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Prof. Me.

Marcelo Nanni
Prof. Me. Fabio Dalla V. Rocha
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2
Campos magnéticos são detectados pela força que
um material magnético exerce sobre outros materiais
também magnéticos (ou cargas elétricas em
movimento). O campo magnético em qualquer lugar
possui tanto uma direção quanto uma magnitude (ou
força), por tanto é um campo vetorial.

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Origem do Campo magnético
Revisão: é originário da soma dos Campos gerados
devido a translação dos elétrons em torno do núcleo e,
em menor parcela, ao próprio spin do elétron.

Seus efeitos equivale ao campo


em uma espira circular

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Origem do Campo magnético

Da origem à
classificação dos
materiais magnéticos
de acordo com o
comportamento dos
dipolos

Momento Dipolo Momento Dipolo


magnético Desalinhado magnético Alinhado por
Campo externo

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Corrente em Movimento também cria Campo
Magnético
Sentido do Campo

Regra da mão direita. Segurando o condutor com


o polegar apontando no sentido da corrente, os
demais dedos indicam o sentido das linhas de
campo.

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Formas das linhas de campo.
campo. Dependem da geometria do
material.

Estas linhas saem do polo norte e entram no polo sul


magnéticos. As linhas nunca se cruzam. Nos polos a
concentração é maior.

A intensidade do campo magnético é dado pela quantidade de


linhas de campo.

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Classificação dos materiais magnéticos

Materiais ou substâncias ferromagnéticas são aquelas


que, quando sujeitas a um campo magnético, são
facilmente atraídas. São as substâncias que melhor
recebem as ações magnéticas.

Os materiais mais comuns são os compostos de ferro


ou ligas de ferro com cobalto, tungstênio e níquel.

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Os circuitos magnéticos usam materiais
ferromagnéticos para direcionar e confinar o
campo magnético, os quais atuam como meio de
transferência e conversão de energia.

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Sem núcleo

Com núcleo

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As técnicas de Análise de Circuitos Magnéticos
representam aproximações algébricas das soluções
exatas da teoria de campo (Equações de Maxwell).

Essas aproximações são possíveis pelas dimensões


bem definidas dos circuitos magnéticos e pelas
considerações adotadas nestes circuitos.

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Do eletromagnetismo:

◦ Campo Magnético Gerado por Corrente.

◦ Em 1820 Oersted verificou que nas proximidades de um


condutor conduzindo corrente elétrica existia um campo
magnético.

◦ No mesmo ano, Ampère quantificou a relação entre a


corrente (i) e a intensidade de campo magnético (H).

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Do eletromagnetismo:
◦ No mesmo ano, Ampère quantificou a relação
entre a corrente (i) e a intensidade de campo
magnético (H).

∫ Hdl = ∫ Jda
C S
◦ Esta equação afirma que a integral de linha da
intensidade de campo magnético ao longo de
um circuito fechado é igual à corrente que
atravessa este sistema.

Mais especificamente

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Do eletromagnetismo:

◦ Densidade de fluxo magnético é


conservada em uma superfície fechada A.

0 B [Wb/m2] ou [T]
◦ Se verificarmos uma superfície, a entrada
de fluxo magnético é igual à saída de
fluxo.

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Do eletromagnetismo:

◦ Circuito Magnético (µ » µ0)

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Do eletromagnetismo:
Ver slide 13

◦ Circuito Magnético =

O comprimento das linhas de


campo são praticamente iguais ao
comprimento L médio do núcleo

H .l = N .i

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Do eletromagnetismo:
Definindo o Fluxo Magnético


◦ Circuito Magnético

Considerando a densidade de fluxo


magnética uniforme em uma seção
reta do núcleo

φ = B. A ∅

É definido como o conjunto de todas as linhas


de campo que atingem perpendicularmente uma dada área.

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Do eletromagnetismo:

◦ Circuito Magnético =

A fonte de campo magnético do


núcleo é o Produto N.i. Denominada
de Força Magnetomotriz ( ).

H .l = N .i = F
F = [ A.esp ]
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Do eletromagnetismo:
Relação entre B e H – não linear

◦ Circuito Magnético

A relação entre a intensidade de


campo magnético H e a densidade
de fluxo magnético B é uma
propriedade do material:

B = µH

/ . .

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Permeabilidade Magnética µ.
Representa a capacidade do material de conduzir
os campos magnéticos.

Em outras palavras, indica quantas vezes o


material magnético é mais “permeável” às linhas
de indução magnética que o vácuo.

20
Em outras palavras, indica quantas vezes o
material magnético é mais “permeável” às linhas
de indução magnética que o vácuo.

µ = µr .µ0
µr = Permeabilidade relativa
µ0 = Permeabilidade do vácuo µ0 = 4π .10−7 [ H / m]

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Material e custos:

Material Custo Relativo Permeabilidade


Relativa Típica
Fe 1 3500
Fe-Si 1,4 5000
Fe-Ni 10 15000

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Do eletromagnetismo:

◦ Unidades
Fluxo é dado em Webers φ = [Wb]

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Densidade de Campo Magnético B em Webers B = [Wb / m ]
por metro quadrado ou Tesla.
B = [T ]
A intensidade de Campo Magnético H é dado
em Ampères por metro.
H = [ A / m]

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Classificação dos materiais magnéticos
Relação entre (Densidade Fluxo Magnético) e
(Intensidade de Campo magnético)

! " #$# $%&é $


() * ) $! " #$# $%&é $

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Curva de Histerese ou
magnetização e desmagnetização
do material
+ ,
, 1 . /0
B -> 10 2
H -> 3 4 5
∮ · 8=9

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Curvas Histerese BxH: ∅

10
?∅

> N

∅ ∅0@A B C DE


> N G.
E E
Para analise associar: ;<
=
B com : com ∅ = =
H com N.I com J 27
Materiais magnéticos com relação aos domínios

◦ Modelo simplificado do átomo.


