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Sedimentação

Anna Laura RA 001201503176

Bruna Ferraz RA 001201700095

David Aguiar RA 001201701901

Jhonatan Rougier RA 001201706459


Maria Laura Nery RA 001201705124

Disciplina: Laboratório de operações unitárias


Professor (a): Monica Tais Siqueira D' Amelio Felippe

Bragança Paulista, 16 de Março de 2019


RESUMO

O presente relatório tem como objetivo demonstrar os experimentos realizados a respeito do


processo de Sedimentação para obtenção de um fluido límpido e um leito de lama em relação
ao tempo quando submetidos a diferentes concentrações. Processo de separação é
completamente visual baseado nos diferentes gradientes que se formam em relação ao tempo
de sedimentação do fluido. Outro fator, é que o processo de separação foi o mesmo para
todos os grupos, utilizando-se uma proveta graduada para simulação de um sedimentador
descontínuo. Assim sendo, pode-se verificar uma tendência da concentração versus
velocidade, ou seja, tais aspectos são inversamente proporcionais segundo os resultados
comparativos entre os grupos.

Palavras-chave: relatório, sedimentação, separação


SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO .......................................................... Error! Bookmark not defined.


2 OBJETIVOS................................................................................................................. 4
2.1 Geral ....................................................................................................................... 4
2.2 Específico.............................................................. Error! Bookmark not defined.
3 REVISÃO BIBLIOGRÁFICA ................................................................................... 5
4 MATERIAIS E MÉTODOS ....................................................................................... 8
4.1 Materiais ................................................................................................................ 8
4.2 Métodos .................................................................................................................. 8
5 RESULTADOS E DISCUSSÃO ............................................................................... 12
6 CONCLUSÃO ............................................................................................................ 15
REFERÊNCIAS ............................................................................................................ 16
1 INTRODUÇÃO

A operação unitária de sedimentação é um estudo muito importante para poder ter


conhecimento da operação que se pode separar sólido-líquido ou líquido-líquido imiscíveis
pela ação da gravidade, e para o dimensionamento de tanques de sedimentação, que no
presente trabalho, foi utilizado o método Talmadge e Fitch através das variáveis que
influenciam a sedimentação calculada. É uma operação muito importante e muito utilizada
em diversas áreas, seja para fazer a separação na etapa de processo quanto na etapa final para
obtenção de produto, podendo ter como objetivo a obtenção do líquido clarificado ou a
obtenção do espessamento de suspensão (CREMASCO, 2012).
Uma aplicação da operação de sedimentação nas indústrias é para o tratamento de
resíduos da água, consistindo na utilização das forças gravitacionais para haver a separação
de partículas mais densas que a água, e de diâmetros grandes, para partículas que têm menor
diâmetro utiliza-se como auxílio um reagente floculante para agregar as partículas e aumentar
o seu diâmetro e consequentemente a velocidade de sedimentação (CREMASCO, 2012).
Outra aplicação da operação de sedimentação é nas indústrias de águas ardentes, as
cachaças, onde para a preparação do mosto para a fermentação, primeiro passa pelo processo
de moagem e em seguida em tanques de sedimentação, já que o caldo extraído da cana pode
conter areia e terra ou outros resíduos que podem gerar contaminação microbiológica para o
produto final e desgastes dos equipamentos e tubulações (ALCARDE, 2017).
Outra aplicação também da operação de sedimentação é nas indústrias de mineração.
É utilizada para obter polpas com concentração ideais a um determinado processo posterior,
também aproveitamento para obtenção de espessamento que se deposita no fundo com uma
maior concentração, recuperação da água para reciclo industrial e também para recuperação
de partículas de operação de lixiviação (CREMASCO, 2012).

