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Esboço de Pregação (Sl.

133)
Abençoados para Viverem em União

Pr. Cassius Ribeiro (IBCR) – Culto de Passagem de Ano (2010)

INTRODUÇÃO

Iremos iniciar um novo ano dentro de algumas horas, e que através da mensagem
meditar e aos mesmo tempo transpor para vós o meu desejo para o próximo ano. Nas
nossas orações incluímos muitos pedidos para o próximo ano. Muitos fizeram planos
que gostavam que fossem realizados. Cada um fez um pedido especial e quer que ele
torne-se realidade no próximo ano e irá esforçar-se para que ele se realize. O vosso
desejo é pessoal e não precisa ser revelado, todavia o meu desejo revelarei, porque
creio que o meu desejo antes de ser “meu” é um desejo do Senhor. E Ele deseja isso
para o nosso próprio bem.

O povo de Israel nas suas peregrinações até Jerusalém para oferecer sacrifícios ao
Senhor cantavam vários cânticos e até subiam as escadarias do templo cantando essas
canções, que vieram a tornar hinos espirituais. Essas músicas foram inspiradas por
Deus, e revelam o que Deus espera de seu povo, além de outras verdades. Esses hinos
são conhecidos como os cânticos dos degraus.

O hino que vamos estudar neste momento revela aquilo que Deus espera de seu povo,
par que verdadeiramente o seu povo desfrute das bênçãos plenas que Ele tem
reservado.

O meu desejo para o próximo ano – e é o desejo de Deus para toda a nossa vida, é que
os irmãos vivam em união. (Ler Sl. 133:1-3)

Análise do Salmo

Este Salmo é interessante. Temos duas verdades declaradas no v. 1 e 3b, e duas


metáforas ao centro. O v.1 é o propósito temático deste Salmo. Ele faz parte do
Cântico dos Degraus ou das Subidas, era utilizado no culto público, por isso exalta o
valor da unidade do povo de Deus. Acredito que a expressão “irmãos” esteja
relacionada ao povo de Israel como um todo, ou uma referência as 12 tribos de Israel,
conforme podemos ver através das metáforas (v. 2-3a.). Uma das grandes bênçãos
concedidas ao povo de Israel era que pudessem viver juntos na terra prometida.

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Esboço de Pregação (Sl. 133)
Abençoados para Viverem em União

Pr. Cassius Ribeiro (IBCR) – Culto de Passagem de Ano (2010)

É um Salmo escrito por David, e por isso ainda mais encontro força para o argumento
de que eles esteja a pensar em “irmãos” num sentido de comunidade e não somente
entre pessoas que vivam dentro do mesmo tecto, porque na casa de David ouve tudo
menos união.

A mensagem é para comunidade que vivera tempos difíceis e de desunião com o


reinado de Saul, mas que agora tendo um governante segundo o coração de Deus
estava a experimentar um novo senso de união, mas que deveria experimentar ainda
mais. Porque esse era um desejo de Deus não de David.

É bom é agradável viver em união. David declarou que a união é agradável e preciosa.
Infelizmente a “união” que encontramos dentro das nossas igreja não é. Existem
discórdia e divisões surgem por cauda de assuntos sem importância. Alguns sentem
prazer em causar tensão, depreciando a uns e desacreditando a outros.

Os versos 2 e 3a. revelam duas metáforas. A primeira revela a unidade providenciada


por Deus às 12 tribos debaixo do serviço sacerdotal. O ministério sacerdotal era para o
benefício do povo. Ele era o meio pelo qual Deus escolheu para abençoar, redimir e
relacionar com o seu povo.

A veste sacerdotal continha bem ao meio do peito duas pedras com os nomes das 12
tribos de Israel (Êx. 28:9-10). O óleo era usado para a unção sacerdotal e de rei; o
simbolismo era a santificação (separação por Deus); purificação.

Creio que David tem em mente a santificação e purificação operada por Deus no meio
do seu povo. Creio que essa santificação e purificação acontecem com maior
intensidade quando existe união do povo. Unidade no ensino, nos propósitos, na
disciplina, no serviço, na intercessão, na exortação. Essa unidade é que é boa e
agradável.

