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Projeto TCE-SP

VUNESP
Contabilidade
Geral e pública
PROFESSOR

CLAUDIO ZORZO
EDITAL
Contabilidade Geral Contabilidade Pública
1. Patrimônio: Conceito, bens, direitos e obrigações, patrimônio 1. Patrimônio nas entidades públicas: Bens públicos, classificação
líquido. dos bens públicos, dívida pública fundada ou consolidada, dívida
flutuante, patrimônio financeiro e patrimônio permanente.
2. Conta: determinação dos débitos e dos créditos, contas correntes.
2. Receita Pública: conceito, receita efetiva, receita por mutação
3. Escrituração: livros obrigatórios, métodos de escrituração, partidas patrimonial, categorias econômicas, fontes de receitas
orçamentárias, renda e receita pública.
dobradas.
3. Despesa Pública: conceito, despesa efetiva, despesa por mutação
4. Legislação: Lei das Sociedades Anônimas (Lei Federal nº patrimonial, categorias econômicas, fixas e variáveis, elementos de
6.404/1976) despesa pública. Entradas e Saídas Extraorçamentárias.
5. Levantamento de balancetes periódicos. Elaboração das 4. Adiantamentos: conceito, concessão, aplicação e comprovação.
demonstrações financeiras exigidas pela Lei nº 6.404/1976, suas 5. Plano de Contas: características fundamentais, codificação da
alterações e legislação complementar: conceito, obrigatoriedade, receita e da despesa, função das contas e escrituração. Sistemas de
conteúdo, forma de apresentação, elaboração e critérios de contas: orçamentário, financeiro e patrimonial.
contabilização. 6. Balancetes periódicos. Balanços: orçamentário, financeiro,
6. Análise das demonstrações financeiras: índices de liquidez, 7.Balanço patrimonial e demonstração das variações patrimoniais.
endividamento, rotação de estoques, quocientes de imobilização de 8. Normas brasileiras de contabilidade técnicas do setor público
capital, cobertura total e rentabilidade. (NBCTSP) vigentes.
EDITAL
Contabilidade Geral Contabilidade Pública
1. Patrimônio: Conceito, bens, direitos e obrigações, patrimônio 1. Patrimônio nas entidades públicas: Bens públicos, classificação
líquido. dos bens públicos, dívida pública fundada ou consolidada, dívida
flutuante, patrimônio financeiro e patrimônio permanente.
2. Conta: determinação dos débitos e dos créditos, contas correntes.
2. Receita Pública: conceito, receita efetiva, receita por mutação
3. Escrituração: livros obrigatórios, métodos de escrituração, partidas patrimonial, categorias econômicas, fontes de receitas
orçamentárias, renda e receita pública.
dobradas.
3. Despesa Pública: conceito, despesa efetiva, despesa por mutação
4. Legislação: Lei das Sociedades Anônimas (Lei Federal nº patrimonial, categorias econômicas, fixas e variáveis, elementos de
6.404/1976) despesa pública. Entradas e Saídas Extraorçamentárias.
5. Levantamento de balancetes periódicos. Elaboração das 4. Adiantamentos: conceito, concessão, aplicação e comprovação.
demonstrações financeiras exigidas pela Lei nº 6.404/1976, suas 5. Plano de Contas: características fundamentais, codificação da
alterações e legislação complementar: conceito, obrigatoriedade, receita e da despesa, função das contas e escrituração. Sistemas de
conteúdo, forma de apresentação, elaboração e critérios de contas: orçamentário, financeiro e patrimonial.
contabilização. 6. Balancetes periódicos. Balanços: orçamentário, financeiro,
6. Análise das demonstrações financeiras: índices de liquidez, 7.Balanço patrimonial e demonstração das variações patrimoniais.
endividamento, rotação de estoques, quocientes de imobilização de 8. Normas brasileiras de contabilidade técnicas do setor público
capital, cobertura total e rentabilidade. (NBCTSP) vigentes.
Balancete de verificação

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• Podemos entender que a expressão “Balancete de Verificação”
representa o rol das contas patrimoniais e de resultado com
seus respectivos saldos oriundos da adequada aplicação do
método de partidas dobradas.

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• O balancete de verificação é um instrumento interno utilizado
para verificação da exatidão aritmética dos lançamentos
contábeis feitos no livro diário e os saldos das contas no livro
razão; é um demonstrativo contábil e não uma demonstração
contábil.

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• O balancete de verificação será a base para a elaboração das
demonstrações contábeis que serão transcritas no livro diário
da empresa.

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SEQUÊNCIA DO PROCESSO CONTÁBIL

Controle do
Fato saldo no livro Elaboração das
contábil razão “DC”.

Registro Elaboração do
do fato balancete
no livro
diário
• Segundo o CFC o balancete de verificação deve ser
elaborado mensalmente.

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• A equação geral da contabilidade apresenta que os saldos
devedores deverão ser iguais aos saldos credores, e é
formada a partir do balancete, da seguinte forma:

Saldos devedores = Saldos credores

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Saldos devedores Saldos credores

Ativo Passivo

Despesas Patrimônio líquido

Redutoras do passivo Receitas

Redutoras do PL Redutoras do ativo

Aplicação de recursos Origem de recursos

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CAIU NA PROVA
1. (IADES/HEMOCENTRO-DF/Técnico contábil/2017) O balancete de verificação é uma
técnica de verificação de lançamentos importante e bastante utilizada pelas
empresas. A respeito do referido balancete, assinale a alternativa correta.
a) A depender da necessidade da empresa, ele pode apresentar-se com duas, quatro,
seis e até oito colunas, sendo que, quanto maior for o número de colunas, maior será
a quantidade de dados oferecidos ao usuário.
b) Ele difere dos demais relatórios contábeis por não se utilizar do método das
partidas dobradas.
c) Não é recomendável a utilização dessa técnica para a tomada de decisões, uma vez
que os dados por ela informados são estáticos e não dinâmicos.
d) Ele serve exclusivamente para detectar erros de lançamento.
e) Não se exige do balancete que se destine a fins externos à entidade que contenha
a assinatura do contabilista responsável, exceto para efeitos de prestação de contas
para a Receita Federal e a Secretaria de Fazenda.
2. (UFPA/UFPA/Técnico contábil/2017) Obrigatoriamente deverá fazer
parte de todo balancete de verificação
a) a apuração do resultado do exercício.
b) o saldo das contas.
c) o critério de avaliação dos ativos.
d) as contas excluídas do plano de contas.
e) o tipo de tributação da empresa.
3. (UFPA/UFPA/Técnico contábil/2017) A função do Balancete de
Verificação é:
a) Verificar se os lançamentos contábeis realizados no período estão
corretos.
b) verificar as diferenças entre a variação do ativo e do passivo do
período.
c) fazer o balanço patrimonial da empresa ao final do período.
d) demonstrar o valor do lucro líquido resultante das operações do
período.
e) demonstrar mensalmente o valor do ativo e das contas de resultado.
Demonstrações contábeis

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• As demonstrações contábeis são relatórios que compõem o
conjunto das informações contábeis-financeiras de uma
empresa.

