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I. A proto-história mesopotâmica
III. I Os Guti
Suméria
Cidade estado suméria: Inicialmente, a suméria estava dividida em várias cidades-
estado, 12 no total, que se encontravam em constante conflito. Cada cidade-estado
dispunha da sua autonomia e cada uma tinha o seu grande templo, o templo principal.
O templo era o edifício mais importante e mais alto da cidade, e a sua área não podia
ser vendida, alienada nem comprada e dividia-se em três categorias. A cidade-estado
pertencia a um Deus que era terrenamente representado por sacerdotes.
No inicio, o poder politico centrava-se nos cidadãos-livres e no governador que se
reunião numa assembleia dividida em duas câmaras: a camara alta (composta pelos
anciãos) e a camara baixa (composta pelos homens). No entanto o agravamento da
luta entre cidades obrigou a que se elege-se um chefe militar, o Enzi, que assumia um
cargo superior e se tornava rei. Aqui, a realeza se tornou uma instituição hereditária,
apoiada num exército.
Nas cidades-estado, a maioria da população eram os agricultores, pescadores,
escribas, mercadores, camponeses, pedreiros, entre outros. A restante fracção da
população correspondia aos soldados, aos príncipes e aos sacerdotes.
No que toca ao território restante, para além da porção que pertencia á área do
templo, a restante dividia-se entre as propriedades da nobreza e dos cidadãos livres.
A estrutura socioeconómica dividia-se em quatro categorias: nobres, comuns, plebeus,
e os escravos.
Síntese da história da suméria:
-Período de rápida evolução política.
-Ao rei (enzi) competia comandar e julgar, para além de ser o chefe religioso, militar e o
representante do deus da cidade;
Paleobabilónia
Na Mesopotâmia, a seguir a Ur III vêm os povos semitas. Assim, é destruído o reino
existente e a cidade de Babilónia aparece-nos como uma cidade importante fundada
pelos amoritas.
A Primeira dinastia de Babilónia atinge o seu auge com o sexto rei, Hammurabi, que
tem um reinado de 40 anos e um império que atingia a costa mediterrânea, a síria e o
elam. Com isto, assume os títulos de rei de Summer e Akkad e rei das quatro regiões
do mundo. Com um extenso reino, Hammurabi procurou manter a coesão servindo-se
de três elementos fulcrais: a língua (acádico), o direito (código de Hammurabi1) e a
religião (ligada aos sacerdotes que prestavam culto ao deus Marduk). Desta forma,
empreendeu ao longo do seu reinado, um vasto conjunto de reformas que incidiam
sobre a vida social, familiar e ao nível das relações comerciais. No que diz respeito às
reformas familiares controlavam as regulamentações nos seios das famílias, efeitos do
casamento e os processos de arrendamento e de propriedade. As reformas do âmbito
social procuravam disciplinar as relações entre os indivíduos de uma sociedade,
uniformizando os seus contactos através do estabelecimento de uma conduta que
deveria de ser respeitada e cumprida por todos escrupulosamente. No âmbito
religioso concedeu supremacia e autonomia aos sacerdotes e regulamentou os
processos das suas acções.
Hammurabi procurou manter uma infra-estrutura eficaz e útil e realizar um certo
número de reformas que visassem a centralização do poder nas suas mãos, de certo
modo para manter uma autoridade efectiva. Assim, nomeará um governador para
cada cidade e pequenos funcionários que estariam sobre a sua alçada, para gerir os
domínios da coroa, de modo a aplicarem todas as ordens emanadas pelo rei, para que
fossem assegurados todos os recursos vitais de cada região. Hammurabi estava
também dependente de dois sistemas em cada cidade: o religioso e o municipal, sendo
este última o mais importante já que era ele que mantinha a ordem pública, recebia
impostos e aplicava a justiça.
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O direito mesopotâmico só sai no segundo teste dia 6 de Janeiro, no entanto o coxo disse que pode
fazer perguntas sobre as reformas de hammurabi, o que é diferente do código de hammurabi :D
Babilónia Cassita:
- Vão-se babilonizar.
