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Abraão acreditou em Deus.

Tendo apresentado o trabalho de Deus na justificação de pecadores, “Sendo justificados

gratuitamente pela sua graça, pela redenção que há em Cristo Jesus.“, no fechar do capitulo 3

Paulo apresenta 3 perguntas hipotéticas das quais alguém poderia vir a perguntar em resposta a

doutrina e ênfase colocada sobre a fé e trabalho de Deus.

Com três breves respostas Paulo afirma a verdade sobre a justificação pela fé perante uma

eventual oposição céptica.

Romanos 3:27 “Onde está logo a jactância? É excluída. Por qual lei? Das obras? Näo; mas pela

lei da fé.“

Romanos 3:29 “É porventura Deus somente dos judeus? E não o é também dos gentios?

Também dos gentios, certamente,”

São estas três perguntas e respostas que Paulo procede em abrir, expandindo mais

profundamente o seu significado no capítulo 4. Usando a crença de Abraão como exemplo, ilustra

o contraste entre a justificação procurada por meio de obras da lei, e a justificação pela gratuita

graça de Deus. Pelo qual Deus justifica pecadores não meritórios através da fé, fazendo assim

todas as bases para orgulho e formas de vaidade excluídas por completo.

Paulo mostra a bênção que é em ter todos os pecados perdoados e de ser justificado, e por fim

revela o peso e medida da misericórdia de Deus para com o judeu e o grego. Ele faz isto por

mostrar que a lei é estabelecida através da justiça da fé, que é oferecida a todos do qual pertence

a promessa, como “da fé que teve Abraão,”

Orgulho excluído pela lei da fé… Romanos 4:1-8

“Que diremos, pois, ter alcançado Abraão, nosso pai segundo a carne? Porque, se Abraão foi

justificado pelas obras, tem de que se gloriar, mas não diante de Deus. Pois, que diz a Escritura?

Creu Abraão em Deus, e isso lhe foi imputado como justiça. Ora, àquele que faz qualquer obra não

lhe é imputado o galardão segundo a graça, mas segundo a dívida. Mas, àquele que não prática,
mas crê naquele que justifica o ímpio, a sua fé lhe é imputada como justiça. Assim também Davi

declara bem-aventurado o homem a quem Deus imputa a justiça sem as obras, dizendo: Bem-

aventurados aqueles cujas maldades são perdoadas, E cujos pecados são cobertos. Bem-

aventurado o homem a quem o Senhor não imputa o pecado.

Paulo começa por perguntar o que é que Abraão descobriu e o que é que lhe foi ensinado por Deus

(4:1) sobre a salvação, e justificação. Estes factores são de grande importante a fim de

compreender seu significado antes de sabermos o que é ser abençoado com o perdão dos nossos

pecados.

Abraão foi ensinado “segundo a carne“, que as suas obras e seus esforços religiosos nada

poderiam fazer para o salvar – absolutamente nada. Essas obras não são nada mais do que trapos

imundos perante Deus. O melhor que poderia ser feito é sempre contaminado com o pecado.

Essas obras ou boas acções podem aparecer significantes e comemoráveis aos homens. Podem até

dar a Abraão espaço para se gloriar perante os homens, mas não perante Deus, porque perante

Deus Abraão se apresentaria como o resto dos homens, pecador e injustificado. Seja Abraão ó

qualquer outro homem, mulher ou mesmo criança por mérito próprio ou esforço, muito que tente

nunca conseguira produzir a perfeição que Deus demanda.

Repare como Paulo responde em Romanos 3:27 “jactância É excluída pela lei da fé”. Paulo refere-

se aqui ao Evangelho e àquela fé que se encontra no coração do Evangelho como uma lei e

princípio, encontraste com a lei de obras. Paulo faz isto para por ênfase no contraste entre a fé e

aquilo que caracteriza a lei – obras. Eis o porquê que o Evangelho é referido como lei mas sim

uma lei caracterizada pela fé. Aqui está a lei executada não por obras mas sim por acreditar sendo

esta uma lei que trás justiça não por obras, mas sim por fé – “a justiça da fé“.

