o r o r o j o ; d e s p u é s se
S m a t a r VCr C O m ° ^ ^ dC
°Cukar U « a l e n lo
Así d i j e r o n m u c h o s de e l l o s : « N o s ha o c u r r i d o u n a
desgracia: d e b e m o s ocultar lo sucedido y decir t o d o s a
m . s m a c o s a : Y e n d o á cazar solo , el esposo de C r i n í da
lo h a n m a t a d o u n o s bandidos q u e atravesaban la selva » '
Hagen de Troné,a d i j o : «Yo m i s m o l o llevaré á la c i u -
d a d . N a d a m e i m p o r t a q u e sepa la v e r d a d de lo o c u r r i d o
la que h a causado pena á la reina : n a d a se m e dá de lo
que pueda hacer en su duelo. »
A h o r a sabed d o n d e estaba la f u e n t e en q u e Sigfrido f u é
asesinado. D e l a n t e del O d e n w a l d e h a y u n a aldea q u e e
la fuente
caber d u d a " ^ ^ ^ •' ™
L o hizo p o n e r sigilosamente f r e n t e á la p u e r t a para eme
XVII. o e n c o n t r a r a e n el m o m e n t o en q u e saliera / m a t i n e
día
' PU£S Casi n u n c a á
elíS
DE COMO SIGFRIDO FUÉ LLORADO Y ENTERRADO.
S e g ú n la c o s t u m b r e t o c a r o n las c a m p a n a s en la cate-
d r a l : C r i m i l d a la h e r m o s a despertó á m u c h a s m u j e r e s
M a n d o q u e le t r a j e r a n luz y sus vestidos. E n e t o S ó u n
SPERARON á q u e fuera de c a m a r e r o que vió allí t e n d i d o á Sigfrido *
n o c h e y p a s a r o n al o t r o l a d o L o vio lleno de s a n g r e con la q u e sai traje estaba m a n -
del R h i n . N u n c a los g u e r r e - chado : a u n n o sabía q u e f u e r a su s e ñ o r . L l e v ó á la c á m a r a
r o s h a b í a n tenido u n a cace- la a n t o r c h a que tenía en la m a n o y á su luz la señora ¿ S
ría tan f u n e s t a . L a caza q u e m i l d a p u d o c o m p r e n d e r la horrible n u e v a
h a b í a n h e c h o , f u é llorada C u a n d o con sus m u j e r e s se iba á dirigir á la catedral
p o r m u c h a s n o b l e s esposas d i d o n u n a ; U H d l ' ° d C a m a r e r ° <( d e t e n e 0 S •• a <3 uí h a y t e n -
y m u c h o s b u e n o s caballeros dido u n caballero m u e r t o . » « ¡ O h ! » e x c l a m ó Crimilda3
« ¿ q u é noticia m e anuncias ? »
debían pagarla c o n la vida.
V a i s á saber c o m o se rea- p r e t u n n l P R n S a r e n ? U e f u e r a S U J m a r i d o ' s e a ^ d ó de la
lizó u n acto audaz y u n a es- p r e g u n t a de H a g e n de c o m o p o d r í a preservarle la vida -
pantosa venganza. Hagen £ aiueV110kme5nt0nSmt!Ó d°l0r- C o n m u e r t e la ale-
hizo llevar el cadáver de gría se alejaba de ella p a r a n o volver
S i g f r i d o , el de N i d e r l a n d , Se m d m ó hacia el suelo sin p r o n u n c i a r u n a p a l a b r a -
allí se veía tendida á la bella i n f o r t u n a d a . L o s g e m i d o s dé
d e l a n t e de la c á m a r a q u e
Crimilda e r a n g r a n d e s y p r o l o n g a d o s . C u a n d o v o l v S e n
ocupaba C r i m i l d a .
> hacia r e t e m b l a r la c á m a r a c o n sus g r i t o s
e x t n n i c r o > » ' ^ 0 m P a ñ a m ¡ e n t ° ¿ i j o : « ¿ Q u i é n será ese
e x t r a n j e r o ? » T a n g r a n d e era la opresión de su corazón
q u e la s a n g r e le salía p o r la boca. « N o , ese es Sigfrido m ¡
8 0 BrUneqUÍIda 10 h a m a n d a d 0
KechoT ' y H ' ^ n To
Ella se hizo llevar á d o n d e estaba el h é r o e : l e v a n t ó su
W o s a cabeza c o n sus blancas m a n o s . A u n q u e e n r o j e -
cida p o r la s a n g r e , lo r e c o n o c i ó al m o m e n t o : p o r d e s -
g r a c i a , a q u e l era el h é r o e del país de los N i b e l u n g o s .
. , A s i a c l a m o la dulce r e i n a d e s e s p e r a d a m e n t e : « 1 O h •
. d e s g r a c i a p a r a m í ! ¡ N o , tu escudo n o está a g u j e r e a d o
p o r as espadas ! tú has sido asesinado. Si sé quien lo h a
Hecho lo perseguire hasta que m u e r a . »
I o d o s los^del a c o m p a ñ a m i e n t o lloraban y g e m í a n c o n
su a m a d a s e ñ o r a ; el pesar de ellos era g r a n d e p o r h a b e r
10
I-OS XIBELUNGOS
perdido á su n o b l e s e ñ o r y r e y . H a g e n había v e n g a d o
cia; desgracia que c o m o n i n g u n a le hiere el corazón • t e n
c r u e l m e n t e la ofensa de B r u n e q m l d a .
dreis q u e llorar m u c h o con ella, p u e s os afecm ambién >
Así dijo la desgraciada : « Q u e vaya c o r r i e n d o u n o , á
despertar á t o d a la g e n t e de Sigfrido , y haced saber á Si-
g e m u n d o m i d o l o r , r o g a d l e q u e v e n g a á llorar c o n m i g o , llorando : « N o p ^ a S ^ ® M
á llorar al valiente Sigfrido. » del! N i d e r l a n d , h a sido asesinado. » '
1 ^ , i S l g e m u n d o c o n t e s t ó •• « D é j a t e de bromas vo
t J n n d
° Y n ° r e p Í t a S m á s t a n h o r r i b l e noticia d e ' q u e
U e r t
L l ° r S ° 'POrqUenUnCa podría
« Si n o queréis creer lo q u e m e habéis o í d o decir v e -
nid a escuchar los l a m e n t o s q u e l a n z a n Crimilda v os de
su a c o m p a n a m r e n t o , p o r la m u e r t e de Sigfrido » ¡ CrTnde
n m
lg¿tía °C10n d£ S l g e m U n d
° ' A m e n t ó una "ud
rin r ? a ^ ° r V 0 S , a r d f i c e S q u e c o n t o d a P r i s a construye-
nl.nrTc ? de plata y oro, g r a n d e y fuerte u n i d o p o r
co t í n n a C e í ° t e m p l a d o . T o d a la g e n t e t e m í el
coi azon o p r i m i d o p o r el pesar.
r p i n f i 0 - l a n ° C h e y , c o m e n f ó á d e s p u n t a r el día. L a n o b l e
reina hizo llevar a la catedral á su nobilísimo m u e r t o á su
.querido esposo T o d o s los amigos que h a b í a n ido ahí i o n
el lo s e g u í a n l l o r a n d o .
¡ C u a n t a s c a m p a n a s s o n a r o n al llevarlo á la catedral '
i o r todas partes se escuchaba el c a n t o de los sacerdotes!
LOS NIBELUKGOS
í o r X - N u n ^ T f U 6 r a n L l S P £ f S , d G C r i m a d a , P n a d ¿ le im"
f p m ¿ n ¿ r a - e ' ; ; u , V l d a l e v o l v i ó ¿ t e n e r confian
. » , i e i o después C r i m i l d a le c a u s ó a m a r g u í s i m o s pesares.
XIX.
í o r X - Nun^TfU6ran LlS P £ f S , de
Criminada S
a e u Vlda le volvió
f p m ¿ n ¿ r - ';; , ¿ t e n e r confian
i e i o después C r i m i l d a le causó a m a r g u í s i m o s pesares.
XIX.
S^mm
llenad. H a s ^ ^ S f e ^
h a M a r de
tan g r a n cantidad de riquezas °
lo c o n d u j e r o n p o r las o n d a s
desde la m o n t a ñ a hacia el
Rhin.
Podríais oír c o n t a r m a r a -
villas de aquel tesoro : doce
carromatos grandes y fuer-
tes , casi n o podían traspor- i l g ü f S s á s
tarlo en c u a t r o días y c u a t r o
n o c h e s desde la m o n t a ñ a á
e s e H
t S o t m l 2 s d e ^ fc«0 < * *
las b a r c a s ; y cada c a r r o m a t o
hacía tres viajes diarios. con sus r e g a l o s , q u e l l e g ^ ^ e n e
Solo consistía en piedras B o r g o n o n e s , t e n d r á n que arrepentirse de h a b l s e í o s d e j a d o
preciosas y o r o . A u n c u a n d o
se h u b i e r a c o m p r a d o el m u n -
do , p a g á n d o l o c o n o r o , n o
hubiera d i s m i n u i d o u n m a r - p ; i ^ ¿ ; r p 0 n d i 0
" — : «Déjamele
co. C o n r a z ó n H a g e n desea-
ba p o s e e r l o . L o s j u r a m e n t o s q u e h a b í a n h e c h o n o f u e r o n respeta-
do qrutaron a la viuda sus cuantiosas r i q u f i 1 3
E n el tesoro se e n c o n t r a b a
m d 0 de
u n a varilla de oro ; la de los no C e n n f ^ k s 1Iaves" Cuando s u h e r m a
no G e r n o t s u p o esto, se e n f u r e c i ó
d e s e o s : el q u e la tuviera,
podía ser d u e ñ o de t o d o s los h o m b r e s de la tierra. M u - H w n 7 ° 1 , 0 V e n G e i s e l h e r : « d u c h a s p e n a s h a inferido
m £ 0 0 n d r é
chos de los a m i g o s de Alberico, p a r t i e r o n c o n G e r n o t . S i f ¿ q u e c o n t i n ú e sino
P OXim
C u a n d o el h é r o e G e r n o t y el joven Geiselher se h u b i e - n S l ' ? P a n e n t e > las pagaría c o n la vida » D e
nuevo c o m e n z ó á llorar la viuda de Sigfrido.
E l rey G e r n o t dijo : « Más vale q u e e n vez de a t o r m e n -
t a r n o s p o r causa de ese o r o , lo a r r o j e m o s al R h i n , p a r a q u e
n o sea de n a d i e . » Ella l l o r a n d o se p r e s e n t ó á Geiselher,
Le dijo : « Q u e r i d o h e r m a n o , m e n e s t e r es q u e pienses
e n m í : sé el p r o t e c t o r de m i vida y de mis bienes. » L e
contestó á su h e r m a n a . « Así lo haré c u a n d o v o l v a m o s :
tífe&Ffátíte
t e n e m o s q u e hacer u n viaje. »
G u n t e r y sus p a r i e n t e s salieron del país , al m e n o s los
h 1Gp
q u e e r a n m á s bravos. Solo p e r m a n e c i ó H a g e n p o r el odio una tumba. ' - °Snba la e
^ada reina en
q u e profesaba á C r i m i l d a ; se q u e d ó p o r h a c e r l e d a ñ o . Así dijo la reina viuda : « Q u e r i d a h i h m í .
A n t e s q u e el rico rey volviera, H a g e n se había apodera-
do del tesoro : t o d o e n t e r o lo llevó al R h i n cerca de L o r s -
c h e . E s p e r a b a d i s f r u t a r de él, pero n o f u é así.
'i Voy de¿rd;s X o ^ - " C n m i l d a Ie :
pudieron los b u e n o s amigos separarse sin verter l a g r i m a s . desconocidos huespedes, al sitio en q u e h o y se halla un
. E l atrevido Geiselher dijo á su h e r m a n a : •< H e r m a n a , si m o n a s t e r i o y d o n d e el j u r a se c o n f u n d e c o / e l D o n a n
en al"ún t i e m p o tienes necesidad de m í , si llegaras á t e m e r - E n l a C l u d a d de Passau había un obispo. T o d o s los a l o -
cualquier peligro, h á z m e l o saber y p o r servirte y o iré hasta j a m i e n t o s y el palacio del príncipe q u e d a r o n de l e ñ o s -
el país del rey Etzel.» t o d o s f u e r o n con prisa al Baierland para ver á los E e -
6 d
s S t °bÍSP° - encontró £ n
Los guerreros del país n o experimentaron pesar n i n g u -
no viendo tantas h e r m o s a s jóvenes c o m o la seguían C o n
os ojos r e q u e b r a b a n á las hijas de los nobles caballeros
Buenos alojamientos dieron á todos los q u e las acompal
ÉlipESSiEÍS
era !
L o s caballos f u e r o n llevados
a n t e Bechlaren. Allí la n o b l e
r e i n a se despidió de la esposa de
R u d i g u e r o y de su h i j a ; t a m b i é n
« Í e S Í neo^rif fda n
t e n i a
8 usío ® fe c o n largue-
$
los p a g a n o s " « t r e los cristianos ó
y
sseaban Í ^ r Sq ur ek °ver
e a C o° tioar cosa S 7 de e k v a d o
á. su reina. c i m i e n t o = n o d e -
R a i ü ü n g o del W a l a n c h e n l a n d iba el •primero
c o n setecientos h o m b r e s q u e a v a n z a b a n c o m o l o s t ó j a r o s
XXII.
£l
™ «a m u c h o s v^le-
e r ^ ^ ^ S f e £n k CÍUdad
^ á l0S
i « "o
1
Jugares vecinos Renso™ * alojaran en los
qUC d r e y 56 v e í a siei
de Crimilda » P r e al lado
P
d i g u e r o y sus a m i g o s se ?deS; Ru
~
« f f l s t f t á s j w E F E ^ B r -
H S f l & g ^
^ s i s s i s s s e s
r e y f u e r o n t a n ricas y magnificas ó l l n T I a S , d e m n 8 ™
¡
todos I o s q u e e s t a b a n ^ t a y ^ i l ™ Z l s ^
» " o --guerreros}
n o tuyo f s ^ s e ^ c i o £ ° " » J ® c u a n t i ^ s riqueza
n M e S
yeían al lado de g ™ ° «Uerreros se
erando, s de u n h ^ s e f e ^ E i e
í ° »
má
?Ue ká de
^ s s s & a s
había d a d o el hijo de B o t e l u n g o . T a m b i é n hizo maravillas a l e g r í a ; g r a n d e s preparativos se habían h e c h o para reci-
la m a n o del o p u l e n t o R u d i g u e r o .
birlos. ¿ Q u i é n p o d r á decir la vida que despues llevó E t z e P
El príncipe Blodelino del U n g e r l a n d hizo obsequios c o n
la plata y el o r o c o n t e n i d o e n m u c h o s cofres q u e m a n d ó o t m r ó í r . 5 110 W a n VÍV¡d0 t 2 n bÍCn e n
tiempo de la
vaciar. L o s h é r o e s de a q u e l rey pasaban la vida e n g r a n d e C u a n d o el p r í n c i p e c o n su esposa a b a n d o n a r o n la o r i -
alegría. l l a , d i , e r o n l e los r o b r e s de aquellos n o b l e s , á los q u e
Los m ú s i c o s del r e y W e r b e l y S w e m l i n g a n a r o n cada
¡ dignidad ocu
u n o ( s e g ú n p i e n s o ) m á s de mil*marcos e n aquella boda de He°lkeT ' ^ ^ P ó el p u e r t o
e n la q u e la h e r m o s a C r i m i l d a ciñó la c o r o n a al lado T o d o s le ofrecían s u s leales servicios. L a reina distri-
de Etzel. b u y o oro y v e s t i d o s , plata y piedras preciosas; dió t o d o
A la décima octava m a ñ a n a los h é r o e s partieron de V i e n a . lo q u e había llevado al H u n e l a n d desde su país.
E n los t o r n e o s q u e d a r o n r o t o s m u c h o s escudos p o r las I or esto desde e n t o n c e s , t o d o s los p a r i e n t e s del rey y
lanzas q u e blandían las g u e r r e r o s . El fuerte Etzel se enca-
k S CStUV1 0n SOmetídos de
m i n ó hacia el H u n e l a n d . Henfe n ^ ? m o d o que
E n H e i n b u r g o la antigua, pasaron la n o c h e . N a d i e puede su m u e r t e t a n t o p o d e r c o m o disfrutó Crimilda hasta
figurarse c o n c u a n t a o s t e n t a c i ó n c a m i n a b a aquella t r o p a Era tan alegre la v i d a e n . la corte y en t o d o el país
á través del país. ¡ O h ! ¡ c u á n t a s h e r m o s a s m u j e r e s i b a n á t , e m SC h a l k b a n
e n c o n t r a r e n su patria ! Z J n f° , diversiones con
de C a cua1
E n M i s e n b u r g la rica se e m b a r c a r o n . El rio e n t o d a la Í ÍTi° A ' e s t o era resultado de la
g e n e r o s i d a d del r e y y de la b o n d a d de la reina
distancia á q u e alcanzaba la vista se veía c u b i e r t o de
h o m b r e s y caballos de m o d o q u e parecía la tierra. Las
cansadas m u j e r e s p u d i e r o n reposar allí.
A m a r r a r o n j u n t o s m u c h o s b u e n o s bajeles de m o d o q u e
t o d o s estuvieran libres de las olas y de las c o r r i e n t e s : XXIII.
e n c i m a se a r m a r o n c ó m o d a s t i e n d a s y estaban lo m i s m o
q u e si se h u b i e r a n hallado e n u n a c a m p i ñ a .
Estas noticias llegaron á la ciudad de Etzel y los h o m - DE COMO CRIMILDA PENSÓ VENGAR SUS OFENSAS.
bres y las m u j e r e s se a l e g r a r o n . El a c o m p a ñ a m i e n t o q u e
e n o t r o t i e m p o sirvió á H e l k e , pasó después felices días
al lado de C r i m i l d a .
Allí estaban m u c h a s nobles v í r g e n e s q u e después de la
IVIER( S1
m u e r t e de H e l k e n o h a b í a n s e n t i d o el corazón alegre. llSSS f fe a ñ o s e n la m á s
perfecta a r m o n í a v
Siete hijas de reyes e n c o n t r ó allí C r i m i l d a , cuya belleza « M ® f°mp h o n o r : en este tiem
P ° l a reina d i ó á
era gala del país de Etzel. g P p ^ - ^ o y n u n c a f u é tan g r a n d e la alegría
Dirigía aquel a c o m p a ñ a m i e n t o la joven H e r r a t , sobrina
de H e l k e , rica e n v i r t u d e s , esposa de Dietrich y d e s c e n - ddWl f ? I 6 s u $ * r . ^ m u c h o t i e m p o hasta q u e el h i j o
de rey Etzel recibió el b a u t i s m o , según la c o s t u m b r e cris-
d i e n t e de u n n o b l e r e y , p u e s era hija de N e n t w e i n o ; m á s t ana; pusiéronle p o r n o m b r e O r t l i e b . G r a n d e f u é la
a d e l a n t e recibió g r a n d e s h o n o r e s . alegría en el país de Etzel.
C o n la llegada de los e x t r a n g e r o s e x p e r i m e n t ó g r a n d e T o d a s las virtudes q u e en o t r o t i e m p o practicaba la
r
3
había d a d o el hijo de B o t e l u n g o . T a m b i é n hizo maravillas a l e g r í a ; g r a n d e s preparativos se habían h e c h o para reci-
la m a n o del o p u l e n t o R u d i g u e r o .
birlos. ¿ Q u i é n p o d r á decir la vida que despues llevó E t z e P
El príncipe Blodelino del U n g e r l a n d hizo obsequios c o n
la plata y el o r o c o n t e n i d o e n m u c h o s cofres q u e m a n d ó o t r l S r 110 b 3 n VÍV¡d0 t 2 n bÍCn e n
t i e m p o de k
vaciar. L o s h é r o e s de a q u e l rey pasaban la vida e n g r a n d e C u a n d o el p r í n c i p e c o n su esposa a b a n d o n a r o n la o r i -
alegría. lla d i j e r o n l e los n o m b r e s de aquellos n o b l e s , á los q u e
Los m ú s i c o s del r e y W e r b e l y S w e m l i n g a n a r o n cada
¡ dignidad
u n o ( s e g ú n p i e n s o ) m á s de mil*marcos e n aquella boda deHe°lkeT ' ^ < * u ¿ 6 el p u e r t o
e n la q u e la h e r m o s a C r i m i l d a ciñó la c o r o n a al lado T o d o s le ofrecían s u s leales servicios. L a reina distri-
de Etzel. b u y o oro y v e s t i d o s , plata y piedras preciosas; dió t o d o
A la décima octava m a ñ a n a los h é r o e s partieron de V i e n a . lo q u e había llevado al H u n e l a n d desde su país.
E n los t o r n e o s q u e d a r o n r o t o s m u c h o s escudos p o r las I or esto desde e n t o n c e s , t o d o s los p a r i e n t e s del rey y
lanzas q u e blandían las g u e r r e r o s . El fuerte Etzel se enca-
IeS eStUV1
m i n ó hacia el H u n e l a n d . H e n f r r r ?0n SOmetídos de tal m o d
° que
E n H e i n b u r g o la antigua, pasaron la n o c h e . N a d i e puede P C m dÍsfrUtÓ Crimilda hasta
su muerte ° °
figurarse c o n c u a n t a o s t e n t a c i ó n c a m i n a b a aquella t r o p a Era tan alegre la v i d a e n . la corte y en t o d o el país
á través del país. ¡ O h ! ¡ c u á n t a s h e r m o s a s m u j e r e s i b a n á t , e m se
e n c o n t r a r e n su patria ! Z J n f° bailaban diversiones^
de c a cua1
E n M i s e n b u r g la rica se e m b a r c a r o n . El rio e n t o d a la Í f l ? A ' e s t 0 era resultado de la
g e n e r o s i d a d del r e y y de la b o n d a d de la reina
distancia á q u e alcanzaba la vista se veía c u b i e r t o de
h o m b r e s y caballos de m o d o q u e parecía la tierra. Las
cansadas m u j e r e s p u d i e r o n reposar allí.
A m a r r a r o n j u n t o s m u c h o s b u e n o s bajeles de m o d o q u e
t o d o s estuvieran libres de las olas y de las c o r r i e n t e s : XXIII.
e n c i m a se a r m a r o n c ó m o d a s t i e n d a s y estaban lo m i s m o
q u e si se h u b i e r a n hallado e n u n a c a m p i ñ a .
Estas noticias llegaron á la ciudad de Etzel y los h o m - D E C O M O C R I M I L D A P E N S Ó V E N G A R SUS O F E N S A S .
bres y las m u j e r e s se a l e g r a r o n . El a c o m p a ñ a m i e n t o q u e
e n o t r o t i e m p o sirvió á H e l k e , pasó después felices días
al lado de C r i m i l d a .
Allí estaban m u c h a s nobles v í r g e n e s q u e después de la
IVIER(
m u e r t e de H e l k e n o h a b í a n s e n t i d o el corazón alegre. llSSS f S 1 f e a ñ o s e n l a m á s perfecta a r m o n í a y
Siete hijas de reyes e n c o n t r ó allí C r i m i l d a , cuya belleza « M ® , C O m p e í ° h o n o r : e n este t i e m p o la reina d i ó á
era gala del país de Etzel. ^ ^ p j u z m ^ h i j o y n u n c a f u é tan g r a n d e la alegría
Dirigía aquel a c o m p a ñ a m i e n t o la joven H e r r a t , sobrina
de H e l k e , rica e n v i r t u d e s , esposa de Dietrich y d e s c e n - ddWl f ? I 6 s u $ * r . ^ m u c h o t i e m p o hasta q u e el h i j o
de rey Etzel recibió el b a u t i s m o , según la c o s t u m b r e cris-
d i e n t e de u n n o b l e r e y , p u e s era hija de N e n t w e i n o ; m á s t ana; pusiéronle p o r n o m b r e O r t l i e b . G r a n d e f u é la
a d e l a n t e recibió g r a n d e s h o n o r e s . alegría en el país de Etzel.
C o n la llegada de los e x t r a n g e r o s e x p e r i m e n t ó g r a n d e T o d a s las virtudes q u e en o t r o t i e m p o practicaba la
r
3
señora H e l k e , se afanaba C r i m i l d a p o r renovarlas cada
día c o n m á s e m p e ñ o . H e r r a t , la n o b l e j o v e n , le hacía Así pensaba d i a r i a m e n t e : « Q u i e r o inducir al rey á q u e
conocer las c o s t u m b r e s , pero en su interior sentía m u c h o m e p e r m i t a invitar c o n buen deseo á mis a m i 4 p m
la falta de H e l k e .
H u n e l a n ( U N a d i e su
L o m i s m o los del país q u e los e x t r a n j e r o s , la conocían S l a ^ E P°nía ¿ S
m u y ' bien y sostenían q u e n u n c a h u b o rey q u e tuviera U n a n o c h e q u e la s e ñ o r a Crimilda reposaba al lado del
esposa m á s d u l c e : esto lo t e n í a n p o r cierto. Las alabanzas r e y , teniéndole entre sus brazos según a c o s t u m b r a b a pue
de los H u n o s n o la f a l t a r o n d u r a n t e trece años. a m a b a c o n ternura á la n o b l e m u j e r , la altiva v i u d a ^ o -
Había advertido q u e n a d i e c o n t r a r i a b a sus deseos, c o m o m e n z o a p e n s a r en sus e n e m i g o s .
hacen con las reinas los g u e r r e r o s de los príncipes y dia- Así dijo al r e y : « Q u e r i d o señor m í o , quisiera r o b a r o s
ser co
r i a m e n t e veía a n t e ella doce reye¡¿ Ella c o m e n z ó á p e n s a r " » h u m i l d a d , y si tal f a v o r ¿ e " Z f m
en las ofensas recibidas en o t r o t i e m p o . hagáis ver si en realidad queréis á mis a m i g o s . » q
P e n s ó t a m b i é n en los h o n o r e s q u e le t r i b u t a b a n e n el t í p o d e r o s o rey le c o n t e s t ó c o n g r a n l e a l t a d : « A c c e d o
N i b e l u n g e n l a n d , d o n d e era t a n poderosa antes q u e la a ¡o q u e q u e r é i s ; de t o d o lo q u e á esos héroes acontezca
m a n o de H a g e n , c o n la m u e r t e de Sigfrido la d e s p o j a r a h o n r o s o y b u e n o , m e siento c o n t e n t o , p o r q u e n u S
de e l l o s , y buscaba m e d i o de hacerle sufrir'la p e n a de su el a m o r de u n a esposa m e c o n q u i s t é ¿ n J a m i g o ' P
crimen. La r e m a r e p l i c o : « M u y bien habéis dicho, t e n ^ o ele-
« L o conseguiría si pudiera atraerlo á este p a í s . » S o ñ ó vados p a r i e n t e s : p o r esto m e entristece q u e tan ra as
q u e su h e r m a n o Geiselher la llevaba de la m a n o en el E S - oigoquetoíalagente^:
reino de E t z e l : e n su d u l c e s u e ñ o lo abrazaba m u c h a s
veces : g r a n d e s p e n a s e x p e r i m e n t ó m á s adelante.
