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PRINCÍPIOS BÁSICOS DO JOGO COLETIVO

Moncho Monsalve

Traduzido por José Alves dos Santos Neto

Muitos de nossos ataques acabam fora dos sistemas: Necessitamos de uma


continuidade no jogo, que se consegue através do jogo livre por conceitos.

Iniciamos através do contra-ataque, do rebote ofensivo, pela própria iniciativa dos


jogadores, de diversas formas, não só através da “lousa”. Porque é necessário dispor de um
mal chamado jogo livre?

Jogo Livre:

Pode-se jogar sempre dentro do jogo.

Como sistema, ao inicio

Durante um sistema, determinando um 1 x 1 interior ou exterior

Ao final do sistema.

Adapta-se ao jogo de transição.

Desenvolve e respeita o 1x1, no ponto forte da equipe. Esta é a idéia básica.

Esta é a melhor idéia que garante sua implantação em equipes de formação.

O Basquete tem modificado muito, devido à linha de três pontos e sobre tudo com a
implantação dos 24 segundos. Necessitamos de mais espaços, necessitamos definir vantagens
e desenvolvê-las, é imprescindível não parar o jogo.

“CORTES”, JOGO LIVRE A PARTIR DO 1X1 EXTERIOR

O primeiro ponto que tratamos é como se movem os jogadores sem bola diante de um
“corte”.

2
2
2 2 1 1
1
Sempre trabalhamos os cortes com dois dribles, pois agora todos são capazes de
defender o primeiro drible e ninguém realiza ajudas em situações desnecessárias, fazendo-se
necessário a agressividade no momento de ir à cesta.

Insistimos na idéia de cortar e sair, pois debaixo da cesta não existe espectadores.

Saímos aproveitando o momento de pausa defensiva do jogador que foi “batido”.

Busca-se o canto livre, e segue-se a bola.

Quando a defesa do bloqueio direto direciona o atacante ao fundo, não há duvidas,


ataca-se o pivô e infiltra-se. Se há trocas, muito melhor, vai ao fundo para cortar e passar
contra um jogador alto.

Trabalhamos posteriormente uma segunda parte, infiltração.

2 2
1 1

Drible Lateral + espaço Drible agressivo +


infiltração

Aplica-se o seguinte conceito contra zona. Comentando que a idéia de cortar entre
dois na defesa por zona, às vezes não é tão eficiente como o conceito de “cortar” um defensor
e atacar em vantagem.

Trabalho com 3 e 4 jogadores:

4 1
4

3 2 3

1
Pivô do lado contrário sempre dentro.

Rebote ofensivo.

Precisa ser feito bom trabalho com os pivôs. Receber e parar.

Nunca se infiltra contra o pivô em poste baixo, a não ser se a defesa está
antecipando o passe a ele, pois pode bloquear este defensor e a infiltração ocorre pelo fundo.
Neste caso não quero que o jogador jogue muito embaixo, devendo empurrar seu defensor
pra cima.

POSTE BAIXO, JOGO LIVRE A PARTIR DA BOLA PASSADA AO INTERIOR (PIVÔ)

O ponto seguinte que falamos é da bola passada ao interior, normalmente aos pivôs. O
que fazer? Como mover-se quando o passe vai ao interior?

Fala-se do conceito GOMA que representa um posicionamento diferente quando a


bola está em um jogador posicionado no poste baixo. É um conceito pessoal de Ricard Casas
com quem eu tenho discutido muito sobre isso. Falo disso e envolve a seguinte estrutura:

P P P
L

L L
L

A
A P

Fala-se do movimento de pivô do lado contrário, segundo a opção ofensiva do pivô,


seja ir ao centro ou ao fundo.

P P
P
P
Decidimos que passamos ao pivô somente quando este se posiciona dentro do
garrafão: conceito brigar. Perder uma posição implica começar a ganhar a seguinte. Quem
quer o contato? Se se passa ao pivô quando está posicionado fora do garrafão, o movimento
será diferente, mas sobre isto não esta comentado.