Representam monetariamente, de
forma estruturada, a posição
patrimonial, financeira e
econômica de uma entidade
(azienda) em determinada data. 18
• O objetivo das demonstrações contábeis é fornecer
informações sobre a posição patrimonial e financeira, o
desempenho e as mudanças na posição financeira da
entidade, que sejam úteis a um grande número de usuários
em suas avaliações e tomadas de decisão econômica.

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• São elaboradas a partir de documentos e informações
extraídas dos livros, registros e documentos que compõem o
sistema contábil de qualquer tipo de empresa, sendo que a
atribuição e responsabilidade técnica do sistema contábil
cabem exclusivamente a contabilista registrado no CRC que
observará as práticas contábeis geralmente aceitas no Brasil.

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• As demonstrações contábeis fornecem informações sobre os
seguintes itens de uma entidade:
✓Ativos
✓Passivos
✓Patrimônio líquido
✓Receitas, despesas, ganhos e perdas
✓Fluxo financeiro (fluxos de caixa)
✓Riqueza gerada
✓Resultados acumulados
21
• A lei 6.404/76, no artigo 176, determina que ao fim de cada
exercício social, a diretoria fará elaborar, com base na
escrituração mercantil da companhia, as seguintes
demonstrações financeiras, que deverão exprimir com
clareza a situação do patrimônio da companhia e as
mutações ocorridas no exercício:

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I - balanço patrimonial;
II - demonstração dos lucros ou prejuízos acumulados;
III - demonstração do resultado do exercício;
IV - demonstração dos fluxos de caixa; e
V - se companhia aberta, demonstração do valor adicionado.

23
BALANÇO PATRIMONIAL

Apresenta a Aspecto
“SL” financeiro e
Estática
patrimonial

Contas
patrimoniais
ATIVO PASSIVO

CIRCULANTE CIRCULANTE
Disponível
Créditos NÃO CIRCULANTE
Estoques
Despesa antecipada PATRIMÔNIO LÍQUIDO
Capital social
NÃO CIRCULANTE Reservas de capital
Ajuste da avaliação patrimonial
Realizável a longo prazo Reservas de lucro
Investimentos Prejuízo acumulado
Imobilizado Ações em tesouraria
Intangível
Demonstração do Resultado do Exercício

Apresenta o
desempenho Resultado
Dinâmica econômico

Contas de
resultado
DRE Segundo normas do
CPC começa com RLV
I - a receita bruta das vendas e serviços, as deduções das vendas,
os abatimentos e os impostos;
II - a receita líquida das vendas e serviços, o custo das
mercadorias e serviços vendidos e o lucro bruto;
III - as despesas com as vendas, as despesas financeiras,
deduzidas das receitas, as despesas gerais e administrativas, e
outras despesas operacionais;
IV - o lucro ou prejuízo operacional, as outras receitas e as outras
despesas; 27
DRE
V - o resultado do exercício antes do Imposto sobre a Renda e a
provisão para o imposto;
VI - as participações de debêntures, empregados,
administradores e partes beneficiárias, mesmo na forma de
instrumentos financeiros, e de instituições ou fundos de
assistência ou previdência de empregados, que não se
caracterizem como despesa;
VII - o lucro ou prejuízo líquido do exercício e o seu montante por
ação do capital social. 28
DRE

§ 1º Na determinação do resultado do exercício serão


computados:
a) as receitas e os rendimentos ganhos no período,
independentemente da sua realização em moeda; e
b) os custos, despesas, encargos e perdas, pagos ou incorridos,
correspondentes a essas receitas e rendimentos.
29
Demonstração do Lucro ou Prejuízo acumulado

Apresenta o
Divulga os
resultado
Dinâmica dividendos
acumulado
por ação

Pode ser
incluída na
DMPL
• Esta demonstração tem por objetivo evidenciar as alterações ocorridas
no saldo da conta de lucros ou prejuízos acumulados, no Patrimônio
Líquido.

31
• A lei 6.404/76 em seu art. 186 destaca que a DLPA discriminará:
I - o saldo do início do período, os ajustes de exercícios anteriores e a
correção monetária do saldo inicial;
II - as reversões de reservas e o lucro líquido do exercício;
III - as transferências para reservas, os dividendos, a parcela dos lucros
incorporada ao capital e o saldo ao fim do período.
• A DLPA discriminará:
a) o saldo no início do período;
b) os ajustes de exercícios anteriores;
c) as reversões de reservas;
d) a parcela correspondente à realização de reavaliação, líquida do efeito dos impostos;
e) o resultado líquido do período;
f) as compensações de prejuízos;
g) as destinações do lucro líquido do período;
h) os lucros distribuídos;
i) as parcelas de lucros incorporadas ao capital;
j) o saldo no final do período.
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DMPL

• A DMPL evidencia a movimentação de todas as contas do patrimônio


líquido durante o exercício social, inclusive o aumento de capital social
e a formação e utilização das reservas não derivadas do lucro.

34
• A elaboração da Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido
é obrigatória para as S/As de capital aberto, segundo determinação
da CVM.
• De acordo com o artigo 186, parágrafo 2º, da Lei 6.404/76 é
facultativa.
• A lei faculta a apresentação da DLPA na DMPL.

35
Demonstração do Fluxo de Caixa

Apresenta o
resultado Divulga a movimentação do
financeiro caixa por fluxos: operacional,
investimento e financiamento

Dinâmica

Método direto e indireto


• A Demonstração dos Fluxos de Caixa - DFC tem por objetivo primordial
apresentar de forma clara todos os ingressos e todas as saídas de
dinheiro da conta caixa e da conta equivalente a caixa.

37
• Caixa compreende numerário em espécie e depósitos bancários
disponíveis.

