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Impressionismo Reverso

Aprenda a Mostrar o seu Verdadeiro Valor para uma Mulher

Por Átila Nahassen em fevereiro de 2015


Índice:
Introdução
1. O conceito de impressionismo reverso
2. O valor do homem
3. A temível friendzone
4. Saindo da friendzone
5. Comunicando desinteresse
6. Contato à distância: “Ela não responde às minhas mensagens”
7. Desviando o foco de atenção
8. Aprenda a comunicar indiretamente
9. Encarar nos olhos ou desviar o olhar?
10. Cuidado com a espontaneidade
11. A infelicidade dos engraçadinhos
12. Sobre falar muito
Considerações finais
Introdução

Este não é um livro de sedução.


Este trabalho foi escrito a partir de súbitos insights e inspirações. Os textos
podem, à primeira vista, parecerem desconectados entre si, mas o leitor que os estudar
cuidadosamente perceberá o substrato que os conecta.
Quando o temos que enfrentar o problema de como lidar com as mulheres de
modo a sofrermos o menos possível no amor, é imprescindível uma abordagem
absolutamente realista, na qual saibamos exatamente o que fazer e sejamos capazes de
visualizar o que funciona e o que não funciona. Aqui, tentei explicar quais são os são os
caminhos que dão resultado, senão no sentido de resolver completamente alguns
problemas amorosos, pelo menos no sentido de minimizá-los. Procurei tratar, da forma
mais clara e simples possível, dos meios que permitem ao homem transmitir uma
impressão oposta à do mero perseguidor e bajulador comum.
É possível que apareçam algumas contradições entre minhas idéias atuais e
algumas idéias passadas. A razão é que busco aperfeiçoar continuamente minhas
hipóteses. Autores que não apresentam contradição alguma, segundo meu modo de
entender, são autores que não evoluem.
Escrevo este trabalho partindo do princípio de que o leitor busca uma relação
pouco conflitiva e estável, mas se depara com dificuldades. Se você utilizar esse
conhecimento para outros fins, o problema é seu. Como você provavelmente saiba, sou
espiritualista e não tenho nada a ver com sedutologia, PUAS e coisas assim.

1. O conceito de impressionismo reverso

Em passados trabalhos, desenvolvi o conceito de “horrorização calculada” a


partir de uma idéia de Eliphas Lévi. O tempo veio mostrar que o conceito poderia ser
aprimorado, pois apresentava alguns problemas que poderiam muito bem ser
suprimidos. Entre outras coisas, a “horrorização calculada” se prestava a interpretações
indesejáveis que se distanciavam completamente de seu objetivo e sentido originais. A
palavra “horrorização” (ação de horrorizar), cujo significado original era simplesmente
o de impressionar pela contraposição, foi vítima de interpretações distorcidas que não
me agradaram nem um pouco. Pessoas mal intencionadas tentaram esconder sob esta
palavra idéias que abomino, motivo pelo qual decidi aperfeiçoar o conceito até o ponto
de substituí-lo por algo melhor. A evolução do conceito originou a idéia de dessédio
(termo que criei por não encontrar um equivalente em nosso idioma), cujo significado é
oposto ao do assédio. A idéia de dessédio conduziu à etapa seguinte da evolução do
conceito de “horrorização calculada” e culminou no conceito de impressionismo
reverso.
Grosso modo, o impressionismo reverso consiste no processo de impressionar o
psiquismo por meios incomuns (reverso significando “ao contrário”). E quais seriam os
meios comuns? Aqueles que a maioria esmagadora dos homens adota: agradar, bajular,
elogiar, lançar cantadas, assediar, perseguir... em suma, manifestar interesse. Portanto,
os meios incomuns a que me refiro seriam absolutamente opostos a estes. O
impressionismo reverso consiste em impressionar comunicando, ao lado da
masculinidade e outros atrativos, desinteresse, indiferença e, nos casos mais extremos,
até mesmo rejeição ou repulsa (nos casos em que já sofremos antecipadamente esses
mesmos tratamentos). É claro que isso deve ser dosado corretamente de acordo com as
necessidades circunstanciais.
Portanto, o impressionismo reverso consiste em impressionar ao contrário. Ao
invés de enaltecer a mulher, exaltando sua atratividade e revelando nosso interesse,
fazemos o oposto, geralmente por meios indiretos.

