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Mesopotâmia

I. A proto-história mesopotâmica

II. O dinástico arcaico ou proto-dinástico (3000-2350 a.C.) - Acivilizaçãosuméria

III. O Império de Acad (2350-2150 a.C.)

III. I Os Guti

IV.A III Dinastia de Ur (2150-2000 a.C.)

V. O período Paleobabilónico (2000- 1600 a.C.)

VI. Cassitas/Mitânicos/Hititas (1600- 732 a.C.)

VII. Os assírios (732- 626 a.C.)

VIII. O Império Neobabilónico (626-539 a.C.)

Suméria
Cidade estado suméria: Inicialmente, a suméria estava dividida em várias cidades-
estado, 12 no total, que se encontravam em constante conflito. Cada cidade-estado
dispunha da sua autonomia e cada uma tinha o seu grande templo, o templo principal.
O templo era o edifício mais importante e mais alto da cidade, e a sua área não podia
ser vendida, alienada nem comprada e dividia-se em três categorias. A cidade-estado
pertencia a um Deus que era terrenamente representado por sacerdotes.
No inicio, o poder politico centrava-se nos cidadãos-livres e no governador que se
reunião numa assembleia dividida em duas câmaras: a camara alta (composta pelos
anciãos) e a camara baixa (composta pelos homens). No entanto o agravamento da
luta entre cidades obrigou a que se elege-se um chefe militar, o Enzi, que assumia um
cargo superior e se tornava rei. Aqui, a realeza se tornou uma instituição hereditária,
apoiada num exército.
Nas cidades-estado, a maioria da população eram os agricultores, pescadores,
escribas, mercadores, camponeses, pedreiros, entre outros. A restante fracção da
população correspondia aos soldados, aos príncipes e aos sacerdotes.
No que toca ao território restante, para além da porção que pertencia á área do
templo, a restante dividia-se entre as propriedades da nobreza e dos cidadãos livres.
A estrutura socioeconómica dividia-se em quatro categorias: nobres, comuns, plebeus,
e os escravos.
Síntese da história da suméria:
-Período de rápida evolução política.

-O templo era a grande unidade económica, enquanto o palácio s assemelhava a uma


organização militar.

-A propriedade estava na posse dos templos, dos palácios e dos particulares;

-O poder era de origem divina;

-A realeza era eleita, e não hereditária.

-Ao rei (enzi) competia comandar e julgar, para além de ser o chefe religioso, militar e o
representante do deus da cidade;

-A estratificação social está amplamente testemunhada, especialmente nas tumbas reais de Ur

-A guerra era um fenómeno endémico na baixa mesopotâmia.

 Cidades mais importantes: Uruk, Umma, Lagash, Nippur, Kish, Ur.


 2350 a.C. – unificação suméria.
 Em 2325 a.C. os acádios tomam o poder da suméria e fundam a capital Akkad.
- Sardão funda este império que se estendeu mais a norte.
 Gútios atacam as cidades da Mesopotâmia, assaltam, destroem a monarquia mas
não se instalam lá período de declínio.
 Renascimento sumério – Apogeu
- Gútios são expulsos e derrotados.
- Capital do império sumério é Ur, e as outras cidades pagavam-lhe.
- III dinastia de Ur – momento alto na história da mesopotâmia.
- Contactos com o corredor sírio-palestiniano.
- Coesão interna: religião, língua suméria, escrita cuneiforme, aprendizagem com os
acádicos em questões militar.
 Surgem problemas internos: administração central, poder instável e pulverizado.
 Problemas externos: surgem os Amoritas (nómadas do sul semitas) atacaram a
suméria e Ur.
- Sumérios extinguem-se lentamente.