• Equivalentes de caixa são aplicações financeiras de curto prazo, de


alta liquidez, que são prontamente conversíveis em montante
conhecido de caixa e que estão sujeitas a um insignificante risco de
mudança de valor.

38
DFC - Métodos de apresentação
• Existem dois métodos de divulgação do fluxo de caixa, o método
direto e o método indireto.
a) O método direto é o método segundo o qual as principais classes de
recebimentos e desembolsos são divulgadas, neste método serão
apresentadas de forma simples e de acordo com a sua atividade, as
entradas e saídas de dinheiro da conta caixa e equivalente;
b) O método indireto, neste método o resultado do exercício é ajustado
pelas transações que alteraram o caixa, mas não alteraram o
resultado e pelas transações que alteraram o resultado e não
modificaram o caixa. 39
Demonstração do Valor Adicionado

Caráter Divulga a riqueza gerada pela


econômico social empresa e a riqueza recebida
em transferência.

Apresenta como a riqueza Somente para


foi distribuída aos S/as de
capital
beneficiados
aberto.
• A Demonstração do Valor Adicionado – DVA tem por objetivo apresentar
aos usuários quanto que a empresa gerou de riqueza em um período e
como que esta riqueza foi distribuída para as pessoas que auxiliaram na
sua geração.

É obrigatória para todas as sociedades


anônimas de capital aberto.

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• A distribuição da riqueza criada deve ser detalhada, minimamente, da
seguinte forma:
a) Empregados – salários do pessoal e encargos;
b) Governo - impostos, taxas e contribuições;
c) Financiadores - juros e aluguéis;
d) Sócios - juros sobre o capital próprio (JCP) e dividendos;
e) Lucros retidos/prejuízos do exercício;
f) Outras distribuições.

42
• A companhia fechada com patrimônio líquido, na data do
balanço, inferior a R$ 2.000.000,00 (dois milhões de reais) não
será obrigada à elaboração e publicação da demonstração dos
fluxos de caixa.

43
• No artigo 186 a lei 6.404/76 faculta para as empresas
obrigadas a elaborarem a DMPL a inclusão da DLPA.
§2º A demonstração de lucros ou prejuízos acumulados
deverá indicar o montante do dividendo por ação do capital
social e poderá ser incluída na demonstração das mutações
do patrimônio líquido, se elaborada e publicada pela
companhia.

44
• Nas demonstrações, as contas semelhantes poderão ser
agrupadas; os pequenos saldos poderão ser agregados,
desde que indicada a sua natureza e não ultrapassem 0,1
(um décimo) do valor do respectivo grupo de contas; mas é
vedada a utilização de designações genéricas, como
"diversas contas" ou "contas-correntes".

45
• As demonstrações financeiras registrarão a destinação dos
lucros segundo a proposta dos órgãos da administração, no
pressuposto de sua aprovação pela assembleia-geral.

46
• A Resolução do CFC 1.185/09, que aprova a NBCT 19.27, define um
conjunto completo de demonstrações contábeis como incluindo os
seguintes componentes:
a) Balanço patrimonial do período;
b) Demonstração do resultado do período;
c) Demonstração do resultado abrangente do período;
d) Demonstração das mutações do patrimônio líquido do período;
e) Demonstração dos fluxos de caixa do período;
f) Demonstração do valor adicionado do período, se exigido legalmente ou
por algum órgão regulador ou mesmo se apresentada voluntariamente;
47
g) Notas explicativas.
CAIU NA PROVA
4. (CESPE/TRE-BA/Contador/2017) Ao analisar a equação patrimonial de uma
empresa, um técnico em contabilidade constatou que o valor total do passivo
correspondia ao dobro do valor do patrimônio líquido. Nessa situação
hipotética,
a) o total do ativo da empresa equivale a três vezes o total do patrimônio
líquido.
b) o total do passivo da empresa é igual a um terço do total do ativo.
c) o total do ativo da empresa corresponde a duas vezes e meia o total do
passivo.
d) a empresa está com o passivo a descoberto.
e) o total do patrimônio líquido da empresa é igual à metade do total do ativo.
5. (IADES/CRF-DF/Contador/2017)A Demonstração do Resultado do Exercício (DRE) resume
ordenadamente Receitas e Despesas e subsidia a tomada de decisão tanto para a empresa
quanto para os usuários da contabilidade em geral. Considerando a estrutura da DRE, para
obter a Receita Líquida de uma empresa, deve-se
a) subtrair do total geral das vendas os impostos devidos ao governo, tais como IRPJ, ISS,
Cofins, entre outros.
b) subtrair da Receita Bruta as Deduções e os Abatimentos, ou seja, valores que não
representam sacrifícios financeiros para a empresa.
c) subtrair do lucro operacional as perdas consideradas gastos imprevisíveis anormais, que
não contribuem para obtenção de receita.
d) subtrair do lucro líquido da empresa a participação dos sócios/acionistas.
e) subtrair da receita bruta os custos do período, constituídos de gastos de fábrica, tais como
matéria-prima, mão de obra, aluguel da fábrica, depreciação de bens da fábrica, energia
elétrica da fábrica e demais itens relacionados ao custo de produção.
6. (FEPESE/JUCESC/Contador/2017) Assinale a alternativa que indica a
demonstração que pode substituir a Demonstração dos Lucros ou
Prejuízos Acumulados:
a) Balanço patrimonial.
b) Demonstração do resultado.
c) Demonstração dos fluxos de caixa.
d) Demonstração do valor adicionado
e) Demonstração das mutações do patrimônio líquido.
7. (CESPE/TRT 7ª/Contador/2017) Para efeito de levantamento da
demonstração dos fluxos de caixa, o valor de caixa e equivalentes de
caixa é composto por
a) saldos de contas bancárias, ainda que negativos.
b) aplicações de renda fixa, em moeda corrente, com resgate imediato.
c) disponibilidades em moeda estrangeira de alta volatilidade.
d) valores disponíveis em limites de créditos rotativos.
Plano de Contas Aplicado ao Setor
Público - PCASP