◦ Núcleo com prótons e órbitas com elétrons.

◦ Os prótons e elétrons se movimentam ao redor de seu eixo e os


elétrons também ao redor do núcleo em sua órbita.

◦ O momento relativo dos elétrons é muito maior do que o dos


prótons. Assim todo átomo gera um pequeno campo magnético.

Ver slide 04

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Materiais magnéticos com relação aos domínios

◦ Estes átomos quando em conjunto geram os domínios


magnéticos dentro de uma estrutura (Dipolos
magnéticos).

◦ Na ausência de um campo magnético externo, os


momentos magnéticos dos domínios estão orientados
aleatoriamente e o fluxo magnético líquido resultante no
material é zero.

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Quando o material é exposto à um campo magnético, ele pode
se dividir em 3 grupos:

Diamagnéticos => µr um pouco menor que 1


Ex: Cobre (0,999995)
Paramagnéticos => µr um pouco maior que 1
Ex: Alumínio (1,000021)
Ferromagnéticos => µr muito maior que 1
Ex: Ferro (3500)

A propriedade ferromagnética é importante para os dispositivos


de conversão de energia. Pois com ela é possível obter
densidades elevadas de fluxo magnético com níveis
relativamente baixos de força magnetizastes. É possível delimitar
e direcionar os campos magnéticos dentro de caminhos bem
definidos.

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Materiais magnéticos com relação aos domínios

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Curva típica de Magnetização.
Os materiais ferromagnéticos apresentam uma característica BxH não
linear.

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Curva típica de Magnetização.
Os materiais ferromagnéticos apresentam uma característica BxH não
linear.

[Wb/m2]
I – Acontece um crescimento
dos domínios favoravelmente
alinhados com o campo
externo. Nessa região as
alterações são reversíveis: se
o campo externo for retirado,
os domínios voltarão a sua
situação original, sem haver
"fixação" das características
magnéticas na amostra.
[A/m]

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Curva típica de Magnetização.
Os materiais ferromagnéticos apresentam uma característica BxH não
linear.

[Wb/m2] II – Na região II, o aumento do


campo magnetizaste é
acompanhado de uma
tendência de alinhamento dos
domínios com o campo
externo. A partir dessa
região, os efeitos magnéticos
tornam-se irreversíveis, de
forma que o material fica
magnetizado mesmo se o
campo externo for anulado.
[A/m]

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Curva típica de Magnetização. Os materiais ferromagnéticos apresentam
uma característica BxH não linear.

[Wb/m2]
III – Na região III, a maioria
dos domínios já está alinhada
com o campo externo, de
modo que é necessário um
grande incremento de H para
se conseguir um discreto
aumento de B.

[A/m]

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Curva típica de Magnetização. Os materiais ferromagnéticos apresentam
uma característica BxH não linear.

[Wb/m2]
IV – Na região IV, todos os
domínios da amostra estão
alinhados com o campo
externo; portanto um
aumento de H não produz
qualquer alteração de B. Diz-
se que, nesta situação, o
material atingiu a saturação
magnética.

[A/m]

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Se a amostra estiver inicialmente
desmagnetizada e o campo for
aumentando até o valor H1, a curva BxH
segue a linha 0a mostrada na Figura.

Caso o valor de H1 seja suficientemente


elevado para atingir a região II da curva
de magnetização, quando o campo
externo decrescer a curva seguirá pela
linha ab, de modo que para H = 0 o valor
de B será dado pela ordenada 0b; este
valor é chamado de magnetização
residual, pois é a magnetização que
"resta" no material após o campo externo
ter-
ter zero..
-se reduzido a zero

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Para desmagnetizar a amostra será
necessário inverter o sentido do campo e
aumentar sua intensidade até H2, valor
H2 conhecido como força coercitiva.
coercitiva.

Se o campo continuar aumentando até o


valor – H1 (isto é, no sentido contrário ao
cd..
inicial), a curva BxH seguirá a linha cd

No semiciclo seguinte o raciocínio é o


mesmo, de forma que após completado
obtém-
um ciclo obtém -se a chamada curva de
histerese.
histerese.

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Quando um material é submetido a um
campo magnético externo alternado, seus
H2 domínios estarão em contínuo
movimento, buscando alinhar-se com
H. Isso causa um "atrito" entre os
domínios, aquecendo o material e
ocasionando as chamadas perdas por
histerese.

Estas perdas são proporcionais à area da


curva de histerese.

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Em muitas aplicações da engenharia é suficiente descrever o
material pela curva de magnetização CC ou normal, obtida pela
plotagem dos lugares de valores máximos B e H.
A curva de magnetização CC despreza a natureza histerética do
material, mas exibe claramente as suas características não lineares.

Levantamento da Permeabilidade
do Núcleo:

A obtenção do gráfico é realizada


pela aplicação de Corrente CC no
primário de 0V a um valor
determinado até um ponto de
saturação.
De forma que os gráficos
B x H ≡ ∅ x NI

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Analogia entre Circuitos Magnéticos e Circuitos
Elétricos

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