2. O valor do homem

A despeito do que todo mundo diz, nós, homens, somos imprescindíveis. Temos
nosso valor, mas sofremos lavagens cerebrais desde a infância para acreditarmos que
somos dispensáveis e inúteis.
A verdade é que, sem nós, as mulheres não sobreviveriam. Tudo está montado
de maneira a parecer o contrário, porém, se desaparecêssemos da face da Terra agora, as
mulheres morreriam em seguida, vítimas de toda sorte de perigos contra os quais as
mantemos constantemente protegidas. As mesmas leis misândricas e a perseguição da
mídia, que atualmente nos oprimem, dependem de homens para se sustentarem.
No nível afetivo, também somos imprescindíveis. Se não existissem homens
para manter a auto-estima feminina elevada com bajulações e enaltecimentos de todos
os tipos, as mulheres cairiam rapidamente em depressão. Portanto, possuímos muita
coisa das quais as mulheres precisam, temos muita coisa que elas querem e isso pode
ser utilizado como “moeda de troca”. Se os homens tomassem consciência de seu valor,
as relações entre os sexos poderiam ser justas e equilibradas.
O problema todo consiste no fato de oferecermos e darmos abertamente o que
temos, enquanto as mulheres oferecerem abertamente, mas não dão. Fazemos isso por
não termos consciência do valor daquilo que possuímos e por não sabermos como
utilizá-lo.
Qual é o valor do homem? O que o homem possui de tão valioso que, se fosse
recusado, afetaria a mulher emocionalmente? Em curtas palavras, são duas coisas: a
masculinidade, com tudo aquilo que tal termo abrange, e a satisfação do desejo
feminino da continuidade do interesse masculino.
O primeiro e mais comum erro do homem é satisfazer constantemente o desejo
feminino de atrair. Constantemente, comunicamos às mulheres, por vias subliminares,
que as desejamos intensamente. A satisfação do desejo da continuidade, sem a exigência
de nada em troca, confere à mulher uma posição vantajosa.
As mulheres conseguem a façanha de desejar atrair o sexo oposto sem sentirem-
se tão atraídas. O desejo de atrair nelas é intenso e, quando não satisfeito, as atormenta
emocionalmente com tanta intensidade quanto o nosso desejo sexual insatisfeito. O
poder de manter de manter a auto-estima feminina elevada é, portanto, o primeiro valor
do homem. Retire-se a admiração e a auto-estima cai.
Um segundo valor é a nossa masculinidade: nosso intelecto, força física e
agressividade. Foi graças a esses três elementos masculinos que a espécie sobreviveu.
Se não fôssemos agressivos, fortes e racionais, não existiriam mulheres hoje em dia para
contar história. Desde a pré-história, nossa agressividade, força e razão sempre foram
utilizados para combater feras e perigos, em benefício das fêmeas e suas proles. Por tal
razão, ainda hoje, as mulheres necessitam sentir a presença de homens com tais
características. Entenda bem: estou me referindo à agressividade, força e razão que
servem para PROTEGER e não para prejudicar. NÃO DISTORÇA! Como tudo na vida,
os três elementos são duais e bipolares: podem servir para o bem ou para o mal.
Imagine um macho emotivo, sensível, frágil, bonachão, completamente
irracional e tão agressivo como uma minhoca. Responda-me agora que tipo de atrativo
sexual ele teria.
Para uma mulher, o que as outras mulheres pensam é de extrema importância. Se
as outras a admiram e invejam, sua auto-estima se eleva. Se as outras a ridicularizam e
depreciam, sua auto-estima cai. No entanto, o que mais afeta a forma como uma mulher
se vê, e também como é vista pelas outras mulheres, é a forma como os homens a
tratam. Aí reside outro ponto-chave da importância masculina. Aquilo que damos a uma
mulher afeta diretamente a forma como ela se vê e a forma como as demais a vêem.
Não é à toa que os homens ricos e famosos são desejados: suas parceiras são invejadas
pelas rivais. Aí reside um fator de atração e, por extensão, outro valor. Portanto, quanto
mais você for um homem invejável, mais valorizado será.
Veja, portanto, que nós temos muito valor e não deveríamos esbanjá-lo. Nossos
valores deveriam ser explicitamente oferecidos porém entregues apenas a posteriori e
na dose exata do merecimento. Infelizmente, costumamos fazer sempre o contrário.