2 OBJETIVOS

2.1 Geral

Observar o processo de sedimentação da cal, onde os grupos produziram o


experimento utilizando-se de diferentes concentrações pré-estabelecidas, sendo elas: 30 g/L,
40g/L e 50 g/L. Bem como, analisar o comportamento de sedimentação ao utilizar a proveta
como sedimentador, para posteriormente, se verificar a influência das diferentes
concentrações no Ponto de Sedimentação Crítico (PSC), visualizar a deposição de sólidos por
gravidade até obtenção de duas fases, sendo uma delas chamada de fase clarificada. Calcular
o gráfico de sedimentação pelo tempo com indicação do ponto crítico, tempo e altura final de
compactação, determinar a área do sedimentador para vazão de 500 m³/dia.
No segundo observar o tempo que as esferas demoram para passar pelas marcas para
fazer o cálculo da velocidade, fazer com duas esferas de diferentes diâmetros para
comparação do resultado.

2.2 Específico
No primeiro experimento manipular rapidamente e com a agitação constante o
transporte da solução do balão volumétrico até a proveta, e continuar com agitação até o
começo do experimento para que não comece a sedimentação antes e acarretar erro no
gráfico. E manipular rapidamente o cronômetro para que não tenha variação do tempo, o que
pode acarretar erros ao gráfico de sedimentação e anotação das alturas com precisão para que
não haja acarretamento de erro no gráfico também.
No segundo experimento manipular rapidamente o cronômetro e fazer a marcação de
5 em 5 centímetros com precisão para não acarretar erro no cálculo de velocidade.

3 REVISÃO BIBLIOGRÁFICA

3.1. Definição de Sedimentação

A definição de sedimentação é um processo de separação de mistura heterogêneo de


duas ou mais fases, a mistura fica em descanso sujeita ao campo gravitacional até que sejam
separadas pela desigualdade de densidade, ocorrendo das partículas de maior densidade se
depositando ao fundo do tanque de sedimentação e as de menor densidade ficando na
superfície do tanque, a sedimentação se baseia na diferença entre as concentrações das fases a
ser ocorrida como mostra a Figura 1. (CREMASCO, 2012).
Figura 1. Processo de separação de fases ao longo do tempo. Fonte:(Jorge Cipriano, 2018)

3.1. Fatores que afetam à Sedimentação

A sedimentação tem por princípio a definição da fluidodinâmica, do contato das


partículas com o líquido que está submetido ao campo gravitacional. Os fatores que podem
influenciar a sedimentação são o diâmetro e a massa específica, que influenciam a velocidade
terminal, quanto maior o diâmetro maior é a velocidade terminal, o contrário também é
válido, quanto menor o diâmetro menor é a velocidade terminal (CREMASCO, 2012).

3.2. Métodos de cálculo de sedimentação

Segundo Coe e Clevenger (1916) demonstraram que a sedimentação é subdividida


em quatro zonas, sendo elas: zona de clarificado, zona de concentração inicial constante, zona
de transição com concentrações variáveis e zona de compactação. No entanto, segundo
Comings (1940), a sedimentação contínua de suspensões compressíveis varia de acordo com
a altura da zona de sedimentação e o uso da metodologia proposta por Coe e Clevenger
(1916) não é aconselhada (L M. M et al., 2017, p.2).
Para suprir essa deficiência, Kynch (1952) formulou uma teoria para explicar o
processo de sedimentação de suspensões com altas concentrações de sólidos. Sua teoria é
derivada da equação da continuidade, não sendo necessário o conhecimento detalhado das
forças que atuam sobre as partículas. Para isso foram feitas algumas considerações: o efeito
de parede sendo ignorado, as partículas possuindo o mesmo tamanho e forma e a
concentração de partículas sendo constante na horizontal. O pressuposto básico dessa teoria é
que, em qualquer ponto da suspensão, a velocidade de sedimentação de uma partícula
depende somente da concentração local da suspensão. Existe uma interface superior de
sedimentação, entre a zona de clarificado e a zona de concentração constante, onde a
mudança da densidade da suspensão se propaga como ondas do fundo do recipiente até esta
interface com velocidades constantes para cada densidade. A velocidade dos sólidos tende à
zero na medida em que a densidade aumenta. O conhecimento da interface de sedimentação,
juntamente com a concentração inicial das partículas é suficiente para determinar a variação
da velocidade de sedimentação dos sólidos. A teoria de Kynch (1952) é sustentada por uma
abordagem gráfica simples para determinar a concentração de sólidos nas camadas e por uma
correlação que permite determinar a concentração da suspensão em qualquer ponto da curva
de sedimentação (L M. M et al., 2017, p.2).
Outra forma de se calcular com maior precisão a velocidade de sedimentação foi
desenvolvida por Talmadge e Fitch (1955), onde criaram um método de teste medindo a
velocidade de estabilização da interface líquido/sólido de um teste que determina a área de
espessante necessária para produzir um sedimento de uma dada concentração de sólidos.
3.3. Sedimentação sob condições gravitacionais

