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A galeria de vídeos, por sua vez, aponta as produções audiovisuais que você
deve assistir no ambiente online – aquelas que o ajudarão a refletir, de forma
mais específica, sobre determinado conceito ou sobre algum tema abordado na
disciplina. Se você quiser, poderá usar o QR Code para acessar essas produções
audiovisuais, diretamente, a partir de seu dispositivo móvel.
Bons estudos!
Atrair a atenção dos consumidores nesse novo contexto requer, portanto, mais
estratégias. As agências de publicidade criam experiências virtuais por intermédio
de games e storytelling para seduzir os consumidores que, por sua vez, usam a
web para vender tudo, de livros a apartamentos, muitas vezes sem
intermediários. As distâncias entre vendedores e consumidores diminuíram.
Objetivo:
1. Definir os cenários da história do consumo até a chamada sociedade do
consumo;
2. Identificar as características e o contexto da constituição da sociedade do
consumo.
História do consumo
Para entendermos melhor como o consumo surgiu, vamos conhecer os diversos
cenários da história do consumo, fazendo uma viagem que vai do surgimento do
homem até os dias de hoje.
Nesse cenário, o ato de consumir não tinha nenhuma relação com dinheiro,
pagamento, compra ou venda. No máximo, os indivíduos ou grupos trocavam
Tornstein Veblen afirma que foi o momento em que surgiu a chamada classe
ociosa, composta por nobres e sacerdotes (e grande parte de seus agregados)
que não exerciam nenhum tipo de trabalho diário de subsistência. Suas
ocupações, aceitas por todos, eram de outra ordem: governamentais, guerreiras,
religiosas ou esportivas. O trabalho manual de caça e de fabricação de produtos
e materiais ficava por conta dos integrantes das classes inferiores, dos artesãos,
na maioria das vezes, considerados simples servos.
O consumo diferenciado era imposto pelas classes ociosas, não por uma questão
de serviço realizado ao coletivo, mas por uma questão de posição social e
poder. No caso da realeza e do clero, pelo poder divino.
Foi o norte-americano Henry Ford, nos primeiros anos do século XX, quem teve
a ideia de criar a primeira linha de montagem automatizada que se tem
notícia, na qual cada grupo de operários era responsável por uma parte da
produção automobilística. Com a estratégia – que ficou conhecida como fordismo
e aplicada em outros processos de produção – o custo do carro caiu bastante e,
consequentemente, as vendas aumentaram. Na década de 1920, foram
produzidos pela empresa mais de dois milhões de carro por ano.
A diferenciação entre as pessoas e suas classes sociais não está na compra e/ou
uso dos objetos em si, mas, sim, na representação social desses objetos.
Portanto, a personalização e a autenticidade do sujeito são exercidas não apenas
por meio do que se consome, mas também, e principalmente, da exibição desse
consumo.
Você pôde perceber que o objeto do consumo não consiste em servir para alguma
coisa, mas em significar algo para quem o adquire e, consequentemente, para
o outro. Estabelece-se assim um sentimento de pertencimento, de grupo, de
classe, de indivíduos. Consumir continua vinculado às ideias de modernidade e
de progresso. Entretanto, pouco a pouco, podemos somar a esse discurso o do
prazer e o da felicidade, que será intensificado no final do século XX.
Mais uma vez, os Estados Unidos, por meio de sua indústria de entretenimento,
ganharam espaço. Essa indústria está intrinsecamente atrelada ao consumo. Na
transição do século XX para o novo milênio, não se vende mais mercadorias
ou serviços, mas desejos, sonhos e símbolos. Os meios de comunicação
transformam o entretenimento no espetáculo, erotizando o cotidiano com
fantasias e desejos de posse.
Ter prazer é traduzido como ter uma vida melhor e não se privar de nada. É
satisfazer suas necessidades emocionais, sejam corporais, sensoriais, estéticas,
relacionais, lúdicas. O consumo passa a ser regido pelos sentimentos e,
principalmente, pelo sentimento individual do prazer. O que está em jogo não é
pretensão social que o objeto consumido traz. O que se busca é a embriaguez
das sensações e do novo. Isso justifica a multiplicação das linhas, versões, cores,
opções e séries dos produtos, com o intuito de personalizá-los e,
consequentemente, promover uma experiência única para os consumidores.
Galeria de Vídeos
Aprenda Mais
Comerciais anos 50: https://www.youtube.com/watch?v=Vd4yuUGSG04.
Referências
BAUDRILLARD, J. A sociedade de consumo. Lisboa: Edições 70, 1995.
e) Impacto.
Questão 2
d) A falência do capitalismo.
