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Shampoo

Cutícula

 Constituída por material proteico e amorfo, é a parte mais externa do fio;


 Exerce a função de regular a quantidade de água na estrutura, o que permite manter suas
propriedades físicas;
 Contém 6 a 10 camadas de células sobrepostas na direção longitudinal da fibra

Morfologia capilar

 A haste capilar se divide em quatro estruturas distintas principais: Cutículas, córtex,


complexo da membrana celular (CMC) e medula.
 Córtex: principal componente do cabelo, constituído por células cilíndricas de
aproximadamente 1 a 6μm de espessura e 100μm de cumprimento que se unem para a
formação da matriz, local ond fica situada a queratina e outras proteínas; Compõe a maior
parte da massa fibrosa do cabelo humano; Corpo real da fibra, representando 90% de seu
peso total, e é formado por células preenchidas por queratina, com uma organização que
conferem às fibras suas propriedades de sustentação;
 O complexo da membrana celular (CMC) é uma camada importante na estrutura do cabelo
que consiste de membranas celulares e material adesivo que “cola” ou liga as células
cuticulares e corticais; Quimicamente formado por proteínas, polissacarídeos e certo tipo
de lipídeos (ceramidas); Responsável pela umidade natural do cabelo, tornando o brilhante,
transparente e hidratado naturalmente.
 A medula, ou canal medular, é a camada mais interna do folículo, está situada no centro da
fibra. A concentração de lipídeos dentro da medula é maior que e qualquer outro lugar do
cabelo
 A haste capilar é a parte visível do cabelo, formada pelas células queratinizadas, contendo
grande quantidade de material organizado, de maneira que sua orientação espacial e
estrutura bioquímica proporcionam à fibra resistência a fatores exógenos como fricção,
tensão, raios ultravioleta (UV) e visíveis, ataques químicos entre outros.

Shampoos

 Cabelo e couro cabeludo = acúmulo de impurezas (oleosidade, células descamadas, resíduos


de cosméticos, sujidade do meio ambiente);
 Oleosidade: glândulas sebáceas + sudoríparas écrinas = elaboração de emulsão graxa natural
protetora confere à camada córnea elasticidade e poder lubrificante;
 Xampu: produto apto para a limpeza dos fios de cabelo e couro cabeludo;
 Principais constituintes: Agentes tensoativos; Estabilizadores de espuma; Espessantes;
Opacificantes; Sobreengordurantes; Reguladores de pH; Conservantes; Quelantes;
Antioxidantes; Fragrâncias; Ativos; Veículo.
 A ação primária de limpeza pode vir acompanhada de ação farmacológica ou normalizadora
das funções fisiológicas do bulbo capilar e glândulas sebáceas;
 Proposta da aplicação cosmética: limpeza, maleabilidade e brilho;
 Podem ser formulados nas formas líquida, semissólida (gel) e sólida (pó). Formas líquidas
semissólidas transparentes ou opacas (peroladas).

Características gerais dos shampoos

 Detergência = cumprimento dos objetivos de limpeza;


 Espuma = não há relação entre detergência e espuma; porém é um fator de aceitação do
produto;
 Viscosidade = característica importante do ponto de vista de aplicação. Não há
necessariamente relação entre viscosidade e [tensoativos].
 Estabilidade = pH ~6,0 _ estabilidade dos tensoativos x níveis adequados de viscosidade x
efeito sobreengordurante;
 Solubilidade aquosa = os tensoativos e demais componentes de um xampu (com exceção de
ativos específicos) devem ser solúveis em água;
 Agressividade aos cabelos = equilíbrio entre os tensoativos.
 Irritabilidade aos olhos = menor possibilidade possível de irritação ocular;
 Enxágue, penteabilidade, maleabilidade, brilho, coloração, odor.