El m a l i g n o d e m o n i o pienso f u é el q u e hizo q u e C r i -
m i l d a se separara a m i s t o s a m e n t e del r e y G u n t e r y lo b e - gusto a q u e v i n i e r a n á m i reino. » G r a n d e f u é su alegría
sara al partir del B u r g u n d e n l a n d . C o n frecuencia a r d i e n t e s al observar q u e su v o l u n t a d se iba á c u m p l i r ,
lágrimas m o j a b a n sus vestiduras. t i l a le d i j o : « Si queréis depositar en m i vuestra c o n -
A t o d a hora esta idea t o r t u r a b a su c o r a z ó n ; de q u e el S i n q v T ° r ' e ° v i a d . ^ n s a j e r o s á W o r m s sobre
m o d o habían p o d i d o influir p a r a q u e ella virtuosa cris- el K h m y h a i e saber a mis amigos mis deseos y a n h e l o s •
tiana se hubiera casado c o n u n p a g a n o : esta desgracia la
gUerr r S
h a b í a n p r o c u r a d o H a g e n y el señor G u n t e r . L
L ee ' rreessnpoonnddii óf :* « C u a n t o m a n d?é i°s será h e c7h o^ • ovos
s n ¿o
Este deseo n o la a b a n d o n a b a n u n c a y pensaba : « Sov
t a n p o d e r o s a y tan rica , q u e podría hacer aniquilar á mis t l T c Z J VUeStr°S ParÍent£S " o b l e s h i j o s de U t a
e n e m i g o s ; c o n g u s t o m e vengaría de H a g e n de T r o n e j a . » ^ X Z J ü e r ^ r " Un d
°l0r ^ P e — a n
« A l recordar á mi bien a m a d o se a c o n g o j a el a l m a
m í a ; si estuviera al lado de a q u e l l o s que m e h a n c a u s a d o
t a n t o s pesares, les haría pagar cara la m u e r t e de m i e s p o s o .
C o n p e n a a g u a r d o t o d a v í a , » así decía a q u e l corazón d o - S s t S L S S r L 0 S bUen0S
lorido.
al h l ] Z ? C S a c u d ™ , e n s e ^ i d a á d o n d e estaba el r e y
Crimilda era a m a d a p o r t o d o s los g u e r r e r o s del r e y ; al lado de la r e m a . Les di,o q u e h a b í a n de ir" c o m o m e n
asi debían hacerlo. E c k w a r t era su c a m a r e r o y n a d i e B U r g U n d e n k n d y 165 b zo
podía resistir á la v o l u n t a d de C r i m i l d a . visTdoí ' P r e P a r a r magníficos
Los XIBELUNGOS
197
P a r a veinte y c u a t r o g u e r r e r o s se p r e p a r a r o n trajes y ei
rey les explicó e n s e g u i d a lo q u e tenían que decir á G u n t e r á vuestros amigos del R h i n . » El rey Etzel c o n t e s t ó • « En
los días c o n que m e d i a el estío. » cuesto . fin
y á los q u e le a c o m p a ñ a b a n . L a señora Crimilda les h a b l ó
también e n secreto. « H a r e m o s lo q u e n o s m a n d á i s , dijo W e r b e l e i n Cri
El rico rey les d i j o : « V o y habló e ^ s e S t o V c ^ T ' ¡ E S t f í
á m a n i f e s t a r o s lo q u e tenéis guerreros d e e S t
° Perec¡<™n muchos
q u e h a c e r : p r e s e n t o á mis
a m i g o s t o d o s mis c u m p l i -
m i e n t o s y les r u e g o q u e v e n -
g a n á m i país. N o h e c o n o - Y o os
p r * ™ - |
cido h u é s p e d e s q u e p u e d a n •
serme tan queridos. » R1 A n i ? g r . d e m i , s a m i g ° s q u e veáis en W o r m s sobre
«Y si los parientes del es- el R h i n , e diréis que habéis advertido m i h u m o r o m b d ó
p o s o de C r i m i l d a n o se nie-
y j f r e c e r é i s mis servicios á aquellos h é r o f f o S t S f ^
gan, que vengan también á
la fiesta de m i c o r t e , q u e
« R o g a d l e s q u e accedan á lo q u e m i esposo quiere y
de la felicidad de m i esposa
tengo una parte. » t e n g o a m i g o s Si fuese c a b a l l e r o , y o m i s m a iría al R h i n
Así le c o n t e s t ó el músi- « Y decid a G e r n o t , m i n o b l e h e r m a n o , q u e n a d i e e n h
me es
co, el atrevido S c h w e m m e l : r q u e r i d o ; rogadle q u e v e n g a Y e s t e país con
« ¿ C u á n d o se verificará la s u s m a s fuertes a m i g o s ; esto m e h a r á h o n o r C S t C p a ' S C O n
fiesta en esta corte ? Esto es « Decid t a m b i é n á Geiselher q u e piense e n que p o r su
m e n e s t e r q u e se lo d i g a m o s causa n u n c a e x p e r i m e n t é aflicción n i n g u n a • á ó l l o v e r í n
aquí y si H ± l a T r a i ^ C n
° ° U a n t 0 h o n o r vivo
aquí y si H a g e n de T r o n e j a se negara á hacer el v i i i P
S s f s •con é l — á - i ^ ^
y .™ bella esposa partieron con muchos suníuosos traíeí
pudiera ver aquí á mis s o b r i n o s ; y o casi n o p u e d o ir hasta
al R h i n . »
Los c a m i n o s q u e siguieron para llegar hasta el país del
R h i n n o lo p u e d o decir. N a d i e se atrevió á quitarles su
d i n e r o ni sus vestidos t e m i e n d o la cólera de E t z e l ; g r a n -
XXIV.
de era el p o d e r í o de aquel altivo r e y c i r c u n d a d o de gloria.
E n doce días llegaron al R h i n e n la ciudad de W o r m s ,
D E C O M O W E R B E L Y SCI1WEMMEL LLEVARON Á CABO
SU M E N S A J E .
taSrior
H a d b u r g . « H a g e n , noble caballero, si queréis devolver-
n o s nuestros vestidos os diremos lo que ha de pasar en
vuestro viaje al H u n e l a n d . » ,
á la otra o X
un m o m e n t o , señor H a g e n , vais m u y d e p r i s a ; escucha
:
N o le c o n v e n í a obedecer al rico b a r q u e r o : casi n u n c a
aceptaba cualquier p a g o y los q u e le servían t e n í a n t a m - El b a r q u e r o r e m ó c o n f u e r z a h a s t a la otra orilla A l
bién grandes pretensiones. A s í , p u e s , H a g e n p e r m a n e c í a escuchar n o m b r a r á u n o q u e n o hallaba y ver á H a ^
§
en la orilla del río. se enfureció y c o n terrible cólera le dijo al h é r o e
ser
Gritó c o n t a n t a fuerza, q u e pn 1ue os A m e l r i c o , p e r o n o os parecéis
en n a d a al q u e y o solía v e r , el cual es h e r m a n o m í o de
t o d o s los ecos r e s o n a r o n ;
pues el p o d e r del f u e r t e h é - S S S f - p o r c u a n t o m e habéis e n g a ñ a d o o s ^ u l
r o e era m u y g r a n d e : « V e n
«¡No! p o r el p o d e r o s o D i o s » ; le r e s p o n d i ó H a g e n
por mí Amelrico; soy uno
Un g U e
de los h o m b r e s de Else q u e h J Z U Í T ° f x t r a n Í e r o 7 además hay m u c h o
a b a n d o n ó este país p o r u n ^ e n c o m e n d a d o s á m i c u i d a d o ; aceptad L r e c o m -
g r a n disgusto.
E n s e ñ ó e n la p u n t a de la J L h * T e W 1C C ° i t C S t Ó : 8 E s o n o P u e d e ^ r de n i n g ú n
espada u n h e r m o s o y bri- m o d o : t i e n e n m u c h o s e n e m i g o s mis q u e r i d o s señores
á
l l a n t e brazalete de oro r o j o , T
os e es ° cara
c a n saltad
l^ ^
a tierra.» extranjero S i k v S
para q u e lo pasara al país de
G e l f r a t . El altivo b a r q u e r o 3
aDesidnrnhrnrbi A
a p e s a d u m b r a d a . Aceptad m i r e c o^ m p^e n s>a , « este oro p uestá
" P ™ 0 1 6 m i a I m a
ro
cogió el r e m o en sus m a n o s .
Tenía m u y malos instintos b ^ » m furioso°h 3 m Ü C ba
t !l°S y ° t l 0 S tantos
le dl)
el b a t e l e r o ; el deseo de u n a nunca.» ^ ° : <<Eso n o lo
g r a n r e c o m p e n s a le p r o d u j o
u n fin desgraciado. Quiso s o t T S l t T f U C n e r c e m °> »'"ande y pesado y lo descargó
g a n a r el o r o r o j o de H a g e n s o b i e H a g e n quien sufrió u n d o l o r t a n g r a n d e que cayó l e
y sufrió u n a m u e r t e horrible u n batel ero tan* te rri bí™ ^S * * ^ ^ — ^
p o r m a n o del h é r o e . R e d o b l ó su f u e r z a c o n t r a el e x t r a n j e r o ; descargó c o n
el r e m o tan f u e r t e g o l p e sobre la cabeza de H a g e n q u e
salto en astillas; era u n h o m b r e m u y f u e r t e , p e f o ten a
q u e sucederle u n a g r a n desgracia al barquero d e E l s e
C o n f u r i o s a colera H a g e n llevó la m a n o á la e m p u ñ a -
d u r a de la espada y d i ó al aire su b r u ñ i d a h o j a ; c o n ella
le d i o en la cabeza y lo tiró p o r tierra. L o s B o r g o ñ o n e s
s u p i e r o n bien p r o n t o la noticia. orgonones
E n el m o m e n t o en que hirió al b a t e l e r o , la barca f u é
C O l T Í e n t e ; C S t 0 16 d Í S g U S t Ó ¿ u c h 0
> " e n i
t n E ? c o m e n z a r á r e m a r , p u e s había e m p l e a d o
todas sus fuerzas el c o m p a ñ e r o del r e y G u n t e r
se o Z n ™ g ° l p e S t a n S e ^ i d 0 s > <l u e los fuertes r e m o s
se r o m p i e r o n en sus m a n o s . Q u e r í a llegar hasta los g u e -
r r e r o s q u e se e n c o n t r a b a n e n la orilla, p e r o n o tenía o t r o
LOS NIBELUNGOS 2I5
las c a r g a s ; y o e r a , sin a l a b a r m e , el m e j o r b a r q u e r o q u e
se podía e n c o n t r a r en las orillas del R h i n : os pasaré al
país de G e l f r a t , estoy s e g u r o . »
P a r a llegar m a s p r o n t o á la o t r a orilla , p e g a r o n á sus
c a b a l l o s ; ^ estos n a d a r o n tan bien q u e la corriente n o se
tragó n i á u n o solo. A l g u n o s f u e r o n arrastrados á causa
de la fatiga.
L a barca era m u y g r a n d e , fuerte y a n c h a . T r a s p o r t ó al
o t r o lado del río de u n a vez q u i n i e n t o s h o m b r e s c o n s u s
e q u i p o s , sus víveres y sus a r m a s . A q u e l día t u v i e r o n q u e
r e m a r m u c h o s b u e n o s caballeros.
C o n d u j e r o n en la barca su oro y s u s v e s t i d o s ; p u e s
t e n í a n q u e realizar e n v i a j e . H a g e n los dirigía llevando así
á la otra orilla del país d e s c o n o c i d o á m u c h o s b u e n o s g u e -
r e m o ; a m a r r ó l o s pedazos c o n una
rreros.
correa del e s c u d o , é lñzo u n lazo
estrecho B a j a n d o la corriente c o n - M i e n t r a s q u e los c o n d u c í a s a n o y salvo p o r encima del
W? du
l ° l a barca hacia u n sitio d o n d e río, el atrevido g u e r r e r o se a c o r d ó de la predicción que le
en la orilla e n c o n t r ó á su s e ñ o r : h a b í a n h e c h o las e x t r a ñ a s m u j e r e s de las a g u a s ; el c a p e -
m u c h o s valerosos héroes salieron llán del r e y estuvo á p u n t o de p e r d e r la vida.
a su e n c u e n t r o . L e vió j u n t o á los o b j e t o s sagrados c o n la m a n o apo-
y a d a en las reliquias : y c u a n d o H a g e n lo m i r ó , el d e s g r a -
C o m o el rey G u n t e r viera correr
ciado sacerdote debió sentir i n q u i e t u d .
la s a n g r e p o r la barca, la s a n g r e a u n
caliente le p r e g u n t ó : « D e c i d n o s , L o atacó b r u s c a m e n t e a r r o j á n d o l o de la barca. M u c h o s
s e ñ o r H a g e n ¿ q u é le ha pasado al le g r i t a r o n : « ¡ D e t e n e o s , H a g e n , d e t e n e o s ! » El joven
barquero ? Vuestra terrible f u e r z a Geiselher se sintió irritado, p e r o él n o atendía á n a d a q u e
le h a b r á q u i t a d o la vida.» n o f u e r a la realización de su p r o y e c t o .
E l l e respondió con engaño : «He Así dijo G e r n o t , el r e y de B o r g o ñ a : «¿Q.ué c o n s e g u í s ,
e n c o n t r a d o la barca a m a r r a d a á u n señor H a g e n , c o n la m u e r t e del capellán ? Si o t r o l o h u -
sauce y m i m a n o la h a desatado. biera h e c h o h u b i e r a i s s e n t i d o pesar. ¿ P o r q u é r a z ó n le
Wo he visto allí n i n g ú n b a r q u e r o habéis c o b r a d o odio á ese sacerdote ? »
y p o r causa m í a nadie h a s u f r i d o El sacerdote n a d a b a c o n f u e r z a : se h u b i e r a salvado si
daño.» le a y u d a r a alguien, p e r o n o p u d o ser así; p o r q u e el f u e r t e
H a g e n , llevado de su cólera, lo e m p u j ó h a s t a el f o n d o del
_ A s í ¿ i j o G e r n o t , el rey de Borgo- a g u a ; esto n o pareció bien á n a d i e .
n a : « T e n d r é q u e l l o r a r la m u e r t e El p o b r e sacerdote, n o e s p e r a n d o n i n g ú n s o c o r r o , n a d ó
hacia la otra o r i l l a ; su angustia era g r a n d e . C u a n d o n o
p u d o m á s le a y u d ó la m a n o de Dios y llegó á la a r e n a
con vida.
H a g e n gritó : « V o s o t r o s , s i r v i e n t e s , dejad en el suelo
El desgraciado sacerdote se p u s o d e pié y sacudió sus
COnOC Ó H a g e n
I Trí?- U í 1ue tenía cumplirse
la predicción h e c h a p o r las extrañas m u j e r e s de las aguas.
El p e n s ó : « E s t o s héroes p e r d e r á n vida y c u e r p o . »
C u a n d o descargaron la barca y sacaron lo q u e h a b í a n
n l d ± í r e y £ s 7 , s u , s ^ t a l l e r o s , H a g e n la r o m p i ó Z XXVI.
grande fué k estrañeza de ]os
« H e r m a n o , ¿ p o r q u é haces eso ?» le p r e g u n t ó D a n k w a r t .
D E COMO DANKWART MATÓ Á GELFRAT.
« ¿ L o m o p a s a r e m o s c u a n d o v o l v a m o s del país d é l o s H u n o s
31 R h m ? k dÍj
S l a t S S »^ ° Iuég° no
COnOC Ó H a g e n
I Trí?- u í q u e t e m a que cumplirse
la predicción h e c h a p o r las extrañas m u j e r e s de las aguas.
El p e n s ó : « E s t o s héroes p e r d e r á n vida y c u e r p o . »
C u a n d o descargaron la barca y sacaron lo q u e h a b í a n
re
n l T t í y £ s 7 , s u , s ^ t a l l e r o s , H a g e n la r o m p i ó Z
g r a n d e fué k
XXVI.
! f e * ^
« H e r m a n o , ¿ p o r q u é haces eso ?» le p r e g u n t ó D a n k w a r t .
« ¿ L o m o p a s a r e m o s c u a n d o v o l v a m o s del país d é l o s H u n o s D E COMO DANKWART MATÓ Á GELFRAT.
31 R h m ? k dÍj Iuég no
S l a t S S »^ ° °
El h é r o e de T r o n e j a l e d i j o : « L o h a g o p o r q u e t e m o que UANDO t o d o s h u b i e r o n llegado á la otra orilla, el
t r J P ' i ? T T S u n cobard
e q u e quiera 4 v o l v e r s e q d e rey G u n t e r p r e g u n t ó : « ¿ Q u i é n nos e n s e ñ a r á en
P d e SU e ueñez de c o este país el recto c a m i n o para q u e n o n o s p e r -
en el rn oO u n a v e r g o n z o Ps a 1m u e r t e . » ™ , éste hallaría
_ d a m o s ? » El f u e r t e V o l k e r le r e s p o n d i ó : « D é -
d ü n f u t d C / P £ J l á i n d e l r e y 7 i ó q u e r o m P í a la barca , le j a m e á m í ese c u i d a d o . »
dijo a H a g e n desde la otra orilla: « Asesino sin fé ¿ q u é te « A h o r a t e n e d cuidado , d i j o H a g e n , caballeros y e s c u -
" a h o g a r ?0» d e S g r a d a d o sacerdote
Pa'a q u e m e quieras deros : n o separarse de los a m i g o s , esto m e parece b u e n o .
Y o voy á h a c e r o s c o n o c e r u n a triste noticia ; de los q u e
H a g e n le r e s p o n d i ó e n s e g u i d a : « D é j a t e de esas pala- v a m o s a q u í , n i n g u n o volverá al país de B o r g o ñ a .
n is , ; 7 n ° n f e n t 0 l P ° ; m i f é 2 u e h ° y t e h a y a s escapado de « Me h a n d i c h o dos m u j e r e s de las a g u a s esta m a ñ a n a
S n o n Z ' " p ° u g Y n b r 0 m a " " E 1 P ° b r e s a ° e r d o t e le t e m p r a n o , q u e n i n g u n o volvería. Esto es lo q u e os a c o n -
r e s p o n d i o : « P o r ello d o y gracias á Dios. » sejo : a r m á o s , h é r o e s , y estad c o n m u c h o c u i d a d o : aquí
fiminn T ^ P C
° ° ' P U e d e S e S t a r S e g U T O : sigue tu t e n e m o s fuertes e n e m i g o s , y es m e n e s t e r avanzar á la
o n ^ n °S V n 0 S ' y o m e v u e l v o al R h i n . D i o s defensiva.
quiera q u e n u n c a v o l v á i s , esto lo deseo de c o r a z ó n , pues « Esperaba p r o b a r la m e n t i r a de las extrañas m u j e r e s de
P
casi m e habéis q u i t a d o la v i d a . »
las aguas : m e h a b í a n d i c h o q u e ni u n o solo volvería sino
Llevaban e n t r e ellos un h é r o e B o r g o ñ o n de g r a n fuerza •
el c a p e l l á n ; p o r esto traté de darle m u e r t e . »
se l l a m a b a V o l k e r : sus palabras eran s i e m p r e e l o c u e n ^
V o l ó esta noticia de c o m p a ñ í a en c o m p a ñ í a . Más de u n
y t o d o lo q u e hacia H a g e n m e r e c í a su a p r o b a c i ó n .
fuerte h é r o e t o r n ó s e s o m b r í o , p u e s t e n í a n cuidado p o r la
b u s caballos estaban p r e p a r a d o s y las bestias de c a m a
terrible m u e r t e q u e h a b í a n de recibir en aquel p a í s ; terri-
dispuestas ; d u r a n t e el viaje n o h a b í a n tenido m á s d i s g u l ble desgracia t e n í a q u e ser aquella.
pié a l Rhín? C a p d I á n d d r e y : éste
que v o l v e r á El n o lo h a b í a n pasado p o r cerca de M o e r i n g e n , d o n d e
el batelero de Else había perdido la v i d a . H a g e n d i j o :
« P o r c u a n t o y o m e h e c o n q u i s t a d o e n e m i g o s e n el c a m i -
n o , aquí estoy seguro q u e n o s d e t e n d r á n . Y o m a t é al
b a r q u e r o esta m a ñ a n a t e m p r a n o , s a b e d l o . E s t e m o s preve-
n i d o s , y si Gelfrat y Else q u i e r e n atacar n u e s t r o a c o m -
p a ñ a m i e n t o , les o c u r r i r á n n e g r a s desgracias.»
ch Po l i r y fuertes y q u e n
° esPerarán m u _ so g u a r d a r silencio p o r m á s t i e m p o el señor H a g e n :
haCe qUC Vuestros cabalIos
™™ 1 ° í í v a y a n despacio « ¿ Q u i é n n o s persigue así e n el c a m i n o ?» A esto debía
«OnSo r í e pueda pensar que huímos de señores.» contestarle Gelfrat.
« Q u i e r o seguir ese consejo » c o n t e s t ó el joven Geiselher
El m a r g r a v e del Baierland le r e s p o n d i ó : « B u s c a m o s á
Q u i e n guiara n u e s t r o a c o m p a ñ a m i e n t o p o r este
n u e s t r o s e n e m i g o s y h e m o s c o r r i d o detrás de ellos. N o sé
p a í s ? » Le c o n t e s t a r o n : « V o l k e r lo hará, pues c o n o c e los
quién h a m a t a d o á m i b a r q u e r o , q u e era m i h é r o e d i s t i n -
c á e n o s y los atajos este hábil m ú s i c o , » k L s que a c a b a !
r a n de decir esto, lo vieron a r m a d o . g u i d o ; p o r esto siento g r a n pesar. »
Así le dijo H a g e n de T r o n e j a : «¿ E r a v u e s t r o el b a r -
s u t a S ^ ^ ^ SL! y d m o ' h e r m o s o s c o l o r e s tenía q u e r o ? El n o q u e r í a p a s a r n o s ; t o d a la culpa es m í a , y o
su t r a j e de batalla E n el e x t r e m o de su lanza fijó u n a
m a t e al g u e r r e r o , pero m e vi obligado, p u e s casi recibí de
d6SPUéS haUÓ C
" °n d r£y e n u n a
tcSri- su m a n o u n a terrible m u e r t e . »
H a b í a llegado hasta Gelfrat la noticia de la m u e r t e del « L e ofrecí e n r e c o m p e n s a o r o y vestidos para q u e n o s
b a r q u e r o ; t a m b i é n lo había sabido Else el f u e n e y a m b o s pasara á v u e s t r o p a í s , s e ñ o r . P o r esto se irritó t a n t o , q u e
e n n a n g r a n p e s a r . C o n v o c a r o n á sus h é r o e s y bie^ p o n - m e hirió c o n u n fuerte r e m o : p o r esto se excitó m i f u r i a .
F
to estuvieron dispuestos. « S a q u é m i espada y m e d e f e n d í de sus ataques, h a c i é n -
P a s a d o p o c o t i e m p o , quiero contároslo, se vieron c a m i - dole u n a p r o f u n d a h e r i d a : m u r i ó aquel h o m b r e valiente,
Z t Z t 0 5 t e r f i b l e s c o m p a ñ í a s , q u e habían realizado p e r o dispuesto estoy á dar la c o m p e n s a c i ó n q u e se m e
¡ cmS h Kcru? ,guerras : próximamente unos sete- exija p o r su p é r d i d a . » C o m e n z a r o n á disputar u n o s y
cientos h o m b r e s o m á s r o d e a r o n á Gelfrat o t r o s ; los á n i m o s estaban agitados.
C u a n d o se dirigieron al e n c u e n t r o de sus furiosos e n e m i - « B i e n s a b í a , » c o n t e s t ó G e l f r a t , « q u e si a l g u n a vez
pasaba p o r aquí G u n t e r , la m a n o de H a g e n nos haría
?u d Í T f o T ? ° r o r sus s e ñ o r e s y
' querían atacar
^ d a ñ o . P e r o n o se escapará c o n v i d a : de la m u e r t e del
perecieron e x t r a n j e r o s . M u c h o s de los a m i g o s b a r q u e r o , debe r e s p o n d e r ese h é r o e . »
n de H a g e n y Gelfrat e m b r a z a r o n las lanzas p o r d e b a j o de
r a S f , T r o n e j a lo arregló así ( ¿ d e q u é m o d o u n los
escudos c o n o b j e t o de p o d e r atravesar á su e n e m i g o .
fc^ P e d i d o d f n d e r m e j o r á sus a m i g o s ? ) A m b o s deseaban la m u e r t e del adversario. D a n k w a r t y
P o r la n o c h e el m i s m o hacía la guardia c o n sus h o m b r e s Else se l a n z a r o n el u n o c o n t r a el o t r o y p r o b a r o n su
y su h e r m a n o D a n k w a r t ; t o d o s lo hacían con g u s t o v a l o r ; aquel f u é u n c o m b a t e f u r i o s o .