Questão 4
Em 2013, o padre argentino Jorge Mario Bergoglio foi escolhido como o 266º
papa da Igreja Católica e chefe do Estado do Vaticano. Desde então, o Papa vem
demonstrando, por suas ações, que dispensa cerimoniais, rituais seculares e
objetos ligados à sua posição de sumo pontífice. Abriu mão do calçado vermelho
e do anel e crucifixo de ouro. Posicionamento diferente dos papas anteriores,
principalmente dos que viveram na Idade Média, que não exerciam nenhum tipo
de trabalho e ou serviço. Suas ocupações, aceitas por todos sem questionamento,
eram de outra ordem: apenas religiosas. Tais sacerdotes tinham direito a certas
práticas de consumo, sendo sempre oferecidos os melhores e mais ricos
produtos. Segundo o estudioso Tornstein Veblen, esses papas antigos pertenciam
à:
a) Classe alta.
b) Classe ociosa.
c) Classe superior.
Questão 5
c) Somente a II é falsa.
d) Somente a I é falsa.
A tirinha, produzida por Joe & Guedes, faz uma reflexão sobre a sociedade do
consumo, trazendo à tona uma de suas características: o consumismo. Sobre o
conceito, podemos destacar:
e) Somente a II é falsa.
Questão 9
Assista aos dois vídeos a seguir e responda a alternativa que melhor define o
objetivo das duas campanhas publicitárias. O que elas têm em comum?
Kibom;
CocaColas.
Questão 10
Dona Guilhermina sempre teve um sonho: comprar uma TV nova para assistir a
seus programas favoritos. Depois economizar dinheiro, ela conseguiu concretizar
o sonho. Comprou a maior possível: uma TV LED de 60 polegadas. Quando a TV
chegou à casa, pensou em organizar uma festinha para as amigas. No sábado
seguinte, todas as suas amigas estavam lá, admirando a nova aquisição. Na
segunda-feira, pela manhã, ela viu chegar no apartamento da Dona Clarice uma
TV igualzinha. De acordo com o Baudrillard, a televisão comprada pela Dona
Guilhermina:
Objetivo:
1. Apontar o surgimento do ambiente digital;
2. Identificar as plataformas sociais digitais com exemplos de ações reais do
novo consumidor e das marcas.
A partir daquele período, a internet cresceu rapidamente como uma rede global
de computadores. A definição do termo internet, porém, surgiu somente em
24 de outubro de 1995, por meio de uma resolução proferida pelo Federal
Networking Council (FNC), feita de acordo com as lideranças da internet e
comunidades de direitos e propriedades intelectuais.
A Web 3.0, portanto, teria como intuito minimizar esse esforço de discriminação
de conteúdos demandados ao usuário da rede no momento em que proporia
estabelecer interoperacionalmente dados sobre dados (metadados) a partir de
orientação semântica.
Na Web 2.0 houve deslocamento do foco diretamente para o usuário, que passou
a assumir o comando dos seus desejos de comunicação, entretenimento e busca
de informação. Entramos, na opinião de Santaella (2013), na era das Wikis, da
explosão dos blogs, das redes sociais.
Ronaldo Lemos, diretor do Creative Commons, diz que essa crise estrutural das
mídias tradicionais é extremamente complexa. São vários fatores, desde a
concorrência com outras mídias até a mudança de hábito do consumidor como
um todo.
Assista, agora aos vídeos com perfis digigráficos feitos pela DM9DDB.
Atenção
As principais características e particularidades do meio virtual são:
• Interatividade;
• Comunicação on-time;
• Comunicação real-time;
• Comunicação-anywhere;
• Meios de pagamento digitais;
• Processos logísticos integrados;
• Desterritorialidade;
• Aplicativos;
• Redes e mídias sociais digitais.
Fonte: E-Book Futuro Digital E-Consulting Corp. 2011. Uma Breve Visão sobre
o Poder da Inclusão Digital na Competitividade do País.
“Aceitar a premissa de que o consumidor não quer assistir ao que você está
colocando no ar muda todo o pressuposto de como a propaganda é feita para
que possa ser eficiente. E aqui entra a busca das marcas por relevância e
credibilidade. As pessoas só prestarão atenção em quem for incrível e tiver
consistência”.
Caso 3: Dicasn
Por meio de posts com imagens (cards) na fanpage no Facebook, a Johnson Baby
busca auxiliar mães e pais no cuidado com os recém-nascidos. A ação “30 dias,
30 dicas” aborda temas da rotina do recém-nascido como: higiene, alimentação,
sono, entre outros. Os cards estão disponíveis na fanpage da marca.
Agência: IThink
Site: www.facebook.com/johnsonsbabybrasil
Atividade proposta
É fato que os brasileiros utilizam muito as redes sociais. Em sua opinião, isso
influencia no consumo de bens e serviços?
Aprenda Mais
Para saber mais sobre os assuntos estudados nesta aula, leia os livros:
E acesse os sites:
Referências
BRASIL. Secretaria de assuntos estratégicos. Produção de conteúdo nacional
para mídias digitais. Brasília, DF, 2011.