Componentes dos shampoos

Agentes de limpeza (tensoativos)


 Detergência, produção de espuma, espessamento; Aniônicos, anfotéricos e não inônicos
(alquilpoliglicosídeos);

Tensoativos aniônicos
 Sabões
 Primeiro detergente de que se tem conhecimento;
 Aquecimento de gorduras e óleos com álcalis (NaOH);
 Anos 40: maioria das formulações de xampus; Anos 50: crescente disponibilidade de
tensoativos sintéticos;
 Água branda: espuma abundante, cabelos brilhantes e maleáveis; Água dura: sais insolúveis
de Ca++ e Mg++
 Deposição no fio do cabelo = opacidade
 Benzeno Sulfonato de Alquila: Altamente detergentes e alto poder espumógeno; Podem
ressecar demasiadamente o couro cabeludo; Irritante; Utilizados em baixa concentração
ou combinados com tensoativo menos irritante; Pouco uso.
 Alquilsulfatos (lauril sulfatos): Classe mais utilizada; Bom poder detergente; Excelente
poder espumógeno; Biodegradáveis; Altas concentrações irritantes; Radical polar: íon
sulfato; Parte apolar: cadeia carbônica linear do álcool laurílico (C12); Xampus formulados =
maciez, leveza e brilho.
o Lauril Sulfato de Sódio: Pouco solúvel a baixas temperaturas  xampus
formulados com mais de 12% de LSS como único tensoativo = turvos qdo
T< 15 ºC (ponto de turvação);
o Lauril sulfato de amônio: Maior solubilidade que LSS  xampus com
ótima limpidez a baixas temperaturas; pH = 5,0-6,5. pH> 7 = liberação de
amônia
o Lauril Sulfato de Monoetanolamina: Produz xampus extremamente
viscosos; Considerados quando da formulação de xampus sob a forma de
gel;
o Lauril Sulfato de Trietanolamina: Alta solubilidade; Menor detergência;
Custo elevado; Contribui pouco para a viscosidade.

 Alquil éter sulfatos: Maior solubilidade e menor poder irritante (menor agressividade à
pele e cabelos) qdo comparados aos alquilsulfatos;
o Lauril éter sulfato de sódio = solúveis, suaves, produzem espuma
satisfatória (menor capacidade espumógena qdo em comparação aos
alquilsulfatos);
 Alquil sulfosuccinatos: Menos espumógenos que os anteriores, porém qdo associados
resultam em xampus com bom poder espumógeno e baixo potencial de irritação;
Apresentam alguma ação condicionadora (cabelo leve e sedoso); Instáveis em valores
extremos de pH.

Tensoativos anfóteros
 Glicinatos (ou Anfoacetatos) e Propionatos: Ionizáveis: comportamento iônico depende do
pH da solução _ pH ácido – catiônico/ pH alcalino – aniônico; Baixo grau irritação aos olhos
= xampus infantis; Contribuem pouco para a viscosidade; pH 6,9-7,5  não favorecimento
da forma catiônica (mais irritante);
 Betaínicos: Cocoamidopropilbetaína; Baixa irritação; Bons agentes condicionantes; Bons
estabilizantes de espuma; Qdo associados a tensoativos aniônicos = produtos altamente
viscosos
 Formulações de Xampus = tensoativos aniônicos ou combinação destes com tensoativos
anfotéricos;
 Baixas concentrações = remoção da oleosidade dos cabelos e impurezas neles depositados x
demais qualidade mercadológicas (viscosidade e poder espumógeno);
 Normalmente [ ] = 12-20%;
 Cuidado: quantidades excessivas  cabelos altamente estáticos, de difícil penteabilidade.

Tensoativos não-iônicos
 Muito pouco espumógenos e baixo poder de limpeza = raramente utilizados como
tensoativos principais (Exceção:decilpoliglicosídeo). Baixa irritação;
 Auxiliam no incremento da viscosidade e na ação sobreengordurante
 Alcanolamidas de ácido graxo de coco: dietanolamida de ác. graxo de coco
 Óxido de aminas: alquil dimetil aminóxido
 Alquilpoliglicosídeos: lauril poliglicosídeo - LPG e Decil poliglicosídeo – DPG
 Alquilpoliglicosídeos = boa detergência, alta degradabilidade.
o LPG: importante opção como tensoativo secundário  suavidade à
pele e aos cabelos, baixa irritação e certo poder espessante;
o DPG: tensoativo primário  baixíssimo potencial de irritação,
altamente espumógeno, excelente poder espessante
Agentes sobreengordurantes (condicionantes)
 Maioria dos agentes tensoativos detergentes: elevado poder detergente  aspereza, falta
de brilho e dificuldade para pentear;
 Sobreengordurantes agem evitando tais inconvenientes = repõe parcialmente substância
retiradas pela ação dos tensoativos;
 Algumas teorias  sobreengordurantes comprometem a ação detergente (micelas do
tensoativo ficariam recobertas); Materiais graxos (álcoois e ácidos graxos, triglicerídeos,
lanolina, óleo mineral); silicones; proteínas hidrolisadas (colágeno); polímeros quaternizados
(polyquartenium)