Portaria nº 510 STN, de 10 de agosto de 2016


Obrigatório para 2017
• Plano de contas é a estrutura básica da escrituração contábil, formada
por uma relação padronizada de contas contábeis, que permite o
registro contábil dos atos e fatos praticados pela entidade de maneira
padronizada e sistematizada, bem como a elaboração de relatórios
gerenciais e demonstrações contábeis de acordo com as necessidades
de informações dos usuários.
▪ A utilização do PCASP é obrigatória para todos os órgãos e
entidades da administração direta e da administração indireta
dos entes da Federação, incluindo seus fundos, autarquias,
inclusive especiais, fundações, e empresas estatais
dependentes.
▪ A utilização do PCASP é facultativa para as empresas estatais
independentes.
• A metodologia utilizada para a estruturação do PCASP foi a segregação das
contas contábeis em grandes grupos de acordo com as características dos
atos e fatos nelas registrados, permitindo o registro dos dados contábeis de
forma organizada e facilitando a análise das informações de acordo com sua
natureza.

a) Natureza de Informação Orçamentária: registra, processa e evidencia os atos


e os fatos relacionados ao planejamento e à execução orçamentária.
b) Natureza de Informação Patrimonial: registra, processa e evidencia os fatos
financeiros e não financeiros relacionados com as variações qualitativas e
quantitativas do patrimônio público.
c) Natureza de Informação de Controle: registra, processa e evidencia os atos de
gestão cujos efeitos possam produzir modificações no patrimônio da entidade do
setor público, bem como aqueles com funções específicas de controle.
Natureza da informação das contas do PCASP
ATIVO
PASSIVO
PL
Variações Patrimoniais Diminutivas
Variações Patrimoniais Aumentativas
Controles da aprovação do orçamento
Controles da execução do orçamento

Controles devedores
Controles credores
Fonte: STN
O PCASP é dividido em 8 classes, sendo as contas contábeis classificadas
segundo a natureza das informações que evidenciam.

Patrimonial Orçamentária Controle


1. Ativo 5. Controles da Aprovação do 7. Controles devedores
2. Passivo Planejamento e Orçamento 8. Controles credores
3. Variações 6. Controles da Execução do
Patrimoniais Planejamento e Orçamento
Diminutivas
4. Variações
Patrimoniais
Aumentativas
Fonte: STN
Lógica do Registro Contábil

1 – Ativo 2 - Passivo
1.1- Ativo Circulante 2.1 – Passivo Circulante
1.2 – Ativo Não Circulante 2.2 – Passivo Não Circulante

2.3 - Patrimônio Líquido

3 – Variação Patrimonial Diminutiva 4 – Variação Patrimonial Aumentativa


3.1 - Pessoal e Encargos 4.1 – Impostos, Taxas e Contribuições de Melhoria

... Contabilidade Patrimonial /Regime de Competência


3.2 – Benefícios Previdenciários e Assistenciais 4.2 - Contribuições
...
3.9 – Outras Variações Patrimoniais Diminutivas 4.9 – Outras Variações Patrimoniais Aumentativas

Devedor
5 – Controles da Aprovação do Planejamento e Credor
6 – Controles da Execução do Planejamento e
Orçamento Orçamento
5.1 – Planejamento Aprovado 6.1 – Execução do Planejamento
5.2 – Orçamento Aprovado 6.2 – Execução do Orçamento
5.3 – Inscrição de Restos a Pagar 6.3 – Execução de Restos a Pagar

Contabilidade Orçamentária / Regime “misto”


7 – Controles Devedores 8 – Controles Credores
7.1 – Atos Potenciais 8.1 – Execução dos Atos Potenciais
7.2 – Administração Financeira 8.2 – Execução da Administração Financeira
7.3 – Dívida Ativa 8.3 – Execução da Dívida Ativa
7.4 – Riscos Fiscais 8.4 – Execução dos Riscos Fiscais
7.8 – Custos 8.8 – Apuração de Custos
7.9 – Outros Controles 8.9 – Outros Controles

Fonte: STN
Componentes do PCASP
Devedor Credor

ATIVO 1 ATIVO
- ATIVO PASSIVO

2 PASSIVO
- PASSIVO

2 - Patrimônio Líquido
Patrimônio Líquido Patrimônio Líquido
3 - Variações Patrimoniais 4 - Variações Patrimoniais
Diminutivas (VPD)
3/4Variações Patrimoniais
Variações Patrimoniais
Aumentativas (VPA)
5 - Controles da Aprovação do 5/6Controles
ControlesOrçamentários
Orçamentários 6 - Controles da Execução do
Planejamento e Orçamento Planejamento e Orçamento
Atos Potenciais
Administração Financeira
Dívida Ativa
7 - Controles Devedores Riscos Fiscais 8 - Controles Credores
Custos
Outros Controles

Fonte: STN
ATENÇÃO
• Quando for feito o lançamento contábil do fato, o registro deve ser
feito pelo método das partidas dobradas e os lançamentos devem
debitar e creditar contas que apresentem a mesma natureza de
informação, ou seja, um fato contábil não pode ter débito em conta
de natureza orçamentária e crédito de natureza patrimonial.
Assim, os lançamentos estarão fechados dentro das classes 1 a 4; 5 e 6 ou 7 e 8:
a. Lançamentos patrimoniais: apenas debitam e creditam contas das classes 1, 2, 3 e 4.
b. Lançamentos orçamentários: apenas debitam e creditam contas das classes 5 e 6.
c. Lançamentos de controle: apenas debitam e creditam contas das classes 7 e 8.

Caso o lançamento cause impacto em mais de


um grupo de informação, deve ser feito um
lançamento em cada grupo de contas.
• As contas contábeis do PCASP são identificadas por códigos com 7
níveis de desdobramento, compostos por 9 dígitos, de acordo com a
seguinte estrutura:
▪ 1o. NÍVEL - CLASSE - 1 dígito
▪ 2o. NÍVEL - GRUPO - 1 dígito
▪ 3o. NÍVEL - SUBGRUPO - 1 dígito
▪ 4o. NÍVEL - TÍTULO - 1 dígito
▪ 5o. NÍVEL - SUBTÍTULO - 1dígito
▪ 6o. NÍVEL - ITEM - 2 dígitos
▪ 7o. NÍVEL - SUBITEM - 2 dígitos

conta : 111110100 = CAIXA = registra o somatório de


numerários em espécie em tesouraria
Relação de Contas – Estrutura
O Plano de Contas Aplicado ao Setor público está estruturado por níveis
de desdobramentos, sendo estes classificados e codificados como segue:

OBS: Os Planos de contas podem ter mais níveis que os acima apresentados. Fonte: STN
Estrutura do PCASP – Classes
Natureza da Informação Classes