Uma vez uma pasta floculada em uma dada concentração de sólidos é misturada
com auxílio de bastão de vidro e deixada permanecer em repouso sob ação gravitacional,
onde o processo de sedimentação estáticos começa. Inicialmente, a suspensão apresenta-se
homogênea e sua concentração da fase particulada é constante em todos os pontos ao longo
da altura do sedimentador. Quando os sólidos se assentam devido à gravidade, a zona aquosa
(A) é separada da zona remanescente da coluna de sedimentação (B). A interface líquido/
sólido entre as zonas A e B é geralmente distinta e, portanto, a altura da interface em função
do tempo é o principal parâmetro para medição da taxa de sedimentação em todos os testes
estáticos (Figura 2).

Simultaneamente com o processo acima, uma segunda separação ocorre na base do


bastão onde os sólidos no fundo da zona B encontram uma descontinuidade. O colapso basal
descendente da zona B coincide com uma acumulação ascendente de uma zona de transição
de sedimentos (C) em que a desidratação ocorre de modo que a concentração de sólidos nesta
zona seja intermediária entre os sólidos iniciais da suspensão concentração (B) e o sedimento
compactado final da zona de compressão (D) localizada abaixo da zona de transição. A
interface entre as zonas C e D é indistinta para todos os propósitos práticos. No entanto, a
interface entre as zonas C e B é distinta e é denominada interface de leito de lama.

Com o colapso descendente progressivo da zona B e a acumulação ascendente


progressiva da zona C até as duas zonas se fundem em um nível conhecido como Ponto
Crítico de Sedimentação (PCS) (Figura 2).
Posteriormente, a taxa de sedimentação é dependente da taxa na qual o líquido pode
escapar da zona D que é definido pela permeabilidade e compressibilidade do leito de lama.
A compactação da zona D continuará até as forças devido ao peso dos sólidos sobrepostos
estão em equilíbrio com o limite de compressão (R.J Jewell, 2014).

Figura 2. Determinação do PSC em uma proveta. Fonte: (R.J Jewell, 2014).

4 MATERIAIS E MÉTODOS

4.1 Materiais
- Balança analítica (Modelo Metler Aj100)
- Bastão de vidro
- Proveta 250 mL (Modelo Nalgene)
- Paquímetro (Modelo Vernier 0.05)
- 1 béquer de 250 mL (Modelo Pyrex)
- Cronômetro
- Esferas de metal

4.2 Métodos
As imagens a seguir são de autoria dos criadores do presente relatório.
Clarificação da solução de água e cal
Inicialmente, uma proveta de 250 mL foi demarcada com graduação a cada 1
centímetro.
Foi preparado 1L de solução a 30g.L-¹ de cal com agitação constante para que toda a
cal fosse dissolvida na água (Figura 3).
Figura 3. Solução de água e cal.

Após isso, a solução foi colocada na proveta de 250 mL que continha a marcação.
Com o auxílio de um bastão de vidro, a solução permaneceu em agitação até o momento de
disparo do cronômetro.
Após o cronômetro ser disparado, foram feitas marcações da altura sedimentada a
cada 20 segundos durante 4 minutos.
Passados os 4 minutos, as marcações passaram para intervalos de 40 segundos até
atingir 10 minutos.
Os intervalos de 10 até os 20 minutos foram demarcados a cada 60 segundos e após os
20 minutos os intervalos foram a cada 120 segundos.

Figura 4. Solução de cal na proveta graduada.

Após 60 minutos foi realizada a última medição da altura do sólido sedimentado. Esta
etapa foi encerrada quando a altura medida não sofreu alteração durante as 10 últimas
marcações (Figura 5).
Figura 5. Sedimentação da solução após 1 hora.