, ™ ; / í s a d o e l d i a s i n a l e g r í a n i n g u n a . Él temía p e l i - ¿ C u á n d o fuertes g u e r r e r o s se h a n batido de m e j o r m a -
faron norSSSRTlg,0S y á CubÍ6rt0 de sus
escudos cami- n e r a ? D e u n f u e r t e g o l p e del brazo de G e l f r a t , H a g e n f u é
P : a p o c o tiem
atacado s P ° I o s héroes fueron sacado del caballo. Las correas se r o m p i e r o n y p u d o saber
l o q u e era u n c o m b a t e .
hh aal ll ahbba n™, ^e?s c u'cfh0a r5 o dn d pisadas
Ca Ín
, y P c°ar b da el lt or á; s los
? ° de de d o n d e
e n e m i g ^o s D e s d e léjos se e s c u c h a b a el r u i d o d e las lanzas de sus
a v a n z a b a n con rapidéz. El f u e r t e D a n k w a r t dijo : « A q u í h o m b r e s . H a g e n , a r r o j a d o v i o l e n t a m e n t e p o r tierra se
q u i e r e n a t a c a r n o s ; a j u s t a r e s los y e l m o s , seguid m i c o n - l e v a n t ó s i n t i e n d o q u e su f u r o r se redoblaba c o n t r a Gelfrat.
v>LJU. V N o he p o d i d o saber q u i e n tenía sus caballos. H a g e n y
H i c i e r o n alto e n el c a m i n o c o m o c o n v e n í a h a c e r l o - Gelírat se veían allí de pié sobre la a r e n a : Se a r r o j a r o n el
veían b r i l l a r e n las tinieblas los bruñidos e s c u d o s . N o qui^ u n o sobre el o t r o . L o s c o m p a ñ e r o s se m e z c l a r o n en u n a
horrible l u c h a .
"ALFOM)
*o«!o. 1825 IviQKPSRREVs tóÓSC®
Tan g r a n d e f u é la rabia de H a g e n al a c o m e t e r á Gelfrat
q u e el n o b l e m a r g r a v e p e r d i ó u n a parte de su escudo • ble m u e r t e : a n t e los h o m b r e s de G u n t e r el jefe t e n í a q u e
saltaban chispas y el vasallo del rey G u n t e r estuvo p r ó x i - h u i r p o r el c a m i n o .
m o a p e r d e r la vida. . _ L o s del B a i e r l a n d , al separarse del c a m i n o , d e j a b a n oir
Gritó á D a n k w a r t e n alta v o z : « ¡ A c u d e , q u e r i d o h e r - a ú n fuertes golpes. L o s de T r o n e j a f u e r o n á perseguir s u s
m a n o ! u n atrevido y f u e r t e h o m b r e m e h a asaltado : n o e n e m i g o s q u e n o querían m o r i r y h u í a n c o n precipitación.
Así dijo e n t o n c e s el h é r o e D a n k w a r t : « V a m o s á seguir
n u e s t r o c a m i n o y d e j e m o s q u e se v a y a n ; están bañados
en s a n g r e . R e u n á m o n o s c o n n u e s t r o s a m i g o s ; tal es m i
consejo. »
C u a n d o volvieron á pasar p o r d o n d e se había d a d o la
batalla , dijo H a g e n de T r o n e j a : « H é r o e s , v e a m o s aquí
quién n o s falta ó á q u i é n e s h e m o s perdido e n este c o m b a t e
p o r la cólera de Gelfrat. »
H a b í a n perdido á cuatro de los s u y o s ; los l l o r a r o n c o n
r a z ó n a u n q u e estaban bien v e n g a d o s , pues allí, de los del
Baierland había m á s d e cien m u e r t o s ; los escudos de los
de T r o n e j a estaban h ú m e d o s y rojos p o r la sangre.
L a l u n a l u m i n o s a c o m e n z ó á a s o m a r e n t r e las n u b e s ;
H a g e n dijo : « Nadie diga á m i q u e r i d o s e ñ o r lo q u e aquí
ha s u c e d i d o : d e j é m o s l e h a s t a m a ñ a n a sin n i n g ú n cui-
dado. »
Los q u e habían t o m a d o parte en el e n c u e n t r o los se-
guían , p e r o c o n fatiga : « ¿ C u á n t o t i e m p o t e n d r e m o s a ú n
q u e c a m i n a r ? » p r e g u n t a r o n a l g u n o s h o m b r e s . El f u e r t e
D a n k w a r t les c o n t e s t ó : « N o s o t r o s n o t e n e m o s p o r a q u í
alojamiento ninguno.
« E s m e n e s t e r seguir el c a m i n o h a s t a q u e sea de día. »
V o l k e r el atrevido, q u e cuidaba del a c o m p a ñ a m i e n t o , p r e -
g u n t ó al m a r i s c a l : « ¿ A d o n d e l l e g a r e m o s h o y ? ¿ d o n d e
p o d r á n reposar n u e s t r o s caballos y m i querido s e ñ o r ? »
m e dejará c o n v i d a . » El f u e r t e D a n k w a r t le c o n t e s t ó : El f u e r t e D a n k w a r t les r e s p o n d i ó : « N o p u e d o decí-
« Alia v o y a separaros. » roslo. N o s o t r o s p o d e m o s descansar aquí hasta q u e sea de
hzc d í a ; estemos d o n d e estemos e c h é m o n o s e n la y e r b a . » Al
;a f o s el
h é r o e v e s g r i m i e n d o su acerada e s - escuchar estas palabras e x p e r i m e n t a r o n grande" c o n t e n t o .
mero ll , " " 8-°Ip?' E l s e h u b i e r a <?uerid° vengarlo,
aCOm
Sin advertirlo, e s t u v i e r o n rojos de s a n g r e hasta q u e el
frotados P a n a m i e n t o t u v i e r o n q u e retirarse de- l u m i n o s o sol se l e v a n t ó p o r la m a ñ a n a s o b r e las m o n t a -
S u h e r m a n o estaba m u e r t o , él m i s m o h e r i d o : m á s de ñas ; el rey los vió y c o m p r e n d i e n d o q u e se h a b í a n batido
o c h e n t a de s u s h e r o e s yacían en tierra víctimas de h o r r i - dijo c o n c ó l e r a :
«¿ Q u é ha sucedido, a m i g o H a g e n ? M u y p o c o habéis
habéis m a t a d o á S i g f r i d o y a q u í se os o d i a : estad p r e v e -
to . «Else n o s h a atacado esta n o c h e n i d o s os lo a c o n s e j o s i n c e r a m e n t e . »
« Q u e D i o s n o s p r o t e j a » le c o n t e s t ó H a g e n . « E s t o s .
guerreros, os príncipes y su g e n t e , n o t i e n e n c u i d a d o m á s
q u e p o r hallar a l o j a m i e n t o e n este país d o n d e descansare-
m o s t o d a la n o c h e . »
« N u e s t r o s caballos están fatigados p o r lo r u d o del
c a m i n o y n o s faltan víveres, a ñ a d i ó H a g e n el h é r o e : n o s
hace falta esta n o c h e u n jefe q u e n o s dé su p a n g e n e r o s a -
¿ e r o n m n y bien recibidos e n ¿ ¿ o ™ ' P
°C° deSpUés mente. »
E c k w a r t le r e s p o n d i ó : « O s indicaré ese jefe y en n i n g ú n
país hallaréis casa m á s hospitalaria si v o s o t r o s , h é r o e s
atrevidos , lográis ver á R u d i g u e r o . »
« E s t e jefe vive á- lo largo del c a m i n o y es el m e j o r q u e
t u v o casa. S u c o r a z ó n posee virtudes c o m o la y e r b a flores
e n el brillante m a y o , y c u a n d o sirve á los h é r o e s se siente
satisfecho. »
El r e y G u n t e r dijo : « ¿ Q u e r é i s ser emisario y p r e g u n -
tarle a m i a m i g o R u d i g u e r o si p o r c o n s i d e r a c i ó n á m í
quiere recibir á los q u e m e a c o m p a ñ a n ? y o se lo a g r a d e -
ceré Siempre.»
« C o n g u s t o seré v u e s t r o m e n s a j e r o » c o n t e s t ó E c k w a r t .
Cansados del c a m i n o y h a b i e n d o llegado al país en la C o n g r a n placer e m p r e n d i ó la m a r c h a é hizo saber á
R u d i g u e r o lo q u e le h a b í a n e n c a r g a d o . Hacía m u c h o
t i e m p o q u e éste n o recibía noticias que le a g r a d a r a n t a n t o .
Vióse ir c o r r i e n d o hacia Bechlaren á u n g u e r r e r o al q u e
r e c o n o c i ó R u d i g u e r o . D i j o : «veo p o r el c a m i n o á E c k w a r t
u n o del séquito de C r i m i l d a . » P e n s a b a si los e n e m i g o s
le h a b r í a n causado a l g ú n p e s a r .
_ Salió hasta la puerta en la q u e e n c o n t r ó al e m i s a r i o :
este se desciñó la espada y la p u s o á s u lado al alcance de
g ü e r o que m a l he c u m p l i d ^ m i l L f c l T i g o ^ Y ' la m a n o . N o T e hizo desear m u c h o t i e m p o las noticias
E s c u c h a n d o H a g e n la l a m e n t a c i ó n del n o b l e caballero q u e l l e v a b a , se las dijo e n s e g u i d a .
, < < N o tengáis cuidado n i n g u n o » , le dijo E c k w a r t , «me e n -
on a w S ó n U b ? a d a 7 T br3ZaIeteS d e
« " S vían á vos tres reyes, G u n t e r de B o r g o ñ a , G e r n o t y Geisel-
c o n a t e c c i o n , h e r o e y sé m i a m i g o , eres u n f u e r t e g u e - h e r ; estos valerosos g u e r r e r o s os ofrecen sus servicios. »
r r e r o p o r c u a n t o estás aquí solo. » *
« L o m i s m o hacen t a m b i é n H a g e n y V o l k e r c o n desinte-
« vuestro v i a ^ í b T ^ " le r £ S P 0 n d i ó Eckwart; rés y buena fé • t a m b i é n os d i r é q u e el mariscal de los r e -
v u e s t r o Maje h a c a los H u n o s m e causa p e n a : v o s o t r o s yes m e h a d i c h o q u e estos g u e r r e r o s tienen g r a n necesidad
de a l o j a m i e n t o . »
ISlfeS 5 seisyprobaréis á esos g
—
C o n visible satisfacción le r e s p o n d i ó R u d i g u e r o : « M u c h o
m e agrada saber q u e los r e y e s t i e n e n necesidad de m i s
l e ™ ° S ; n ? , s e ] ° s " e g a r é y si e n t r a n e n m i casa m e
sentire orgulloso de ello. » 1 es£aban
« D a n k w a r t el m a r i s c a l , m e o r d e n a deciros q u e c o n él c e r b ° Busctnn " ^ " T V A p u e s t a s á ha-
cerlo. b u s c a r o n e n los cofres los m á s h e r m o s o s vestidos
r e a b t r é i s en vuestra casa sesenta g u e r r e r o s atrevidos y p u e s c o n ellos querían salir al e n c u e n t r o d T o s g u e r r e r o '
mil buenos caballeros c o n n u e v e mil servidores.» Esto le
c a u s o alegría en el a l m a .
« R e c i b i r á tales h u é s p e d e s » , r e s p o n d i ó R u d i g u e r o ,
« es u n a felicidad p a r a m í , así c o m o t a m b i é n t e n e r en m p o no las d e s p e i n a r a ; estaban seduc J a s ^ heí
casa a señores tan ilustres. S a l d r é al e n c u e n t r o de ellos
c o n mis p a r i e n t e s y m i a c o m p a ñ a m i e n t o . » D e j e m o s á las m u j e r e s o c u p a d a s en sus a s u n t o s Parí
E c h a r o n pié á tierra de sus caballos s e ñ o r e s y escuderos •
c u a n t o los jefes les m a n d a b a n les parecía bien y n o n e -
7
g a b a n en m o d o a l g u n o sus servicios. T o d a v í a n o sabía bien recibidos en las tierras del m a r g r a v e .
n a d a la señora G o t e l m d a q u e estaba en su c á m a r a
g u e r ^ l vva al i H
e
Í m e l g ^ - " 0 q u e -l e a P ™ a b a n , R u d i -
, n t e , les dijo c o n cariño : « B i e n venidos se™
ios señores y t o d a su g e n t e , u n a satisfacción^ es para p
m
veiJos en mis d o m i n i o s . »
L o s g u e r r e r o s dieron las gracias c o n b u e n a fé v sin
odio pues es manifestaba c f a r a m e n t e la a l e " ía p o r
XXVII. legada. Saludó p a r t i c u l a r m e n t e á H a g e n , a l ° q u e d a d a
^¡««¡Sw&íiás
CSp , , ? S > I e 7 a n , t a d t i e n d a s en el c a m p o : y o s o y res-
J l ^ t °f , d i ' ° R u d i g u e r o , « necesario es q u e
recibáis c o n agrado á l o s n o b l e s y elevados reyes y á su
a c o m p á ñ a m e u t o , cuando lleguen á nuestros domfnio
a m i s t o s a m e n t e á
ctnter!» " ^ H a g e n el vasallo de
p r e L n ° a X a ^ T ~ e S t a b a n ^ - C u a n d o estuvo todo
« C o n ellos v i e n e u n g u e r r e r o q u e se l l a m a D a n k w a r t • p i e p a r a d o , los señores se alejaron de allí d e j a n d o á l o s
y Otro c u y o n o m b r e es V o l k e r de preclaro t a l e n t o s o s ¡-nados que se acostaran e n la y e r b a , d o n d e ' r e p o s a r o n
ñ e n S 0 en
viaje n u n c a se ^ n c o n t r a r X e ™
ISlfeS 5 seisyprobaréis á esos g
—
C o n visible satisfacción le r e s p o n d i ó R u d i g u e r o : « M u c h o
m e a g r a d a s a b e r q u e l o s r e y e s t i e n e n n e c e s i d a d de m i s
l e ™ ° S ; n ? , s e ] ° s « f g a r é y si e n t r a n e n m i casa m e
s e n t i r e o r g u l l o s o de ello. » 1 es£aban
« D a n k w a r t el m a r i s c a l , m e o r d e n a deciros q u e c o n él c e r b ° Busctnn " ^ " T V A p u e s t a s á ha-
cerlo. b u s c a r o n e n los cofres los m á s h e r m o s o s v e s t i d o .
r e a b n é i s en v u e s t r a casa s e s e n t a g u e r r e r o s a t r e v i d o s y p u e s c o n ellos q u e r í a n salir al e n c u e n t r o d T o s g u e r r e r o '
m i l b u e n o s caballeros c o n n u e v e m i l s e r v i d o r e s . » E s t o le
c a u s o alegría en el a l m a .
« R e c i b i r á tales h u é s p e d e s » , r e s p o n d i ó R u d i g u e r o ,
« es u n a felicidad p a r a m í , así c o m o t a m b i é n t e n e r en m | e n t o no las despeinara; estaban seduc J a s ^ heí
casa a s e ñ o r e s t a n ilustres. S a l d r é al e n c u e n t r o d e ellos
con mis parientes y mi acompañamiento.» D e j e m o s á las m u j e r e s o c u p a d a s en sus a s u n t o s Para
E c h a r o n pié á tierra d e sus caballos s e ñ o r e s y e s c u d e r o s •
c u a n t o los jefes les m a n d a b a n les p a r e c í a bien y n o n e -
7
g a b a n en m o d o a l g u n o sus servicios. T o d a v í a n o sabía bien recibidos en las tierras del m a r g r a v e .
n a d a la s e ñ o r a G o t e l i n d a q u e estaba en su c á m a r a
g u e r ^ l vaHÍme1SVde-VÍÓ -l e a P ™ a b a n , R u d i -
Ivf ~ v a l i e n t e , les d i j o c o n cariño : « B i e n v e n i d o s s e m
i o s s e ñ o r e s y t o d a s u g e n t e , u n a satisfacción^ es p a r a m
p
v e i l o s en m i s d o m i n i o s . »
L o s g u e r r e r o s d i e r o n las gracias c o n b u e n a f é v sin
o d i o p u e s es m a n i f e s t a b a c f a r a m e n t e la a i e " ía P o r
XXVII. legada. . S a l u d ó p a r t i c u l a r m e n t e á H a g e n , a l ° q u e d a d a
^¡««¡Sw&íiás
« C -i. W Í
C
JlbA? CSp
°f , d i ' ° R u d i g u e r o , « n e c e s a r i o es q u e f d ? S ' I e 7 a n , t a d r e n d a s en el c a m p o : y o s o v res-
recibáis c o n a g r a d o á l o s n o b l e s y elevados reyes y á su
a c o m p a ñ a m i e n t o , cuando lleguen á nuestros domínio
ctnter?» v i s t o s a m e n t e á H a g e n el vasallo d e
p r e ^ r a d o r a í l f ^ e S t a b a n a I e F e s - Cuando estuvo todo
« C o n ellos v i e n e u n g u e r r e r o q u e se l l a m a D a n k w a r t • p r e p a r a d o , l o s s e ñ o r e s se a l e j a r o n d e allí d e j a n d o á l o ,
y Otro c u y o n o m b r e es V o l k e r d e p r e c l a r o t a l e n t o s o s ¡-nados q u e se acostaran en la y e r b a , donde'reposaron
ñ e n S 0 u e e n
1 viaje n u n c a se ^ n c o n t r a r X e ™
L a m a r g r a v e había salido f u e r a de la ciudad c o n su
h e r m o s a hija. Allí se veían c o n ella m u j e r e s a d m i r a b l e s y
m u c h a s bellas jóvenes : llevaban m u c h a s piedras preciosas
y m u c h o s ricos vestidos. P u s i e r o n las mesas en fn Lrh, 1 7 l a s . m . u J e r e s P°r otro,
^rXrfr™;
temente i t e S ^ f e ^ « ™ ™
El fulgor de las piedras preciosas que llevaban e n sus
a d o r n o s , se advertía desde m u y lejos y estaban p e r f e c t a -
m e n t e puestos. Se a c e r c a b a n y a los e x t r a n j e r o s y echaron
pié á tierra. ¡ O h ! c u a n t a s cortesías hicieron los B o r g o - Ia
rb,;-r-
de
c o m p a ñ íi a los
de hlas
o é sdoncel
p T d e fh sLr ndn f f ' * » Jó e n
*
ñones !
Sesenta y tres vírgenes y m u c h a s m á s m u j e r e s , cuyos
cuerpos parecían f o r m a d o s p o r el d e s e o , se p r e s e n t a r o n
a n t e ellos rodeadas de u n g r a n n ú m e r o de fuertes h o m b r e s .
D i s t i n g u i d a m e n t e s a l u d a r o n todos á.las n o b l e s m u j e r e s .
ha obrado " g M *
L a m a r g r a v e besó á los tres reyes y lo m i s m o hizo su
dad U M
hija. H a g e n estaba al lado de ellos. El p a d r e le dijo q u e esposa h o n r a d a y bella y u n a drcho" ri<¿ » ' °
lo a b r a z a r a : ella l o m i r ó y pareciéndole m u y feroz y m u y
h o r r i b l e , se h u b i e r a abstenido de hacerlo de b u e n a g a n a .
P e r o t u v o q u e h a c e r lo q u e su p a d r e le m a n d a b a . S u s impresionado N ' d k hí¡
colores se m u d a b a n s i e n d o o r a pálidos ora r o j o s . T a m b i é n a d e m a s .noble y buena 7 F c s ai
£ na
^e a m o r y
besó á D a n k w a r t y después al distinguido m ú s i c o : éste
beso l o m e r e c í a p o r su valor y su a r r o j o . estamos
terrados aquí m i m u j e r v v o ? ? des-
L a joven m a r g r a v e t o m ó de la m a n o al joven Geiselher
de B o r g o ñ a ; y t a m b i é n h i z o lo m i s m o su m a d r e c o n el ' ¿Para qué'puede ffi l & Z l ¿ f * " * *
f u e r t e G u n t e r . C o n d u j e r o n á los héroes con cariñosos m i -
d ¡ Í 0 : (<En d c a s o d e
ramientos. h u S r scot^un^:^ 0 6
' i"
¡ C sc
El jefe , c a m i n a n d o al lado de G e r n o t , p e n e t r ó e n u n extremeceríade S a al tene'rh 'iT* ° ™
1 E n t o n c e s
a n c h u r o s o s a l ó n . L o s caballeros y las señoras se s e n t a r o n H a g e n dijo en a m L S t o n o ^ *
allí y dieron á los e x t r a n j e r o s del m e j o r v i n o q u e p o d í a
encontrarse: nunca h u b o héroes que fueran m e j o r tra-
tados.
T o d o s fijaban sus ávidos ojos en la hija de R u d i g u e r o , tefe
q u e estaba m a g n í f i c a m e n t e vestida. E n lo í n t i m o de su m u c h
a l m a , m á s de u n n o b l e caballero le declaró su a m o r ; e n b i f a T a E r Y ? T ° - w í t a m -
v e r d a d que lo m e r e c í a , pues sus s e n t i m i e n t o s e r a n nobles
y puros.
L o q u e ellos p e n s a b a n n o p o d í a realizarse. L o s b u e n o s
P
caballeros veían p o r todas partes doncellas y m u j e r e s , de convenía 3 t a n e í v f d a p e í s " n a """" °r
las q u e había m u c h a s . El n o b l e artista quería m u c h o y
bien al n o b l e R u d i g u e r o .
e t I 4
de las m a y ^ s t L f d J S r ° " " " " ^
LOS NIBELUNGOS
D o y á m i hija la plata y el
oro q u e cien bestias de car-
ga p u e d a n llevar c o n traba- o p o n e r m e , » dijo el n o b l e m ™ I ' q u e ten
8° <5ue
r 1
j o , para q u e el h o n o r del h u é s p e d e s q u e 'me s e í t n " T
h é r o e q u e d e satisfecho. »
Hicieron q u e a m b o s per-
m a n e c i e r a n en u n círculo
c o m o era c o s t u m b r e . M u -
chos j ó v e n e s guerreros de
alegre carácter estaban f r e n - r e
te á ellos. Se p o n í a n en su Sin^raC ¡ n 4 t oV & fe"<° ^ os p i d o .
caso c o m o en tales ocasio-
nes h a c e n los jóvenes.
C u a n d o p r e g u n t a r o n á la
joven digna d e a m o r si
quería al g u e r r e r o , sintió des caballos y vestidos m p
° : 4 6 á sus h
"ésPe-
t r i s t e z a ; ella quería al arro-
g a n t e j o v e n , p e r o la pre-
g u n t a aquella la ruborizaba « d a u n o deseaba s ^ f c S ' a n
r f
S
T e Ó lo
^
como acontece á muchas para estar m u y satisfechos 7
°d°S tenian ra2Ón
vírgenes.
Le aconsejó s u p a d r e chos u S i r S d ^ X c h o f ? ante ]a
P Y
entrado* » ^ °Iver' h a c e m u c h o
<lue"está
XXVIII. a
r ° r a l Z h e Ú d a S , d e S i § f r i d o ' P ° r mncho que
viva la s e ñ o r a C r i m i l d a s o n de t e m e r g r a n d e s desgracias.»
As. di,o el n o b l e Dietrich de B e r n a . « P o r eso os debéis
DE COMO CRIMILDA RECIBIÓ Á HAGEN. c u i d a r , jefe de los N i b e l u n g o s . »
«¿Porqué he de c u i d a r m e » , c o n t e s t ó el altivo rey. «Etzel
n o s h a e n v i a d o m e n s a j e r o s , ¿qué t e n í a m á s q u e p r e g u n t a r
p a r a venir hasta su r e i n o ? T a m b i é n n o s h l enviado su
UANDO los B o r g o ñ o n e s llegaron al país, lo supo invitación ini h e r m a n a C r i m i l d a . »
el a n c i a n o H i l d e b r a n d o de B e r n a , el cual lo d i j o « Q u i e r o daros u n c o n s e j o » , dijo H a g e n . « P r e g u n t a d al
á su s e ñ o r . D i e t r i c h estaba c o n cuidado ; y le s e ñ o r Dietrich y a sus b u e n o s g u e r r e r o s c o n q u é A t e n c i o -
r o g ó q u e recibiera bien á los fuertes y n o b l e s n e s n o s h a h e c h o venir aquí la señora C r i m i l d a . »
caballeros. . L o s tres reyes c o m e n z a r o n á h a b l a r e n t r e « í , el señor
W o l l h a r t el f u e r t e hizo t r a e r sus caballos. C o n D i e t r i c h G u n t e r y G e r n o t y el señor Dietrich. « D i n o s , n o b l e y
cabalgaron p o r el c a m p o m u c h o s atrevidos g u e r r e r o s ; e n qUC dis
reina?» ° ' ^ Posición has
visto á l a
a q u e l sitio habían l e v a n t a d o m u c h a s vistosas tiendas.