Espessantes
 Aumento da viscosidade: incorporação de amidas de ácidos graxos, ésteres graxos e
eletrólitos (cloreto de sódio, cloreto de amônio, sulfato sódico);
 Incorporação de substâncias hidrofílicas convencionais: derivados da celulose, polímeros
carboxivinílicos e PVP  tendência em produzir separação do produto em fases distintas
após repouso.
 OBS1: Apesar das controvérsias, estudos científicos apontam que o NaCl não é agressivo ao
fio  utilizado em baixas concentrações; totalmente solúvel em água e não se liga ao fio.
 OBS2: Xampus com apelo “sem sal” podem, de fato, causar impactos positivos aos cabelos
 presença de matérias-primas que desempenhem as funções espessante e emoliente, p.ex.

 Reserva de viscosidade = facilidade que uma substância viscosa perde sua viscosidade por
adição de substâncias como água, eletrólitos, essências, ativos, ... Ex: adição crescente de
NaCl a uma dispersão de alquilsulfato ou alquil éter sulfato (LESS)  viscosidade aumenta
até um máximo e depois começa a decrescer  perda da reserva de viscosidade.

Opacificantes (nacarantes)
 Álcool cetílico, álcool estearílico, estearatos de glicerila, magnésio, zinco, etilenoglicol,
propilenoglicol  dispersadas a quente _ quando sofrem resfriamento se emulsionam ou
cristalizam;
 Produtores de matérias-primas  agentes perolantes (perolizantes) = incluídos nas
formulações à frio. Ex: LEES, diestearato glicólico e monoetanolamida de ácido graxo de
coco
Condicionador
 Produtos capilares de toque macio, suaves e que facilitam o penteado por
proporcionarem adequada maleabilidade e desembaraçamento;
 Restauram a película graxa protetora e promovem brilho e volume aos cabelos
 Após lavagem com xampu = cabelos adquirem carga residual negativa;
 Queratina (PI = 3,8-4,0)  valores de pH > PI = cargas negativas;
 Condicionadores (tensoativo catiônico) = atração eletrostática  adsorção sobre os cabelos
 neutralização das cargas elétricas = escamas deixam de se repelir;
 Superfície do fio fica recoberta por moléculas lipofílicas (material graxo) contidas no
condicionador = Cabelos com brilho, maciez e penteabilidade.

Matérias-primas para condicionador capilar

Derivados de amônio quaternário


 Tensoativo catiônico (quats);
 Cloreto de cetiltrimetilamônio = custo/benefício tem disponibilizado ao mesmo larga
aplicação;
 Pequenas concentrações = neutralizam cargas negativas e proporcionam maleabilidade e
maciez (apresentam estruturas compostas por longas cadeias alquílicas);
 R> C12; Melhor performance: C22 (maior poder de lubrificação)
 Cloreto de cetiltrimetilamônio > [2,5%] = intensa irritação ocular;
 Normalmente associado a outros materiais graxos visando intensificar efeito
sobreengordurante  álcool cetoestearílico (adequadas condições sensoriais aos cabelos e
viscosidade à preparação)

Esterquats
 Estrutura quaternizada contendo pelo menos uma função éster ligada ao grupamento alquila
= aumento de biodegradação;
 Excelentes propriedades condicionadoras
 Cera autoemulsionante catiônica
 Esterquat (metossulfato de berreniltrimônio) + álcool cetoestearílico (Incroquat Behenyl
TMS® - Croda)  adição de água e sistema conservante à quente  agitação.

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