Determinação da velocidade final de sedimentação e viscosidade do fluido


Uma proveta de 250 mL foi demarcada com intervalos de 5 centímetros e completada
com água até o menisco.
Foram utilizadas duas esferas com tamanhos diferentes, uma com 6,3 mm de diâmetro
e outra com 7,9 mm de diâmetro.
Colocou-se uma das esferas o mais próximo possível da água. Assim que o
cronômetro foi disparado, a esfera foi solta dentro da proveta. Após isso, com a ajuda de um
ímã, a esfera foi retirada do fundo da proveta.
O mesmo procedimento foi realizado para a outra esfera.
Com auxílio do cronômetro e de uma filmadora, foi filmado e cronometrado o tempo
de sedimentação de cada uma das esferas (Figuras 6 e 7), para a determinação da velocidade
de sedimentação de cada uma.

Figura 6. Esfera de metal de maior diâmetro sendo colocada em água.


Figura 7. Esfera de metal de menor diâmetro sendo colocada em água .

Com os resultados obtidos, foram calculadas as velocidades de sedimentação de cada


uma das esferas.
Para se calcular o volume das esferas, foram utilizados seus respectivos diâmetros,
como demonstra a equação um.
𝐷3
𝑉=𝜋× (1)
6

Para se calcular a velocidade entre cada ponto, das duas esferas, utilizou-se a
equação (2), que se relacionou o espaço percorrido pelo intervalo de uma marcação de 5 cm
pelo tempo que levou a percorrer.
𝛥𝑥(𝑐𝑚)
𝑉𝑒𝑙 = (2)
𝛥𝑡(𝑠)

Para se calcular a velocidade terminal pelo método de Stokes, se utilizou a equação


três, que corresponde à velocidade constante que a partícula solida atingiu quando lançado
em um fluido.
2×𝑔×𝑟 2 ×(𝑝 (𝑒𝑠𝑓𝑒𝑟𝑎)− 𝑝 (𝑓𝑙𝑢𝑖𝑑𝑜))
𝑉𝑒𝑙. 𝑇𝑒𝑟𝑚𝑖𝑛𝑎𝑙 = (3)
9×µ

Para calcular à velocidade terminal pelo método do adimensional de Arquimedes se


utilizou a equação quatro, que corresponde à relação da viscosidade vezes o valor de
Reynolds sobre a densidade e o diâmetro da esfera como demonstra a equação.
µ×Re
Vel. Terminal = (4)
𝑝×𝐷𝑝
Mas não se tem o valor de Reynolds para poder fazer o calculo, então se fez
necessário encontrar o valor de Reynolds utilizando a equação cinco e substituindo na
formula quatro.
−1
𝐶𝑑 ×𝑅𝑒 2 −0,95 𝐶𝑑 ×𝑅𝑒 2 −0,475
𝑅𝑒 = [( ) + ( ) ]0,95 (5)
24 0,43

Mas também não se obteve o valor de coeficiente de arraste que multiplica


Reynolds ao quadrado na formula cinco, então se fez então necessário fazer outro calculo
partir da equação seis, onde se obteve o valor de Reynolds ao quadrado vezes o coeficiente de
araste da esfera, e substituindo na formula cinco.

4 𝑝×(𝑝 (𝑒𝑠𝑓𝑟𝑎)− 𝑝 (𝑓𝑙𝑢í𝑑𝑜))×𝑔×𝐷3


𝑐𝐷 × 𝑅𝑒 2 = × (6)
3 µ²

Para se dimensionar a área ideal para a construção do tanque de sedimentação para o


processo de sedimentação de cal com vazão de 500M³/D, se fez o calculo da área utilizando o
valor de Tn apresentado no gráfico, como mostra a equação sete, que é a relação da vazão
vezes o tempo final de sedimentação sobre altura inicial.
𝑄×𝑇𝑛
𝐴= (7)
𝐻ₒ