3. A temível friendzone

O conceito de friendzone, freqüentemente utilizado por sedutólogos, nos será


muito útil aqui. Como sou imparcial, não vejo problema algum em lançar mão de um
conceito que, normalmente, é utilizado por autores com os quais não concordo.
Até onde pude investigar, o conceito surgiu por primeira vez em um filme
intitulado “Somente Amigos”. Apesar de ser frequentemente utilizado nos círculos
sedutológicos e de PUAs, nem por isso deixa de ser uma interessante ferramenta de
análise.
Friendzone é uma espécie de limbo, no qual você não é tratado como um
homem, mas também não é dispensado de forma clara e inequívoca. Sua amizade é
aproveitada e explorada ao máximo, sem que nada realmente à altura seja dado em
troca.
Cair na friendzone é um percalço desastroso, não somente durante o processo de
conquista, mas também durante a convivência. Se você se torna “amiguinho” de sua
parceira, ela deixará de sentir as emoções necessárias que a fariam te apoquentar menos
e a tornariam mais suportável. Ainda que você conviva com ela por muito tempo,
sempre existirá a possibilidade de ser lançado no limbo.
Ser amigável destrói a atração da mulher. É o próprio homem que se lança ou se
permite cair na friendzone quando, devido ao desconhecimento da psicologia feminina,
oferece sua amizade ao invés de oferecer sua masculinidade. Ao longo da vida,
aprendemos que, se formos educados e bonzinhos, obteremos o que desejamos por
retribuição. Isso pode ser verdade em muitos campos da existência, mas definitivamente
não o é no terreno das relações amorosas com as mulheres. Portanto, aprendamos a
oferecer masculinidade ao invés de amizade e os resultados começarão a ser favoráveis.

4. Saindo da friendzone

O trabalho de sair da friendzone requer a inversão total de muitas atitudes. Há


que se identificar com exatidão as atitudes desastrosas a serem suprimidas e as atitudes
inversas que as substituirão. Uma das maiores dificuldades masculinas consiste
justamente em saber o que fazer, na hora certa, na medida adequada e dentro do
contexto exato. Uma lista das atitudes contraproducentes serve como excelente ponto de
partida para identificação das atitudes contrárias que irão corrigir os erros.
As condutas masculinas errôneas em relação à parceira são muitas e não
poderiam ser enumeradas aqui em sua totalidade. Podemos, no entanto, apontar
algumas mais comuns, que podem servir para iniciar um trabalho de auto-análise. É o
que farei ao longo dos textos que seguem.
Basicamente, um homem é posto na friendzone quando comunica interesse pela
mulher. Para sair da constrangedora situação, aprenda a comunicar o contrário.
Transmita desinteresse e, se for preciso, intenção de afastamento. Lembre-se que você
está lidando com alguém que, no momento, sente repulsa e rejeição por você. Para
transmitir desinteresse ou desejo de distanciamento, há que se saber exatamente como
agir.
Nossos próprios atos desastrosos nos mostram o caminho a trilhar para substituí-
los. Ao invés de elogiar, critique. Ao invés de agradar, contrarie. Ao invés de ser legal,
não tema desagradar. Recuse-se a ser o bom moço, o cara prestativo, amiguinho ou
legal. Ao invés de adotar um tom de voz amigável e submisso, adote um tom de voz
meio inamistoso e imperativo. No entanto, saiba ser sutil e aprenda dosar a intensidade
do que faz. Seja mais ou menos intenso de acordo com o maior ou menor rebaixamento
que você sofrer.
O objetivo do comportamento reverso não é vingar-se ou machucar e sim
destruir a imagem de que você a deseja intensamente, de que está entregue e pronto para
sair correndo atrás dela no momento em que for chamado. A imagem do cão submisso,
pronto para atender à sua dona assim que escuta um assovio, é o ponto-chave sobre o
qual se operar. Destrua completamente a imagem que ela construiu a seu respeito. Você
a impressionou de forma equivocada quando tentou ser legal, prestativo, carinhoso,
amigável etc. e agora necessita impressionar de modo inverso. Para tanto, precisa agir
como nunca agiu antes e surpreender.

