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uméricos
MÉTODO DOS ELEMENTOS FINITOS

Prof. Erivelton Geraldo Nepomuceno

PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA ELÉTRICA

CENTRO FEDERAL DE EDUCAÇÃO


UNIVERSIDADE DE JOÃO DEL-REI TECNOLÓGICA DE MINAS GERAIS
PRÓ-REITORIA DE PESQUISA DIRETORIA DE PESQUISA E PÓS-GRADUAÇÃO

2016
Introdução
O Método dos Elementos Finitos (FEM) tem sua origem em análise de
estruturas e passou a ser aplicado em problemas de EM a partir de
1968.

Assim como o FDM ele é útil para resolver equações diferenciais.

O FDM representa o domínio por um conjunto de pontos de grade. Sua


aplicação torna-se difícil para problemas em regiões com contornos de
formas irregulares, que podem ser resolvidos mais facilmente pelo
FEM.

A análise por FEM envolve quatro etapas:


Método do Elementos Finitos
Etapa 1: Discretização do FEM
• Dividi-se o domínio em um número de elementos finitos
(triangulares ou quadrangulares). Na figura 4 elementos e 7 nós.
• Procura-se uma aproximação para o potencial Ve dentro de um
elemento.
• Relaciona-se as distribuições de potencial em vários elementos, tal
que o potencial seja contínuo através dos contornos entre os
elementos interelacionados.
• A solução aproximada para toda a região é:

N
V  x, y   Ve  x, y 
e 1

N é o número de elementos.
Método do Elementos Finitos
A forma mais comum de aproximação para Ve no interior de um
elemento é a aproximação polinomial. Para um elemento triangular
tem-se:
Ve  x, y   a  bx  cy

E para um elemento quadrangular tem-se:

Ve  x, y   a  bx  cy  dxy

O elementos triangulares são os mais utilizados e são os utilizados


nesse estudo.
Método do Elementos Finitos
Etapa 2: Equações que regem os elementos
Considerando um elemento triangular típico. Os potenciais Ve1, Ve2 e
Ve3 nos nós 1, 2 e 3, respectivamente são obtidos utilizando:

Ve  x, y   a  bx  cy

Ve1  1 x1 y1   a 
V   1 x y   b 
 e2   2 2 

Ve3  1 x3 y3   c 

Os coeficientes a, b e c são determinados a partir de:


1
 a  1 x1 y1  Ve1 
b   1 x y  V 
   2 2   e2 

 c  1 x3 y3  Ve3 
Método do Elementos Finitos
Substituindo a última equação em:
Ve  x, y   a  bx  cy
Tem-se:

3
Ve   i  x, y Vei
i 1
Método do Elementos Finitos
A é a área do elemento, isto é:

O valor de A é positivo se os nós forem numerado no sentido horário.


A equação
3
Ve   i  x, y Vei
i 1

Fornece o potencial em qualquer ponto (x, y) dentro do elemento,


desde que os potenciais nos vértices sejam conhecidos.
Método do Elementos Finitos
i são denominadas funções de forma dos elementos e têm as
seguintes propriedades:

1, i j
i  x j , y j   
3

0, i j    x, y   1
i 1
i
Método do Elementos Finitos
A energia associada ao elemento é dada por:

Onde assume-se um domínio bidimensional e livre de cargas (s = 0).


Assim:
Método do Elementos Finitos

A matriz [C(e)] é conhecida como matriz de coeficientes. O elemento


Cij pode ser considerado como o acoplamento entre os nós i e j. Seu
valor é obtido, por exemplo:
Método do Elementos Finitos
De maneira similar:

Também:
Método do Elementos Finitos
Os cálculos podem ficar mais fáceis definindo:

Com Pi e Qi (i = 1, 2, 3 são os números dos nós locais), cada termo da


matriz dos coeficientes é determinado como:

Observe que P1 + P2 + P3 = 0 = Q1 + Q2 + Q3 e, assim:


Método do Elementos Finitos
Etapa 3: Conexão de todos os elementos
Tendo considerado um elemento típico, o próximo passo é conectar
todos esses elementos em um domínio. A energia associada a conexão
de todos os elementos na malha é:

n é o número de nós, N é o número de elementos e [C] é denominada


matriz de rigidez global, que representa a conexão das matrizes dos
elementos individuais. O maior problema agora é obter [C] a partir de
[C(e)].
Método do Elementos Finitos
O processo pelo qual as matrizes de coeficientes de cada elementos
são conectadas para obter a matriz de rigidez é melhor ilustrado com
um exemplo. Considere a malha dos elementos finitos consistindo de
três elementos finitos:

Numeração global: 1, 2, 3, 4 e 5.
Numeração local (anti-horário): 1, 2 e 3.
Método do Elementos Finitos
Assim a matriz [C] é:

• Que é uma matriz 5 x 5, já que cinco nós (n = 5) estão envolvidos.

• Novamente Cij é o acoplamento entre o nó i e j.

