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Nesse artigo, vamos explorar o capitalismo: suas raízes, seus princípios e efeitos, seus
benefícios e fraquezas. Vamos descobrir como o capitalismo se compara aos métodos
alternativos de se fazer negócios. A propósito, os Estados Unidos não praticam realmente
o capitalismo. Ninguém pratica o capitalismo atualmente.
Terminologia do capitalismo
Capitalismo financeiro - sistema econômico em que o produto é
o dinheiro, e não bens. Os lucros são obtidos por meio da compra
e venda de moedas estrangeiras e produtos financeiros como
ações e títulos.
A ascensão do capitalismo
Ao contrário do capitalismo, que gira ao redor da produção, o mercantilismo gira ao redor
do comércio. O núcleo do mercantilismo é a simples prática de vender algo por um preço
maior do que você pagou. Ele é baseado no conceito de lucro e se originou da mobilidade
do homem.
MPI/Getty Images
O mercador veneziano Marco Polo (em inglês) viajou pela Rota da Seda até a China. O
mercantilismo substituiu gradualmente os sistemas de troca locais.
O mercantilismo prosperou nas sociedades bem organizadas da Roma antiga (em inglês)
e do Oriente Médio. Enquanto a maioria do mundo ainda trabalhava segundo o sistema
de troca local de bens, os comerciantes dessas culturas levavam os bens de um lugar
para o outro, o que possibilitava que eles lucrassem.
Se algo como cerâmica ou trigo fosse abundante em um local, mas escasso em uma
cidade distante, os comerciantes levavam esses bens para as cidades onde poderiam
obter um preço mais alto. Esse tipo de mobilidade econômica era possível devido à paz e
à ordem relativas dessas sociedades bem desenvolvidas.
No século 5, o declínio do Império Romano também significou o declínio do mercantilismo
na Europa. Porém, o mercantilismo continuou a prosperar em toda a Arábia. Os árabes,
que eram predominantemente islâmicos, estavam perfeitamente localizados para obter
lucro conforme os bens eram transportados pelas rotas de comércio do Oriente Médio
entre o Egito (em inglês), a Pérsia (em inglês) e, posteriormente, pelos Impérios Romano e
Otomano (em inglês). A rápida expansão do islamismo nos anos 700 levou a prática do
mercantilismo à África, à Ásia e para partes do sul da Europa. A partir da Espanha (em
inglês) e de Portugal (em inglês), o mercantilismo se espalhou para o resto da Europa, que
retomou seu sistema econômico mercantil por volta do século 14. Durante os 500 anos
seguintes, o mercantilismo se tornou o que hoje chamamos de capitalismo.
Mais informações
• Em um sistema econômico capitalista, o proprietário
da produção é o indivíduo e os benfeitores da produção
são, primeiramente, o indivíduo e, em seguida, a
sociedade.
• Em um sistema econômico socialista ou comunista
(em inglês), o proprietário da produção é o Estado ou a
sociedade e o benfeitor é a sociedade.
• Em um sistema econômico fascista, o proprietário da
produção é o Estado, e os benfeitores da produção são,
primeiramente, o Estado e, em seguida, a sociedade.
Por volta do século 19, o capitalismo era o sistema econômico dominante na maioria das
nações estabelecidas do mundo. Logo após o capitalismo ter se tornado o sistema
econômico mais popular, ele também se tornou um dos mais desprezados.
Na próxima seção, discutiremos por que esse princípio econômico desperta opiniões tão
veementes.
Economia em expansão
O capitalismo vai claramente além da economia. É impossível discutir o capitalismo sem
discutir opiniões políticas e sociais. O capitalismo é fundamentado em opiniões sobre os
direitos individuais, a liberdade e a natureza humana. No capitalismo teórico, o mundo gira
em torno do indivíduo. O indivíduo é inerentemente bom e o interesse próprio do indivíduo
beneficia a sociedade como um todo.
Time Life Pictures/Time Magazine, Copyright Time Inc./Time Life Pictures/Getty Images
Em 1975, uma capa da Time Magazine refletia sobre o futuro do capitalismo
No entanto, o que acontece na prática real do capitalismo às vezes é bem diferente. Com
o estabelecimento de uma classe proprietária e de uma classe trabalhadora, a distribuição
da riqueza se torna extremamente desigual. Quando o trabalhador depende de capitalistas
para seu sustento, a desconfiança, raiva e o mal-estar podem se desenvolver. Essas
verdades básicas levaram ao fim do capitalismo puro ao redor do mundo. O que hoje
chamamos de capitalismo é, na verdade, uma economia mista. A exclusão do governo da
economia simplesmente não funcionou.
A partir do início do século 20, os governos começaram a intervir para proteger a classe
trabalhadora da classe proprietária. Nos Estados Unidos, o Congresso aprovou leis que
tornavam ilegal o trabalho infantil, reduziam a duração do dia útil e baniam os monopólios.
Para alguns, as leis antitruste (em inglês) dos anos 20 pareciam ir contra os valores do
capitalismo, o que em parte era verdade. No entanto, a competição também é crucial para
a auto-regulação necessária ao capitalismo. Os monopólios eliminam a competição, o que
significa que a economia não se encontra mais em seu estado natural.
A quebra da bolsa de valores e a Grande Depressão subseqüente trouxeram mais
mudanças. O New Deal da administração de Franklin Roosevelt criou empregos e
despejou dinheiro do governo na economia para tentar acabar com a depressão. O
Congresso aprovou a Lei da Previdência Social (em inglês), que eliminava o controle
completo do trabalhador sobre o seu salário. A retenção obrigatória do pagamento era feita
para proteger os trabalhadores dos altos e baixos naturais do capitalismo. O seguro-
desemprego obrigatório também fazia o mesmo.
Nos anos 30, o Economista britânico John Maynard Keynes publicou uma nova opinião
sobre o capitalismo. Keynes acreditava que a intervenção do governo poderia ajudar a
estabilizar uma economia capitalista. Ao variar os impostos e gastos e manipular as taxas
de juros, o governo pode manter o nível de oferta de dinheiro e proteger a economia dos
períodos de "alta e de baixa" inerentes ao sistema capitalista.
As teorias econômicas de Keynes contribuíram para que o Congresso dos Estados Unidos
aprovasse a Lei do Emprego de 1946, que colocava a responsabilidade da estabilidade
econômica diretamente nas mãos do governo federal. Com isso, a economia laissez-faire
estava oficialmente morta nos Estados Unidos.
Ninguém sabe o que futuro reserva para a economia em expansão. O "mercado" agora é o
mundo todo. A China, que foi o último grande país a manter um sistema econômico
Marxista, introduziu nas últimas décadas elementos do capitalismo à sua economia, a fim
de se unir ao mercado mundial. Tradicionalmente, os países capitalistas como a Grã-
Bretanha, o Canadá e os Estados Unidos introduziram restrições sobre as atividades
econômicas, a fim de promover o bem social geral.
A necessidade de cuidados com saúde universal nos Estados Unidos sugere uma
oscilação adicional em relação ao ponto de vista econômico do socialismo de que o
interesse próprio individual não necessariamente leva ao bem-estar social geral. Sem
economias puramente capitalistas ou puramente planejadas entre os maiores participantes
financeiros do mundo e com a expansão de acordos comerciais de longo alcance, o futuro
da economia parece apontar para um mercado amplo que, pelo menos economicamente,
apaga as fronteiras nacionais e conecta o mundo por meio da mobilidade financeira.
Para aprender mais sobre o capitalismo e outros sistemas econômicos, consulte os links
na próxima página.