C u a n d o H a g e n de T r o n e j a los vió a v a n z a r desde lejos, El h é r o e de B e r n a c o n t e s t ó : « ¿ Q u é queréis q u e os diga ?
dijo á sus señores c o r t é s m e n t e . «Echad pié á tierra g u e r r e - i odas las manarías veo llorar y l a m e n t a r s e de sus d e s g r a -
r o s , y salid al e n c u e n t r o de los q u e v i e n e n á recibiros.» cias a la esposa de E t z e l , la señora Crimilda y quejarse al
«Veo v e n i r hacia aquí u n g r u p o de s e ñ o r e s que m e s o n Dios del cielo de la m u e r t e del valeroso Sigfrido »
c o n o c i d o s , s o n los valientes g u e r r e r o s del A m e l u n g e n l a n d . N 0 ( n o s es posible l i b r a r n o s , dijo el "fuerte V o l k e r
El de Berna los guía, s o n m u y a l t i v o s : n o rehuséis n i n g u n o el m ú s i c o : « I r e m o s á la corte y v e r e m o s qué p u e d e
de los servicios q u e os o f r e z c a n . » pasar a los atrevidos h é r o e s e n t r e los H u n o s »
H a b i e n d o echado pié á tierra de los caballos, p e r m a n e - L o s fuertes B o r g o ñ o n e s se dirigieron á la corte vestidos
cieron al lado de Dietrich m u c h o s caballeros y criados. Se s u n t u o s a m e n t e según la usanza de su p a í s : m u c h o s f u e r -
a d e l a n t a r o n hacia los e x t r a n j e r o s hasta el lugar en q u e de' H a ^ e n ^ los H u n o s
' tiraban la gallardía
estaban los h é r o e s y s a l u d a r o n a m i s t o s a m e n t e á los del
país de B o r g o ñ a . C o m o lo r e f e r í a n , el p u e b l o s u p o bien p r o n t o que él
Desearéis saber lo q u e D i e t r i c h dijo á los hijos de D t a era quien había m a t a d o á Sigfrido el del N i d e r l a n d , al
« G r a n d e alegría es para m í , » r e s p o n d i ó C r i m i l d a . c u a n d o v i ó q u e se a c e r c a b a n ; aquella expedición le c a u -
A q u í llegan m i s a m i g o s t r a y e n d o escudos n u e v o s y r e l u - bría dicho ^ P e n a
1 u e R u d i g u e r o lo sabía y se lo h a -
cientes c o r a z a s : el q u e quiera g a n a r m i o r o , q u e piense ce Bien venidos seáis señores G u n t e r y Geiselher, G e r ñ o t
en m i s p e n a s y siempre le estaré agradecida.
y H a g e n , y t a m b i é n vos s e ñ o r V o l k e r y el a r r o j a d o D a n k -
« Q u i e r o t o m a r v e n g a n z a e n esta fiesta y q u e alcance
w a r t : ¿ n o sabéis q u e todavía C r i m i l d a llora al del N i b e -
al q u e m e h a causado t a n t a s aflicciones: así q u e d a r é
satisfecha. l u n g e n l a n d ?»
«Ella p u e d e llorar largo t i e m p o , » c o n t e s t ó H a g e n . «Mu-
chos anos hace y a q u e cayó m u e r t o y debe a m a r al rey de
P haC£ m u d l 0 q u e e s t á
entrado* » ^ ^ ^
XXVIII. a
r ° r a l Z h e Ú d a $ , d e S i § f r i d o ' P ° r mucho que
viva la s e ñ o r a C r i m i l d a s o n de t e m e r g r a n d e s desgracias.»
Asi dijo el n o b l e Dietrich de B e r n a . « P o r eso os debéis
DE COMO CRIMILDA RECIBIÓ Á HAGEN. c u i d a r , jefe de los N i b e l u n g o s . »
«¿Porqué he de c u i d a r m e » , c o n t e s t ó el altivo rey. «Etzel
n o s h a e n v i a d o m e n s a j e r o s , ¿qué t e n í a m á s q u e p r e g u n t a r
p a r a venir hasta su r e i n o ? T a m b i é n n o s h l enviado su
UANDO los B o r g o ñ o n e s llegaron al país, lo supo invitación n n h e r m a n a C r i m i l d a . »
el a n c i a n o H i l d e b r a n d o de B e r n a , el cual lo d i j o « Q u i e r o daros u n c o n s e j o » , dijo H a g e n . « P r e g u n t a d al
á su s e ñ o r . D i e t r i c h estaba c o n cuidado ; y le s e ñ o r Dietrich y a sus b u e n o s g u e r r e r o s c o n q u é A t e n c i o -
r o g ó q u e recibiera bien á los fuertes y n o b l e s n e s n o s h a h e c h o venir aquí la señora C r i m i l d a . »
caballeros. . L o s tres reyes c o m e n z a r o n á h a b l a r e n t r e s í , el señor
W o l l h a r t el f u e r t e hizo t r a e r sus caballos. C o n D i e t r i c h G u n t e r y G e r n o t y el señor Dietrich. « D i n o s , n o b l e y
cabalgaron p o r el c a m p o m u c h o s atrevidos g u e r r e r o s ; e n qUC dis
reina?» ° ' ^ Posición has
visto á l a
a q u e l sitio habían l e v a n t a d o m u c h a s vistosas tiendas.
C u a n d o H a g e n de T r o n e j a los vió a v a n z a r desde lejos, El h é r o e de B e r n a c o n t e s t ó : « ¿ Q u é queréis q u e os diga ?
dijo á sus señores c o r t é s m e n t e . «Echad pié á tierra g u e r r e - i odas las m a n a n a s v e o llorar y l a m e n t a r s e de sus d e s g r a -
r o s , y salid al e n c u e n t r o de los q u e v i e n e n á recibiros.» cias a la esposa de E t z e l , la señora Crimilda y quejarse al
«Veo v e n i r hacia aquí u n g r u p o de s e ñ o r e s que m e s o n Dios del cielo de la m u e r t e del valeroso Sigfrido »
c o n o c i d o s , s o n los valientes g u e r r e r o s del A m e l u n g e n l a n d . No^ n o s es posible l i b r a r n o s , dijo el "fuerte V o l k e r
El de Berna los guía, s o n m u y a l t i v o s : n o rehuséis n i n g u n o el m ú s i c o : « I r e m o s á la corte y v e r e m o s qué p u e d e
de los servicios q u e os o f r e z c a n . » pasar a los atrevidos h é r o e s e n t r e los H u n o s »
H a b i e n d o echado pié á tierra de los caballos, p e r m a n e - L o s fuertes B o r g o ñ o n e s se dirigieron á la corte vestidos
cieron al lado de Dietrich m u c h o s caballeros y criados. Se s u n t u o s a m e n t e según la usanza de su p a í s : m u c h o s f u e r -
a d e l a n t a r o n hacia los e x t r a n j e r o s hasta el lugar en q u e de' H a ^ e n ^ los H u n o s
' a d m i r a b a n la gallardía
estaban los h é r o e s y s a l u d a r o n a m i s t o s a m e n t e á los del
país de B o r g o ñ a . C o m o lo r e f e r í a n , el p u e b l o s u p o bien p r o n t o que él
Desearéis saber lo q u e D i e t r i c h dijo á los hijos de L t a era quien había m a t a d o á Sigfrido el del N i d e r l a n d , al
g u e r r e r o m á s f u e r t e , al esposo de C r i m i l d a : en la corte
se hacían m u c h a s p r e g u n t a s acerca de H a g e n .
El h é r o e era de m a g n í f i c o aspecto , a n c h o de espaldas;
sus cabellos eran g r i s e s ; largas sus p i e r n a s , su r o s t r o feroz
y su a n d a r i m p o n e n t e .
Los g u e r r e r o s B o r g o ñ o n e s f u e r o n llevados á sus aloja-
m i e n t o s , q u e d a n d o separados de ellos los del a c o m p a ñ a -
m i e n t o de G u n t e r . E s t o era p o r consejo de la reina que
lo o d i a b a : m á s t a r d e los escuderos f u e r o n degollados en
sus aposentos.
D a n k w a r t , el h e r m a n o de H a g e n ' , era m a r i s c a l : el rey
le r e c o m e n d ó m u c h o su a c o m p a ñ a m i e n t o para q u e le
dieran c u a n t o pudiera n e c e s i t a r . D e t o d o cuidaba c o n es-
m e r o el fuerte h é r o e .
L a h e r m o s a C r i m i l d a , r o d e a d a de su a c o m p a ñ a m i e n t o ,
f u é á recibir á los N i b e l u n g o s c o n falsa i n t e n c i ó n . Besó á
Geiselher y lo cogió de la m a n o . Al v e r esto H a g e n de
T r o n e j a , se ciñó m á s su y e l m o .
« D e s p u é s de s e m e j a n t e s s a l u d o s », d i j o H a g e n , « bien
p u e d e n t e n e r cuidado los. i n t r é p i d o s g u e r r e r o s . S a l u d a n
de distinto m o d o á los príncipes y á los q u e c o n ellos
v i e n e n : n o h e m o s h e c h o b u e n viaje v i n i e n d o á esta fiesta.»
Ella dijo : « Sed bien v e n i d o s para los q u e os v e n con
g u s t o . N o os saludo p o r la a m i s t a d con q u e os v e o . D e -
cidme q u e m e traéis de W o r m s , sobre el R h i n , p a r a q u e
seáis bien venido p a r a m í . »
« ¿ Q u é queréis decir ? » replicó H a g e n . « ¿ Debían trae-
r o s regalos estos g u e r r e r o s ? O s creía bastante r i c a , s e g ú n
m e h a n dicho, y p o r esto n o h e ' t r a í d o presente n i n g u n o
al país de los H u n o s . »
« P u e s bien , d e c i d m e , ¿ del tesoro de los N i b e l u n g o s
q u é habéis h e c h o ? Me p e r t e n e c í a , bien lo s a b é i s , y esto
p o d í a i s h a b e r l o traído al país del rey Etzel.»
« P o r m i fé, s e ñ o r a C r i m i l d a , q u e hace m u c h o s días q u e
n o h e visitado el tesoro de los N i b e l u n g o s . Mis señores
me, m a n d a r o n a r r o j a r l o al R h i n y allí debe p e r m a n e c e r
hasta el día del juicio.»
L a r e i n a le replicó : « Ya m e lo había y o p e n s a d o : n a d a
m e habéis traído aquí d e los bienes que e r a n m í o s y de
LOS NIBELUNGOS 237
« N o tengáis cuidado , « l e r e s p o n d i ó H a g e n al h é r o e ,
« y o m i s m o quiero hacer esta n o c h e centinela , y creo que
p o d r é p r o t e j e r o s h a s t a q u e sea de día. Estad sin t e m o r ;
l u e g o cada u n o saldrá c o m o p u e d a . »
Al escuchar e s t o , t o d o s le dieron las gracias. D e s p u é s
se r e t i r a r o n á los lechos y n o t a r d a r o n m u c h o los h é r o e s
en quedarse d o r m i d o s . H a g e n el f u e r t e se c o m e n z ó á
armar.
El m ú s i c o , el valeroso V o l k e r , le dijo. Si n o te o p o n e s ,
a m i g o H a g e n , quiero hacer guardia en tu c o m p a ñ í a h a s t a
q u e brille la a u r o r a . El g u e r r e r o dió las gracias c o n c a -
riño.
A m b o s se c i ñ e r o n las brillantes a r m a d u r a s , y cada
cual e m b r a z ó su e s c u d o ; salieron del salón y se c o l o c a r o n
a n t e la p u e r t a d o n d e v e l a r o n p o r sus c o m p a ñ e r o s c o n
C o n d u j e r o n á los e x t r a n - g r a n lealtad.
jeros á u n a espaciosa sala V o l k e r el valiente a p o y ó su e s c u d o c o n t r a el m u r o de
d o n d e habían p r e p a r a d o la sala y e n t r ó e n ella p a r a coger su laúd. D e s p u é s hizo
para todos los g u e r r e r o s le- c o n sus a m i g o s lo q u e c o n v e n í a á u n h é r o e tan m a g n á -
chos m u y c ó m o d o s , a n c h o s nimo.
y largos. C o n t r a ellos m e - S e n t ó s e en u n a piedra á la p u e r t a del palacio. N u n c a
ditaba Crimilda g r a n d e s se había oído á u n m ú s i c o tan n o t a b l e . Hirió las c u e r d a s
pesares. de su i n s t r u m e n t o y sacó s o n e s t a n dulces, q u e los extran-
Se veían allí m u c h a s c o l - jeros le d i e r o n las gracias.
chas de riquísimos t e j i d o s Las cuerdas r e s o n a b a n e n toda la sala , pues su h a b i l i -
y s u n t u o s o s c o r t i n a j e s de dad y su fuerza e r a n iguales. C o m e n z ó á tocar m á s s u a v e
H e r m e l i n y L o b e l , m á s bri- y m á s m e l o d i o s a m e n t e y m u c h o s g u e r r e r o s cuidadosos se
llantes que la luz del día. durmieron.
N u n c a u n rey ni su a c o m - C u a n d o v i ó q u e estaban d o r m i d o s , e m b r a z ó de n u e v o
pañamiento tuvieron m o r a - el escudo y saliendo del salón se c o l o c ó a n t e la p u e r t a
da t a n rica. para g u a r d a r á los B o r g o ñ o n e s de los guerreros de C r i m i l d a .
« ¡ O h ! D e s g r a c i a d o nues- H a c i a la m e d i a n o c h e ó m á s ( n o p u e d o decirlo de
tro a p o s e n t o de esta n o c h e , » cierto), V o l k e r el esforzado vió brillar e n las tinieblas u n o s
dijo Geiselher el j o v e n , « y y e l m o s . Los g u e r r e r o s de C r i m i l d a deseaban atacar á los
desgraciados los a m i g o s q u e extrangeros.
nos h a n a c o m p a ñ a d o , pues A n t e s de enviar á los suyos, C r i m i l d a les había d i c h o :
aunque mi hermana nos ha « S i p o r gracia de D i o s los e n c o n t r á i s , os r u e g o q u e n o
invitado c o n t a n t o a g a s a j o , t e m o q u e p o r su causa n o s matéis m á s q u e al traidor H a g e n ; dejad la vida á los
demás.»
d é n aquí m u e r t e . »
El músico dijo. « A m i g o H a g e n , n o s c o n v i e n e l u c h a r
j u n t o s c o n t r a el peligro. Me p a r e c e q u e sé?acercan u n o s
g u e r r e r o s y si n o m e e n g a ñ o q u i e r e n a t a c a r n o s . »
U n g u e r r e r o H u n o vió q u e en la puerta había centinela 4
y dijo el atrevido. « D e b e m o s desechar n u e s t r o propósito;
el m ú s i c o está de g u a r d i a en la e n t r a d a . » XXXI.
« Lleva en la cabeza u n y e l m o brillante d u r o y b r u ñ i d o ,
fuerte y de u n a sola pieza. S u coraza brilla t a m b i é n
c o m o el f u e g o . A su lado está H a g e n : los extrangeros DE COMO LOS SEÑORES FUERON A LA IGLESIA
tienen b u e n a guardia. »
Se r e t i r a r o n i n m e d i a t a m e n t e . C u a n d o lo advirtió V o l k e r
dijo c o n cólera á su c o m p a ñ e r o : » D é j a m e q u e vaya detrás
de esos g u e r r e r o s ; les p r e g u n t a r é noticias de la g e n t e de E tal m o d o siento f r í o en mi arnés » , dijo Vol-
Crimilda. » ker , « q u e p i e n s o que la n o c h e n o debe d u r a r
« Si m e quieres n o hagas tal cosa », le replicó H a g e n al __ _ m u c h o . P o r lo frío del aire o p i n o q u e n o t a r -
m o m e n t o : « Si os alejáis de la sala tal vez os a t a q u e n esos dará en ser de día. » V e l a r o n p o r los m u c h o s
g u e r r e r o s hasta tal p u n t o q u e m e será necesario acudir á que aun dormían.
vuestra defensa a u n q u e cueste la m u e r t e á t o d o s mis pa- L a brillante m a ñ a n a i l u m i n ó á los e x t r a n j e r o s e n la
rientes. » sala. H a g e n c o m e n z ó á despertar á los g u e r r e r o s para q u e
« C u a n d o los dos e s t e m o s e n la pelea, dos ó c u a t r o de f u e r a n á misa á la iglesia. S e g ú n las c o s t u m b r e s cristianas,
ellos se a r r o j a r á n al m o m e n t o s o b r e esta h a b i t a c i ó n y ase- las c a m p a n a s c o m e n z a r o n á t a ñ e r .
sinarán á n u e s t r o s a m i g o s de m o d o q u e jamás p o d r e m o s Se e s c u c h a b a n distintos c a n t o s , m a r c á n d o s e así la dife-
olvidarlo.» r e n c i a e n t r e cristianos y p a g a n o s . L a g e n t e de G u n t e r
V o l k e r le r e s p o n d i ó e n s e g u i d a : « H a g a m o s p o r lo quería ir á la i g l e s i a ; todos h a b í a n d e j a d o el lecho al mis-
m e n o s de m o d o q u e c o m p r e n d a n q u e los h e m o s visto á fin m o tiempo.
de q u e los h o m b r e s de Crimilda n o p u e d a n n e g a r que h a n A v a n z a r o n los g u e r r e r o s l l e v a n d o trajes tan m a g n í f i c o s
q u e r i d o ser desleales c o n n o s o t r o s . » c o m o n u n c a los h a b í a n llevado héroes. H a g e n e x p e r i m e n t ó
El músico gritó á los H u n o s : « ; A d o n d e vais a r m a d o s de p e n a y dijo : « A q u í es m e n e s t e r gastar o t r o s vestidos »,
ese m o d o , atrevidos guerreros ? ¿ Vais d e m e r o d e o , a c o m - « P u e s bien sabéis lo q u e sucede. E n vez de rosas h a y
p a ñ a n t e s de Crimilda ? Si es así i r e m o s en vuestra a y u d a q u e llevar e n las m a n o s las e s p a d a s ; en l u g a r de capacetes
y o y m i c o m p a ñ e r o de a r m a s . » a d o r n a d o s , los brillantes y bien t e m p l a d o s y e l m o s . Ya
N a d i e dijo u n a p a l a b r a ; p o r lo cual se p u s o f u r i o s o . s a b e m o s cuál es el á n i m o a e C r i m i l d a . »
« ¡ O h ! ¡ m a l v a d o s cobardes ! », e x c l a m ó el b u e n h é r o e . « T a l vez h o y t e n g a m o s q u e c o m b a t i r , q u i e r o q u e lo
« ¿ H a b é i s q u e r i d o asesinarnos d u r a n t e n u e s t r o s u e ñ o ? R a r a sepáis. E n vez de túnicas de s e d a , vestios b u e n o s t a b a r -
vez h a sucedido s e m e j a n t e desgracia á g u e r r e r o s tan bravos. dos ; y e n vez de ricas c a p a s , llevad v u e s t r o s acerados
D i e r o n á la r e i n a la n o t i c i a de que n a d a h a b í a n h e c h o escudos : si a l g u n o os ataca q u e podáis d e f e n d e r o s . »
s u s enviados : ¡ se afligió c o n razón ! Ella p e n s ó en otros « Mis queridos señores y a m i g o s , id á la iglesia y r o g a d
m e d i o s , p u e s su a l m a estaba f u r i o s a . Q u e r í a hacer m o r i r á Dios c o n t o d o corazón p o r v u e s t r o s c u i d a d o s y penas,
á g u e r r e r o s fuertes y b u e n o s . p u e s estad seguros de q u e se acerca vuestra m u e r t e . » ¡M
El músico dijo. « A m i g o H a g e n , n o s c o n v i e n e l u c h a r
j u n t o s c o n t r a el peligro. Me p a r e c e q u e sé?acercan u n o s
g u e r r e r o s y si n o m e e n g a ñ o q u i e r e n a t a c a r n o s . »
U n g u e r r e r o H u n o vió q u e en la puerta había centinela 4
y dijo el atrevido. « D e b e m o s desechar n u e s t r o propósito;
el m ú s i c o está de g u a r d i a en la e n t r a d a . » XXXI.
« Lleva en la cabeza u n y e l m o brillante d u r o y b r u ñ i d o ,
fuerte y de u n a sola pieza. S u coraza brilla t a m b i é n
c o m o el f u e g o . A su lado está H a g e n : los extrangeros DE COMO LOS SEÑORES FUERON A LA IGLESIA
tienen b u e n a guardia. »
Se r e t i r a r o n i n m e d i a t a m e n t e . C u a n d o lo advirtió V o l k e r
dijo c o n cólera á su c o m p a ñ e r o : » D é j a m e q u e vaya detrás
de esos g u e r r e r o s ; les p r e g u n t a r é noticias de la g e n t e de E tal m o d o siento f r í o en mi arnés » , dijo Vol-
Crimilda. » ker , « q u e p i e n s o que la n o c h e n o debe d u r a r
« Si m e quieres n o hagas tal cosa », le replicó H a g e n al __ _ m u c h o . P o r lo frío del aire o p i n o q u e n o t a r -
m o m e n t o : « Si os alejáis de la sala tal vez os a t a q u e n esos dará en ser de día. » V e l a r o n p o r los m u c h o s
g u e r r e r o s hasta tal p u n t o q u e m e será necesario acudir á que aun dormían.
vuestra defensa a u n q u e cueste la m u e r t e á t o d o s mis pa- L a brillante m a ñ a n a i l u m i n ó á los e x t r a n j e r o s e n la
rientes. » sala. H a g e n c o m e n z ó á despertar á los g u e r r e r o s para q u e
« C u a n d o los dos e s t e m o s e n la pelea, dos ó c u a t r o de f u e r a n á misa á la iglesia. S e g ú n las c o s t u m b r e s cristianas,
ellos se a r r o j a r á n al m o m e n t o s o b r e esta h a b i t a c i ó n y ase- las c a m p a n a s c o m e n z a r o n á t a ñ e r .
sinarán á n u e s t r o s a m i g o s de m o d o q u e jamás p o d r e m o s Se e s c u c h a b a n distintos c a n t o s , m a r c á n d o s e así la dife-
olvidarlo.» r e n c i a e n t r e cristianos y p a g a n o s . L a g e n t e de G u n t e r
V o l k e r le r e s p o n d i ó e n s e g u i d a : « H a g a m o s p o r lo quería ir á la i g l e s i a ; todos h a b í a n d e j a d o el lecho al mis-
m e n o s de m o d o q u e c o m p r e n d a n q u e los h e m o s visto á fin m o tiempo.
de q u e los h o m b r e s de Crimilda n o p u e d a n n e g a r que h a n A v a n z a r o n los g u e r r e r o s l l e v a n d o trajes tan m a g n í f i c o s
q u e r i d o ser desleales c o n n o s o t r o s . » c o m o n u n c a los h a b í a n llevado héroes. H a g e n e x p e r i m e n t ó
El músico gritó á los H u n o s : « ; A d o n d e vais a r m a d o s de p e n a y dijo : « A q u í es m e n e s t e r gastar o t r o s vestidos »,
ese m o d o , atrevidos guerreros ? ¿ Vais d e m e r o d e o , a c o m - « P u e s bien sabéis lo q u e sucede. E n vez de rosas h a y
p a ñ a n t e s de Crimilda ? Si es así i r e m o s en vuestra a y u d a q u e llevar e n las m a n o s las e s p a d a s ; en l u g a r de capacetes
y o y m i c o m p a ñ e r o de a r m a s . » a d o r n a d o s , los brillantes y bien t e m p l a d o s y e l m o s . Ya
N a d i e dijo u n a p a l a b r a ; p o r lo cual se p u s o f u r i o s o . s a b e m o s cuál es el á n i m o a e C r i m i l d a . »
« ¡ O h ! ¡ m a l v a d o s cobardes ! », e x c l a m ó el b u e n h é r o e . « T a l vez h o y t e n g a m o s q u e c o m b a t i r , q u i e r o q u e lo
« ¿ H a b é i s q u e r i d o asesinarnos d u r a n t e n u e s t r o s u e ñ o ? R a r a sepáis. E n vez de túnicas de s e d a , vestios b u e n o s t a b a r -
vez h a sucedido s e m e j a n t e desgracia á g u e r r e r o s tan bravos. dos ; y e n vez de ricas c a p a s , llevad v u e s t r o s acerados
D i e r o n á la r e i n a la n o t i c i a de que n a d a h a b í a n h e c h o escudos : si a l g u n o os ataca q u e podáis d e f e n d e r o s . »
s u s enviados : ¡ se afligió c o n razón ! Ella p e n s ó en otros « Mis queridos señores y a m i g o s , id á la iglesia y r o g a d
m e d i o s , p u e s su a l m a estaba f u r i o s a . Q u e r í a hacer m o r i r á Dios c o n t o d o corazón p o r v u e s t r o s c u i d a d o s y penas,
á g u e r r e r o s fuertes y b u e n o s . p u e s estad seguros de q u e se acerca vuestra m u e r t e . » ¡M
« N o olvidéis n a d a de lo q u e habéis h e c h o y sed a n t e
C r i m i l d a se dirigió á la iglesia r o d e a d a de la m u l t i t u d ,
D i o s h u m i l d e s y s u m i s o s . Q u i e r o q u e sepáis , valerosos
y los dos c o m p a ñ e r o s n o quisieron ceder u n paso de la
g u e r r e r o s , q u e sí el Dios del cielo n o os s a l v a , n o v o l v e -
a n c h u r a de dos m a n o s ; e s t o causó g r a n pesar á los H u -
réis á oir misa.»
n o s . Ella se vió obligada á rozar c o n los dos f u e r t e s g u e -
L o s príncipes y sus g e n t e s se dirigieron á la iglesia. El rreros.
terrible H a g e n hizo q u e se detuvieran j u n t o al s a n t o c e -
A los c a m a r e r o s de Etzel n o pareció bien esto. Si se
m e n t e r i o para que n o se s e p a r a r a n , y les d i j o : « N a d i e
h u b i e s e n atrevido á ello, h a b r í a n p r o v o c a d o el f u r o r de los
sabe todavía lo q u e n o s pasará c o n los H u n o s . »
g u e r r e r o s a n t e el n o b l e r e y . L a m u l t i t u d se a p r e t ó m u c h o ,
« D e j a d , a m i g o s m í o s , v u e s t r o s escudos á los piés y si pero n o h u b o n a d a más.
a l g u n o os hiciera el saludo c o n h o s t i l i d a d , causarle h e r i -
C u a n d o t e r m i n ó el servicio divino, é i b a n á salir, llega-
das m o r t a l e s ; este es el consejo de H a g e n . Así a p r e n d e r á n
r o n á caballo m u c h o s H u n o s . Al lado de C r i m i l d a se
q u e sabéis p o r t a r o s de u n a m a n e r a digna de e n c o m i o . »
veían m u c h a s h e r m o s a s doncellas y m á s de siete m i l caba-
V o l k e r y H a g e n f u e r o n á colocarse a m b o s a n t e la a n - lleros a c o m p a ñ a b a n á la r e i n a .
c h u r o s a iglesia. H a c í a n esto p o r q u e sabían que la reina
C r i m i l d a , c o n sus m u j e r e s , estaba sentada á la v e n t a n a
t e n í a q u e pasar p o r allí. S e n t í a n terrible furia en su a l m a .
al lado de E t z e l , lo cual le agradaba m u c h o . Q u e r í a v e r
L l e g a b a n y a el s o b e r a n o del r e i n o y su h e r m o s a esposa, p a s a r á caballo á los h é r o e s esforzados. ¡ O h ! ¡ c u á n t o s
cubiertos los c u e r p o s c o n s u n t u o s o s trajes y a c o m p a ñ a d o s altivos caballeros p a s a r o n a n t e ella p o r la corte !
de m u c h o s esforzados g u e r r e r o s q u e f o r m a b a n su séquito.
