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ÍNDICE
OBJECTIVO................................................................................................................. 14
Corte de árvores............................................................................................................ 26
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Exemplo - Exploração Florestal S.A.
FICHAS DE PROCEDIMENTOS.............................................................................. 45
A. MOTOSSERRA....................................................................................................... 46
D. TRANSPORTE DA MOTOSSERRA.................................................................... 52
K. OPERAÇÃO DE DESRAME................................................................................. 69
FICHAS DE PROCEDIMENTOS.............................................................................. 71
C. POSTO DE CONDUÇÃO....................................................................................... 74
E.IGNIÇÃO DO HARVESTER................................................................................... 78
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Estes dados pecam por defeito, pois a sua recolha resulta dos elementos relativos às
participações efectuadas, através do regime de seguro de acidentes de trabalho que,
embora seja obrigatório, nem sempre terá plena aplicação efectiva e não contempla o
trabalho familiar, nem dos próprios empresários agrícolas ou florestais.
Tal índice de acidentes está relacionada com a natureza deste tipo de trabalho. As
frentes de trabalho estão em permanente mudança de local e são sempre ao ar livre
estando o trabalhador sujeito às diferentes condições climatéricas. Não obstante, muitas
vezes os trabalhadores percorrem grandes distâncias em caminhos difíceis para chegar
ao local de trabalho, local este por vezes irregular, em grandes declives, húmidos e
instáveis. Exige uma grande força muscular devido à movimentação manual de cargas
(toros) e à utilização de equipamentos que exigem considerável resistência física.
Para além destes aspectos relacionados com a penosidade, o corte, as lesões dorso-
lombares, o esmagamento, a surdez e as quedas constituem factores de riscos graves de
acidentes de trabalho florestal.
Segundo BRIOSA (1998), muitos dos acidentes resultantes da actividade florestal são
devido a falhas humanas. Qualquer indivíduo pode cometer erros de diversa natureza,
motivados por:
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Os riscos são ainda agravados pelo não cumprimento das normas de segurança e falta de
conhecimentos por parte dos trabalhadores.
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Figura 3. Distribuição dos membros atingidos por acidentes de trabalho com motosserra (%).
O clima e o terreno não podem ser “ajustáveis” mas o uso de técnicas, métodos e
organização do trabalho adequado podem ajudar a reduzir o impacto de um ambiente
desfavorável de forma a proteger os trabalhadores.
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MOTOSSERRA
Dado que a motosserra é uma ferramenta para cortar madeira a grande velocidade, é
necessário tomar medidas especiais de segurança para reduzir o risco de lesões (Figura
4). O uso inadequado ou descuidado pode causar lesões graves e inclusive mortais.
Figura 4. Motosserra.
Se uma corrente em movimento entrar em contacto com um objecto sólido como por
exemplo um tronco ou ramo, pode originar de imediato forças reactivas. Estas forças
originam a perda de controlo, o que por sua vez pode causar lesões graves ou mortais.
Uma boa compreensão das causas destas forças reactivas podem ajudar a evitar a perda
de controlo.
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A máquina harvester caracteriza-se por ser um aparelho polivalente que pode ser capaz
de operar como cortadora e processadora de árvores e, também por vezes realizar o
transporte primário de madeira (Figura 5).
Mesmo assim pode-se afirmar que o corte mecanizado acarreta menos riscos para o
homem que a motosserra.
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É sobre a operação de abate de árvores, que se vai debruçar a análise da visita ao local
de trabalho. Este estudo incide numa avaliação dos riscos e tarefas perigosas relativas
exclusivamente ao corte de árvores com recurso à motosserra e à máquina harvester.
Nas visitas efectuadas deparou-se com um cenário pouco animador no que se refere às
condições de segurança e higiene no trabalho. Os operadores florestais não possuíam
qualquer tipo de equipamento de protecção individual como se pode constatar na
imagem seguinte (Figura 6).
- O estudo prévio de queda de cada árvore parece ser ligeiro, até porque o ajudante e
os operadores da motosserra não verificavam a distribuição da copa nem se a árvore
tinha ramos encaixados noutra árvore;
- Não era elaborado para o abate de cada árvore um caminho de fuga;
- Antes de iniciar o abate não era limpa a vegetação existente em volta da árvore de
modo a permitir uma boa movimentação do operador;
- A posição a tomar pelo motosserrista deve ser do lado direito da árvore, com o seu
pé direito próximo do tronco e para o lado, o pé esquerdo atrás do tronco da árvore e
o ombro esquerdo encostado ao mesmo (com as pernas flectidas e o dorso direito),
diminuindo assim o esforço. Como se pode verificar na figura anterior esta regra não
era tomada em consideração;
- O ajudante empurra a árvore a abater com o auxilio de ramo torto e aparentemente
frágil (Figura 6);
- Não existia por perto nenhuma caixa de primeiros socorros.