1 - Ativo 2 - Passivo
PATRIMONIAL
3 - Variações Patrimoniais 4 - Variações Patrimoniais
Diminutivas (VPD) Aumentativas (VPA)

5 - Controles da Aprovação do 6 - Controles da Execução do


ORÇAMENTÁRIA
Planejamento e Orçamento Planejamento e Orçamento

CONTROLE 7 - Controles Devedores 8 - Controles Credores

Fonte: STN
1 – ATIVO 2 – PASSIVO E PATRIMÔNIO LÍQUIDO
1.1 Ativo Circulante 2.1 Passivo Circulante
1.1.1 Caixa e Equivalentes de Caixa 2.1.1 Obrigações Trabalhistas Previdenciárias. e Assistenciais a CP
1.1.2 Créditos a Curto Prazo 2.1.2 Empréstimos e Financiamentos a CP
1.1.3 Demais Créditos e Valores a Curto Prazo 2.1.3 Fornecedores e Contas a Pagar a CP
1.1.4 Investimentos e Aplicações Temporárias a CP 2.1.4 Obrigações Fiscais a CP
1.1.5 Estoques 2.1.5 Obrigações de Repartição a Outros Entes
1.1.9 VPD Pagas Antecipadamente 2.1.7 Provisões a CP
2.1.8 Demais Obrigações a CP

1.2 Ativo Não Circulante 2.2 Passivo Não Circulante


1.2.1 Ativo Realizável a Longo Prazo 2.2.1 Obrigações Trabal., Previd. e Assistenciais a LP
1.2.2 Investimentos 2.2.2 Empréstimos e Financiamentos a LP
1.2.3 Imobilizado 2.2.3 Fornecedores e Contas a Pagar a LP
1.2.4 Intangível 2.2.4 Obrigações Fiscais a LP
2.2.7 Provisões a LP
2.2.8 Demais Obrigações a LP
2.2.9 Resultado Diferido

2.3 Patrimônio Líquido


2.3.1 Patrimônio Social e Capital Social
2.3.2 Adiantamento para Futuro Aumento de Capital
2.3.3 Reservas de Capital
2.3.4 Ajustes de Avaliação Patrimonial
2.3.5 Reservas de Lucros
2.3.6 Demais Reservas
2.3.7 Resultados Acumulados Fonte: STN
2.3.9 (-) Ações / Cotas em Tesouraria
Relação de Contas

3 – VARIAÇÕES PATRIMONIAIS DIMINUTIVAS 4 – VARIAÇÕES PATRIMONIAIS AUMENTATIVAS

3.1 Pessoal e Encargos 4.1 Impostos, Taxas e Contribuições de Melhoria


3.2 Benefícios Previdenciários e Assistenciais 4.2 Contribuições
3.3 Uso de Bens, Serviços e Consumo de Capital Fixo 4.3 Exploração e venda de bens, serviços e direitos
3.4 VPDs Financeiras 4.4 VPAs Financeiras
3.5 Transferências e Delegações Concedidas 4.5 Transferências e Delegações Recebidas
3.6 Desvalorização e Perda de Ativos 4.6 Valorização e ganhos com ativos
3.7 Tributárias 4.9 Outras Variações Patrimoniais Aumentativas
3.9 Outras Variações Patrimoniais Diminutivas

Natureza Devedora Natureza credora


5 – CONTROLES DA APROVAÇÃO DO PLANEJAMENTO E 6 – CONTROLES DA EXECUÇÃO DO PLANEJAMENTO E
ORÇAMENTO ORÇAMENTO

5.1 Planejamento Aprovado 6.1 Execução do Planejamento

5.1.1 PPA Aprovado 6.1.1 Execução do PPA


5.1.2 Projeto da Lei Orçamentária Anual 6.1.2 Execução do PLOA

5.2 Orçamento Aprovado 6.2 Execução do Orçamento

5.2.1 Previsão da Receita 6.2.1 Execução da Receita


5.2.2 Fixação da Despesa 6.2.2 Execução da Despesa

5.3 Inscrição de Restos a Pagar 6.3 Execução de Restos a Pagar

5.3.1 Inscrição RP Não Processados 6.3.1 Execução de RP não processados


5.3.2 Inscrição de RP Processados 6.3.2 Execução de RP processados
Fonte: STN
7 – CONTROLES DEVEDORES 8 – CONTROLES CREDORES
7.1 Atos Potenciais 8.1 Execução dos Atos Potenciais
7.1.1 Atos Potenciais Ativos 8.1.1 Execução dos Atos Potenciais Ativos
7.1.2 Atos Potenciais Passivos 8.1.2 Execução dos Atos Potenciais Passivos

7.2 Administração Financeira 8.2 Execução da Administração Financeira


7.2.1 Disponibilidades por Destinação 8.2.1 Execução das Disponibilidades por Destinação
7.2.2 Programação Financeira 8.2.2 Execução da Programação Financeira
7.2.3 Inscrição no Limite Orçamentário 8.2.3 Execução do Limite Orçamentário
7.2.4 Controles da Arrecadação 8.2.4 Controles da Arrecadação

7.3 Dívida Ativa 8.3 Execução da Dívida Ativa


7.4 Riscos Fiscais 8.4 Execução dos Riscos Fiscais
7.8 Custos 8.8 Apuração de Custos
7.9 Outros Controles 8.9 Outros Controles
Fonte: STN
CAIU NA PROVA
8. (TRE-BA – Contador – 2017 – CESPE) O sistema contábil está estruturado
em subsistemas de informações que visam orientar e suprir o processo de
decisão, a prestação de contas e a instrumentalização do controle social.
Nesse contexto, a função de registrar, processar e evidenciar os fatos
financeiros relacionados às variações qualitativas e quantitativas do
patrimônio público cabe ao subsistema
a) patrimonial.
b) de custos.
c) de compensação.
d) orçamentário.
e) financeiro.
9. (TRT-3ª. – Analista Contador – 2015 – FCC) O recebimento, em
doação, de duas ambulâncias novas por determinado hospital público
federal, é registrado no seguinte subsistema de informações e provoca,
respectivamente,
a) orçamentário, um superávit da execução orçamentário.
b) patrimonial, uma variação quantitativa no patrimônio.
c) demonstração das variações patrimoniais, uma variação qualitativa
no patrimônio.
d)inversões financeiras, um superávit patrimonial.
e) ativo imobilizado, uma variação qualitativa no patrimônio.
10. (UFRN – Técnico contábil – 2016 – Comperve) O PCASP possui
estrutura básica em nível de classe e grupo. Exemplos de classes que
representam naturezas de informações Patrimoniais e Orçamentárias
são, respectivamente :
a) 1 e 2; 5 e 6.
b) 5 e 6; 7 e 8.
c) 3 e 4; 7 e 8.
d) 1 e 2; 3 e 4.
DCASP
• A Contabilidade Aplicada ao Setor Público (CASP) tem como objetivo
fornecer aos seus usuários informações sobre os resultados
alcançados e outros dados de natureza orçamentária, econômica,
patrimonial e financeira das entidades do setor público, em apoio ao
processo de tomada de decisão, à adequada prestação de contas, à
transparência da gestão fiscal e à instrumentalização do controle
social.
Demonstrações Contábeis Aplicadas ao Setor Público (DCASP)
aprovadas pela Parte V do MCASP 7ª edição são compostas pelas
demonstrações enumeradas pela Lei nº 4.320/1964, pelas
demonstrações exigidas pela CFC e pelas demonstrações exigidas pela
Lei Complementar nº 101/2000,