Exercícios de fixação
Questão 1
A evolução da tecnologia, representada pela internet, gera uma nova relação com
os processos comunicacionais, sendo um de seus marcos a liberação da:
a) Integração de dados.
b) Integração de mensagens.
c) Interação social.
d) Localização de conteúdo.
e) Produção de conteúdo.
Questão 3
Pierre Lévy cunhou o termo inteligência coletiva desde o lançamento do livro "A
inteligência coletiva – Por uma antropologia do ciberespaço". Nessa obra, Lévy
conta toda a história da inteligência coletiva e a relaciona com o ciberespaço. A
inteligência coletiva é um termo que diz respeito a um princípio no qual as
inteligências individuais são somadas e compartilhadas por toda a sociedade,
sendo potencializadas a partir do surgimento de novas tecnologias de
comunicação e informação, como a internet, por exemplo.
O canadense Derrick de Kerckhove também aborda o mesmo tema, mas para ele
a expressão inteligência coletiva é tratada como:
a) Inteligência espacial
c) Inteligência conectiva
e) Inteligência em grupo
Questão 5
d) Só o Google sabe usar os dados produzidos pelos seus usuários para fazer
marketing.
Questão 6
a) Internauta
b) Ouvinte
c) Interagente
d) Usuário-mídia
e) Telespectador
a) Nas multidões
b) No Facebook
c) No Twitter
d) Nos blogs
e) No Tumblr
Questão 8
Reclame Aqui é um dos maiores sites brasileiros de reclamações contra empresas
sobre atendimento, compra, venda, produtos e serviços. É um serviço totalmente
gratuito, tanto para os consumidores postarem suas reclamações, quanto para
as empresas responderem a essas reclamações. Em relação a um serviço de
atendimento ao consumidor, no contexto da Web 2.0, é correto afirmar que:
Questão 9
d) Ao consumidor infantil.
Questão 10
b) O fim do Orkut.
c) A volta do ICQ.
Se você tem uma marca, ela pode estar ameaçada. Seus clientes têm uma ideia
do que sua marca significa, e essa ideia pode ser diferente da imagem que você
está projetando. Agora, os consumidores falam uns com os outros sobre suas
ideias e podem estar redefinindo a marca na qual você investiu milhões em
criação.
Objetivo:
1. Definir os perfis tecnográficos sociais de consumidores na Web, a partir
das características das novas gerações na internet;
2. Identificar o atual quadro do mercado consumidor brasileiro diante da
reconfiguração das classes sociais.
Maslow
A Hierarquia das necessidades proposta por Maslow é baseada no pressuposto
de que as necessidades humanas, que levam os indivíduos a agir, não são todas
ativadas simultaneamente. O que ocorre, segundo esse pesquisador, é que as
necessidades superiores tendem a ser percebidas somente depois que as
necessidades mais básicas forem atendidas.
Dichter
Ao contrário de Maslow e McClelland, que estudaram a motivação dos indivíduos
sob uma perspectiva mais genérica, Ernest Dichter se propôs a estudar os
motivos que impulsionam os indivíduos ao consumo. Como resultado desses
estudos, foi possível identificar um conjunto de motivos ou necessidades
Assistir
Pessoas que apenas consomem conteúdo.
Exemplo: visitar redes sociais, ler blogs, assistir a vídeos, ouvir podcasts para
encontrar conteúdo social de entretenimento, para que as ajude a tomar decisões
ou para aprender com os outros.
Compartilhar
Pessoas que atualizam perfis em redes sociais fazem upload ou compartilham
fotos, vídeos, artigos. Esse tipo de pessoa compartilha informações com seus
pares, tanto para ajudá-los como para demonstrar conhecimento. As estatísticas
indicam que a atividade de compartilhar está crescendo na internet.
Para engajar esse tipo de público é necessário:
• Simplificar e inovar as ferramentas para compartilhar;
Comentar
Pessoas que respondem aos conteúdos dos outros, com comentários em blogs
ou notícias, reviews ou avaliações de produtos. Buscam participar ativamente,
ajudar, dar ideias e opiniões, mas normalmente sem se envolverem.
Produzir
Pessoas que criam e publicam seu próprio conteúdo em websites, blogs ou
podcasts. Elas desejam expressar identidade, conteúdo próprio, serem ouvidas
ou reconhecidas.
Fazer curadoria
Pessoas que moderam ou estão fortemente envolvidas em comunidades online,
como Wikipédia, páginas de fãs ou quadros de discussão. Elas estão interessadas
em ter retorno ou ser reconhecidas por investir no sucesso de um produto ou
serviço.
Críticos
Reagem a outros conteúdos online, postando comentários em blogs ou fóruns
online, escrevendo ratings ou críticas ou editando Wikis.
Colecionadores
Armazenam URLs e tags em um serviço de marcadores/favoritos social como
del.li.cio.us, votam em sites em um serviço como Digg ou usam feeds de RSS em
serviços como Bloglines.