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Durante a traçagem dos toros com a cabeça processadora estes são expulsos a grande
velocidade e a alguns metros de distância. Mas são de imediato acumulados de forma
alinhada pelas linhas de maior declive para uma maior facilidade nos trabalhos a
desenvolver posteriormente.
Nestas operações verificou-se a execução errada de algumas tarefas das quais passo a
citar:
- Descuidos nas deslocações da máquina quer nas manobras quer na proximidade dos
restantes operadores. Assistiu-se ao desvio de um motosserrista em fuga por se ter
colocado atrás do harvester e o condutor deste ao inverter a marcha não teve o
cuidado de observar a sua traseira;
- Grande proximidade de trabalhos entre a máquina harvester e motosserristas, não
sendo cumprido o espaço livre num raio de 60 metros à volta da máquina (Figura
8);
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O descasque pode ser feito com descascador mecânico (de fresas, de discos ou de rolos),
com o processador ou então manualmente. Neste caso é efectuado um pré descasque
pela cabeça processadora e retira-se manualmente para um maior aproveitamento do
material lenhoso. Assim, outros dois elementos da empresa retiram a restante casca que
não foi eliminada pelo processador.
Nas operações de descasque verifiquei que os operadores trabalhavam muito perto de
zonas íngremes o que propicia a queda por escorregamento ou esmagamento por
deslizamento de toros com mostra a figura seguinte (Figura 9);
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AVALIAÇÃO DE RISCOS
OBJECTIVO
Numa fase posterior, como parte de um programa de revisão, estes riscos residuais serão
de novo avaliados será examinada a possibilidade de reduzir ainda mais tal ou tais riscos
eventualmente á luz de novos conhecimentos.
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- Disposições Legais;
- Normas e Directrizes constantes de publicações como, por exemplo, orientações
técnicas nacionais, códigos de boa prática, níveis de exposição profissional, normas
de associações industriais, guias de fabricantes, etc.;
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Na análise de riscos por posto de trabalho cada operação é examinada para identificar
potenciais riscos e determinar a melhor solução para o posto de trabalho:
O reconhecimento dos riscos requer uma noção completa do posto de trabalho e das
operações envolvidas. Para tal, deve-se manter actualizado um inventário de todos os
riscos e efectuar uma revisão periódica das actividades em cada zona de trabalho.
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MATRIZ DE RISCOS1
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Manual de Higiene, Segurança, Saúde e Prevenção de Acidentes de Trabalho, Capítulo VI
Verlag Dashöfer.
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MATRIZ DE ANÁLISE
Definidas estas duas categorias, estimou-se a seguinte matriz de análise (Quadro 5).
Frequente 1 3 7 13
Provável 2 5 9 16
Ocasional 4 6 11 18
Remoto 8 10 14 19
Improvável 12 15 17 20
VALORAÇÃO DO RISCO
Através desta tabela valorizou-se o risco máximo de 1 e o risco tolerável de 20. O risco
varia entre:
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Proximidade de pessoas Lesões ou morte das Verificação da área de trabalho envolvente D2; D3
2
Deslocação ou animais pessoas circundantes E.1;
G.2;
do Harvester Presença de poços, Queda da máquina Lesões Estudo das zonas de perigo da propriedade; G.4; G.7; G.9
muros e ressaltos no operador 8 Sinalização dos perigos
na Utilização de EPI’s
Caminhos em mau estado Queda da máquina Utilização de EPI’s G.1; G3; G.4
propriedade ou acidentados Deslizamento da máquina 6
Lesões várias no operador
Derramagem de Danos na propriedade Sensibilização dos operadores H.1
combustível Impacto ambiental Utilização de EPI’s L.2; L.3; L.4; L.5; L.6
9
Incêndio/ Queimaduras
graves
Reviragem ou Lesão ou morte do Sensibilização dos operadores G.1; G.4; G.7; G.9
empinamento da operador 4 Utilização de EPI’s
máquina
Atropelamento Lesão ou morte dos Sensibilização dos operadores de máquinas D.6
4
trabalhadores circundantes
Contacto da máquina Electrocussão Estar atento à parte aérea da máquina para J.20; J.21; J.22
com linhas de alta tensão assegurar que não toca nos fios de
8 Alta-Tensão
Sensibilização dos operadores
Uso de EPI’s
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ABATE DE ÁRVORES
TAREFA PERIGO DANO/EFEITO RISCO MEDIDAS PREVENTIVAS PROCEDIMENTOS
Proximidade de pessoas Lesões nas pessoas Não permissão de pessoas na zona de D.2; D.3
ou animais envolventes e no 2 trabalho da máquina E.1
Operações operador Utilização de EPI’s H.6; H.7
Deslizamento da Lesões ou morte das Travões em bom estado E.3; E.4