El mariscal había llegado allí con s u s caballos. El fuerte
La caballería de C r i m i l d a l e v a n t a b a el p o l v o del c a m i n o .
D a n k w a r t llevaba t o d o el a c o m p a ñ a m i e n t o q u e sus s e ñ o r e s
C u a n d o el rico r e y vió a r m a d o s á los príncipes y á los habían traído de B o r g o ñ a . A d m i r a r o n las m o n t u r a s q u e
de su a c o m p a ñ a m i e n t o , dijo : C ó m o es q u e mis amigos llevaban los caballos de los N i b e l u n g o s .
llevan sus 3'elmos ? Esto m e causa p e n a , á fé m í a , p u e s
L o s príncipes y sus g u e r r e r o s h a b í a n ido á caballo; el
n o los he o f e n d i d o . »
atrevido V o l k e r les c o m e n z ó á aconsejar que hicieran u n
« O s daré satisfacción de la m a n e r a que os parezca t o r n e o c o m o t e n í a n c o s t u m b r e e n su reino. L o s g u e r r e r o s
b u e n a . Si os h a causado alguien pesar e n el c o r a z ó n ó e n c o m e n z a r o n e n t o n c e s i esgrimir las a r m a s .
el a l m a , le h a r é saber q u e m e h a o f e n d i d o . C u a n t o pidáis
N o se a r r e p i n t i e r o n de hacer lo q u e el h é r o e les a c o n -
e s t o y dispuesto á c o n c e d é r o s l o . »
sejaba : el r u i d o de los c h o q u e s de las lanzas se hizo m u y
A estas p a l a b r a s , r e s p o n d i ó H a g e n : « N a d i e n o s h a g r a n d e . E n la corte se r e u n i e r o n m u c h o s h o m b r e s , á los
h e c h o m a l , pero es c o s t u m b r e de m i s señores p e r m a n e c e r q u e t a m b i é n c o m e n z a r o n á mirar Etzel y C r i m i l d a .
a r m a d o s d u r a n t e tres días en todas las fiestas. Si alguien
L l e g a r o n al t o r n e o diferentes h o m b r e s , g u e r r e r o s de
n o s ofendiera lo h a r í a m o s saber á Etzel.»
Dietrich , para e n c o n t r a r s e c o n los e x t r a n j e r o s . Q u e r í a n
L a reina c o m p r e n d i ó lo q u e H a g e n quería decir y m i r ó justar c o n los B o r g o ñ o n e s y c o n placer lo h u b i e r a n h e c h o
al h é r o e c o n r e n c o r o s o s o j o s . A pesar de t o d o , n o d i j o si les h u b i e r a n d a d o p e r m i s o .
cual era la c o s t u m b r e en su p a í s , a u n q u e m u c h o t i e m p o
¡ O h ! ¡ q u é de b u e n o s caballeros habían ido c o n ellos !
hacía q u e c o n o c í a las de los B o r g o ñ o n e s .
Hicieron saber al h é r o e Dietrich , q u e n o permitiera á los
P o r g r a n d e y f u e r t e q u e f u e r a la cólera de la r e i n a , si s u y o s justar c o n el a c o m p a ñ a m i e n t o de G u n t e r ; temía
cualquiera h u b i e r a d a d o á Etzel noticias de lo que p a s a b a , p o r sus g e n t e s y esto era u n a g r a n desgracia.
h u b i e r a evitado lo q u e sucedió d e s p u é s , p e r o p o r g r a n d e
C u a n d o se m a r c h a r o n los q u e habían i d o c o n D i e t r i c h ,
o r g u l l o nadie quería confesarlo.
llegaron de Bechlaren los fieles de R u d i g u e r o en n ú m e r o
LOS NIBELUNGOS
xxxni.
xxxni.
« ¿ C ó m o a y u d a r o s aquí n o b l e r e i n a ? » le r e s p o n d i ó Die-
p r o n t o » le dijo Dietrich. « Estáis haciendo de d e m o n i o . »
trich. « T e n g o q u e d e f e n d e r m e y o m i s m o . T a n g r a n d e es
la cólera de los q u e a c o m p a ñ a n á G u n t e r , q u e e n este El. r e y G u n t e r le r e s p o n d i ó : « Q u i e r o permitíroslo : sa-
m o m e n t o n o p u e d o salvar á n i n g ú n a m i g o . » cad de la sala m u c h o s ó p o c o s , p e r o q u e n o sean m i s ene-
migos ; esos deben q u e d a r a q u í , p u e s m e h a n hecho g r a n
« E n m a n e r a a l g u n a , s e ñ o r D i e t r i c h n o b l e y b u e n ca-
m a l e n el país de los H u n o s . »
ballero. P o n e d h o y de m a n i f i e s t o v u e s t r o valor y v i r t u d
a y u d á n d o m e á s a l i r , pues sino m e darán m u e r t e . S a l v á d - C u a n d o escuchó esto el de B e r n a , t o m ó del brazo á la
m e á m í y al r e y , ó de lo c o n t r a r i o p e r e c e r e m o s . » n o b l e reina cuya angustia era g r a n d e ; del o t r o lado t o m ó
á Etzel y salió de la sala. M u c h o s m á s g u e r r e r o s a c o m -
« Q u i e r o p r o b a r si m e es posible a y u d a r o s : h a m u c h o
t i e m p o q u e n o h e visto e n p a r t e n i n g u n a t a n t o s caballe- pañaron á Dietrich.
ros e n f u r e c i d o s de esta s u e r t e . ¡Yo v e o salir la s a n g r e á Así d i j o el m a r g r a v e , el n o b l e R u d i g u e r o . « Si a l g u n o
través de los y e l m o s á cada tajo ! » m á s de los q u e están e n la sala y os sirven quieren salir,
h a c é d n o s l o s a b e r : u n a paz c o n s t a n t e debe reinar e n t r e
C o n t o d a su f u e r z a c o m e n z ó á gritar el caballero e n t a n
alta v o z , q u e r e s o n a b a c o m o u n c u e r n o de b i s o n t e , y buenos amigos. »
toda la ciudad r e t e m b l a b a . L a fuerza de Dietrich era h o - A estas palabras de su suegro r e s p o n d i ó G e i s e l h e r :
rriblemente grande. « Paz y b u e n a fé r e i n a r á n e n t r e n o s o t r o s , p u e s n o s habéis
sido fieles vos y vuestra g e n t e . Salid de aquí sin n i n g ú n .
E s c u c h a n d o el rey G u n t e r gritar á aquel h o m b r e sobre
la t e m p e s t a d , prestó atención y dijo : « L a voz de Dietrich cuidado con v u e s t r o s a m i g o s . »
ha llegado á m i s o í d o s : n u e s t r o s héroes d e b e n haber m a - C u a n d o el m a r g r a v e R u d i g u e r o salió de la sala de Etzel,
t a d o á a l g u n o de sus g u e r r e r o s . lo s i g u i e r o n q u i n i e n t o s h o m b r e s ó m á s . L o s héroes habían
« L o veo sobre la mesa h a c i e n d o señas c o n la m a n o . c o n s e n t i d o c o n b u e n a fé, p e r o l u e g o resultó desgracia p a r a
A m i g o s y parientes míos de B o r g o ñ a , h a c e d alto en el el rey G u n t e r .
c o m b a t e , d e j a d m e escuchar y ver lo q u e h a n h e c h o á V i e n d o u n g u e r r e r o H u n o salir al lado de Dietrich al
Dietrich mis h o m b r e s . » rey Etzel quiso m a r c h a r también , pero el m ú s i c o le dió
E n t o n c e s el r e y G u n t e r m a n d a n d o y r o g a n d o , c o n s i - tan horrible tajo q u e su cabeza f u é v o l a n d o á los piés del
guió q u e cesaran las espadas en el c o m b a t e , é hizo a u n rey.
u n esfuerzo m a y o r para q u e n a d i e hiriera. Pidió al de C u a n d o el r e y del país h u b o pasado la puerta de la sala
B e r n a q u e le dijera lo q u e ocurría. se volvió y dijo m i r a n d o fijamente á V o l k e r : « T e r r i b l e
Le dijo ; « M u y n o b l e D i e t r i c h , ; q u é os h a n h e c h o mis desgracia es para m í la llegada de esos h u é s p e d e s : p o r
a m i g o s ? E s t o y dispuesto á v e n g a r o s y á r e c o m p e n s a r o s . ellos todos m i s guerreros t i e n e n q u e recibir la m u e r t e !»
Cualquier cosa q u e os h a y a n h e c h o , será p a r a m í u n a « ¡ Desgraciada fiesta ! añadió el elevado r e y : d e n t r o
amarguísima pena. » h a y u n o q u e se l l a m a V o l k e r , q u e se bate c o m o u n f u r i o s o
El n o b l e Dietrich le r e s p o n d i ó : « A m í n o m e h a n jabalí y es m ú s i c o ; y o n o m e h e s a l v a d o , sino l i b r á n -
h e c h o n a d a . D e j a d m e salir e n paz de la sala c o n m i d o m e de ese d e m o n i o . » -
a c o m p a ñ a m i e n t o , y q u e a b a n d o n e esta h o r r i b l e l u c h a . « Sus cantos s o n f ú n e b r e s , sus acordes s a n g r i e n t o s y á
S i e m p r e os q u e d a r é a g r a d e c i d o , g u e r r e r o . » sus sones m u e r e n m u c h o s h é r o e s . N o sé p o r q u é n o s odia
« ¿ P o r qué suplicar tan p r o n t o ?» p r e g u n t ó W o l f h a r t . ese m ú s i c o , pero e n la vida he t e n i d o un h u é s p e d m á s
«Ese músico ha c e r r a d o la puerta de u n a m a n e r a tan f u e r t e malvado.»
que n o p o d e m o s a b r i r l a , t a n a n c h a c o m o es. » « Calláos Dietrich de B e r n a y el m a r g r a v e R u d i g u e r o , los dos
h é r o e s d i s t i n g u i d o s , se f u e r o n á sus a l o j a m i e n t o s . N o
q u e r í a n mezclarse en el c o m b a t e y r o g a r o n á sus g u e r r e r o s
que n o t u r b a r a n la paz.
Si los extranjeros h u b i e r a n sabido t o d o s los males q u e
los dos habían de c a u s a r l e s , n o los h u b i e r a n dejado salir XXXIV.
tan f á c i l m e n t e del palacio y les h u b i e r a n h e c h o sentir su
fuerza.
A todos los q u e q u e r í a n los d e j a r o n salir de la sala. Los D E C O M O SACARON LOS M U E R T O S DE LA S A L A .
e x t r a n j e r o s se v e n g a r o n de t o d o lo q u e les había o c u r r i d o .
¡ C u á n t o s y e l m o s hizo pedazos el fuerte V o l k e r !
El rey G u n t e r se volvió hacia d o n d e se oía el r u i d o :
« H a g e ñ , ¿escuchas los c a n t o s que V o l k e r c a n t a á los H u - ESPUÉS de tan g r a n fatiga reposaron los señores.
nos c u a n d o se acercan á la puerta ? El arco de su viola está Volker y H a g e n salieron del palacio. Se apoya-
e m p a p a d o de s a n g r e . » ron en los escudos aquellos b r a v o s , y los dos
« Siento m u c h o » , r e s p o n d i ó H a g e n , « haber estado héroes c o n v e r s a r o n l a r g a m e n t e .
separado de ese g u e r r e r o . Y o era su c o m p a ñ e r o y él el Asi dijo G e i s e l h e r , el h é r o e de B o r g o ñ a : « A u n n o
m í o ; si v o l v e m o s alguna vez quiero ser siempre su a m i g o . p o d e m o s d e s c a n s a r , q u e r i d o s a m i g o s : es m e n e s t e r sacar
« A h o r a m i r a , n o b l e r e y , c o m o te es fiel V o l k e r ; c o m o los m u e r t o s del palacio , pues en verdad os digo q u e sere-
m e r e c e a b u n d a n t e m e n t e tu oro y tu plata. Su arco corta m o s atacados de n u e v o . »
el d u r o acero y parte sobre los y e l m o s los a d o r n o s q u e « Es m e n e s t e r q u e n o estén bajo n u e s t r o s piés d u r a n t e
brillan á lo lejos. m á s t i e m p o . A n t e s q u e en el c o m b a t e n o s logren v e n c e r
« N u n c a vi á u n músico q u e c o m b a t i e r a tan b r a v a m e n t e los H u n o s , les c a u s a r e m o s aún m u c h a s heridas. Esto será
c o m o h o y lo ha h e c h o V o l k e r , el g u e r r e r o valeroso. Sus para m í » a ñ a d i ó Geiselher « u n a g r a n alegría. »
canciones se e s c u c h a n á través de los y e l m o s y los escu- « Feliz y o q u e t e n g o estos señores », dijo H a g e n . « El
dos : b u e n o s caballos debe m o n t a r y vestir m a g n í f i c o s consejo q u e a h o r a .nos d á n u e s t r o joven s e ñ o r , es d i g n o
vestidos.» de u n h é r o e distinguido : p o r e s t o , B o r g o ñ o n e s , podéis
D e t o d o s los H u n o s q u e estaban en la sala n i n g u n o estar c o n t e n t o s . »
p u d o escapar con vida. Cesó el r u i d o , p u e s n i n g u n o sos- S i g u i e r o n el c o n s e j o y sacaron de la sala siete m i l
t e n í a el c o m b a t e ; los f u e r t e s g u e r r e r o s d e j a r o n las espadas m u e r t o s q u e e c h a r o n a b a j o y q u e cayeron delante de los
c o n que habían l u c h a d o . escalones. E n t o n c e s se e s c u c h a r o n los l a m e n t o s a n g u s t i o -
sos de sus parientes.
M u c h o s de ellos t e n í a n heridas tan ligeras , q u e si los
h u b i e r a n c u r a d o se h a b r í a n salvado, pero aquella horrible
caída les causó la m u e r t e . S u s a m i g o s g i m i e r o n , pues era
p a r a ellos a m a r g u í s i m a p e n a .
Así habló el m ú s i c o , el h é r o e valeroso : « A h o r a veo
q u e es verdad lo q u e m e h a n dicho ; los H u n o s s o n co-
b a r d e s , lloran c o m o las m u j e r e s ; m e j o r harían si c u i d a r a n
á sus heridos.»
q u e r í a n mezclarse en el c o m b a t e y r o g a r o n á sus g u e r r e r o s
que n o t u r b a r a n la paz.
Si los extranjeros h u b i e r a n sabido t o d o s los males q u e
los dos habían de c a u s a r l e s , n o los h u b i e r a n dejado salir XXXIV.
tan f á c i l m e n t e del palacio y les h u b i e r a n h e c h o sentir su
fuerza.
A todos los q u e q u e r í a n los d e j a r o n salir de la sala. Los D E C O M O SACARON LOS M U E R T O S DE LA S A L A .
e x t r a n j e r o s se v e n g a r o n de t o d o lo q u e les había o c u r r i d o .
¡ C u á n t o s y e l m o s hizo pedazos el fuerte V o l k e r !
El rey G u n t e r se volvió hacia d o n d e se oía el r u i d o :
« H a g e ñ , ¿escuchas los c a n t o s que V o l k e r c a n t a á los H u - ESPUÉS de tan g r a n fatiga reposaron los señores.
nos c u a n d o se acercan á la puerta ? El arco de su viola está Volker y H a g e n salieron del palacio. Se apoya-
e m p a p a d o de s a n g r e . » ron en los escudos aquellos b r a v o s , y los dos
« Siento m u c h o » , r e s p o n d i ó H a g e n , « haber estado héroes c o n v e r s a r o n l a r g a m e n t e .
separado de ese g u e r r e r o . Y o era su c o m p a ñ e r o y él el Asi dijo G e i s e l h e r , el h é r o e de B o r g o ñ a : « A u n n o
m í o ; si v o l v e m o s alguna vez quiero ser siempre su a m i g o . p o d e m o s d e s c a n s a r , q u e r i d o s a m i g o s : es m e n e s t e r sacar
« A h o r a m i r a , n o b l e r e y , c o m o te es fiel V o l k e r ; c o m o los m u e r t o s del palacio , pues en verdad os digo q u e sere-
m e r e c e a b u n d a n t e m e n t e t u oro y tu plata. Su arco corta m o s atacados de n u e v o . »
el d u r o acero y parte sobre los y e l m o s los a d o r n o s q u e « Es m e n e s t e r q u e n o estén bajo n u e s t r o s piés d u r a n t e
brillan á lo lejos. m á s t i e m p o . A n t e s q u e en el c o m b a t e n o s logren v e n c e r
« N u n c a vi á u n músico q u e c o m b a t i e r a tan b r a v a m e n t e los H u n o s , les c a u s a r e m o s a ú n m u c h a s heridas. Esto será
c o m o h o y lo ha h e c h o V o l k e r , el g u e r r e r o valeroso. Sus para m í » a ñ a d i ó Geiselher « u n a g r a n alegría. »
canciones se e s c u c h a n á través de los y e l m o s y los escu- « Eeliz y o q u e t e n g o estos señores », dijo H a g e n . « El
dos : b u e n o s caballos debe m o n t a r y vestir magníficos consejo q u e a h o r a .nos d á n u e s t r o joven s e ñ o r , es d i g n o
vestidos.» de u n h é r o e distinguido : p o r e s t o , B o r g o ñ o n e s , podéis
D e t o d o s los H u n o s q u e estaban en la sala n i n g u n o estar c o n t e n t o s . »
p u d o escapar con vida. Cesó el r u i d o , p u e s n i n g u n o sos- Siguieron el c o n s e j o y sacaron de la sala siete m i l
t e n í a el c o m b a t e ; los f u e r t e s g u e r r e r o s d e j a r o n las espadas m u e r t o s q u e e c h a r o n a b a j o y q u e cayeron delante de los
c o n que habían l u c h a d o . escalones. E n t o n c e s se escucharon los l a m e n t o s a n g u s t i o -
sos de sus parientes.
M u c h o s de ellos t e n í a n heridas tan ligeras , q u e si los
h u b i e r a n c u r a d o se h a b r í a n salvado, pero aquella horrible
caída les causó la m u e r t e . S u s a m i g o s g i m i e r o n , pues era
p a r a ellos a m a r g u í s i m a p e n a .
Así habló el m ú s i c o , el h é r o e valeroso : « A h o r a veo
q u e es verdad lo q u e m e h a n dicho ; los H u n o s s o n co-
b a r d e s , lloran c o m o las m u j e r e s ; m e j o r harían si c u i d a r a n
á sus heridos.»
LOS NIBELUNGOS
H a g e n y H a w a r t se habían e n c o n t r a d o y el q u e l o g r ó
verlos p u d o a d m i r a r maravillas. Las espadas se agitaban
con rapidez en las m a n o s de los héroes, p e r o H a w a r t de bia
m o r i r á m a n o s de los B o r g o ñ o n e s .
C u a n d o los de T u r i n g a y los D a n e s e s vieron m u e r t o a
cu s e ñ o r , c o m e n z ó a n t e el palacio u n a h o r r o r o s a lucha
antes de q u e llegaran á la puerta c o n sus f u e r t e s brazos.
Allí q u e d a r o n agujereados m u c h o s y e l m o s y escudos.
« Atrás , » exclamó V o l k e r , « dejadlos e n t r a r en la sala
q u e ellos n o c o n s e g u i r á n j a m á s lo q u e h a n p e n s a d o :
aquí perecerán en p o c o r a t o y c o n la m u e r t e g a n a r a n lo
L l e g ó la esposa del rey y se inclinó sobre | que les ofreció la reina. » .
é l , l l o r a n d o al f u e r t e I r i n g , afligida p o r sus C u a n d o los valerosos p e n e t r a r o n e n la s a l a , m u c h o s
heridas. Así dijo a n t e sus parientes aquel g u e r r e r o f u e r t e p e r d i e r o n la cabeza y f u e r o n m u e r t o s p o r los golpes A
y vigoroso : m u c h o s m a t ó el fuerte G e r n o t y lo m i s m o hizo Geiselher
«Dejad vuestro doloroso llanto , m u y noble reina. el héroe. ' . ,
¿ Para q u é sirven vuestras lágrimas ? T e n g o q u e perder la Mil cuatro habían e n t r a d o e n el palacio: las espadas en
v i d a p o r las heridas q u e h e recibido. La m u e r t e n o m e rápidos molinetes despedían chispas. T o d o s los q u e habían
q u i e r e dejar m á s t i e m p o á v u e s t r o servicio y al de Etzel. » e n t r a d o f u e r o n m u e r t o s p o r los e x t r a n j e r o s ; de los b o r -
L u é g o dijo dirigiéndose á los de T u r i n g a y á los D a n e - g o ñ o n e s p o d r í a n c o n t a r s e maravillas.
Cesó el t u m u l t o y r e i n ó el s i l e n c i o ; la s a n g r e de los f o r t í s i m o , dejó á sus señores y saltó hacia la puerta para
g u e r r e r o s m u e r t o s , corría p o r las aberturas y p o r los caños h a c e r f r e n t e al e n e m i g o . C r e y e r o n que había m u e r t o , p e r o
q u e d a b a n salida á las aguas. E s t o habían h e c h o los del apareció sano y salvo.
R h i n c o n su terrible fuerza. L a terrible lucha c o n t i n u ó hasta que f u é de n o c h e : los
S e n t á r o n s e p a r a descansar los B o r g o ñ o n e s y d e j a r o n e x t r a n j e r o s se d e f e n d i e r o n c o m o deben hacerlo los h é -
sus escudos y sus espadas. Allí delante del palacio se e s t a - roes , d u r a n t e t o d o u n día de v e r a n o contra los g u e r r e r o s
ba el fuerte m ú s i c o e s p e r a n d o q u e a l g u n o lo invitara al de Etzel. ¡ O h ! ¡ c u á n t o s b u e n o s caballeros c a y e r o n m u e r -
combate. t o s ante ellos!
El rey lloraba desesperado y l o m i s m o hacía la r e i n a ; A m e d i a d o s del estío tuvo lugar la g r a n m a t a n z a , y e n -
doncellas y m u j e r e s sentían t u r b a d a el a l m a . L a m u e r t e t o n c e s f u é c u a n d o C r i m i l d a v e n g ó en sus m á s p r ó x i m o s
m e p a r e c e q u e se había c o n j u r a d o c o n t r a e l l o s ; p r o n t o parientes y en m u c h o s guerreros, las aflicciones de su co-
los e x t r a n j e r o s les hicieron perder m u c h o s m á s g u e - r a z ó n . D e s d e e n t o n c e s el r e y Etzel careció de t o d a alegría.
rreros . Ella n o había p e n s a d o en tan horrible carnicería: que-
ría h a b e r h e c h o de m o d o q u e e n el c o m b a t e pereciera
solo H a g e n y n i n g u n o m á s . P e r o el maldecido d e m o n i o
extendió sobre t o d o s la desgracia.
Había pasado el d í a . y sentían pesar y angustia. Ellos
XXXVI. p e n s a b a n q u e valía m á s m o r i r de u n a vez, q u e n o s o p o r t a r
l e n t a m e n t e t a n atroces dolores. D e s e a b a n y a hacer la paz
con sus e n e m i g o s , aquellos esforzados g u e r r e r o s .
DE COMO LA REINA MANDÓ INCENDIAR LA SALA. R o g a r o n q u e v i n i e r a el rey á la sala. L o s héroes e m p a -
p a d o s en s a n g r e y d e s l u m h r a n d o con el brillo de sus
a r m a s , salieron del palacio c o n los tres reyes. N o sabían á
q u i e n quejarse de s u s terrible m a l e s .
HORA aflojad v u e s t r o s c a s c o s , » dijo H a g e n el Etzel y C r i m i l d a a v a n z a r o n los d o s : el país era s u y o y
h é r o e : « y o y mi compañero velaremos por t e n í a n m u c h o s señores. Él d i j o á los e x t r a n j e r o s : « D e c i d ,
v o s o t r o s y si los guerreros de Etzel quieren l q u é queréis de m í ? ¿ Creeis o b t e n e r la paz ? eso difí-
c o m b a t i r n u e v a m e n t e , avisaré á m i s señores lo cilmente puedo concederlo,
más pronto posible.» despues de los g r a n d e s males q u e m e habéis ocasionado.