Esta justiça é trazida por Deus para a conta do Se povo. É lhes é imputada. Mas é de relembrar

que aquele que acredita não tem qualquer mérito em a receber. Porque Deus imputa e declara o

crente justificado gratuitamente por Sua livre vontade. Quando um crente acredita em Jesus Cristo

a crença ou o acreditar não é a causa da justificação mas sim o efeito, é sim o resultado do

trabalho do Espírito Santo na alma do crente que a leva há acreditar em Cristo. Esta justificação

foi importada pela fé de Cristo e é recebida pela fé do crente como uma oferta de Deus.

Eis o porquê de não haver origem de orgulho. Sendo assim leva todos os esforços e obras dos

homens a nada – foi assim que Deus salvou Abraão. Não por obras mas sim por graça. Não pela

lei, mas sim através da fé. Se Abraão fosse justificado pelas suas obras teria algum para se

orgulhar e a salvação seria uma recompensa das suas obras uma divida que teria de ser paga. Ele

teria tido mérito e por fim ele á teria merecido (4:4) mas como poderia ele a ter a tido merecido

sendo Abraão visto por Deus como ímpio?


O que Abraão descobriu e veio acreditar foi que a salvação é e tem de ser por meio da graça

gratuita de Deus, porque ainda em seus pecados e enquanto ímpio, Deus o justificou e o perdoou

de todas iniquidades e pecados. (4:7)

A fé de Abraão foi-lhe contada como justificação. (4:5) Agora isto não quer dizer que a fé de

Abraão por si é justificação mas sim que Deus contou como justificação. Foi Deus que imputou

essa justificação em Abraão por causa da justiça de Deus em Cristo do qual Abraão olhou e

descasou em fé que a justiça que Cristo trouxe para a conta do Seu povo quando Ele sofreu e

morreu na cruz em lugar do Seu povo removendo por completo todos os pecados do Seu povo.

Cristo ao sofrer na cruz tomo em Si o derrame da ira de Deus, o castigo pelos pecados de muitos

retirando assim os pecados e cobrindo o Seu povo com o Seu Santo sangue que por e só para eles

foi derramado.

Foi desta forma que Abraão foi justificado e é este o alvo do qual a sua fé descansou. A graça de

Deus trouxe Abraão há acreditar, abrindo-lhe os olhos para a verdade. Abraão vendo o seu estado

perante Deus compreendeu a necessidade em ter os seus pecados perdoados, então Deus na Sua

grandeza o abençoo. Abraão entrou na mesma bênção do qual Davi falou e se alegrou quando

escreveu no Salmo 32:

“BEM-AVENTURADO aquele cuja transgressão é perdoada, e cujo pecado é coberto. Bem-

aventurado o homem a quem o SENHOR não imputa maldade, e em cujo espírito não há engano.“

Ó a bênção de ter os pecados perdoados. Ser justo perante Deus – ser perdoado. Ser contado

como justificado perante o Santo Deus.

É esta mesma bênção do qual Abraão e Davi falaram e acreditaram.

Romanos 4:9-12 “Vem, pois, esta bem-aventurança sobre a circuncisão somente, ou também

sobre a incircuncisão? Porque dizemos que a fé foi imputada como justiça a Abraão. Como lhe foi,

pois, imputada? Estando na circuncisão ou na incircuncisão? Não na circuncisão, mas na

incircuncisão. E recebeu o sinal da circuncisão, selo da justiça da fé, quando estava na

incircuncisão, para que fosse pai de todos os que crêem, estando eles também na incircuncisão; a

fim de que também a justiça lhes seja imputada; E fosse pai da circuncisão, daqueles que não

somente são da circuncisão, mas que também andam nas pisadas daquela fé que teve nosso pai

Abraão, que tivera na incircuncisão.“

Desde do verso 9 até o verso 12 Paulo fala sobre a seguinte pergunta: quais são aqueles que Deus

justifica. Será que esta bênção de justificação só cai sobre os judeus ou também sobre os gentis.

