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Ciências Naturais
7.º ano de escolaridade
Duração do Teste: 50 minutos |
Grupo I
Dentro de 300 milhões de anos, existirá o supercontinente Aurica
Cientistas em Portugal e na Austrália defendem, como cenário provável, a formação de um novo
supercontinente, a que deram o nome Aurica, dentro de 300 milhões de anos, em resultado do
fecho simultâneo dos oceanos Atlântico e Pacífico. O cenário é sustentado pelos geólogos João
Duarte e Filipe Rosas, do Instituto Dom Luiz e do Departamento de Geologia da Faculdade de
Ciências da Universidade de Lisboa. Ciclicamente, ao longo da história da Terra, a cada 500
milhões de anos, os oceanos fecham-se e os continentes juntam-se, formando um
supercontinente. Há 200 milhões de anos, quando os dinossauros habitavam a Terra, todos os
continentes estavam reunidos num supercontinente em que a América do Sul estava ligada à
África. A hipótese da formação de um supercontinente, a partir do fecho simultâneo dos
oceanos Atlântico e Pacífico, baseia-se na “evidência de que novas zonas de subducção se estão
a propagar no Atlântico”. As zonas de subducção são requisitos para os oceanos fecharem. No
Atlântico, já existem duas zonas de subducção totalmente desenvolvidas: o arco da Escócia e o
arco das Pequenas Antilhas. Uma nova zona de subducção poderá estar a formar-se ao largo da
margem sudoeste ibérica, que engloba território português. Segundo João Duarte, a chamada
falha de Marquês de Pombal, localizada ao largo do cabo de São Vicente, no Algarve, está “a
marcar o início dessa nova zona de subducção.”
Baseado em https://bit.ly/2Fwta7S (consult. nov. 2018)
Baseado em McConnell, D. The Good Earth: Introduction to Earth Science, 4th ed. McGraw-Hill.
1
Na resposta a cada um dos itens de 1. a 5., seleciona a única opção que permite obter uma
afirmação correta.
7. Indica entre que continentes representados na figura 1 se vai formar uma montanha com um
contexto tectónico idêntico ao dos Himalaias.
2
Grupo II
Documento I
A rocha da Pena (479 m) constitui uma das elevações do Barrocal algarvio e resultou de fatores
litológicos (tipo e génese das rochas), climáticos e tectónicos. A sua estrutura corresponde a um
dobramento recortado e deslocado por falhas. As falhas principais foram geradas em regime
distensivo durante o Triásico (250-200 M.a.) e o Cretácico Inferior (145-100 M.a.). O dobramento
terá sido gerado durante a fase de tectónica compressiva do Cretácico Superior (100-66 M.a.),
que também terá resultado na inversão das falhas.
3
Falhas
(o sentido das setas indica 4
o movimento dos blocos) 1
2
Figura 2. Corte geológico de direção N-S realizado no setor este da rocha da Pena, passando pelo ponto
cotado de 473 m (miradouro norte).
Baseado em Lopes, F. (2006). Geologia e génese do relevo da Rocha da Pena (Algarve, Portugal) e o seu
enquadramento educativo. Dissertação de mestrado, Biologia e Geologia, Universidade do Algarve
Documento II
Para simular a formação de estruturas geológicas resultantes da deformação da litosfera por
ação das forças tectónicas, desenvolveu-se a seguinte atividade experimental:
Material
Caixa de deformação; areia fina bem calibrada (clara), argila (escura)
Procedimento
1. Colocar a caixa de deformação numa superfície lisa e estável.
2. Cobrir o fundo com uma camada de areia fina com 2 cm.
3. Deitar alternadamente camadas de areia e argila até obter cinco camadas.
4. Aplicar lentamente uma força perpendicular às paredes da caixa, de modo a comprimir os
sedimentos.
Resultados
Figura 3.
3
Na resposta a cada um dos itens de 1. a 5., seleciona a única opção que permite obter uma
afirmação correta.
5. As falhas formadas durante a experiência são idênticas às falhas _____ da figura, porque o
bloco superior _____ relativamente ao bloco inferior da falha.
(A) 1 e 2 … sobe
(B) 1 e 2 … desce
(C) 3 e 4 … sobe
(D) 3 e 4 … desce