M u c h o s b u e n o s caballeros se q u i t a r o n los y e l m o s de la P o r largo t i e m p o q u e viva n o accederé á lo q u e queréis.
cabeza y se s e n t a r o n en la s a n g r e sobre los c u e r p o s á q u e Habéis m a t a d o á m i h i j o y á m u c h o s de m i s p a r i e n t e s ,
h a b í a n d a d o m u e r t e . Los n o b l e s e x t r a n j e r o s seguían es- p o r esto es imposible t o d a c o m p e n s a c i ó n y paz.»
p i a d o s p o r sus c o n t r a r i o s . A estas palabras r e s p o n d i ó G u n t e r : « A ello n o s ha
A n t e s que llegara la n o c h e , el n o b l e rey y C r i m i l d a la obligado la desgracia. T o d o s los de m i séquito h a n sido
reina, hicieron q u e los H u n o s i n t e n t a r a n n u e v a m e n t e el asesinados por t u s g u e r r e r o s e n los a l o j a m i e n t o s : ¿ h a b í a
asalto p o r si c o n s e g u í a n v e n c e r ; á su lado se veían m á s y o m e r e c i d o esto ? Y o he venido con la m e j o r b u e n a fé,
de veinte m i l q u e debían e m p r e n d e r el c o m b a t e . creía q u e m e seríais fiel. »
U n a h o r r i b l e t e m p e s t a d descargó sobre los e x t r a n j e - Así dijo Geiselher el joven de B o r g o ñ a : « V o s o t r o s
r o s . D a n k w a r t , el h e r m a n o de H a g e n , aquel h o m b r e g u e r r e r o s del rey Etzel q u e a u n estáis vivos , ¿ q u é tenéis
Cesó el t u m u l t o y r e i n ó el s i l e n c i o ; la s a n g r e de los f o r t í s i m o , dejó á sus señores y saltó hacia la puerta para
g u e r r e r o s m u e r t o s , corría p o r las aberturas y p o r los caños h a c e r f r e n t e al e n e m i g o . C r e y e r o n que había m u e r t o , p e r o
q u e d a b a n salida á las aguas. E s t o habían h e c h o los del apareció sano y salvo.
R h i n c o n su terrible fuerza. L a terrible lucha c o n t i n u ó hasta que f u é de n o c h e : los
S e n t á r o n s e p a r a descansar los B o r g o ñ o n e s y d e j a r o n e x t r a n j e r o s se d e f e n d i e r o n c o m o deben hacerlo los h é -
sus escudos y sus espadas. Allí delante del palacio se e s t a - roes , d u r a n t e t o d o u n día de v e r a n o contra los g u e r r e r o s
ba el fuerte m ú s i c o e s p e r a n d o q u e a l g u n o lo invitara al de Etzel. ¡ O h ! ¡ c u á n t o s b u e n o s caballeros c a y e r o n m u e r -
combate. t o s ante ellos!
El rey lloraba desesperado y l o m i s m o hacía la r e i n a ; A m e d i a d o s del estío tuvo lugar la g r a n m a t a n z a , y e n -
doncellas y m u j e r e s sentían t u r b a d a el a l m a . L a m u e r t e t o n c e s f u é c u a n d o C r i m i l d a v e n g ó en sus m á s p r ó x i m o s
m e parece q u e se había c o n j u r a d o c o n t r a e l l o s ; p r o n t o parientes y en m u c h o s guerreros, las aflicciones de su co-
los e x t r a n j e r o s les hicieron perder m u c h o s m á s g u e - r a z ó n . D e s d e e n t o n c e s el r e y Etzel careció de t o d a alegría.
rreros . Ella n o había p e n s a d o en tan horrible carnicería: que-
ría h a b e r h e c h o de m o d o q u e e n el c o m b a t e pereciera
solo H a g e n y n i n g u n o m á s . P e r o el maldecido d e m o n i o
extendió sobre t o d o s la desgracia.
Había pasado el d í a . y sentían pesar y angustia. Ellos
XXXVI. p e n s a b a n q u e valía m á s m o r i r de u n a vez, q u e n o s o p o r t a r
l e n t a m e n t e t a n atroces dolores. D e s e a b a n y a hacer la paz
con sus e n e m i g o s , aquellos esforzados g u e r r e r o s .
DE COMO LA REINA MANDÓ INCENDIAR LA SALA. R o g a r o n q u e v i n i e r a el rey á la sala. L o s héroes e m p a -
p a d o s en s a n g r e y d e s l u m h r a n d o con el brillo de sus
a r m a s , salieron del palacio c o n los tres reyes. N o sabían á
q u i e n quejarse de s u s terrible m a l e s .
HORA aflojad v u e s t r o s c a s c o s , » dijo H a g e n el Etzel y C r i m i l d a a v a n z a r o n los d o s : el país era s u y o y
h é r o e : « y o y mi compañero velaremos por t e n í a n m u c h o s señores. Él d i j o á los e x t r a n j e r o s : « D e c i d ,
v o s o t r o s y si los guerreros de Etzel quieren l q u é queréis de m i ? ¿ Creeis o b t e n e r la paz ? eso difí-
c o m b a t i r n u e v a m e n t e , avisaré á m i s señores lo cilmente puedo concederlo,
m á s p r o n t o posible. » despues de los g r a n d e s males q u e m e habéis ocasionado.
M u c h o s b u e n o s caballeros se q u i t a r o n los y e l m o s de la P o r largo t i e m p o q u e viva n o accederé á lo q u e queréis.
cabeza y se s e n t a r o n en la s a n g r e sobre los c u e r p o s á q u e Habéis m a t a d o á m i h i j o y á m u c h o s de m i s p a r i e n t e s ,
h a b í a n d a d o m u e r t e . Los n o b l e s e x t r a n j e r o s seguían es- p o r esto es imposible t o d a c o m p e n s a c i ó n y paz.»
p i a d o s p o r sus c o n t r a r i o s . A estas palabras r e s p o n d i ó G u n t e r : « A ello n o s ha
A n t e s que llegara la n o c h e , el n o b l e rey y C r i m i l d a la obligado la desgracia. T o d o s los de m i séquito h a n sido
reina, hicieron q u e los H u n o s i n t e n t a r a n n u e v a m e n t e el asesinados por t u s g u e r r e r o s e n los a l o j a m i e n t o s : ¿ h a b í a
asalto p o r si c o n s e g u í a n v e n c e r ; á su lado se veían m á s y o m e r e c i d o esto ? Y o he venido con la m e j o r b u e n a fé,
de veinte m i l q u e debían e m p r e n d e r el c o m b a t e . creía q u e m e seríais fiel. »
U n a h o r r i b l e t e m p e s t a d descargó sobre los e x t r a n j e - Así dijo Geiselher el joven de B o r g o ñ a : « V o s o t r o s
r o s . D a n k w a r t , el h e r m a n o de H a g e n , aquel h o m b r e g u e r r e r o s del rey Etzel q u e a u n estáis vivos , ¿ q u é tenéis
«Yo siempre te fui fiel y n u n c a te causé p e s a r : v i n e á
q u e r e p r o c h a r m e ? ¿ q u é os h e h e c h o ? Y o vine á este país tú corte c r e y e n d o que m e a m a b a s , querida h e r m a n a m í a .
e n la m e j o r amistad. » Piensa en n o s o t r o s con la afección que debes.»
Ellos r e s p o n d i e r o n : « V u e s t r a bondad es la que h a es- « N o p u e d o t e n e r misericordia c o n v o s o t r o s , solo os
parcido t a n t a desolación p o r ciudades y c a m p o s ; s i e m p r e t e n g o odio : á m í m e h a causado g r a n d e s pesares H a g e n
d e s e a r é m ó s q u e n o hubiérais v e n i d o n u n c a de W o r m s . de T r o n e j a y aquí en m i país h a m a t a d o á m i h i j o , es
; A c u á n t o s habéis d e j a d o h u é r f a n o s en el país tú y tus m e n e s t e r q u e todos m e lo paguéis.»
hermanos! »
« Si queréis e n t r e g a r m e p r i s i o n e r o solo á H a g e n , os
F u e r t e m e n t e i r r i t a d o , dijo G u n t e r el h é r o e : « ¿ Q u e r é i s
dejaré á los demás la v i d a , p o r q u e sois h e r m a n o s m í o s ,
hacer la paz c o n n o s o t r o s y desechar t o d o v i o l e n t o odio ?
hijos de m i m a d r e : e n t o n c e s h a b l a r e m o s de paz c o n los
N o s o t r o s n o h e m o s m e r e c i d o n a d a de lo q u e el rey E'tzel
nos hace s u f r i r . » h é r o e s que están a q u í . »
« N o quiera tal cosa el Dios del cielo » c o n t e s t ó G e r n o t ,
El rey dijo á los e x t r a n j e r o s : « M i s males n o son
« a u n q u e f u é r a m o s mil m o r i r í a m o s t o d o s tus fieles parien-
iguales a "los vuestros. L a g r a n desgracia del c o m b a t e , las
tes, antes que e n t r e g a r á u n solo h o m b r e prisionero; jamás
pérdidas y las m u e r t e s q u e m e habéis causado, s o n los
h a r e m o s eso.»
motivos q u e t e n g o para q u e n i n g u n o vuelva vivo al lugar
« M e n e s t e r es q u e m u r a m o s » d i j o Geiselher, « n o aban-
en q u e n a c i ó . »
d o n a r e m o s á n i n g u n o de nuestra escolta de caballeros. L o s
Así r e s p o n d i ó al r e y el f u e r t e G e r n o t : « Q u i e r a Dios
q u e q u i e r a n atacarnos q u e sepan q u e estamos a q u í : n o
hacer que n o s tratéis con cariño y q u e n o queráis asesi-
faltaré á la fé q u e d e b o á u n a m i g o m í o . »
n a r n o s e n vuestra casa. D e j a d n o s salir de aquí y r e d u n -
dará en h o n o r para v o s . » El fuerte D a n k w a r t d i j o , p o r q u e n o le convenía callar:
« N o q u e d a r á solo aquí m i h e r m a n o H a g e n . « Los q u e n o s
« E n t o n c e s se d e c i d i r á - p r o n t o n u e s t r a s u e r t e . M u c h o s de
n i e g a n la paz lo s e n t i r á n ; le h a r e m o s v e r q u e d e c i m o s la
los que os siguen e s t á n descansados y n o s m a t a r á n p o r q u e
verdad.»
n o s a b r u m a la fatiga : ¿ q u é t i e m p o p o d r é m o s resistir á
v u e s t r o s g u e r r e r o s en el c o m b a t e i » La esposa del rey dijo : « Llegad h a s t a la escalera, voso-
tros g u e r r e r o s , y vengad m i s ofensas. Y o os q u e d a r é
L o s g u e r r e r o s de Etzel se m a n i f e s t a b a n dispuestos á c o n -
agradecida c o m o d e b e ser. L a i m p e r t i n e n c i a de H a g e n r e -
sentir q u e los h é r o e s salieran de la sala. C u a n d o Crimilda
cibirá p o r m í su r e c o m p e n s a . »
lo o y ó sintió u n g r a n p e s a r , p o r esto se les n e g ó la paz
« N o dejéis salir á u n o solo de la sala ; y o haré p r e n d e r
q u e solicitaban.
f u e g o al palacio p o r sus cuatro e x t r e m o s : asi v e n g a r é mis
« N o , n o b l e s g u e r r e r o s , y o os aconsejo q u e n o hagáis lo
o f e n s a s . » Los g u e r r e r o s del rey Etzel estuvieron p r o n t o
q u e habéis p e n s a d o , pues si salen de la sala h a r á n u n a h o -
dispuestos.
rrible carnicería e n la que todos vuestros parientes serán
heridos m o r t a l m e n t e . » O b l i g a r o n á e n t r a r e n la sala á los q u e h a b í a n salido, á
lanzadas y á flechazos : movióse terrible e s t r u e n d o . Los
« A u n q u e n o q u e d a r a n vivos m á s q u e los hijos de U t a y
p r í n c i p e s y sus guerreros n o quisieron separarse;, n o p o d í a n
mis n o b l e s h e r m a n o s llegaran á respirar el viento y á r e -
prescindir de la fé q u e se debían los u n o s á los o t r o s .
frescar sus a r m a d u r a s , estábais perdidos : e n la tierra n o
h a habido n u n c a ' t a n f u e r t e s h é r o e s . » La esposa de Etzel m a n d ó e n t o n c e s p r e n d e r f u e g o á la
sala y las llamas a t o r m e n t a r o n los c u e r p o s de aquellos
El joven Geiselher dijo : « M u y h e r m o s a h e r m a n a m í a ,
héroes. C o n el v i e n t o ardió t o d o el palacio. C r e o que
n o esperaba t a n t o rigor c u a n d o m e invitastes á v e n i r á
n u n c a h u b o guerreros q u e sufrieran tan atroz martirio.
este país: ; p o r q u é m e r e z c o que los H u n o s m e d e n m u e r t e ?
Así g r i t a b a n m u c h o s : « ¡ O h ! ¡ cruel desgracia ! m e j o r
« D i o s os lo p a g u e , s e ñ o r H a g e n », dijo el h o m b r e se-
h u b i e r a sido m o r i r en el c o m b a t e ! ¡ Dios tenga p i e d a d de
diento , « p o r lo bien q u e m e h a h e c h o vuestro c o n s e j o
n o s o t r o s ; e s t a m o s p e r d i d o s ! C o n furia se v e n g a la reina
de q u e beba. N u n c a m e f u é escanciado m e j o r v i n o : p o r
y descarga s o b r e n o s o t r o s su cólera ! »
m u c h o q u e viva s i e m p r e os estaré a g r a d e c i d o . »
U n o de ellos dijo : « A q u í t e n e m o s q u e m o r i r , p o r el
C u a n d o los d e m á s o y e r o n q u e aquello era b u e n o , h u b o
h u m o ó p o r el f u e g o ; ¡ q u é horrible desgracia ! El c a l o r
m u c h o s q u e bebieron s a n g r e : con esto se a u m e n t ó la
m e hace sufrir t a n t o c o n la s e d , q u e creo q u e m i vida
f u e r z a de a q u e l l o s g u e r r e r o s ; y m u c h a s a m o r o s a s m u j e r e s
acabará p r o n t o en tan terrible m a r t i r i o . »
p e r d i e r o n luégo á sus queridos esposos.
El f u e g o caía en la sala s o b r e ellos, pero se preservaban
d e j á n d o l o resbalar p o r sus e s c u d o s . El h u m o y la sed les
hacían sufrir m u c h o . N u n c a se hizo sufrir tan g r a n d e s
t o r m e n t o s á los héroes.
H a g e n de T r o n e j a , dijo : « A r r i m a o s á las p a r e d e s ; 110
d e j a r caer las ascuas sobre las celadas de los y e l m o s y apa-
garlas c o n los piés en la s a n g r e . U n a horrible fiesta es la
q u e la reina n o s ofrece.»
E n estos t o r m e n t o s pasó la n o c h e . D e n t r o del palacio
el valeroso m ú s i c o y H a g e n , su c o m p a ñ e r o , estaban a p o -
y a d o s e n los escudos e s p e r a n d o grandes ataques de los
g u e r r e r o s del rey Etzel.
El techo q u e cubría la sala preservó á los e x t r a n j e r o s y
m u c h o s l o g r a r o n escapar c o n v i d a , p e r o s u f r í a n g r a n d e s
d o l o r e s c o n las llamas q u e e n t r a b a n p o r las v e n t a n a s . Así
se d e f e n d i e r o n aquellos guerreros c o m o el h o n o r les pres-
cribía.
El m ú s i c o d i j o : « E n t r e m o s en la s a l a : así creerán los
H u n o s q u e h e m o s m u e r t o en el suplicio á q u e n o s h a n
c o n d e n a d o ; p e r o n o s v e r á n p e r m a n e c e r fuertes después
en el c o m b a t e . »
G e i s e l h e r , el joven de B o r g o ñ a , d i j o : « M e parece q u e
p r o n t o será de día , p u e s llega hasta aquí u n aire f r e s c o .
Así dijo H a g e n de T r o n e j a : « V o s o t r o s nobles y b u e n o s ¡ N o s dejará el D i o s del cielo vivir a ú n algún t i e m p o !
caballeros , á los que la sed os hace s u f r i r , bebed s a n g r e . i E s p a n t o s a h a sido la fiesta q u e nos h a d a d o m i h e r m a n a
En calor s e m e j a n t e vale m á s q u e el v i n o ; en este m o - Crimilda! »
m e n t o n o h a y n a d a m e j o r q u e beber.»
U n o de e l l o s , añadió : « Ya diviso el día. Ya q u e n o
El g u e r r e r o f u é á d o n d e estaba u n m u e r t o , se inclinó, ha de m e j o r a r la suerte de los g u e r r e r o s , a r m é m o n o s y
desatóle el casco y c o m e n z ó á beber la s a n g r e q u e m a n a b a d e f e n d á m o n o s . P r o n t o v e r e m o s venir á la esposa del rev
de s u s heridas. P o r r a r o q u e parezca, a q u e l l o le hizo m u - Etzel.» r J
c h o bien.
El rey creyó que t o d o s los e x t r a n j e r o s h a b í a n m u e r t o á
causa de la batalla ó p o r el suplicio del f u e g o . P e r o a ú n
vivían de aquellos valientes m á s de seiscientos h o m b r e s
c o m o n i n g ú n rey los había t e n i d o .
L o s que d e s d e lejos espiaban á los e x t r a n j e r o s , h a b í a n
visto a l g u n o s de ellos q u e vivían los p r í n c i p e s y su g e n t e ,
XXXVII.
á pesar de c u a n t o s t o r m e n t o s les habían inferido para q u e
m u r i e r a n . Se los veía a n d a r p o r el palacio sin el m e n o r
daño.
D i j e r o n á C r i m i l d a q u e m u c h o s vivían todavía. « N o DE COMO FUÉ MUERTO RUDIGUERO.
p u e d e s e r » , c o n t e s t ó la r e i n a , « q u e u n o solo se h a y a
l i b r a d o de las llamas. M e j o r creo q u e t o d o s h a n m u e r t o . »
Bien h u b i e r a n q u e r i d o los príncipes y sus h o m b r e s e s -
capar de aquella a n g u s t i a , si les a c o r d a r a n misericordia , I ] f l f e ° S A j e r o s h a b í a n c o m b a t i d o bien aquella
p e r o n o la h a l l a r o n e n n i n g u n o de los del H u n e l a n d . ® i f r ^ t ma?,ana- esposo de G o t e l i n d a llegó á l a corte
V e n g a r o n sus m u e r t e s c o n terribles m a n o s . y vio p o r todas partes una horrible carnicería.
A la m a ñ a n a siguiente , desde m u y t e m p r a n o , c o m e n - I n t e r i o r m e n t e lloró el fiel R u d i g u e r o .
zaron los a t a q u e s ; los h é r o e s se e n c o n t r a r o n en g r a n p e - « ¡ O h , desgraciado de m í , p o r q u é h e n a c i d o ! » e x -
ligro. Les a r r o j a r o n fuertes l a n z a s , p e r o supieron d e f e n - c l a m ó el g u e r r e r o , « y p o r q u é n a d i e h a p o d i d o evitar
derse de u n a m a n e r a terrible aquellos bravos y valerosos tan g r a n d e s desgracias. I n t e r v e n d r í a p a r a hacer la p a z ,
guerreros. p e r o el rey se n e g a r á ; p u e s cada vez s o n m a y o r e s y m á s
Los g u e r r e r o s de Etzel se hallaban m u y e n c o l e r i z a d o s ; tuertes s u s pérdidas.»
ellos querían g a n a r el o r o r o j o y los regalos q u e habían El buen R u d i g u e r o ' envió á Dietrich p a r a ver si p o d í a
p r o m e t i d o , así c o m o t a m b i é n c u m p l i r las órdenes que el v e n c e r la cólera del altivo rey. El de B e r n a le hizo c o n -
rey había d a d o , p o r lo q u e m u r i e r o n m u c h o s . testar : « | Q u i é n p o d r á c o n t e n e r l o y a ? El rey Etzel n o
A c u d i ó hacia la puerta u n g r a n n ú m e r o de g u e r r e r o s y quiere q u e se i n t e r p o n g a nadie.»
el m ú s i c o dijo : « Aquí e s t a m o s . N u n c a vi g u e r r e r o s q u e U n g u e r r e r o H u n o , v i e n d o allí á R u d i g u e r o c o n los
a c u d i e r a n t a n presurosos al c o m b a t e c o m o los q u e p o r ojos llenos de l á g r i m a s , de las q u e h a b í a vertido m u c h a s ,
m a t a r n o s h a n recibido el oro del r e y . » dijo á la reina : « V e d c o m o p e r m a n e c e quieto el q u e
M u c h o s de ellos c o n t e s t a r o n : « ¡ A l c o m b a t e ! Ya es p u e d e m á s cerca de Etzel.»
t i e m p o de que c o n c l u y a m o s ; aquí n o m o r i r á n i n g u n o q u e « Y á q u i e n está s o m e t i d o el país y la g e n t e . ¡ C ó m o h a
n o deba m o r i r . » I n m e d i a t a m e n t e se vieron las javalinas obtenido tantas ciudades R u d i g u e r o , sino p o r la. g e n e r o -
llover sobre los escudos. sidad del r e y ! E n este c o m b a t e a u n n o h a descargado u n
i Q u é m á s p o d r é decir ? Más de mil doscientos h o m b r e s solo t a j o .
los asaltaron p o r todas partes. L o s e x t r a n j e r o s saciaron « P i e n s o q u e se p r e o c u p a m u y p o c o de lo que aquí
su e n c o n o h i r i e n d o á los e n e m i g o s . Nadie podía p o n e r o c u r r e , después q u e h a conseguido t o d o lo q u e deseaba.
paz e n t r e ellos y la s a n g r e corrió á t o r r e n t e s , D i c e n q u e es m á s fuerte q u e n i n g ú n o t r o , p e r o en esta
p o r las m o r t a l e s heridas. Se escuchaba c o m o cada u n o ocasión n o lo parece.»
l l a m a b a á sus a m i g o s . T o d o s los valientes y ricos reyes C o n triste cólera e s c u c h ó el fidelísimo g u e r r e r o este
f u e r o n m u e r t o s : los p a r i e n t e s q u e los a m a b a n , s i n t i e r o n discurso, y m i r a n d o de f r e n t e al H u n o , p e n s ó : « Y a m e
amarguísima pena.
causa de la batalla ó p o r el suplicio del f u e g o . P e r o a ú n
vivían de aquellos valientes m á s de seiscientos h o m b r e s
c o m o n i n g ú n rey los había t e n i d o .
L o s que d e s d e lejos espiaban á los e x t r a n j e r o s , h a b í a n
visto a l g u n o s de ellos q u e vivían los p r í n c i p e s y su g e n t e ,
XXXVII.
á pesar de c u a n t o s t o r m e n t o s les habían inferido p a r a q u e
m u r i e r a n . Se los veía a n d a r p o r el palacio sin el m e n o r
daño.
D i j e r o n á C r i m i l d a q u e m u c h o s vivían todavía. « N o DE COMO FUÉ MUERTO RUDIGUERO.
p u e d e s e r » , c o n t e s t ó la r e i n a , « q u e u n o solo se h a y a
l i b r a d o de las llamas. M e j o r creo q u e t o d o s h a n m u e r t o . »
Bien h u b i e r a n q u e r i d o los príncipes y sus h o m b r e s e s -
capar de aquella a n g u s t i a , si les a c o r d a r a n misericordia , I ] f l f e ° S A j e r o s h a b í a n c o m b a t i d o bien aquella
p e r o n o la h a l l a r o n e n n i n g u n o de los del H u n e l a n d . ® i f r ^ t ma?,ana- esposo de G o t e l i n d a llegó á l a corte
V e n g a r o n sus m u e r t e s c o n terribles m a n o s . y vio p o r todas partes una horrible carnicería.
A la m a ñ a n a siguiente , desde m u y t e m p r a n o , c o m e n - I n t e r i o r m e n t e lloró el fiel R u d i g u e r o .
zaron los a t a q u e s ; los h é r o e s se e n c o n t r a r o n en g r a n p e - « ¡ O h , desgraciado de m í , p o r q u é h e n a c i d o ! » e x -
ligro. Les a r r o j a r o n fuertes l a n z a s , p e r o supieron d e f e n - c l a m ó el g u e r r e r o , « y p o r q u é n a d i e h a p o d i d o evitar
derse de u n a m a n e r a terrible aquellos bravos y valerosos tan g r a n d e s desgracias. I n t e r v e n d r í a p a r a hacer la p a z ,
guerreros. p e r o el rey se n e g a r á ; p u e s cada vez s o n m a y o r e s y m á s
Los g u e r r e r o s de Etzel se hallaban m u y e n c o l e r i z a d o s ; tuertes s u s pérdidas.»
ellos q u e r í a n g a n a r el o r o r o j o y los regalos q u e habían El buen R u d i g u e r o ' envió á Dietrich p a r a ver si p o d í a
p r o m e t i d o , así c o m o t a m b i é n c u m p l i r las órdenes que el v e n c e r la cólera del altivo rey. El de B e r n a le hizo c o n -
rey había d a d o , p o r lo q u e m u r i e r o n m u c h o s . testar : « | Q u i é n p o d r á c o n t e n e r l o y a ? El r e y Etzel n o
A c u d i ó hacia la puerta u n g r a n n ú m e r o de g u e r r e r o s y quiere q u e se i n t e r p o n g a nadie.»
el m ú s i c o dijo : « Aquí e s t a m o s . N u n c a vi g u e r r e r o s q u e U n g u e r r e r o H u n o , v i e n d o allí á R u d i g u e r o c o n los
a c u d i e r a n tan presurosos al c o m b a t e c o m o los q u e p o r ojos llenos de l á g r i m a s , de las q u e h a b í a vertido m u c h a s ,
m a t a r n o s h a n recibido el oro del r e y . » dijo á la r e i n a : « V e d c o m o p e r m a n e c e quieto el q u e
M u c h o s de ellos c o n t e s t a r o n : « ¡ A l c o m b a t e ! Ya es p u e d e m á s cerca de Etzel.»
t i e m p o de que c o n c l u y a m o s ; aquí n o m o r i r á n i n g u n o q u e « Y á q u i e n está s o m e t i d o el país y la g e n t e . ¡ C ó m o h a
n o deba m o r i r . » I n m e d i a t a m e n t e se vieron las javalinas obtenido tantas ciudades R u d i g u e r o , sino p o r la. g e n e r o -
llover sobre los escudos. sidad del r e y ! E n este c o m b a t e a u n n o h a descargado u n
i Q u é m á s p o d r é decir ? Más de mil doscientos h o m b r e s solo t a j o .
los asaltaron p o r todas partes. L o s e x t r a n j e r o s saciaron « P i e n s o q u e se p r e o c u p a m u y p o c o de lo que aquí
su e n c o n o h i r i e n d o á los e n e m i g o s . Nadie podía p o n e r o c u r r e , después q u e h a conseguido t o d o lo q u e deseaba.
paz e n t r e ellos y la s a n g r e corrió á t o r r e n t e s , D i c e n q u e es m á s fuerte q u e n i n g ú n o t r o , p e r o en esta
p o r las m o r t a l e s heridas. Se escuchaba c o m o cada u n o ocasión n o lo parece.»
l l a m a b a á sus a m i g o s . T o d o s los valientes y ricos reyes C o n triste cólera e s c u c h ó el fidelísimo g u e r r e r o este
f u e r o n m u e r t o s : los p a r i e n t e s q u e los a m a b a n , s i n t i e r o n discurso, y m i r a n d o de f r e n t e al H u n o , p e n s ó : « Y a m e
amarguísima pena.
va
|
9
LOS NIBELUNGOS 289
,IN!YERS!DAD DE NUEVO. I E C
BIBLIOTECA W , n '
"ALFORJO m m ' .
