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2. O valor do homem
A despeito do que todo mundo diz, nós, homens, somos imprescindíveis. Temos
nosso valor, mas sofremos lavagens cerebrais desde a infância para acreditarmos que
somos dispensáveis e inúteis.
A verdade é que, sem nós, as mulheres não sobreviveriam. Tudo está montado
de maneira a parecer o contrário, porém, se desaparecêssemos da face da Terra agora, as
mulheres morreriam em seguida, vítimas de toda sorte de perigos contra os quais as
mantemos constantemente protegidas. As mesmas leis misândricas e a perseguição da
mídia, que atualmente nos oprimem, dependem de homens para se sustentarem.
No nível afetivo, também somos imprescindíveis. Se não existissem homens
para manter a auto-estima feminina elevada com bajulações e enaltecimentos de todos
os tipos, as mulheres cairiam rapidamente em depressão. Portanto, possuímos muita
coisa das quais as mulheres precisam, temos muita coisa que elas querem e isso pode
ser utilizado como “moeda de troca”. Se os homens tomassem consciência de seu valor,
as relações entre os sexos poderiam ser justas e equilibradas.
O problema todo consiste no fato de oferecermos e darmos abertamente o que
temos, enquanto as mulheres oferecerem abertamente, mas não dão. Fazemos isso por
não termos consciência do valor daquilo que possuímos e por não sabermos como
utilizá-lo.
Qual é o valor do homem? O que o homem possui de tão valioso que, se fosse
recusado, afetaria a mulher emocionalmente? Em curtas palavras, são duas coisas: a
masculinidade, com tudo aquilo que tal termo abrange, e a satisfação do desejo
feminino da continuidade do interesse masculino.
O primeiro e mais comum erro do homem é satisfazer constantemente o desejo
feminino de atrair. Constantemente, comunicamos às mulheres, por vias subliminares,
que as desejamos intensamente. A satisfação do desejo da continuidade, sem a exigência
de nada em troca, confere à mulher uma posição vantajosa.
As mulheres conseguem a façanha de desejar atrair o sexo oposto sem sentirem-
se tão atraídas. O desejo de atrair nelas é intenso e, quando não satisfeito, as atormenta
emocionalmente com tanta intensidade quanto o nosso desejo sexual insatisfeito. O
poder de manter de manter a auto-estima feminina elevada é, portanto, o primeiro valor
do homem. Retire-se a admiração e a auto-estima cai.
Um segundo valor é a nossa masculinidade: nosso intelecto, força física e
agressividade. Foi graças a esses três elementos masculinos que a espécie sobreviveu.
Se não fôssemos agressivos, fortes e racionais, não existiriam mulheres hoje em dia para
contar história. Desde a pré-história, nossa agressividade, força e razão sempre foram
utilizados para combater feras e perigos, em benefício das fêmeas e suas proles. Por tal
razão, ainda hoje, as mulheres necessitam sentir a presença de homens com tais
características. Entenda bem: estou me referindo à agressividade, força e razão que
servem para PROTEGER e não para prejudicar. NÃO DISTORÇA! Como tudo na vida,
os três elementos são duais e bipolares: podem servir para o bem ou para o mal.
Imagine um macho emotivo, sensível, frágil, bonachão, completamente
irracional e tão agressivo como uma minhoca. Responda-me agora que tipo de atrativo
sexual ele teria.
Para uma mulher, o que as outras mulheres pensam é de extrema importância. Se
as outras a admiram e invejam, sua auto-estima se eleva. Se as outras a ridicularizam e
depreciam, sua auto-estima cai. No entanto, o que mais afeta a forma como uma mulher
se vê, e também como é vista pelas outras mulheres, é a forma como os homens a
tratam. Aí reside outro ponto-chave da importância masculina. Aquilo que damos a uma
mulher afeta diretamente a forma como ela se vê e a forma como as demais a vêem.
Não é à toa que os homens ricos e famosos são desejados: suas parceiras são invejadas
pelas rivais. Aí reside um fator de atração e, por extensão, outro valor. Portanto, quanto
mais você for um homem invejável, mais valorizado será.
Veja, portanto, que nós temos muito valor e não deveríamos esbanjá-lo. Nossos
valores deveriam ser explicitamente oferecidos porém entregues apenas a posteriori e
na dose exata do merecimento. Infelizmente, costumamos fazer sempre o contrário.
3. A temível friendzone
4. Saindo da friendzone
5. Comunicando desinteresse
Partamos do princípio de que você está sendo desprezado por ter demonstrado
interesse. Talvez você tenha se declarado ou simplesmente deixado seu desejo
transparecer, talvez tenha se mostrado amigável e prestativo ou algo assim. O resultado
é que agora você criou na mente daquela que te interessa uma imagem completamente
desfavorável a seu respeito. Não importa exatamente o que tenha feito, o núcleo da
imagem mental que suas atitudes criaram na mente feminina é composto pela idéia de
que você a deseja intensamente, a ama, a quer para si. A partir deste núcleo, a mente
feminina irá tirar uma série de conclusões, mais ou menos inconscientes, tais como as
que seguem: “ele já está entregue”, “já o conquistei e não preciso fazer mais nada”,
“agora ele fará tudo o que eu quiser”, “ele irá me esperar por tempo indeterminado”,
“ele gosta de mim”, “ele me deseja”, “agora eu o controlo”, “ele faz tudo por amor” etc.