Participantes
Mantêm perfis em sites de relacionamento social como Facebook, Twitter,
Instagram, Vine.
Espectadores
Consomem o que outras pessoas produzem: blogs, vídeos online, podcasts,
fóruns e análises críticas.
Inativos
São as pessoas online, mas que não participam de nenhum tipo de mídia social.
Também chamados de não participantes.
Pessoas
Quem são seus clientes? Eles estão pontos para quê? O importante é avaliar
como seus clientes se engajam com base no que eles já estão fazendo. Descubra
se seus clientes estão mais inclinados a escrever críticas ou a participar de redes
de relacionamento.
Objetivos
Quais são seus objetivos? Você tem interesse em fazer marketing ou em gerar
vendas ao energizar seus melhores clientes?
Estratégia
Strategy, em inglês. Como os relacionamentos com seus clientes mudam? Você
quer que eles ajudem a transmitir mensagens aos outros em seu mercado? Você
quer que eles fiquem mais engajados com sua empresa?
Tecnologia
Que aplicativos você deve construir? Após ter se decidido pelas pessoas, objetivos
e estratégia, você pode escolher as tecnologias adequadas como blogs, wikis,
redes sociais.
Galeria de Vídeos
Galeria de Vídeos
José Jarbas, CEO e fundador da eCRM 123 afirma que “o comportamento das
marcas na rede deve assumir um caráter preventivo. Se o consumidor gera um
Atenção
De acordo com a revista Business Review Brasil, ao longo da
última década cerca de 40 milhões de brasileiros migraram para a
classe C, agora intitulada de nova classe média, e adquiriram
novos hábitos de consumo e costumes, tornando-se maioria nas
redes sociais.
Atenção
Segundo Schiffman e Kanuk (2012), a importância do computador
e o proeminente papel que ele agora desempenha em nossas
vidas resultaram em algo semelhante a uma reversão do destino
porque os maníacos por informática, agora, são vistos pelos
colegas como amistosos e divertidos. A imagem cada vez mais
positiva dos maníacos e seus estilos de vida tornaram-se alvo das
mensagens destinadas a apelar ao seu grande apetite por
novidades em produtos tecnológicos.
Atividade proposta
Jovens multimídia ainda consomem televisão
Para entender o comportamento dos jovens da geração Y, a Viacom realizou a
pesquisa MTV: 2020. Segundo o estudo, 84% dos entrevistados acreditam ser
capazes de colaborar para construção de um mundo melhor e 73% definem o
sucesso como sinônimo de felicidade.
Esse conceito estaria presente na vida da grande maioria: 71% dos jovens
entrevistados declaram se sentir felizes. No âmbito musical, a pesquisa revelou
a transformação que a internet e as mídias digitais causaram na relação dos
jovens com a música. Para 65% dos pesquisados, ouvir música e assistir a
videoclipes pelas mídias sociais é rotina.
Aprenda Mais
Para saber mais sobre os assuntos estudados nesta aula, acesse os sites:
• Cidade marketing;
• Proxxima.
Exercícios de fixação
Questão 1
a) Teoria Contingencial.
e) Teoria do Ator-Rede.
A partir da função dos tipos de participação dos públicos nas redes sociais online
a segmentação sociográfica propõe uma pirâmide de comportamento que, da
base para o topo, envolve as seguintes etapas:
Questão 3
a) Sexo
b) Idade
c) Local de residência
e) Escolaridade
a) Críticos
b) Colecionadores
c) Inativos
d) Espectadores
e) Criadores
Questão 5
a) Estratégias
b) Objetivos
c) Tecnologia
d) Pessoas
a) Integração de dados.
b) Integração de mensagens.
c) Interação social.
d) Localização de conteúdo.
e) Produção de conteúdo.
Questão 7
De acordo com a pesquisa da Target Group Index, de 2010, para o Ibope Media,
sobre a classe urbana do Brasil, o uso da internet pela classe C é mais para a
função:
b) De ponto de encontro.
c) De comércio eletrônico.
d) De cyberbullying.
e) De segurança da informação.
a) Da participação.
b) Dos jovens.
c) Das redes.
d) Do espírito.
e) Dos indivíduos.
Questão 9
Conclui-se que:
a) I
b) II
c) I e II
d) III
e) Nenhuma
Todas essas questões são polêmicas, entretanto, neste cenário digital que você
já conhece, elas ganham mais adeptos, o que é importante e necessário.
Entender essas três grandes questões é um diferencial para os profissionais da
área.
Objetivo:
1. Discutir sobre a sustentabilidade do planeta, bem como sobre as práticas e
relações de consumo;
2. Enunciar o debate da proteção de crianças e adolescentes frente às práticas
abusivas da publicidade.
Sustentabilidade e consumo
Com certeza, você já ouviu falar de sustentabilidade. Ela está ligada a um
planejamento e a uma utilização de recursos de forma a não esgotar ou degradar
os recursos naturais já existentes.