com a máquina pessoas envolventes e 8 Sistema de “paragem de emergência”
no operador
máquina Queda de árvores por Lesões no operador Utilização de EPI’s J.2; J.8; J.9; J.12
cima da cabina da 4
Harvester máquina
Derramagem de Danos na propriedade Utilização de EPI’s E.6
combustível Incêndio 9
Queimaduras graves
Ruptura dos sistemas Lesões ou morte do Inspecção regular das tubagens hidráulicas D.7; D.8; D.9; D.10;
hidráulicos operador Substituir as tubagens em caso de D.11
8 deterioração
Evitar sobrecargas
Uso de EPI’s
Empinamento/ Lesões ou morte do Respeitar limites da carga indicados nas G.1; G.4; G.7; G.9
reviramento da máquina operador instruções das máquinas e acessórios
Treino de condução em declive
8
Utilização de capacete
Uso de EPI’s
Uso de cinto de segurança
Pontos de engrenagem, Ferimentos nos Protecção de todos os pontos perigosos da D.1; D.2; D.3; D.4; D.5;
enrolamento e membros ou outra parte máquina D.6
cisalhamento (zonas do corpo 10 Não encostar, quando a máquina está em
cortantes) funcionamento
Uso de capacete
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Presença de poços, Queda da máquina Estudo das zonas de perigo da propriedade G.4; G.7; G.9
muros e ressaltos Lesões no operador 8 Sinalização dos perigos
Utilização de EPI’s
Acumulação de resíduos Incêndio Utilização de EPI’s
lenhosos junto das partes
6
quentes e de escape da
máquina
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RISCO
Intolerável Importante Moderado Tolerável Trivial
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RISCO
Intolerável Importante Moderado Tolerável Trivial
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Manutenção da Queda de partes da máquina A manutenção e utilização da máquina só deve ser feita por pessoas D.11
máquina 8 especializadas neste tipo de equipamentos H.2; H.3; H.4
Uso de EPI’s
Manutenção da Queda dos veios telescópios Sensibilização dos operadores H.7; H.8; H.9
máquina 8 Uso de EPI’s
Trabalhos com a Ruptura dos sistemas hidráulicos Inspecção regular das tubagens hidráulicas D.7; D.8; D.9; D.10; D.11
máquina Substituir as tubagens em caso de deterioração
8
Evitar sobrecargas
Uso de EPI’s
Trabalhos com a Empinamento/ reviramento da Respeitar limites da carga indicados nas instruções das máquinas e G.1; G.4; G.7; G.9
máquina máquina acessórios
Respeitar instruções técnicas da máquina
8 Treino de condução em declive
Uso de capacete
Uso de EPI’s
Uso de cinto de segurança
Trabalhos com a Contacto da máquina com linhas Avisar os serviços locais da EDP para o corte de energia na zona da J.20; J.21; J.22
máquina de alta tensão exploração
8
Uso de botas de borracha com sola espessa e forro seco
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Manutenção da Proximidade de pessoas ou Não permissão de pessoas nas proximidades; D.2; D.3
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máquina animais Utilização de EPI’s H.6; H.7;
Manutenção da Derramagem de lubrificantes e Sensibilização dos operadores; H.12; L.1; L.2; L.3;
máquina combustíveis 11 Uso de EPI’s; L.4; L.5; L.6; L.7; L.8;
L.9
Manutenção da Contacto com produtos de Uso de luvas L.1; L.2; L.3; L.4; L.5;
11
máquina limpeza e manutenção L.6
Manutenção da Contacto com óleos Uso de luvas L.1; L.2; L.3; L.4; L.5;
11
máquina L.6
Início dos Escorregamentos e quedas do Usar vestuário ajustado ao corpo; B.1; B.2; B.3; B.4
trabalhos operador ao subir e/ou descer da Usar calçado anti-derrapante;
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máquina e no interior da cabina Use sempre capacete e tenha sempre presente o risco de escorregar quando
trabalha sobre a máquina;
Deslocação da Vestuário apanhado por pontos Usar roupa ajustada; D.1; D.2; D.3; D.6
máquina de engrenagem, enrolamento ou Partes móveis da máquina bem protegidas;
cisalhamento 12 Sensibilização das pessoas para a não proximidade destas zonas perigosas
da máquina;
Uso de EPI’s
Início dos Ressalto da máquina no Utilização de EPI’s; E.1; E.2; G.4
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trabalhos momento da ignição Fechar sempre a porta da cabina;
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Aliança Florestal S.A.
Nos trabalhos que se realizam com a motosserra, verifica-se que grande parte são
classificados de “risco importante” incidindo nas tarefas de corte de árvores e na
deslocação do operador na propriedade entre o abate de duas árvores consecutivas.
A exposição ao ruído, serrim e vibrações nas operações de corte são riscos que também
foram classificados como importantes. Estes riscos normalmente são ignorados pelos
operadores florestais porque não produzem um efeito imediato, como no caso dos
acidentes, no entanto, a longo prazo são responsáveis por graves doenças profissionais.