O desfecho inevitável de tais conclusões é a crença de que você é um idiota que não
serve para nada. Sabemos que, para as mulheres, o desejo de atrair é prioritário, pois
está relacionado com sua auto-estima, e que a mente feminina não se referencia
diretamente no homem, mas em si mesma (o que o homem sente não interessa, senão na
medida em que satisfazer as necessidades da mulher). Sendo assim, não há problema
algum a ser resolvido. Você a lançou na situação vantajosa, cômoda e agradável de
quem está com o principal desejo satisfeito.
Agora, só lhe resta inverter a situação. Para tanto, terá que reverter a imagem
mental que fez ela criar a respeito de você. Se conseguir reverter a forma como é visto,
irá inverter também os sentimentos correspondentes. Sentimos as coisas e as pessoas
conforme as compreendemos, de acordo com o modo como as vemos e entendemos.
Mas como modificar a imagem? Sabendo agir de maneira contrária à anterior. Para
tanto, faz necessário conhecer alguns parâmetros de conduta. Vejamos alguns exemplos
de ações que deixam uma mulher intrigada ou, dependendo do caso e da intensidade,
estupefata, duvidando de seu poder sobre nós e suspeitando que não estejamos tão
dominados assim por ela:
Embora na lida com o sexo oposto nunca haja garantia absoluta de nada, a
adoção de atitudes corretas aumentará as chances de êxito, desde que saiba julgar
corretamente as situações, escolher os comportamentos corretos e na intensidade
adequada. Um mau julgamento ou uma má escolha farão o tiro sair pela culatra.
Todos os nossos atos provocam impressões no psiquismo alheio, desencadeando
emoções correspondentes. Muitas vezes, ações que acreditamos não provocar atração o
fazem, enquanto ações que acreditamos provocar não o fazem (lembrando que falar e
escrever também são ações). O segredo do impressionismo reverso consiste em
encontrar e reunir as ações que promoverão os resultados que almejamos. Normalmente,
as atitudes que impressionam corretamente a psique feminina, de um modo que nos seja
favorável, contrariam as crenças arraigadas no senso comum, daí a dificuldade de
encontrá-las. Porém, uma vez que as encontramos, abre-se um veio praticamente
inesgotável e infinito de exploração e tudo se torna claro. Observe como o seu
comportamento provoca reações de atração e repulsão no sexo oposto. Veja também
como os padrões reativos não correspondem às crenças simplistas que as pessoas
defendem. Um dos segredos reside justamente aí.
O comportamento impressionista reverso não se assimila do dia para a noite,
requer prática, treino e desenvolvimento progressivo. Se você estiver violentamente
condicionado pelos impulsos aduladores, o que pode ser considerado absolutamente
normal em uma cultura manginista como a nossa, experimente exercitar-se diante da
fotografia daquela que te faz fraquejar e amolecer. Isso costuma ajudar um pouco.
Esteja continuamente atento à intensidade e à qualidade das suas ações. Operar
sempre de um mesmo modo e em uma mesma direção pode estragar a empreitada. A
frieza contínua estraga a afeição. O homem hábil sabe flutuar, oscilar e sentir as
necessidades do momento e da cada mulher em especial.
Muitos dizem que, na lida com as mulheres, deveríamos ser “espontâneos”. Isso
significa que, para obter sucesso, deveríamos seguir cegamente nossos impulsos,
deixando que eles nos guiassem, e os resultados seriam maravilhosos. A meu ver, tal
idéia é completamente absurda.
O impulso de manifestar interesse quando desejamos uma mulher é espontâneo,
está em nossa natureza instintiva. Nosso primeiro impulso, diante de uma fêmea
desejável, é olhar e deixar que ela perceba nosso desejo. No entanto, como a experiência
demonstra irrefutavelmente, manifestar interesse e demonstrar desejo costuma ser um
desastre. No melhor dos casos, você é posto na friendzone. No pior dos casos, você é
acusado de assédio e se mete em encrenca. Se você duvida de mim faça o teste (eu não
aconselho) e depois nos conte os resultados, se você sobreviver...
Quando falamos, nos expomos. Quando nos expomos, nos revelamos. Quando
nos revelamos, mostramos tudo e acabamos com o mistério.
O homem que fala demais escancara aquilo que deveria esconder e revela
gratuitamente seus mistérios. Além disso, deixa que suas fraquezas sejam percebidas.
Aquele que não sabe ser intrigantemente misterioso jamais despertará o interesse
de seres curiosos a seu respeito.
Entendo que a fala do homem deve ser média, pouca ou nenhuma, conforme as
situações e necessidades que se apresentem. Em todos os casos, porém, deve ser exata e
certeira.
Quem fala pouco incomoda por não permitir que o outro saiba o que se passa em
sua mente, por não revelar suas intenções. Ao incomodar, estimula a imaginação. Os
silenciosos são, normalmente, antipáticos, justamente porque as pessoas querem que o
próximo viva se escancarando. No entanto, a mesma característica é a responsável pela
imagem de alguém misterioso e insondável. Atos benevolentes, protetores e liderantes
compensam o silêncio e contornam o problema da antipatia.
Considerações finais
Referências