1972
Ocorreu em Estocolmo a primeira discussão sobre as atividades humanas em
relação à sustentabilidade, na Conferência das Nações Unidas (ONU) para o Meio
Ambiente.
1992
A ECO-92 foi realizada no Rio de Janeiro. Na ocasião, criou-se a Agenda 21.
Desde então, o documento foi sendo atualizado, com objetivo de se tornar um
guia de orientação para toda a sociedade – governos, empresas, instituições não
governamentais e pessoas.
2012
A Rio+20, nova Conferência da ONU sobre Meio Ambiente, no Rio de Janeiro, de
acordo com especialistas, teve como resultado resoluções tímidas frente à busca
de um mundo sustentável. Poucos avanços, na prática, foram acordados entre
os países presentes. Confira os detalhes da conferência aqui.
Consumo de recursos
Você deve estar se perguntando o que as discussões sobre sustentabilidade têm
a ver com consumo. Essas discussões são fundamentais para o futuro do planeta,
afinal a produção de bens materiais está intimamente ligada aos recursos
A Unesco fez um estudo para medir, por exemplo, quantos litros de água são
gastos para produzir alguns produtos. Para se fabricar uma folha de papel A4,
gastam-se 10 litros de água. Um quilo de carne, aproximadamente 15 mil litros.
A situação é mais grave do que parece. Veja só: a cada dois anos, a WWF divulga
o relatório Planeta Vivo, que busca fazer uma radiografia da sustentabilidade do
mundo.
O último, lançado em 2012, indica que estamos usando 50% mais recursos
do que a Terra é capaz de oferecer. O estudo diz que mesmo que a
humanidade tivesse duas Terras à sua disposição, os recursos disponíveis não
dariam conta de suportar os atuais níveis de consumo. Leia aqui o relatório
na íntegra.
Por isso, o tema da sustentabilidade vem sendo discutido cada vez mais. Hoje,
temos uma infinidade de revistas, jornais e sites especializados nesse debate,
bem como governos, instituições e ONGs trabalhando em ações que vão ao
encontro de tais reflexões. E, de certa forma, fazendo com que as empresas
repensem suas práticas de produção e de relação com o consumidor,
promovendo e investindo no que se chama de consumo sustentável.
4Rs da sustentabilidade
A partir do consumo consciente, a sociedade envia um recado ao setor produtivo
de que quer que lhe sejam ofertados produtos e serviços que tragam impactos
positivos ou reduzam significativamente os impactos negativos no acumulado do
consumo de todos os cidadãos.
Nesse sentido, podemos citar o trabalho que vem sendo realizado por diversas
instâncias governamentais junto à divulgação e conscientização dos 4Rs da
sustentabilidade:
Reduzir
Produzir menos resíduos, seja durante o processo de extração de matérias-
primas ou de elaboração dos produtos, mas também no pós-consumo, ou seja,
depois que os consumidores utilizam seus produtos.
Reciclar
A reciclagem, além de proporcionar uma grande economia de matérias-primas,
promove uma importante cadeia de valor que inclui cooperativas de catadores,
poder público e empresas.
Reeducar
Nossa sociedade desenvolveu uma relação pouco responsável em relação aos
resíduos. Na maioria das vezes eles são descartados em sacos que são recolhidos
nas ruas e “desaparecem”. É preciso mudar essa cultura, implantar a separação
dos resíduos por classe, tipo e materiais, deforma a permitir o sucesso da
reciclagem e do reuso.
Galeria de Vídeos
O que pode ser produzido? Campanhas de utilidade pública, que não configurem
estratégia publicitária, sobre educação, alimentação, saúde, segurança, “entre
Comerciais proibidos
Hoje, com a atual resolução do Conanda, comerciais como estes que você verá
a seguir, não poderiam mais ser veiculados. Confira:
ONG Artigo 19
Com sede em Londres, trabalha para que qualquer pessoa, em qualquer lugar do
planeta, possa se expressar de forma livre, acessar informação e desfrutar de
liberdade de imprensa. Segundo a ONG, a liberdade de expressão da pessoa ou
de uma empresa não é irrestrita e total. Se ela ferir algum outro direito, ela é
passível, portanto, de ser questionada. No âmbito da publicidade infantil, as
decisões de combate não podem ser vistas como censura, mas, sim, como ações
reguladoras que já estão previamente defendidas em leis.
Instituto Alana
Com sede no Brasil, é uma organização da sociedade civil sem fins lucrativos que
trabalha para encontrar caminhos transformadores que honrem a criança. Para
tanto, atua em um amplo espectro em busca de garantir condições para a
vivência plena da infância, fase essencial na formação humana.
A sociedade está cada vez mais atenta. As pessoas leem os rótulos das
embalagens à procura das informações dos ingredientes que compõem os
produtos. Isso muda ou impacta as produções e planejamentos das empresas.
Algumas organizações já entenderam o recado e estão construindo outros
caminhos.