O uso de equipamentos de protecção individual nomeadamente auriculares, luvas,
viseira e mascara respiratória reduzem consideravelmente a gravidade do dano.
Em relação à máquina harvester, verificou-se que grande parte dos riscos que esta
envolve classificam-se de “moderados” existindo até, um risco classificado de “trivial”.
Pode-se afirmar que de uma forma geral os trabalhos que envolvem a máquina
harvester são mais seguros e com menor probalidade de originarem doenças
profissionais para o operador, quando comparados com os trabalhos que implicam a
utilização da motosserra.
FICHA DE PROCEDIMENTOS
2
Manual de Higiene, Segurança, Saúde e Prevenção de Acidentes de Trabalho, Capítulo XIV
Verlag Dashöfer.
FICHAS DE PROCEDIMENTOS
UTILIZAÇÃO CORRECTA DA
MOTOSSERRA
A.2 A motosserra deve estar de acordo com requisitos de segurança e saúde tais como
a declaração de conformidade específica – sigla CE - e estar certificada;
A.3 A manipulação da motosserra só deve ser feita por pessoas maiores e bem
informadas;
A.5 O trabalho do motosserrista deve ser feito de forma cómoda e perfeita ajustando
sempre a motosserra à tarefa a realizar. Assim, o comprimento da lâmina deve
variar segundo o diâmetro das árvores a abater:
Retendor da Corrente
Retém a corrente quando esta se parte
Guarda-mão traseiro
Protege a mão direita quando a corrente parte
Bloqueador de segurança
Bloqueia o comando do acelerador
Bainha da lâmina-guia
Evita ferimentos durante o transporte da motosserra
A.8 A escolha da motosserra deve basear-se na melhor relação entre potência e peso
da máquina, por causa da fadiga. No caso de corte de ramos, operação onde a
frequência de acidentes é mais elevada, pode ser utilizada uma lâmina-guia mais
curta.
B.3 Consultar previamente o seu médico se possuir alguma doença que possa ser
agravada pela fadiga;
B.5 Usar luvas e manter as mãos abrigadas. Em dias muito frios recomenda-se o uso
de mangas calefaccionados;
B.7 O operador deve agarrar firmemente a motosserra sem a apertar ou efectuar força
constante. Deve fazer descansos constantes;
C.1 A roupa deve ser de confecção forte e ajustada mas, sem impedir a completa
liberdade de movimentos. Não deve ser usado qualquer tipo de roupa larga ou
solta como cachecóis, gravatas que possa engatar-se na serra. As calças devem ter
um forro reforçado contra cortes. Os materiais mais utilizados são: nylon, peles
sintéticas, algodão e lãs;
C.2 O operador deve usar luvas anti-deslizantes e grossas sempre que manuseia com
a serra ou com a corrente;
C.3 Uma boa base de apoio é indispensável sempre que trabalha com a motosserra.
Como tal, o motosserrista deve ter calçado botas grossas anti-deslizantes e com
biqueira de aço;
D.4 Deve evitar-se tocar no silenciador do motor e no material que o rodeia durante o
funcionamento do motor porque estes atingem temperaturas muito altas podendo
provocar queimaduras graves no operador;
D.5 A corrente da serra tem muitos dentes afiados. Se estes entram em contacto com
o operador podem causar lesões graves;
E.3 Não manuseie nunca uma motosserra que esteja danificada, mal ajustada ou que
não funcione devidamente;
E.4 Apague sempre o motor e assegure-se que a corrente está retida antes de efectuar
trabalhos de ajuste, manutenção ou reparação, assim como troca da corrente da
serra ou limpeza;
E.6 Não tente efectuar nenhum trabalho de manutenção ou reparação que não esteja
descrito no manual do usuário. Este tipo de trabalho deve ser feito por um técnico
especialista da marca da motosserra;
E.7 Nunca se deve modificar ou alterar peças da motosserra. No caso de ter que
substituir acessórios estes devem ser sempre os da marca de origem da
motosserra;
E.8 Assegurar-se sempre que as porcas hexagonais para a cobertura da roda dentada
estão firmemente apertadas depois de ajustadas as correntes;
F.1 A motosserra é de uso exclusivo de uma só pessoa. Não se deve deixar que esta
seja cercada por mais pessoas ou animais no acto da ignição;
F.2 Ligar a motosserra a pelo menos 3 metros do local onde foi abastecida e verificar
sempre se não existem derrames ou fugas de combustível ou se o próprio
equipamento de protecção individual não se encontram manchados;
F.4 Certificar-se sempre que a tampa foi fechada de forma correcta (não esquecer que
as próprias vibrações da máquina podem aflorar a tampa de combustível mal
fechada podendo mesmo provocar um incêndio);
F.5 Não fumar perto do combustível, nem fazer nenhum tipo de chama. Não esquecer
que o combustível pode emitir vapores inflamáveis;
F.8 Nunca tente arrancar a motosserra com a lâmina-guia dentro de uma ranhura de
corte;
F.9 Quando tirar a corda de arranque, não a enrole em volta da mão nem deixe que
esta volte por si só à sua posição inicial. Guie lentamente a corda com a mão para
que esta se enrole correctamente. Se não efectuar este procedimento pode magoar
a mão, os dedos e também danificar o mecanismo de arranque;
F.10 Nunca ligue a motosserra pelo método de lançamento uma vez que pode perder o
controle;
G.1 Nunca trabalhe só e mantenha uma distância que permita comunicar-se com
outras pessoas no caso de precisar de ajuda;
G.6 Proceda com cuidado quando trabalhar em condições climáticas adversas (chuva,
neve e gelo) caso necessário interrompa o trabalho;
G.7 Para evitar tropeçar esteja atento a obstáculos como cepos, raízes, pedras, etc.