Paleobabilónia
Na Mesopotâmia, a seguir a Ur III vêm os povos semitas. Assim, é destruído o reino
existente e a cidade de Babilónia aparece-nos como uma cidade importante fundada
pelos amoritas.
A Primeira dinastia de Babilónia atinge o seu auge com o sexto rei, Hammurabi, que
tem um reinado de 40 anos e um império que atingia a costa mediterrânea, a síria e o
elam. Com isto, assume os títulos de rei de Summer e Akkad e rei das quatro regiões
do mundo. Com um extenso reino, Hammurabi procurou manter a coesão servindo-se
de três elementos fulcrais: a língua (acádico), o direito (código de Hammurabi1) e a
religião (ligada aos sacerdotes que prestavam culto ao deus Marduk). Desta forma,
empreendeu ao longo do seu reinado, um vasto conjunto de reformas que incidiam
sobre a vida social, familiar e ao nível das relações comerciais. No que diz respeito às
reformas familiares controlavam as regulamentações nos seios das famílias, efeitos do
casamento e os processos de arrendamento e de propriedade. As reformas do âmbito
social procuravam disciplinar as relações entre os indivíduos de uma sociedade,
uniformizando os seus contactos através do estabelecimento de uma conduta que
deveria de ser respeitada e cumprida por todos escrupulosamente. No âmbito
religioso concedeu supremacia e autonomia aos sacerdotes e regulamentou os
processos das suas acções.
Hammurabi procurou manter uma infra-estrutura eficaz e útil e realizar um certo
número de reformas que visassem a centralização do poder nas suas mãos, de certo
modo para manter uma autoridade efectiva. Assim, nomeará um governador para
cada cidade e pequenos funcionários que estariam sobre a sua alçada, para gerir os
domínios da coroa, de modo a aplicarem todas as ordens emanadas pelo rei, para que
fossem assegurados todos os recursos vitais de cada região. Hammurabi estava
também dependente de dois sistemas em cada cidade: o religioso e o municipal, sendo
este última o mais importante já que era ele que mantinha a ordem pública, recebia
impostos e aplicava a justiça.

Politica externa de Hammurabi:


Hammurabi foi diplomata, preocupou-se com o seu país, mandando construir edifícios,
sistemas de irrigação e elaborou um código que desse uma administração firme e
uniforme. Mas foi também repressivo com os seus inimigos e restringe o poder
sacerdotal, sendo ele agora o representante do legado dos deuses, embora não fosse
um deus. A estratégia de unificação levou á introdução de Marduk como principal deus
da babilónia. As suas principais conquistas foram as cidades de Isin e Uruk, além da
parte baixa da bacia do Tigre. Além disto, o rei combateu os seus rivais: rei de Larsa de
nome Rim-Sin, e quando a sua influencia se estendeu, avançou e conquistou Mari e
Eshnuna. Mas com o seu sucessor inicia-se uma decomposição do reino, com
Samsupitam, que sucumbiu aos ataques dos hititas que invadiram a mesopotâmia em
1530. Com isto acaba o domínio amorita.

Politica Judiciária de Hammurabi:


Antes de Hammurabi, a prática judiciária na Caldeia tinha como base a criação de origem
divina, ou seja, templos e os sacerdotes. As normas jurídicas estavam conectadas com o
mundo divino. Além da lei, o poder legislativo também era de origem divina e assentavam nos
reis, que eram escolhidos pelos deuses dado que os valores que informavam a sua actividade
tinham descido dos céus como assinalam as fontes escritas. Pouco a pouco, as normas jurídicas
passaram a fixar-se por escrito de modo a reunir a vontade social, a lei e o pensamento
expresso pelos órgãos adequados, substituindo assim os princípios da lei divina. Assim, os reis
passaram a promulgar as leis, como é o caso de Hammurabi, que começa a organizar tribunais
civis dependentes do soberano, dando um poder superior á justiça real do que á sacerdotal.
Formula também uma nova organização judiciária que incluía desde um ministério público até
a um direito processual.

1
O direito mesopotâmico só sai no segundo teste dia 6 de Janeiro, no entanto o coxo disse que pode
fazer perguntas sobre as reformas de hammurabi, o que é diferente do código de hammurabi :D
 Babilónia Cassita:
- Vão-se babilonizar.
- Trazem carros, cavalos, bom armamento, sendo um povo bélico. Fazem torres
chamadas zigurates.
- Instalam-se na babilónia, sedentarizam-se administram-na e adoptam a sua
cultura.
- Adoptam a escrita cuneiforme e falam acádico.
- Adoptam a sua religião com o deus Marduk.
- A babilónia renasce.