Ainda em seu site, a empresa afirma que reduziu o sódio de vários produtos, em
média 30%, criou novas bebidas zero açúcar e foi uma das primeiras empresas
Por outro lado, vemos também empresas que já trabalham com alimentos
naturais investir fortemente em campanhas publicitárias, chamando a atenção do
público.
Galeria de Vídeos
Para alinhar o discurso de suas marcas à saúde, várias empresas também vêm
apostando e investindo em projetos sociais de esporte e de conscientização de
práticas mais saudáveis. Uma forma de serem bem vistas pelo olhar do
consumidor. Veja estes exemplos:
Galeria de Vídeos
Itaú: trocarroporbike;
Coca-Cola - O elevador antissedentarismo.
A nova postura do cidadão frente ao seu consumo, que está cada vez mais
atrelado à saúde, é em grande parte resultado de ações de políticas públicas
governamentais e não governamentais, a maioria embasada cientificamente e
com amplo apoio da área médica. Ir contra tais princípios e orientações é ir contra
o indivíduo que, no cenário digital, é mais e mais atuante, participativo e
distribuidor de informação. Em uma sociedade que propicia cidadãos mais
autônomos e críticos, vemos surgir movimentos mais organizados exigindo
direitos (para os cidadãos) e deveres (para as indústrias) em relação às práticas
de vida mais saudáveis.
Aprenda Mais
Para saber mais sobre o Instituto Alana e a ONG Artigo19, acesse os sites:
• Instituto Alana.
• ONG Artigo 19.
Referências
BRASIL. Ministério da Saúde do Brasil. Disponível em:
http://portalsaude.saude.gov.br/. Acesso em: 10 set. 2014.
Exercícios de fixação
Questão 1
Questão 3
a) O consumo consciente.
b) O fim do consumo.
b) Venda de produto.
d) Consumo consciente.
a) Reduzir
b) Reeducar
c) Reciclar
d) Responsabilizar
e) Reutilizar
Assista a este comercial antigo e depois responda à questão: nos dias de hoje
esta publicidade estaria infringindo que tópico da resolução do CONAR?
Questão 10
a) A IV é falsa.
b) A II e IV são falsas.
c) A II é falsa.
d) A I é falsa.
e) A I, II e IV são falsas.
Instituto Akatu: É uma ONG sem fins lucrativos que trabalha pela
conscientização e mobilização da sociedade para o consumo consciente.
WWF: O World Wide Fund for Nature (WWF, Fundo Mundial para a Natureza)
é uma Organização não governamental (ONG) internacional que atua nas áreas
da conservação, investigação e recuperação ambiental. Foi fundada em 1961
na Suíça por um grupo de cientistas preocupados com a devastação da
natureza. O nome foi mudado em 1986 devido à expansão e orientação da sua
atuação para a preservação do ambiente como um todo (que reflete a
interdependência de todos os seres vivos), em vez de se concentrar em
espécies selecionadas de forma isolada.
Vendem sensações, desejos, prazeres. Isso tudo é possível por meio da ilusão
provocada pelas propagandas, pela fantasia, pela força das imagens e do texto.
Nesse sentido, todo e qualquer público é alcançado: seja criança, mulher ou
homem. Cada público é especificado e para cada um criam-se desejos até então
impensáveis.
Exercícios de fixação
Questão 1 - A
Justificativa: Trata-se de uma forma de racionalização da produção capitalista
baseada em inovações técnicas e organizacionais que se articulam tendo em
vista, de um lado a produção em massa e, do outro, o consumo em massa. Ou
seja, esse "conjunto de mudanças nos processos de trabalho
(semiautomatização, linhas de montagem)" é intimamente vinculado às novas
formas de consumo social.
Questão 2 - A
Justificativa: Os rolezinhos colocaram em xeque a divisão social implícita nos
shoppings centers, uma vez que tais espaços, tradicionalmente, segregam a
sociedade entre aqueles que podem e os que não podem consumir.
Questão 4 - B
Justificativa: De acordo com Tornstein Veblen, a chamada classe ociosa era
composta por nobres e sacerdotes (e grande parte de seus agregados) que não
exerciam nenhum tipo de trabalho diário de subsistência. Reis, sacerdotes,
guerreiros e chefes ligados à classe ociosa, pelo lugar e papel que ocupavam na
sociedade, tinham o “direito” de consumir produtos e ou serviços exclusivos. O
consumo de bens e ou serviços era visto como marca de distinção, de honra e
de poder e, por um grande período, inquestionável.
Questão 5 - E
Justificativa: Observamos que não foram os artesãos que promoveram a
industrialização dos produtos. Foi a própria Revolução Industrial que
proporcionou a transição dos produtos manufaturados. O Fordismo está ligado,
sim, à produção do automóvel. Entretanto, sua prática – a linha de produção/a
produção em massa – foi aplicada à fabricação de outros produtos. O consumo
ligado à sobrevivência foi uma característica dos nossos primeiros antepassados.
