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Krisleine Rodrigues

RA: 188194511599
A Organização Mundial de Saúde (OMS) define o AVE como sendo
um "desenvolvimento rápido de sinais clínicos de distúrbios focais
(ou globais) da função cerebral, com sintomas que perduram por
um período superior a 24 horas ou conduzem à morte, sem outra
causa aparente que a de origem vascular. (OMS, 2012)

(AVE) é a perda repentina da função neurológica causada por uma


interrupção do fluxo sanguíneo para o encéfalo. (Revista UNILUS, 2014)

O Acidente Vascular Cerebral, ou derrame cerebral, ocorre quando


há um entupimento ou o rompimento dos vasos que levam sangue
ao cérebro provocando a paralisia da área cerebral que ficou sem
circulação sanguínea adequada. (Ministério da Saúde, 2006)
DIVISÃO:
O encéfalo: Liga-se ao corpo pela medula Subdividido em:
espinhal, que se estende no interior da coluna
vertebral. O encéfalo é subdividido em cérebro,
tronco encefálico (formados pelo mesencéfalo,
ponte e bulbo) e cerebelo.
Qual seria a melhor definição para a
doença cerebrovascular aguda:
acidente vascular cerebral? Acidente
vascular encefálico? ou derrame?
 O termo acidente vascular cerebral- AVC, é a terminologia, no meio
médico, mais empregada e difundida, o termo “acidente” não é o
que melhor traduz a doença, uma vez que em grande parte
poderia ser prevenida, não sendo obrigatoriamente acidental.
 O termo AVE acidente vascular encefálico foi introduzido com a
tentativa de ampliar o conceito, uma vez que nesta doença pode
estar envolvido qualquer estrutura encefálica (vascularização), e
não apenas a parte cerebral.
 Derrame é um termo popular, bastante conhecido e difundido,
traduz esta grave doença porém não é preciso, uma vez que
sugere um derramamento de sangue o que nem sempre ocorre.
Revista neurociencias (2010)
EPIDEMIOLOGIA
 AVEH- 10% A 15% AVES

 1ª causa de morte no Brasil (OMS)

 Incidência sobe com a idade: 2/3 acima dos 65 anos e


depois dos 55 anos o risco dobra a cada 10 anos.

 38% sobrevida em 1 ano

 Homens > Mulheres

 Latinos, Negros e Japoneses (55/100.000)

 O AVE é a terceira causa mais comum de morte em todo


o mundo
Segundo o Ministério da Saúde, a partir de 1996 o AVE
constitui causa principal de internações, mortalidade e
deficiências na população brasileira. Devido ao processo
de envelhecimento da população, vem ocorrendo um
aumento na expectativa de vida e na incidência do AVE,
com o avançar da idade, embora haja um declínio nas
taxas de mortalidade no país.
Revista Usp (2009)
Interrupção sanguínea

Falta de glicose e O2

Alteração do metabolismo

Parada da atividade funcional da área do cérebro


afetada

Se a interrupção ocorrer:
• - 3 minutos, a alteração é reversível.
• +3 minutos, a alteração pode ser irreversível.
Ataque Isquêmico Transitório (AIT)
 Definição: é um acidente vascular cerebral cuja a recuperação é completa em 24
horas.

 Normalmente antecede a um AVE completo.

 Sintomas: - Fraqueza; - Dificuldade de se fazer entender; - Cefaléia repentina; -