Demonstração das Variações


Balanço Orçamentário (BO)
Patrimoniais (DVP)
Demonstração dos Fluxos de
Balanço Financeiro (BF)
Caixa (DFC)
Demonstração da Mutação no
Balanço Patrimonial (BP)
Patrimônio Líquido (DMPL)
Demonstrações contábeis
Lei 4.320 – 64 artigo 101 MCASP/CFC
a) Balanço Orçamentário a) Balanço Orçamentário;
b) Balanço Financeiro b) Balanço Financeiro;
c) Balanço Patrimonial c) Balanço Patrimonial;
d) Demonstração das Variações d) Demonstração das Variações
Patrimoniais. Patrimoniais;
e) Demonstração dos Fluxos de Caixa; e
f) Demonstração das Mutações do
Patrimônio Líquido (DMPL)
BALANÇO PATRIMONIAL É composto por:
a. Quadro Principal;
Apresenta a b. Quadro dos
“SL” Estática Ativos e Passivos
Financeiros e
Permanentes;
Ativo e passivo c. Quadro das
dividido em Contas de
Contas do grupo 1, 2 e
circulante e não Compensação
8
circulante (controle); e
d. Quadro do
Superávit / Déficit
Apresenta o superávit ou déficit
Financeiro.
financeiro
• Patrimonialmente os
ativos e passivos são A Lei nº 4.320/1964 confere viés
conceituados e orçamentário ao Balanço Patrimonial ao
segregados em circulante separar o ativo e o passivo em dois
e não circulante, grupos, Financeiro e Permanente, em
conforme a sua natureza. função da dependência ou não de
autorização legislativa ou orçamentária
para realização dos itens que o
compõem.
Balanço Patrimonial
• Lei 4.320/64 Art. 105. • CFC – normas contábeis
O Balanço Patrimonial demonstrará: O Balanço Patrimonial demonstrará:
I - O Ativo Financeiro; I- Ativo Circulante
II - O Ativo Permanente; II- Ativo não Circulante
III - O Passivo Financeiro; III- Passivo Circulante
IV - O Passivo Permanente; IV- Passivo Não Circulante
V - O Saldo Patrimonial; V- Patrimônio Líquido
VI - As Contas de Compensação.
• Para caracterizar adequadamente a existência de um ativo ou passivo,
é necessário identificar o momento em que o ativo ou passivo deve
ser reconhecido – é nesse aspecto que as visões patrimonialista e
orçamentárias diferem.

Na visão contábil-patrimonial, o regime de


Pela visão orçamentária-financeira,
competência assegura que os passivos sejam
reconhecidos quando satisfazem a definição de a existência ou não do passivo fica
passivo, ou seja, quando provavelmente serão condicionada à existência ou não
exigidos e podem ser razoavelmente de autorização do orçamento
estimados. público para a realização de
despesas.
• Atualmente, no Balanço Patrimonial tem-se a visão patrimonial como
base para análise e registro dos fatos contábeis, respeitando o
estabelecido na Lei 4.320/64.

Assim, o Balanço Patrimonial é composto por:


a. Quadro Principal;
b. Quadro dos Ativos e Passivos Financeiros e Permanentes;
c. Quadro das Contas de Compensação (controle); e
d. Quadro do Superávit / Déficit Financeiro.
Conforme o MCASP, o QUADRO PRINCIPAL
do Balanço Patrimonial é elaborado
No quadro dos ativos e passivos
utilizando-se as classes 1 (ativo) e 2 (passivo FINANCEIROS E PERMANENTES,
e patrimônio líquido) do PCASP. os ativos e passivos financeiros e
permanentes e o saldo
O quadro das contas de compensação é elaborado patrimonial são apresentados
utilizando-se a classe 8 (controles credores) do PCASP. pelos seus valores totais,
Os valores dos atos potenciais já executados não são podendo ser detalhados em
considerados. Somente devem ser considerados os atos notas explicativas, a critério do
potenciais do ativo e do passivo a executar. ente.
O quadro do SUPERÁVIT / DÉFICIT FINANCEIRO é elaborado utilizando-se o
saldo da conta 8.2.1.1.1.00.00 – Disponibilidade por Destinação de Recurso,
segregado por Fonte / Destinação de Recurso.
CAIU NA PROVA
11.(EBSERH – Técnico contábil – 2015 – AOCP) Qual das alternativas a
seguir NÃO é demonstrada pelo balanço patrimonial?
a) Ativo financeiro.
b) Contas de reversão.
c) Ativo permanente.
d) Passivo financeiro.
e) Saldo patrimonial.
12. O ativo circulante soma, em R$,
a) 600.
b)510.
c)770.
d)710.
e)640.
13. O passivo não circulante soma, em R$,
a) 690.
b) 650.
c) 720.
d) 440.
e) 760.
BALANÇO ORÇAMENTÁRIO

Apresenta o Confronta os
resultado saldos
Dinâmica previstos com
orçamentário
executados

Receitas e
despesas
orçamentárias
• O Balanço Orçamentário evidencia as receitas e as despesas
orçamentárias, detalhadas em níveis relevantes de análise,
confrontando o orçamento inicial e as suas alterações com a
execução, demonstrando o resultado orçamentário.
A partir da comparação
entre o previsto e o
Deve ser estruturado de forma a realizado é possível
evidenciar a integração entre o constatar a ocorrência
planejamento e a execução de superávit, déficit ou
orçamentária. equilíbrio orçamentário.
Lei nº 4.320/64

“O Balanço Orçamentário apresentará as receitas e as despesas previstas


em confronto com as realizadas.” (Lei 4.320/1.964 art. 102)

Lei 4320/64 art. 35


Pertencem ao exercício financeiro:
I - as receitas nele ARRECADADAS;
II - as despesas nele legalmente EMPENHADAS
MCASP-DCASP
O Balanço Orçamentário é composto por:
a. Quadro Principal;
b. Quadro da Execução dos Restos a Pagar Não Processados; e
c. Quadro da Execução dos Restos a Pagar Processados.