- Trazem carros, cavalos, bom armamento, sendo um povo bélico. Fazem torres
chamadas zigurates.
- Instalam-se na babilónia, sedentarizam-se administram-na e adoptam a sua
cultura.
- Adoptam a escrita cuneiforme e falam acádico.
- Adoptam a sua religião com o deus Marduk.
- A babilónia renasce.
Neobabilónia
(caldeus)
O período caldaico foi marcado pelo reinado de Nabucodonosor II, tendo sido o seu pai
o fundador na dinastia caldaica na nova babilónia. Foi no período de Nabucodonosor II
que se verificaram mais conquistas e foi ele que consolidou o império iniciado pelo seu
pai. O seu reinado foi marcado por várias campanhas que lhe renderam fama e glória.
Por volta de 597 a.C., venceu o faraó Necau II, um aliado dos Assírios e nesse mesmo
ano apoderou-se de Jerusalém, iniciando uma guerra com este reino, destruindo a
cidade e ordenando a primeira deportação de Judeus, que foram levados de cativeiro
para a Babilónia. Por isso, o rei de Judá e do Egipto criaram uma aliança contra a
Babilónia e o seu domínio.
Em 536 a.C., Nabucodonosor apoderou-se novamente de Jerusalém e ordenou uma
segunda deportação de judeus e colocou um homem de confiança no trono de Judá,
mas este acabou por se aliar aos egípcios cercando Nabucodonosor.
Mas apesar disto, o rei babilónico ordenou uma terceira e última deportação de
judeus, e a partir dai o rei restabeleceu a paz, reconstrói cidades destruídas com
canais, aquedutos e reservatórios, e restabeleceu as tradições do império
Hmmurabiano.
Israel 2
Quando se fala dos Hebreus, deve-se ter em conta dois conceitos operatórios:
anfictionia e anfictião.
2
Importante saber a definição de monarquia unida.
A partir do século XVI, Israel constituí uma espécie de coligação de 12 tribos, que tinham o
dever de se ocuparem do santuário e culto comuns durante um ou dois meses. As tribos de
Israel constituem uma liga sagrada e o santuário era um centro de reunião das tribos para
interrogarem a divindade antes de procederem a uma acção.
No entanto, qualquer que fosse o laço que unia estas tribos, é evidente que não constituíam
um estado pois careciam de um governo central, de uma capital e de uma administração. Cada
uma delas tinha uma grande independência e mantinha a falta de organização. A autoridade
era exercida pelos anciãos, e em caso de guerra reuniam-se homens capazes de levarem
armas.
Medos e Persas
Dinastia Aqueménida:
Irão3
Desempenhou outrora como traço de união entre o oriente distante e o ocidente, servindo de
verdadeira encruzilhada para os povos que em diferentes e recuadas épocas atravessaram
desde o Mar Cáspio até ao Mar de Omã, desde o Indos até aos Vales Mesopotâmicos. Raças e
civilizações diversas entrecruzaram-se e sobrepuseram-se, influindo-se mutuamente e
produzindo um magnífico florescimento cultural que culminou na Antiguidade com o Império
dos Medos e Persas. No mundo iraniano antigo, o Elam, pela sua situação geográfica e pelas
suas relações com a Baixa Mesopotâmia desempenhou um papel especial. O Elam sofreu
3
Palha só para contextualizar.