Será que é só sobre os que estão na circuncisão ou também na incircuncisão.


A resposta é solene. Não somente sobre os judeus mas também sobre gentios, mas como é que

Paulo se prova nesta questão? Ele o faz mostrando que a fé de Abraão foi imputada como justiça.

Não quando ele estava em circuncisão mas sim antes de ter sido circuncidado. A circuncisão é

vista pelos judeus como uma representação da lei deles, mas a lei foi dada somente 430 anos

depois e foi dada por causa da especial relação daquela nação com Deus. Mas a circuncisão de

Abraão foi como um selo da justiça da fé que ele recebeu antes de ter sido circuncidado. Abraão

não foi justificado pelas obras da lei nem pela natureza do seu nascimento nem pela obediência ao

comando de Deus no acordo da circuncisão, mas sim pela fé no trabalho de Deus. Deus justificou

Abraão através da morte de Cristo, morte do qual trouxe a justificação que Deus gratuitamente

atribuiu a Abraão e para todos os seus descendentes que acreditam na promessa. Dos mesmos

que são levados como Davi a conhecer a bênção em ter suas iniquidades perdoadas e em

justificação imputada por meio da graça divina de Deus.

Uma geração de pessoas com a mesma fé de Abraão. Sendo estes ambos judeus e gentios. Abraão

sendo assim o pai de muitas nações e de uma multidão impossível ao homem de contar.

Pessoas que têm isto em comum: são todas elas que se encontram em Cristo. são estes a

verdadeira semente de Abraão. Sendo Cristo o primogénito de muitos filhos Aquele que pela Sua

morte trouxe a prometida herança para todos aqueles que acreditam tanto judeu como gentio.

Como nós podemos ler em Gálatas 3:11-18

“E é evidente que pela lei ninguém será justificado diante de Deus, porque o justo viverá da fé.

Ora, a lei não é da fé; mas o homem, que fizer estas coisas, por elas viverá.

Cristo nos resgatou da maldição da lei, fazendo-se maldição por nós; porque está escrito: Maldito

todo aquele que for pendurado no madeiro; Para que a bênção de Abraão chegasse aos gentios

por Jesus Cristo, e para que pela fé nós recebamos a promessa do Espírito.

Irmãos, como homem falo; se a aliança de um homem for confirmada, ninguém a anula nem a

acrescenta. Ora, as promessas foram feitas a Abraão e à sua descendência. Não diz: E às

descendências, como falando de muitas, mas como de uma só: E à tua descendência, que é Cristo.

Mas digo isto:

Que tendo sido a aliança anteriormente confirmada por Deus em Cristo, a lei, que veio

quatrocentos e trinta anos depois, não a invalida, de forma a abolir a promessa. Porque, se a

herança provém da lei, já não provém da promessa; mas Deus pela promessa a deu gratuitamente

a Abraão.“
Qual é a sinal ou marca deste povo? Paulo diz que a marca ou sinal é a seguinte:

Romanos 4:12 “E fosse pai da circuncisão, daqueles que não somente são da circuncisão, mas

que também andam nas pisadas daquela fé que teve nosso pai Abraão, que tivera na

incircuncisão,” eles acreditaram em Deus e lhes foi contado como justificação, como diz as

escrituras e Paulo o também afirma em Romanos 4:3 “Pois, que diz a Escritura? Creu Abraão em

Deus, e isso lhe foi imputado como justiça.“

Quem instituiu a lei da fé?