H.3 Não tocar na corrente com a mão ou outra parte do corpo enquanto o motor
estiver a trabalhar, mesmo quando a corrente não estiver a girar. Não esquecer
que a corrente após se soltar o comando de aceleração entra em movimento
girando a uma grande velocidade;
H.4 Não cortar nenhum material que não seja madeira ou objectos em madeira;
H.5 Enquanto a motosserra estiver a funcionar, esta não deve tocar em nenhum
material estranho como por exemplo rocas, cercas, cravos, pregos ou outro
material do género. Estes objectos podem sair lançados ao ar e danificar a
corrente da serra ou faze-la ressaltar;
H.6 Deve ter sempre os pés bem apoiados e nunca trabalhar suportado por algo que
não seja seguro;
H.8 Nunca trabalhe sobre uma árvore excepto se tiver capacidade profissional para
este tipo de trabalho e possua um sistema de aparelhos, correntes ou uma
plataforma aérea de trabalho. Possua sempre as duas mãos livres apenas para
manusear a motosserra num espaço estreito e tome todas as medidas de
precaução para evitar ser lesionado por ramos que caem;
H.9 Coloque sempre a serra numa posição em que o corpo esteja à maior distância
possível do acessório de corte quando o motor estiver a funcionar. O operador
deve situar-se sempre à esquerda do corte enquanto realiza a toragem;
H.10 Não exercer nenhum tipo de pressão sobre a serra quando chegar ao fim do corte.
A pressão pode fazer com que a lâmina-guia e a corrente em movimento saltem
fora da ranhura de corte ou entalha, originando a perda de controlo;
H.11 Comprove a tensão da corrente várias vezes em intervalos regulares e sempre que
se desligue a motosserra.
CONTRAGOLPE
I.1 Apagar de imediato a motosserra sempre que o freio da corrente não funcionar
correctamente. Não usar a serra até esta ser reparada;
I.2 Nunca manuseie a motosserra sem ter instalado o guarda-mão dianteiro. Numa
situação de contragolpe este protector ajuda a proteger a mão esquerda ou outras
partes do corpo;
I.3 Deve existir distância suficiente entre a lâmina-guia e o operador para que o
retentor da corrente tenha tempo suficiente para activar e deter a corrente antes
do possível contacto com o operador;
I.5 Nunca manuseie a motosserra mais de que 3 segundos com o retentor da corrente
activado. O girar da embraiagem pode causar calor excessivo e
consequentemente danificação da caixa do motor, embraiagem e componente
lubrificador e pode impedir um correcto funcionamento do freio da corrente. Se a
embraiagem patinar por mais de 3 segundos, deve-se deixar arrefecer a caixa do
motor e testar o funcionamento do freio da corrente. Deve-se assegurar que a
corrente não gira ao ralenti;
I.7 Existem sistemas de paragem da corrente para reduzir o risco de lesões em certas
situações de contragolpe. É um equipamento extra mas que pode ser adoptado
como opção para a instalação da maioria dos modelos mais antigos das
motosserras;
PUXÃO
O puxão ocorre quando a corrente na parte inferior da lâmina-guia, retém ou
choca com algum objecto estranho na madeira. Como reacção, a lâmina-guia da
serra dirige-se para a frente de modo que o operador perca o controlo da
máquina.
O puxão normalmente ocorre quando a lâmina-guia da serra não está firmemente
contra a árvore ou rama, e quando a corrente não gira à velocidade máxima antes
de entrar em contacto com a madeira.
I.10 Tenha sempre cuidado quando efectuar o corte de arbustos, matos pequenos que
podem facilmente na corrente e fazer perder o equilíbrio;
I.12 O puxão também se pode evitar colocando cunhas para abrir o entalhe ou o corte;
RETROCESSO
Ocorre quando a corrente na parte superior da lâmina-guia fica repentinamente
aprisionada ou choca com algum objecto estranho na madeira. Como reacção, a
corrente impulsa com força a serra em direcção contrária contra o operador e
pode causar a perda do controlo da serra. O retrocesso frequentemente ocorre
quando se utiliza a parte superior da lâmina-guia para fazer os cortes.