5. Comunicando desinteresse

Partamos do princípio de que você está sendo desprezado por ter demonstrado
interesse. Talvez você tenha se declarado ou simplesmente deixado seu desejo
transparecer, talvez tenha se mostrado amigável e prestativo ou algo assim. O resultado
é que agora você criou na mente daquela que te interessa uma imagem completamente
desfavorável a seu respeito. Não importa exatamente o que tenha feito, o núcleo da
imagem mental que suas atitudes criaram na mente feminina é composto pela idéia de
que você a deseja intensamente, a ama, a quer para si. A partir deste núcleo, a mente
feminina irá tirar uma série de conclusões, mais ou menos inconscientes, tais como as
que seguem: “ele já está entregue”, “já o conquistei e não preciso fazer mais nada”,
“agora ele fará tudo o que eu quiser”, “ele irá me esperar por tempo indeterminado”,
“ele gosta de mim”, “ele me deseja”, “agora eu o controlo”, “ele faz tudo por amor” etc.
O desfecho inevitável de tais conclusões é a crença de que você é um idiota que não
serve para nada. Sabemos que, para as mulheres, o desejo de atrair é prioritário, pois
está relacionado com sua auto-estima, e que a mente feminina não se referencia
diretamente no homem, mas em si mesma (o que o homem sente não interessa, senão na
medida em que satisfazer as necessidades da mulher). Sendo assim, não há problema
algum a ser resolvido. Você a lançou na situação vantajosa, cômoda e agradável de
quem está com o principal desejo satisfeito.
Agora, só lhe resta inverter a situação. Para tanto, terá que reverter a imagem
mental que fez ela criar a respeito de você. Se conseguir reverter a forma como é visto,
irá inverter também os sentimentos correspondentes. Sentimos as coisas e as pessoas
conforme as compreendemos, de acordo com o modo como as vemos e entendemos.
Mas como modificar a imagem? Sabendo agir de maneira contrária à anterior. Para
tanto, faz necessário conhecer alguns parâmetros de conduta. Vejamos alguns exemplos
de ações que deixam uma mulher intrigada ou, dependendo do caso e da intensidade,
estupefata, duvidando de seu poder sobre nós e suspeitando que não estejamos tão
dominados assim por ela:

 Deixar que ela nos flagre admirando outra mulher;


 Dar a entender que ela está passando da idade;
 Elogiar a beleza de outras mulheres;
 Sugerir melhoras em sua aparência (roupas, cabelos, maquiagem, postura, modo
de andar);
 Dar atenção a todas as pessoas de seu grupo, menos a ela;
 Dar a entender que o seu cheiro ou perfume não nos agrada;
 Desaprovar vários aspectos de sua conduta;
 Criticar seus pontos de vista;
 Usar tons de voz e expressões não muito amigáveis. (exemplo: “É lógico, não tá
vendo?”);
 Dar a entender que ela nos causa certa antipatia;
 Afastarmos quando ela se aproxima;
 Dar a entender que subestimamos sua inteligência;
 Responder laconicamente às suas perguntas.

Embora na lida com o sexo oposto nunca haja garantia absoluta de nada, a
adoção de atitudes corretas aumentará as chances de êxito, desde que saiba julgar
corretamente as situações, escolher os comportamentos corretos e na intensidade
adequada. Um mau julgamento ou uma má escolha farão o tiro sair pela culatra.
Todos os nossos atos provocam impressões no psiquismo alheio, desencadeando
emoções correspondentes. Muitas vezes, ações que acreditamos não provocar atração o
fazem, enquanto ações que acreditamos provocar não o fazem (lembrando que falar e
escrever também são ações). O segredo do impressionismo reverso consiste em
encontrar e reunir as ações que promoverão os resultados que almejamos. Normalmente,
as atitudes que impressionam corretamente a psique feminina, de um modo que nos seja
favorável, contrariam as crenças arraigadas no senso comum, daí a dificuldade de
encontrá-las. Porém, uma vez que as encontramos, abre-se um veio praticamente
inesgotável e infinito de exploração e tudo se torna claro. Observe como o seu
comportamento provoca reações de atração e repulsão no sexo oposto. Veja também
como os padrões reativos não correspondem às crenças simplistas que as pessoas
defendem. Um dos segredos reside justamente aí.
O comportamento impressionista reverso não se assimila do dia para a noite,
requer prática, treino e desenvolvimento progressivo. Se você estiver violentamente
condicionado pelos impulsos aduladores, o que pode ser considerado absolutamente
normal em uma cultura manginista como a nossa, experimente exercitar-se diante da
fotografia daquela que te faz fraquejar e amolecer. Isso costuma ajudar um pouco.
Esteja continuamente atento à intensidade e à qualidade das suas ações. Operar
sempre de um mesmo modo e em uma mesma direção pode estragar a empreitada. A
frieza contínua estraga a afeição. O homem hábil sabe flutuar, oscilar e sentir as
necessidades do momento e da cada mulher em especial.