• Cij é obtido utilizando o fato de que a distribuição de potencial deve


ser contínua através dos contornos entre os elementos.
Método do Elementos Finitos
A contribuição à posição i, j em [C] vem de todos os elementos que
contêm os nós i, j. Para encontra C11 por exemplo, o nó global 1
pertence aos elementos 1 e 2 e que é o nó local 1 para ambos. Assim:

Para C22, o nó global 2 pertence ao elemento 1 somente e é o mesmo


que o nó local 3. Assim:

Para C44, o nó global 4 é o mesmo que os nós locais 2, 3 e 3 nos


elementos 1, 2 e 3, respectivamente. Assim:
Método do Elementos Finitos
Para C14, a conexão global 14 é a mesma que as conexões locais 12 e
13 nos elementos 1 e 2, respectivamente. Assim:

Como não há acoplamento ou conexão entre os nós 2 e 3:

Continuando, obtém-se:
Método do Elementos Finitos
Observe que as matrizes dos coeficientes dos elementos se
sobrepõem nos nós compartilhados pelos elementos.

Há 27 termos (nove para cada elemento) na matriz de rigidez global


[C] que tem as seguinte propriedades:

• A matriz é simétrica da mesma forma que a matriz dos


coeficientes do elemento;

• A matriz é esparsa e de banda;


Método do Elementos Finitos
Etapa 4: Resolução das equações resultantes
A partir do cálculo variacional, é sabido que a equação de Laplace (ou
Poisson) é satisfeita quando a energia total é mínima. Portanto, é
necessário que as derivadas parciais de W, em relação a cada valor
nodal do potencial, seja zero. Isso é:

Por exemplo, para obter W/V1=0 para a malha de elementos finitos


da figura anterior obtém-se:
Método do Elementos Finitos
ou

W/Vk = 0 leva a

Onde n é o número de nós na malha. Ao reescrever a última equação


para todos os nós k = 1, 2 . . . , n, obtem-se um conjunto de equações
simultâneas, a partir do que a solução de:

Pode ser encontrada. Isso pode ser feito de duas maneiras: Método
iterativo e método da matriz de banda.
Método do Elementos Finitos
Método iterativo:
Esta abordagem é similar àquela usada no método das diferenças
finitas. Considere que o nó 1 na última figura, por exemplo seja um nó
livre. O potencial no nó 1 pode ser obtido da equação:

como:

O potencial em um nó livre k é obtido da equação:

Como:
Método do Elementos Finitos
A última equação se aplica iterativamente a todos os nós livres na
malha como n nós.

Cki = 0, se o nó k não está diretamente conectado ao nó i, só nós que


estão diretamente ligados ao nó k contribuem para Vk.

Dessa forma se os potenciais nos nós conectados ao nó k são


conhecidos, pode-se determinar Vk usando a equação:

O processo iterativo começa estabelecendo os potenciais nos nós


livres iguais a zero ou iguais ao valor médio dos potenciais.
Método do Elementos Finitos
Onde Vmin e Vmax são os valores mínimo e máximo dos potenciais
preestabelecidos nos nós fixos. Com esses valores iniciais, os
potenciais nos nós livres são calculados usando

Ao final da primeira iteração, quando os novos valores tiverem sido


calculados para todos os nós livres, esses valores tornam-se os valores
de partida para a segunda iteração. O procedimento é repetido até
que diferença de valore entre duas iterações subsequentes torne-se
desprezível.
Método do Elementos Finitos
Método da matriz esparsa:
Se todos os nós livres forem numerados primeiro e os nós fixos por
último, a equação

Pode ser escrita tal que:

Onde os índices subscritos f e p, repectivamente, refrem-se aos nós


com potenciais livres e fixos. Já que Vp é constante (consiste de
valores conhecidos e fixos) diferencia-se em relação a Vf, tal que,
ao aplicar a equação
Método do Elementos Finitos
resulta em:

Onde [V] = [Vf], [A] = [Cff] e [B] = - [Cfp] [Vp]. Já que [A] é, em
geral, não singular, o potencial nos nós livres pode ser encontrado.
Método do Elementos Finitos
Dois grande problemas associados: memória computacional requerida
para armazenar os elementos da matriz e o tempo computacional
associado.

O FEM apresenta várias vantagens em relação FDM e ao MoM. O FEM


pode lidar mais facilmente com um domínio complexo, é possível
construir uma proposta computacional geral para resolver uma grande
gama de problemas (com mesma EDP) com diferentes domínios e
condições de contorno, necessitando somente mudar os dados de
entrada do problema.
Método do Elementos Finitos
Exemplo: Considere a malha de 2 elementos. Usando o FEM determine
os potenciais dentro da malha.

Para o elemento 1:
Método do Elementos Finitos

Similarmente para o elemento 2:


Método do Elementos Finitos
Aplicando:

Tem-se:
Método do Elementos Finitos
Referencias Bibliográficas
1. Elementos de eletromagnetismo – Sadiku.

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