5 RESULTADOS E DISCUSSÃO

Durante o processo de clarificação, inicialmente a solução de água e cal era bastante


turva. Com o decorrer do tempo, foi notado que a água estava clarificando e observou-se uma
camada com maior turbidez se sedimentando aos poucos para o fundo da proveta. Após 60
minutos, quase toda cal havia se sedimentado no fundo e a água estava consideravelmente
menos turva quando comparada ao início do processo. Isso pode ser explicado pela diferença
de polaridade da cal e da água, o que torna a cal imiscível em solução aquosa. No entanto, o
tempo levado para toda a cal se sedimentar foi grande. Talvez seja pelo fato da cal ter
dificuldade de floculação na presença de água, considerando que não havia impurezas na
água que poderiam retardar o processo. Devido à cal ter maior densidade, os flóculos se
sedimentaram no fundo da proveta.
Através dos dados experimentais se pode construir o gráfico de sedimentação para a
cal a 30 g/L, como mostra a Figura 8, que é a relação de altura sedimentada por tempo. Após
de ter empregado o gráfico de sedimentação, pode-se obter o valor de Hc, que foi de 7,86 cm,
o que significa que a sedimentação tendeu a cessar a esta altura, também foi possível através
do gráfico encontrar o valor de Tc, que foi de 385,71 segundos, o que significa que a
sedimentação tendeu a se cessar a este tempo. Outro valor também encontrado é o de Hu que
foi de 1,07 cm, a altura final de compactação e Tu o tempo final de compactação que foi de
514,3 segundos. Também se obteve o valor da Área mensurado para suportar uma vazão de
500 M³/D, com os parâmetros calculados, o tanque de sedimentação foi mensurado em 12,2
M², para que possa suportar a demanda com uma boa separação, valor próximo ao do grupo 6
que mensuraram uma área de tanque para suportar a mesma vazão, e obtiveram 14,0224 M², a
variação dos dimensionamentos dos grupos, apesar de serem próximos, pode ter variados por
conta da diferença de concentração, onde o grupo 6 usou uma maior concentração de 50g/L,
o que pode ter levado um tempo maior para chegar no tempo final da compactação,
aumentando o Tu e influenciando no resultado e no dimensionamento da área.

Figura 8. Gráfico teste sedimentação com valores de Pc, Hc, tc, Pu, Hu e tu.

Antes da realização do procedimento da esfera foi realizado o cálculo dos diâmetros


das mesmas, onde para realizar este cálculo foi utilizada a equação 1, a primeira esfera teve o
diâmetro de 6,3 mm e a segunda esfera foi de 7,9 mm.
A partir dos dados de tempo e altura determinados, foi obtida a velocidade relacionada
a cada ponto sobre as duas esferas, utilizando a equação dois, como mostra a Tabela 1 para a
esfera de 7,9 mm, e a Tabela 2 para a esfera 6,3 mm.

Tabela 1. Velocidade em cada ponto da esfera de 7,9 mm.


X (cm) Tempo (s) ∆X (cm) ∆T (s) V=ΔX/ ΔT
(m/s)
5 0,07 5 0,09 0,7142
10 0,16 5 0,07 0,7142
15 0,21 5 0,05 1
20 0,26 5 0,05 1
25 0,30 5 0,04 1,25

Tabela 2. Velocidade em cada ponto da esfera de 6,3 mm.


X (cm) Tempo (s) ∆X (cm) ∆T (s) V=ΔX/ ΔT
(m/s)
5 0,09 5 0,09 0,555
10 0,15 5 0,07 0,7142
15 0,20 5 0,05 1
20 0,26 5 0,06 0,84
25 0,31 5 0,05 1