Neobabilónia
(caldeus)
O período caldaico foi marcado pelo reinado de Nabucodonosor II, tendo sido o seu pai
o fundador na dinastia caldaica na nova babilónia. Foi no período de Nabucodonosor II
que se verificaram mais conquistas e foi ele que consolidou o império iniciado pelo seu
pai. O seu reinado foi marcado por várias campanhas que lhe renderam fama e glória.
Por volta de 597 a.C., venceu o faraó Necau II, um aliado dos Assírios e nesse mesmo
ano apoderou-se de Jerusalém, iniciando uma guerra com este reino, destruindo a
cidade e ordenando a primeira deportação de Judeus, que foram levados de cativeiro
para a Babilónia. Por isso, o rei de Judá e do Egipto criaram uma aliança contra a
Babilónia e o seu domínio.
Em 536 a.C., Nabucodonosor apoderou-se novamente de Jerusalém e ordenou uma
segunda deportação de judeus e colocou um homem de confiança no trono de Judá,
mas este acabou por se aliar aos egípcios cercando Nabucodonosor.
Mas apesar disto, o rei babilónico ordenou uma terceira e última deportação de
judeus, e a partir dai o rei restabeleceu a paz, reconstrói cidades destruídas com
canais, aquedutos e reservatórios, e restabeleceu as tradições do império
Hmmurabiano.

Israel 2

Quando se fala dos Hebreus, deve-se ter em conta dois conceitos operatórios:
anfictionia e anfictião.

 Anfictionia: assembleia, e a reunião dos anfictiões.


 Anfictião: individuo, cada um dos representantes dos estados gregos que se
reuniam para deliberar sobre os negócios reais.

2
Importante saber a definição de monarquia unida.
A partir do século XVI, Israel constituí uma espécie de coligação de 12 tribos, que tinham o
dever de se ocuparem do santuário e culto comuns durante um ou dois meses. As tribos de
Israel constituem uma liga sagrada e o santuário era um centro de reunião das tribos para
interrogarem a divindade antes de procederem a uma acção.
No entanto, qualquer que fosse o laço que unia estas tribos, é evidente que não constituíam
um estado pois careciam de um governo central, de uma capital e de uma administração. Cada
uma delas tinha uma grande independência e mantinha a falta de organização. A autoridade
era exercida pelos anciãos, e em caso de guerra reuniam-se homens capazes de levarem
armas.

A história de Israel dividia-se em várias épocas:


- Época patriarcal: revela costumes idênticos aos do ambiente social e jurídico conhecido, o
nomadismo igual ao descrito nos textos de Mari.
A data provável dos patriarcas de Canaã é a primeira metade do século segundo milénio entre
os seculos XX e XVII. Os patriarcas foram: Abraão, Isaac e Jacob, o tronco da árvore genológica
dos hebreus.
- Época dos juízes: período entre a entrada das tribos em Canaã e o período da monarquia
unida, do século XIX ao XI. Às ameaças dos filisteus não era possível fazer frente com um chefe
ocasional. Assim, abandonou-se o sistema e impôs-se um regime monárquico, que resultou da
vontade popular sobre a conservadora defendida pela autoridade religiosa, representada por
Samuel.
A conquista de Canaã iniciou-se pela direcção de Josué e foi continuada pelos Juízes. Mas após
a morte de Josué, os israelitas não encontraram monarquia, nem república, nem paz, nem
sucessões dinásticas nem eleições democráticas. Homens providenciais aparecem para se
reunir ocasionalmente para fazer frente a uma ameaça comum. Estes Juízes são chamados
pelos israelitas de Shophetin.
A autoridade divina era o fundamento da autoridade dos juízes que aparecem como enviados
especiais de Javé para a manutenção do povo escolhido, livre do domínio e influência dos
vizinhos idólatras. Otoniel, Jefté, Helie, Sansão, Ehud e Samuel são alguns dos mais famosos
que projectaram o primeiro plano do cenário histórico de Israel entre a morte de Josué e a
monarquia.
Samuel, o último Juiz, tem o seu nome ligado á escolha do primeiro rei, Saul. E a unidade
política fez-se sobre a monarquia. As ameaças dos povos vizinhos, as fraquezas temporárias
dos impérios do Egipto e da Babilónia, fortaleceram o aparecimento de um novo reino.
- Reinado de David: o reinado de David é assinalado por acções militares. O rei-profeta
conquista Jerusalém tornando-a a capital política e religiosa do reino de Israel. Luta contra os
Amoritas e Moabitas. Para manter a influência, o soberano organizou um exército, no qual
existiram numerosos mercenários estrangeiros. O culto divino mereceu cuidados especiais do
soberano, que ficou celebre pela sua piedade, apesar das faltas cometidas. O reinado de David
foi marcado por um período de prosperidade e bem-estar efectivo que os hebreus recordaram
com nostalgia.
-Reinado de Salomão: Salomão, filho de David e Betsabé, foi em oposição ao espirito do pai,
um rei amante da paz, da diplomacia e da opulência. A corte de Salomão lembrava as cortes
monárquicas absolutas ocidentais e o seu exército foi modernizado com a introdução de carros
de combate. O seu reinado foi caracterizado por: desenvolvimento do comércio, grandes
construções, fortificações, palácio real, e o templo de Jerusalém. No entanto o rei foi
considerado um tirano por permitir que mulheres estrangeiras participassem nos cultos em
Jerusalém e submetido o povo a impostos. A morte do rei assinala o fim do poder político dos
Hebreus, renascendo antigas rivalidades entre as tribos do norte (reino de Israel) e as do sul
(reino de Judá).
- Após a divisão de Israel:
 O reino de Israel durou até á tomada de Samaria em 712 a.C. por Sargão II, após
perlongado assédio. Muitos habitantes deste reino foram deportados e os outros
misturaram-se com outros povos que haviam emigrado para lá.
 O reino de Judá durou até 586 a.C. quando, após o cerco de um ano, Jerusalém foi
tomada e conquistada por Nabucodonosor, levando os Judeus para o exilio na
Babilónia. A conquista da Babilónia por Ciro acarretou a libertação dos Judeus e o seu
retorno para Jerusalém.

Medos e Persas

Dinastia Aqueménida:

 Ciro: primeiro rei Aqueménida.


 Cambises: filho de ciro. Mandou assassinar o irmão Smérdis ou Bardiga.
Ausente na campanha africana, na batalha de Pelusa em 525 a.C. contra
Psamético III.
 Período conturbado: o mago Gaumata sobe ao trono sendo desmascarado por
Dario I que lhe sucede.
 Dario I: filho de Histaspes.
 Xerxes I: filho de Dario I.
 Artaxerxes I: filho mais jovem de Xerxes.
 Xerxes II: filho único de Artaxerxes, reina por 45 dias.
 Dario II: Filho de uma concubina de Artaxerxes I.
 Artaxerxes II: Filho de Dario II.
 Artaxerxes III: Filho de Artaxerxes II.
 Agora temos uma personagem que podia ter sido rei mas não foi, Arses, filho
de Artaxerxes III. Envenenado pelo eunuco Bagoas.
 Dario III: Bisneto de Dario II. Filho de Arsanes. Ramo lateral dos Codomanos.

Irão3
Desempenhou outrora como traço de união entre o oriente distante e o ocidente, servindo de
verdadeira encruzilhada para os povos que em diferentes e recuadas épocas atravessaram
desde o Mar Cáspio até ao Mar de Omã, desde o Indos até aos Vales Mesopotâmicos. Raças e
civilizações diversas entrecruzaram-se e sobrepuseram-se, influindo-se mutuamente e
produzindo um magnífico florescimento cultural que culminou na Antiguidade com o Império
dos Medos e Persas. No mundo iraniano antigo, o Elam, pela sua situação geográfica e pelas
suas relações com a Baixa Mesopotâmia desempenhou um papel especial. O Elam sofreu

