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John Blanchard nasceu em 1932 em Guernsey, uma ilha no canal da mancha, na costa
da Normandia. É escritor, professor e conferencista, atuou como preletor da 8ª Conferência
Fiel para Pastore e Líderes, realizada no Brasil em 1992. Recebeu grau honorário de doutor
em Divindade da Pacific International University.
A obra se destina ao enriquecimento do saber, e fomento da construção do
conhecimento. Esta pode ser usada por acadêmicos, curiosos, críticos e demais pessoas ou
grupos que tenham na bíblia a firmeza de sua fidedignidade, ou mesmo que duvidem dessa
afirmação.
O autor possui um perfil de escrita de fácil leitura, oportunizando o leitor a mergulhar
sobre o assunto, criando uma reflexão crítica e positiva, não o prendendo na própria
percepção do autor, mas elucidando a clareza e veracidade de cada sub-tema proposto. Assim,
o autor consegue compor o todo da pergunta que intitula o livro.
O livro inicia sua aguçante e proposital reflexão ambientando o terreno em que a bíblia
está inserida, trazendo um breve contexto histórico, mas com intensos fatos de perseguição e
ataques contra a bíblia e seus promotores. Tais ataques contra a bíblia foram de acordo a
época adaptados e/ou quase que estrategicamente modificados, passando desde a tortura e
assassinato, à caça literária, para enfim chegar ao avanço psicológico e espiritual, atacando
sua veracidade e fidedignidade.
Somos confrontados com a manifestação crítica quanto a confiabilidade nas cópias
bíblicas, visto possíveis erros possíveis devido as condições manuais e arcaicas em que elas
foram reproduzidas. Todavia são contraditas pelos fatos verídicos reconhecidos e expostos
pela arqueologia, como os achados do Mar Morto, o qual se percebeu quem em 1000 anos de
diferenças entre as cópias conhecidas a mensagem permanece intacta, e em sua maioria
expressiva os textos são idênticos.
Os ataques, segundo o autor, também são destinados a desqualificar ou desmentir os
milagres, imputando descrédito a estes, mas que novamente são contraditos pelo autor ao
expor que a ciência é um processo contínuo, logo são sempre teorias. Há, inclusive, a
exposição de importantes cientistas que conciliam o conhecimento científico com as
1
Resenha Crítica apresentada como requisito do curso de Teologia do Seminário Batista Nacional do Oeste
(SBNO), matéria de Bibliologia, professor Pr. Cléber Teixeira.
2
Seminarista do primeiro semestre do curso de Teologia do SBNO, município de Barreiras- Ba.
Escrituras. Quando não, observado, que a própria ciência em sua evolução confirma o que a
bíblia já expressava.
Na pergunta que intitula o livro o autor segue evolutivamente a respondendo, elevando
a importância de seus ensinamentos que estão atrelados aos maiores questionamentos da
humanidade.
A obra também faz a reflexão quanto às críticas de possíveis erros e contradições na
bíblia, apresentando inclusive algumas delas, elevando a reflexão do leitor e potencializando
com o contraposto desta crítica com respostas simples e diretas. Claro que (e o autor deixa
isso evidenciado) que nem toda crítica é simplória, e que há posições a serem analisadas, mas
que uma pergunta sem resposta é apenas um problema a ser solucionado, e estes sempre são
quando tratamos de Deus. A própria ciência, através da arqueologia e história tem respondido
as maiores perguntas que a mesma ciência reproduz.
Continuamos a evolução da leitura, que leva a reflexão da defesa bíblica, revelando
que ela por si só faz sua defesa, e que o conjunto de livros escritos num grande espaço
temporal e geográfico faz um conjunto perfeito e conexo, logo somente Deus faz testemunho
de si.
O autor observa e expõe que a bíblia faz centralidade no mestre Jesus, apontando para
Ele no Velho Testamento e relatando sobre Ele no Novo Testamento. Havendo um entrelace
quando o próprio Jesus cita textos do velho testamento correlacionando-os com seu contexto e
se afirmando no mesmo.
Outro ponto de interessante reflexão é a que é exposta sobre o futuro. Nessa
perspectiva o autor inverte a crítica, expondo que o ser humano corre atrás de previsões, mas
que não promove à devida importância a bíblia que tem suas profecias integralmente
convertidas em fatos verídicos. Essa crítica é feita pelo autor sob a ótica de que a bíblia não se
reduz a previsões pequenas e pessoais, mas que se mantém na macro visão. Isto não é bem
quisto, já que a massagem do ego, o antropocentrismo, e o próprio egoísmo são quebrados
nessa perspectiva.
Por fim, o autor evolui sua construção textual na conclusão da mensagem bíblica,
trazendo as verdades da criação de um todo, da natureza de Deus conflitante com a natureza
do homem, a punição e preparação deste homem feito à imagem e semelhança de Deus para
as boas notícias. A reação a esta mensagem fecha a escrita de John Blanchard, quando expõe
que a promessa de encontrarmos a Deus quando o buscarmos de coração, salientando que
Deus jamais quebrou uma única promessa.