Também foi possível observar pela comparação das duas tabelas que a esfera maior
teve um tempo menor para percorrer todas as marcações, levando um tempo de 1 minuto,
enquanto a bolinha de menor esfera levou um tempo um pouco maior para percorrer todos os
pontos, levando 1,01 minutos. A relacionar a distância total percorrida pela esfera maior que
foi 25cm pelo tempo total percorrida que foi de 0,30 segundos, se pode obter um resultado de
velocidade de 83,34 cm/s, a relacionar a distância total percorrida pela esfera menor que
também foi de 25cm pelo tempo total percorrida que foi de 0,31 segundos, se pode obter um
resultado de velocidade de 80,64 cm/s. Esse resultado pode ter sido influenciado pelo modo
de como a bolinha foi lançado no experimento, ou pela a diferença do tamanho dos
diâmetros.
Também foi possível calcular a velocidade terminal de ambas as esferas, que é a
velocidade que se torna constante da esfera enquanto ela percorre o fluido, o resultado obtido
foi para a esfera de maior diâmetro com 7,9 mm foi de 238,30 kg/s³Pa, e para a esfera de
menor diâmetro com 6,3 mm foi de 148,96 kg/s³Pa. Também se pode observar que a
velocidade que a esfera 7,9 mm ficou constante e maior do que a velocidade que a esfera de
6,3 mm ficou constante. Pode-se observar que a velocidade terminal da esfera maior também
é maior em comparação ao da esfera menor, o que pode estar ligado ao diâmetro, ou seja, o
diâmetro é proporcional à velocidade, já que na fórmula se utiliza o raio, mas quanto maior o
diâmetro maior é o raio da fórmula. Com o mesmo procedimento realizado o grupo 6
obtiveram resultados aproximados de velocidade terminal, com velocidade para a maior
esfera de 233,0872 kg/s³Pa e com velocidade de 151,6095 kg/s³Pa para esfera de menor
diâmetro.
Foi possível também, calcular a velocidade terminal teórico através da fórmula 5, 6 e
7 que se obteve um valor adimensional para velocidade terminal. Com um Reynolds de
10.165,02 para esfera maior e um valor de Reynolds de 7.136,94 para a menor esfera, a
velocidade terminal teórica da esfera maior foi de 1,288 e a velocidade terminal teórica da
esfera menor foi de 1,135. Com o mesmo procedimento realizado o grupo 6 obtiveram
também resultados aproximados de velocidade terminal teórica, com velocidade para a maior
esfera de 1,27686 e com velocidade de 1,1499 para esfera de menor diâmetro.

6 CONCLUSÃO

Como visto, a sedimentação utiliza as forças gravitacionais para que ocorra o depósito das
partículas na superfície ou em uma área de armazenamento, isto irá depender da densidade
das mesmas. No primeiro experimento, a sedimentação apresenta fases, onde acaba por se
formar um concentrado com alto teor do sólido no fundo da proveta e logo acima deste um
fluido claro. O processo é lento, pois nenhuma força além da gravidade atua sobre a solução,
fazendo com que a sedimentação dependa apenas do peso das partículas. Um método que
poderia acelerar essa sedimentação, porem em menor volume de solução, seria a utilização de
uma centrifuga.
Já no experimento que envolvia as bolinhas de metal, o processo ocorre muito mais
rápido, quando o metal encontra a superfície da água, ele é acelerado até que atinja a
velocidade terminal de queda, que é a máxima velocidade que as partículas podem alcançar.
O processo é mais rápido pelo fato da sedimentação ocorrer de forma onde as partículas
independem umas das outras, onde além da força gravitacional, também temos o empuxo. A
diferença entre peso e empuxo nos fornece a força resultante, que ao ser igualada a força de
atrito, que leva em consideração o coeficiente de arraste, pode estabelecer a velocidade de
sedimentação do processo. Ao rearranjarem-se as fórmulas de velocidade de sedimentação e
coeficiente de arraste, obtém-se a lei de Stokes, um método mais direto para que o cálculo da
velocidade seja feito. Outro método também utilizado foi o adimensional de Arquimedes.

REFERÊNCIAS

R.J JEWELL et al. A description of the sedimentation process during dynamic thickener
operation. Australian Centre for Geomechanics, 2014. Disponível em:
<http://http://www.patersoncooke.com/wp-content/uploads/96_Vietti_Dunn.pdf>. Acesso
em: 17 Mar. 2019.

L. M. M. SILVA et al. A Modelagem da Sedimentação de Sólidos adensantes em suspensões


aquosas. XII Congresso Brasileiro de Engenharia Química em Iniciação Científica, 2017.
Disponível em: <http://www.proceedings.blucher.com.br/article-details/modelagem-da-
sedimentao-de-slidos-adensantes-em-suspenses-aquosas-26103>. Acesso em: 17 Mar. 2019.