A resposta está em Romanos 4:13-25

“ Porque a promessa de que havia de ser herdeiro do mundo não foi feita pela lei a Abraão, ou à

sua posteridade, mas pela justiça da fé. Porque, se os que são da lei são herdeiros, logo a fé é vä

e a promessa é aniquilada. Porque a lei opera a ira. Porque onde não há lei também não há

transgressão. Portanto, é pela fé, para que seja segundo a graça, a fim de que a promessa seja

firme a toda a posteridade, não somente à que é da lei, mas também à que é da fé que teve

Abraão, o qual é pai de todos nós, (Como está escrito: Por pai de muitas nações te constituí)

perante aquele no qual creu, a saber, Deus, o qual vivifica os mortos, e chama as coisas que não

são como se já fossem. O qual, em esperança, creu contra a esperança, tanto que ele tornou-se

pai de muitas nações, conforme o que lhe fora dito: Assim será a tua descendência. E não

enfraquecendo na fé, não atentou para o seu próprio corpo já amortecido, pois era já de quase

cem anos, nem tampouco para o amortecimento do ventre de Sara. E não duvidou da promessa

de Deus por incredulidade, mas foi fortificado na fé, dando glória a Deus, E estando certíssimo de

que o que ele tinha prometido também era poderoso para o fazer. Assim isso lhe foi também

imputado como justiça. Ora, não só por causa dele está escrito, que lhe fosse tomado em conta,

Mas também por nós, a quem será tomado em conta, os que cremos naquele que dentre os

mortos ressuscitou a Jesus nosso Senhor; O qual por nossos pecados foi entregue, e ressuscitou

para nossa justificação.“

Desde o verso 13 do capítulo 4 Paulo vira a atenção a terceira e ultima pergunta levantada no final

do capítulo 3, “Anulamos, pois, a lei pela fé?“

Como é importante em responder a esta pergunta. Paulo já tendo tratado com o desacreditar

encontrado na pergunta – responde com toda a firmeza – “De maneira nenhuma, antes

estabelecemos a lei.” Agora Paulo procura demonstrar através do exemplo da promessa feita a

Abraão e da fé de Abraão que a fé estabelece a lei.

No verso 13 Paulo afirma a verdade do Evangelho levando-nos ao primeiro livro da Bíblia afim dos

nos relembrar a promessa de Deus feita a Abraão em Génesis 17 que por sua vez mostra a
eterna aliança da graça. Lá em Génesis Deus prometeu Abraão que ele seria o pai de muitas

nações, isto a fim de estabelecer uma aliança com ele e com a sua semente em ser seu Deus e lhe

dar a terra onde se encontrava como um estranho a fim de a possuir para sempre. É esta

promessa em Génesis 15 que Deus da fé a Abraão para a acreditar, fé que Deus contou a ele

para justificação, (leia Génesis 15:6). Foi isto feito em circuncisão? Não, mas sim em

incircuncisão, porque não foi até depois de as promessas terem sido feitas que a circuncisão foi

instituída como um selo de acordo. Romanos 4:11

“E recebeu o sinal da circuncisão, selo da justiça da fé, quando estava na incircuncisão, para que

fosse pai de todos os que crêem, estando eles também na incircuncisão; a fim de que também a

justiça lhes seja imputada;“

Eis o porquê que a promessa não foi feita através da lei, sendo visto que a circuncisão é um

figurativo da lei, mas sim ter sido instituída através da justiça da fé, (4:13). A promessa e a

bênção da mesma são consumadas por Cristo no Evangelho, sendo Cristo a semente de Abraão.

Não veio por obras mas sim por fé, não pela lei mas por graça. Mas qual foi a promessa? Em

forma superficial pode parecer ter sido aquela terra física de Cana que veio a ser Israel do qual

Abraão se encontrava como um estranho, mas tudo isso é somente uma figura e sombra para o

qual a promessa se refere. Cana ou Israel nunca foi e nunca será para a posse eterna de Abraão

ou dos judeus. Então o que é que indica está figura, o que é que representa quando fala numa

posse eterna para todos aqueles que são as verdadeiras crianças de Abraão? O que representa é

aquela eterna posse e herança do novo mundo que há-de vir do qual Abraão e seus descendentes

são herdeiros mas não através da lei, mas sim pela justiça da fé. Romanos 13:14 “Porque a

promessa de que havia de ser herdeiro do mundo não foi feita pela lei a Abraão, ou à sua

posteridade, mas pela justiça da fé. Porque, se os que são da lei são herdeiros, logo a fé é vã e a

promessa é aniquilada.“

Não em tempo mas sim em eternidade na glória da ressurreição. Um mundo em que o povo de