Náuseas; - Fotofobia (aversão a luz).
Sinais e sintomas do A V E...
São alterações anatomofisiologicas dos sistemas
motor, cognitivo e sensorial. Sendo relacionado de
acordo com local da lesão.
DIAGNÓSTICO
• Exame físico. Feito pelo médico para avaliar os déficits neurológicos (paralisias) presentes, nível de glicemia,
níveis de prassão arterial, temperatura, etc…
• Exames de sangue. Na entrada do hospital, os principais são os exames de glicemia (açúcar) no sangue e
testes de coagulação. Depois, a depender de caso a caso, outros testes são pedidos pelo neuro assistente.
• Tomografia do crânio. Este é, sem dúvida, o principal exame na fase mais aguda (primeiras horas) do AVC. Ele
é o único que pode diferenciar se estamos diante de um AVC isquêmico ou hemorrágico, e esta diferenciação
nas primeiras horas é crucial e muda totalmente a abordagem médica.
• Ressonância Nuclear Magnética do crânio. Trata-se de um exame mais sensível e apurado do que a
Tomografia, que analisa e dá a extensão e locais exatos de onde ocorreu o AVC. Embora seja melhor do que a
tomo, pela logística de sua realização e por não estar disponível em qualquer lugar, não é o exame de escolha
para todos os casos.
• Ultrassonografia das carótidas. Avalia se há alguma obstrução ou placa aterosclerótica, nestas artérias que
passam no pescoço, e que são as responsáveis por levar sangue ao nosso cérebro.
• Angiografia dos vasos cerebrais e do pescoço. Este exame é muito importante para verificar a patência, se
estes vasos estão livres, ou se apresentam alguma obstrução ao longo do seu trajeto do coração ao cérebro.
Podem ser feitas pelos métodos de angiotomografia, angioressonância ou pelo convencional (mais invasivo), a
arteriografiaa cerebral digital.
• Ecocardiograma. Este é um ultrassom do coração, que avalia se as cavidades cardíacas estão normais ou
apresentam alteração.
• Holter de 24 horas. Este exame é importante nos pacientes mais idosos, quando há uma suspeita de AVC
isquêmico por causa de alguma arritmia cardíaca, principalmente a temida fibrilação atrial.

O diagnóstico do AVC fundamenta-se em quadro clínico e exame neurológico, complementados por


exame de imagem. O estudo mais comumente utilizado na fase aguda é a tomografia computadorizada de crânio,
que permite definir o tipo do AVC e a parte do cérebro acometida. A ressonância nuclear magnética também é muito
útil para o diagnóstico do AVC.
TC- CRÂNIO
Infarto lacunar – compreende lesões
com diâmetro de 3 a 20mm, decorrente
da oclusão de pequenas artérias
originadas das artérias cerebrais médias,
vertebrais, basilar ou demais vasos do
polígono de Willis.

Trombótico é o mais comum


e é causado pela aterosclerose –
trombose cerebral. Há o
desenvolvimento
de um coágulo de sangue ou trombo no
interior das artérias cerebrais ou dos
seus ramos

Hemorrágico Embólico é criado por êmbolos


cerebrais. São pequenas porções de
matéria como trombos, tecido,
gordura, ar, bactérias ou outros corpos
estranhos, que são libertados na
corrente sanguínea e que se deslocam
até às artérias cerebrais, produzindo
oclusão ou enfarto
Fases do A V E
Existem 3 fases que ocorrem logo após um AVE que são conhecidos como os 3
estágios de recuperação pós AVE. São eles:
 Estágio flácido – Ocorre uma hipotonia onde há perda motora geral e sensorial
severa. Todo o hemicorpo do paciente fica acometido e ele não consegue se
manter em pé por causa da fraqueza e hipotonia.
 Estágio de recuperação – Momento em que há uma evolução de hipotonia
para um tônus normal. Geralmente essa evolução acontece da região distal
para proximal.
 Estágio espástico – Evolução para hipertonia com espasticidade. Há uma
recuperação inicial dos movimentos proximais dos membros. O nível de
espasticidade vai variar de acordo com o nível e a extensão da lesão do sistema
nervoso central.
MANOLE (2016)
Fases do AVE e características
Fase Aguda – FLÁCIDA
 Hipotonia
 Reflexos tendíneos = diminuídos ou arreflexia.
 Sensibilidade = diminuída
 Motricidade = ausente
 Incapaz de adotar e manter-se nas posturas.Cuidados:
 TVP
 Complicações respiratórias
 Subluxação do ombro

FASE DE TRANSIÇÃO
 Retorno gradual da função neurológica no hemicorpo afetado
 Prognóstico favorável: Retorno da motricidade voluntária e pequena duração da fase
flácida.