6. Contato à distância: “Ela não responde às minhas mensagens”

Constantemente os homens me perguntam como devem agir nos casos em que


não dispõem de interação presencial com as mulheres, como acontece nos
relacionamentos virtuais. Devo dizer que, no contato à distância, valem as mesmas
regras da interação presencial, com a diferença de que as limitações que os meios
virtuais impõem ao contato são maiores.
Em certos casos, dispomos apenas de mensagens escritas, fotografias e vídeos
para interagir. Ainda que parcos, esses recursos seriam os canais através dos quais
iríamos provocar o impressionismo correto.
Gostaria de chamar atenção, neste momento, para os casos de mensagens
eletrônicas (celulares, emails etc.) não respondidas. Este é um problema para o qual
pessoas de ambos os sexos freqüentemente me solicitam ajuda. Obviamente, farei
minhas sugestões do ponto de vista masculino, o que não significa que mulheres não
possam aproveitá-las.
Outro dia andei dando uma rápida olhada na internet e constatei que os sites de
sedução e afins, até onde eu vi, parecem não dispor de soluções efetivas para tais
situações. Nos vários sítios que consultei não vi nenhum autor dando uma solução
efetiva e nem tampouco descrevendo com exatidão a causa da recusa súbita das
mulheres em responder às mensagens de seus namorados ou pretendentes. Preste
atenção que agora indicarei a causa desse problema nefasto e atormentador, assim como
sugerirei alguns caminhos para superá-lo. Tome nota pois, pelo que andei sondando,
parece que ninguém ainda se deu conta de algo tão óbvio.
Se você está se correspondendo com uma mulher e nota repentinamente que ela
não está respondendo ou o faz de muita má-vontade, há uma e principal causa para isso:
VOCÊ NÃO ESTÁ FALANDO SOBRE ASSUNTOS QUE LHE
INTERESSAM!
Grave isso. Por mais que alguém estivesse se recusando a responder ao outro,
sairia imediatamente da posição cômoda de quem recebe e não devolve se o tema
recebido fosse de seu interesse. Portanto, a primeira coisa a fazer é: mude o tema de
suas mensagens. Quanto maior for o interesse em um assunto, maiores serão as chances
de se conseguir uma resposta.
Descubra quais são os temas mais importantes na vida da mulher. Envie uma
observação ou pergunta a respeito e constate que provavelmente ela responderá.
Se, no entanto, a espertinha for tão teimosa a ponto de não responder mesmo
assim, não desista logo de cara, como sugerem alguns sedutólogos, e nem a bombardeie
com uma procissão perseguidora de mensagens. Ao invés de seguir o nefasto conselho e
desistir logo de cara, provoque-a para uma discussão a respeito de um tema que é
importante para ELA. Discorde ou critique algo que lhe é muito caro e você a atrairá
para uma polêmica. Acreditando que você quer polemizar, ela irá te responder, para
tentar disputar. Aprenda a apertar o botão psicológico correto. Quando conseguir uma
resposta, não triture os argumentos, pois isso fará com que o diálogo termine. Faça o
contrário: estique a conversa, fingindo estar quase perdendo a discussão. Se for
habilidoso, você conseguirá prendê-la por tempo indeterminado, até a exaustão, mas
evite chegar a tal ponto. Ao contrário, interrompa o diálogo depois de um tempo e peça
para continuar outro dia.
Se mesmo isso não funcionar, experimente dar algum aviso ou alerta sobre algo
extremamente importante para ELA (e não para você), porém não contando tudo o que
sabe e nem passando todas as informações a respeito de uma só vez, deixando muita
suspeita no ar.
O que importa é “apertar o botão psicológico”, mexer com os brios, encontrar
um ponto sensível. Quanto mais você conhecer e compreender a mulher que se mostra
refratária, mais facilmente encontrará o ponto adequado a ser atingido.
Apontei alguns caminhos que poderão funcionar, porém, quando todos os
recursos falham, pode ser conveniente considerar a possibilidade da mulher sentir uma
aversão irreversível. Se realmente nada der resultado, então você poderá estar diante de
um caso que, até os limites atuais de meus conhecimentos, seja insolúvel, o que não
significa que futuramente não possamos encontrar soluções para casos assim.
Uma vez restabelecido o diálogo normal, não perca tempo e aproveite a chance
para destruir a imagem desastrosa de homem apaixonado e interessado que você criou.
O motivo pelo qual uma mulher subitamente deixa de responder às mensagens
de um homem que não a maltratou, mas somente demonstrou interesse, prestatividade e
boa vontade, é que as mesmas não refletem as necessidades emocionais dela. Por
melhores que sejam as intenções das mensagens, são recebidas como algo enfadonho,
irritante e desagradável pelo outro lado.
A suspensão súbita do diálogo pode ser evitada ou ter suas chances de
ocorrência minimizadas se não escrevermos demais, se formos concisos, diretos e, ao
mesmo tempo, enigmáticos, deixando sempre muitas coisas sem resposta no ar.
Transforme-se em um problema, jogue com a curiosidade feminina. O homem que
satisfaz as curiosidades da mulher não a prende a si. Envie mensagens misteriosas, que
acendam a curiosidade. O que importa é encontrar um meio de atraí-la e prendê-la em
um diálogo, seja sobre lá o que for, sem deixar que a verdadeira intenção transpareça.