A publicidade, nas primeiras décadas do século XX, teve a missão de promover,
na sociedade, o desejo de comprar produtos e ou serviços que não tinham
nenhuma relação com a sobrevivência humana.
Questão 6 - D
Justificativa: Na sociedade do consumo, a oferta de produtos é maior do que a
procura. Por isso o fato de as empresas apostarem na publicidade e nas
Questão 7 - A
Justificativa: O consumismo engloba exatamente o acúmulo de bens de uma
forma ilimitada, o que é vantajoso para a economia local dos países.
Questão 8 - B
Justificativa: A propaganda da Coca-Cola vai ao encontro do cenário no qual os
consumidores buscam satisfazer suas próprias experiências e gostos, seu prazer.
Não consomem mais para os outros, mas para si mesmos. Em jogo está a busca
pela felicidade.
Questão 9 - B
Justificativa: São peças publicitárias que querem agregar às marcas – Coca-Cola
e Kibon – o sentimento, a sensação, a experiência de felicidade. Uma forma de
agregar um valor abstrato à marca, o que, associado a uma estética bonita e
impactante, gera memória, impacta e aumenta as vendas.
Questão 10 - A
Justificativa: Para Baudrillard, o consumo como um sistema de troca socializada
de signos. A diferenciação entre as pessoas e suas classes sociais não está na
compra ou uso dos objetos em si, mas, sim, na representação social desses
objetos. O objeto do consumo não consiste em servir para alguma coisa, mas em
significar algo para quem o adquire e, consequentemente, para o outro.
Estabelece-se assim um sentimento de pertencimento, de grupo, de classe, de
indivíduos.
Exercícios de fixação
Questão 1 - A
Justificativa: A primeira alternativa é a mais completa e coerente com a proposta
de pensar a desterritorialidade como um espaço que modifica as relações entre
emissor e receptor de mensagens.
Questão 2 - E
Justificativa: Como pede-se pensar em relação aos processos comunicacionais,
as demais letras abordam mais a produção técnica (dados, mensagens, interação
e localização). É somente a letra E que evidencia a produção de conteúdo que é
o mais evidente quando se pensa em processos de comunicação entre pessoas.
Questão 3 - C
Justificativa: De acordo com a aula, é preciso entender que expressões como
“inteligência emergente” (Steven Johnson, 2001), “coletivos inteligentes”
(Howard Rheingold, 2002), “cérebro global” (Heylighen et al., 1999), “sociedade
da mente” (Marvin Minsk, 1997), “inteligência conectiva” (Derrick de Kerckhove,
1997), “redes inteligentes” (Albert Barabasi, 2002), “inteligência coletiva” (Pierre
Lévy, 2002) são recorrentes entre os pesquisadores do ciberespaço e da
cibercultura.
Questão 5 - B
Justificativa: Diante da evolução das tecnologias interativas, o aumento de
volume de dados é o que se espera acontecer, pois indivíduos sem entendimento
de linguagem de programação podem produzir grande número de informações
na rede.
Questão 6 - D
Justificativa: As demais opções, exceto a quarta alternativa, são termos que não
permitem a interatividade entre emissor e receptor conforme tratado por Carolina
Terra.
Questão 7 - A
Justificativa: A pergunta não diz respeito aos nomes das plataformas sociais
digitais, mas, sim, ao movimento de conexão proporcionado pela sociedade em
rede.
Questão 8 - E
Justificativa: Os serviços prestados pelo Reclame Aqui não substituem o serviço
oferecido pelos órgãos públicos. Ele também não é uma rede social digital. De
acordo com a política de privacidade do site, o consumidor é identificado em
formulário, mas a empresa precisa ser citada para que os administradores do site
contatem os responsáveis pela empresa reclamada. Por conta disso, um ranking
das empresas que mais recebem reclamações fica disponível para o consumidor.
Falando em Web 2.0, vê-se aqui um exemplo de como as pessoas podem produzir
informação em ambiente digital para reclamar seus direitos.
Questão 10 - A
Justificativa: Com exceção da primeira alternativa, que é a considerada mais
completa por pontuar as características do meio digital, as demais são marcações
de negócios de empresas de tecnologias de informação e comunicação. A
pergunta refere-se a características específicas do meio.
Aula 3
Atividade proposta
Deve ser ressaltada a mudança que a produção fonográfica teve que viver por
conta do rádio digital, dos aplicativos, da transmissão de arquivos digitais e do
compartilhamento de informação musical na Web.
Deve ser lembrada a inovação no mercado digital das rádios convencionais. Além
do mais, deve-se reconhecer atitudes de bandas e artistas que hoje liberam
gratuitamente o acesso de parte das obras na Web.
Exercícios de fixação
Questão 1 - C
Justificativa: Considerando correta a resposta que menciona a Hierarquia das
Necessidades de Maslow, as demais opções não têm nenhuma relação com o
consumo atual.