Será elaborado utilizando-se as classes 5, grupo 2 (Orçamento


aprovado: previsão da receita e fixação da despesa) e classe 6, grupo
2 (Execução do orçamento: realização da receita e execução da
despesa) do PCASP.
• No Quadro Principal, são apresentadas as receitas e despesas previstas
em confronto com as realizadas.
As receitas orçamentárias são apresentadas no “BO” da seguinte forma:
a) Por coluna: b) Por linha:
I- Previsão inicial I- Receitas correntes
II- Previsão atualizada II- Receitas de capital
III - Receitas realizadas III- Operações de crédito e
refinanciamentos
IV- Déficit
V- Saldos de Exercícios Anteriores
(Utilizados para Créditos Adicionais)
VI- Recursos Arrecadados em Exercícios
Anteriores
As despesas orçamentárias são apresentadas no “BO” da seguinte forma:

a) Por coluna: b) Por linha:


I- Dotação Inicial I- Despesas Correntes
II- Dotação Atualizada II- Despesas de Capital
III-Despesas Empenhadas III- Reserva de Contingência
IV- Despesas Liquidadas IV- Reserva do RPPS
V-Despesas Pagas V- Amortização da Dívida/
Refinanciamento
VI- Superávit
CAIU NA PROVA
14. (Prefeitura de Teresina – Analista de orçamento – 2016 - FCC) Uma
prefeitura, no exercício de 2015, obteve um excesso de arrecadação nas
receitas de alienações de bens no valor total de R$ 9.560.000,00. De
acordo com as demonstrações contábeis aplicadas ao setor público, o
excesso de arrecadação das receitas será evidenciado
a) no Balanço Financeiro.
b) na Demonstração das Variações Patrimoniais.
c) no Balanço Patrimonial.
d) na Demonstração dos Fluxos de Caixa.
e) no Balanço Orçamentário.
15.(TCM-GO – Auditor – 2015 – FCC) De acordo com as Estrutura do Balanço Orçamentário
definida a na Parte V do Manual de Contabilidade Aplicada ao Setor Público, os valores
relativos à despesa serão evidenciados nas colunas
a) Dotação Inicial, Despesa Empenhada, Despesa Liquidada, Despesa em Liquidação, Despesa
Paga e Saldo de Restos a Pagar.
b) Dotação Inicial, Despesa Empenhada, Despesa Liquidada, Despesa em Liquidação, Despesa
Paga e Saldo de Dotação.
c) Dotação Atualizada, Despesa Empenhada, Despesa Liquidada, Despesa em Liquidação,
Despesa Paga e Saldo de Dotação.
d) Dotação Atualizada, Despesa Empenhada, Despesa Liquidada, Despesa Paga e Despesa
Cancelada.
e) Dotação Inicial, Dotação Atualizada, Despesa Empenhada, Despesa Liquidada, Despesa
Paga e Saldo de Dotação.
16.(PRODEST-ES – Contador – 2014 –VUNESP) O Balanço Orçamentário
demonstrará
a) a receita e a despesa orçamentárias, bem como os recebimentos e os
pagamentos de natureza extraorçamentária.
b) os Restos a Pagar do exercício, que serão computados na receita
extraorçamentária.
c) as receitas e despesas previstas, apenas.
d) as despesas e receitas orçadas, com previsão para o próximo triênio.
e) as receitas e despesas previstas em confronto com as realizadas.
BALANÇO FINANCEIRO
O resultado
financeiro do
Apresenta o exercício não deve
resultado ser confundido com
Dinâmica o superávit ou
financeiro
déficit financeiro

O Balanço Financeiro evidencia as receitas e despesas


orçamentárias, bem como os ingressos e dispêndios Utiliza contas de
extra orçamentários, conjugados com os saldos de caixa classe 1, 2, 3, 4,
do exercício anterior e os que se transferem para o início 5 e 6.
do exercício seguinte.
• Balanço Financeiro é a demonstração contábil em que se confrontam
num dado momento, as receitas e despesas orçamentárias, bem como os
recebimentos e os pagamentos de natureza extraorçamentária,
conjugados com o saldos em caixa provenientes do exercício anterior, e os
que se transferem para o exercício seguinte.

A estrutura do Balanço Financeiro permite verificar, no


confronto entre receita e despesa, o resultado financeiro do
exercício, bem como o saldo em espécie que se transfere para
o exercício seguinte, saldo esse que pode ser positivo
(superávit) ou zero (equilíbrio).
• O balanço financeiro deve demonstrar todos os recursos financeiros que
ingressaram no órgão e os que foram desembolsados por ele.
• Partindo do saldo inicial (chamado de caixa do período anterior), devemos
adicionar as entradas de numerário do exercício atual sob a forma de
receita orçamentária e ingressos extraorçamentários; e diminuir as saídas
de numerário do exercício atual sob a forma de despesa orçamentária e
dispêndios extraorçamentários, chegando ao saldo final ou atual (que é
denominado de caixa para o período seguinte).
<ENTE DA FEDERAÇÃO>
BALANÇO FINANCEIRO
EXERCÍCIO: PERÍODO (MÊS) : DATA DE EMISSÃO: PÁGINA:

INGRESSOS DISPÊNDIOS
Exercício Exercício
ESPECIFICAÇÃO Exercício ESPECIFICAÇÃO Exercício
Anterior Anterior
Atual Atual
Receita Orçamentária (I) Despesa Orçamentária (VI)
Ordinária Ordinária
Vinculada Vinculada
Saúde/educação Saúde/educação
Previdência Social Previdência Social
Transferências obrigatórias de outro ente Transferências obrigatórias de outro ente
Convênios Convênios
Transferências Financeiras Recebidas (II) Transferências Financeiras Concedidas (VII)
Transferências Recebidas para a Execução Transferências Concedidas para a Execução
Orçamentária Orçamentária
Transferências Recebidas Independentes de Execução Transferências Concedidas Independentes de
Orçamentária Execução Orçamentária
Transferências Recebidas para Aportes de recursos Transferências Concedidas para Aportes de recursos
para o RPPS para o RPPS
Transferências Recebidas para Aportes de recursos Transferências Concedidas para Aportes de recursos
para o RGPS para o RGPS
Pagamentos Extra-Orçamentários (VIII)
Recebimentos Extra-Orçamentários (III) Pagamentos de Restos a Pagar Não Processados
Inscrição de Restos a Pagar Não Processados Pagamentos de Restos a Pagar Processados
Inscrição de Restos a Pagar Processados Depósitos Restituíveis e Valores Vinculados
Depósitos Restituíveis e Valores Vinculados Outros Pagamentos Orçamentários
Outros Recebimentos Orçamentários
Saldo em Espécie para o Exercício Seguinte (IX)
Saldo em Espécie do Exercício Anterior (IV) Caixa e Equivalentes de Caixa
Caixa e Equivalentes de Caixa Depósitos Restituíveis e Valores Vinculados
CAIU NA PROVA
17. (Policia Científica – Contador – 2016 – Cespe) No âmbito do setor público, o balanço financeiro demonstrará
a) os fluxos de caixa das atividades operacionais, das atividades de investimentos e das atividades de
financiamento, excluindo-se as despesas de exercícios anteriores empenhadas mas não pagas no exercício.
b) os fluxos de caixa das atividades operacionais, das atividades de investimentos e das atividades de
financiamento.
c) os fluxos de caixa das atividades operacionais, das atividades de investimentos e das atividades de
financiamento, excluindo-se os valores inscritos em restos a pagar no exercício.
d) tanto a receita e a despesa orçamentárias como os recebimentos e pagamentos de natureza
extraorçamentária, excluindo-se as despesas de exercícios anteriores empenhadas mas não pagas no exercício.
e) tanto a receita e a despesa orçamentárias como os recebimentos e pagamentos de natureza
extraorçamentária.
18.(VUNESP/PRODEST-ES/Contador/2014) O Balanço Financeiro demonstrará
a) as alterações verificadas no patrimônio, resultantes ou independentes da execução
orçamentária, e indicará o resultado patrimonial do exercício.
b) os créditos e valores realizáveis, independentemente de autorização orçamentária, e os
valores numerários.
c) a receita e a despesa orçamentárias, bem como os recebimentos e os pagamentos de
natureza extraorçamentária, conjugados com os saldos em espécie provenientes do
exercício anterior, e os que se transferem para o exercício seguinte.
d) as dívidas fundadas e outras, cujo pagamento independa de autorização orçamentária.
e) os bens, valores, obrigações e situações não compreendidas em outras demonstrações
que possam vir a afetar o patrimônio.
19. (FAU/E-PARANA/CONTADOR/2017) No Balanço Financeiro de um
Ente Público, os pagamento ao longo do exercício de valores
computados em restos a pagar, deverão constar como:
a) Despesa financeira.
b) Despesa extra orçamentária.
c) Despesa operacional.
d) Despesa indireta.
e) Despesa variável.
DEMONSTRAÇÃO DAS VARIAÇÕES PATRIMONIAIS

Evidencia as Indica o resultado


alterações patrimonial do exercício.
verificadas no
Difere
Patrimônio. da DRE

Somente
Apresenta as variações contas das
quantitativas – VPA e VPD classes 3 e 4.
• A Demonstração das Variações Patrimoniais (DVP) evidenciará as
alterações quantitativas verificadas no patrimônio, resultantes ou
independentes da execução orçamentária, e indicará o resultado
patrimonial do exercício.

• A elaboração da DVP tem por base as contas


A DVP permite a análise de contábeis do modelo de Plano de Contas
como as políticas adotadas Aplicado ao Setor Público (PCASP), utilizando-
provocaram alterações no se as classes 3 (variações patrimoniais
patrimônio público, diminutivas – VPD) e 4 (variações
considerando-se a finalidade
patrimoniais aumentativas – VPA).
de atender às demandas da
sociedade.
O resultado patrimonial do período é apurado na DVP pelo
confronto entre as variações patrimoniais quantitativas
aumentativas e diminutivas. O valor apurado passa a compor o
saldo patrimonial do Balanço Patrimonial (BP) do exercício.
CAIU NA PROVA

20. (CESPE/TRE-BA/Contador/2017)No setor público, as variações


patrimoniais são transações que promovem alterações nos elementos
patrimoniais da entidade, mesmo em caráter compensatório, afetando
ou não o seu resultado, e distinguem-se, primariamente, entre
a) aumentativas e diminutivas.
b) qualitativas e permutativas.
c) qualitativas e quantitativas.
d) quantitativas e modificativas.
e) qualificativas e aumentativas.
21. (CESPE/TRE-BA/Contador/2017) Lei orçamentária anual do estado da Bahia para o
exercício financeiro de 20X1 previu a arrecadação de imposto sobre a propriedade de
veículos automotores (IPVA), com fato gerador no dia 1.º de janeiro de 20X1, para
pagamento à vista ou em três parcelas nesse mesmo exercício financeiro. Nessa situação
hipotética, o reconhecimento da variação patrimonial aumentativa (VPA) deverá ser feito
a) no dia 1.º de janeiro de 20X1.
b) no momento do ingresso do valor à vista ou de cada parcela durante o exercício
financeiro de 20X1.
c) no mês subsequente ao da quitação do pagamento à vista ou parcelado.
d) no dia 31 de dezembro de 20X1.
e) quando da aprovação da lei orçamentária anual para o exercício financeiro de 20X1.
22. (FADESP/COSANPA/Contador/2017) Na demonstração das variações
patrimoniais, o confronto entre as variações patrimoniais quantitativas
aumentativas e diminutivas deverá evidenciar o(a)
a) variação patrimonial do exercício.
b) déficit ou superávit do exercício.
c) resultado patrimonial do período.
d) resultado orçamentário.
• Gabarito:

• 1 A, 2 B, 3 A, 4 A, 5 B, 6 E, 7 B, 8 A, 9 B, 10 A, 11 B, 12 A, 13 B, 14 E, 15
E, 16 E, 17 E, 18 C, 19 B, 20 C, 21 A, 22 C.

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