I.13 Estar alerta às forças ou situações que podem permitir que o material aprisione a
parte superior da corrente;
I.15 Não torça a serra quando retirar a lâmina-guia de corte com penetração ou um
corte debaixo, porque a corrente pode ficar aprisionada.
J.4 Procure sempre ramos partidos ou mortos que se possam soltar com a vibração e
que caiam por cima do operador;
J.5 Esteja em constante alerta para o caso de ocorrer alteração do sentido da queda da
árvore;
J.6 Quando estiver a efectuar o corte numa ladeira, sempre que seja possível situe-se
no lado de cima da encosta;
J.7 Durante o corte, mantenha uma distância de pelo menos 2,5 vezes da altura da
árvore em relação à pessoa mais perto;
J.8 Tome medidas adicionais para o caso de cortar em zonas próximas de caminhos,
vias férreas, cabos eléctricos, etc. antes de dar início aos trabalhos de corte, avise
as entidades responsáveis.
Ou
Corte num ângulo de aproximadamente 50º até uma profundidade de
aproximadamente 1/5 a ¼ do diâmetro do tronco;
Em seguida efectue um segundo corte desde baixo até um ângulo de
aproximadamente de 40º;
Retire o pedaço de tronco de 90º resultante,
Ou
Para árvores de tamanho mediano ou grande devem-se efectuar cortes de entalhe
em ambos os lados do tronco e à mesma altura;
Não corte mais do que a largura da lâmina-guia.
J.11 Nunca se situe directamente atrás da árvore quando esta está prestes a cair, uma
vez que parte do tronco pode rasgar-se e cair em direcção ao operador ou a árvore
pode saltar em direcção atrás desprendendo-se do toco;
J.12 Situe-se sempre num dos lados da árvore que vai a cair, retire a lâmina-guia,
apague o motor e afaste-se pelo caminho de fuga previsto. Esteja também atento
aos ramos que caem;
Tenha sempre cuidado com árvores parcialmente caídas que não tenham bons
J.13
pontos de apoio. Quando a árvore por alguma razão não cair completamente deite
a árvore abaixo com a ajuda de um cabrestante de cabo, ou um tractor. Se tentar
cortar com a serra pode lesionar-se.
K.1 Não corte ramos com a ponta da lâmina-guia guia, existe um grande perigo de
contragolpe;
K.2 Não suba ao tronco enquanto estiver a cortar as ramas, este pode resvalar ou o
tronco pode rodar;
K.3 Comece a desramar deixando as ramas inferiores para que sustentem o tronco
elevado do solo;
K.4 Quando cortar de baixo para cima os ramos que estão no ar, podem reter a
motosserra ou a rama pode cair, causando a perda de controlo e lesões no
operador. Se a serra ficar aprisionada, apague o motor e levante a rama para
poder retirar a serra.
L.1 Durante a traçagem, não suba ao tronco. Assegure-se que o tronco não roda;
L.2 No caso de se estar a efectuar a traçagem num terreno inclinado o operador deve-
se situar sempre na parte mais alta;
L.4 A madeira estilhada deve cortar-se com muito cuidado. As estilhas afiadas podem
sair lançadas em direcção ao operador;
L.5 Nos troncos de baixa tensão existe um risco de aprisionamento. Comece por
efectuar um corte de distensão no lado da compressão do tronco. Depois faça um
corte de traçagem no lado de tensão. Se a serra ficar aprisionada desligue o motor
e retira-a do tronco;
FICHAS DE PROCEDIMENTOS
UTILIZAÇÃO CORRECTA DA
MÁQUINA HARVESTER
A.4 Sempre que sair da cabina o operador deve baixar a lança até ao chão, colocar o
selector de direcção em posição neutra e activar o travão de estacionamento;
A.5 O piso da cabina deve ser anti-derrapante e estar livre de objectos soltos.
B.3 A subida e a descida devem fazer-se com base em três pontos de apoio: dois pés e
uma mão ou um pé e duas mãos;
B.4 Deve-se afastar ou eliminar obstáculos salientes, nos quais o operador se pode
prender ou ferir, usar vestuário ajustado ao corpo e manter os acessos limpos.
Quando muda o operador da máquina este deve regular o banco em função da sua
própria morfologia:
C.2 Os braços e antebraços devem formar um ângulo pouco superior a 90º na posição
de condução;
C.4 Substituir sempre o banco sempre que este não se encontre nas melhores
condições;
PONTOS DE ENGRENAMENTO
Existem nos sistemas de transmissão de potência (através de correias, de
correntes e de rodas dentadas ou carretos).
PONTOS DE ENROLAMENTO
Cada componente giratória de uma máquina é um ponto de enrolamento, contudo
são os veios ou eixos rotativos os maiores responsáveis de acidentes.
PONTOS DE CISALHAMENTO
Quando os bordos de dois objectos se movem um na direcção do outro ou quando
um passa relativamente próximo do outro para cortar, como exemplo a serra da
cabeça processadora.