Quando um pivô receber, deve olhar por cima do ombro para:

Observar seu defensor,

Olhar lado oposto,

Analisar outras opções

Com o conceito GOMA, é certo que se ganham três coisas:

Tempo para realizar o “split” (conceito de rotação ofensiva)

Limitações defensivas táticas que enviam ao fundo. A rotação é mais

demorada.

A linha defensiva com o homem da ponta não pode ajudar nada.

O que fazem os jogadores exteriores depois de passar a bola a um jogador interior?

- CORTAR:

É descartada, pois se acredita que esta é uma boa opção quando o pivô recebe
fora do garrafão, mas nunca dentro. Também porque provoca defesas táticas como “traps”
(dobras) e logicamente limita os espaços do 1x1, que é a base que envolve toda esta idéia de
jogo livre.

- IR AO CANTO (zona morta):

Não é um conceito estático.

Os pés sempre preparados para arremessar. Recorda Linton Tornes e sua Copa Del Rey

em Múrcia com TDK.

Neste ponto mencionamos os conceitos de reposição e do bloqueio direto que ira ser

desenvolvido posteriormente

Se o jogador interior for um pivô 4, nunca deslocaria um jogador ao canto.

L
- SPLIT: Bloqueio ao jogador exterior mais próximo:

É fundamental desenvolver este conceito como um bloqueio estático, não em


movimento e nunca por debaixo da linha de lance - livre.

Exercício:

L P P

L A A L

Com este ponto, falo do meu apreço pessoal a estruturas retangulares de jogo que
permitem muitos espaços para jogar com 4 abertos, principalmente em final de jogo, também
proporciona jogadas horizontal e vertical. Não é assim com as estruturas triangulares.

Este tipo de jogo é o que estão desenvolvendo em equipes como Unicaja e Panathinaikos. É
muito interessante seu conceito de jogo do bloqueio direto e muito interessante também a
ação que realiza o pivô 4, desenvolvendo um jogo muito móvel e ativo. As rotações ofensivas
sem bola nestas estrutura são muito mais agressivas, sem basear-se unicamente no
arremesso, mas também buscando “cortes” contínuos dos quatro homens abertos.
Na rotação “Split”, ocasiona um 2x2 independente que tenha que treinar em que cabem várias
opções:

P P P

L L L
L L

A A
A

Manda sempre quem recebe o bloqueio.

Depois de entrar, sai sempre para o lado oposto.

Porque entrar agora? Porque o pivô já teve tempo de jogar 1x1, e não se quer “afogar”

o jogo.

O que faz o pivô depois de passar a bola para “fora”? – 3 opções

Reposiciona:

Há um segundo de pausa defensiva de seu defensor, como nos cortes (é muito


significante a expressão “Uff!!!”) e ganhar posição. Flexionar os joelhos (posição) e empurrar
para dentro. Neste caso, se ganha no mínimo, um espaço para exterior. Neste ponto é o
momento que falamos em passar a bola dentro e do conceito equivocado de passar “onde ele
pede”. Tem que passar longe do defensor. Falamos do gesto do arremesso na reposição, é um
gesto curto e rápido, e não cabe jogar fora, têm que finalizar, todos sabem e preparam o
rebote ofensivo.

Recordamos o gesto: Recepção, trabalho de pivô + gancho ou arremesso próximo.

A
Bloqueio Direto:

É uma competição, uma corrida para chegar antes, atacando na pausa defensiva de 1

segundo.

Tem dois tipos de bloqueios diretos:

Com a linha baixa: Bloqueio para o meio e saída vertical do exterior

Com a linha alta: Bloqueio para o fundo e saída lateral para atacar o pivô.

P P

L L

Hand-off (mão a mão):

Passe de entrega ao lateral.

Esta sim que é uma entrega em movimento.

Não existe vantagem interior.

O pivô sai diagonalmente, não de forma horizontal.

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