O povo deveria permanecer unido para revelar que verdadeiramente pertenciam ao


Senhor. Vale a pena lembrar quando houve a separação do povo com o reino dividido
(1 Rs. 12) tornaram-se distantes de Deus e foram enfraquecidos fisicamente e
espiritualmente.

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A segunda metáfora (v.3a.) revela a descida do orvalho do monte Hermon, que ia


descendo até os montes de Sião. O monte de Hermon ficava na fronteira Norte de
Israel. Era espesso de neve em seu topo durante quase todo ano. Pelas manhãs, nas
encostas dessa montanha era comum acumular orvalho. O resultado desse acúmulo
de orvalho reflectia no clima das proximidades. Chuvas, névoas, que faziam com que
as terras fossem produtivas.
Creio que mais um vez David ao utilizar uma metáfora está a ensinar uma grande
verdade. Ele está a fazer uma comparação (é o que significas metáfora). Ele compara a
bênção da fertilidade do monte Hermon que é visível no monte de Sião, com a união
vivida entre os crentes.
A unidade é uma bênção de Deus e quando é vivida entre os irmãos sem hipocrisia, os
resultados são visíveis. A nossa unidade, irá reflectir em glória ao Senhor, em bênçãos
interiores para a comunidade e testemunho aos que estão de fora.
No texto encontramos uma particularidade. Por três vezes a palavra “descer”. Creio
que isso é intencional em David. Acredito que faz uso da repetição para dizer que a
bênção da unidade vem de Deus “desceu do céu”. Quando o relacionamento com Ele é
verdadeiro, existe amor pleno – esse relacionamento é reflectido na comunidade pelo
amor pleno – que leva-nos a ter atitudes que são contrárias ao padrão do mundo.
Creio que essa realidade é visível no ensino de Jesus Cristo: “Amarás, pois, ao Senhor
teu Deus de todo o teu coração, e de toda a tua alma, e de todo o teu entendimento, e
de todas as tuas forças; este é o primeiro mandamento. E o segundo, semelhante a
este, é: Amarás o teu próximo como a ti mesmo. Não há outro mandamento maior do
que estes.” (Mc. 12:30-31).
Amado irmão o que quero dizer com isso é que devemos amar a Deus em primeiro
lugar em nossas vidas e que quando cumprimos esse mandamento o reflexo é visível
nos relacionamentos dentro da comunidade (entre irmãos), mas quando esse
relacionamento é vivida intensamente entre os irmãos – é visível os resultados em
relação às outras pessoas. E o mais interessante nisso tudo é que o resultado final é
bênçãos para nós – recompensa de Deus para seus filhos.
Na parte final (v. 3b), David conclui eu pensamentos onde a bênção e a vida são
inerentes a uma convivência mútua de unidade entre os irmãos.
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Pr. Cassius Ribeiro (IBCR) – Culto de Passagem de Ano (2010)

A bênção de Deus não depende mais do sacerdote e sim do sacerdócio da comunhão


entre os irmãos. Nós somos a nação eleita, o sacerdócio real, povo adquirido para
anunciar as virtudes de Jesus que nos chamou das trevas para a maravilhosa luz, e nos
fez seu povo, para onde quer que nos encontremos possamos viver unidos. Essa
unidade irá fortalecer a comunidade nos momentos difíceis e dará a capacidade de
testemunho vivo e fiel.
CONCLUSÃO
Porque é importante mantermo-nos unidos: (1) a unidade faz da igreja um exemplo de
fraternidade para o mundo e ajuda a aproximar as pessoas do Senhor; (2) ajuda-nos a
cooperar conforme a vontade do Senhor, antecipando um pouco o gozo que
viveremos no céu (via para sempre em unidade – isso podemos experimentar aqui na
terra ainda que incomparável com a vivida no céu); (3) renova e revigora o ministério.
Estabelece o sentimento de ajuda mútua; (4) E em último a glorificação do Senhor no
meio do seu povo. A alegria nos relacionamentos entre os irmãos reflecte a alegria do
Senhor nos seus corações.
É um desejo do Senhor que o seu povo viva em comunhão e amor, desfrutando das
bênçãos que Ele tem concedido mediante essa união com Cristo Jesus e o seu povo.

Ler novamente Sl. 133:1-3 – Vivamos em União para a Glória do Senhor.


Terminar com Oração pela Unidade do Povo de Deus

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