ZONAS DE ESMAGAMENTO
Surgem quando dois objectos maciços se dirigem um para o outro ou quando um
só de dois objectos se dirige para o outro, que está estacionado.
O esmagamento envolve várias pessoas: uma deslocando um objecto para um
outro objecto, sem se aperceber de que uma segunda pessoa pode ter um dedo,
uma mão, um pé, uma perna, a cabeça, ou mesmo o corpo, entre os dois objectos.
ZONAS DE PROJECÇÃO
O conhecimento dos órgãos que apresentam este tipo de perigo permitem evitar
os acidentes e trabalhar de forma que os espectadores não sejam feridos. A
projecção de toros pela cabeça do processador pode causar ferimentos sérios ou
até a morte instantânea de pessoas que sejam atingidas.
RISCOS
Ferimentos nas mãos, pés ou outra parte do corpo quando são apanhados num
ponto de engrenamento, enrolamento ou quando são arrastados por partes do
vestuário muito soltas. Ocorre sobretudo quando um operador procede a uma
intervenção de regulação na proximidade de partes móveis mal protegidas ou
escorrega e cai contra elas.
D.2 Os pontos de engrenamento que não são possíveis de protecção devem ser do
conhecimento do operador que deve actuar com precaução e proceder de forma
que os colegas de trabalho não sejam expostos a este perigo permanentemente;
D.5 Conhecer em que direcção os toros podem ser projectados e ficar à distância de
segurança da zona provável de projecções;
D.6 O operador deve actuar de modo que a máquina não trabalhe na proximidade de
pessoas, se isso acontecer, compete-lhe pedir-lhes que se afastem.
SISTEMAS HIDRÁULICOS
Estes sistemas transportam a energia (transmissões, direcções hidráulicas) ou
contêm-nas (macacos hidráulicos). Apesar de terem trazido um maior conforto ao
homem são também responsáveis por acidentes:
D.8 Proceder à substituição dessas tubagens em caso de deterioração por choque, por
fricção ou por arranque parcial;
D.10 Verificar frequentemente o bom estado das tubagens e das suas ligações;
D.11 Baixar sempre qualquer órgão levantado hidraulicamente, a fim de evitar a sua
queda por uma ruptura, fuga ou falsa manobra, antes de proceder a uma
reparação.
E.1 O operador deve garantir que não se encontram pessoas nas proximidades na
altura do arranque da máquina;
E.4 Verifique sempre a eficiência dos travões antes de dar início a uma nova
operação;
E.5 Use sempre capacete e tenha sempre presente o risco de escorregar quando
trabalha sobre a máquina;
F.1 A cabeça da processadora deve ficar assente numa base firme e de segurança;
F.2 Deve-se examinar o estado da serra, a sua fixação, fugas ou outras anomalias, que
possam ocorrer;
F.3 O operador deve utilizar luvas de protecção sempre que observa e afia a serra de
corrente;
F.4 O operador deve assegurar que ninguém se aproxima das facas desramadoras e
dos rolos devido ao risco de golpes ou esmagamento;
F.5 Limpe cuidadosamente toda a máquina da neve, terra, lamas e detritos da floresta
e retirando-os da proximidade dos sensores ou à volta da serra;
F.7 Observe todos os componentes apertados por parafusos e aperte-os sempre que
necessário ou que se apresentem com aperto duvidoso;
F.9 Gire o interruptor principal para “0”, para se assegurar que a vigilância
automática e o disparador do extintor estejam activados quando se deixa a cabina.
G.3 Tenha sempre presente que a estabilidade lateral da máquina diminui com o
ângulo de inclinação aumentando o risco de esta se virar. Assim, em terrenos
inclinados deve-se procurar que a máquina se movimente a subir ou a descer em
sentido directo e evite mudar de direcção ou movimentar-se na diagonal;
G.7 Em situações de corte difíceis devido aos factores climatéricas (ex: vento forte)
no caso de árvores inclinadas ou outras situações o operador deve tomar cuidados
no sentido de não correr riscos;
G.8 O operador antes de abandonar a cabina da máquina deve baixar a lança até ao
terreno, desligar o motor, colocar o selector de direcção em posição neutra e
activar o travão de mão;
H.1 Sempre que possível a avaria da máquina deve ser reparada no local da avaria;
H.2 Nas operações de manutenção a máquina deve manter-se nivelada, bem travada e
com as rodas calçadas caso seja necessário;
H.3 No caso de a avaria ocorrer em terreno difícil e não ser possível a deslocação da
máquina ou o reboque, a reparação só se deve efectuar após a garantia de que a
máquina se encontra devidamente imobilizada e os seus equipamentos fixados;
H.5 O capot do motor e a respectiva base possuem dobradiças. Tome cautela para
evitar danos físicos;
H.7 Certifique-se de que pessoas não autorizadas possam permanecer dentro da área
de trabalho da máquina;
H.8 No reboque com o motor parado deve-se desligar a caixa de velocidades para se
evitar a avaria do motor hidráulico;
H.9 Sempre que o sistema hidráulico não tiver pressão os pneus devem ser
desligados;
H.11 Esteja sempre devidamente equipado com luvas e botas com biqeira de aço;
I.2 Controle a todo o momento o estado da máquina, em particular com tudo que
esteja relacionado com a segurança e também da própria máquina, tal como
travões, transmissões, etc. que devem constituir os cuidados diários de inspecção
de rotina;
I.3 A máquina não se pode deslocar se a luz de aviso da pressão dos pneus estiver
acesa ou a porta da cabina aberta.