'n«in 1 6 2 5 MGNTSfiREY. MEXí
« n i n g ú n príncipe recibió m á s a m i s t o s a m e n t e á los ex- « Dios t e n g a piedad » , dijo el f u e r t e g u e r r e r o . L e v a n t ó
t r a n j e r o s q u e tú n o s recibisteis. Si vivimos te d a r e m o s la el escudo y t o d o s h i c i e r o n lo m i s m o para atacar á los e x -
recompensa. » t r a n j e r o s e n la sala de C r i m i l d a . H a g e n gritó desde la es-
« Quisiera D i o s » , r e s p o n d i ó R u d i g u e r o , « q u e vos es- calera :
tuvierais en el R h i n y y o m u e r t o . Así habría c o n s e r v a d o « Detente un m o m e n t o , m u y noble Rudiguero, aun no
m i h o n o r y n o t e n d r í a q u e c o m b a t i r o s . » N u n c a los g u e - os h e m o s d i c h o ni y o ni mis s e ñ o r e s cual es nuestra d e s -
r r e r o s h a n sido t a n m a l t r a t a d o s p o r sus a m i g o s . gracia. ¿ Q u é v e n t a j a será para Etzel la m u e r t e de estos ex-
« Q u e D i o s os r e c o m p e n s e , señor R u d i g u e r o , vuestros trangeros ?
ricos regalos » le c o n t e s t ó enseguida G e r n o t . « Me causa- « Estoy e n g r a n c u i d a d o », añadió H a g e n , « p o r q u e el
ría p e n a vuestra m u e r t e , p o r las g r a n d e s virtudes q u e c o n escudo que la señora G o t e l i n d a m e había regalado, lo h a n
vos perecerían. A q u í t e n g o v u e s t r a espada la que m e h a - a g u j e r e a d o los H u n o s en m i brazo: a m i s t o s a m e n t e lo había
béis regalado , b u e n g u e r r e r o . llevado en el país de Etzel.»
« E n esta desgracia n o se h a s e p a r a d o de m í , y su filo « Q u i e r a D i o s del cielo c o n c e d e r m e u n escudo t a n b u e n o
h a d a d o m u e r t e á m u c h o s g u e r r e r o s . Es fuerte y bien c o m o el que a h o r a embrazáis, m u y n o b l e R u d i g u e r o ; si lo
t e m p l a d a , brillante y b u e n a ; pienso que u n g u e r r e r o n o tuviera, no m e sería necesario en el c o m b a t e llevar casco. »
h a r á n u n c a m e j o r regalo.
« Bien quisiera regalaros m i escudo si m e atreviera á
« Si n o queréis r e n u n c i a r á v u e s t r o p r o p ó s i t o , y u n o hacerlo en presencia de C r i m i l d a . N o i m p o r t a , t o m a d l o
de los a m i g o s que aquí t e n g o es h e r i d o p o r vos, c o n vues- H a g e n y ceñidlo á v u e s t r o brazo : ¡Oh! ¡ así podáis llevarlo
tra espada, os q u i t a r é la v i d a ; lo sentiré t a n t o , R u d i g u e r o , á B o r g o ñ a !»
c o m o vuestra esposa. »
C u a n d o lo vieron ofrecer g e n e r o s a m e n t e su escudo, los
« Q u i e r a D i o s , s e ñ o r G e r n o t , q u e así s u c e d a , q u e en o j o s de m u c h o s vertieron ardientes l á g r i m a s . F u é su u l t i m o
t o d o se c u m p l a vuestra v o l u n t a d , y q u e vuestro a m i g o r e g a l o ; despues R u d i g u e r o de Bechlaren n o regaló n a d a
conserve la v i d a ; y o os confiaré á m i esposa y á mi h i j a . » á ningún guerrero.
Así r e s p o n d i ó el B o r g o ñ ó n h i j o de la h e r m o s a U t a . P o r furioso y colérico q u e estuviera H a g e n , se c o n m o v i ó
« ¿ P o r q u é obráis a s í , s e ñ o r R u d i g u e r o ? L o s que están al recibir el regalo q u e le hacía aquel b u e n g u e r r e r o , t a n
c o n m i g o os q u i e r e n , m a l hacéis a t a c á n d o n o s ; vais á d e j a r p r ó x i m o á su fin. M u c h o s nobles caballeros l l o r a r o n
viuda á v u e s t r a h e r m o s a h i j a . » c o n él.
« Si vos y v u e s t r o s g u e r r e r o s e m p e ñ a n el c o m b a t e en « Dios os lo r e c o m p e n s e , m u y n o b l e R u d i g u e r o . N u n c a
c o n t r a n u e s t r a , m e pagaréis m a l la c o n f i a n z a q u e tuve en tendréis s e m e j a n t e , q u e h a g a á los g u e r r e r o s t a n m a g n í f i c o s
vos, m e j o r q u e en n i n g ú n o t r o h o m b r e , c u a n d o os pedí á regalos. Dios permitirá q u e vuestra v i r t u d sea e t e r n a . »
vuestra hija p o r esposa. »
« Esta noticia h a a u m e n t a d o mi desgracia » , añadió H a -
« R e c o r d a d v ü e s t r o j u r a m e n t o » , dijo R u d i g u e r o , « y g e n , « h a b í a m o s sufrido y a g r a n d e s pesares y m e q u e j o á
si D i o s os saca de a q u í , m u y n o b l e r e y , que m i hija n o Dios de t e n e r q u e c o m b a t i r c o n los amigos.» El m a r g r a v e
padezca p o r causa m í a ; h a c e d l o así p o r vuestras elevadas replicó en seguida : « P a r a mí es t a m b i é n u n h o r r i b l e pe-
virtudes. » sar. »
« Así l o haré » , c o n t e s t ó el joven Geiselher , « pero si « T e n d r é en c u e n t a v u e s t r o regalo, m u y n o b l e R u d i -
mis ilustres parientes y los q u e están c o n n o s o t r o s en la g u e r o ; sea lo que sea lo q u e estos g u e r r e r o s h a g a n en el
sala t i e n e n q u e m o r i r , se r o m p e r á la alianza c o n vos y c ó m b a t e , n u n c a os herirá m i m a n o a u n q u e -matarais á
c o n v u e s t r a hija. » t o d o s los B o r g o ñ o n e s . »
Al escuchar esto el b u e n R u d i g u e r o , dió las gracias. L a El c h o q u e de las espadas p r o d u c í a u n triste r u i d o y á
g e n t e t o d a l l o r a b a , y era u n a horrible p e n a n o p o d e r evi- los golpes, los a d o r n o s de los escudos caían p e r d i é n d o s e en
tar aquel e n c u e n t r o . R u d i g u e r o , el p a d r e de todas las v i r - la sangre. E r a tan furiosa la p e l e a , q u e n u n c a se había
t u d e s , iba á m o r i r . visto otra s e m e j a n t e .
Desde lo alto de la escalera dijo V o l k e r el m ú s i c o : « Ya El jefe de Bechlaren saltaba de u n a parte á o t r a , d e s e a n -
q u e m i c o m p a ñ e r o H a g e n h a h e c h o la paz c o n v o s , t a m - d o p o n e r de manifiesto su valor en el c o m b a t e . Aquel
bién os respetará m i m a n o . Bien lo habéis m e r e c i d o desde día R u d i g u e r o p r o b ó q u e era u n g u e r r e r o valiente, fuerte
q u e llegamos á v u e s t r o país. » y d i g n o de alabanza.
« M u y n o b l e m a r g r a v e , sed m i m e n s a j e r o : estos rojos Los g u e r r e r o s G u n t e r - y G e r n o t , p e r m a n e c í a n fuertes
brazaletes m e los regaló la s e ñ o r a G o t e l i n d a , p a r a q u e m e y m a t a r o n á m u c h o s héroes e n el c o m b a t e . Geiselher y
los pusiera en esta fiesta: v e l l o s en mis brazos y sed testi- D a n k w a r t n o estaban lejos , y p o r ellos m u c h o s vivieron
g o de ello. » su ú l t i m o día.
« Quisiera el D i o s del c i e l o , d i j o R u d i g u e r o , q u e la R u d i g u e r o d e m o s t r a b a q u e era valiente , fuerte y que
m a r g r a v e os pudiera regalar m á s . H a r é saber la noticia á estaba bien a r m a d o : ¡ á c u á n t o s h é r o e s m a t ó ! V i e n d o '
m i querida e s p o s a , si la vuelvo á ver a l g u n a vez. » esto u n B o r g o ñ ó n , se sintió poseído de cólera y a c o r d ó la
D e s p u é s de esta p r o m e s a , R u d i g u e r o c o n el alma infla- m u e r t e del n o b l e R u d i g u e r o .
m a d a l e v a n t ó el e s c u d o : sin t a r d a r m á s se a r r o j ó c o n t r a G e r n o t el f u e r t e , g r i t ó al h é r o e , diciendo al m a r g r a v e :
los e x t r a n j e r o s el h é r o e valeroso. F u e r t e s g o l p e s descargó « N o q u e r é i s d e j a r escapar c o n vida á n i n g u n o de mis
allí el rico m a r g r a v e . h o m b r e s , m u y n o b l e R u d i g u e r o . Esto m e aflige m u c h o y
V o l k e r y H a g e n estaban léjos, s e g ú n lo habían p r o m e t i - n o p u e d o tolerarlo p o r m á s t i e m p o .
d o aquéllos buenos héroes. P e r o d e l a n t e de la puerta halló « Ya q u e m e habéis privado de tan g r a n n ú m e r o de mis
t a n t o s bravos q u e R u d i g u e r o e m p r e n d i ó el c o m b a t e c o n amigos , v u e s t r o regalo os causará d a ñ o . V e n i d hacia m í ,
gran cuidado. n o b l e y f u e r t e h o m b r e , h a r é p o r m e r e c e r el obsequio q u e
C o n m o r t a l i n t e n t o lo d e j a r o n e n t r a r e n el palacio G e r - m e habéis h e c h o . »
riot y G u n t e r ; lo sentían c o m o h é r o e s q u e e r a n . Geiselher A n t e s q u e el m a r g r a v e llegara á d o n d e estaba, dejó t i n -
se a p a r t ó a u n q u e c o n p e n a , esperaba a ú n la dicha y n o tos en sangre m u c h o s brillantes arneses. Se l a n z a r o n el
q u e r í a e n c o n t r a r s e en la lucha c o n R u d i g u e r o . u n o c o n t r a el o t r o , p a r a n d o cada cual los terribles golpes
Los h o m b r e s del m a r g r a v e se l a n z a r o n c o n t r a los e n e - q u e el c o n t r a r i o le asestaba.
migos siguiendo á su señor c o n gran v a l o r ; llevaban en E r a n t a n cortantes sus espadas q u e n a d a p o d í a d e t e n e r -
las m a n o s afiladas espadas, c o n las que h e n d i e r o n m u c h o s las. El h é r o e R u d i g u e r o hirió al rey G e r n o t p o r d e b a j o
y e l m o s y m u c h o s brillantes e s c u d o s . del y e l m o , y b r o t ó la s a n g r e á t o r r e n t e s ; pero se lo de-
Los fatigados g u e r r e r o s dieron t a m b i é n á los de Bechla- volvió c o n a u m e n t o a q u e l caballero f u e r t e y b u e n o .
r e n m u c h o s violentos golpes q u e partiéndoles las cora- E s g r i m i ó en sus m a n o s la espada q u e R u d i g u e r o le h a -
zas les llegaron á los h u e s o s . En la batalla realizaron p r o - bía regalado , y a u n q u e h e r i d o de m u e r t e , le dió t a n terri- '
digios. ble g o l p e q u e cayó s o b r e la celada después de partir el d u r o
L a n o b l e c o m p a ñ í a h a b í a p e n e t r a d o en la sala. V o l k e r escudo. El fuerte R u d i g u e r o tenía que m o r i r .
y H a g e n salieron á su e n c u e n t r o sin p e r d o n a r á n a d i e m a s N u n c a t a n rico regalo f u é p e o r r e c o m p e n s a d o : herido
q u e al jefe. A sus g o l p e s la s a n g r e brotaba de debajo d e el u n o p o r la m a n o del o t r o , G e r n o t y R u d i g u e r o cayeron
los cascos. en el c o m b a t e . H a g e n se t o r n ó f u r i o s o al presenciar a q u e -
lla catástrofe.
Así dijo el h é r o e de T r o n e j a : « N o s ha sucedido una C u a n d o el joven Geiselher vió m u e r t o á su h e r m a n o ,
horrible desgracia, pues con estos h o m b r e s t e n e m o s u n a p u s o en g r a v e a p u r o á t o d o s los q u e habían e n t r a d o en la
pérdida que n o c o m p e n s a r e m o s n u n c a , ni reparará su pue- sala. L a m u e r t e recogía p r o n t a á l o s de su a c o m p a ñ a m i e n -
______ ni su país. Q u e los t o : de los de Bechlaren n o escapó ni u n o sólo.
. J c R u d i g u e r o s u f r a n la G u n t e r y H a g e n y t a m b i é n Geiselher, D a n k w a r t y Vol-
pena.» k e r , los b u e n o s h é r o e s , acudieron al sitio en que los dos
N i u n o n i o t r o b a n d o se estaban t e n d i d o s , y los g u e r r e r o s l l o r a r o n la terrible d e s -
daban tregua: muchos que gracia.
W: caían sin heridas, h u b i e r a n « L a m u e r t e es terrible c o n n o s o t r o s •>, dijo el joven
! . | « p o d i d o l i b r a r s e , pero era Geiselher. « D e j é m o s n o s de l á g r i m a s y p o n g á m o n o s al
'- ^ ' « . f ^ Á P i í m t a l cl t r o
P e l ' qu e ^ s que aire para q u e se r e f r e s q u e n n u e s t r a s a r m a d u r a s : t e m o
110 q u e el D i o s del cielo n o n o s deje vivir m u c h o t i e m p o : »
e r a n a l c a n z a d o s , se
a h o g a b a n en la sangre. S e n t á r o n s e m u c h o s de los h o m b r e s que allí se veían ;
« ¡Ah! ¡ m i h e r m a n o h a estaban m u y cansados. L o s q u e a c o m p a ñ a r o n á R u d i g u e -
m u e r t o aquí ! p o r todas r o y a c í a n m u e r t o s ; el ruido había cesado, y t a n t o d u r ó el
partes n o s cerca la desgra- silencio q u e Etzel se irritó.
cia. S i e m p r e l a m e n t a r é la « ¡ O h ! ¡ desgraciada de m í ! » e x c l a m ó la r e i n a . « N o
pérdida del buen R u d i - n o s ha c u m p l i d o lo q u e dijo, y.la m a n o de R u d i g u e r o n o
g u e r o : l o s d o s partidos ha bastado p a r a destrozar á n u e s t r o s e n e m i g o s ; los dejará
pierden , y n u e s t r a aflic- q u e p u e d a n volver á B o r g o ñ a .
ción es g r a n d e . » « ¿ D e q u é n o s sirve , r e y E t z e l , q u e le h a y a m o s d a d o
t o d o c u a n t o h a querido ? El n o h a obrado bien. El q u e
debía v e n g a r n o s , q u i e r e hacer la paz. » A estas p a l a b r a s
r e s p o n d i ó Volker el audaz g u e r r e r o :
« N o ha s u c e d i d o c o m o d i c e s , n o b l e esposa del rey.
Si m e atreviera á decir q u e es m e n t i r o s a t a n elevada s e ñ o -
ra , diría q u e á p r o p ó s i t o de R u d i g u e r o habéis dicho d i a -
bólicas m e n t i r a s . El y s u s g u e r r e r o s h a n m u e r t o sin p r o -
p o n e r la paz.
« T a n fielmente h a c u m p l i d o las ó r d e n e s que el r e y le
ha d a d o , q u e él y su a c o m p a ñ a m i e n t o h a n m u e r t o . Mira
a h o r a á tu a l r e d e d o r , señora C r i m i l d a , para ver á quien
das tus órdenes : hasta su fin, os ha servido el valiente R u -
diguero.
« P o r si n o queréis c r e e r m e vais á verlo. » E n t o n c e s
para causarle m a y o r p e n a , t r a j e r o n al h é r o e c o n la cabe-
za h e n d i d a , á sitio desde d o n d e p u d i e r a v e r l o el rey. Los
h o m b r e s de Etzel n o h a b í a n e x p e r i m e n t a d o n u n c a u n a
pena mayor.
C u a n d o vieron al m a r g r a v e m u e r t o , n i n g ú n escritor
p o d r á decir n i c o n t a r c o m o l l o r a r o n h o m b r e s y m u j e r e s .
T o d o s sentían el c o r a z ó n destrozado.
XXXVIII.
OR t o d a s partes se e s c u c h a b a n tan g r a n d e s l a -
m e n t o s que r e t e m b l a b a n las torres y el palacio.
L o o y ó u n o de los h o m b r e s de D i e t r i c h de Ber-
n a y se a p r e s u r ó á c o m u n i c a r la h o r r i b l e noticia.
D i j o al p r í n c i p e : « Ó y e m e s e ñ o r D i e t r i c h , en lo q u e
h e vivido n o sentí tan g r a n d e s l a m e n t o s c o m o los q u e
a h o r a llegan á mi. o í d o . P a r é c e m e q u e el rey m i s m o ha
perecido en esta fiesta.
« D e o t r o m o d o ¿ c ó m o habían de estar todos e n t a n
g r a n d e aflicción ? El rey ó C r i m i l d a , u n o de los dos , h a
m u e r t o p o r la cólera de esos fuertes e x t r a n j e r o s . M u c h o s
h é r o e s soberbios lloran a m a r g a m e n t e . »
El p r í n c i p e de B e r n a d i j o : « Mi q u e r i d o g u e r r e r o , n o
te precipites t a n t o : c u a n t o h a y a n h e c h o esos e x t r a n j e r o s
L a p e n a del rey Etzel era t a m b i é n m u y g r a n d e . S e m e - ha sido ^ obligados p o r la necesidad : déjales la v e n t a j a de
jantes á los r u g i d o s del león e r a n los l a m e n t o s del rico q u e esté en paz c o n ellos. »
rey , y lo m i s m o hacía su esposa. M u c h o s l l o r a r o n la El f u e r t e W o l f h a r t dijo : « Y o iré á la sala para saber
m u e r t e del buen R u d i g u e r o . noticias de lo q u e h a n h e c h o , y h a r é saber á m i querido
s e ñ o r cual es la causa de los l a m e n t o s q u e se e s c u c h a n . »
El n o b l e Dietrich c o n t e s t ó : « C u a n d o se espera hallar
la c ó l e r a , las p r e g u n t a s i m p o r t u n a s irritan al a l m a de los
g u e r r e r o s : p o r e s t o , W o l f h a r t , n o q u i e r o q u e les p r e -
guntes nada.»
M a n d ó á H e l f e r i c o q u e f u e r a y p r e g u n t a r a lo q u e había
sucedido, f u e r a á los h o m b r e s de Etzel, f u e r a á los e x t r a n -
jeros. N u n c a habían visto á g e n t e tan p r o f u n d a m e n t e afli-
gida.
El m e n s a j e r o llegó y p r e g u n t ó : « ; Q u é h a sucedido ?»
C u a n d o vieron al m a r g r a v e m u e r t o , n i n g ú n escritor
p o d r á decir n i c o n t a r c o m o l l o r a r o n h o m b r e s y m u j e r e s .
T o d o s sentían el c o r a z ó n destrozado.
XXXVIII.
OR t o d a s partes se e s c u c h a b a n tan g r a n d e s l a -
m e n t o s que r e t e m b l a b a n las torres y el palacio.
L o o y ó u n o de los h o m b r e s de D i e t r i c h de Ber-
n a y se a p r e s u r ó á c o m u n i c a r la h o r r i b l e noticia.
D i j o al p r í n c i p e : « Ó y e m e s e ñ o r D i e t r i c h , en lo q u e
h e vivido n o sentí tan g r a n d e s l a m e n t o s c o m o los q u e
a h o r a llegan á mi. o í d o . P a r é c e m e q u e el rey m i s m o ha
perecido en esta fiesta.
« D e o t r o m o d o ¿ c ó m o habían de estar todos e n t a n
g r a n d e aflicción ? El rey ó C r i m i l d a , u n o de los dos , h a
m u e r t o p o r la cólera de esos fuertes e x t r a n j e r o s . M u c h o s
h é r o e s soberbios lloran a m a r g a m e n t e . »
El p r í n c i p e de B e r n a d i j o : « Mi q u e r i d o g u e r r e r o , n o
te precipites t a n t o : c u a n t o h a y a n h e c h o esos e x t r a n j e r o s
L a p e n a del rey Etzel era t a m b i é n m u y g r a n d e . S e m e - ha sido ^ obligados p o r la necesidad : déjales la v e n t a j a de
jantes á los r u g i d o s del león e r a n los l a m e n t o s del rico q u e esté en paz c o n ellos. »
rey , y lo m i s m o hacía su esposa. M u c h o s l l o r a r o n la El f u e r t e W o l f h a r t dijo : « Y o iré á la sala para saber
m u e r t e del buen R u d i g u e r o . noticias de lo q u e h a n h e c h o , y h a r é saber á m i querido
s e ñ o r cual es la causa de los l a m e n t o s q u e se e s c u c h a n . »
El n o b l e Dietrich c o n t e s t ó : « C u a n d o se espera hallar
la c ó l e r a , las p r e g u n t a s i m p o r t u n a s irritan al a l m a de los
g u e r r e r o s : p o r e s t o , W o l f h a r t , n o q u i e r o q u e les p r e -
guntes nada.»
M a n d ó á H e l f e r i c o q u e f u e r a y p r e g u n t a r a lo q u e había
sucedido, f u e r a á los h o m b r e s de Etzel, f u e r a á los e x t r a n -
jeros. N u n c a habían visto á g e n t e tan p r o f u n d a m e n t e afli-
gida.
El m e n s a j e r o llegó y p r e g u n t ó : « ; Q u é h a sucedido ?»
U n o de los q u e allí estaban le r e s p o n d i ó : « T o d o s a q u e - V i ó el f u e r t e V o l k e r c o m o avanzaban los guerreros de
llos á q u i e n e s a m á b a m o s en el H u n e l a n d , h a n sido m a t a - B e r n a , la g e n t e de Dietrich, c o n las espadas ceñidas y los
d o s . A q u í yace R u d i g u e r o , m u e r t o p o r los B o r g o ñ o n e s . escudos al brazo y lo hizo saber á s u s señores de B o r g o ñ a .
« N i n g u n o de los q u e h a b í a n v e n i d o c o n él h a p o d i d o El m ú s i c o dijo : « Se a p r o x i m a n hacia acá e n actitud
escapar.» L a aflicción de Helferico n o p u d o ser m a y o r . hostil los h o m b r e s de D i e t r i c h , a r m a d o s y cubiertos c o n
N u n c a había recibido u n a noticia que le causara t a n t a el y e l m o : q u e r r á n atacarnos y m e parece que nos ocurrirá
p e n a . V o l v i ó á Dietrich l l o r a n d o y l a m e n t á n d o s e . u n a desgracia.»
« ¿ Q u é habéis p o d i d o saber ? » p r e g u n t ó D i e t r i c h , «¿ poi- Sin t a r d a r m á s llegó H i l d e b r a n d o : p u s o á sus piés su
q u é lloráis t a n t o , h é r o e Helferico ? » El n o b l e g u e r r e r o a d o r n a d o escudo y p r e g u n t ó á los q u e a c o m p a ñ a b a n á
r e s p o n d i ó : « G r a n m o t i v o t e n g o p a r a l l o r a r ; los B o r g o - G u n t e r : « D e c i d m e , buenos h é r o e s , ¿ q u é habéis h e c h o
ñones han matado á Rudiguero.» de R u d i g u e r o ?