Fase Pós - Aguda – HIPERTÔNICA


Hipertonia Espástica Reflexos tendíneos = aumentados ou hiperreflexia Redução ou
preservação da sensibilidade Motricidade = ausente, reduzida ou preservada Ajustes
posturais deficitário
Síndromes Vasculares
A oclusão de diferentes artérias cerebrais origina
síndromes vasculares (com os seus sinais clínicos)
específicas e características, de cada artéria
cerebral envolvida. (Lundy-Ekman, 2008; Cancela, 2008)
De acordo com a National Stroke Association
os dados sobre a reabilitação após AVC são:

 10% dos sobreviventes recuperam quase integralmente;

 25% recuperam com sequelas mínimas;

 40% apresentam incapacidade moderada a grave que


necessita de acompanhamento específico;

 10% necessitam de tratamento a longo prazo numa unidade


especializada;

 15% morrem pouco depois do episódio;

 14% dos sobreviventes têm um segundo episódio ainda durante o


1º ano.
Imediatamente após o AVC, existe perda do tônus (contração)
muscular, denominada de paralisia flácida. (Fase aguda)
A flacidez é caracterizada como perda do movimento voluntário.
Nenhuma resistência é encontrada quando o alongamento é aplicado
na musculatura. Esse estágio pode durar horas, dias ou semanas. O
tônus muscular tende a aumentar gradualmente e a espasticidade a
se instalar.
TRATAMENTOS ALTERNATIVOS A V E
COMPLICAÇÕES MAIS COMPLICAÇÕES DA
FREQUENTES APÓS AVC ESPASTICIDADE
 Depressão  Parestesias dolorosas
 Quedas  Fraqueza muscular
 Alterações urinárias  Contraturas
 Disfagia / Pneumonia de aspiração  Tromboflebites
 Ombro doloroso  Impossibilidade de movimentos
 Sub–luxação do ombro
 ESPASTICIDADE
As complicações secundárias do Acidente Vascular Cerebral/Encefálico (AVC ou AVE)
envolvem isquemia adicional, produção de radicais livres cerebrais, complicações médicas,
febre, distúrbios metabólicos sistêmicos, edema, efeito de massa, entre outras causas.
Complicações Neurológicas: Complicações Médicas:

 Convulsões  Diretas: Arritmia e Depressão.


 Encefalopatia e alteração do estado  Trombose Venosa Profunda: Edema, dor, pele
mental: Estresse. Confusão, demência quente, vermelhidão, sensibilidade aumentada.
(múltiplas isquemias), alucinações, Hemiparesia como predisposição.
paranóias.  Embolia Pulmonar
 Hemibalismo (núcleo subtalâmico).  Hidrocefalia: dor de cabeça, vômito, fraqueza,
 Parkinson-like Syndrome (globus perda de equilíbrio.
pallidus).  Disfagia Orofaríngea: Aspiração de saliva e/ou
 Queda (perda de sensibilidade, ataxia, alimento, desnutrição, desidratação. Pneumonia
hemiparesia). 25% após 30 meses. Aspirativa ,Edema Pulmonar Neurogênico (raro).
 Espasticidade e contraturas.  Hemorragia Gastrointestinal: Idosos, úlcera
 Poststroke pain syndrome/ Thalamic péptica e câncer.
pain syndrome. Síndrome de dor pós-acidente  Infecção do Trato Urinário: Incontinência
vascular cerebral/ dor talâmica.
Urinária, ,Hiperreflexia do detrusor. Disfunção
 Dor nos ombros e risco de subluxação.
sexual.
“Dificuldades
existem para
pessoas que não
conhecem o termo
reabilitação

Kris Rodrigues
Bertolucci PHF, Ferraz HB, Barsottini OG, Pedroso, JL. Neurologia: Diagnóstico e Tratamento. 2a. Edição,
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