3
Palha só para contextualizar.
influências de Summer, Akkad, babilónios e assírios. Por exemplo, adoptou um sistema de
escrita inventado pelos sumérios. A dinastia elamita, após a ligação dos destinos do Elam à
Baixa Mesopotâmia, como por exemplo, a ligação de Sargão de Akkad e Naram-Sin. E há vários
Elamitas que têm que ver com a História Mesopotâmica, é o caso de Shutruk-Nahunta, que
invade a Mesopotâmia, e Shilhak-Inshushinak, que marca o apogeu político e económico do
Elam. O seu império abrangeu a região a leste do Tigre até ao sudoeste de Suza. O império
elamita entra em decadência com os sucessores de Shilhak-Inshushinak. Esta decadência
coincide com o aparecimento de Nabucodonosor I em Babilónia, sendo que este rei conseguiu
conquistar o Elam. Após a sua morte, encontramos o país com diversos reis em diferentes
cidades. O Elam não existia mais como potência internacional. As lutas internas, alimentadas
pela Assíria enfraqueceram e desintegraram o reino do Elam. Durante o reinado de Assardão,
o Elam manteve cordias relações com a Assíria. Na batalha decisiva contra os assírios, travada
em Tell-Tuba, na planície de Suza, o rei elamita e o seu filho pereceram e as cidades elamitas
passaram a ser governadas por elementos favoráveis aos assírios. Assim, em breve
encontramos o Elam revoltado contra a soberania assíria.Suza foi pilhada por Assurbanípal, a
região transformou-se em província assíria e o Hanzan, a região a leste de Suza, tornou-se um
reino em que o persa Teipés assumiu o poder. Quanto aos medos, estavam divididos em tribos
que foram unificadas definitivamente por Déjoes. Este novo governante escolhe a cidade de
Hectabana para sede governamental do novo reino. A Déjoes segue-se Fraortes num reinado
de vinte e dois anos que vê o domínio das tribos persas que se haviam fixado a nordeste de
Suza. O reino de Hanzan foi conquistado pelo persa Teipés, filho de Aqueménes. Há um ataque
frustrado contra os assírios e Xiaxares, filho de Fraortes, fez do reino uma potência militar.
Atacou os assírios em aliança com Nabupulassar, marcou o fim da Assíria. No reinado de
Xiaxares situa-se a invasão dos citas. Ao morrer, Xiaxares deixou um vasto império ao filho e
sucessor Astiagues. O reino foi conquistado por Ciro, ele pertencia ao clã dos Aqueménidas, da
tribo dos pasárgadas, tornou-se rei dos medos e persas após haver conquistado Hectabana e
destronado Astíagues. A expansão do reino deu-se para o oeste, Babilónia, Fenícia, Síria,
Palestina e fronteiras do Egipto. Como já sabemos, Cambises, filho de Ciro foi associado ao
governo como o rei de Babilónia e Dario I reprimiu a sublevação das províncias e ursupação do
trono por parte de Smerdis ou Bardiya.

Administração Persa
Os conceitos de cosmopolitismo e universalismo surgem no âmbito do império aqueménida
persa, nomeadamente no reinado de Dario I.
O seu reinado integra-se num período de tempo compreendido entre 521 a.C. e 486 a.C., e
ficou marcado especialmente pela sua prosperidade, visto que o império aqueménida era o
maior e mais poderoso da altura. Era dotado de uma grande quantidade de territórios, etnias,
religiões e costumes, sendo por isso, de difícil administração.
Os primeiros reis, nomeadamente Dario I, tiveram a preocupação de zelar pela justiça, pela
tolerância, pela paz e pela diplomacia do império, sendo que são esses aspectos juntamente
coma grande diversidade povos e culturas que nos permitem definir os conceitos de
cosmopolitismo e universalismo neste contexto.
Existe uma ideologia universal (universalismo) no que toca à aceitação e à tolerância da
diversidade de povos, culturas, etnias e religiões, visto que, apesar de diferentes, era todas
respeitadas, existindo simultaneamente liberdade de culto. Quanto ao conceito de
cosmopolitismo, é conseguido através dessa mesma diversidade que existe no império.
Um exemplo da aplicação destes dois conceitos ao império aqueménida persa são as satrapias.
As satrapias correspondem a regiões ou províncias com um povo específico, compostas por
cidade autónomas, onde existia respeito pela religião, pelas leis e pelos costumes de cada
região específica. Eram comunidade aceites e respeitadas por todos e que, ao mesmo tempo,
dispunham de uma certa autonomia. Existiu um número variável de satrapias ao longo do
tempo, mas o império tinha quatro grandes capitais que representavam o principal legado do
cosmopolitismo do império aqueménida persa.

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