El g u e r r e r o de B e r n a , d i j o : « N o lo habrá querido Dios. « Me h a enviado m i señor D i e t r i c h , p a r a q u e m e digáis
Sería d e m a s i a d a v e n g a n z a ; sería u n a jugada del d e m o n i o . si la m a n o de u n o de v o s o t r o s h a m a t a d o á ese n o b l e
¿ C ó m o p u e d e ser que R u d i g u e r o h a y a t e n i d o tan triste m a r g r a v e , según n o s h a n d i c h o . N o s o t r o s n o p o d r e m o s
suerte ? Y o sé q u e es m u y a m i g o de los e x t r a n j e r o s . » sufrir t a n d u r a p e n a . »
El f u e r t e W o i f h a r t , le r e s p o n d i ó : « Si h a n h e c h o tal El f u r i o s o H a g e n , le r e s p o n d i ó : « L o que os h a n dicho
c o s a , es m e n e s t e r q u e t o d o s lo p a g u e n c o n la vida. Si lo n o es m e n t i r a ; bien quisiera q u e vuestro m e n s a j e r o os
s u f r i é r a m o s , sería u n a v e r g ü e n z a , u n d e s h o n o r . G r a n d e s h u b i e r a e n g a ñ a d o y q u e R u d i g u e r o gozara a ú n de la v i d a ;
servicios n o s ha prestado el brazo de R u d i g u e r o . » lo quería m u c h o ; y a p u e d e n llorarlo p a r a siempre h o m -
El jefe de los A m e l u n g o s m a n d ó t o m a r m e j o r e s i n f o r - bres y m u j e r e s . »
m e s . Sentóse á u n a v e n t a n a con el c o r a z ó n o p r i m i d o . C u a n d o s u p i e r o n c i e r t a m e n t e q u e R u d i g u e r o había
L u é g o dijo á H i l d e b r a n d o q u e se acercara á los e x t r a n j e r o s m u e r t o , l l o r a r o n los g u e r r e r o s c o m o se lo exigía el afecto.
p a r a saber p o r ellos lo q u e había p a s a d o . L o s h o m b r e s de Dietrich v e r t i e r o n lágrimas q u e caían de
El f u e r t e g u e r r e r o en los c o m b a t e s , el m a e s t r e H i l d e - sus m e j i l l a s á la barba : s e n t í a n u n g r a n d í s i m o p e s a r .
b r a n d o , 110 llevaba en las m a n o s n i escudo n i a r m a s . S i e g s t a b , el d u q u e de B e r n a , dijo : « H a t e n i d o fin
Q u e r í a llegar c o r t é s m e n t e á los e x t r a n j e r o s , p e r o el h i j o la v e n t u r a que R u d i g u e r o n o s había p r o p o r c i o n a d o , d e s -
de su h e r m a n a le hizo u n a o b s e r v a c i ó n . pués de n u e s t r o s dias de desgracia. L a alegría de u n pue-
El f u r i o s o W o i f h a r t , le dijo : « Si váis sin a r m a s , os blo expatriado yace ahí m u e r t a p o r vuestras m a n o s . »
u l t r a j a r á n y tendréis q u e r e t i r a r o s de u n m o d o v e r g o n - El jefe de los A m e l u n g o s , el h é r o e W o l f w e i n , dijo :
zoso ; llevad vuestras a r m a s y os r e s p e t a r á n m u c h o s . » « A u n c u a n d o viera m u e r t o á m i p a d r e , n o sufriría t a n t o
Siguiendo el viejo , el c o n s e j o del joven , H i l d e b r a n d o pesar c o m o c o n la m u e r t e de R u d i g u e r o . ¿ Q u i é n c o n s o -
t o m ó sus a r m a s , y a n t e s q u e lo a d v i r t i e r a , t o d o s los lará a h o r a á la m a r g r a v e ? »
g u e r r e r o s de Dietrich t e n í a n las espadas en la m a n o . Esto P o s e í d o p o r la cólera, dijo el h é r o e W o i f h a r t : « ¿ Q u i é n
causó pena al h é r o e y h u b i e r a querido evitarlo. guiará á n u e s t r o s g u e r r e r o s e n m u c h a s expediciones c o m o
P r e g u n t ó á d ó n d e querían ir : « N o s o t r o s q u e r e m o s ir el m a r g r a v e lo hizo ? ¡ O h , m u y n o b l e R u d i g u e r o , lástima
c o n t i g o , p o r q u e H a g e n de T r o n e j a es tan o s a d o , q u e que te h a y a m o s perdido !
podría h a b l a r o s c o n desprecio, c o m o h a c e con f r e c u e n c i a . » W o l f r a ñ d o , Helferico y t a m b i é n H e l m n o t c o n t o d o s
C u a n d o escuchó e s t o , el h é r o e accedió á los deseos de sus a m i g o s , l l o r a r o n su m u e r t e . El llanto n o dejó p r e g u n -
los g u e r r e r o s . tar m á s á H i l d e b r a n d o . « A h o r a , g u e r r e r o s , haced lo q u e
m i s e ñ o r m e ha m a n d a d o .
« S a c a d al m u e r t o R u d i g u e r o de la sala d o n d e h a n « D e j a d al l e ó n , m a e s t r e ; se siente f u r i o s o , p e r o si se
m u e r t o todas n u e s t r a s alegrías. D e j a d q u e le t r i b u t e m o s acerca á m í » , dijo el buen h é r o e V o l k e r , « a u n c u a n d o
h o n o r e s al q u e á n o s o t r o s y á m u c h o s h o m b r e s ha h e c h o sus m a n o s h u b i e r a n d o m e ñ a d o al u n i v e r s o , le d a r é u n
t a n g r a n d e s beneficios.
golpe que n o le deje hablar e n lo v e n i d e r o . »
« N o s o t r o s , c o m o R u d i g u e r o , estamos aquí f u e r a de L a cólera excitó al de B e r n a . W o l f h a r t , el b u e n o y atrevi-
n u e s t r a p a t r i a ; ; á q u é suplicar ? D e j a d que n o s lo l l e v e - do g u e r r e r o , se cubrió c o n el escudo y avanzó c o m o u n l e ó n
m o s p a r a q u e l o h o n r e m o s m u e r t o ; lo m i s m o h u b i é r a m o s f u r i o s o . T o d o s sus amigos lo siguieron al m o m e n t o á la
h e c h o d u r a n t e su v i d a . »
pelea.
El rey G u n t e r , r e s p o n d i ó : « N i n g ú n servicio es tan A v i o l e n t o s saltos se dirigió c o n t r a los m u r o s de la sala,
b u e n o c o m o el q u e hace el a m i g o á su a m i g o m u e r t o . pero el viejo H i l d e b r a n d o llegó p r i m e r o : n o quería q u e
U b r a r asi se l l a m a fidelidad y c o n s t a n c i a : c o n razón que-
e n t r a r a e n el c o m b a t e antes que él. P r o n t o h a l l a r o n e n los
reis h o n r a r l o , os quería m u c h o . »
e x t r a n j e r o s lo q u e q u e r í a n .
« ¿ C u a n t o t i e m p o r o g a r e m o s t o d a v í a ? » p r e g u n t ó el El m a e s t r e H i l d e b r a n d o se a r r o j ó sobre H a g e n y se o y ó
h é r o e W o l f h a r t . « Ya q u e h e m o s p e r d i d o n u e s t r o c o n - c r u j i r las espadas e n las m a n o s de los héroes. S u cólera
suelo p o r vuestra causa y que n o n o s alegrará su presencia, era tan g r a n d e , q u e le brillaban s u s ojos. Las dos espadas
dejad q u e lo l l e v e m o s á d o n d e se e n t i e r r a n los g u e r r e r o s » m o v í a n u n aire ardiente.
A estas palabras , c o n t e s t ó V o l k e r : « N a d i e os lo dará E n lo m a s terrible del c o m b a t e , f u e r o n separados pol-
p e r o e n t r a d p o r él al palacio d o n d e y a c e el h é r o e , c o n la fuerza y la cólera de los de B e r n a . El m a e s t r e H i l d e -
m u c h a s heridas en el c o r a z ó n , b a ñ a d o e n su s a n g r e . Así b r a n d o se separó de H a g e n y e n t o n c e s el atrevido W o l f h a r t
sera c o m p l e t o el .servicio q u e queréis hacer á R u d i g u e r o . » a c o m e t i ó al f u e r t e V o l k e r .
El f u e r t e W o l f h a r t , r e s p o n d i ó : « D i o s sabe, s e ñ o r m ú - Descargó t a n f u e r t e g o l p e en el casco del músico, q u e el
sico, q u e n o h a c e falta p r o v o c a r n o s : nos habéis causado filo de su espada se i n f l a m ó , pero c o n tal vigor se lo d e -
g r a v e d a ñ o . Si t o e atreviera d e l a n t e de m i s s e ñ o r e s , os volvió el a r t i s t a , que la a r m a d u r a de W o l f h a r t despidió
o c u r r i r í a u n a d e s g r a c i a ; pero t e n e m o s q u e estar quietos
chispas.
n o n o s es p e r m i t i d o c o m b a t i r . »
B r o t a b a el f u e g o de sus corazas, p u e s la m á s g r a n d e furia
El m ú s i c o le r e p l i c ó : « M u y p r u d e n t e es el q u e deja de a n i m a b a á los u n o s c o n t r a los o t r o s . El g u e r r e r o W o l f w e i n
h a c e r l o q u e q u i e r e , p o r q u e le está p r o h i b i d o , p e r o n o de B e r n a los separó ; sino h u b i e r a sido u n h é r o e , n o lo
p u e d o d e c i r q u e eso lo h a g a n los g u e r r e r o s valientes.» El hubiera conseguido nunca.
discurso a g r a d ó á H a g e n , su buen c o m p a ñ e r o de a r m a s . G u n t e r el fuerte rechazó c o n p o d e r o s o brazo á los terri-
« N o será vuestra la j u g a d a » , le c o n t e s t ó W o l f h a r t , bles g u e r r e r o s A m e l u n g o s . El j o v e n Geiselher dejó t i n t o
desafinare de tal m o d o las cuerdas de v u e s t r o l a ú d , que c o n olas de s a n g r e m á s de u n brillante casco.
n o p o d r é i s alabaros c u a n d o volváis al R h i n . V u e s t r a a r r o - D a n k w a r t , el h e r m a n o de H a g e n , era u n h o m b r e terri-
g a n c i a no_ p u e d o soportarla sin d e s h o n o r . » ble : lo q u e en los c o m b a t e s anteriores había hecho de n o -
El m ú s i c o , dijo : « Si de m i i n s t r u m e n t o r o m p é i s los table contra los guerreros de E t z e l , n o era m á s q u e aire.
suaves t o n o s , m i brazo h a r á perder á vuestro casco s u A h o r a se batía c o n rabia v e r d a d e r a el hijo de A l d r i a n o .
b i i ü a n t é z y sin q u e i m p o r t e c o m o , regresaré á B o r g o ñ a . » Ritschart y G e r b a r t , H e l f e r i c o y W i c h a r t n o se habían
Wolf h a r t quiso arrojarse sobre é l , p e r o su tío H i l d e - h e c h o atrás e n n i n g ú n c o m b a t e : se lo hicieron ver á los
b r a n d o lo c o n t u v o c o n f u e r z a . « C r e o q u e n o te debes g u e r r e r o s de G u n t e r . Allí se veía á W o l f r a n d o portarse bra-
d e j a r llevar de tu violenta cólera , pues si lo haces , p e r - v a m e n t e en el c o m b a t e .
derás el f a v o r de m i s e ñ o r . »
LOS NIBELUNGOS
XXXIX.
XXXIX.
verlo : G u n t e r , el n o b l e r e y , c o m e n z ó á gritar : « ¿ A d ó n -
de h a ido el h é r o e de Berna? Él m e h a causado g r a n p e n a . »
F u é á d o n d e él estaba el s e ñ o r Dietrich de B e r n a . L a
fuerza de G u n t e r ' era g r a n d e y digna de u n caballero ; sin
esperar m á s t i e m p o se precipitó f u e r a dé la sala. Al c h o c a r
sus dos espadas se escuchó g r a n r u i d o .
A u n q u e desde hacía m u c h o se tenía en g r a n estima el
valor de D i e t r i c h , G u n t e r estaba t a n a n i m a d o p o r la có-
lera en el c o m b a t e , sentía t a n t o odio e n el corazón hacia
el g u e r r e r o , q u e f u é u n a maravilla q u e el señor Dietrich
se escapara.
Bravos y fuertes e r a n los d o s ; á sus golpes r e t e m b l a r o n
el palacio y las torres y los cascos se bollaban c o n las e s -
padas. El señor G u n t e r t e n í a , en v e r d a d , u n á n i m o e x -
forzado.
Sin e m b a r g o , el de B e r n a lo venció c o m o había venci-
do á H a g e n : se v i ó c o r r e r la s a n g r e p o r debajo de la co-
raza á causa de u n fuerte tajo d a d o c o n la acerada espada
q u e llevaba Dietrich. El s e ñ o r G u n t e r , se había d e f e n d i d o
allí de una m a n e r a caballeresca.
El rey f u é a m a r r a d o p o r D i e t r i c h de u n m o d o t a l , que
n u n c a u n príncipe sufrió n u d o s e m e j a n t e . Pensaba t e m e -
roso q u e si dejaba libre á G u n t e r y á su vasallo , m a t a r í a n
á cuantos encontraran.
Dietrich de Berna lo cogió de la m a n o y lo llevó á d o n -
de C r i m i l d a estaba. L a reina se hallaba de u n h u m o r s o m -
brío y exclamó : « R e y G u n t e r , sed m u y bien venido.- »
Él le contestó : « O s doy las gracias, m u y q u e r i d a h e r -
m a n a mía , si ese saludo m e lo dirigís c o n b u e n a fé. Sé,
r e i n a , que tenéis tan s a n g r i e n t o s designios, que á H a g e n
y á m í n o podéis hacer sino irónicos s a l u d o s . »
El héroe de B e r n a dijo : « R e i n a elevada , n u n c a h a n
sido h e c h o s cautivos m e j o r e s guerreros que los q u e ahora
os e n t r e g o , n o b l e s e ñ o r a . C r e o q u e p o r afección á m í
seréis b u e n a con los e x t r a n j e r o s . »
Ella r e s p o n d i ó : « q u e lo sería. » El señor Dietrich se
alejó de los fuertes g u e r r e r o s con las l á g r i m a s en los ojos1.
L a esposa de Etzel se v e n g ó h o r r i b l e m e n t e ; quitó á los
b u e n o s guerreros la vida.
Para a t o r m e n t a r l o s los e n c e r r ó separados , y en la vida d o n d e estaba el h é r o e de T r o n é ja. Aquello f u é p a r a él
no se volvieron á ver los h é r o e s , sino c u a n d o ella llevó á terrible d o l o r .
H a g e n la cabeza de su h e r m a n o . L a v e n g a n z a de C r i m i l -
da f u é terrible.
„ _ L a r e ¡ n a £u¿ ¿ d o n d e
g e n e s t a b a , y dijo al g u e -
r r e r o c o n colérico a c e n t o :
« S i m e devolvéis lo q u e m e
habéis r o b a d o , os dejaré íl-
e o n vida al país de B o r g o -
ña. »
El terrible H a g e n le r e s -
p o n d i ó : « T u r u e g o es per-
dido, m u y n o b l e reina. H e
j u r a d o n o decir d o n d e se
e n c u e n t r a el t e s o r o , p o r
larga q u e sea m i v i d a , en
t a n t o q u e viva u n o de m i s
señores.»
« I r é hasta el fin » , dijo
la n o b l e r e i n a , y m a n d ó
que cortaran la cabeza á su
hermano. Cortáronsela y
t r a j é r o n l a de los cabellos á
21
.'.'.i • -iJ.-.—-.
E n nuestro deseo de p r e s e n t a r á l o s l e c t o r e s el p o e m a , con
la m a y o r fidelidad, hemos conservado exactamente la orto-
grafía de los n o m b r e s propios; siendo poco general aun en
nuestro país el c o n o c i m i e n t o de la l e n g u a alemana, creemos'
necesario hacer algunas observaciones acerca del valor fonético
de sus consonantes. La H es siempre aspirada y equivale á
nuestra J : la G es s u a v e en todos los casos : la W debe pro-
nunciarse como nuestra V y la V c o m o si f u e r a F . A s í p u e s
nombres como Gernot, Geiselher y Hagcn d e b e r á n leerse
G U E R N O T , GÜEISELJEK y J A G U E N : Volker, F O L Q U E R .
21
.'.'.i • -iJ.-.—-.
EST. 54.A Tarnkappa, Lexer en el Mittelhochdeutsches
W ó r t e r b u c h traduce unsichbar machende kappe, velo que cubre
I.
la c a b e z a y d a l u g a r á la i n v i s i b i l i d a d .
la 1 á 18 de J u n g h a u s .
Comprende las estrofas 138 á 2 6 3 de L a ¿ h m a n ; las 1 3 8 á
E T 2.A CRIMILDA , KRIEMHILTE , KRIEMHILDE , CHRIEMHILD ,
2 6 3 de S i n r o c k y las 1 4 4 á 2 6 5 d e Junghaus.
n o m b r e alemán compuesto de grima casco y de biltja combate.
EST. 2.A SAHSEN , f o r m a g e r m á n i c a d e l l a t í n S a x o n e s , p u e b l o
EST. 9.A TRONEJA, es la antigua Trondhiem, ciudad de
situado en la e x t r e m i d a d de la península Cimbrica, desde la
Noruega fundada en 997.
embocadura del Elba hasta el mar Báltico y el r í o Chaluso
I D . " ALCEYA , l a A l t e i a d e l o s r o m a n o s c e r c a d e W o r m s .
( T r a v e ) en el Holstein moderno.
IX. de S i n r o c k y 9 2 6 á 1 0 1 6 de J u n g h a u s .
E S T . 89.a Odemualde — Oden-walde , selva hueca, se halla
XI.
XVIII.
%
Comprende las estrofas 6 3 7 á 666 d e L a c h m a n ; las 637 á
666 d e S i n r o c k y las 7 0 1 á 7 3 2 de J u n g h a u s . C o m p r e n d e las estrofas 1 0 1 3 á 1 0 4 0 d e L a c h m a n ; las 1013
á 1 0 4 0 d e S i n r o c k y las 1086 á i i | 3 d e J u n g h a u s .
32 6 NOTAS
EST. 40.a Lorscbe — una errata de imprenta hace aparecer dica padre , j u e z , jefe, r e y , n o b l e , etc. A d e m á s de esta o p i n i ó n
este nombre en vez de LOCHE que dicen todos los textos debemos mencionar otra q u e ofrece alguna probabilidad , cual
c a s o l a i n t e l i g e n c i a e s c l a r a . P e r o e n e l s e g u n d o c a s o la d i f i c u l - la H ú n g a r a el q u e a u n e n m a g i a r s i g n i f i c a a c e r o también.
XXV.
XXII.
C o m p r e n d e las estrofas 1 4 4 6 á 1 5 2 5 d e L a c h m a n ; las 1446
C o m p r e n d e las estrofas 1 2 7 6 á 1 3 2 6 de L a c h m a n ; las 1276 á 1 5 2 5 de S i n r o c k y las 1 5 4 2 á 1 6 2 8 d e Junghaus.
á 1 3 2 6 d e S i n r o c k y las 1 3 6 5 á 1 4 1 5 d e J u n g h a u s . EST. 19.A OSTFRANKEN d e Ost. Este y Franken, los francos.
EST. 4.A REUZEN , r u s o s . G R I E C H E N , g r i e g o s . EST. 20.A SCHWANEFELDE. L o s c a m p o s d e Suecia.
E S T . 5.« PERCHENEGE, horda de Tártaros acampada enei EST. 30.A M U J E R E S DE LAS AGUAS : h e m o s traducido así la
s i g l o x i e n t r e el D o n y el Danubio. palabra alemana Meerzueib , p u e s es el e q u i v a l e n t e p e r f e c t o por
m á s q u e e n este incidente mitológico, lo propio hubiera sido
decir ondina ó ninfa.
XXXII.
XXVI.
C o m p r e n d e las e s t r o f a s 1 8 5 8 á 1 8 8 7 d e L a c h m a n ; las 1 8 5 8
Comprende las estrofas 1 5 2 6 á 1 5 8 9 de L a c h m a n ; las 1 5 2 6 á 1 8 8 7 de S i n r o c k y las 1 9 7 6 á 2007 d e J u n g h a u s .
á 1 5 8 9 d e S i n r o c k y las 1 6 2 9 á x 6 9 6 d e J u n g h a u s .
XXXIII.
XXVII.
C o m p r e n d e las estrofas 1888 á 1 9 4 5 d e L a c h m a n ; las 1888
C o m p r e n d e las e s t r o f a s 1 5 9 0 á 1 6 5 5 d e L a c h m a n ; l a s 1590 á 1945 d e S i n r o c k y las 2008 á 2086 d e J u n g h a u s .
á 1 6 5 5 d e S i n r o c k y las 1 6 9 7 á 1 7 6 0 d e J u n g h a u s .
E S T . 50.a N u d u n g o , hijo de Rudiguero y Gotelinda, acom-
XXXIV.
p a ñ ó á D i e t r i c h á la b a t a l l a d e R a v e n a e n l a q u e m u r i ó . L a ci-
tada batalla f o r m a el a s u n t o d e u n p o e m a a l e m á n q u e l l e v a i g u a l C o m p r e n d e las e s t r o f a s 1 9 4 6 á 1 9 6 4 d e L a c h m a n ; l a s 1 9 4 6
t i t u l o , e n el q u e se e n c u e n t r a c o n s i g n a d a esta t r a d i c i ó n . á 1 9 6 4 de S i n r o c k y las 2087 á 2x39 de Junghaus.
XXVIII. XXXV.
XXIX. XXXVI.
XXXVIII.
XXXI.
C o m p r e n d e las estrofas 2 1 7 2 á 2 2 6 0 d e L a c h m a n ; las 2 1 7 2
C o m p r e n d e las estrofas 1 7 8 7 á 1 8 5 7 de L a c h m a n ; las 1 7 8 7
á 2260 d e S i n r o c k y las 2 3 8 7 á 2 4 4 4 d e J u n g h a u s en que ter-
á 1857 de Sinrock y las 1898 á 1975 d e Junghaus.
mina.
/ — —
332 NOTAS
XXXIX.
C o m p r e n d e las e s t r o f a s 2 2 6 1 ¿ 2 3 1 6 d e L a c h m a n y las 2 2 6 1
á 2316 de Sinrock.
i r i D i a e : .
Páginas.
INTRODUCCIÓN. . . . , I
I. — El s u e ñ o d e C r i m i l d a 11
II.-Sigfrid o i3
III — D e c o m o S i g f r i d o l l e g ó h a s t a W o r m s . . . . . . . . 17
IV. — De c o m o Sigfrido combatió á los Sahsen 3o
V . — De como Sigfrido vió á Crimilda por primera vez. . . . 46
í ' a
VI. — D e c o m o G u n t e r f u é á I s l a n d i a p a r a v e r á B r u n e q u i l d a . . 54
VII. — D e como Gunter obtuvo á Brunequilda 61
/' ; V I I I . — D e c o m o S i g f r i d o se d i r i g i ó e n b u s c a de l o s N i b e l u n g o s . 72
IX. — De c o m o Sigfrido fué enviado á W o r m s 78
X. — De c o m o B r u n e q u i l d a fué recibida en W o r m s 85
m
I /f • X I . — D e c o m o S i g f r i d o v o l v i ó á su p a í s e n c o m p a ñ í a d e s u es-
posa 100
X I I — D e c o m o G u n t e r c o n v i d ó á S i g f r i d o á su corte io5
X I I I — D e c o m o f u e r o n á la fiesta d e la c o r t e 112
X I V . — C o m o s u r g i ó la c u e s t i ó n e n t r e las d o s r e i n a s 117
X V . — D e c o m o hicieron traición á Sigfrido 126
X V I . — De c o m o Sigfrido fué asesinado i31
-. Sm
/ — —
332 N O T A S
XXXIX.
C o m p r e n d e las e s t r o f a s 2 2 6 1 ¿ 2 3 1 6 d e L a c h m a n y las 2 2 6 1
á 2316 de Sinrock.
i r i D i a e : .
Páginas.
INTRODUCCIÓN. . . . , 1
I. — El s u e ñ o d e C r i m i l d a 11
II.-Sigfrid o i3
III — D e c o m o S i g f r i d o l l e g ó h a s t a W o r m s . . . . . . . . 17
IV. — De c o m o Sigfrido combatió á los Sahsen 3o
V . — De como Sigfrido vió á Crimilda por primera vez. . . . 46
í ' a
VI. — D e c o m o G u n t e r f u é á I s l a n d i a p a r a v e r á B r u n e q u i l d a . . 54
VII. — D e como Gunter obtuvo á Brunequilda 61
/' ; V I I I . — D e c o m o S i g f r i d o se d i r i g i ó e n b u s c a de l o s N i b e l u n g o s . 72
IX. — De c o m o Sigfrido fué enviado á W o r m s 78
X. — De c o m o B r u n e q u i l d a fué recibida en W o r m s 85
m
I /f • X I . — D e c o m o S i g f r i d o v o l v i ó á su p a í s e n c o m p a ñ í a d e s u es-
posa 100
X I I — D e c o m o G u n t e r c o n v i d ó á S i g f r i d o á su corte io5
X I I I — D e c o m o f u e r o n á la fiesta d e la c o r t e 112
X I V . — C o m o s u r g i ó la c u e s t i ó n e n t r e las d o s r e i n a s 117
X V . — D e c o m o hicieron traición á Sigfrido 126
X V I . — De c o m o Sigfrido fué asesinado 131
-. Sm
N
X3_=> L_
334 ÌNDICE
Pájiiuas.
X X V . — D e c o m o l o s r e y e s f u e r o n al p a í s d e l o s H u n o s . . . . 207
X X V I — De como Dankwart mató á Gelfrat 2 ¡-
X X V I I . — De c o m o fueron recibidos en Bechlaren 224
X X V I I I . — D e c o m o C r i m i l d a recibió á Hagen . . . . . . 282
XXIX. - D e c o m o ni H a g e n ni NVoíker se p u s i e r o n d e p i é a n t e
Crimilda
X X X . — De c o m o H a g e n y W o l k e r e s t u v i e r o n d e c e n t i n e l a . . . 245
X X X I . — De c o m o l o s s e ñ o r e s f u e r o n á la i g l e s i a 349
X X X I I . — D e c o m o B l o e d e l l u c h ó c o n D a n k w a r t e n el a l o j a m i e n t o 2 58
X X X I I I . — C o m o l o s B o r g o ñ o n e s se b a t i e r o n c o n t r a l o s H u n o s . 262
X X X i V . — D e c o m o s a c a r o n los m u e r t o s d e l a sala 2-¡x
X X X V . — D e c o m o murió Iring
X X X V I . — D e c o m o l a r e i n a m a n d ó i n c e n d i a r la s a l a 280
X X X V I I . — D e c o m o l'ué m u e r t o R u d i g u e r o og-
X X X V I I I . — De c o m o m u r i e r o n t o d o s l o s g u e r r e r o s d e D i e t r i c h . jjL