CREMASCO, M. Operações Unitárias em sistemas particulados e fluidos mecânicos.


Editora Blucher, 2012, p.

ANEXOS

MEMORIAL
Utilizando a equação (1) podemos calcular a volume das esferas:
(7,9×10−3 )³
Para esfera maior: 2,58 × 10−7 𝑀³ = 𝜋 × 6
3
−7 (6,3×10−3 )
Para esfera menor: 1,3092 × 10 𝑀³ = 𝜋 × 6

Utilizando a equação (2) podemos calcula a velocidade que a esfera passou a cada
marcação:
Tabela 3. Para esfera maior:
ΔX(cm) ΔS(s) V=ΔX/ ΔT
5 0,07 0,7142
5 0,09 0,555
5 0,05 1
5 0,05 1
5 0,04 1,25

Também foi utilizado para esta equação para calcular a velocidade, de todos os pontos
pelo tempo total:
25𝑐𝑚
83,34 𝑐𝑚/𝑠 =
30 𝑠

Tabela 4. Para esfera menor:


ΔX(cm) ΔS(s) V=ΔX/ ΔT
5 0,09 0,555
5 0,06 0,8333
5 0,05 1
5 0,06 0,84
5 0,05 1

Também foi utilizado para esta equação para calcular a velocidade, de todos os pontos
pelo tempo total:
25𝑐𝑚
80,64 𝑐𝑚/𝑠 =
31 𝑠

Utilizando a equação (3) para calcular a velocidade terminal de cada esfera, onde quer
dizer à velocidade que ela torna constante ao descer pelo fluído:
2×9,81× (3,95×10−3 ) 2 ×(8020− 1000)
Para esfera maior: 238,3 =
9×0,001002
2×9,81× (3,15×10−3 ) 2 ×(7864− 1000)
Para esfera menor: 148,96 =
9×0,001002

Utilizando a equação (4), (5) e (6) pode-se calcular o valor de arraste que multiplica
Reynolds ao quadrado, através deste valor foi possível calcular Reynolds e por fim substituir
na formula para calcular a velocidade terminal de Arquimedes:

Para esfera maior: utilizou-se a equação 6 para achar o valor de arraste que multiplica
o Reynolds ao quadrado:
4 1000×(8020−1000)×9,81×(7,910−3 )3
45.086.141,7 = ×
3 0,001002²

Com o resultado do valor de arraste calculou-se o valor de Reynolds através da


equação (5):

−1
45.086.141,7 −0,95 45.086.141,7 −0,475
10.165,02 = [( ) + ( ) ]0,95
24 0,43

Com o resultado de Reynolds, calculou-se a velocidade terminal de Arquimedes:


0,001002 × 10.165,02
1,288 =
1000 × 7,910−3

Utilizando a equação (4), (5) e (6) pode-se calcular o valor de arraste que multiplica
Reynolds ao quadrado, através deste valor foi possível calcular Reynolds e por fim substituir
na formula para calcular a velocidade terminal de Arquimedes:
Para esfera menor: utilizou-se a equação 6 para achar o valor de arraste que multiplica
o Reynolds ao quadrado:

4 1000×(7864−1000)×9,81×(6,3×10−3 )3
22.359.970,39 = ×
3 0,001002²

Com o resultado do valor de arraste calculou-se o valor de Reynolds através da


equação (5):

−1
45.086.141,7 −0,95 45.086.141,7 −0,475
7.136,94 = [( ) + ( ) ]0,95
24 0,43

Com o resultado de Reynolds, calculou-se a velocidade terminal de Arquimedes através da


equação (4):
0,001002 × 7.136,94
1,135 =
1000 × 6,3 × 10−3

Utilizando a equação (7) pode-se fazer o dimensionamento da área necessária para que um
tanque de sedimentação possa fazer por completo a separação de uma vazão de 500M³/D:
5,787×10−3 ×514,3
12,2𝑀² =
0,245

COPYSPIDER

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