Deus que foi comprado com o sangue de Cristo ressuscitara para uma nova vida em Cristo. Sendo

ressuscitados e incorruptíveis tendo posto incorrupção na ressurreição para vir com gloriosos

corpos espirituais. Este povo vivera para sempre em justiça no novo céu e na nova terra. Leia

Coríntios 15 e Pedro 3:13 Apocalipse 21:1. É esta a herança que foi prometida a Abraão e aos

que estão em Cristo Pelas obras e trabalhos do homem? Não, mas sim por

fé.

Abraão acreditou em Deus sabendo que Deus iria lhe trazer esta herança através da morte. Nisto

Abraão foi instruído através do teste quando lhe foi pedido para oferecer Isaac o filho que Deus lhe

tinha prometido. Abraão obedeceu ou seu Senhor acreditando não só que Deus iria ressuscitar
Isaac dos mortos, mas sabendo que tinha em figura Aquele que iria vir em tempos futuro. Aquele

que tinha sido prometido que seria ressuscitado dos mortos em ordem de poder trazer a herança

prometida para o seu povo tornando assim consumada a aliança.

Para que uma herança ou aliança seja concluída é sempre necessário que haja morte e é através

da morte daquele que foi prometido que a promessa do novo mundo se realiza para todos que se

encontram Nele, (Cristo). Leia Hebreus 11:8-19

É esta a promessa feita a Abraão. E se é por fé então não é por obras. Mas será que isto faz o

anulo da lei? Claro que não – mas em contrário: estabelece a lei de Deus. Estabelece a lei pela

morte de Cristo que por si mesmo sofreu o castigo que a lei exigia ao Seu povo. Cristo em Si

sofreu a ira de Deus que por justiça pertencia ao Seu povo. Morrendo a morte que lhes pertencia,

tendo sido feito anátema por eles e desta forma libertou-os do julgamento libertando-os do

pecado. Por esta morte Cristo trouxe o seu povo pelas águas da morte para a vida eterna. Como

em tempos antigos quando o povo de Israel atravessou o mar de Jordão para a terra prometida

através da liderança de Josué o que é uma imagem do que o Senhor Jesus Cristo fez pelo Seu

povo. Note que não foi Moisés que liderou o povo a atravessar o mar de Jordão para a terra

prometida porque Moisés teve de morrer primeiro afim do povo poder atravessar o mar, mas

sendo Josué que conduziu o povo de Israel.

Deuteronômio 1:38 “Josué, filho de Num, que está diante de ti, ele ali entrará; fortalece-o,

porque ele a fará herdar a Israel.”

Êxodos 15:16-17 “Espanto e pavor caiu sobre eles; pela grandeza do teu braço emudeceram

como pedra; até que o teu povo houvesse passado, ó SENHOR, até que passasse este povo que

adquiriste. Tu os introduzirás, e os plantarás no monte da tua herança, no lugar que tu, ó

SENHOR, aparelhaste para a tua habitação, no santuário, ó Senhor, que as tuas mãos

estabeleceram.“

O que é uma imagem da obra de Cristo. É Cristo que faz o seu povo atravessar este tempo finito

para a eternidade, e liberta-os da escravidão e do domínio da lei para a liberdade do Evangelho.

Transacção do reino da morte para o reino da graça. É tudo isto que estabelece a lei. Assim

satisfazendo todos os seus mandos e consumando todo o castigo que a lei mandava trazendo

justiça para toda a eternidade para todos os descendentes prometidos – e só Cristo que o faz e

mais ninguém. E é nisto do qual a fé se prende e se afirma – justificação pelo sangue de Cristo.