7. Desviando o foco de atenção

Quando impressionamos de forma reversa, damos a entender que queremos uma


coisa quando, na verdade, queremos outra. Assim, por exemplo, se provocamos uma
polêmica com uma mulher que nos isolou e que não está mais nos respondendo em uma
rede social, estamos na verdade querendo somente reatar o contato, enquanto ela
acredita que estamos querendo disputar e discutir. Assim, desviamos seu foco de
atenção de nossas verdadeiras intenções.
É a isso que se refere Eliphas Lévi quando menciona a habilidade de enganar a
mulher deixando-a supor que é ela própria quem está nos enganando. Enquanto sua
atenção está focada sobre um ato, objeto ou meta específicos, acreditando que não
estamos cientes de suas intenções e do que se passa, estamos operando sobre outro
objeto ou meta, plenamente cientes de sua tentativa de nos enganar e também do que
estamos fazendo. Chamo isso de “contra-manipulação”. Com efeito, é muito melhor e
mais inteligente desarticular um ato enganoso em silêncio, tirando proveito do mesmo
sem que a pessoa perceba, do que desmascará-lo e brigar, criar conflitos etc. O homem
que desenvolve a habilidade de tirar proveito das tentativas de enganá-lo pode contornar
uma série de problemas e evitar muitos conflitos no relacionamento.

8. Aprenda a comunicar indiretamente

Ao tentar transmitir as impressões que almeja, não seja explícito. Aprenda a


comunicar seu desinteresse subliminarmente, isto é, de forma implícita. Como? Dando a
entender sem dizer as coisas diretamente e encontrando as ações silenciosas que
comunicarão o que você quer transmitir. Deste modo, você atingirá mais a mente
inconsciente do que a mente consciente.

9. Encarar nos olhos ou desviar o olhar?

Nas interelações sociais, muitas pessoas se confundem a respeito deste ponto,


não sabendo quando devem olhar diretamente nos olhos da outra pessoa ou quando
devem desviar o olhar. Isso depende do objetivo. Quando nossa intenção é transmitir
desinteresse, desprezo ou rejeição por alguém, desviar o olhar é o indicado. Por outro
lado, quando o objetivo é afrontar, transmitir poder, segurança ou, no caso das relações
amorosas, dar a impressão de que se é um homem seguro e destemido, encarar
firmemente nos olhos é o indicado. O momento de agarrar para beijar ou o afrontamento
em uma discussão são bons exemplos de situações que requerem miradas firmes nos
olhos de uma mulher.
10. Cuidado com a espontaneidade

Muitos dizem que, na lida com as mulheres, deveríamos ser “espontâneos”. Isso
significa que, para obter sucesso, deveríamos seguir cegamente nossos impulsos,
deixando que eles nos guiassem, e os resultados seriam maravilhosos. A meu ver, tal
idéia é completamente absurda.
O impulso de manifestar interesse quando desejamos uma mulher é espontâneo,
está em nossa natureza instintiva. Nosso primeiro impulso, diante de uma fêmea
desejável, é olhar e deixar que ela perceba nosso desejo. No entanto, como a experiência
demonstra irrefutavelmente, manifestar interesse e demonstrar desejo costuma ser um
desastre. No melhor dos casos, você é posto na friendzone. No pior dos casos, você é
acusado de assédio e se mete em encrenca. Se você duvida de mim faça o teste (eu não
aconselho) e depois nos conte os resultados, se você sobreviver...