influências de Summer, Akkad, babilónios e assírios. Por exemplo, adoptou um sistema de
escrita inventado pelos sumérios. A dinastia elamita, após a ligação dos destinos do Elam à
Baixa Mesopotâmia, como por exemplo, a ligação de Sargão de Akkad e Naram-Sin. E há vários
Elamitas que têm que ver com a História Mesopotâmica, é o caso de Shutruk-Nahunta, que
invade a Mesopotâmia, e Shilhak-Inshushinak, que marca o apogeu político e económico do
Elam. O seu império abrangeu a região a leste do Tigre até ao sudoeste de Suza. O império
elamita entra em decadência com os sucessores de Shilhak-Inshushinak. Esta decadência
coincide com o aparecimento de Nabucodonosor I em Babilónia, sendo que este rei conseguiu
conquistar o Elam. Após a sua morte, encontramos o país com diversos reis em diferentes
cidades. O Elam não existia mais como potência internacional. As lutas internas, alimentadas
pela Assíria enfraqueceram e desintegraram o reino do Elam. Durante o reinado de Assardão,
o Elam manteve cordias relações com a Assíria. Na batalha decisiva contra os assírios, travada
em Tell-Tuba, na planície de Suza, o rei elamita e o seu filho pereceram e as cidades elamitas
passaram a ser governadas por elementos favoráveis aos assírios. Assim, em breve
encontramos o Elam revoltado contra a soberania assíria.Suza foi pilhada por Assurbanípal, a
região transformou-se em província assíria e o Hanzan, a região a leste de Suza, tornou-se um
reino em que o persa Teipés assumiu o poder. Quanto aos medos, estavam divididos em tribos
que foram unificadas definitivamente por Déjoes. Este novo governante escolhe a cidade de
Hectabana para sede governamental do novo reino. A Déjoes segue-se Fraortes num reinado
de vinte e dois anos que vê o domínio das tribos persas que se haviam fixado a nordeste de
Suza. O reino de Hanzan foi conquistado pelo persa Teipés, filho de Aqueménes. Há um ataque
frustrado contra os assírios e Xiaxares, filho de Fraortes, fez do reino uma potência militar.
Atacou os assírios em aliança com Nabupulassar, marcou o fim da Assíria. No reinado de
Xiaxares situa-se a invasão dos citas. Ao morrer, Xiaxares deixou um vasto império ao filho e
sucessor Astiagues. O reino foi conquistado por Ciro, ele pertencia ao clã dos Aqueménidas, da
tribo dos pasárgadas, tornou-se rei dos medos e persas após haver conquistado Hectabana e
destronado Astíagues. A expansão do reino deu-se para o oeste, Babilónia, Fenícia, Síria,
Palestina e fronteiras do Egipto. Como já sabemos, Cambises, filho de Ciro foi associado ao
governo como o rei de Babilónia e Dario I reprimiu a sublevação das províncias e ursupação do
trono por parte de Smerdis ou Bardiya.
Administração Persa
Os conceitos de cosmopolitismo e universalismo surgem no âmbito do império aqueménida
persa, nomeadamente no reinado de Dario I.
O seu reinado integra-se num período de tempo compreendido entre 521 a.C. e 486 a.C., e
ficou marcado especialmente pela sua prosperidade, visto que o império aqueménida era o
maior e mais poderoso da altura. Era dotado de uma grande quantidade de territórios, etnias,
religiões e costumes, sendo por isso, de difícil administração.
Os primeiros reis, nomeadamente Dario I, tiveram a preocupação de zelar pela justiça, pela
tolerância, pela paz e pela diplomacia do império, sendo que são esses aspectos juntamente
coma grande diversidade povos e culturas que nos permitem definir os conceitos de
cosmopolitismo e universalismo neste contexto.
Existe uma ideologia universal (universalismo) no que toca à aceitação e à tolerância da
diversidade de povos, culturas, etnias e religiões, visto que, apesar de diferentes, era todas
respeitadas, existindo simultaneamente liberdade de culto. Quanto ao conceito de
cosmopolitismo, é conseguido através dessa mesma diversidade que existe no império.
Um exemplo da aplicação destes dois conceitos ao império aqueménida persa são as satrapias.
As satrapias correspondem a regiões ou províncias com um povo específico, compostas por
cidade autónomas, onde existia respeito pela religião, pelas leis e pelos costumes de cada
região específica. Eram comunidade aceites e respeitadas por todos e que, ao mesmo tempo,
dispunham de uma certa autonomia. Existiu um número variável de satrapias ao longo do
tempo, mas o império tinha quatro grandes capitais que representavam o principal legado do
cosmopolitismo do império aqueménida persa.