Questão 2 - E
Justificativa: De acordo com o livro Fenômenos sociais nos negócios, o
groundswell propõe a segmentação sociográfica a partir de assistir, compartilhar,
comentar, produzir, fazer curadoria.
Questão 4 - E
Justificativa: Como a resposta exige que o consumidor tenha uma atitude
proativa na Web, a última alternativa, que classifica esses consumidores como
criadores, é a correta.
Questão 5 - A
Justificativa: Como POST é oriundo da língua inglesa, temos P=pessoas (people);
O=objetivos (objectives) S=estratégias (strategy) e T=tecnologia (technology).
Questão 6 - E
Justificativa: A questão refere-se ao poder que o consumidor assume na internet
de produção de conteúdo. Especificamente se trata do marco dessa evolução,
que é a liberação do pólo de emissão, conforme tratado por Lucia Santaella. As
demais opções têm relação com as facilidades que os softwares trazem na
atualidade por isso não são corretas.
Questão 7 - B
Justificativa: A resposta é baseada na figura apresentada na aula que mostra o
resultado de que para a classe C o uso da internet é mais para a função de ponto
de encontro.
Questão 8 - A
Justificativa: Como já abordado em diversos livros da literatura sobe
comportamento e consumo, percebe-se o consumidor com poderes de interação
e de participação nos processos de comunicação que privilegiam ambos os lados,
ou seja, emissor e receptor.
Questão 10 - B
Justificativa: O botão “curtir” também está presente em redes sociais como, por
exemplo, o Instagram. É juízo de valor dizer que toda empresa tem um perfil na
rede social Facebook. Como abordado nas aulas, a internet se consolida tanto
como um canal de vendas e de troca de opiniões.
Aula 4
Atividade proposta
O objetivo desta atividade é fazer com que você perceba que práticas criativas
de marketing podem ser sim desenvolvidas em paralelo à sustentabilidade do
planeta, à defesa de crianças e adolescentes e às práticas saudáveis. Um outro
exemplo você já viu na própria aula, quando assistiu à campanha do Banco Itaú
de trocar o carro pela bike. Você vai perceber o quanto estas campanhas têm em
comum e o quanto passam a ser vistas com outros olhos pelos consumidores.
Exercícios de fixação
Questão 1 - A
Justificativa: O desenvolvimento sustentável prevê suprir as necessidades do
mundo de hoje, de qualquer cidadão, mas também com vistas às necessidades
das gerações futuras. Não pode ser uma atitude egoísta e irresponsável.
Questão 3 - A
Justificativa: Somente um consumo consciente poderá diminuir os efeitos do que
se verifica hoje junto às reservas naturais. Não é possível proibir ou extinguir o
consumo. Mas são necessárias ações que conscientizem as pessoas do consumo
consciente para a atual geração e as que vierem.
Questão 4 - B
Justificativa: O objetivo do grupo é associar o seu nome, a sua marca, a uma
problematização cada vez mais presente na sociedade: o congestionamento das
grandes cidades e consequentemente os efeitos nocivos à saúde do planeta. Em
nada tem a ver com a venda de produtos pela simples venda, objetivando o lucro.
Questão 5 - E
Justificativa: Ao promover a feira de trocas de brinquedos, a ação visa a reutilizar
aquele determinado objeto, produto, que certamente iria para o lixo.
Questão 6 - C
Justificativa: A resolução do Conanda não vai de encontro à publicidade, mas sim
à publicidade abusiva, que impacta negativamente crianças e adolescentes. O
anúncio, por exemplo, de bebidas e guloseimas estimula o consumo de uma
alimentação não saudável. Nesse sentido, políticas públicas são necessárias no
sentido de frear abusos e assegurar direitos e saúde da sociedade.
Questão 7 - A
Justificativa: O comercial do Baton explora o verbo no imperativo: compre,
compre Baton. Segundo a resolução do Conanda, o texto não condiz com a
capacidade intelectual das crianças.
Questão 9 - D
Justificativa: A resolução não proíbe qualquer publicidade, direcionada à crianças,
que tenha como propósito de utilidade pública, referente a informações sobre
boa alimentação, segurança, educação, saúde, entre outros itens relativos ao
melhor desenvolvimento da criança no meio social.
Questão 10 - B
Justificativa: A afirmação I está correta. As orientações do CONAR foram criadas
para orientar as agências de publicidade. A afirmação II é, portanto, falsa, uma
vez que o CONAR não tem força de lei para obrigar as agências a respeitarem
suas orientações. É um órgão de autorregulamentação, mas não tem força legal,
por exemplo, para tirar um comercial do ar; ele pode apenas indicar, orientar. A
afirmação III é verdadeira. A aprovação da resolução 163, pelo órgão, é prova
disso. A afirmação IV é falsa. Tanto as crianças não têm discernimento que o
Conanda aprovou a resolução.