11. A infelicidade dos engraçadinhos

Tentar ser engraçado e brincalhão é um erro comum. Nos meios politicamente


corretos circula a absurda tese de que as mulheres se sentem sexualmente atraídas por
homens que as façam rir. Segundo essa hipótese maluca, o riso seria um poderoso
estimulante sexual para as mulheres e, portanto, os palhaços e comediantes seriam
homens altamente atraentes do ponto de vista sexual. Tal idéia parece encontrar eco na
tendência de alguns homens fazerem gracinhas e macaquices, com o intuito de
impressionar. O resultado é que terminam impressionando mesmo, mas não da maneira
como pretendiam e sim como meros palhaços. Essa é a triste desgraça dos engraçados.
Se você cometeu esse erro, corrija-o tornando-se sério pois seriedade é imprescindível
quando se quer provocar emoções intensas em alguém. Uma expressão fria, calma, um
olhar tranqüilo, firme e penetrante, uma fala grave, concisa, direta e certeira ajudarão a
modificar a imagem desastrosa que você criou.
Se você duvida da importância da seriedade, pense na seguinte situação
hipotética: imaginemos que tenhamos que relatar um fato ou notícia importante a
alguém (“Fulano escorregou e caiu.”). Imaginemos a mesma notícia sendo relatada de
dois modos diferentes: em um tom brincalhão e em um tom de seriedade. Agora pense:
em qual dos casos a pessoa que recebesse a notícia ficaria mais atingida
emocionalmente? Que tipos de pensamentos assaltariam a pessoa em um caso e em
outro caso? Em qual dos dois a pessoa ficaria pensando mais tempo no assunto? Fica
assim, claro, que a seriedade atinge a imaginação mais certeiramente e a estimula mais
intensamente.

12. Sobre falar muito

Quando falamos, nos expomos. Quando nos expomos, nos revelamos. Quando
nos revelamos, mostramos tudo e acabamos com o mistério.
O homem que fala demais escancara aquilo que deveria esconder e revela
gratuitamente seus mistérios. Além disso, deixa que suas fraquezas sejam percebidas.
Aquele que não sabe ser intrigantemente misterioso jamais despertará o interesse
de seres curiosos a seu respeito.
Entendo que a fala do homem deve ser média, pouca ou nenhuma, conforme as
situações e necessidades que se apresentem. Em todos os casos, porém, deve ser exata e
certeira.
Quem fala pouco incomoda por não permitir que o outro saiba o que se passa em
sua mente, por não revelar suas intenções. Ao incomodar, estimula a imaginação. Os
silenciosos são, normalmente, antipáticos, justamente porque as pessoas querem que o
próximo viva se escancarando. No entanto, a mesma característica é a responsável pela
imagem de alguém misterioso e insondável. Atos benevolentes, protetores e liderantes
compensam o silêncio e contornam o problema da antipatia.

Considerações finais

O impressionismo reverso atua criando um problema na mente e no sentimento


ao provocar dúvidas e abalar convicções.
Ao menos teoricamente, quando instigamos a dúvida em alguém e o deixamos
intrigado ao nosso respeito, no que se refere a algo que lhe é muito importante (no caso
da mulher, o desejo da continuidade) o induzimos a pensar em nós, pois nos tornamos
um problema a ser resolvido. O mesmo se passa quando adotamos um comportamento
contraditório que chega ao ponto de confundir quem nos observa ou se relaciona
conosco.
Os limites de alcance do desejo da continuidade ainda não são claros, pelo
menos para mim, e não foram esclarecidos a contento neste trabalho. Até que ponto
poderíamos mobilizar uma mulher, por meio da excitação de seu desejo de ser desejada,
a manifestar-se favoravelmente em relação a um homem desprovido de maiores
atrativos? Até que ponto um homem desfavorecido em atrativos físicos, econômicos e
até em masculinidade, poderia se valer do desejo feminino da continuidade para fazer
frente a seus rivais na competitiva seleção sexual da espécie humana? Esta e outras
questões ainda estão em aberto.
Desejo que aqueles que vierem depois de mim contribuam para o esclarecimento
destas e outras questões, bem como aperfeiçoem o conceito do impressionismo reverso
até o ponto de descartá-lo.

Referências

Este trabalho não possui referências.

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