J.1 O operador antes do início do corte deve definir os limites da área a abater, as
espécies de árvores e respectivos comprimentos. No caso de não se efectuar um
corte raso é necessário escolher um sentido de abate que permita ao operador ver
as marcas nas árvores caso estas tenham sido assinaladas;
J.4 Os resíduos de abate são deixados ao longo dos lados do caminho para melhorar
o piso e proteger as raízes;
J.6 Durante o abate verifique a força e direcção do vento. Nunca trabalhe contra o
vento porque as árvores a abater podem cair sobre a máquina;
J.9 Desloque a garra ou pinça que está em posição de elevação para a árvore a abater.
Escolha uma altura de corte adequada e feche a garra. Se o terreno estiver coberto
com neve determine a altura de corte depois de ter medido a profundidade da
camada de neve. No caso de terreno inclinado controle as extremidades dos dois
lados das raízes;
J.10 Coloque a serra sempre que possível visivelmente apontada para que se reduzam
eventuais avarias. Feche com firmeza a garra e levante a lança ficando a direito
todas as articulações;
J.12 Quando a árvore começa a cair não esquecer de carregar na tecla de inclinação
para se libertar o cilindro de inclinação. Se for mantida a pressão na tecla de
inclinação, com esta para baixo por muito tempo, o processo da queda será
reforçado hidraulicamente;
J.15 No caso de ocorrer um bloqueio da serra, deve-se evitar que esta fique
danificada. Para tal, cortar novamente empurrando na direcção da queda e
carregar ligeiramente na tecla de corte da serra. Verificar se a árvore está
totalmente cortada ou quase, elevando a garra com cuidado e ao mesmo tempo
fechando-a. Se não for possível o abate como atrás indicado, liberte a serra e
mantenha a garra na altura normal abrindo-a um pouco conforme necessário;
J.16 Utilize o movimento de rotação para deslocar a serra até que esta se solte. Se for
necessário incline a árvore com a lança na direcção do abate. A garra deve estar
continuamente em posição elevada;
J.17 Logo após o desbloqueio da serra examine sempre os seus dentes, assim como a
corrente, para se determinar se não sofreram avaria;
J.19 Nunca contacte com a mão na serra, com o motor a trabalhar, porque a serra
pode, acidentalmente, começar a girar;
J.21 Ninguém deve tocar ou aproximar-se do equipamento sem ter a certeza que a
corrente eléctrica foi cortada. A ausência de fenómenos não significa ausência de
risco, pelo que só se deve considerar a corrente desligada quando tal facto for,
inequivocamente, confirmado pelo explorador na linha (normalmente EDP);
J.22 Num raio de cerca de 15 m à volta do equipamento energizado não deve correr,
dar passos largos nem tocar com as mãos no chão.
K.3 O corte deve efectuar-se a uma altura tal que a serra não embata no terreno. Se o
equipamento de abate estiver muito elevado os troncos ficam espalhados numa
área muito vasta;
K.4 Por vezes é necessário deixar um lado assente num apoio ou suporte semelhante
para se evitar que os troncos seguintes escorreguem;
K.5 As árvores cortadas serão empilhadas numa área livre ao longo do caminho.
É tarefa diária uma sistemática inspecção, a todos os pontos vitais apertados por
parafusos. Esta verificação é particularmente importante quando a máquina é nova
ou quando tenha sido desmontada. Uma adequada atenção prestada a esta
inspecção significa menos riscos de futuros desapertos de parafusos.
O contacto com óleo, particularmente quando se trata de óleos hidráulicos,
implicam riscos de problemas com a pele como por exemplo, o eczema. Perante os
riscos, é da maior importância que se mantenham cuidados especiais com a
higiene.
L.2 Óleo sobre a pele deve ser removido de imediato com água e sabão ou creme de
lavagem apropriado;
L.3 Utilize luvas protectoras. As mãos devem estar bem limpas antes de calçar as
luvas. Um creme de protecção aplicado às mãos tornam a lavagem destas mais
fácil;
L.6 Tenha sempre por perto um fato suplente e guarde-o num local onde não se suje;
L.7 No caso de ocorrer algum ferimento, trate-o de imediato e isole-o com um penso
rápido;