Será que a fé faz o anulo da lei? No verso 14 Paulo vira a mesa á esta pergunta hipotética do

verso 3:31. Longe disso a fé não faz anulo há lei mas sim o oposto. A fé e a justiça vinda pela fé

ambas as coisas instituem a lei, (consumando todas as promessas que por sua vez apontam ao
tipo e figura estabelecendo aquela justiça que é exigida a fim de ser imputada para todos aqueles

que acreditam.) aqueles que se viram para as obras da lei, a fim de poderem estabelecerem as

suas mesmas justificações fazem por sua vez o anulo e o desfeito das promessas. Longe de se

poderem justificar debaixo do domínio da lei, porque a lei trabalha ira condenando os pecados

daqueles que por ela (lei) são dominados deixando-os condenados a morte. Longe de ser uma

forma de viver a lei mostra-se como ordenança de morte, tornado a palavra numa assassina. A lei

não deve nada a fé nem tem domínio nem dependência. Gálatas 3:12 “Ora, a lei não é da fé;

mas o homem, que fizer estas coisas, por elas viverá“

A lei ordena obras sobre todos aqueles que por ela são subordinados. Trabalhos do qual os

subordinados se encontram sem a habilidade necessária para lhe render em perfeição. Porque a lei

de Deus exige perfeição e está longe de poder trazer a promessa, como nos é dito em, Gálatas

2:21 “Não aniquilo a graça de Deus; porque, se a justiça provém da lei, segue-se que Cristo

morreu debalde” e a Abraão Deus ensinou-lhe o contrario.

Abraão sabia que a promessa só poderia vir pela fé, somente pelo trabalho de Deus em sua vez, e

só pela graça. Ele sabia que a justificação não poderia ser alcançada pelo seu poder ou habilidade

em cumprir a lei, porque lhe faltava a força por natureza estando morto em trespasses e pecados.

Ele sabia que é Deus que traz a justificação ao pecador e é por Deus imputada – ainda em pecado

para que a herança viesse através da morte de Um outro. Por duas vezes Deus ensinou Abraão a

necessidade da ressurreição. Deus tendo prometido ao Abraão e a Sara uma criança, criança que

só veio pelo comando de Deus enquanto ambos ainda estavam mortos espiritualmente pelos

pecados. E esta criança veio quando Sara já tinha ultrapassado a idade de poder conceber

naturalmente (Romanos 4:19). Mesmo assim olhando para a idade passando toda a esperança de

poder dar a luz naturalmente, quando a fé foi testada até ao limite, só depois é que Deus

recompensou a fé de Abraão, (Romanos 4:18) “O qual, em esperança, creu contra a esperança,

tanto que ele tornou-se pai de muitas nações, conforme o que lhe fora dito: Assim será a tua

descendência” dando-lhe a criança que lhe tinha prometido.

E noutra vez Deus ensina Abraão sobre a herança na ressurreição, quando Deus ordenou que o

filho prometido de Abraão fosse sacrificado. Agora como podemos ver Abraão acreditou em Deus,

sendo “E estando certíssimo de que o que ele tinha prometido também era poderoso para o fazer.”

(Romanos 4:21) contando Deus “que Deus era poderoso para até dentre os mortos o ressuscitar;

E daí também em figura ele o recobrou.” (Hebreus 11:1819) uma figura de quê? figura de

ressuscitar dos mortos o nosso Senhor Jesus Cristo.

Romanos 4:25 “O qual por nossos pecados foi entregue, e ressuscitou para nossa justificação.“
Foi nisto que Abraão acreditou, e em que Deus lhe contou como justificação, tendo trazido a

justificação pela fé de Jesus Cristo imputando a todos que acreditam. Aquela justificação que

estabelece e conclui a lei divina de Deus, e é nisto que todas as crianças de Deus e todas as de

Abraão se encontram em descanso pela fé: porque nós não anulamos a lei de Deus, Romanos

3:31 “Anulamos, pois, a lei pela fé? De maneira nenhuma, antes estabelecemos a lei.“

AMEM

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